Geografando
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Ideologias Geográficas - Geografando 45
Em 1988, o professor Antônio Carlos Robert Moraes publicou o livro: Ideologias Geográficas. Neste, além de apresentar três definições para o conceito de ideologia, buscou trabalhar o modo como as ideologias geográficas se traduzem em formas específicas em países de formação colonial. Neste vídeo buscamos explorar estas definições e comparar as formações do capitalismo central com as formações dos países coloniais no que diz respeito à ideologia nacional.
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Ensaios para uma geopolítica crítica - Geografando 44
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Lançamento do livro: Ensaios para uma geopolítica crítica. A geopolítica, tal como pensa a intelectualidade brasileira, surge segundo diferentes aparências: atualidades, história, relações internacionais, geografia. Mas o que, na verdade, há na base do conceito de geopolítica? Precisamos primeiramente definir nosso objeto para criticá-lo e oferecer novos horizontes. Não podemos fazer como anunc...
O marxismo e os marxistas universitários - Geografando 43
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John Locke - Geografando 42
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Imperialismo Russo? - Geografando 41
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Rio Grande do Sul: desastre natural ou humano? - Geografando 40
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Teoria Crítica - Geografando 39
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Psicanálise - Geografando 38
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Show da Madonna e o artista independente no Brasil - Geografando 37
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Israel e o genocídio televisionado no século XXI - Geografando 36
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КОМЕНТАРІ

  • @mariairotciv6228
    @mariairotciv6228 3 дні тому

    muito obrigada por esse conteúdo!!!! por favor, não deixe de postar.

  • @jardestenoriobarbosa5958
    @jardestenoriobarbosa5958 9 днів тому

    Conteúdo relevantissimo para compreendermos a atual transição para o mundo multipolar!

  • @marcelomatias1923
    @marcelomatias1923 9 днів тому

    👏👏 muito interessante

  • @JP-ld2gg
    @JP-ld2gg 13 днів тому

    Muito bom

  • @DavidJSilva-nl1vl
    @DavidJSilva-nl1vl 13 днів тому

    Muito esclarecedor. Parabéns

  • @heberpelagio7161
    @heberpelagio7161 13 днів тому

    Considero uma grave falta abordar esse assunto sem tratar do episódio da Guerra de Independência da Ucrânia contra a Rússia Sovitética pouco após a II Guerra MUndial. pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Independência_da_Ucrânia

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 13 днів тому

      @@heberpelagio7161 você assistiu ao vídeo? Viu sobre o comentário sobre a relação entre exército preto e vermelho? Porque foi isso exatamente a guerra de independência entre Rússia e Ucrânia… O que eu não pude foi pormenorizar esse contexto, porque procurei estabelecer os antagonismos ideológicos entre os dois países. Que se dão nesses dois eixos: anarquismo e nazismo, em contraposição ao comunismo soviético. Por outro lado, não poderia falar de um ideal republicano ucraniano, mesmo porque isso não está na base das fortes desavenças hoje presentes.

    • @heberpelagio7161
      @heberpelagio7161 13 днів тому

      @@Geografando1103, sim: eu vi claramente que você mencionou a questão do conflito entre o Exército Vermelho (liderado por Trotsky) e o Exército Negro (liderado por Makhno) aos 9'20" do vídeo. Até percebi que você cometeu uma pequena confusão aos 11'44" quando fala que "quando o nazismo chega ao território ucraniano, ele serve de apoio a uma população 'russa' que já estava caracterizada por um ódio aos russos", quando nitidamente você quis se referir a uma população UCRANIANA. Só que a Guerra de Independência da Ucrânia - ou Guerra Soviético-Ucraniana - NÃO se limita ao conflito entre os exércitos russo e vermelho, até porque a atuação do Exército Negro foi mais restrita ao território de Guilai-Polé e não era representativo da população ucraniana como um todo: eu estava me referindo PRINCIPALMENTE ao conflito entre a Rússia Soviética e a República Popular da Ucrânia, que elegeu seu próprio governo após a queda do Czar e declarou sua independência em relação à Rússia após a tomada do poder pelos bolcheviques. pt.wikipedia.org/wiki/República_Popular_da_Ucrânia Considero esse episódio histórico um fato de importância fundamental para se entender o atual conflito entre os dois países, mas percebo uma certa "pobreza" de conteúdos em língua portuguesa disponíveis a respeito do tema.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 13 днів тому

      @@heberpelagio7161 é claro que não abordei com profundidade o conflito, mas não era essa a intenção. Você parece que quer consertar um buraco de 1 metro com uma faixa de 100 metros de asfalto. A análise buscou estabelecer as origens ideológicas desse conflito. Abrir espaço para detalhar a guerra civil ucraniana não era o objetivo. Isto pode ser explorado num outro vídeo. Também considero o tema muito importante. De modo que seu comentário é pertinente.

  • @josmarmonteiro4828
    @josmarmonteiro4828 15 днів тому

    Acho muito massa seus vídeos, só está musiquinha de fundo que é desnecessária.

  • @PortalGeographia
    @PortalGeographia 25 днів тому

    Interessantes pontos de vistas.

  • @joaonetocamposdossantos3415
    @joaonetocamposdossantos3415 27 днів тому

    ua-cam.com/video/SaRVv0izILE/v-deo.htmlsi=7exKtFUcv95mirBl

  • @joaonetocamposdossantos3415
    @joaonetocamposdossantos3415 27 днів тому

    Um pergunta. Você quase apanhou por causa desta pergunta. Depois de tantos anos após as aulas maravilhosas da Professora Glória que depois do curso acabou te orientando, vamos lembrar um pouco o passado recente, lembrando que a maravilhosa Professora me acusou de ter um pensamento pequeno burgues: "isso é um pensamento pequeno burguês!" Professora maravilhosa e militante pela melhoria da escola pública. Depois disso te pergunto: O que é o imperalismo? Sei que vc está abordando no vídeo, mas estou te sacaneando meu caro Professor Leonardo. Qual a diferença entre um Império e um Estado? O que você meu amigo tem a dizer sobre soberania? Estou te dando o mote para novos vídeos e textos.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 27 днів тому

      A pergunta exige uma resposta muito longa hahahaha. Mas vou buscar sintetizar. Imperialismo: processo de disputa militar territorial por mercados + exportação de capital. Império e Estado: formações sócio-espaciais. No primeiro caso marcado pela influência hegemônica em maior escala de diversos pontos de vista das relações de poder. O segundo, trata-se (de um ponto de vista espacial) dos limites de influência nacional. Soberania: capacidade de tomada de decisões autônomas. Para cada um desses conceitos é preciso um livro inteiro. A bibliografia é vasta. O que fiz foi reproduzir alguns preconceitos. Para melhor explorar essas questões posso fazer um vídeo depois com esse debate. Está convidado para participar, João!

    • @joaonetocamposdossantos3415
      @joaonetocamposdossantos3415 27 днів тому

      @@Geografando1103 obrigado pelo convite, gosto de pensar sobre esses temas, mas ainda estou buscando teorizar ou trazer do limbo as ideias em sua plenitude. Já debatemos muito sobre esses temas e geopolítica ao passear pela USP, já provocamos vários Professores sobre tais temas inclusive o Professor Fernando Haddad. Isso é um debate aberto a todos pois se torna necessário avançar em especial sobre o conceito de imperialismo. O bom nisso tudo é que você já publicou dois livros sobre Geopolítica e ampliando a teorização desta categoria de entendimento do mundo, ou seja, sobre essa Filosofia do Poder ou Filosofia do Estado, assim se combate a falsificação da realidade, exercendo assim o papel de intelectual, pelo menos é assim que entendo as falas do Mestre Milton Santos sobre o papel do intelectual no combate as falsificações e sua função de causar desconforto e também o papel da universidade como a fronteira do conhecimento. Eu conheço ainda muito pouco do pensamento do Professor Milton Santos, autor obscuro de difícil entendimento e de citações de um amplo campo de conhecimento nas ciências do Homem.

  • @joaonetocamposdossantos3415
    @joaonetocamposdossantos3415 27 днів тому

    ua-cam.com/video/YakUnGJZ8x4/v-deo.htmlsi=ZvrTbuBz-BwTHeae

  • @joaonetocamposdossantos3415
    @joaonetocamposdossantos3415 27 днів тому

    ua-cam.com/video/YakUnGJZ8x4/v-deo.htmlsi=ZvrTbuBz-BwTHeae

  • @bianquela2006
    @bianquela2006 Місяць тому

    Adorei o fundo do video, ansiosa para ver sua analise sobre os discursos no novo livro. É incrível ver como uma coisa complementa a outra!

  • @JP-ld2gg
    @JP-ld2gg Місяць тому

    Muito bom!!!

  • @josejoaosoares63
    @josejoaosoares63 Місяць тому

    O que eles fazem os declara ser a ONU não vai considerar eles terroistas porque estão alinhados com ELES isso já foi comprovado

  • @amandar.mendonca1484
    @amandar.mendonca1484 Місяць тому

    👏🏼👏🏼👏🏼

  • @bianquela2006
    @bianquela2006 Місяць тому

    👏🏻👏🏻👏🏻

  • @ateofim6208
    @ateofim6208 Місяць тому

    Sensacional 🎉🎉🎉 deixando aqui meu artista independente conhecido @PaulaNicolau...

  • @user-lh1bm2vm9v
    @user-lh1bm2vm9v Місяць тому

    Incrível ❤

  • @rosalinaoliveira6103
    @rosalinaoliveira6103 Місяць тому

    Parabéns,pelo conteúdo,o povo brasileiro tem que sair dessa ALIENAÇÃO RELIGIOSA E POLÍTICA.

  • @carlosSantos-rg5rr
    @carlosSantos-rg5rr 2 місяці тому

    OLÁ, PESSOAL!!! SOU GEÓGRAFO. A DISCUSSÃO SOBRE A LEGITIMIDADE DO DISCURSO GEOGRÁFICO TEM QUE PARTIR DA IMPERATIVIDADE DO ESPAÇO PARA A EXPRESSÃO HUMANA. SE HOUVER INTERESSE POSSO ENVIAR UM TEXTO MEU NESSE SENTIDO. BELEZA?

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      Olá, seria muito interessante, se quiser pode enviar.

    • @carlosSantos-rg5rr
      @carlosSantos-rg5rr 2 місяці тому

      @@Geografando1103 PRECISO DE SEU EMAIL PARA ENVIAR.

  • @RivelinodaVeiga
    @RivelinodaVeiga 2 місяці тому

    não é terrorista? fala sério,essa esquerda é podre mesmo!!!!

  • @marcelomatias1923
    @marcelomatias1923 2 місяці тому

    Obrigado pelo vídeo, quanta falta que faz um debate científico sobre esse conflito ao invés das superficialidade da mídia. Um debate baseado em evidências e historicamente fundamentado 👏

  • @arnaudaraujo6689
    @arnaudaraujo6689 2 місяці тому

    Estava indo muito bem, até chegar no Bolsonarismo fascista, prisão do coitado do Lula, etc.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      Seria bom abrir o pensamento para essa possibilidade (se colocar fora da zona de conforto), ou, simplesmente discordar com respeito. Mas seria mais importante ainda apresentar argumentos contrários a esta tese. Toda discordância só pode ser produtiva se acompanhada de argumentos, caso o contrário deixa de ser discordância para se tornar polarização.

  • @Marcelo-pq2ve
    @Marcelo-pq2ve 2 місяці тому

    Ótima colocação sobre o antissemitismo

  • @bianquela2006
    @bianquela2006 2 місяці тому

    Boa noite, excelente live!! Estou adorando

  • @sabracarioca
    @sabracarioca 2 місяці тому

    Que genocidio? O que estao fazendo no sudao? Na ucrania? Infelizmente ninguem da atencao a esses genocidios, mas quando israel esta se defendendo ja os acusam de genocidas. Triste a situacao.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      Meu amigo, no canal possuem vídeos sobre os conflitos na África e sobre a guerra da Ucrânia. Acho que você não está definindo da maneira correta o conceito de genocídio. No vídeo trabalharei melhor esta questão. Está convidado para assistir.

  • @Silramos1
    @Silramos1 2 місяці тому

    Parabéns! Vc é bem didático! Seus vídeos me ajudaram muito!!!! Muito obrigada!

  • @bianquela2006
    @bianquela2006 2 місяці тому

    quais as cenas dos próximos capítulos professor?

  • @fillipediniz5304
    @fillipediniz5304 2 місяці тому

    Desde quando eu entrei no curso de Geografia, eu me deparei com alguns paradigmas acerca desta ciência: O que é a Geografia? A Geografia se enquadra em qual grupo de ciências (humanas, exatas e da terra, da natureza, etc...)? Recentemente, um professor meu de História do Pensamento Geográfico disse o seguinte: a graduação em Geografia vai te mostrar uma área do conhecimento que, se fosse comparada a um oceano, seria um oceano imenso em extensão, mas pouco profundo. Pensando nisso, eu passei a enxergar a Geografia como a ciência que se dedica a estudar a relação espacial entre os fenômenos naturais (climatológicos, geomorfológicos, ecológicos...) e sociais (econômicos, políticos, culturais...) que ocorrem na superfície terrestre. Desde então, ficou claro para mim que a Geografia, na condição de "Ciência de Fronteiras", acabaria por impor ao geógrafo um imperativo: a necessidade de superar a barreira que a formação generalista do curso de geografia nos impõe, buscando se arriscar no campo de conhecimento de outras ciências para, por meio da assimilação destes conhecimentos, criar uma correlação entre estes e o espaço geográfico. A ciência geográfica não pode continuar sendo vista como sinônimo de "tudologia" que faz tudo sem profundidade alguma, igual eu já vi colegas de outras áreas nos definindo. A sua contribuição neste vídeo é muito pertinente, professor!

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      Ótimo comentário, o problema é que, mesmo o que nós tomamos como nosso objeto, tratamos de maneira pouco profunda. A última de nossas aventuras com outras áreas do conhecimento, num movimento de grande magnitude, foi o marxismo, e mesmo assim ainda o tratamos muito mal. Acredito que o fundamental seja trabalhar com competência o nosso objeto, que e o espaço geográfico, isso fica muito mal trabalhado. Seria ainda necessária uma discussão ontológica, pois hoje trabalhamos o espaço geográfico como ser, e não como categoria. Seria necessário que tomássemos o o homem como ser e o espaço como categoria, isso nos abriria grandes possibilidades. É um debate que eu vejo o professor Elvio Rodrigues começar a fazer, ainda de maneira muito tímida. Por fim, dada a noção de totalidade inserida na noção de espaço geográfico, acredito que a geografia deveria ser tratada como uma filosofia, e por isso mesmo, falta muito um conteúdo filosófico, de qualidade, para pensarmos o espaço geográfico. Basta ver o modo como a geografia fenomenológica tem produzido trabalhos ridiculamente fracos, pois o tempo todo pensa que a fenomenologia se resume ao fenômeno. Nosso objeto tem por característica uma grande interdisciplinaridade, daí a geografia precisa tomá-lo como seu objetivo específico: o espaço geográfico. Nesse processo, a geografia pura pode oferecer uma contribuição, mas como toda ciência e filosofia, devemos nos conectar com as outras áreas. Se o ser é o homem e o espaço é a categoria, então tudo que cruza o homem estará inserido na categoria de espaço, por ele produzida. Hoje eu resumiria a discussão geográfica fundamental em alguns eixos teóricos, sendo estes: a teoria crítica, a psicanálise, a geografia tomada como espaciologia, a epistemologia e a ontologia. Com base nesses cinco eixos podemos produzir uma firme definição de espaço geográfico, com grande possibilidade operacional. Algo que posso ir discutindo também nos próximos vídeos. Agradeço o comentário!

    • @fillipediniz5304
      @fillipediniz5304 2 місяці тому

      @@Geografando1103 Concordo. Um nicho que está em aberto, e que eu considero uma grande oportunidade para uma contribuição da Geografia enquanto ciência que estuda o espaço geográfico, tanto teórico-academicamente quanto de forma aplicada, são os estudos relacionados à crise (socio)ambiental. Não estou criticando outras áreas do conhecimento que também contribuem para este campo (tais como a química, a biologia ou mesmo as próprias engenharias), mas sinto falta de uma análise mais ampla e crítica do que representa a crise ambiental que estamos presenciando, sobretudo em uma sociedade de classes profundamente estratificada (algo que muita das vezes é tratado apenas como um recorte a ser analisado sobre como a degradação ambiental afeta diferentes grupos sociais, quando na verdade o modo de produção capitalista é a razão central do porque estamos diante desta crise). Mas enfim, penso a crise ambiental como uma crise, sobretudo, social-espacial, e que o geógrafo tem muito a contribuir neste debate. Agradeço a sua resposta, professor!

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      Compartilho de sua análise. Faltam boas análises, mas principalmente porque na base nossa teoria e método estão bem precarizados. Precisamos aprender, refinar o nosso objeto e os nossos instrumentos de análise. Um autor muito bom para pensar a crise ambiental é o Carlos Walter Porto Gonçalves. Mas é exatamente isso, esses grandes vieram, fizeram um excelente trabalho e a geração que os precedeu não trouxe grandes contribuições, no máximo, tentaram repetir as suas experiências intelectuais. A geografia está parada no tempo. Conto com todos vocês para abrir novos horizontes de pesquisa na universidade, em todas essas diversas áreas. Não podemos desistir nessa luta. Isso demanda muita leitura e coragem, e eu sei que esta nova geração está mais interessada que a anterior em criar algo diferente, é nisso que eu acredito.

  • @JoabsonSantos-io4po
    @JoabsonSantos-io4po 2 місяці тому

    Sou bacharel em Geografia (Ainda estou cursando) O vídeo me trouxe uma certa preocupação com o futuro kkkk, ótimo vídeo

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      Não se desanime não. Justamente porque está em crise é uma boa oportunidade para produzirmos a superação. Agora existem muitas linhas de pesquisas novas, muita coisa interessante. Mas isto depende, fundamentalmente, do nosso empenho.

    • @JoabsonSantos-io4po
      @JoabsonSantos-io4po 2 місяці тому

      @@Geografando1103 Seguirei o conselho.

  • @marcelomatias1923
    @marcelomatias1923 3 місяці тому

    Oi Prof. Léo, eu tenho uma questão. Após o século XIX houve um movimento filosófico contrário ao trabalho de Hegel, que eventualmente levou ao positivismo lógico. Para eles o idealismo de Hegel era obscuro e dogmático. Eles citam vários exemplos de passagens de Hegel que são (ou parecem) incompreensíveis. Não digo que o positivismo não tenha suas falhas, mas de fato ele retomou a discussão empiricismo x idealismo (ou racionalismo). A minha pergunta é: como seria possível numa discussão científica usar argumentos idealistas sem raízes empíricas?

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      Ótima pergunta, muito obrigado. Terei dificuldade de respondê-la, provavelmente por conta de minha própria incompetência. Mas trata-se de um debate muito amplo. Acredito que seria necessário pensar sua pergunta em algumas partes, certamente essa questão abre espaço para um livro inteiro. Vamos lá então. Acredito que primeiro devemos começar pela questão da ciência. O sistema hegeliano não foi construído com o pressuposto de ser científico, mas sim filosófico. Neste ponto se faz necessária a diferenciação entre as duas coisas. De maneira resumida e abrindo espaço para muitas discussões, podemos considerar que a filosofia tende a totalidade e a ciência a fragmentação do conhecimento. Hegel em seu sistema não faz diferenciação metodológica entre ideia, natureza ou espírito. Daí que o conjunto de todas as ciências são explicadas por princípios comuns, algo que é impossível na ciência que, apesar de qualquer interdisciplinaridade, não é capaz de reunir os métodos das ciências humanas, exatas e biológicas numa estrutura coerente. Cada área da ciência e, ainda mais, cada disciplina científica, tratará de objetos específicos, num processo de fragmentar a realidade e não necessariamente reconstituir o todo. Neste caminho, se perde o conceito de totalidade, muito importante em Hegel. Daí acho que do primeiro ponto devemos pensar que transformar o hegelinismo, na totalidade de suas ideias, num sistema científico se torna uma impossibilidade. A segunda parte da questão é que o hegelianismo não trabalha com conceitos empíricos, mas com a ideia, que é abstrata ou concreta, assim como com a lógica. Mesmo o concreto aqui não pode ser confundido com o espírito, para facilitar seria interessante compreender o concreto como as ideias desdobradas da ideia fundamental, como as ideias que ganham corpo na alienação da ideia fundamental, portanto, na alienação da ideia que podemos categorizar como natureza, talvez o termo “objetivo” em contraposição ao “subjetivo” seria mais interessante. Em Hegel, a natureza é a alienação da ideia, traduzida num primeiro momento como espaço, se torna exterioridade, daí, a partir da noção de natureza, as ideias no movimento dialético começam a ganhar concreticidade, mas não materialidade, não são empíricas, porque para Hegel não existem, apesar de serem reais. Para exemplificar, são como o conceito de equidistância, as curvas paralelas (num mapa topográfico) possuem equidistância, mas a equidistância apesar de ser real (sendo uma ideia por trás da distância constante entre as curvas), não existem. Tem realidade, mas não existência. Daí desdobramos que não usaríamos de qualquer forma argumentos empíricos numa discussão idealista. Sendo os filósofos e cientistas empíricos, geralmente críticos das correntes hegelianas e principalmente das correntes idealistas. Então eu diria que seria difícil pensar Hegel numa condição científica. Enquanto que do ponto de vista empírico os idealistas se contrapõem a questão da experiência. Como comentei no vídeo, os realistas e empiristas pensam conforme a causa, enquanto os idealistas segundo a razão, aí está um ponto de conflito entre o pensamento empírico e idealista. Talvez não tenha te respondido da maneira adequada, pois o tema é complicado. Mas espero que gere uma boa discussão.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      Um outro ponto é que a ciência não é necessariamente empírica. As matemáticas, por exemplo, são dedutivas, espiritualistas e idealistas, daí terem influenciado tanto o pensamento hegeliano e cartesiano. Então, não ser empirista não seria um problema. O verdadeiro problema do hegelianismo não é, portanto, o fato de se contrapor ao empirismo, mas o fato de que possui uma teleologia, ou seja, uma finalidade, diferente da ciência. A tendência hegeliana de totalidade impede esse desdobramento na ciência. O que ainda não nos impede de pensar algumas questões lógicas interessantes para a física, como a discussão sobre o argumento de causa e de razão. O difícil será convencer um físico de que no princípio era o ser, o nada e o devir hahaha. Mesmo Hegel não pretendia entender esse sistema do ponto de vista do fenômeno. De modo que ao colocar que no princípio era o ser e o nada, não necessariamente Hegel pensa o conjunto dessas categorias como perambulando soltas no universo. O argumento hegeliano é mais lógico que cronológico nesse sentido. Por outro lado, muito do pensamento hegeliano se rende também há uma espécie de espiritismo, o conceito de ideia absoluta em Hegel, por exemplo, se aproxima muito do nosso conceito geral de Deus e nesse ponto o hegelianismo talvez possa até se aproximar mais de uma discussão teológica do que de uma discussão científica. Este ponto é interessante para pensar que o hegelianismo, talvez seja algo até mesmo contraposto à ciência. Agora, alguns conceitos hegelianos são muito importantes para a ciência. Por exemplo, aparência e essência. Daí Marx dizer: se a aparência fosse igual a essência, a ciência seria desnecessária. Enfim, a partir de Hegel podemos tomar muitos caminhos diferentes. Sobre a discussão de que algumas passagens de Hegel são impossíveis de se compreender, é interessante notar que essa mesma denotação surgiu em Lacan. Lacan se defendia desse ponto sobre o pretexto de que assuntos complexos demandam uma linguagem complexa. Mas é isto, daí podemos produzir um bom debate.

    • @marcelomatias1923
      @marcelomatias1923 2 місяці тому

      Oi Prof. Léo, muito obrigado pela resposta. Para mim ficou claro a diferença entre ciência e filosofia como movimentos opostos de fragmentação e totalidade. E também o conflito entre o pensamento empírico e idealista com base na diferença entre causa e razão. A minha pergunta que segue (como num bom debate!) seria em relação à questão da fragmentação e totalidade na ciência e filosofia. Por um lado a ciência e a filosofia são movimentos opostos; por outro lado a ciência, enquanto se fragmenta, também mantém um movimento de retorno à totalidade, como você muito bem comentou com a questão da interdisciplinaridade, apesar de que certamente não perfeito com a filosofia pelo simples motivo de que a realidade empírica nunca pode ser completamente totalizante, já que não podemos experimentar todos os elementos da realidade. Esse debate está presente por exemplo na obra do Prof. Milton Santos que faz exatamente a crítica da ciência sem o movimento de retorno à totalidade. O que eu acho interessante é que no sistema de conceitos do Prof. Milton a categoria 'totalidade' se torna uma base da Geografia porque o espaço em si é uma totalidade, então o objeto da Geografia é uma totalidade (nesse caso uma totalidade menor). Não seria então a ciência (ou deveria ser) um movimento contínuo entre a fragmentação e a totalidade? E aí nesse caso haveria um breve encontro entre a ciência e a filosofia de Hegel. Vou explicar por que coloco essa pergunta. Vindo das engenharias, eu vejo a importância da totalidade, por isso estou acompanhando geografia e outras áreas do conhecimento, mas ainda não encontrei uma forma ou sistema de conectar essas diferentes disciplinas. Para mim elas ainda estão nas suas caixinhas. Talvez como você bem mencionou, existe uma limitação inerente à interdisciplinaridade. Por outro, eu me pergunto se o real problema está na falta do movimento de retorno à totalidade? Eu vejo isso claramente na minha experiência na universidade e no trabalho muitas vezes 'miópico' das engenharias.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      @@marcelomatias1923 excelente colocação. Justamente poderia ocorrer esse retorno para totalidade, talvez a questão mais correta seja uma questão de teleologia, de fundamentos e direção do pensamento. A ciência, no geral, não está preocupada com esse retorno, ela é muito mais utilitarista, daí que pra ela, geralmente basta fragmentar, desde que isso torne o objeto operacional. A engenharia mesmo é um caso. Nas ciências exatas aplicadas a noção de totalidade é uma das últimas necessidades. O que não descarta o fato de que engenheiros brasileiros, como Roberto Simonsen, possuíssem um pensamento tão generalista que viam a importância da sua contribuição de engenheiros para diversas áreas. Não por acaso foi o engenheiro, citado acima, que criou o curso de história econômica da USP, que até hoje compõe as disciplinas de graduação e compartilha uma grande área no mestrado ao lado de história da cultura. Mas aí entra a questão que você colocou, as ciências empíricas, mesmo quando pretendem, não conseguem fazer esse retorno, porque elas são incapazes de uma generalização plena. O professor Milton Santos muito bem colocou que apenas no século XX a geografia foi capaz de uma verdadeira totalidade do espaço geográfico, porque neste século o espaço do mundo se tornou uma totalidade empírica: todos os lugares sofrem a influência direta ou indireta do homem. Daí o professor Milton até discutir que, sendo o espaço uma totalidade, talvez a geografia só tenha feito pleno sentido, nessa perspectiva, no século XX. Essa discussão está no livro “Metamorfoses do Espaço Habitado”, um livro de forte conteúdo hegeliano. Eu vejo na ciência uma grande possibilidade de totalidade, mas apenas no interior das ciências exatas. É justamente na matemática, e aí na engenharia você deve tirar bom proveito disso, que se tem a possibilidade da criação de sistemas lógico-racionais, sem abrir espaço para brechas. Nas ciências humanas, por outro lado, é muito difícil conduzir à um sistema completo, porque nós não trabalhamos com o método matemático-dedutivo, não há regras reais e plenas. Por outro lado, para pensarmos aqui a dificuldade desse debate, o próprio Hegel considera o fator homem e história em seu pensamento, mas o faz pela filosofia e não pela ciência. Talvez essa noção que você busca surja numa outra vertente filosófica, a fenomenologia. Edmund Hurssel buscou realizar uma investigação das ciências humanas e propôs uma visão de conhecimento puro para ela. Apesar de a preocupação de Hegel não ser exatamente o conhecimento, em sua discussão sobre o movimento dialético ascendente e descendente, talvez Hurssel possa lhe oferecer algumas perspectivas. Hurssel entendia que o grande problema era não ter encontrado as essências da ciência do homem, e as essências garantiriam não só o encontro entre todas as ciências do homem, mas também a integração das diversas ciências. Hurssel é matemático de formação, e você pode encontrar uma boa discussão sobre o tema no livro: Europa, crise e renovação, acredito que o primeiro e segundo artigo do livro sejam interessantes para esse seu pensamento. Mas aí estamos pensamento a fenomenologia, que apesar de manter uma aparente aproximação com o pensamento hegeliano, por conta da fenomenologia do espírito (e certos paralelos são até possíveis), se trata de uma outra escola filosófica, onde vamos ter pensadores como Edmund Hurssel, Sartre e Heidegger. A dificuldade de usar Hegel para falar de ciência é que temos justamente que adaptar seu pensamento filosófico para o pensamento científico. Para Hegel, a ciência era apenas um momento de seu sistema filosófico. Em Hurssel essa aproximação fica mais clara pois de fato a aproximação entre as ciências a partir de categorias puras foi uma realidade. E claro que você ainda consegue encontrar essas aproximações do conhecimento em outros filósofos como Kant em sua crítica da razão pura, por exemplo. O livro de Hurssel que eu te mencionei você consegue encontrar facilmente em PDF na internet.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 2 місяці тому

      @@marcelomatias1923 essa crítica do professor Milton Santos que você colocou é muito interessante também. Esse retorno para totalidade é a necessidade de melhor trabalhar uma geografia geral, hoje o que vemos é quase uma ausência desse geografia geral, basta olharmos os trabalhos recentes na universidade. Há uma forte tendência de especialização, não por acaso comentarei sobre isso no próximo vídeo do canal, pois penso que a geografia está em crise, sendo um dos principais sintomas dessa crise a hiper especialização e o cientificismo (ou ideologia da ciência). Daí, talvez fosse melhor assumir que a geografia é filosofia e não ciência, mas isso impacta uma série de interesses, inclusive no mercado de trabalho. De qualquer forma, concordo com as coisas que você disse e achei muito interessante sua iniciativa de buscar uma aproximação entre as ciências, acredito que isso possa resultar em bons frutos e a depender do desenvolvimento de suas ideias, você pode pensar em publicação um artigo, ou num mestrado/doutorado, e mesmo, num livro, o que seria muito interessante, pois o tema é vasto e necessário.

  • @belvindaazzir6453
    @belvindaazzir6453 3 місяці тому

    Professor, não pare com os vídeos, pf, uma hr tera muita views. Muito tempo procurando um canal nesse estilo, adorando!

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 3 місяці тому

      Olá, eu não parei com os vídeos não. Logo mais chegam outros, dei uma pausa por conta dos trabalhos na faculdade. Mas ainda temos muita coisa pra explorar. Obrigado pelo comentário.

  • @belvindaazzir6453
    @belvindaazzir6453 3 місяці тому

    Kkk recomendar livro sem ler é realmente engraçado e comum, obg pelo vídeo

  • @almirguilherme3087
    @almirguilherme3087 3 місяці тому

    Saudações geográficas! Caro colega, que material bem construído, leitura muito boa da obra de Milton. Parabéns, siga com seu trabalho na internet, por favor! Abraços!

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 3 місяці тому

      Olá, agradeço o comentário, logo mais continuaremos com a série de discussões dos textos do Milton. Um abraço!

  • @felippesilva941
    @felippesilva941 3 місяці тому

    35:12 Exatamente! Como diria o grande Milton: "O reino do possível não é o mesmo do aleatório, mas o da conjunção de determinações que juntas se realizam em um dado tempo e lugar.".

  • @felippesilva941
    @felippesilva941 3 місяці тому

    Excelente canal, Professor! Venho acompanhando seus vídeos com grande entusiasmo desde o ano passado! O UA-cam carece bastante de análises e materiais verdadeiramente geopolíticos como os que você compartilha aqui. Obrigado pelas aulas e dicas bibliográficas!👏👏👏👏

  • @SamuelLima-if1tq
    @SamuelLima-if1tq 3 місяці тому

    1 ° = Geografia, pequena história Crítica: Antônio Carlos Robert morais . 2° = O que é Geografia ? : Ruy moreira . 3° = Metamorfose do Espaço Habitado, Milton Santos. 4° = Pensando o Espaço Do Homem, Milton Santos. 5 °= A Geografia, isto Serve, em Primeiro Lugar ,pra fazer a guerra. Yves Lacoste 6° = Os paises Subdesenvolvidos, Yves Lacoste. 7° = Novas Geopolíticas , José Willian vesentine . 8° = Os Domínios de Natureza do Brasil , Aziz Ab'saber . 9 ° = Decifrando a Terra , (Org) .(2007) 10° = Geografia Do Brasil, Jurandyr L. Sanches Ross . *Bônus * 1 - Dicionário Básico de Filosofia, Hilton Japiassú e Danilo Marcondes. 2- A nova Geopolítica, o Afeganistão na Ordem Mundial e Regional , Leonardo R.M Espero ter contribuído. Um grande abraço!! ❤

  • @eduadorador1
    @eduadorador1 3 місяці тому

    Alguém diga a esse Burro, que para todas as Igrejas Cristãs (Evangelicas e Católica) Jerusalém é terra Santa, então para os Cristãos (Evangelicos e Católicos) Israel é importante sim. Ele só está trabalhando para emenizar as falar preconceituosas (Antissemitismo) de Lula. E o Antissemitismo no Brasil é crime pq é preconceito. E todos da esquerda está com medo de lula ser tirado pelo Congresso por causa do crime de Antissemitismo.

  • @ffeeo
    @ffeeo 3 місяці тому

    Parabéns pelo trabalho! Fico feliz em ouvi-lo compartilhando conhecimento. Abraços! Sucesso no projeto!

  • @user-io7ys6xt3r
    @user-io7ys6xt3r 3 місяці тому

    para quem cursa geologia como eu o ''para entender a terra'' e ''decifrando a terra'' são um dos mais famosos. quem gosta bastante dessa área mesmo em geografia é interessante ler esses dois livros.

  • @joseluizfelix6380
    @joseluizfelix6380 4 місяці тому

    Não seja desonesto, fala do surgimento, mas fale de sua descendência e o seu propósito, o Brasil e a ala da ONU se aliam contra israel

  • @jrtel2321
    @jrtel2321 4 місяці тому

    Haaaa vá kh

  • @franciscobogea6519
    @franciscobogea6519 4 місяці тому

    Quem não reconhece o hamas como terrorista é o líder analfabeto não o Brasil. Vv precisa saber que antes de ser palestina era Judeia, território judeu. O hamas é terrorista pois sua intenção é eliminar os judeus, não lutar por um território. viva ISRAEL

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 4 місяці тому

      Da onde você tirou que a Palestina era de judeus antes de ser dos Palestinos? Hahahaha Se está estressado tem que ir reclamar com a ONU e o Lula, só mostrei a informação.

    • @franciscobogea6519
      @franciscobogea6519 4 місяці тому

      Vc que publica deve pesquisar. A palestina nem sempre teve esse nome, era terra de filisteu, ISRAEL não é contra os palestino, tanto que tem muitos palestino morando em Israel. Ele é contra o terrorismo do hamas quando ao mula ele é um velho populista que não sabe o que diz, no Brasil tem tanto crime e ele defendendo terrorists

  • @eusoumary
    @eusoumary 4 місяці тому

    Se eles não são, imagina só quem é! Faça -me o favor, ne!?

  • @viniciushonorato8235
    @viniciushonorato8235 4 місяці тому

    Explica aí pq o estatuto prega o fim de uma raça, com intolerância a religiosidade diversa e pregação do fim do ocidente. O resto é balelinha e "veja bem"... E Israel concedeu a Terra à Palestina e é quem permite o abastecimento de lá. O mundo árabe fechou as fronteiras. Te orienta, mané.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 4 місяці тому

      A Faixa de Gaza é uma concessão de Israel? Você por acaso já viu a fronteira de Gaza? Já viu a forte militarização? Já viu o muro da Cisjordânia condenado pela própria ONU. Mais da metade da população na Faixa de Gaza passa fome. A Faixa de Gaza foi desocupada por Israel em 2005, 26 anos depois que Israel se comprometeu a deixar o território, e ainda assim mantém uma fronteira fortemente murada e vigiada. Com controle de água, alimentos e medicamentos. Com processos de colonização e expulsão de palestinos de suas terras. Me desculpe mas a desorientação histórica é grave. Esses territórios foram recorrentemente ocupados. Durante a guerra dos seis dias, durante o Yom Kippur, e outros momentos. É maldade ou ingenuidade considerar que uma potência nuclear é atingida por um bando de guerrilheiros palestinos? Como Israel pode conceder uma terra que não é sua? Que nunca respeitou. Quem pregou a morte dos “animais na Faixa de Gaza” foi Benjamin Netanyahu, e não o Hamas. A Terra foi prometida aos árabes pela Inglaterra e França desde o início do século XX, acordo jamais cumprido. O massacre de palestinos é um problema humanitário. Até o momento são 30.000 palestinos mortos em comparação com 1400 israelenses? Que guerra é essa onde só um lado morre. De fome, de falta de medicamento, de um bombardeio insano que está atingindo mulheres e crianças? Vamos estudar um pouco melhor a situação…

    • @viniciushonorato8235
      @viniciushonorato8235 4 місяці тому

      @@Geografando1103 e daí? Condenem qm quiser condenar. Israel fez a retirada, se quisessem manter o território em sua posse, oq iria acontecer? Nota de repúdio? Me ajuda aí, jovem padawan. Ninguém gostaria de uma guerra. E qm foi o outro idiota útil de discurso raso q tem a pachorra de afirmar q só morre de um lado? Ainda conforme dados q não podem ser apurados? O ataque a Israel em 2023 foi uma mordida maior pra pequena mandíbula q os TERRORISTAS têm. Cada míssil do HAMAS custa em média 25 mil dólares, e são lançados quase meia centena diariamente, de onde sai esse financiamento? E pq paiol debaixo de hospital? Num mundo ideal não seria assim. Não vivemos em um mundo ideal. Terrorista não é gente, é animal, monstro. Poupar o lobo é sacrificar as ovelhas. Toda perda precoce de civis é lamentável, se vc relativiza esses números, vc tem sérios problemas. Os assassinos do HAMAS pregam o fim de uma nação, de um povo e tudo diverso a sua visão de mundo. E nem fazem questão de esconder, uma vez q está em seu estatuto. Deveriam ter escolhido melhor o inimigo, não fizeram. Agora se escondem entre civis q não tem pra onde ir. (Pq o mundo árabe não abre as fronteiras pra Palestina, será pq?) Uma roupagem água-com-açúcar não faz justiça ao q está acontecendo e desmerece aos inocentes DOS DOIS LADOS arrastados por um grupo, q só por omissão de uma organização omissa e governos corruptos, não são chamados do q são: TERRORISTAS.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 4 місяці тому

      Meu amigo, parece que você nem sabe escrever. Mas vamos lá. Minha crítica nunca foi contra os judeus, nem defendendo os ataques do Hamas. Sabe quem entende as coisas dessa forma e compra briguinha de time de futebol? Quem infelizmente não tem conteúdo geopolítico nenhum. Uma guerra não pode ser moralizada, como a maioria faz. É óbvio que os dois lados estão matando, ninguém nunca negou isso. Agora, existe uma diferença entre guerra e extermínio. A maioria dos países no mundo, e até mesmo o próprio EUA, já começaram a enviar ajuda humanitária para Gaza. Israel cometeu tantos crimes de guerra nesse ataque que praticamente gabaritaram a convenção de Genebra. Dados não apurados? Então você não confia nos dados da ONU? Então nada mais serve de horizonte analítico, dado nenhum do mundo. Hoje sabemos que provavelmente o Hamas teve apoio turco e do Qatar em suas ações. O que não é muito diferente de outros momentos quando Egito, Síria, Jordânia e Iraque ajudavam nos ataques. Agora, vir com historinha de que “terrorista é animal”. É de um nível de argumento moralista tão baixo que me dá realmente muita preguiça de responder. Seu argumento é o argumento de quem está completamente perdido na história. De quem não sabe nem reconhecer a origem dos processos e suas relações com as formas. O erro foi permitir desde a convenção da ONU em 1948, que os judeus através de processos de colonização da Palestina, mantivessem 2/3 do território com 1/3 da população. Já começou aí o erro. Os judeus sempre viveram em paz no mundo muçulmano. No império otomano podiam circular livremente enquanto na Europa eram caçados. Hoje, não os judeus, mas o Estado de Israel (Estado que é odiado pela própria população do país enquanto é aplaudido pelos imbecis brasileiros, vide os acontecimentos em Tel Aviv), comete genocídio, pois está matando não os soldados do Hamas, pois não usou inteligência para coordenar seus ataques, mas decidiu simplesmente reduzir Gaza a poeira. A própria população de Israel já se tocou do massacre, Benjamin Netanyahu é um dos primeiros ministros menos populares da história. Foi em Tel Aviv apelidado de açougueiro e carniceiro. Grandes conflitos entre a polícia e a população de Israel tem sido registrados nos últimos dias. E mesmo assim tem quem, por completo desconhecimento da história, continue apoiando esses atos. A situação não é simples e crimes são cometidos de ambos os lados. Mas agora, sinceramente. Comparar uma guerra entre uma potência nuclear, contra soldados palestinos. Uma potência protegida por um dos sistemas anti mísseis mais modernos, um país que massacrou mais de 100 palestinos durante a entrega de ajuda humanitária (todos civis), e dizer que é isso mesmo, que tem que matar porque são terroristas. Me desculpe, isso já deixou de ser incompreensão histórica para se transformar em ignorância histórica. Com sinceridade, você achou maravilhoso Israel ter bloqueado a Faixa de Gaza para ajuda humanitária? Provocando a morte de milhares de pessoas por fome, falta de medicamentos. Mulheres, crianças mortas por negligência de Israel. E não venha com esse história de que é uma guerra. Existe uma diferença entre as baixas de uma guerra e a morte deliberada de mulheres e crianças por fome.

    • @viniciushonorato8235
      @viniciushonorato8235 4 місяці тому

      @@Geografando1103 seu corretor ortográfico deve ser melhor q o meu, mas vamos lá. Todos sabemos oq é a guerra, suas consequências e oq ela traz com ela. A ajuda humanitária q chega a Palestina passa por Israel. Israel tem habitantes palestinos q trabalham lá, e q por acaso vivem melhor q seus patrícios. Israel fez doação de combustível para manter hospitais funcionando. Seria relativamente fácil, se fosse a intenção e claramente não é, de matar qualquer ser humano da região. Afinal, é um dos mais poderosos exércitos da Terra. Já do outro lado, a ajuda humanitária q chega, os bons anjos do Hamas tomam posse, impedem a saída da população civil, controlam as estatísticas e informações sobre o território, mantém reféns civis pra exigir a soltura de lideranças presas, torturam e matam pessoas de todas as idades, gravam e divulgam com orgulho seus atos. Defender essa gente é fraqueza de caráter. Esperar uma intervenção pacífica é no mínimo falta de senso. Nenhum dos seus líderes quis ou tem a paz com Israel em mente. Jogam mais de meia centena de mísseis no Iron Dome todo dia, a custo de 25 mil dólares cada, se houvesse essa boa vontade como vc diz haver, a Palestina era a Dinamarca do Oriente. Vou assumir q além de falta de energia no texto relativista e genérico, seu problema seja cognitivo, pq prefiro acreditar nisso do q uma pessoa q se dispõe a ensinar dependa do aval de algum governo ou entidade dúbia do mundo a fora.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 4 місяці тому

      @@viniciushonorato8235 me desculpe, não consigo ver sentido em sua fala. Você está colocando como questão de guerra uma situação de extermínio. Pera lá, tem um limite. Bem sabemos que Israel já vem exterminando a população palestina faz anos. Isto já foi denunciado por diversos países na ONU. O muro da Cisjordânia serve de base para assentamentos judeus, o muro criou verdadeiros enclaves. Agora, dizer que não devemos mandar ajuda humanitária porque o Hamas toma conta, aí já é sacanagem. Você não viu nenhum dos vídeos da ajuda humanitária chegando em Gaza pela Jordânia? Se o Hamas toma conta ainda é motivo para não enviar nada para a região? Você está querendo justificar o genocídio e pior, com argumento nenhum.

  • @franciscowalterson1368
    @franciscowalterson1368 4 місяці тому

    O que estao em jogo nao e a vida da pessoas ,isso so e um distração, o ue está em jogo que lula quer esta lado dos brics e da russia e da china ou seja apoiando hamaz mesmo que hamaz faça holocausto judeu em Israel.

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 4 місяці тому

      Não há Holocausto num conflito onde morrem 30.000 palestinos e 1500 israelenses. O nome disso é genocídio. Genocídio de palestinos e não de Judeus. Por outro lado, você está certo, tem muita relação com o Brics e a geopolítica internacional este conflito específico.

  • @franciscowalterson1368
    @franciscowalterson1368 4 місяці тому

    Significado de terrlrismo no dicionário Uso deliberado de violência, mortal ou não, contra instituições ou pessoas, como forma de intimidação e tentativa de manipulação com fins políticos,

    • @Geografando1103
      @Geografando1103 4 місяці тому

      Segundo sua definição, o Estado de Israel é terrorista.

    • @YT_kleber
      @YT_kleber 4 місяці тому

      ​@@Geografando1103não, vc é burro cara? Tá querendo defender fatos? hamas é um grupo terrorista, Israel tá se defendendo, quem atacou primeiro foi o Hamas.

    • @YT_kleber
      @YT_kleber 4 місяці тому

      ​@@Geografando1103quer que eu diga o que o hamas fez?

    • @franciscowalterson1368
      @franciscowalterson1368 4 місяці тому

      @@YT_kleber Vamos tirar essa guerra entre Israel e Hamaz,certo, o que Hamaz fez para povo palestino?

    • @viniciushonorato8235
      @viniciushonorato8235 4 місяці тому

      Não adianta, brother, o "fêssor" aí só vai entender oq quer. Males do esquerdismo e da educação Paulo Freireana... Ouviu de alguém q é da esquerda caviar, achou bonito, logo é vdd...