Eu NUNCA encontrei no UA-cam um profissional com a capacidade de fazer as pessoas leigas entenderem as complexidades da Física Quântica com a mesma qualidade que o Professor Daniel. Conhecimento + Didática, o uso de metáforas brilhantes e exemplos simples do nosso cotidiano, fazendo tanto com tão pouco, sem dúvidas, conferem ao Professor Daniel um status intelectual em outro nível! Parabéns, Professor!
Para a Alegria geral do Brasil, o prof. Daniel voltou ao youtube!! Seu curso sobre física quântica para principiantes é o que há de melhor no youtube sobre isso!
Meu amigo, você não faz ideia de quantos videos e artigos já consumi para tentar entender essa bendita questão da "interferência do observador" sem sucesso, finalmente a coisa ficou mais clara agora com a sua explicação, parabéns! Só ainda mantenho a intuição (alimentada por fontes diversas na minha jornada de vida) de que consciência, mesmo que de forma indireta, altera sim o meio..
Parabéns professor. Excelente aula, concisa, prática e objetiva. O senhor foi do macro ao micro e vice-versa. Finalmente pos um ponto final no uso indevido da “física quântica”. 👏👏👏
Parabéns, Professor!! Mais um vídeo sensacional. Muito didático e claro. Sou da área de humanas e suas explicações são excelentes, consigo entender mesmo não sendo da área. Tenho aprendido muito e estou me apaixonando por física através dos seus vídeos. Estudei muita física no meu Ensino Médio, mas apenas a física clássica, então estou ampliando meu conhecimento com seus vídeos. Continue a produzir pois você é um ótimo divulgador científico. 👏👏
Até o momento, o canal mais didático e elucidativo sobre mecânica quântica no UA-cam. Parabéns! Já assisti a todas as aulas sobre o curso de princípios da mecânica quântica e logo assistirei a tudo novamente.
Nossa, finalmente entendi essa questão da incerteza quântica. Se tivesse visto esse vídeo antes, teria sido poupado d tantas confusões c explicações misteriosas . Parabens, d forma MT simples explicou o q MT gente fica falando c vocabulário e retórica pretensiosa q só serve p impressionar o próprio locutor, igual ministro d STF discursando sem conseguir dizer nada kkkkkkk
@@fisicaprof.daniel Eu achei que era algo grande sua explicação, mas é o que até uma criança de 8 anos com alguns neurônios consegue entender. Você descarta a consciência pra não precisar explicar o que é o colapso da função de onda mas depois existe um problema com "variáveis ocultas"? ou variaveis no lixo você quer dizer. Ja foi dito que a física só explica fenomenos e não a realidade ultima, mas você ainda sim bate o martelo dizendo o que é real ou não? Esoterismo? Seu raciocínio pra essas questões é tão util quanto saber o gosto de um abacaxi perguntando pro chatGPT.
Vai voltar a fazer vídeos novos? Ou só vai fazer esporádicos? Moço eu tava com saudades dos vídeos e já maratonei os antigos… o que falta pra voltar com todo gás?😊😊… toda semana vou estar por aqui👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Olá Ary. Minha ideia é intensificar a produção a partir de agora. Não prometo mas estou tentando. Inicialmente quero postar a cada 15 dias e num futuro próximo aumentar para uma postagem por semana.
Deu um show ! Finalmente entendi o "principio do observador". Podemos dizer então que a "Consciência " interage com a particula provocando uma perturbação no seu estado fazendo - a se comportar como "onda". Pelo menos me abriu este insight rs.
Não é a consciencia que age na partícula. Pode ser qq ente físico como um fóton por exemplo. estas interações são independentes da consciência e geram perturbações nas partículas.
Boa noite Prof. Daniel! Qual livro você indica para aprendemos mais sobre a física quântica e física nuclear ? Parabéns pelo o trabalho! Excelência no conteúdo e na explicação.
Olá Jonas. Sua pergunta me deu a ideia pra um vídeo no qual abordarei livros que discutem a FQ e outros temas de física. Respondendo sua pergunta, o melhor livro que já li de física é o "Física em 12 lições" do Richard Feynman. Ele não trata só da FQ mas da física como um todo. Especificamente sobre FQ, gosto dos livros do Osvaldo Pessoa Jr, especialmente "Conceitos de Física Quântica", mas existem muitas publicações de boa qualidade por aí. Se vc quiser algo mais pesado, gosto muito do "Física Quântic" do Eisberg e Resnick. Mas esse já é nível de graduação.
A física quântica parte para a espiritualidade e a meta física, todos físicos materialistas estão desatualizados e não se converteram aos mistérios quânticos. Considero a consciência fundamental. Considero a matéria derivada da consciência. Tudo que falamos, tudo o que o que consideramos existente, postula a consciência Max Planck
Parabéns pela iniciativa professor! Uma indagação: no vídeo usa-se a lógica de que para corpos macroscópicos a observação não gera interação significativa, 4:40, para que a obervação não interfira em partículas microscópicas, pela lógica, é necessário que o meio adotado seja sutil o suficiente ao ponto de não ocorrer interações significativas. Logo, seria teoricamente possível aferir, por exemplo, o spin de 2 partículas "pesadas" por meio de algum elemento significativamente "mais leve" o suficiente?
Excelente pergunta! Em tese, se vc utilizasse um fóton muito mais "leve" que as partículas que vc quwr medir, seria possível sim. Porém tem outro problema. Qt mais "leve" ou seja, quanto menor o momento desse fóton, maior será seu comprimento de onda, de forma que é bem possível que esse fóton simplesmente não interaja com as partículas que ele quer medir. Aí não dá pra medir nada. Se fizermos os cálculos, para o limite de partículas muito pequenas é exatamente isso que ocorre. Então, na prática, não dá não. Porém quando tenho partículas significativamente mais pesadas, como moléculas grandes por exemplo, aí a FQ converge pra física clássia e eu faço a medida classicamente, sem perturbar a partícula medida (ou desprezando a perturbação).
Por falar em observação, apenas consegui observar que não há uso de fundo digital observando o vaso balançar ao vento. Com incerteza zero, trata-se de um visual bucólico, onde a consciência pode "voar longe".
Se uma partícula isolada no universo interage com um fóton, há o colapso da função de onda, não sendo possível prever de forma determinista, apenas estatística, quais alterações serão causadas. Isso ocorre sem a presença de qualquer observador consciente.
@@odairfernandes1912 Os maiores físicos da atualidade dizem que esse papo de "consciência influenciando o mundo quântico" é pseudociência, só isso. Embora eu reconheça que essa interpretação "subjetivista" não venha de charlatães de fora da ciência, mas de dentro mesmo da universidade: muitos profissionais adeptos do subjetivismo pós-moderno (fenomenólogos, psicanalíticos...) veem nessa intepretação uma confirmação de sua visão subjetivista de mundo.
Pq os elétrons sofrem interferência do instrumento de medicação, de modo que não é possível definir se onda ou partícula, pq não dá pra saber sem medir, mas se medir sofre interferência. É a famosa "sinuca de bico"! Rsrs
Luzdia, professor Daniel, gostaria de saber se é possível o sr esclarecer e orientar sobre a gaiola de Faraday??? Explicar dimensões para criar uma proteção contra torres de celular????
Se a colisão com fóton emitido pelo detector perturba a partícula a ser detectada, mudando o comportamento dela, pq as partículas presentes no ambiente, as quais certamente tal elétron "esbarra" nelas durante sua trajetória, não mudam seu comportamento também?
Sim Hilton, esats colisões dos elétrons com as partículas do ambiente perturbam muito seu comportamento e de forma imprevisível tb, assim como os fótons. Por isso que a realização de experimentos que envolvam a medida precisa da posição dos elétrons deve ser realizada de forma muitíssimo controlada e no vácuo.
Falando da perturbação da observação (experimentação mensurada) sobre o que é por ela tomado como objeto, a diferença entre o experimento na física clássica e na física quântica NÃO é devida à dimensão macro dos objetos naquela e micro dos objetos nesta. É devida ao método, ou seja, à concepção teórica (teoria quântica) sobre o próprio objeto e sua expressão matemática, a montagem do experimento em decorrência das interações então supostas e a leitura interpretativa dos resultados. Como uma dessas duas físicas é “determinística” (supõe a estabilidade do espaço e do tempo do objeto, supõe-se que este se mantenha “encontrável” de uma observação a outra) e a outra, a física quântica é não-determinístca (não supõe garantia a identidade anteriormente observada), há uma diferença qualitativa (metodológica) radical entre as duas tradições científicas de que estamos falando. Isso é tão radical que, na verdade, seria mais adequado falar de dois “mundos” e não um só, de que as duas teorias estariam falando. Assim, a dita “alteração (perturbação) do objeto-mundo na interação do observador com ele” significa algo completamente diferente em um caso (experimento sob parâmetros da física clássica) e o outro (experimento sob os parâmetros da física quântica. Com todo o meu respeito ao professor.
"a dita “alteração (perturbação) do objeto-mundo na interação do observador com ele” significa algo completamente diferente em um caso (experimento sob parâmetros da física clássica) e o outro (experimento sob os parâmetros da física quântica. " Sim. estamos de acordo com isso. Mas eu tenho reservas ao propor uma separação epistemológica entre a teoria clássica e a teoria quântica, dado que a teoria quântica dá conta teoria clássica nos limites de grandes números quânticos (alta energia). Lembrando que o posto não se aplica. Desta forma, não posso buscar uma separação epistemologica radical entre as duas, mas sempre trabalhar na intersecção entre elas. em outras palavras, a teoria clássica é um caso especial da teoria quântica, portanto, a segunda deve explicar a primeira com seu próprio formalismo. O que ocorre é que a natureza determinista que aparece na teoria clássica é apenas uma "ilusão estatística" (no limite dos grandes números quânticos) que é perfeitamente prevista pela teoria quântica. No final estamos falando da mesma natureza.
@@fisicaprof.daniel Obrigado pela atenção de sua resposta e pela oportunidade de uma - ainda que curta - discussão acadêmica, atualmente rara. Falei, acima, de uma "diferença qualitativa (metodológica) radical entre as duas tradições científicas". Preferi essa expressão a algo como "separação epistemológica", que você usou. Continuo indo além dela. Entendendo "separação" como simples distinção, eu concordaria com o argumento de que a teoria quântica pode "entender" (falar, com sua própria linguagem) certas observações da "colega" que a precedeu, não ocorrendo o oposto. OK, eu posso entendê-lo por falar também seu idioma, além do meu que você não entende. Mas, no meu comentário inicial, a analogia do idioma não caberia, porque quando falei de diferença metodológica radical eu me referia ao próprio processo de construção de conhecimento que se propõe coerente e inteligível. Em disciplinas teóricas, o objeto é construído pela própria teoria. Ele será outro, se as teorias se constroem a partir de paradigmas diferentes de coerência interna e inteligibilidade, mesmo que ambas aceitem aceitem trabalhar - cada uma a seu modo - com o critério da verificabilidade experimental e com o "idioma" matemático. Voltando à analogia da comunicação entre dois falantes, acima usada, caberia aqui dizer que nenhum dos dois (física clássica e física teórica) entenderia o que o outro diz sobre algo observável se têm lógicas diferentes, constroem discursos com coerências internas diferentes, ou, ainda, linguagem com regras sintáticas diversas, mesmo que falando o mesmo idioma. Por isso mesmo é que não se pode dizer que uma teoria está "certa" e outra "errada", o que suporia estar-se usando uma lógica comum. Houve, entre as décadas de 1960 e 1970, uma discussão interessantíssima para esse nosso problema, que foi a da incomensurabilidade dos paradigmas científicos (impossibilidade de "se medirem", usarem cada um sua régua para falar do outro), surgida a partir das pesquisas históricas da ciência naquele século, mas sobretudo com o trabalho de Thomas Kuhn (A Estrutura das Revoluções Científicas, 1962), esse mesmo autor sendo um dos envolvidos na polêmica. Desculpe a extensão do comentário. Salvei vários de seus vídeos para rever depois, especialmente nessa questão da "realidade lá fora, independente de mim, observador", que estudo há vários anos - está aqui, diante de mim, o "Physics and Philosophy, the Revolution in Modern Science", do extraordinário Werner Heisenberg. Volto a agradecer-lhe a atenção.
O que me pega nesta questão da mensuração é saber em que momento o objeto se torna parte do sistema? Isto é, porque o medidor do fóton na fenda interfere e quando ele é colocado lá, mas a própria fenda não?
Excelente pergunta. Na verdade as fendas interagem de alguma forma com as partículas, porém, a natureza da interação é ondulatória, diferente de uma detecção de posição, na qual a natureza da interação é corpuscular (ou seja, só partícula tem posição, onda não). Desta forma, a partícula passa pelas fendas como onda, mas se interage com um fóton ou qq outra coisa, transferindo momento, ela se manifsta como partícula (ocorre o colapso da função de onda). Será que expliquei ou ficou mais confuso ainda? Nem toda interação gera o colapso da função de onda. Interações de natureza ondulatória não o fazem. Mas toda observação determina a posição, o que necessariamente exige uma interação do tipo corpuscular.
@@fisicaprof.daniel explicou bem, na medida do possível da loucura que é a mecânica quântica. Eu ainda fico encafifado sobre o que determina a observação, isto é, o que caracteriza uma observação que gera o colapso. Por que o eletron só colapsa no fundo e não quando passa na fenda, sendo que ambos são "materiais" que estão no seu caminho... como um fóton que sai do Sol e colapsa em nosso olho. Porque não colapsa antes? Ou colapsa numa flor e vira foton de novo e depois colapsa em nosso olho? Sabemos isso? A minha compreensão é que o observador (seja ele consciente ou não, precisaria estar além do sistema observado, não fazendo parte dele), se é que isso faz sentido... obrigado pela reposta!
Professor, o senhor já assistiu algum diálogo entre o físico David Bohm e o filósofo Jiddu Krishnamurti - sobre esse tema, "o observador e a coisa observada"? Observação: esse filósofo, educado na Inglaterra, recebeu esse nome por consequência da tradição de ter sido o oitavo filho de uma família pertencente uma determinada casta da Índia. Não se trata de um místico. Muito pelo contrário. David Bohm foi um sábio!
Olá Sérgio. Sim, já assisti aos diálogos entre o David Bohm e o Krishnamurti. Existe muito material no youtube desses diálogos. Gosto das ideias do Krishnamurti e do David Bohm tb. Obrigado por lembrar.
Prof, vou repetir uma pergunta feita em outro vídeo: Eu entendo q o elétron (e outras partículas quânticas) são uma "função de onda" (na minha cabeça simplifico pra uma onda) e ao ser "observada" colapsa numa partícula. Então lá vem a "funcão de onda" elétron e colide com um foton (foi observado), aí ao inves de se comportar como uma onda esse elétron "observado" passa a se comporta como partícula. A pergunta é (se já não existisse muitas dúvidas nessa breve descrição acima): Depois q o elétron foi "observado" e deixou de se comportar como uma onda e passou a se comportar como partícula, pode esse mesmo elétron voltar a se comportar como uma onda?
Tomara que o professor responda sua pergunta, pois ela também me ocorreu. Mas, ao que parece, no universo quântico, não há propriamente uma fragmentação, ou seja, onda e particula existem simultaneamente! Seria como os animais hermafroditas ou como as células tronco! Acho! Dura a vida de dinossauro leigo!
Sim, lembro que vc havia feito esse pergunta anteriormente e acabei não respondendo. Quando há a interação, a entidade (seja o elétron, seja o fóton, etc...) se comporta (quase) como partícula. Pode-se dizer que se comporta como partícula com boa aproximação. Finda a interação, ela continua se propagando como onda até haver outra interação (existem interpretações da FQ que afirmam diferente). Algumas interpretações da FQ dirão que essa especulação não faz sentido pois, só podemos afirmar qq coisa sobre algo qd observamos (medimos), e qd medimos há o colapso da função de onda, então não podemos dizer nada sobre o compostamento da partícula qd ela não é medida. O máximo que podemos fazer é especular. De qq forma, o formalismo indica fortemente a propapação como onda qd não estamos "olhando", ou qd não há interação, o que é a mesma coisa.
@@fisicaprof.daniel Obrigado professor! Obrigado por se disponibilizar a esclarecer dúvidas tão básicas de quem tem muita curiosidade, mas não estudou essa área. Foi bom a volta dos seus vídeos. Obrigado a todos q se dispõem (no youtube tem vários) a dividir seus conecimentos com quem não conseguiu tê-los da forma tradicional.
Os mais conceituados e premiados físicos da atualidade dizem... "Não sabemos como isso acontece". Aí alguém diz... "É simples. É o aparelho que faz a medição que perturba a partícula". Aí eu penso... "Poxa vida... como é que nenhum dos mais proeminentes físicos pensou nisso antes?". Tá bom, então.
@@alessandrodelprete3854 Neil deGrasse Tyson, Brian Greene, Juan Maldacena, Carlo Rovelli, Leonard Suskind, Micho Kaku, Roger Penrose, Jim Al-Khalili,... Pronto. Nomes dados aos bois. Precisa de mais bois ou essa boiada já é suficiente? Procure aqui o título Double Slit Experiment explained! by Jim Al-Khalili Dê uma olhadinha no video, em especial no trecho que inicia aos 08:35
pior que essa crença vem do que experienciamos como consciência e interpretamos a nossa capacidade de estar consciente sobre a realidade. por exemplo, como a gente não é consciente dos processos subjacentes da autoconsciência, isso leva a interpretações erroneas sobre o que estamos experienciando, porque só temos acesso ao produto (percepção consciente) do processo de autoconsciência. essa interpretação errada por sua vez, não leva em conta que tal experiência subjetiva provém de processos mais profundos e complexos que ocorrem a nível inconsciente, daí vem as crenças de "alma e corpo", "ser e vida" etc. Mas no fim, é um viés de interpretação humano que tenta por o ser humano como especial mesmo não condizendo com a realidade.
Então quando o fóton se comporta como onda no experimento da dupla fenda está em ambiente de escuridão total? Se tiver luz ele volta a se comportar como partícula?
Isso é válido pro elétron, não pro fóton. Aí sim, para o elétron apresentar o padrão ondulatório ele precisa estar num ambiente no qual não haja interação. Pode até haver alguma radiação alí, desde que o comprimento de onda não seja capaz de interagir com o elétron.
@@fisicaprof.daniel , obrigado pela resposta. Em relação a aqueles experimentos que detectam a passagem do elétron so mais adiante após ter sido criado um elétron gêmeo que altera a condição partícula/onda como se tivesse recuado no tempo. Qual a explicação para aquele fenômeno já que essa possível interação a qual o senhor se refere está acontecendo em um período futuro ao da leitura?
Imaginemos um grande pátio de estacionamento vazio, sem iluminação artificial ou natural, onde dois veículos autônomos de massas diferentes transitam em velocidades igualmente diferentes e com os seus farois totalmente apagados. Os veículos seguem em rota de colisão e chocam-se frontalmente. Por rebatimento, os veículos capotam e rolam para trás. Pela alteração de velocidade de cada veículo, será impossível que cada veículo calcule automaticamente a velocidade e massa do veículo opositor antes da batida, nem a posição exata onde se encontrarão quando pararem. Grosseiramente, isso é o tipo de "observação quântica" quando transposta para o mundo macroscópico. Dá para levar isso à sério?
“Se você gastasse um décimo do tempo que você dedica a distrações, como perseguir prazeres ou ganhar dinheiro com a prática espiritual, você se iluminaria em alguns anos”. - Ramakrishna. Amor, paz, gratidão, o Deus que habita no meu coração, saúda o Deus que habita no seu coração”. Amor, paz, gratidão, o Deus que habita no meu coração, saúda o Deus que habita no seu coração”.
"cinuca quântica" (pensando em determinar a posição da bola vermelha, em movimento, usando a bola branca...) (sei que a essa analogia é muito limitada -- em lugar de bolas rígidas, seria melhor imaginar vórtices eletromagnéticos ou etc, mas já complica demais p mim..). Professor, essa visão corresponde à interpretação instumentalista (ou minimalista), certo? Pode dar uma aula sobre as diferentes interpretações, como a de Copenhague (Bohr)?
Professor, tenho uma dúvida! Mas se a velocidade tender a zero, o comprimento de onda tenderia ao infinito. Então se eu ficar parado terei um comprimento de onda considerável? Ou essa velocidade é absoluta, não relativa?
Excelente pergunta Guilherme! Pense que um objeto macro, se estiver a uma temperatura diferente de zero Kelvin, sempre terá uma velocidade que corresponde à velocidade de agitação das partículas que o compõe, independente do referencial (ou seja, independente se a velocidade é absoluta ou relativa).
Sei que você não entrou em detalhes dos experimentos principais da fisica quantica no video, mas não deixei de tentar traçar correspondencias entre o que voce falava e os experimentos que conheço. No caso do experimento da dupla fenda atrasada, essa interferencia causada pelos fotons continua valendo como argumento para dizer que a consciencia de se "ler" as informaçoes coletadas não exerce nenhuma mudança real no comportamento do eletron?
Olá Professor. Como é o aparelho detector de partícula/onda. Em que esse aparelho consiste e como ele interfere no resultado do experimento? Todo mundo sabe q não é uma pessoa , mas nenhum físico explica que aparelho é esse!?
Olá Victor. Tem várias técnicas pra detectar o elétron no experimento da dupla fenda. Todas eles perturbam o elétron de acordo com o princípio da incerteza. Vou dar alguns exemplos aqui: o detector pode ser um campo elétrico ou magnético que desvia a trajetória do elétron. A interação entre o campo elétrico (ou magnético) e o elétron causa deflexão perturbando o campo e, segundo as leis de Maxwell, uma perturbação no campo magnético produz um fóton. Descobre-se por qual fenda o elétron passou coletando esse fóton por um sensor fotosensível ou simplesmente medindo o ângulo de deflexão do elétron (essa medida é feita pela relação entre a posição da fenda e a posição da detecção no anteparo). De qq forma, o fóton perturba o elétron e borra o padrão de interferência. esse é o mais usado e descrito nos livros. Pode-se usar também um microscópio de raios gama que emite fótons gama que se "chocam" com o elétron e são devolvidos para um detector de raios gama. Se o detector medir alguma alteração no fluxo de raios gama, ele indica que o elétron de alguma forma passou por ali. Esse choque entre o fóton de raio gama e o elétron perturba o elétron e borra o padrão de intereferência no anteparo, destruindo o padrão de interferência (esse é mais fácil de calcular, posso demonstrar num vídeo futuro). Esse é bastante usado também, mas exige um equipamento mais sifisticado. Uma outra forma (mais grosseira) é colocar uma placa metálica que absorve o elétron e emite um sinal elétrico (que o pesquisador pode amplificar e medir). Mas nesse caso, você detecta por que fenda o elétron passou, mas o elétron para de se propagar até o anteparo. Aí, obviamente, o padrão de interferência é destruído. Dá pra usar um gás ionizante bem rerefeito. A interação do elétron com o gás "acusa" a posição do elétron durante toda sua trajetória. Neste caso, não há detecção de padrão ondulatório (somente de partícula, obviamente). Se vc retirar o gás o elétron volta a se comportar como onda apresentando o padrão de interferência.
Excelente a explicação, principalmente para afastar possíveis dúvidas que algumas "autoridades" insistem em transmitir para o público pouco versado em física, de "verdades" absolutamente impossíveis.
O Universo já sabia, muito antes de vc nascer, tudo o que vc vai dizer ou fazer ao longo de sua vida, com os detalhes mais minuciosos que vc puder imaginar. O Universo, então, renderiza o cenário toda vez que alguma consciência toma conhecimento de algo, seja visualmente ou auditivamente ou por outro sentido. O Universo se comporta diferente quando tem ou não tem alguma consciência observando (não necessariamente uma consciência de ser humano). Feynman errou. Faltou-lhe humildade.
O observador e a coisa observada serão duas coisas diferentes? Quando olho para meu corpo, sera uma outra entidade observando outra coisa? Quem é que esta olhando para o proprio corpo? A dualidade será real? Esplicar a mecanica quântica com uma mente newtoniana nunca dará certo.. O senhor é um bom professor mas a mente é newtoniana, não adianta esplicar a mecânica quantica.. Quando se diz olhar em mecanica quântica não é olhar com os olhos senhor professor..
Não é tão simples. Senão não haveria o paradoxo do gato vivo e morto. Se não há consciência a interação passa a fazer parte da função de onda aumentando o tamanho do emaranhameto. Na física quântica uma árvore só faz barulho na floresta se tiver alguém para ouvir.
O observador é ao mesmo tempo um observável, apenas estamos usando a natureza para extrair informações da própria natureza, como se fosse um jogo de espelhos !!!
No entanto o experimento da dupla fena , conforme a chamada interpretação de Copehagen de Niels Bohr, mostra o contrario, pois o ato de decidir medir/ observar sobre qual fenda passará o eletron , fará com que ele se apresente como particula e não como onda. No estado de onda os dois caminhos estão superpostos, e a medição envolve uma decisão, portanto envolve a consciência. Schrödinger criticou essa interpretacao com o paradoxo do gato na caixa, mas Bohr acrditava nela
Aí vemos um monte de religiosos, ignorantes ou de má fé, dizendo que a consciência altera a realidade quântica, como algo mágico, como se a própria partícula tivesse consciência de que está sendo " observada"!
Valeu professor. Precisamos desmitificar a física quântica. Algumas pessoas a tratam como uma espécie de religião desfocando COMPLETAMENTE da realidade. #DemolidorDeInferno
Muitos físicos voltados em tentar explicar os resultados quânticos com a teoria de realidade simulada! Interessante é ao mesmo tempo perigoso este caminho. Sempre tem charlatões à espreita!
Eu NUNCA encontrei no UA-cam um profissional com a capacidade de fazer as pessoas leigas entenderem as complexidades da Física Quântica com a mesma qualidade que o Professor Daniel. Conhecimento + Didática, o uso de metáforas brilhantes e exemplos simples do nosso cotidiano, fazendo tanto com tão pouco, sem dúvidas, conferem ao Professor Daniel um status intelectual em outro nível! Parabéns, Professor!
Para a Alegria geral do Brasil, o prof. Daniel voltou ao youtube!! Seu curso sobre física quântica para principiantes é o que há de melhor no youtube sobre isso!
Pensei que esse assunto fosse mais difícil de entender e tal, mas vc manda tão bem que parece até fácil. Valeu professor, top demais.
Esse vídeo é a definição de didática. Parabéns, vossa magnificência!
Obrigado Jeisson.
Meu amigo, você não faz ideia de quantos videos e artigos já consumi para tentar entender essa bendita questão da "interferência do observador" sem sucesso, finalmente a coisa ficou mais clara agora com a sua explicação, parabéns!
Só ainda mantenho a intuição (alimentada por fontes diversas na minha jornada de vida) de que consciência, mesmo que de forma indireta, altera sim o meio..
Parabéns professor. Excelente aula, concisa, prática e objetiva. O senhor foi do macro ao micro e vice-versa. Finalmente pos um ponto final no uso indevido da “física quântica”. 👏👏👏
Excelente vídeos, parabéns pelo trabalho!
Obrigado Arivan
Muito obrigado por vídeos tão incríveis. Aliás, lindo lugar onde gravou.
Obrigado Fernando.
MUITO BOM PROF DANIEL
Caramba, isso derruba um monte de pabulagem de vídeos daqui mesmo do youtube. Precisamos compartilhar isso!👏👏👏
O objetivo do vídeo é exatamente esse. Obrigado pelo comentário André.
Excelente explicação! Parabens!
Obrigado Jairo.
Mais um excelente vídeo!!
Obrigado!
Extremamente esclarecedor.
Excelente canal!! Já vi muitos vídeos sobre esse tema, mas nenhum conseguiu ser tão didático e claro como o seu. Parabéns, professor!!
Obrigado Paulo Cesar.
Muito bem explicado. Continue!
Parabéns, Professor!! Mais um vídeo sensacional. Muito didático e claro. Sou da área de humanas e suas explicações são excelentes, consigo entender mesmo não sendo da área. Tenho aprendido muito e estou me apaixonando por física através dos seus vídeos. Estudei muita física no meu Ensino Médio, mas apenas a física clássica, então estou ampliando meu conhecimento com seus vídeos. Continue a produzir pois você é um ótimo divulgador científico. 👏👏
Obrigado!
Até o momento, o canal mais didático e elucidativo sobre mecânica quântica no UA-cam. Parabéns! Já assisti a todas as aulas sobre o curso de princípios da mecânica quântica e logo assistirei a tudo novamente.
Feliz pelos novos vídeos, obrigado
Mano já assisti centenas de vídeos sobre o assunto e o seu foi o mais possível de intender do UA-cam.
Obrigado Anselmo.
Eu adoro os seus vídeos
Parabéns por desmistificar! Quem dera que todos os coachs "quânticos" entendessem e mudassem de profissão depois de assistir este vídeo.
Muito esclarecedor.
VÍDEO FANTÁSTICO!!
Show !
Obrigado Luiz
Muito bom professor!
PROFESSOR >>>>>>>>>>>coach
Obrigado Marcelo.
PERFEITO DEMAIS!! + uma inscrita
Nossa, finalmente entendi essa questão da incerteza quântica. Se tivesse visto esse vídeo antes, teria sido poupado d tantas confusões c explicações misteriosas . Parabens, d forma MT simples explicou o q MT gente fica falando c vocabulário e retórica pretensiosa q só serve p impressionar o próprio locutor, igual ministro d STF discursando sem conseguir dizer nada kkkkkkk
Adoro quando essas aulas desmistificam os esoterismos quânticos que abundam por aí.
A ideia é justamente essa!
Não rejeite a ignorância. Só pela existência dela é que existe o esclarecimento.
@@fisicaprof.daniel Eu achei que era algo grande sua explicação, mas é o que até uma criança de 8 anos com alguns neurônios consegue entender. Você descarta a consciência pra não precisar explicar o que é o colapso da função de onda mas depois existe um problema com "variáveis ocultas"? ou variaveis no lixo você quer dizer. Ja foi dito que a física só explica fenomenos e não a realidade ultima, mas você ainda sim bate o martelo dizendo o que é real ou não? Esoterismo? Seu raciocínio pra essas questões é tão util quanto saber o gosto de um abacaxi perguntando pro chatGPT.
Vai voltar a fazer vídeos novos? Ou só vai fazer esporádicos? Moço eu tava com saudades dos vídeos e já maratonei os antigos… o que falta pra voltar com todo gás?😊😊… toda semana vou estar por aqui👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Olá Ary. Minha ideia é intensificar a produção a partir de agora. Não prometo mas estou tentando. Inicialmente quero postar a cada 15 dias e num futuro próximo aumentar para uma postagem por semana.
Cara, fiquei de queixo caído. Simples, direto, preciso. Explicação perfeita. Parabéns.
Valeu professor!
Deu um show ! Finalmente entendi o "principio do observador".
Podemos dizer então que a "Consciência " interage com a particula provocando uma perturbação no seu estado fazendo - a se comportar como "onda". Pelo menos me abriu este insight rs.
Não é a consciencia que age na partícula. Pode ser qq ente físico como um fóton por exemplo. estas interações são independentes da consciência e geram perturbações nas partículas.
Não é a consciência que influencia a partícula.
A presença da consciência faz o Universo tomar uma decisão sobre como a partícula deverá se comportar.
Boa noite Prof. Daniel!
Qual livro você indica para aprendemos mais sobre a física quântica e física nuclear ?
Parabéns pelo o trabalho! Excelência no conteúdo e na explicação.
Olá Jonas. Sua pergunta me deu a ideia pra um vídeo no qual abordarei livros que discutem a FQ e outros temas de física. Respondendo sua pergunta, o melhor livro que já li de física é o "Física em 12 lições" do Richard Feynman. Ele não trata só da FQ mas da física como um todo. Especificamente sobre FQ, gosto dos livros do Osvaldo Pessoa Jr, especialmente "Conceitos de Física Quântica", mas existem muitas publicações de boa qualidade por aí. Se vc quiser algo mais pesado, gosto muito do "Física Quântic" do Eisberg e Resnick. Mas esse já é nível de graduação.
@@fisicaprof.danielMuito obrigado professor. Irei pesquisar para tentar comprar alguns. Novamente, excelente trabalho de divulgações e explicações
A física quântica parte para a espiritualidade e a meta física, todos físicos materialistas estão desatualizados e não se converteram aos mistérios quânticos.
Considero a consciência fundamental. Considero a matéria derivada da consciência. Tudo que falamos, tudo o que o que consideramos existente, postula a consciência
Max Planck
Malgrado tal questão tenha sido abordada em vídeo mais antigo do canal, revisitar tais concepções é sempre válido.
Adorei a aula, o olhar absolutamente científico, sem viagens esotéricas! Forte abraço Professor!❤
Obrigado Rosana. A ideía do canal é justamente essa, manter um olhar mais científico. Abraço.
OBSERVAÇÃO = INTERAÇÃO !
Uma frase simples que esclarece e desmistifica o tema!
Excelente colocação!!!!
Parabéns pela iniciativa professor! Uma indagação: no vídeo usa-se a lógica de que para corpos macroscópicos a observação não gera interação significativa, 4:40, para que a obervação não interfira em partículas microscópicas, pela lógica, é necessário que o meio adotado seja sutil o suficiente ao ponto de não ocorrer interações significativas. Logo, seria teoricamente possível aferir, por exemplo, o spin de 2 partículas "pesadas" por meio de algum elemento significativamente "mais leve" o suficiente?
Excelente pergunta! Em tese, se vc utilizasse um fóton muito mais "leve" que as partículas que vc quwr medir, seria possível sim. Porém tem outro problema. Qt mais "leve" ou seja, quanto menor o momento desse fóton, maior será seu comprimento de onda, de forma que é bem possível que esse fóton simplesmente não interaja com as partículas que ele quer medir. Aí não dá pra medir nada. Se fizermos os cálculos, para o limite de partículas muito pequenas é exatamente isso que ocorre. Então, na prática, não dá não. Porém quando tenho partículas significativamente mais pesadas, como moléculas grandes por exemplo, aí a FQ converge pra física clássia e eu faço a medida classicamente, sem perturbar a partícula medida (ou desprezando a perturbação).
O fenômeno da superposição mandou lembranças.
Por falar em observação, apenas consegui observar que não há uso de fundo digital observando o vaso balançar ao vento.
Com incerteza zero, trata-se de um visual bucólico, onde a consciência pode "voar longe".
Professor, pode explicar o experimento da dupla fenda atrasada?
Sim. Farei um vídeo sobre as variantes do experimento da dupla fenda.
O audio ficou meio esquisito mas o vídeo está ótimo como sempre 😁👍
Obrigado Eduardo. O áudio realmente ficou prejudicado, mas acredito que não comprometa o vídeo como um todo.
Se uma partícula isolada no universo interage com um fóton, há o colapso da função de onda, não sendo possível prever de forma determinista, apenas estatística, quais alterações serão causadas. Isso ocorre sem a presença de qualquer observador consciente.
Sim.
Os maiores físicos da atualidade dizem que a consciência influencia e vc diz que não.
Tá bom, então.
@@odairfernandes1912 Os maiores físicos da atualidade dizem que esse papo de "consciência influenciando o mundo quântico" é pseudociência, só isso. Embora eu reconheça que essa interpretação "subjetivista" não venha de charlatães de fora da ciência, mas de dentro mesmo da universidade: muitos profissionais adeptos do subjetivismo pós-moderno (fenomenólogos, psicanalíticos...) veem nessa intepretação uma confirmação de sua visão subjetivista de mundo.
Essa explicação é um sofisma. Porque mesmo assim nenhum cientista explicou até hoje porque a medição colapsou as ondas de probabilidade.
Explica aí !!
Exatamente.
Disse tudo.
Pq os elétrons sofrem interferência do instrumento de medicação, de modo que não é possível definir se onda ou partícula, pq não dá pra saber sem medir, mas se medir sofre interferência. É a famosa "sinuca de bico"! Rsrs
@@observador3419 Não tem nada a ver com interferência do instrumento de medição. Isso já foi comprovado.
Luzdia, professor Daniel, gostaria de saber se é possível o sr esclarecer e orientar sobre a gaiola de Faraday???
Explicar dimensões para criar uma proteção contra torres de celular????
Hélio Couto saiu do vídeo 😁
Boa!
@@fisicaprof.daniel Foi uma brincadeira, gostei da sua explicação
show
Se a colisão com fóton emitido pelo detector perturba a partícula a ser detectada, mudando o comportamento dela, pq as partículas presentes no ambiente, as quais certamente tal elétron "esbarra" nelas durante sua trajetória, não mudam seu comportamento também?
Sim Hilton, esats colisões dos elétrons com as partículas do ambiente perturbam muito seu comportamento e de forma imprevisível tb, assim como os fótons. Por isso que a realização de experimentos que envolvam a medida precisa da posição dos elétrons deve ser realizada de forma muitíssimo controlada e no vácuo.
acho que é uma visão pessoal
Não é pessoal. Consulte as referências na descrição do vídeo.
Falando da perturbação da observação (experimentação mensurada) sobre o que é por ela tomado como objeto, a diferença entre o experimento na física clássica e na física quântica NÃO é devida à dimensão macro dos objetos naquela e micro dos objetos nesta. É devida ao método, ou seja, à concepção teórica (teoria quântica) sobre o próprio objeto e sua expressão matemática, a montagem do experimento em decorrência das interações então supostas e a leitura interpretativa dos resultados. Como uma dessas duas físicas é “determinística” (supõe a estabilidade do espaço e do tempo do objeto, supõe-se que este se mantenha “encontrável” de uma observação a outra) e a outra, a física quântica é não-determinístca (não supõe garantia a identidade anteriormente observada), há uma diferença qualitativa (metodológica) radical entre as duas tradições científicas de que estamos falando. Isso é tão radical que, na verdade, seria mais adequado falar de dois “mundos” e não um só, de que as duas teorias estariam falando. Assim, a dita “alteração (perturbação) do objeto-mundo na interação do observador com ele” significa algo completamente diferente em um caso (experimento sob parâmetros da física clássica) e o outro (experimento sob os parâmetros da física quântica. Com todo o meu respeito ao professor.
"a dita “alteração (perturbação) do objeto-mundo na interação do observador com ele” significa algo completamente diferente em um caso (experimento sob parâmetros da física clássica) e o outro (experimento sob os parâmetros da física quântica. " Sim. estamos de acordo com isso. Mas eu tenho reservas ao propor uma separação epistemológica entre a teoria clássica e a teoria quântica, dado que a teoria quântica dá conta teoria clássica nos limites de grandes números quânticos (alta energia). Lembrando que o posto não se aplica. Desta forma, não posso buscar uma separação epistemologica radical entre as duas, mas sempre trabalhar na intersecção entre elas. em outras palavras, a teoria clássica é um caso especial da teoria quântica, portanto, a segunda deve explicar a primeira com seu próprio formalismo. O que ocorre é que a natureza determinista que aparece na teoria clássica é apenas uma "ilusão estatística" (no limite dos grandes números quânticos) que é perfeitamente prevista pela teoria quântica. No final estamos falando da mesma natureza.
@@fisicaprof.daniel Obrigado pela atenção de sua resposta e pela oportunidade de uma - ainda que curta - discussão acadêmica, atualmente rara. Falei, acima, de uma "diferença qualitativa (metodológica) radical entre as duas tradições científicas". Preferi essa expressão a algo como "separação epistemológica", que você usou. Continuo indo além dela. Entendendo "separação" como simples distinção, eu concordaria com o argumento de que a teoria quântica pode "entender" (falar, com sua própria linguagem) certas observações da "colega" que a precedeu, não ocorrendo o oposto. OK, eu posso entendê-lo por falar também seu idioma, além do meu que você não entende. Mas, no meu comentário inicial, a analogia do idioma não caberia, porque quando falei de diferença metodológica radical eu me referia ao próprio processo de construção de conhecimento que se propõe coerente e inteligível. Em disciplinas teóricas, o objeto é construído pela própria teoria. Ele será outro, se as teorias se constroem a partir de paradigmas diferentes de coerência interna e inteligibilidade, mesmo que ambas aceitem aceitem trabalhar - cada uma a seu modo - com o critério da verificabilidade experimental e com o "idioma" matemático. Voltando à analogia da comunicação entre dois falantes, acima usada, caberia aqui dizer que nenhum dos dois (física clássica e física teórica) entenderia o que o outro diz sobre algo observável se têm lógicas diferentes, constroem discursos com coerências internas diferentes, ou, ainda, linguagem com regras sintáticas diversas, mesmo que falando o mesmo idioma. Por isso mesmo é que não se pode dizer que uma teoria está "certa" e outra "errada", o que suporia estar-se usando uma lógica comum. Houve, entre as décadas de 1960 e 1970, uma discussão interessantíssima para esse nosso problema, que foi a da incomensurabilidade dos paradigmas científicos (impossibilidade de "se medirem", usarem cada um sua régua para falar do outro), surgida a partir das pesquisas históricas da ciência naquele século, mas sobretudo com o trabalho de Thomas Kuhn (A Estrutura das Revoluções Científicas, 1962), esse mesmo autor sendo um dos envolvidos na polêmica. Desculpe a extensão do comentário. Salvei vários de seus vídeos para rever depois, especialmente nessa questão da "realidade lá fora, independente de mim, observador", que estudo há vários anos - está aqui, diante de mim, o "Physics and Philosophy, the Revolution in Modern Science", do extraordinário Werner Heisenberg. Volto a agradecer-lhe a atenção.
O que me pega nesta questão da mensuração é saber em que momento o objeto se torna parte do sistema? Isto é, porque o medidor do fóton na fenda interfere e quando ele é colocado lá, mas a própria fenda não?
Excelente pergunta. Na verdade as fendas interagem de alguma forma com as partículas, porém, a natureza da interação é ondulatória, diferente de uma detecção de posição, na qual a natureza da interação é corpuscular (ou seja, só partícula tem posição, onda não). Desta forma, a partícula passa pelas fendas como onda, mas se interage com um fóton ou qq outra coisa, transferindo momento, ela se manifsta como partícula (ocorre o colapso da função de onda).
Será que expliquei ou ficou mais confuso ainda?
Nem toda interação gera o colapso da função de onda. Interações de natureza ondulatória não o fazem. Mas toda observação determina a posição, o que necessariamente exige uma interação do tipo corpuscular.
@@fisicaprof.daniel explicou bem, na medida do possível da loucura que é a mecânica quântica. Eu ainda fico encafifado sobre o que determina a observação, isto é, o que caracteriza uma observação que gera o colapso. Por que o eletron só colapsa no fundo e não quando passa na fenda, sendo que ambos são "materiais" que estão no seu caminho... como um fóton que sai do Sol e colapsa em nosso olho. Porque não colapsa antes? Ou colapsa numa flor e vira foton de novo e depois colapsa em nosso olho? Sabemos isso? A minha compreensão é que o observador (seja ele consciente ou não, precisaria estar além do sistema observado, não fazendo parte dele), se é que isso faz sentido... obrigado pela reposta!
O que dizer então sobre as opiniões de "físicos" como Amit Goswani, que muito focam na consciência humanq dentro do âmbito quântico?
Professor, o senhor já assistiu algum diálogo entre o físico David Bohm e o filósofo Jiddu Krishnamurti - sobre esse tema, "o observador e a coisa observada"?
Observação: esse filósofo, educado na Inglaterra, recebeu esse nome por consequência da tradição de ter sido o oitavo filho de uma família pertencente uma determinada casta da Índia.
Não se trata de um místico. Muito pelo contrário.
David Bohm foi um sábio!
Olá Sérgio. Sim, já assisti aos diálogos entre o David Bohm e o Krishnamurti. Existe muito material no youtube desses diálogos. Gosto das ideias do Krishnamurti e do David Bohm tb. Obrigado por lembrar.
Prof, vou repetir uma pergunta feita em outro vídeo: Eu entendo q o elétron (e outras partículas quânticas) são uma "função de onda" (na minha cabeça simplifico pra uma onda) e ao ser "observada" colapsa numa partícula. Então lá vem a "funcão de onda" elétron e colide com um foton (foi observado), aí ao inves de se comportar como uma onda esse elétron "observado" passa a se comporta como partícula. A pergunta é (se já não existisse muitas dúvidas nessa breve descrição acima): Depois q o elétron foi "observado" e deixou de se comportar como uma onda e passou a se comportar como partícula, pode esse mesmo elétron voltar a se comportar como uma onda?
Tomara que o professor responda sua pergunta, pois ela também me ocorreu. Mas, ao que parece, no universo quântico, não há propriamente uma fragmentação, ou seja, onda e particula existem simultaneamente! Seria como os animais hermafroditas ou como as células tronco!
Acho! Dura a vida de dinossauro leigo!
Sim, lembro que vc havia feito esse pergunta anteriormente e acabei não respondendo. Quando há a interação, a entidade (seja o elétron, seja o fóton, etc...) se comporta (quase) como partícula. Pode-se dizer que se comporta como partícula com boa aproximação. Finda a interação, ela continua se propagando como onda até haver outra interação (existem interpretações da FQ que afirmam diferente). Algumas interpretações da FQ dirão que essa especulação não faz sentido pois, só podemos afirmar qq coisa sobre algo qd observamos (medimos), e qd medimos há o colapso da função de onda, então não podemos dizer nada sobre o compostamento da partícula qd ela não é medida. O máximo que podemos fazer é especular. De qq forma, o formalismo indica fortemente a propapação como onda qd não estamos "olhando", ou qd não há interação, o que é a mesma coisa.
@@fisicaprof.daniel Obrigado professor! Obrigado por se disponibilizar a esclarecer dúvidas tão básicas de quem tem muita curiosidade, mas não estudou essa área. Foi bom a volta dos seus vídeos. Obrigado a todos q se dispõem (no youtube tem vários) a dividir seus conecimentos com quem não conseguiu tê-los da forma tradicional.
👏👏👏👏
Os mais conceituados e premiados físicos da atualidade dizem... "Não sabemos como isso acontece".
Aí alguém diz... "É simples. É o aparelho que faz a medição que perturba a partícula".
Aí eu penso... "Poxa vida... como é que nenhum dos mais proeminentes físicos pensou nisso antes?".
Tá bom, então.
Quem são esses "conceituados e premiados" físicos aos quais você se refere?Dê nome aos bois!
@@alessandrodelprete3854
Neil deGrasse Tyson, Brian Greene, Juan Maldacena, Carlo Rovelli, Leonard Suskind, Micho Kaku, Roger Penrose, Jim Al-Khalili,...
Pronto.
Nomes dados aos bois.
Precisa de mais bois ou essa boiada já é suficiente?
Procure aqui o título Double Slit Experiment explained! by Jim Al-Khalili
Dê uma olhadinha no video, em especial no trecho que inicia aos 08:35
pior que essa crença vem do que experienciamos como consciência e interpretamos a nossa capacidade de estar consciente sobre a realidade. por exemplo, como a gente não é consciente dos processos subjacentes da autoconsciência, isso leva a interpretações erroneas sobre o que estamos experienciando, porque só temos acesso ao produto (percepção consciente) do processo de autoconsciência. essa interpretação errada por sua vez, não leva em conta que tal experiência subjetiva provém de processos mais profundos e complexos que ocorrem a nível inconsciente, daí vem as crenças de "alma e corpo", "ser e vida" etc. Mas no fim, é um viés de interpretação humano que tenta por o ser humano como especial mesmo não condizendo com a realidade.
Então quando o fóton se comporta como onda no experimento da dupla fenda está em ambiente de escuridão total? Se tiver luz ele volta a se comportar como partícula?
Isso é válido pro elétron, não pro fóton. Aí sim, para o elétron apresentar o padrão ondulatório ele precisa estar num ambiente no qual não haja interação. Pode até haver alguma radiação alí, desde que o comprimento de onda não seja capaz de interagir com o elétron.
@@fisicaprof.daniel , obrigado pela resposta. Em relação a aqueles experimentos que detectam a passagem do elétron so mais adiante após ter sido criado um elétron gêmeo que altera a condição partícula/onda como se tivesse recuado no tempo. Qual a explicação para aquele fenômeno já que essa possível interação a qual o senhor se refere está acontecendo em um período futuro ao da leitura?
@abismai Ferei um vídeo sobre isso em breve
Imaginemos um grande pátio de estacionamento vazio, sem iluminação artificial ou natural, onde dois veículos autônomos de massas diferentes transitam em velocidades igualmente diferentes e com os seus farois totalmente apagados.
Os veículos seguem em rota de colisão e chocam-se frontalmente. Por rebatimento, os veículos capotam e rolam para trás. Pela alteração de velocidade de cada veículo, será impossível que cada veículo calcule automaticamente a velocidade e massa do veículo opositor antes da batida, nem a posição exata onde se encontrarão quando pararem. Grosseiramente, isso é o tipo de "observação quântica" quando transposta para o mundo macroscópico. Dá para levar isso à sério?
“Se você gastasse um décimo do tempo que você dedica a distrações, como perseguir prazeres ou ganhar dinheiro com a prática espiritual, você se iluminaria em alguns anos”. - Ramakrishna. Amor, paz, gratidão, o Deus que habita no meu coração, saúda o Deus que habita no seu coração”. Amor, paz, gratidão, o Deus que habita no meu coração, saúda o Deus que habita no seu coração”.
"cinuca quântica" (pensando em determinar a posição da bola vermelha, em movimento, usando a bola branca...) (sei que a essa analogia é muito limitada -- em lugar de bolas rígidas, seria melhor imaginar vórtices eletromagnéticos ou etc, mas já complica demais p mim..). Professor, essa visão corresponde à interpretação instumentalista (ou minimalista), certo? Pode dar uma aula sobre as diferentes interpretações, como a de Copenhague (Bohr)?
Professor, tenho uma dúvida! Mas se a velocidade tender a zero, o comprimento de onda tenderia ao infinito. Então se eu ficar parado terei um comprimento de onda considerável? Ou essa velocidade é absoluta, não relativa?
Excelente pergunta Guilherme! Pense que um objeto macro, se estiver a uma temperatura diferente de zero Kelvin, sempre terá uma velocidade que corresponde à velocidade de agitação das partículas que o compõe, independente do referencial (ou seja, independente se a velocidade é absoluta ou relativa).
Sei que você não entrou em detalhes dos experimentos principais da fisica quantica no video, mas não deixei de tentar traçar correspondencias entre o que voce falava e os experimentos que conheço.
No caso do experimento da dupla fenda atrasada, essa interferencia causada pelos fotons continua valendo como argumento para dizer que a consciencia de se "ler" as informaçoes coletadas não exerce nenhuma mudança real no comportamento do eletron?
Sim. Vou demonstrar isso em vídeos posteriores.
@@fisicaprof.daniel certo, fico no aguardo :)
Olá Professor. Como é o aparelho detector de partícula/onda. Em que esse aparelho consiste e como ele interfere no resultado do experimento? Todo mundo sabe q não é uma pessoa , mas nenhum físico explica que aparelho é esse!?
Olá Victor. Tem várias técnicas pra detectar o elétron no experimento da dupla fenda. Todas eles perturbam o elétron de acordo com o princípio da incerteza. Vou dar alguns exemplos aqui: o detector pode ser um campo elétrico ou magnético que desvia a trajetória do elétron. A interação entre o campo elétrico (ou magnético) e o elétron causa deflexão perturbando o campo e, segundo as leis de Maxwell, uma perturbação no campo magnético produz um fóton. Descobre-se por qual fenda o elétron passou coletando esse fóton por um sensor fotosensível ou simplesmente medindo o ângulo de deflexão do elétron (essa medida é feita pela relação entre a posição da fenda e a posição da detecção no anteparo). De qq forma, o fóton perturba o elétron e borra o padrão de interferência. esse é o mais usado e descrito nos livros. Pode-se usar também um microscópio de raios gama que emite fótons gama que se "chocam" com o elétron e são devolvidos para um detector de raios gama. Se o detector medir alguma alteração no fluxo de raios gama, ele indica que o elétron de alguma forma passou por ali. Esse choque entre o fóton de raio gama e o elétron perturba o elétron e borra o padrão de intereferência no anteparo, destruindo o padrão de interferência (esse é mais fácil de calcular, posso demonstrar num vídeo futuro). Esse é bastante usado também, mas exige um equipamento mais sifisticado. Uma outra forma (mais grosseira) é colocar uma placa metálica que absorve o elétron e emite um sinal elétrico (que o pesquisador pode amplificar e medir). Mas nesse caso, você detecta por que fenda o elétron passou, mas o elétron para de se propagar até o anteparo. Aí, obviamente, o padrão de interferência é destruído. Dá pra usar um gás ionizante bem rerefeito. A interação do elétron com o gás "acusa" a posição do elétron durante toda sua trajetória. Neste caso, não há detecção de padrão ondulatório (somente de partícula, obviamente). Se vc retirar o gás o elétron volta a se comportar como onda apresentando o padrão de interferência.
@@fisicaprof.daniel muito obrigado Professor. Excelente o seu trabalho . Parabéns!
Excelente a explicação, principalmente para afastar possíveis dúvidas que algumas "autoridades" insistem em transmitir para o público pouco versado em física, de "verdades" absolutamente impossíveis.
Resumindo, era só refazer o experimento com a luz acessa e depois apagada, sem "observar" e a diferença acabaria com a polêmica?
"A natureza não sabe o que você está olhando, e ela se comporta do jeito que ela se comportará quer você se preocupe em anotar os dados ou não".
Grande Richar Feynman
O Universo já sabia, muito antes de vc nascer, tudo o que vc vai dizer ou fazer ao longo de sua vida, com os detalhes mais minuciosos que vc puder imaginar.
O Universo, então, renderiza o cenário toda vez que alguma consciência toma conhecimento de algo, seja visualmente ou auditivamente ou por outro sentido.
O Universo se comporta diferente quando tem ou não tem alguma consciência observando (não necessariamente uma consciência de ser humano).
Feynman errou.
Faltou-lhe humildade.
O observador e a coisa observada serão duas coisas diferentes? Quando olho para meu corpo, sera uma outra entidade observando outra coisa? Quem é que esta olhando para o proprio corpo? A dualidade será real? Esplicar a mecanica quântica com uma mente newtoniana nunca dará certo.. O senhor é um bom professor mas a mente é newtoniana, não adianta esplicar a mecânica quantica.. Quando se diz olhar em mecanica quântica não é olhar com os olhos senhor professor..
Não é tão simples. Senão não haveria o paradoxo do gato vivo e morto. Se não há consciência a interação passa a fazer parte da função de onda aumentando o tamanho do emaranhameto. Na física quântica uma árvore só faz barulho na floresta se tiver alguém para ouvir.
Verdade.
Sobre o barulho da árvore, ele existe sempre que um ser possa ouvi-lo, não necessariamente um ser humano.
O que altera o resultado da observação em física quântica seria a fonte e não a consciência do observador...
“Não necessariamente”. Ou seja, ainda estamos engatinhando.
por quase 4 e meio bilhões de anos a terra não teve animais com consciência e nem por isso as partículas sentiram falta.
Exatamente!
O observador é ao mesmo tempo um observável, apenas estamos usando a natureza para extrair informações da própria natureza, como se fosse um jogo de espelhos !!!
Boa!!!
John von Neumann descobriu isso
De qualquer forma teve a intenção de um humano em observar
No entanto o experimento da dupla fena , conforme a chamada interpretação de Copehagen de Niels Bohr, mostra o contrario, pois o ato de decidir medir/ observar sobre qual fenda passará o eletron , fará com que ele se apresente como particula e não como onda. No estado de onda os dois caminhos estão superpostos, e a medição envolve uma decisão, portanto envolve a consciência. Schrödinger criticou essa interpretacao com o paradoxo do gato na caixa, mas Bohr acrditava nela
Aí vemos um monte de religiosos, ignorantes ou de má fé, dizendo que a consciência altera a realidade quântica, como algo mágico, como se a própria partícula tivesse consciência de que está sendo " observada"!
é preciso tomar muito cuidado com discursos assim. Sempre analisar criticamente. Obrigado pelo comentário.
O conceito de observador na mecânica quântica não se identifica com o da consciência na esfera psicológica.
Consciência na física quântica e o mesmo que acreditar em astrologia...!😂😂😂😂😂😂
Sim.
Na tua terra.
A alma monadas são as próprias particulas subatômicas que pensam e sentem e juntas formam uma onda análoga a eletricidade luz viva Jesus
Um video de 11minutos e uma explicação que poderia ter sido dada em 8 segundos.
É importante contextualizar os conceitos para chegar numa conclusão mais embasada.
Valeu professor. Precisamos desmitificar a física quântica. Algumas pessoas a tratam como uma espécie de religião desfocando COMPLETAMENTE da realidade.
#DemolidorDeInferno
Muitos físicos voltados em tentar explicar os resultados quânticos com a teoria de realidade simulada! Interessante é ao mesmo tempo perigoso este caminho. Sempre tem charlatões à espreita!
Física quântica... 😮 SACANETA, amigo? 😅
Excelentes explicações!