Conversando com um dos maiores geopolíticos do séc. XXI - Geografando 24

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  • Опубліковано 16 січ 2024
  • Neste vídeo que é a segunda parte de nosso debate sobre guerras híbridas, conversamos com o professor Andrew Korybko, que nos cedeu importantes observações sobre o conceito.
    Encaminhadas para o professor as grandes questões que são colocadas como uma negações do conceito pela intelectualidade brasileira, o professor respondeu questão por questão de forma muito solicita.
    O que fica claro é que a maioria dos ataques feitos em relação ao conceito, por figuras conhecidas como Jones Manoel ou Vladimir Safatle, se utilizaram parcialmente de sua obra, sem entender o amplo contexto de sua argumentação, reproduzindo preconceitos como: guerra híbrida nega a luta de classes, ou o conceito é inválido pois não trás nada de novo.
    Mesmo não sendo de origem marxista o conceito trás importantes reflexões sobre a luta de classes no Brasil, pois, antes de negar as contradições internas, explica como as contradições nacionais são apropriadas segundo interesses internacionais, sem negar a legitimidade das pautas e lutas sociais de cada país.
    Por outro lado, colocar que o conceito não trás nada de novo é negar o horizonte analítico oferecido pela análise das técnicas. Intervenções contra a esquerda sempre existiram, mas não é sobre isso que tratam as guerras híbridas, e sim o modo como essas intervenções ocorrem hoje.
    Para aqueles não familiarizados com o pensamento geográfico, fica fácil esquecer a importância das técnicas. Milton Santos chegou até mesmo a definir a geografia como a “filosofia das técnicas”.
    Para cada nova técnica o presente se transforma. Quando um novo conjunto de técnicas surge num sistema capaz de alterar significativamente a dinâmica de uma sociedade, algo que não se dá repentinamente, mas de forma gradual (daí a dificuldade de localizarmos isso num momento restrito, mas a facilidade em localizar esse processo segundo transições), há um novo período técnico. Daí a própria indagação do professor Vladimir Safatle: “quando isso começou?”, ser equivocada para analisar o fenômeno das guerras híbridas, pois seria o mesmo que perguntar quando começou o capitalismo ou quando começou a globalização e esperar como resposta um ano específico. Nada disso começou num dado momento, mas sim num dado processo.
    Segue aqui o resumo de nossas discussões sobre o conceito que incluem a dimensão geral do fenômeno de guerras híbridas.
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    E você o que acha dessa discussão? Apoia o conceito ou acha que ele está superado? Deixe abaixo o seu comentário.
    Fala de Vladimir Safatle sobre as guerras híbridas: ua-cam.com/users/livebYiByjTA...

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