Acho que é uma questão bem simples, com duas nuances. A primeira, é que um veículo autônomo dificilmente vai se colocar em uma situação como essa, de matar ou matar. A segunda, é que se você estiver no controle de decidir quem morre, você ou terceiro, você sempre vai salvar a sua vida e da sua família em detrimento de terceiros, não importa quem seja.
Normal o resultado dessa pesquisa. Responder um questionário é muito diferente de você decidir algo que concretamente vai ser decisivo na manutenção da sua vida. Você decidir o que as pessoas idealmente devem fazer difere bastante das decisões propriamente ditas dessas mesmas pessoas. É o grande dilema dos humanos: agir tomando por base um referencial moral ou se deixar levar por questões menos nobres em prol do benefício pessoal.
Só sei de uma coisa, qualquer inteligência artificial dirige melhor que os motoristas da minha cidade, eu me sentiria muito mais seguro se os carros fossem dirigidos por IA, além de tudo são mais educadas.
Pensando na condição poderiam ser definidas algumas condições que tentassem equilibrar a balança permitindo a escolha de carros altruístas ou egoístas. Já que o egoísta seria menos seguro para quem está fora, deveria ter limitações como por exemplo: velocidade máxima reduzida em trechos, cargas máximas reduzidas, sistema obrigatório de airbag externo, e outras ações e sistemas que dessem uma maior garantia para outras pessoas e animais. Isso ia encarecer, limitar, mas também equilibrar e dar liberdade de escolha.
O correto é o acidente acontecer com quem já está na situação mais atípica, com risco já esperado. Se a pessoa está amarrada no trilho do trem, ou uma criança sozinha no meio da rua... já aconteceu uma sequência eventos errados que levavam aquela situação. Não faz sentido trocar o caminho esperado, e transferir os danos para um indivíduo que não tem nada a ver com aquela situação.
Obviamente, não existe desviar, opero máquina em logística com diversas pessoas ao meu redor, em caso de possível acidente o procedimento é apertar o freio de emergência, isso de desviar ou calcular valor de vida nunca existiu e nunca vai existir
na verdade não, justamente por estudos revelando que carros autônomos são mais seguros que carros controlados por humanos é que me imagino como a pessoa nos trilhos
Na realidade o que deve ser feito nessa tecnologia é criar mecanismos eficientes que evite qualquer acidade, não determinar escolhas de quem vive ou morre, a vida não se calcula, o que se calcula é a eficiência de desempenho de um automato. Nessa exemplo hipotético do trem, o correto é analisar a forma mais eficiente de parar o trem sem danos, não escolher quem acertar. A partir do momento que se tem escolha do que fazer, o acidente deixa de ser acidente e torna-se algo proposital.
No Brasil já temos regulamentação sobre isso. No trânsito uma regra é bastante simples: o maior sempre cuida do menor. Isso significa que, de acordo com o CTB, os veículos maiores são responsáveis pela segurança dos menores e todos são responsáveis pelos pedestres.
não há dilemas em situações de instabilidade do veículo na pista. A resposta correta é o veículo manter o curso e acionar o que for possível para diminuir a velocidade e fim. É impossível sair de uma situação que já aconteceu por uma imprevisibilidade e apostar que, se tentar desviar vai resolver pois a extensão da imprevisibilidade pode aumentar, não se sabe, é uma aposta. Ex.: O local de desvio pode te levar a situação pior. Logo o correto é, caso entre no imprevisível, diminua a velocidade e só. Se situações imprevisíveis tivessem escolha, deixariam de sem imprevisíveis né? ai você nem entraria na situação de acidente. Esse exercício é legal pra pensar no limiar hipotético de que tudo se tem controle, MENOS o dilema, porém as variáveis no mundo evitam que esse “dilema” faça sentido de fato ou seja executável…
Isso que você fala é sobre um veículo dirigido por um HUMANO, uma pessoa realmente nunca vai conseguir pensar em tudo isso em pouco tempo, neste caso o seu raciocínio está correto. Mas uma máquina, dependendo da potência e da situação, pode calcular as trajetórias e possíveis consequências em muito pouco tempo, muito mais rápido que um humano (ela pode entender a situação da estrada, analisar os carros que está em volta, o tempo, fazer diversos cálculos em frações de segundo, acessar estatísticas, etc. algo impossível para um humano) , neste caso, ela teria que ser programado para fazer alguma coisa, aí entra a questões morais discutidas no vídeo, é apenas uma reflexão teórica, não existe máquinas assim ainda.
enquanto está diminuindo a velocidade a direção pode escolher em quem bater, portanto não é imprevisível, essa escolha de qual pessoa acertar é o ponto do vídeo
@@vitorandrade6256 não existe isso, desviar é muito mais perigoso em qualquer situação, é só programar com redução de velocidade imediata e pronto, no máximo detectar animal x pessoa, mas essa situação é tão improvável que nem compensa
A resposta pra esse dilema tá no próprio nome. É o bonde que a gente precisa, bem mais do que carros autônomos. Desempenham o mesmo papel que carros, e podem ser mais confortáveis e rápidos, no caso de trens. E não tem o problema de escolha ética porque o caminho já é programado. Além de ser bem mais seguro. Ainda assim é interessante pensar nesse assunto.
Nobre Átila, há uma questão fundamental sobre a dirigir: a responsabilidade. Situações extraordinárias irão acontecer tanto com humanos quanto com robôs e na prática não há tempo para reflexões morais. A diferença é que o humano tem responsabilidade sobre o ocorrido, seja de modo doloso ou culposo. Transferir essa responsabilidade para um sistema autônomo é que a grande questão.
Do código de trânsito brasileiro: § 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Lembrei do filme Eu Robô. Onde o protagonista não simpatiza com robôs, pois foi salvo por um durante um acidente em que ele e uma menina se afogavam e o robô calculou que ele teria mais chances de ser salvo que a menina e isto o corroia por dentro. Na opinião dele a menina deveria ser salva e ele não.
Tem outro grupo de pessoas que têm que tomar decisões como essa diariamente. Políticos. É a chamada escolha de Sofia. Que grupos beneficiar em detrimento de outros, levando em conta que tempo, dinheiro e recursos são escassos. Temos que tomar cuidado com políticos que se dizem muito humanos e que trazem soluções que dizem beneficiar a todos. E quer saber o pior? Quando nós nos afastamos da política em nome de uma certa pureza, o que estamos fazendo é terceirizar escolhas difíceis a esses políticos. De qualquer forma, a responsabilidade também é nossa.
Aqui em Goiânia, na prática, os motoristas preferem é chegar mais rápido à vida do pedestre. Muitos destes motoristas responderam na pesquisa que preferem o bem comum (para inglês ver).
Interessante o dilema na questão dos veículos autônomos. Mostra mt sobre a nossa humanidade. No diacurso bonito queremos salvar os outros (altruísmo) mas qndo o nosso está na reta aí preferimos nos salvar, o que é bem lógico (egoísmo natural).
A realidade se mostrando... Todo mundo quer ser bom, quer escolher as opções corretas. Mas é só dar o incentivo, que eles mostram sua verdade natureza. Cada um por si.
Timing perfeito! Estava lendo agora a pouco o livro “Comporte-se”, do Robert Sapolsky; e no capítulo que parei, ele também propôs esse dilema! Ótimo vídeo, Átila!
Acho que a melhor solução pra esses dilemas é simplesmente diminuir o risco de existirem essas situações. Por exemplo, as vias de circulação de veículos poderiam ser sempre protegidas nas laterais e com mais passagens elevadas para os pedestres. Onde não fosse possível, os carros não ultrapassariam uma velocidade limite, que praticamente evite acidentes fatais. E se um humano burlar o sistema, a responsabilidade é dele por não seguir as regras de segurança.
Acho que voce não entendeu...são dilemas EXATAMENTE por voce ter que tomar uma decisão dificil, se voce evitar o problema não nem chega a ser um dilema
Vale um vídeo sobre como seres humanos conseguem dirigir carros. Quais são os desafios envolvidos em dirigir que faz com que máquinas ainda estejam tão atrás de nós nesse aspecto.
Goiânia! 😍 Esses pés de jamelões são aqui perto de casa. Quem é da região já conhece o problema e reduz a velocidade. Já os motoristas desviados, infelizmente, acabam perdendo o controle...
Eu já fiz esse tipo de pergunta pro Chat GPT, ele deu vários fatores que seriam levados em conta para diminuirem os danos, mas que em última instância uma IA é programada por humanos, então no fim das contas é tudo culpa dos seres humanos.
Excelente vídeo. Excelente estruturação da explicação. Bastante reflexivo. É base das relações sociais. Deixou-me espantado parte dos resultados dos experimentos, onde as pessoas salvaria outros de maiores "status" social, esse resultado me deixou reflexivo. Parabéns Átila por mais esse trabalho.
@@guilhermevieira1901 entendo seu comentário mas permita-me trazer algo. No seu comentário temos um rico que pagará bem a um especialista para encontrar uma melhor solução para o problema dele. No caso do vídeo as pessoas voluntariamente expressaram uma ação para quem têm mais "status" social? No que ele pensou para dá uma reposta dessa? Foram vários que salvaria esse tipo de indivíduo. A reflexão que me apresentou... Somos naturalmente submissos quando achamos que somos "inferiores" socialmente?
Imagino que esse status social numa pesquisa dessa seja mais sobre o nível de importância daquele indivíduo na sociedade, por exemplo se a IA deveria escolher entre um médico cirurgião responsável por uma equipe de cirurgia num hospital ou um enfermeiro que começou a pouco tempo nessa equipe. Me parece meio difícil na pesquisa as pessoas escolherem quem é rico ou não literalmente.
Essa reportagem no começo do vídeo, foi aqui perto de casa no setor cidade Jardim, Goiânia/GO. Na época eu passava todos os dias nessa avenida para ir trabalhar.
No caso de acidente, o motorista é pego de surpresa e não costuma ter tempo de raciocinar e geralmente o instinto de sobrevivência assume. Mas o que cabe salientar é que este "dilema do bonde" é extremamente raro no mundo real. Assim a discussão cria mais polêmica do que resolve algum problema prático. Se um órgão do governo estipular se a programação deve ser altruísta ou egoísta, ou se o condutor vai poder escolher...na prática não vai fazer qualquer diferença
Este questionamento final do Átila me fez pensar: eu não posso ter minha própria escolha diante do meu veículo, com disponibilidade de ambos os sistemas: altruísta e egoísta? Uma configuração de performance definida pelo próprio usuário. Deste modo, ficaria a critério de cada pessoa proprietária, assim como acontece em um sistema manual atual diante de uma situação iminente de acidente, escolher se prefere desviar ou não, arcando com suas consequências arbitrárias...
Se a ideia é mimetizar ao máximo o comportamento dos motoristas humanos, talvez a solução mais simples seja fazer o mesmo que um humano faria naquela situação. Um acidente costuma acontecer em uma fração de segundo. Nós temos o reflexo de desviar de obstáculos, mas dificilmente teremos tempo para fazer isso mais de uma vez, no tempo em que o acidente se desenrola. E muito menos, conseguimos contar quantas pessoas estão em uma direção ou em outra e menos ainda avaliar se são jovens ou idosos. Então, mesmo que o sistema autônomo possa identificar algumas dessas coisas muito mais rápido que nós, a opção menos comprometedora seria fazer ele desviar, no máximo, uma vez, evitando a colisão mais próxima, ou a que está diretamente no seu campo de visão, como um humano provavelmente faria.
A solução é o veículo reduzir a velocidade em vias com muita movimentação. Afinal se tiver 1,5 metros de espaço em algum lugar, ele pode desviar ao invés escolher em quem bater. É quase impossível uma situação em que a via está totalmente cheia, o veículo está rápido e não há nenhum espaço, nem para fazer uma colisão lateral que seria menos grave do que uma frontal. Um atropelamento a 30 km/h teria baixa probabilidade de óbito. Então ele não precisaria escolher quem matar. Até porque no exemplo do Átila os veículos não estavam rápidos o suficiente para causar um acidente fatal.
Aleatoriedade resolve essa questão. Um ser humano, numa situação de decidir quem atropelar, não vai ter tempo de pensar e vai agir por impulso. Ou seja, de forma aleatória.
Eu pensei isso em um primeiro momento mas isso pode até servir pra retirar a responsabilidade da empresa que criou o sistema ("nós não podemos ser culpados pelo acidente, o que aconteceu foi devido ao acaso"), mas isso não é ético. Imagine você jogar uma moeda pro ar e decidir qual de duas pessoas vai matar dependendo da moeda cair com a cara ou coroa pra cima rs. Não resolve o dilema.
Esse dilema é bem antigo no ramo da medicina já, o que vale mais, investir recursos em pacientes que já estão doentes tentando trata-los, ou investir esses recursos para evitar que muitos novos se tornem pacientes? No fim a resposta deve sempre ser a mais ética em um nível social, mas pessoalmente cada pessoa quer se autopreservar já que é um instinto natural.
Realmente, pessoal adora dar pitaco na escolha e opiniões alheias, mas quando são elas q estão na pele ai a coisa muda. A real é, o ser humano é egoísta por instinto (no sentido de se auto preservar, antes o outro do q eu), o ser humano só vai se sacrifiar em prol de outro ser vivo se ele o amar incondicionalmente, filhos, parentes queridos, cônjuge, até um animal de estimação, e olha lá ainda.
@@nikolas4347 Quão pequena seria a parcela de indivíduos que se sacrifica racionalmente por um completo estranho? 0,001%? Aquele caso que apareceu no jornal? Kkkkk
@@kris_matsuura nem sempre, há raros casos onde um pai se sacrifica pra salvar o filho de um acidente por exemplo, ta gravado não lembro onde ocorreu, mas é bem difícil
Se todo o sistema de transporte for automatizado então esses dilemas desaparecem porque se elimina o erro humano. As situações "dilemáticas" seriam tão raras que poderiam ser desprezadas. Mas enquanto um humanoide estiver no volante tudo é possível.
@@ElzoEnok eu acredito que a decisão correta deve ser tomada SEMPRE. Eu já me prejudiquei DIVERSAS vezes em prol de não prejudicar ou pra beneficiar outros. E não faria nada de diferente.
@@luizsalles Parabens, agora nada de comprar celular novo, tem que doar para a crus vermelha. E nem pense em escolher sua profissão por onde ganha mais, escolha a mais util para a sociedade. Outra quando for comprar um peito de frango, sempre pense se tem alguém que precisa mais dele, e só se não houver você come ele. Já parou para pensar o porque a gente admira pessoas como medicos que vão para zonas de guerra ou padres e freiras?
Sendo o ser humano como é, ele vai puxar a alavanca e levar o bonde para onde o resultado dê mais vantagens para ele próprio, independente de quem ou quantas pessoas estejam lá. A política tá aí pra corroborar o que escrevi acima.
Mas isso é muito relativo, depende de muitas variaveis e da personalidade de cada pessoa, obvio que todas as pessoas vão ter atitudes egoistas e que dependendo da situação podem tomar vantagem de outras (seja de maneira mais agressiva ou menos) e isso é algo natural, até porque uma pessoa 100% altruista provavelmente iria acabar morta, o egoismo é necessario
Respondi a Moral Machine há um tempo atrás e utilizei 100% o critério egoísta de "salve o seu mestre". Porque é a única postura que viabiliza a adoção dessa tecnologia (do ponto de vista de procura). Minha opinião é que, a longo prazo, a adoção da tecnologia eleva a segurança nas ruas de modo a salvar mais vidas do que as eventuais vidas sacrificadas pelas escolhas egoístas das máquinas.
Nem precisa disso, não existe desviar, o procedimento é que voce tem que freiar imediatamente, a única coisa que vai mudar, é que a tecnologia vai ter um tempo de resposta melhor.
Sim , acontece só que infelizmente o que tem prioridade de vida são os mais velhos , deveria ser o contrário né tipo era melhor dar prioridade de vida aos mais novos , que ainda podem fazer o mercado e a vida econômica girar e deixar os mais velhos morrerem porque já viveram muito e só dão despesas pro estado , essa atitude seria muito mais inteligente por parte do governo, mas o governo burro faz o contrário 🤦♂️🤦🤦🤦
Sinceramente, eu acho que nenhum desvio deve ser feito caso esse desvio vá prejudicar qualquer pessoa. Neste caso, o motorista devia assumir a direção, tomar a decisão e responder pelas consequências dessa decisão. Eu entendo que talvez não haja tempo hábil em caso de emergência, mas eu prefiro que não se mude o rumo da situação. Acho que a situação fica mais fácil de se prever e evitar (por exemplo, correr do ponto de ônibus) do que uma mudança de direção brusca.
nessa questõ da preferência por caros egoistas é o motivo dessa questão não poder ser resolvida dentro das empresas. Isso tem que ser definido pela legistlação, o governo deve impor que os carros que devem ser autruistas, isso pode ser impopular, mas é pra isso que governos servem, tomar as decisões corretas, mesmo que sejam impopulares.
Interessante a hipótese de que a métrica que filtraria o comportamento dos carros autônomos seria a curva de vendas que cada comportamento poderia ter. Será que isso seguiria tão relevante/válido caso optássemos por uma abordagem de economia compartilhada? Em tese os carros autônomos poderiam servir de forma global, com uma eficiência operacional, provavelmente, muito maior nesse modelo. Não?!
O software sempre trabalha com antecipação, ao derrapa ele já começa a correção. Os sistemas existentes tem como objetivo manter o veículo na pista monitorando tudo ao redor
Situações de colisão como essas só ocorriam em cidades com muitas pessoas. Afinal não pode haver nenhum espaço vazio com mais de 1,5 metros, caso o contrário a AI pode escolher o espaço vazio. A solução é limitar a velocidade do veículo em vias com muita movimentação para uma velocidade cujo o atropelamento tenha menos de 50% de probabilidade de óbito. Até porque os veículos não estavam nessa rua dos jamelões a 80km/h. Os acidentes ocorreram a menos 40km/h e nessa situação um atropelamento não levaria ao óbito facilmente
E ainda vale dizer que políticos que se colocarem a favor de sistemas egoístas ou altruístas sofrerão pressões da opinião pública, de ongs e lobistas para mudarem de posição. Ou seja, nem mesmo a regulação do estado é uma garantia de qualquer coisa.
Do jeito que hoje é possível configurar modos de condução que afetam configurações de câmbio, suspensão e até resposta do motor, acho que essa escolha deveria ser configurada pelo motorista e a montadora deveria notificar que ao escolher uma opção egoísta, elas poderiam ser criminalmente responsabilizadas por um eventual acidente, afinal, escolheram correr o risco.
Eu conheço essa avenida dos jamelões, aqui em Goiânia qq chuvisco a torna a avenida com mais plateia q existe, o pessoal vai todo pra rua pra ficar assistindo as motos caindo
@@LamaraM é só não transitar mais pela rua. Simples. Desativa ela. Aposto que tem um monte de ruas alternativas perto sem árvores frutíferas. Vocês tem uma mania de querer destruir a natureza, pqp.
Se uma IA é programada para salvar o passageiro ao invés do pedestre é mais uma questão de decisão de projeto do que moral (mesmo que tenha sido tomada uma decisão rasamente moral nesse projeto visando o cliente, pois a IA seguirá mais uma diretriz pré-programada do que propriamente uma decisão moral), porém creio que a responsabilidade deva cair, nada que mais justamente, sobre ambos (o dono do veículo e a fabricante do veículo). Assim, fazendo com que as empresas melhorem a IA visando não sofrerem grandes prejuízos.
Video interessantíssimo. Mas leva em conta um mundo ideal, sem "jeitinhos". Supondo que carros altruístas sejam definidos por unanimidade (através de regulação), não impede os jeitinhos: se até odômetro o pessoal adultera, imagina códigos de programação? A quantidade de serviços clandestinos que forneceriam códigos egoístas que teriam por aí é fácil imaginar...
Esses sistemas Serão confiáveis e seguros msm? Veja smartphones em 1 ano ou mais ou menos ficam lentos e bugam certas funções. Comunicação, informação, educação, instrução são coisas essenciais para as coisas darem certo e não é oque acontece, só nos grupos mais abastados da sociedade. Vamos ver a tecnologia dos automóveis se não buga os sistemas e tem mais o mercado de manutenção que cada vez mais as coisas são descartáveis ou pra manutenção ou pela compra do novo modelo.
No dia que um desses autônomos descerem e subirem serras no Brasil, como a serra de Ubatuba, aí eu compro o meu.... O sistema não vai entender tantas curvas, ainda não
Pior que o Atila fez uma crítica ao capitalismo sem saber kkkk. O preço de se colocar o capital no centro das decisões é que quem molda o uso de nossas tecnologias e capacidades não são nossas necessidades como espécie, mas sim a estrutura econômica que aumeja o acúmulo de capital.
Mais que 10 cachorros não valem uma pessoa, acho. E eu preferia salvar alguém que gosto, e sim, aceitaria que isso n é moralmente “mais certo”, mas eh o que eu faria
Sou acadêmico em engenharia da computação e me especializo em robótica e sistemas embarcados. Portanto antes de assistir o vídeo respondo ao título com "Não, isso seria virtualmente impossível por conta das leis de Azimov" mas vou ver o que o nosso querido e maravilhoso Átila tem a dizer porque o cara é muito bom. 🤷🤣
Eu que já sofri acidente posso dizer, só acontece. não tem tempo de decidir se vai pra um lado ou pra outro. Só acontece. Já aconteceu sim de eu evitar acidente desviando de cachorro ou pessoas que atravessam fora da faixa de pedestre, mas tem mais de 1 segundo pra reagir. Acidentes acontecem em centésimos de segundos. Na maioria das vezes o veiculo já está fora de controle. como os pneus fora do asfalto, capotando ou pneus avariados. Ou então o motoqueiro sem moto. Não tem como decidir se vai pra um lugar ou outro nessas situações. Desculpa, mas essas situações de escolher em quem vai atropelar é pura fantasia. se tem tempo de escolher, tem tempo de evitar.
Um vídeo de outro canal fala justamente sobre isso: mesmo que um ser humano não tenha condições de decidir, pode ser que um computador consiga. Só que essa decisão do computador vai ser baseada na estratégia de outro ser humano, que programou o computador
Imersão Dev da ALURA: imersao.dev/?
Não me surprrende, reflete como as pessoas já são: reclamam dos pedestres qndo dirigem e qndo são pedestres reclamam dos motoristas
Existem idiotas em todo lugar, andando e dirigindo, reclamar de alguns pedestres e de alguns motoristas é normal
Reclamar de motorista é certo, me os de motoqueiro
Acho que é uma questão bem simples, com duas nuances.
A primeira, é que um veículo autônomo dificilmente vai se colocar em uma situação como essa, de matar ou matar.
A segunda, é que se você estiver no controle de decidir quem morre, você ou terceiro, você sempre vai salvar a sua vida e da sua família em detrimento de terceiros, não importa quem seja.
Normal o resultado dessa pesquisa. Responder um questionário é muito diferente de você decidir algo que concretamente vai ser decisivo na manutenção da sua vida.
Você decidir o que as pessoas idealmente devem fazer difere bastante das decisões propriamente ditas dessas mesmas pessoas.
É o grande dilema dos humanos: agir tomando por base um referencial moral ou se deixar levar por questões menos nobres em prol do benefício pessoal.
Só sei de uma coisa, qualquer inteligência artificial dirige melhor que os motoristas da minha cidade, eu me sentiria muito mais seguro se os carros fossem dirigidos por IA, além de tudo são mais educadas.
Pensando na condição poderiam ser definidas algumas condições que tentassem equilibrar a balança permitindo a escolha de carros altruístas ou egoístas. Já que o egoísta seria menos seguro para quem está fora, deveria ter limitações como por exemplo: velocidade máxima reduzida em trechos, cargas máximas reduzidas, sistema obrigatório de airbag externo, e outras ações e sistemas que dessem uma maior garantia para outras pessoas e animais. Isso ia encarecer, limitar, mas também equilibrar e dar liberdade de escolha.
Isso mesmo
Bela ideia
O correto é o acidente acontecer com quem já está na situação mais atípica, com risco já esperado. Se a pessoa está amarrada no trilho do trem, ou uma criança sozinha no meio da rua... já aconteceu uma sequência eventos errados que levavam aquela situação.
Não faz sentido trocar o caminho esperado, e transferir os danos para um indivíduo que não tem nada a ver com aquela situação.
Obviamente, não existe desviar, opero máquina em logística com diversas pessoas ao meu redor, em caso de possível acidente o procedimento é apertar o freio de emergência, isso de desviar ou calcular valor de vida nunca existiu e nunca vai existir
"The Good Place" mostra este dilema de uma forma excelente!
O problema do dilema do trem é q a pessoa sempre se imagina como o outsider no controle dos trilhos, nunca o cara q ta amarrado sozinho
Esse não um o problema, é o objetivo do exercício.
na verdade não, justamente por estudos revelando que carros autônomos são mais seguros que carros controlados por humanos é que me imagino como a pessoa nos trilhos
No exemplo eu iria na direção das quatro pessoas que não estavam amarradas, tipo eles podem sair do trilho se quiserem
@@LamaraM as 5 pessoas tbm estao amarradas e presas, so rever no video
@@ron_ Carros autonomos já são hoje melhores do q seres humanos, isso é fato, mas não o ponto da discussão.
Na realidade o que deve ser feito nessa tecnologia é criar mecanismos eficientes que evite qualquer acidade, não determinar escolhas de quem vive ou morre, a vida não se calcula, o que se calcula é a eficiência de desempenho de um automato. Nessa exemplo hipotético do trem, o correto é analisar a forma mais eficiente de parar o trem sem danos, não escolher quem acertar. A partir do momento que se tem escolha do que fazer, o acidente deixa de ser acidente e torna-se algo proposital.
No Brasil já temos regulamentação sobre isso. No trânsito uma regra é bastante simples: o maior sempre cuida do menor. Isso significa que, de acordo com o CTB, os veículos maiores são responsáveis pela segurança dos menores e todos são responsáveis pelos pedestres.
Exato! Excelente comentário!
Isso será levado em consideração provavelmente no sistema desses carros. Legislação está em tudo.
não há dilemas em situações de instabilidade do veículo na pista. A resposta correta é o veículo manter o curso e acionar o que for possível para diminuir a velocidade e fim. É impossível sair de uma situação que já aconteceu por uma imprevisibilidade e apostar que, se tentar desviar vai resolver pois a extensão da imprevisibilidade pode aumentar, não se sabe, é uma aposta. Ex.: O local de desvio pode te levar a situação pior.
Logo o correto é, caso entre no imprevisível, diminua a velocidade e só. Se situações imprevisíveis tivessem escolha, deixariam de sem imprevisíveis né? ai você nem entraria na situação de acidente. Esse exercício é legal pra pensar no limiar hipotético de que tudo se tem controle, MENOS o dilema, porém as variáveis no mundo evitam que esse “dilema” faça sentido de fato ou seja executável…
Isso que você fala é sobre um veículo dirigido por um HUMANO, uma pessoa realmente nunca vai conseguir pensar em tudo isso em pouco tempo, neste caso o seu raciocínio está correto. Mas uma máquina, dependendo da potência e da situação, pode calcular as trajetórias e possíveis consequências em muito pouco tempo, muito mais rápido que um humano (ela pode entender a situação da estrada, analisar os carros que está em volta, o tempo, fazer diversos cálculos em frações de segundo, acessar estatísticas, etc. algo impossível para um humano) , neste caso, ela teria que ser programado para fazer alguma coisa, aí entra a questões morais discutidas no vídeo, é apenas uma reflexão teórica, não existe máquinas assim ainda.
enquanto está diminuindo a velocidade a direção pode escolher em quem bater, portanto não é imprevisível, essa escolha de qual pessoa acertar é o ponto do vídeo
@@vitorandrade6256 não existe isso, desviar é muito mais perigoso em qualquer situação, é só programar com redução de velocidade imediata e pronto, no máximo detectar animal x pessoa, mas essa situação é tão improvável que nem compensa
@@RoyMatzem exatamente, não existe isso ainda. Talvez um dia...
A resposta pra esse dilema tá no próprio nome. É o bonde que a gente precisa, bem mais do que carros autônomos. Desempenham o mesmo papel que carros, e podem ser mais confortáveis e rápidos, no caso de trens. E não tem o problema de escolha ética porque o caminho já é programado. Além de ser bem mais seguro. Ainda assim é interessante pensar nesse assunto.
Nobre Átila, há uma questão fundamental sobre a dirigir: a responsabilidade. Situações extraordinárias irão acontecer tanto com humanos quanto com robôs e na prática não há tempo para reflexões morais. A diferença é que o humano tem responsabilidade sobre o ocorrido, seja de modo doloso ou culposo. Transferir essa responsabilidade para um sistema autônomo é que a grande questão.
Do código de trânsito brasileiro:
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Exatamente, no Brasil a legislação já escolheu, agora nos falta uma IA pra cumprir, pois os humanos....
Lembrei do filme Eu Robô. Onde o protagonista não simpatiza com robôs, pois foi salvo por um durante um acidente em que ele e uma menina se afogavam e o robô calculou que ele teria mais chances de ser salvo que a menina e isto o corroia por dentro. Na opinião dele a menina deveria ser salva e ele não.
Eu robô de 2004... 19 anos atrás, ótimo exemplo.
Tem outro grupo de pessoas que têm que tomar decisões como essa diariamente. Políticos. É a chamada escolha de Sofia. Que grupos beneficiar em detrimento de outros, levando em conta que tempo, dinheiro e recursos são escassos. Temos que tomar cuidado com políticos que se dizem muito humanos e que trazem soluções que dizem beneficiar a todos. E quer saber o pior? Quando nós nos afastamos da política em nome de uma certa pureza, o que estamos fazendo é terceirizar escolhas difíceis a esses políticos. De qualquer forma, a responsabilidade também é nossa.
Acho que deveria focar nos pobres então, já que os ricos estão vivendo de boa, tá estável para eles
Tema fantástico e muito bem colocado. Afinal, questões éticas sempre foram o "Tendão de Aquiles" da humanidade.
Aqui em Goiânia, na prática, os motoristas preferem é chegar mais rápido à vida do pedestre. Muitos destes motoristas responderam na pesquisa que preferem o bem comum (para inglês ver).
Interessante o dilema na questão dos veículos autônomos. Mostra mt sobre a nossa humanidade. No diacurso bonito queremos salvar os outros (altruísmo) mas qndo o nosso está na reta aí preferimos nos salvar, o que é bem lógico (egoísmo natural).
Todo mundo é altruísta... Até a página 2.
A realidade se mostrando... Todo mundo quer ser bom, quer escolher as opções corretas. Mas é só dar o incentivo, que eles mostram sua verdade natureza. Cada um por si.
Timing perfeito! Estava lendo agora a pouco o livro “Comporte-se”, do Robert Sapolsky; e no capítulo que parei, ele também propôs esse dilema! Ótimo vídeo, Átila!
Acho que a melhor solução pra esses dilemas é simplesmente diminuir o risco de existirem essas situações. Por exemplo, as vias de circulação de veículos poderiam ser sempre protegidas nas laterais e com mais passagens elevadas para os pedestres. Onde não fosse possível, os carros não ultrapassariam uma velocidade limite, que praticamente evite acidentes fatais. E se um humano burlar o sistema, a responsabilidade é dele por não seguir as regras de segurança.
Acho que voce não entendeu...são dilemas EXATAMENTE por voce ter que tomar uma decisão dificil, se voce evitar o problema não nem chega a ser um dilema
Não decidir também é uma decisão
Deve ser baseado no código de transito que é feito baseado na segurança do pedestre e não do motorista!
Exatamente, a prioridade vem seguindo pelo mais vulneravel.
Vale um vídeo sobre como seres humanos conseguem dirigir carros. Quais são os desafios envolvidos em dirigir que faz com que máquinas ainda estejam tão atrás de nós nesse aspecto.
Goiânia! 😍
Esses pés de jamelões são aqui perto de casa. Quem é da região já conhece o problema e reduz a velocidade. Já os motoristas desviados, infelizmente, acabam perdendo o controle...
No código de trânsito brasileiro, os motoristas de veículos mais pesados tem que proteger os mais leves e todos devem protegerem os pedestres.
ótima lembrança.
Sim, mas se alguém/algo aparece na sua frente, o procedimento é freiar, desviar é muito mais perigoso para todos, esse dilema não faz sentido nenhum
manter o trem em linha reta , pois a emprersa me deu aquela rota , se eu desviasse ai sim seria um crime
Eu já fiz esse tipo de pergunta pro Chat GPT, ele deu vários fatores que seriam levados em conta para diminuirem os danos, mas que em última instância uma IA é programada por humanos, então no fim das contas é tudo culpa dos seres humanos.
Excelente vídeo. Excelente estruturação da explicação. Bastante reflexivo. É base das relações sociais. Deixou-me espantado parte dos resultados dos experimentos, onde as pessoas salvaria outros de maiores "status" social, esse resultado me deixou reflexivo. Parabéns Átila por mais esse trabalho.
Não me surpreendeu muito, vemos isso com frequência, quando um rico e um pobre comete um crime, as penas são diferentes para cada um !
@@guilhermevieira1901 entendo seu comentário mas permita-me trazer algo. No seu comentário temos um rico que pagará bem a um especialista para encontrar uma melhor solução para o problema dele. No caso do vídeo as pessoas voluntariamente expressaram uma ação para quem têm mais "status" social? No que ele pensou para dá uma reposta dessa? Foram vários que salvaria esse tipo de indivíduo. A reflexão que me apresentou... Somos naturalmente submissos quando achamos que somos "inferiores" socialmente?
Imagino que esse status social numa pesquisa dessa seja mais sobre o nível de importância daquele indivíduo na sociedade, por exemplo se a IA deveria escolher entre um médico cirurgião responsável por uma equipe de cirurgia num hospital ou um enfermeiro que começou a pouco tempo nessa equipe. Me parece meio difícil na pesquisa as pessoas escolherem quem é rico ou não literalmente.
Essa reportagem no começo do vídeo, foi aqui perto de casa no setor cidade Jardim, Goiânia/GO. Na época eu passava todos os dias nessa avenida para ir trabalhar.
No caso de acidente, o motorista é pego de surpresa e não costuma ter tempo de raciocinar e geralmente o instinto de sobrevivência assume. Mas o que cabe salientar é que este "dilema do bonde" é extremamente raro no mundo real. Assim a discussão cria mais polêmica do que resolve algum problema prático. Se um órgão do governo estipular se a programação deve ser altruísta ou egoísta, ou se o condutor vai poder escolher...na prática não vai fazer qualquer diferença
Égua, Átila, tu é foda! Gostaria de ser tão bom pesquisador quanto você
Grande vídeo! E importante debate a se fazer na sociedade.
Parabéns, Atila e equipe.
Apesar de gostar, não quero nem ler os comentários pq dá até medo de saber oq o povo anda pensando nesses tempos obscuros
Este questionamento final do Átila me fez pensar: eu não posso ter minha própria escolha diante do meu veículo, com disponibilidade de ambos os sistemas: altruísta e egoísta? Uma configuração de performance definida pelo próprio usuário.
Deste modo, ficaria a critério de cada pessoa proprietária, assim como acontece em um sistema manual atual diante de uma situação iminente de acidente, escolher se prefere desviar ou não, arcando com suas consequências arbitrárias...
corretíssimo
É isso
Mas vc acha que alguém escolheria o sistema altruísta? Que por decisão própria abdicaria de sua vida por um grupo de estranhos?
Se a ideia é mimetizar ao máximo o comportamento dos motoristas humanos, talvez a solução mais simples seja fazer o mesmo que um humano faria naquela situação. Um acidente costuma acontecer em uma fração de segundo. Nós temos o reflexo de desviar de obstáculos, mas dificilmente teremos tempo para fazer isso mais de uma vez, no tempo em que o acidente se desenrola. E muito menos, conseguimos contar quantas pessoas estão em uma direção ou em outra e menos ainda avaliar se são jovens ou idosos. Então, mesmo que o sistema autônomo possa identificar algumas dessas coisas muito mais rápido que nós, a opção menos comprometedora seria fazer ele desviar, no máximo, uma vez, evitando a colisão mais próxima, ou a que está diretamente no seu campo de visão, como um humano provavelmente faria.
A solução é o veículo reduzir a velocidade em vias com muita movimentação. Afinal se tiver 1,5 metros de espaço em algum lugar, ele pode desviar ao invés escolher em quem bater. É quase impossível uma situação em que a via está totalmente cheia, o veículo está rápido e não há nenhum espaço, nem para fazer uma colisão lateral que seria menos grave do que uma frontal.
Um atropelamento a 30 km/h teria baixa probabilidade de óbito. Então ele não precisaria escolher quem matar.
Até porque no exemplo do Átila os veículos não estavam rápidos o suficiente para causar um acidente fatal.
A forma de resolver seria programar um modo aleatório nessa escolha, quem tiver mais sorte sobrevive
Espero que voce nunca tenha poder de decisão em qualquer coisa que envolva decisões importantes kkkkkkkkk
Obrigado pelo conteúdo Atila... Sinto saudades das recomendações de livros.
Aleatoriedade resolve essa questão. Um ser humano, numa situação de decidir quem atropelar, não vai ter tempo de pensar e vai agir por impulso. Ou seja, de forma aleatória.
Eu pensei isso em um primeiro momento mas isso pode até servir pra retirar a responsabilidade da empresa que criou o sistema ("nós não podemos ser culpados pelo acidente, o que aconteceu foi devido ao acaso"), mas isso não é ético. Imagine você jogar uma moeda pro ar e decidir qual de duas pessoas vai matar dependendo da moeda cair com a cara ou coroa pra cima rs. Não resolve o dilema.
Esse dilema é bem antigo no ramo da medicina já, o que vale mais, investir recursos em pacientes que já estão doentes tentando trata-los, ou investir esses recursos para evitar que muitos novos se tornem pacientes? No fim a resposta deve sempre ser a mais ética em um nível social, mas pessoalmente cada pessoa quer se autopreservar já que é um instinto natural.
Realmente, pessoal adora dar pitaco na escolha e opiniões alheias, mas quando são elas q estão na pele ai a coisa muda. A real é, o ser humano é egoísta por instinto (no sentido de se auto preservar, antes o outro do q eu), o ser humano só vai se sacrifiar em prol de outro ser vivo se ele o amar incondicionalmente, filhos, parentes queridos, cônjuge, até um animal de estimação, e olha lá ainda.
@@iguinjapa652 Se sacrificar pelo outro é coisa de filme, em situação de morte certa sempre o indivíduo será egoísta, todos os animais sem são assim.
@@nikolas4347 Quão pequena seria a parcela de indivíduos que se sacrifica racionalmente por um completo estranho? 0,001%? Aquele caso que apareceu no jornal? Kkkkk
@@kris_matsuura nem sempre, há raros casos onde um pai se sacrifica pra salvar o filho de um acidente por exemplo, ta gravado não lembro onde ocorreu, mas é bem difícil
Se todo o sistema de transporte for automatizado então esses dilemas desaparecem porque se elimina o erro humano. As situações "dilemáticas" seriam tão raras que poderiam ser desprezadas. Mas enquanto um humanoide estiver no volante tudo é possível.
Mas erros podem vim de quem tá fora, entende? Alguem atravessa a rua com pressa, um ciclista tá andando errado na rua, etc
Exatamente, Átila. Lei, regulação e regulamentação são as únicas opções, se queremos que a ética seja aplicada.
Vc dirige? Vc se mataria para salvar alguém?
@@ElzoEnok eu acredito que a decisão correta deve ser tomada SEMPRE. Eu já me prejudiquei DIVERSAS vezes em prol de não prejudicar ou pra beneficiar outros. E não faria nada de diferente.
@@luizsalles Parabens, agora nada de comprar celular novo, tem que doar para a crus vermelha. E nem pense em escolher sua profissão por onde ganha mais, escolha a mais util para a sociedade. Outra quando for comprar um peito de frango, sempre pense se tem alguém que precisa mais dele, e só se não houver você come ele.
Já parou para pensar o porque a gente admira pessoas como medicos que vão para zonas de guerra ou padres e freiras?
Excelente vídeo.
O filme "Eu, robô" já fazia essa reflexão, muito interessante.
Vc quis dizer Isaac Asimov? Sim. Muitas décadas atrás. Um séc já?
@@HelgaCavoli Exatamente
Sendo o ser humano como é, ele vai puxar a alavanca e levar o bonde para onde o resultado dê mais vantagens para ele próprio, independente de quem ou quantas pessoas estejam lá.
A política tá aí pra corroborar o que escrevi acima.
Mas isso é muito relativo, depende de muitas variaveis e da personalidade de cada pessoa, obvio que todas as pessoas vão ter atitudes egoistas e que dependendo da situação podem tomar vantagem de outras (seja de maneira mais agressiva ou menos) e isso é algo natural, até porque uma pessoa 100% altruista provavelmente iria acabar morta, o egoismo é necessario
Obrigado Atila. Eu não tinha me dado conta da complexidade do tema.
tema muito inteligente, mostra a verdadeira face das pessoas
Adoro as reflexões finais do Átila sobre o cansaço da paternidade kkkkk
Respondi a Moral Machine há um tempo atrás e utilizei 100% o critério egoísta de "salve o seu mestre". Porque é a única postura que viabiliza a adoção dessa tecnologia (do ponto de vista de procura). Minha opinião é que, a longo prazo, a adoção da tecnologia eleva a segurança nas ruas de modo a salvar mais vidas do que as eventuais vidas sacrificadas pelas escolhas egoístas das máquinas.
Faz sentido
Nem precisa disso, não existe desviar, o procedimento é que voce tem que freiar imediatamente, a única coisa que vai mudar, é que a tecnologia vai ter um tempo de resposta melhor.
Em Goiânia, pior do que os jamelões são os motoristas que não dão seta e não param na faixa de pedestres.
Isso acontece nas UTI dos hospitais
Sim , acontece só que infelizmente o que tem prioridade de vida são os mais velhos , deveria ser o contrário né tipo era melhor dar prioridade de vida aos mais novos , que ainda podem fazer o mercado e a vida econômica girar e deixar os mais velhos morrerem porque já viveram muito e só dão despesas pro estado , essa atitude seria muito mais inteligente por parte do governo, mas o governo burro faz o contrário 🤦♂️🤦🤦🤦
Sinceramente, eu acho que nenhum desvio deve ser feito caso esse desvio vá prejudicar qualquer pessoa. Neste caso, o motorista devia assumir a direção, tomar a decisão e responder pelas consequências dessa decisão. Eu entendo que talvez não haja tempo hábil em caso de emergência, mas eu prefiro que não se mude o rumo da situação. Acho que a situação fica mais fácil de se prever e evitar (por exemplo, correr do ponto de ônibus) do que uma mudança de direção brusca.
A lei já diz isso, nunca vai existir isso de calcular valor da vida, o procedimento é freiar, não sei da onde ele tirou isso
Ficaria mais fácil autonomizar o transporte se ele fosse coletivo, ou, pelo menos, sobre trilhos.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, muito bom esse final! Atila vc é F0D@, todo o sucesso do mundo para vc!
estes protocolos de escolha de quem deve ou não ser favoreciso já não existe dentro dos protocólos médicos/hospitalares?
Já, quem tem mais chance de viver e é mais jovem vai na frente. Foi aplicado durante a pandemia
nessa questõ da preferência por caros egoistas é o motivo dessa questão não poder ser resolvida dentro das empresas. Isso tem que ser definido pela legistlação, o governo deve impor que os carros que devem ser autruistas, isso pode ser impopular, mas é pra isso que governos servem, tomar as decisões corretas, mesmo que sejam impopulares.
Importante discussão! 😀
Ou seja as pessoas alem de egoístas ainda são hipócritas, nada novo.
Fazia tempo que eu não ria tanto com um vídeo do Atila quanto no final deste. XD
Impressionante como o Átila fala isso com normalidade
Que vídeo maneiro! Super interessante!
Só lembro do filme “ Eu Robo”.
Muito interessante mesmo, o vídeo. Parabéns.
Interessante a hipótese de que a métrica que filtraria o comportamento dos carros autônomos seria a curva de vendas que cada comportamento poderia ter. Será que isso seguiria tão relevante/válido caso optássemos por uma abordagem de economia compartilhada? Em tese os carros autônomos poderiam servir de forma global, com uma eficiência operacional, provavelmente, muito maior nesse modelo. Não?!
15:20 genio, Atila, genio.
O software sempre trabalha com antecipação, ao derrapa ele já começa a correção. Os sistemas existentes tem como objetivo manter o veículo na pista monitorando tudo ao redor
Mas não existe sistema perfeito, vai sempre haver falhas, erros, calculos errados, imprevistos..etc
@@rodrigop3949 te garanto que carros autônomos erram bem menos que seres humanos
@@thiagoqxada Sim, isso é obvio, mas eles também vão errar.
Situações de colisão como essas só ocorriam em cidades com muitas pessoas. Afinal não pode haver nenhum espaço vazio com mais de 1,5 metros, caso o contrário a AI pode escolher o espaço vazio.
A solução é limitar a velocidade do veículo em vias com muita movimentação para uma velocidade cujo o atropelamento tenha menos de 50% de probabilidade de óbito.
Até porque os veículos não estavam nessa rua dos jamelões a 80km/h. Os acidentes ocorreram a menos 40km/h e nessa situação um atropelamento não levaria ao óbito facilmente
Excelente Vídeo parabéns 👏 👏 👏 👏
E ainda vale dizer que políticos que se colocarem a favor de sistemas egoístas ou altruístas sofrerão pressões da opinião pública, de ongs e lobistas para mudarem de posição. Ou seja, nem mesmo a regulação do estado é uma garantia de qualquer coisa.
Do jeito que hoje é possível configurar modos de condução que afetam configurações de câmbio, suspensão e até resposta do motor, acho que essa escolha deveria ser configurada pelo motorista e a montadora deveria notificar que ao escolher uma opção egoísta, elas poderiam ser criminalmente responsabilizadas por um eventual acidente, afinal, escolheram correr o risco.
Eu conheço essa avenida dos jamelões, aqui em Goiânia qq chuvisco a torna a avenida com mais plateia q existe, o pessoal vai todo pra rua pra ficar assistindo as motos caindo
Gente pq a prefeitura não cortou esse pé ainda kkkkkk
@@LamaraM vai tirar uma árvore, que dá sombra e deixa tudo fresquinho, por causa de moto? Abestalhada.
@@natanielfelipe Realmente, só vai precisar tirar no dia que tiver um acidente fatal, espero que não aconteça
@@LamaraM é só não transitar mais pela rua. Simples. Desativa ela. Aposto que tem um monte de ruas alternativas perto sem árvores frutíferas. Vocês tem uma mania de querer destruir a natureza, pqp.
@@natanielfelipe Ces acham a vida é um morango, acorda porra
Vídeo excelente! Parabéns Atila 👏
Se uma IA é programada para salvar o passageiro ao invés do pedestre é mais uma questão de decisão de projeto do que moral (mesmo que tenha sido tomada uma decisão rasamente moral nesse projeto visando o cliente, pois a IA seguirá mais uma diretriz pré-programada do que propriamente uma decisão moral), porém creio que a responsabilidade deva cair, nada que mais justamente, sobre ambos (o dono do veículo e a fabricante do veículo). Assim, fazendo com que as empresas melhorem a IA visando não sofrerem grandes prejuízos.
Acho a tendência egoísta totalmente natural.
É instinto de sobrevivência, é autopreservação.
Faz parte da natureza do ser.
Já foi difícil pra mim estar em Goiânia
Só sei que a resposta correta é, "eu escolheria o cachorro" kkkkk. Mas muito bom o vídeo.
Meu esposo trabalha com esses carros automáticos e isso será nosso futuro em menos de 10 anos.
creio que você quis escrever autônomos invés de automáticos, automáticos já tem aos montes nas ruas
Seu esposo tem dois trabalhos?
@@ron_ sim, traduzi horrivelmente haha
Excelente vídeo. Conclusão importantíssima.
Video interessantíssimo. Mas leva em conta um mundo ideal, sem "jeitinhos". Supondo que carros altruístas sejam definidos por unanimidade (através de regulação), não impede os jeitinhos: se até odômetro o pessoal adultera, imagina códigos de programação? A quantidade de serviços clandestinos que forneceriam códigos egoístas que teriam por aí é fácil imaginar...
Ótimo trabalho 😁😁
Boa tarde, no mundo o que vale é: "Farinha pouca, meu pirão primeiro" Como sempre, parabens pelo video.
Carros autônomos n estarão acima da velocidade, e sabem ler a aderência, e fazem a manutenção.
Esses sistemas
Serão confiáveis e seguros msm?
Veja smartphones em 1 ano ou mais ou menos ficam lentos e bugam certas funções. Comunicação, informação, educação, instrução são coisas essenciais para as coisas darem certo e não é oque acontece, só nos grupos mais abastados da sociedade.
Vamos ver a tecnologia dos automóveis se não buga os sistemas e tem mais o mercado de manutenção que cada vez mais as coisas são descartáveis ou pra manutenção ou pela compra do novo modelo.
Mais um belo vídeo.
Átila!! Pq tu não vai no ciência sem fim pra uma resenha? Ia ser incrível!!
Abro o vídeo do Átila. Dou "curtir". Pulo o anúncio após alguns segundos. Assisto o vídeo. Faço um comentário. Essa é sempre a ordem kkkk
No dia que um desses autônomos descerem e subirem serras no Brasil, como a serra de Ubatuba, aí eu compro o meu.... O sistema não vai entender tantas curvas, ainda não
Camarada Átila
Pior que o Atila fez uma crítica ao capitalismo sem saber kkkk.
O preço de se colocar o capital no centro das decisões é que quem molda o uso de nossas tecnologias e capacidades não são nossas necessidades como espécie, mas sim a estrutura econômica que aumeja o acúmulo de capital.
Sim. Grupo> indivíduo. Um jovem> 3 idosos. Pessoa>10 cachorros.
Mais que 10 cachorros não valem uma pessoa, acho. E eu preferia salvar alguém que gosto, e sim, aceitaria que isso n é moralmente “mais certo”, mas eh o que eu faria
MEU cachorro > 10 humanos
@@suellenmachado361 10 humanos > você (escória) e seu cachorro.
Em resumo: pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Mas o motorista humano tbm não vai preterir sua vida a dos outros, ou nem vai conseguir ver outras opções além de se salvar
Sou acadêmico em engenharia da computação e me especializo em robótica e sistemas embarcados. Portanto antes de assistir o vídeo respondo ao título com "Não, isso seria virtualmente impossível por conta das leis de Azimov" mas vou ver o que o nosso querido e maravilhoso Átila tem a dizer porque o cara é muito bom. 🤷🤣
Os robos já nascem sabendo as leis de Azimov?
@@GabrielMiranda1988 KKKKKKKKKKK não né meu grande, eles tem que ir pra escolinha e aprender
@@GabrielMiranda1988 Mas sem meme, obviamente robôs mão nascem nem aprendem. As leis são pros criadores e programadores e até físicas em algum nível
Hei, se você realmente fez esse comentário antes de ver o vídeo, por favor venha fazer a relação entre as leis de Azimov e o o conteúdo visto. Grata.
Eu que já sofri acidente posso dizer, só acontece. não tem tempo de decidir se vai pra um lado ou pra outro. Só acontece. Já aconteceu sim de eu evitar acidente desviando de cachorro ou pessoas que atravessam fora da faixa de pedestre, mas tem mais de 1 segundo pra reagir. Acidentes acontecem em centésimos de segundos. Na maioria das vezes o veiculo já está fora de controle. como os pneus fora do asfalto, capotando ou pneus avariados. Ou então o motoqueiro sem moto. Não tem como decidir se vai pra um lugar ou outro nessas situações. Desculpa, mas essas situações de escolher em quem vai atropelar é pura fantasia. se tem tempo de escolher, tem tempo de evitar.
Assiste novamente o video, você não entendeu foi nada! A questão é simples, suponhamos que você tenha a chance de escolher!
Um vídeo de outro canal fala justamente sobre isso: mesmo que um ser humano não tenha condições de decidir, pode ser que um computador consiga.
Só que essa decisão do computador vai ser baseada na estratégia de outro ser humano, que programou o computador
sao carros autonomos, maquinas que pensam em milesimos de segundo, n é um ser humano decidindo...
motoqueiro sem moto é pedestre, não entendi o que você quis dizer
@@RafaAmil quando moto bate o motoqueiro é arremessado. fica sem moto nesse sentido.
Seria interessante poder escolher, o passagens escolhe o que quer
O video já indica a escolha dos possíveis donos dos veículos e as marcas simplesmente atendem essa demanda.
Dá tempo de pensar nisso não.
Quando você é de Goiânia e mora perto das ruas de Jamelões🤡
tava com sdd aleluia video sabado