A melhor forma de impedir um assalto, nesse raciocínio, é virar as costas para o ladrão. Se não estou mais vendo que o ladrão está mesmo al... (*som de tiro*)
@musiceditortm8618 Se me colocarem um pós doutor explicando que “comer merda faz bem à saúde”, eu não vou ser polido e recatado. Falou burrice, chamo de burro mesmo, independente dos títulos acadêmicos.
Mas é isso mesmo que denota a inteligência do Guilher, isto é, o domínio da linguagem. Ele discorda e diz o porque. Simplismente xingar alguém por discordar de uma visão é ser provinciano, é simplismente uma reação afetada de algo que você não sabe como lidar. Não estou dizendo que é o seu caso, em alguns casos a pessoa simplismente xinga, bate no cara, grita e ainda sai dizendo "absurdo, o cara veio defender umas maluquices, mereceu". Mas uma pergunta/questão mesmo que estúpida muitas vezes é útil. Falo isso porque a justificação é a base mesma da ciência. Sem justificação basta o pragmatismo, se o que importa é o óbvio e não o porque funciona, sejamos apenas práticos e que se foda a ciência.
“Os fatos não deixam de existir porque são ignorados.” - Aldous Huxley “A retórica não substitui a realidade.” - Thomas Sowell “Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade.” - Ayn Rand
a visão de cores de um daltônico é mentira? Obviamente não! Ele realmente vê daquela forma. Por mais incrível que lhe pareça, nenhuma dessas frases contradizem a idéia proposta pelo Fábio.
@@Niko._Isso não muda nada, Só diz a respeito da observação de um escopo reduzido, uma menor capacidade de obter através do sentidos as características da realidade, da mesma forma seria com cegos.
@@Niko._ Mas a visão do daltonico é extraordinária das coisas, ele não ve as coisas como de fato são, mas não significa que pra ele a cor não seja diferente, ela é, mas não é a cor real, a cor ordinária.
Existe uma confusão na resposta do Fábio de que as coisas só existem porque são percebidas e se não forem não existem, negócio é que pra esclarecer isso deve ser dito que a experiência de algo não se confunde com o algo, a caravela existe, pra alguém ter a experiência de ver a caravela é necessário que ela exista, independente da forma como ela é vista
Não importa se nossos sentidos fazem parte da simulação, o fato de ser uma simulação implica que existe algo além da simulação, foi isso que o Freire argumentou e faz todo sentido.
Pois é: Se há uma simulação, é possivel essa simulação ter surgido por si só? Quem programou a simulação e por quê? Até a própria idéia de simulação pressupõe a ideia de um objeto real pois o simulado funciona como um "espelho" do real.
16:45 Essa afirmação dos sentidos serem inerrantes pode ser facilmente refutado pelas ilusões que ótica que temos aqui na internet. Aquelas polêmicas lá se o vestido é branco e dourado ou preto de azul. Também tem aquela de um quadrado em cima do outro, um é branco e outro é cinza, mas quando você põe o dedo no meio deles dois, ambos ficam cinza; Ou seja, nossos sentidos são sim limitados e podem ser enganados, muito embora exista uma realidade objetiva, nossos sentidos não a detectam com perfeição.
O engraçado é que o Fabio conseguiu da a impressão por quase todo o podcast que era subjetivista kkkkkkk, pra no final afirmar que existe algo além da percepção.
@@jeancarlosgoncalvez o consenso seria apenas "sabermos da existência daqulo além da nossa percepção". É apenas um consenso que o mundo existiria sem nós, quando na realidade, sem alguém pra observar o mundo, o mundo não existiria. A linguagem é o nosso consenso.
O background perceptivo do Fabio deve ser algo ligado a uma festa rave ou uma noite f1 com os amigos na brira da praia. Altas percepções, altas ideias e no final só fica a ressaca.
Para mim esse debate ai mostra o declinio da capacidade cognitiva das pessoas. A realidade é objetiva e independente como você a interpetrea ela é a mesma para todos os seres... Você pode chamar uma pedra de espuma mas se tacarem ela na sua cabeça ela vai te machucar como uma pedra, independente se você conhece ela como espuma como qq outra coisa...
Se eu penso algo totalmente contrário a realidade, como o dano que a pedra pode causar mas na relação que eu tinha era uma espuma, isso provaria que w realidade era objetiva
Esse seu exemplo é mais superficial do que eles estavam falando. Vc caiu no mesmo erro de referência do Vilela. É uma questão de nomenclatura, não de essência.
@@demitrimasters , sua crítica se baseia em diferenças na nomenclatura. Óbvio que chamar X de Y não muda a essência de X, mas o ponto do vídeo não é esse.
@@demitrimasters pegando o teu próprio exemplo da pedra e da espuma. O fato de alguém chamar a pedra de espuma, não significa que para ela, a pedra que ela chama de espuma é algo diferente da pedra que a outra pessoa chama de pedra. O objeto é o mesmo, só com nomes diferentes. Esse exemplo é irrelevante na discussão sobre se a realidade é objetiva ou subjetiva.
De fato, é uma tese infalsiável a tal da simulação... mas como vc mesmo disse, ter de experienciar a dor e todos os fatores que causam sofrimento... ninguém pode viver assim. Caminho dia a dia percebendo como um filme a realidade a minha volta. Percebo que algo existe, descarto a simulação, decido viver abraçando que existe o observado. No final das contas é uma escolha do indivíduo mesmo descartar ou não a tese da simulação, é a única forma.
Essa discussão em partes foi muito confusa, principalmente quando ele o Perin cita coisas que ele não pode provar e nem teve a experiência de perceber, como expansão de universo e matéria escura. Entre outras coisas também, mas foi sem dúvidas um ótimo vídeo.
Uma discussão subjetiva sobre tudo pode parecer inocente no começo, mas chegará ao ponto que fica insustentável até a existência e qualquer tipo de ordem.
Mais uma vez se torna completamente redundante, se nossa percepcao de realidade é parte da simulacao, logo a simulação é a realidade! Por outro lado, se existe a simulação, existe aquele (aquilo) que criou a simulação... Logo, por traz da simulação existe a realidade objetiva! Independente da percepção, a realidade é um fato
A simulação é o que nós chamamos de realidade, mas não é a realidade objetiva. A objetiva é a que está fora da simulação. E sobre o fato da simulação exigir uma realidade objetiva externa a ela, me parece razoável. Não parece possível conciliar a simulação com o subjetivismo absoluto.
@@Victorelius Sim, concordo quanto a nossa percepção da simulação não ser a realidade objetiva. Por outro lado, se a simulação foi criada, ela é criação daquele ( aquilo ) que vive a realidade objetiva, logo, se a simulação é parte da realidade objetiva, ela é real para o seu criador. Por fim, em algum nível, independente da nossa percepção, a simulação é parte da realidade objetiva! Veja, a simulação é real pois é criação da realidade! Exclua a percepção da criação
Uma tese não falseável somente pode ser levantada quando há algum indício de que ela seja verdadeira. Essa tese, além disso carece de base metafísica, o que torna ela numa hipótese do mesmo tipo de alegar que pode ter um unicórnio em algum lugar do universo.
É incrível como negar coisas óbvias dando uma de "cientista letrado" faz você parecer inteligente, quando na verdade parece mais um louco. Lembra-me aquela história do rei nu que vestia uma veste que só os inteligentes podiam ver e que um inocente olhou e disse que ele estava vergonhosamente nu, do jeito mais óbvio e senso comum de todos.
@@kleytonmorais9350 E pior que o debatedor se colocar como neurocientista, traz apenas um argumento de autoridade. Ele ser neurocientista de nada serviu para o debate, pois os assuntos debatidos são de cunho filosófico e vão além do escopo da neurociência.
@@arieloliveira2322 impraticável em que sentido? os maiores filósofos a respeito da hipótese de Nick Bostrom argumentam que uma realidade simulada perfeita seria indistinguível de uma real. pelo contrário, é probabilisticamente muito mais provável. inclusive uma realidade onde há um Deus cristão, pode ser chamada de simulação também, já que simulação também é aquilo que foi criado por outro ser.
Professor Victor, suas análises sempre pontuais . Além do mais , precisamos destes diagnósticos coerentes, para combater estas conclusões kantianas tão presente em nossa sociedade. Com o intuito desonesto de induzir o individuo ao sofisma através de um aparato ideológico midiático.
uma coisa que me trouxe duvida sobre essa discussão, é que, se por não conhecer o conceito de caravela, e por mentalmente estar condicionado a não ver nada além do oceano, se o individuo que viu as caravelas chegando alucinou ao ponto de nem diferenciar as mesmas da água
Acredito que quando ele diz que "o dado objetivo é um dado consensual" ele quer dizer que o dado objetivo é um dado intersubjetivo. É um dado que é recebido igualmente por todas as subjetividades. E todos concordam que o dado é da mesma forma. Ou seja, há um consenso de como é o dado.
esse é a clara discussão sobre um assunto que a pessoa não domina e não sabe que não domina, devido ao fato de ter acumulado informação sobre algo parecido que usa uma linguagem pouco convencional.
A simulação só faz sentido se ela emular algum conceito já existente, ou de utilizar meios dos quais fundados em conceitos reais, caso contrário, uma simulação seria uma simulação de uma outra simulação e assim infinitamente, o que não faz o menor sentido, visto que o ato não tem propriedade infinita, não??
Pois é... tão óbvio... mas parece que alguns querem ir se aventurando no irreal para depois dizerem que é real, para depois dizer de novo que o real não existe.
Resumindo: O simulado precisa basear-se em alguma realidade para existir. E vou além: No meu entender, o simulado precisa ser programado para corresponder à realidade que pretende simular.
19:15 acho que implica que se alguém criou uma “abstração” como a soma dos ângulos triângulo, antes da existência do criador, ao traçar um triângulo, não se poderia existir o resultado.
O problema não é a idéia ser absurda, mas a que consequências pode levar. Se tudo é uma simulação, matar outro ser humano passa a ser algo totalmente subjetivo, já que o mundo não é real. Mais: Chamar uma coisa por outro nome não exclui o objeto percebido. Toda essa discussão ridícula é proveniente da absurda corrente nominalista de Guilherme de Ockham. O resultado nefasto estamos sofrendo hoje: pessoas negando realidades biológicas em defesa de uma identidade experiencial subjetiva.
Embora a tese da matrix não seja falseável, ao meu ver é ridiculamente impossível EU ser o host do servidor e dar chunk loading em um planeta de 40.000 km de diâmetro e 8 bilhões de pessoas ÚNICAS.
Victor, meu entendimento da parte em que o Gui Freire afirma que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre 180 graus independentemente do sujeito existir ou não, no sentido de que é uma coisa percebida na realidade absoluta, não criada, é que, se fosse criado essa ideia, e ela não estivesse condizente com a realidade, ela cairia por terra. Apesar de a ideia ser uma abstração da realidade, ela sempre funciona, é infalível e absoluta. Meio que eu acho que a posição do Perin é (como você disse) improducente e desmotivadora. Por que eu deveria trabalhar minha racionalidade e intelecto se eu não consigo chegar à realidade em última análise? Sou novo na filosofia, mas lógica é meu tema preferido, seguido de ética e religião.
Pensando sobre a hipótese da simulação, pode parecer um tanto ingênuo, mas não seria possível lidar com ela através de um reductio ad absurdum? Por exemplo: A tese de que "não podemos demonstrar" que não estamos em uma "simulação" (relevando todos os problemas conceituais aqui presentes), implica que também não é possível demonstrar que a "realidade" na qual a simulação é baseada também não é uma simulação, e assim ad infinitum. Ora, nunca chegaríamos a uma realidade primeira, logo, é como se a tese em si tornasse impossível a própria realidade não simulada - o que é absurdo. Escrevi que nem um imbecil, mas acho que deu pra entender.
Não é que "a tese torna impossível", vc só errou em "absurdum" porque deveria ser infinitum, mas descreveu certo, não é uma tese que se prova justamente porque não existem evidências
@@andremonteiro4174 Tipo, a ideia é que a regressão ad infinitum da hipótese faz com que ela se torne absurda, não pela regressão infinita em si, mas porque isso impossibilita chegar em uma realidade não simulada, o que seria a condição da premissa da tese.
@@andremonteiro4174 Uma forma de redução ao absurdo seria a demonstração de contradição entre a premissa e a consequência do raciocínio. É o que me parece nesse caso.
@@lucasrinaldi9909 tem a mesma estrutura do problema da cópia ("como saber se uma coisa na verdade não é uma cópia de outra, que por sua vez é cópia de algo e assim ad infinitum?"), a própria regressão infinita já indica problema suficiente porque os conceitos de cópia, simulação etc. requerem um algo anterior e real, o negócio é que nem precisa chegar no absurdo pra notar que tem um problema com a tese, mas pra chegar no absurdo você precisaria assumir a regressão infinita como verdadeira (o que não se faz), por isso não acho que se chega no absurdo
Me tire umas dúvidas: "A grama é verde", enxergamos a grama como verde. Mas outros animais enxergam a grama como sendo de outra cor? Se não, de fato a grama é verde. Se sim, então a grama ser de uma cor depende do observador? Tanto os humanos quanto os outros animais estão errados sobre a cor da grama? Os humanos estão certos? Os outros animais estão certos? OBS: isso é uma questão que ficou na minha mente.
Mesmo que haja percepções diferentes sobre o objeto, o objeto em si é o que ele é, independente de qualquer percepção de qualquer observador, essa é o ponto principal do problema do subjetivista.
@@gloomycat7116Hm? Bom, isso é aceitável. Mas não definimos o objeto com um toque do que observamos? De fato o objeto continua sendo o objeto independentemente do observador, mas somos observadores.
Olá, quando se fala da cor de um objeto, é patente primeiro perceber se a cor é uma propriedade ou um acidente do objeto. A cor da grama não é concomitante a essência da mesma, já que pela nossa própria percepção humana distinguem-se tonalidades de verde nela. Ora, se é assim, já se vê que a cor é um acidente na grama. Perceba que quando se vê o ente grama, na sua compreensão, a cor é importante. Mas como foi dito anteriormente, a cor é apenas um acidente. De tal modo, não é impossível que a grama possua outras cores, como também que a percepção humana capte apenas certas tonalidades. Uma compreensão parcial sobre algo acidental, determinadas tonalidades que a grama pode possui no nosso olhar, não invalida o nosso conhecimento, como também não o faz com os dos animais.
@@joaolucasribeirodeoliveira1404 Bom, se você tratar o objeto grama como um conjunto de propriedades inegáveis para qualquer observador, não mudaria o fato de que atribuimos a cor como uma propriedade relevante para o reconhecimento do objeto grama. Sendo assim, a sua percepção de cores também tem relevância para o objeto em questão, mesmo que não seja uma propriedade essencial. E, realmente, não invalida o nosso conhecimento (ou dos animais) sobre o objeto em si, mas influencia na forma como descrevemos ele, visto que percebemos o mundo através das cores. Se o cachorro pudesse enxergar a grama como vermelha, descreveria a grama com a cor vermelha e a gente descreveria com a cor verde.
Pois é: algumas freqüências sonoras só são audíveis para algumas espécies de animais. Tem alguns que percebem uma paleta muito maior de cores, como algumas espécies de moluscos. Só posso concluir com esses exemplos, que isso que chamamos realidade é muito maior e mais complexa do que o nosso próprio entendimento. Não é que a realidade não existe: simplesmente somos equipados com sentidos que limitam toda a nossa apreensão do real.
Tu conhece a teoria da complexidade ? lá fala que não existe subjetivo e objetivo, e sim intersubjetividade pois a subjetividade e objetividade são muito limitados
Para mim, essa análise apenas explora o que foi dito em uma estrutura semântica, mas não é proveitosa no sentido da discussão. Afinal, duvido que, se você fosse o participante de um debate, teria o feeling necessário para provar seu ponto sem cometer erros ou gafes facilmente contestáveis. O subjetivismo apresentado por Perin elucida que a realidade é experienciada. Não diria que é algo viciado em tecnicismos de neurociência, mas sim uma visão de como nossa maquinaria cerebral funciona e processa a realidade. É difícil quebrar paradigmas quando os participantes do debate estão, muitas vezes, inclinados para um lado específico por puro conforto ou preguica de pensar.
Eu não analiso para dizer que se eu estivesse no lugar do argumentador eu faria melhor - embora seja o caso -, analiso para trazer um rigor lógico à discussão. E é uma estupidez dizer que a minha análise é puramente semântica.
SUA ANÁLISE É INCOMPLETA. Primeiramente definimos que simular é imitar, isto implica que existe uma realidade a qual simular, sendo assim, por lógica, a simulação tem diferenças limitantes em relação a realidade. Se existem limitantes na simulação, então todas as perguntas da simulação tem uma resposta lógica que pode ser conhecida dentro da simulação. Enquanto a realidade convive com problemas irresoluveis. Por exemplo: se do nada, nada se cria, então tudo foi criado, porém quem criou a primeira criação, nao pode ter sido criado. O nome disso é paradoxo, se somos capazes de perceber um paradoxo, então isto implicaria que lá de dentro do sistema, somos capazes de perceber erros na simulação, porém se isto é uma simulação, é impossível que de dentro percebamos erros, já que a simulação limitaria a minha capacidade de perceber os erros, sendo ela uma imitação da realidade, teria a obrigação de mi limitar na percepção do erro que aí está. Caso contrário, não é uma simulação. Este argumento pertence a Penrose.
A palavra “simulação” é usada em referência a ficções como a do Matrix, onde há uma realidade objetiva por trás da simulação, à qual ela imita. Resolver a questão é tão simples quanto encontrar uma palavra melhor para descrever a hipótese. Você atacou palavras como se atacasse ideias. O seu argumento do paradoxo é pífio, primeiro porque parte de uma assunção arbitrária “toda pergunta dentro da simulação tem uma resposta lógica”… De onde tirou essa necessidade? E segundo porque o que você citou não é um paradoxo, é um enunciado de um princípio metafísico (que poderia perfeitamente fazer parte da simulação), que se fosse contrariado, aí sim, produziria um paradoxo. Mas aí retornaríamos ao primeiro ponto: de onde você tirou a necessidade de que a simulação não comporte erros ou limitações? Você e o Penrose deveriam ter feito a minha Academia de Lógica.
@@Victorelius Bem, não é arbitrária, é axiomatica, se penso em simulação é inevitável pensar em uma programação, se foi programado, tem limites, os limites são obrigatoriamente lógicos, se são obrigatoriamente lógicos pois trata-se de uma simulação inevitavelmente programada, então não admite paradoxos. Não é difícil entender a questão.
Tem uma série de premissas que me parecem arbitrárias aí: A simulação como perfeita em enganar todo e qualquer percepção da realidade. (Você parece fazer um salto de limitar a percepção do real para a perfeição de engano total) A acessibilidade à realidade caso a simulação exista.( Se estamos na simulação e você concebeu um critério de realidade, como você prova que isso não é oriundo da simulação?) A não demonstração de que a simulação é incapaz de gerar percepções de paradoxos A simulação não precisaria ser perfeita até porque se ela fosse, seria possível simular até problemas insolúveis, os quais simulariam o que você chamou de problemas irresoluveis, característica que você deu como critério de real. Não seria preciso muito, bastaria criar problemas que estejam no limiar da capacidade de processamento humano por exemplo e na articulação desses problemas, por esconder as ligações entre elas. Creio que isso já seria suficiente para simular um paradoxo E por último a ideia de que seria acessível a você a real lógica de processamento da simulação (pois só tendo acesso a isso seria possível você demonstrar que não há um código programado para te fazer crer paradoxos são critérios de realidade e não critérios de simulação). Talvez haja algum erro lógico nos pontos que levantei mas creio que de fato você está dando muitos saltos do tipo, assumindo uma necessidade onde não há
Eu ainda não entendo como que vou simular conceitos metafísicos. Não tem como simular no computador a ideia em si mesma, logicamente, não concebemos ferramentas físicas que sejam capazes de simular coisas na realidade, talvez no máximo representá-las. Talvez até possamos manipular os sentidos, mas não conseguimos manipular o intelecto por trás deles, e quando usamos o intelecto com os sentidos, concebemos as coisas reais. Eu sinceramente não vejo como seria o ato de simular a própria lógica e concebendo pela própria lógica, vejo que não há meios para isso. Por isso que me parece ostensivamente, um grande absurdo dizer que a realidade é simulada. Ainda mais se dizermos que se a realidade é perfeita, se assim a concebemos, não podemos copiar esta mesma, por ser perfeita. Pois a cópia é por definição imperfeita.
“Concebendo pela própria lógica, não há meios para simular a lógica”. Você quer descobrir se a lógica é simulada por meio da própria lógica que seria simulada? E se surpreende que essa lógica não possa te levar até a simulação? O mesmo se aplica ao resto do seu raciocínio. Você ainda não entendeu que, nessa hipótese, desde as premissas até a própria racionalidade do seu raciocínio são parte da simulação. A simulação quer te afastar da possibilidade de descobri-la.
@@Victorelius Mas eu só posso afirmar coisas que sejam lógicas. Se não há nenhuma premissa lógica da simulação, então nem tem como afirmá-la. Só seu eu tivesse fé nessa teoria, o que não faria sentido, pois logicamente aplicamos a fé quanto ao que é bom e verdadeiro.
Fábio ficou com a cabeça tão viciada numa única maneira de pensar que perdeu a capacidade de contemplar outros pontos de vista. É visível o bom senso dele sendo constantemente suprimido por uma vertente de pensamento que ele se recusa a largar. Mas eu entendo: na fase de vida em que ele se encontra, abandonar uma crença tão fortemente enraizada seria o equivalente a pular de um navio em alto-mar. O desamparo seria assustador demais, então torna-se mais conveniente permanecer defendendo o ponto de vista já estabelecido.
O subjetivismo também é uma maneira de pensar; Freire, por exemplo, demonstrou dificuldade tambem, em entender alguns pontos da discussão. No entanto, isso não invalida o que foi dito pelos dois.
@@viniciuswk2001 Sim, dá pra ver o Gulherme "engatilhado" algumas vezes pelas ideias do Perin; o comportamento dos dois mostra uma preocupação em "não deslizar". É bem diferente, por exemplo, do despredimento que os interlocutores tem com Sócrates nos diálogos platônicos.
Uai! Se estamos numa simulação, a própria simulação é a realidade ou o algo que lhe dê existência. A simulação só pode existir se houver algo que a sustente de alguma forma.
A "própria simulação é a realidade" isso não faz sentido. Por definição a simulação é distinta da realidade. Outro ponto, vamos assumir que essa sua afirmação de que tudo o que existe deve ter um fundamento e que na realidade as coisas reais não brotam ao acaso, sim porque poderíamos dizer que um mundo com causalidade é simulação, você não prova que a realidade em que você vive é a realidade com R maiúsculo e não a realidade simulada simplismente por conceber que a simulação precisa de um fundamento. Uma coisa é provar que tudo o que existe precisa de um fundamento e outra é provar que você vive no fundamento real e não no simulado. Eu não creio em realidade simulada nem nada do tipo, mas só quero destacar que uma coisa é a experiência concreta outra coisa é a demonstração. A demonstração deve ser rigorosa e talvez ela nunca chegue a ser completa, nossas demonstrações de provas provavelmente tem limites insolúveis, por exemplo alguns problemas infalseaveis. Mapear esses problemas, mesmo muitas vezes inúteis, podem ser úteis mostrando os limites de nossas ferramentas.
@@azrael516 Então, a questão é que você está supondo que esse critério (ver erros) é algo que denunciaria a realidade da simulação. Mas se nós imaginarmos uma simulação muito perfeita ela não apresentaria esses erros óbvios a nossa consciência. O problema real desse problema não é descobrir se estamos de fato em uma simulação ou não. O problema real é: " vamos supor que estamos em uma simulação, será que de dentro da simulação seria possível descobrir que estamos em uma simulação ?". O critério de "erros" não resolve muita coisa porque se a simulação for muito boa ela não vai ter esses erros no nível que nós habitamos. Se você encontrar um critério lógico para isso então você terá feito um grande avanço na discussão até pq se vc estiver na simulação até a lógica fica em suspeita. Esse é um problema sério se nós admitimos a evolução como verdadeira e não guiada por exemplo. Se o que da origem ao nosso sistema lógico é um sistema ilógico e não guiado (evolução), porque deveríamos crer na validade de nossas conclusões lógicas, ela deveria servir apenas para sobrevivência, e a mentira também pode servir para a sobrevivência assim como a ilusão. Resolvendo um problema, talvez isso ajude a resolver outros
me questiono sobre essa parte da filosofia e como o povo tava sem nada pra fazer e começou com esses papos, krl, se cadeira é um relato ou não? porra é essa? Fds, eu sei o q é cadeira meu fi
Kkk tem uma galera uma pouco mais limitada que assiste seu canal e não vê sentido nessas discussões pela falta de objetividade. A necessidade de ampliar a percepção não é de todos. Agradeço a experiência de assistir e ver as oposições 🎉
Mais uma vez o homem querendo entender, com seu intelecto limitadíssimo, as obras e os desígnios de um Ser onipotente, onisciente, onipresente que é Deus. Com ar de: "eu tenho um raciocínio lógico."
Simples: a experiência é a representação que fazemos das coisas tais quais percebidas pelos orgãos sensoriais e passadas pelo entendimento. Certo, a experiência é subjetiva, mas ela deriva do processamento de dados de algo exterior ao sujeito. O contrário só é verdadeiro no caso do sonho, em que tudo o que existe procede da experiência.
Acredito que somos limitados demais para chegar numa resposta coerente sobre um assunto tão abstrato quanto a realidade que cada um enxerga e experiencia. É o mesmo que tentar fazer uma formiga entender cálculo matemático. Mas apesar disso, temos uma "necessidade" de bater o martelo em uma verdade absoluta sobre tudo, esquecendo que somos animais como qualquer outro, que apenas existe, e que está anos luz de distância da uma "verdade absoluta", se é que ela existe de fato. Simulação ou realidade? Essa discussão é inútil, pois independente da resposta, não vai fazer a menor diferença na nossa vida.
Só a ideia de simulação já cria uma questão complicada: "Qual a verdadeira realidade?" Se considerarmos que a simulação precisa de uma "realidade externa" que a gerou, como sabemos que essa "realidade externa" não é uma simulação também? Não parece progredir em nada e por isso não gosto da ideia de simulação estilo Matrix.
Victor, a física quântica determinando que tudo existe de maneira ambígua como partícula-onda até que um observador determine o estado daquela matéria, como um mundo ausente de observador supera esse estado de superposição?
@@Niko._Eu não consigo entender isso. Quer dizer que se uma árvore caiu por causa de um trovão no meio da floresta, sem ninguém ter visto, significa que essa árvore não caiu? Ou se ninguém vê essas árvores, quer dizer que não existem árvores caindo ao longo do ano por chuvas acontecendo com relâmpagos? Essa ideia de realidade é um absurdo. É como... meus pais não existiam antes de mim porque eu não existia para dizer que eles existiam. Não seria melhor concluir que meu filho existiu depois de mim, e eu existia antes dele, e como sou filho do meu pai, logo meu pai existia antes de mim?
@@kleytonmorais9350 com certeza 😂 é muito melhor assim. Mas a gente só concluí isso por que aprendeu assim. A palavra que você usou é digna de nota: Absurdo. Não sei se conhece o "absurdismo" de Camus. É engraçado você ter citado-a, essa é a palavra mais exata pra descrever a existência. Como essa filosofia trás um nilismo profundo, Camus, assim como Nietzsche, nos diz para nos revoltarmos contra isso criando nosso próprio sentido. Se revoltar contra a ausência de sentido de existir é: existir. Ter comportamentos funcionais, bons hábitos, cuidar do corpo e da inteligência, cuidar das pessoas que ama e ajudar o próximo... No fundo tudo gira em torno do básico bem feito, assim como o Guilherme falou.
@@Niko._ Ah filho... pois... tou vendo que sua argumentação é tipo chutar o pau da barraca e foda-se. Você fez igual a uma pessoa quando esculhamba o jogo de tabuleiro jogando a mesa e as peças pra cima. Meteu um foda-se, é assim mesmo e pronto.
@@Niko._ Eu não aprendi a concluir assim. É evidente e claro como a água. O problema é que algumas pessoas querem dar uma de espertos e sabichões e ir nas estrelas para dizer que as coisas só existem se o "eu" existir. Obviamente isso está errado. É tão errado que ninguém leva isso a sério no dia-a-dia em seus trabalhos cotidianos, descobertas científicas, tratamentos médicos, etc.
No grande Dia de Jesus Cristo, o Dia do Juízo Final, veremos o que será das palavras de vento e das elocubrações fúteis e ridículas dos homens!! Nesse Dia, eles cessarão, tarde demais, desses raciocínios pífios, inúteis e tolos, para negar Deus e suas implicações eternas!!
Cara, a lógica da soma dos triângulos transcende sim a nossa realidade. Não acredito que isso seja um argumento ruim, muito pelo contrário, eu acho excelente. Pensa, a soma dos lados do triângulo é algo que funcionaria até mesmo no sobrenatural, pois se algo não têm retas ligadas em 3 pontos diferentes, isso nunca será um triângulo. Um dos argumentos do Guilherme em outro episódio foi de que Deus criou a humanidade em sua imagem e semelhança. Isso significa que lógica da existência reflete algo que provém do sobrenatural e que jamais poderia ser diferente, independente da realidade em que ela esteja. Uma linha reta sempre será uma linha reta. Em qualquer outra realidade, uma linha torta pode até ser chamada de linha reta, mas a linha será objetivamente torta. A soma de 2 objetos ou seres sobrenaturais somados a mais 2, o resultado sempre será 4. Isso é uma realidade objetiva. Nesse sentido, a simulação provém de onde? O que nós estamos simulando? Simplesmente não é possível o livre arbítrio ser algo simulado ou pré programado, pois a complexidade de tomada de decisões de cada indivíduo é algo que não segue um padrão lógico. Então, novamente, o que nós estamos simulando? Sei lá cara, complicado. Eu acredito ser um bom argumento a esse respeito.
tudo pode fazer parte da simulação, inclusive a noção de livre arbítrio(que sequer existe de fato), a neurociência dá um pau no livre-arbítrio convencional
Cara, a forma como você faz a análise lógica é muito ruim. Você está errado no ponto 30:35, a proposição lógica do Freire diz que para existir "b" há de existir "a", isto é uma proposição lógica bicondicional, quer dizer "se, somente se existo, posso pensar" porém você argumenta que o Freire disse que a proposição lógica dele é condicional, quer dizer "se existo, então penso" e, isso não foi o que ele disse.
Rapaz, veja a merda que você está falando, sequer o que ele diz é uma condicional. Ele faz uma inferência “existo, logo penso”. Condicionais são proposições (segunda operação do intelecto), não inferências (terceira). Ainda se fosse uma condicional, de onde você tirou que é uma bicondicional?
@@Victorelius acho que você entendeu o jogo de palavras que ele fez satirizando a frase de descartes, porém prefere fingir que não entendeu, pegando as palavras no seu sentido literal. Freire inclusive explicou a frase logo depois, dizendo "preciso existir para pensar" você só analisou a primeira frase e ignorou o complemento que ele fez. Você chama isso de análise? Tá bom, sei, vai lá rapazinho 🤙
@@coralbricks31:04 o mesmo @victorelius diz "más também não tenho certeza se eu entendí o ponto do Guilherme", porém ele disse que eu falei merda no comentário la encima, sem eu ter ofendido mínimamente a pessoa do mesmo. Assim é como você descobre um charlatão, não pelo seu erro e sim por sua arrogancia quando apontado o mesmo.
Se a tese da Simulação parece ser algo de "alguém que está brincando" por ser infalsiável, por que a tese de existir um Deus deveria ser levada a sério? Edit: Vendo o vídeo até o final, parece que o Victor leva a sério a tese da Simulação. De qualquer forma, fica o paralelo entre as duas.
Cara o Fábio é um neuro psicólogo ele não tá tentando perceber as estruturas lógicas da realidade como você é muito menos ser um coach católico de fracassados como o Guilherme, ele tá afirmando apartir disso
@@Niko._ Ata, pensei que estivesse respondendo outro comentário. Bom, de fato, para ele não existe, só que a pessoa continua existindo ele achando ou não, pois a percepção dele não altera a realidade. Ora, mesmo que PRA ELE o victor não existe porque ele não conhece, o Victor continua existindo.
Alguém poderia me ajudar a entender o dejavu através da lógica? 😅 É que no vídeo fala sobre simulação da realidade, gostaria de saber porque existe essa sensação de dejavu. Se poderem me ajudar, seja com algum artigo da Lógica ou algo assim, ficarei grato.
Alberto dellisola, do "alimente o cérebro" têm um vídeo sobre isso. vai te fazer compreender cientificamente, esse é um assunto que têm muito charlatão.
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A melhor forma de impedir um assalto, nesse raciocínio, é virar as costas para o ladrão. Se não estou mais vendo que o ladrão está mesmo al... (*som de tiro*)
😂😂😂😂
Pra mim o verdadeiro mistério é a capacidade do Victor e do Freire de ouvirem esse tanto de burrice sem perder a paciência. Heróis.
Que discussão idiota. PQP!
Não faz sentido essa discussão, parece coisa de doido.
Pensei o mesmo
@musiceditortm8618 Se me colocarem um pós doutor explicando que “comer merda faz bem à saúde”, eu não vou ser polido e recatado. Falou burrice, chamo de burro mesmo, independente dos títulos acadêmicos.
@musiceditortm8618 Dizer que a academia de “todes” não me respeita é um elogio, não um demérito
Mas é isso mesmo que denota a inteligência do Guilher, isto é, o domínio da linguagem. Ele discorda e diz o porque. Simplismente xingar alguém por discordar de uma visão é ser provinciano, é simplismente uma reação afetada de algo que você não sabe como lidar. Não estou dizendo que é o seu caso, em alguns casos a pessoa simplismente xinga, bate no cara, grita e ainda sai dizendo "absurdo, o cara veio defender umas maluquices, mereceu". Mas uma pergunta/questão mesmo que estúpida muitas vezes é útil. Falo isso porque a justificação é a base mesma da ciência. Sem justificação basta o pragmatismo, se o que importa é o óbvio e não o porque funciona, sejamos apenas práticos e que se foda a ciência.
“Os fatos não deixam de existir porque são ignorados.” - Aldous Huxley
“A retórica não substitui a realidade.” - Thomas Sowell
“Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade.” - Ayn Rand
a visão de cores de um daltônico é mentira? Obviamente não! Ele realmente vê daquela forma.
Por mais incrível que lhe pareça, nenhuma dessas frases contradizem a idéia proposta pelo Fábio.
citei esse exemplo que o Fábio deu do daltonismo pois é bem objetivo, só não entende quem realmente não quer
@@Niko._Isso não muda nada, Só diz a respeito da observação de um escopo reduzido, uma menor capacidade de obter através do sentidos as características da realidade, da mesma forma seria com cegos.
@@Niko._ Mas a visão do daltonico é extraordinária das coisas, ele não ve as coisas como de fato são, mas não significa que pra ele a cor não seja diferente, ela é, mas não é a cor real, a cor ordinária.
Existe uma confusão na resposta do Fábio de que as coisas só existem porque são percebidas e se não forem não existem, negócio é que pra esclarecer isso deve ser dito que a experiência de algo não se confunde com o algo, a caravela existe, pra alguém ter a experiência de ver a caravela é necessário que ela exista, independente da forma como ela é vista
Isso é o que a má filosofia pode causar
Não importa se nossos sentidos fazem parte da simulação, o fato de ser uma simulação implica que existe algo além da simulação, foi isso que o Freire argumentou e faz todo sentido.
Sim, mas acho que a questão não é se existe uma realidade fora a simulação, e sim, se a realidade que estamos vivendo é simulada ou não.
Pois é: Se há uma simulação, é possivel essa simulação ter surgido por si só? Quem programou a simulação e por quê? Até a própria idéia de simulação pressupõe a ideia de um objeto real pois o simulado funciona como um "espelho" do real.
16:45 Essa afirmação dos sentidos serem inerrantes pode ser facilmente refutado pelas ilusões que ótica que temos aqui na internet. Aquelas polêmicas lá se o vestido é branco e dourado ou preto de azul. Também tem aquela de um quadrado em cima do outro, um é branco e outro é cinza, mas quando você põe o dedo no meio deles dois, ambos ficam cinza; Ou seja, nossos sentidos são sim limitados e podem ser enganados, muito embora exista uma realidade objetiva, nossos sentidos não a detectam com perfeição.
Percepção da realidade (Sentidos) ≠ Realidade
O engraçado é que o Fabio conseguiu da a impressão por quase todo o podcast que era subjetivista kkkkkkk, pra no final afirmar que existe algo além da percepção.
o que ele disse existir além da percepção é o consenso. A real é que o pessoal nem consegue interpretar o que ele fala...
@@Niko._ Mas o que você entende por consenso? Um copo existe porque eu e você consentimos que ele existe?
@@jeancarlosgoncalvez o consenso seria apenas "sabermos da existência daqulo além da nossa percepção". É apenas um consenso que o mundo existiria sem nós, quando na realidade, sem alguém pra observar o mundo, o mundo não existiria. A linguagem é o nosso consenso.
@@Niko._ O real é o que está aí oq muda é a forma como sera inteligido. Um ente existe e independe da percepção de um sujeito.
@@higorjr4101 essa afirmação está incorreta. A existência prediz um observador.
O background perceptivo do Fabio deve ser algo ligado a uma festa rave ou uma noite f1 com os amigos na brira da praia. Altas percepções, altas ideias e no final só fica a ressaca.
Realmente... agora falou e disse.
Para mim esse debate ai mostra o declinio da capacidade cognitiva das pessoas.
A realidade é objetiva e independente como você a interpetrea ela é a mesma para todos os seres...
Você pode chamar uma pedra de espuma mas se tacarem ela na sua cabeça ela vai te machucar como uma pedra, independente se você conhece ela como espuma como qq outra coisa...
Se eu penso algo totalmente contrário a realidade, como o dano que a pedra pode causar mas na relação que eu tinha era uma espuma, isso provaria que w realidade era objetiva
Esse seu exemplo é mais superficial do que eles estavam falando. Vc caiu no mesmo erro de referência do Vilela. É uma questão de nomenclatura, não de essência.
@@lorz2385 A nomenclatura não muda a essencia de alguma coisa.
Não consegui entender sua colocação.
@@demitrimasters , sua crítica se baseia em diferenças na nomenclatura. Óbvio que chamar X de Y não muda a essência de X, mas o ponto do vídeo não é esse.
@@demitrimasters pegando o teu próprio exemplo da pedra e da espuma. O fato de alguém chamar a pedra de espuma, não significa que para ela, a pedra que ela chama de espuma é algo diferente da pedra que a outra pessoa chama de pedra. O objeto é o mesmo, só com nomes diferentes. Esse exemplo é irrelevante na discussão sobre se a realidade é objetiva ou subjetiva.
De fato, é uma tese infalsiável a tal da simulação... mas como vc mesmo disse, ter de experienciar a dor e todos os fatores que causam sofrimento... ninguém pode viver assim.
Caminho dia a dia percebendo como um filme a realidade a minha volta.
Percebo que algo existe, descarto a simulação, decido viver abraçando que existe o observado.
No final das contas é uma escolha do indivíduo mesmo descartar ou não a tese da simulação, é a única forma.
A fundamentação da lógica é essencialmente axiomática, por axioma pode-se concluir qualquer coisa.
Essa discussão em partes foi muito confusa, principalmente quando ele o Perin cita coisas que ele não pode provar e nem teve a experiência de perceber, como expansão de universo e matéria escura. Entre outras coisas também, mas foi sem dúvidas um ótimo vídeo.
Boa tarde, muito agradecido.
Uma discussão subjetiva sobre tudo pode parecer inocente no começo, mas chegará ao ponto que fica insustentável até a existência e qualquer tipo de ordem.
Mais uma vez se torna completamente redundante, se nossa percepcao de realidade é parte da simulacao, logo a simulação é a realidade!
Por outro lado, se existe a simulação, existe aquele (aquilo) que criou a simulação... Logo, por traz da simulação existe a realidade objetiva! Independente da percepção, a realidade é um fato
A simulação é o que nós chamamos de realidade, mas não é a realidade objetiva. A objetiva é a que está fora da simulação.
E sobre o fato da simulação exigir uma realidade objetiva externa a ela, me parece razoável. Não parece possível conciliar a simulação com o subjetivismo absoluto.
@@Victorelius Sim, concordo quanto a nossa percepção da simulação não ser a realidade objetiva. Por outro lado, se a simulação foi criada, ela é criação daquele ( aquilo ) que vive a realidade objetiva, logo, se a simulação é parte da realidade objetiva, ela é real para o seu criador. Por fim, em algum nível, independente da nossa percepção, a simulação é parte da realidade objetiva!
Veja, a simulação é real pois é criação da realidade! Exclua a percepção da criação
Uma tese não falseável somente pode ser levantada quando há algum indício de que ela seja verdadeira. Essa tese, além disso carece de base metafísica, o que torna ela numa hipótese do mesmo tipo de alegar que pode ter um unicórnio em algum lugar do universo.
Aí sim hein ..
Assistindo com gosto ! Parabéns víctor !
Fabio e Eslen se tornaram dois loucos por conta da subjetividade e determinismo
Conversa de louco...
Resumindo, quem nega a realidade é louco. Pobre Guilherme, tendo que provar que as coisas existem.
É incrível como negar coisas óbvias dando uma de "cientista letrado" faz você parecer inteligente, quando na verdade parece mais um louco. Lembra-me aquela história do rei nu que vestia uma veste que só os inteligentes podiam ver e que um inocente olhou e disse que ele estava vergonhosamente nu, do jeito mais óbvio e senso comum de todos.
a hipótese da simulação não nega a realidade.
@@kleytonmorais9350 E pior que o debatedor se colocar como neurocientista, traz apenas um argumento de autoridade. Ele ser neurocientista de nada serviu para o debate, pois os assuntos debatidos são de cunho filosófico e vão além do escopo da neurociência.
@@TheGoldslash ela ignora a definição de realide prática substituindo por uma impraticável. Logo é no mínimo paradoxalmente irreal.
@@arieloliveira2322 impraticável em que sentido? os maiores filósofos a respeito da hipótese de Nick Bostrom argumentam que uma realidade simulada perfeita seria indistinguível de uma real.
pelo contrário, é probabilisticamente muito mais provável.
inclusive uma realidade onde há um Deus cristão, pode ser chamada de simulação também, já que simulação também é aquilo que foi criado por outro ser.
Professor Victor, suas análises sempre pontuais . Além do mais , precisamos destes diagnósticos coerentes, para combater estas conclusões kantianas tão presente em nossa sociedade. Com o intuito desonesto de induzir o individuo ao sofisma através de um aparato ideológico midiático.
Dentro da hilux é uma simulação?
uma coisa que me trouxe duvida sobre essa discussão, é que, se por não conhecer o conceito de caravela, e por mentalmente estar condicionado a não ver nada além do oceano, se o individuo que viu as caravelas chegando alucinou ao ponto de nem diferenciar as mesmas da água
Essa dúvida já foi respondida PORQUE toda Resposta vai fazer PARTE DA SIMULAÇÃO !
Acredito que quando ele diz que "o dado objetivo é um dado consensual" ele quer dizer que o dado objetivo é um dado intersubjetivo. É um dado que é recebido igualmente por todas as subjetividades. E todos concordam que o dado é da mesma forma. Ou seja, há um consenso de como é o dado.
esse é a clara discussão sobre um assunto que a pessoa não domina e não sabe que não domina, devido ao fato de ter acumulado informação sobre algo parecido que usa uma linguagem pouco convencional.
A simulação só faz sentido se ela emular algum conceito já existente, ou de utilizar meios dos quais fundados em conceitos reais, caso contrário, uma simulação seria uma simulação de uma outra simulação e assim infinitamente, o que não faz o menor sentido, visto que o ato não tem propriedade infinita, não??
Pois é... tão óbvio... mas parece que alguns querem ir se aventurando no irreal para depois dizerem que é real, para depois dizer de novo que o real não existe.
Não.
Resumindo: O simulado precisa basear-se em alguma realidade para existir. E vou além: No meu entender, o simulado precisa ser programado para corresponder à realidade que pretende simular.
19:15 acho que implica que se alguém criou uma “abstração” como a soma dos ângulos triângulo, antes da existência do criador, ao traçar um triângulo, não se poderia existir o resultado.
O problema não é a idéia ser absurda, mas a que consequências pode levar. Se tudo é uma simulação, matar outro ser humano passa a ser algo totalmente subjetivo, já que o mundo não é real. Mais: Chamar uma coisa por outro nome não exclui o objeto percebido. Toda essa discussão ridícula é proveniente da absurda corrente nominalista de Guilherme de Ockham. O resultado nefasto estamos sofrendo hoje: pessoas negando realidades biológicas em defesa de uma identidade experiencial subjetiva.
Embora a tese da matrix não seja falseável, ao meu ver é ridiculamente impossível EU ser o host do servidor e dar chunk loading em um planeta de 40.000 km de diâmetro e 8 bilhões de pessoas ÚNICAS.
Victor, meu entendimento da parte em que o Gui Freire afirma que a soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre 180 graus independentemente do sujeito existir ou não, no sentido de que é uma coisa percebida na realidade absoluta, não criada, é que, se fosse criado essa ideia, e ela não estivesse condizente com a realidade, ela cairia por terra. Apesar de a ideia ser uma abstração da realidade, ela sempre funciona, é infalível e absoluta.
Meio que eu acho que a posição do Perin é (como você disse) improducente e desmotivadora. Por que eu deveria trabalhar minha racionalidade e intelecto se eu não consigo chegar à realidade em última análise?
Sou novo na filosofia, mas lógica é meu tema preferido, seguido de ética e religião.
O ponto do Guilherme qd diz existo logo penso é uma referência a Santo Agostinho, a visao do Descartes é o contrario, penso logo existo
Existir é diferente de ser.
Pensando sobre a hipótese da simulação, pode parecer um tanto ingênuo, mas não seria possível lidar com ela através de um reductio ad absurdum?
Por exemplo: A tese de que "não podemos demonstrar" que não estamos em uma "simulação" (relevando todos os problemas conceituais aqui presentes), implica que também não é possível demonstrar que a "realidade" na qual a simulação é baseada também não é uma simulação, e assim ad infinitum. Ora, nunca chegaríamos a uma realidade primeira, logo, é como se a tese em si tornasse impossível a própria realidade não simulada - o que é absurdo.
Escrevi que nem um imbecil, mas acho que deu pra entender.
Não é que "a tese torna impossível", vc só errou em "absurdum" porque deveria ser infinitum, mas descreveu certo, não é uma tese que se prova justamente porque não existem evidências
@@andremonteiro4174 Acho que você não entendeu ou não sabe o que é reductio ad absurdum.
@@andremonteiro4174 Tipo, a ideia é que a regressão ad infinitum da hipótese faz com que ela se torne absurda, não pela regressão infinita em si, mas porque isso impossibilita chegar em uma realidade não simulada, o que seria a condição da premissa da tese.
@@andremonteiro4174 Uma forma de redução ao absurdo seria a demonstração de contradição entre a premissa e a consequência do raciocínio. É o que me parece nesse caso.
@@lucasrinaldi9909 tem a mesma estrutura do problema da cópia ("como saber se uma coisa na verdade não é uma cópia de outra, que por sua vez é cópia de algo e assim ad infinitum?"), a própria regressão infinita já indica problema suficiente porque os conceitos de cópia, simulação etc. requerem um algo anterior e real, o negócio é que nem precisa chegar no absurdo pra notar que tem um problema com a tese, mas pra chegar no absurdo você precisaria assumir a regressão infinita como verdadeira (o que não se faz), por isso não acho que se chega no absurdo
Isso não seria o velho tema do nominalismo - a linguagem cria a realidade?
Depois ainda querem me dizer que maconha não afeta o raciocínio do indivíduo...
Haja paciência!
Me tire umas dúvidas: "A grama é verde", enxergamos a grama como verde. Mas outros animais enxergam a grama como sendo de outra cor? Se não, de fato a grama é verde. Se sim, então a grama ser de uma cor depende do observador? Tanto os humanos quanto os outros animais estão errados sobre a cor da grama? Os humanos estão certos? Os outros animais estão certos? OBS: isso é uma questão que ficou na minha mente.
Mesmo que haja percepções diferentes sobre o objeto, o objeto em si é o que ele é, independente de qualquer percepção de qualquer observador, essa é o ponto principal do problema do subjetivista.
@@gloomycat7116Hm? Bom, isso é aceitável. Mas não definimos o objeto com um toque do que observamos? De fato o objeto continua sendo o objeto independentemente do observador, mas somos observadores.
Olá, quando se fala da cor de um objeto, é patente primeiro perceber se a cor é uma propriedade ou um acidente do objeto. A cor da grama não é concomitante a essência da mesma, já que pela nossa própria percepção humana distinguem-se tonalidades de verde nela. Ora, se é assim, já se vê que a cor é um acidente na grama.
Perceba que quando se vê o ente grama, na sua compreensão, a cor é importante. Mas como foi dito anteriormente, a cor é apenas um acidente. De tal modo, não é impossível que a grama possua outras cores, como também que a percepção humana capte apenas certas tonalidades. Uma compreensão parcial sobre algo acidental, determinadas tonalidades que a grama pode possui no nosso olhar, não invalida o nosso conhecimento, como também não o faz com os dos animais.
@@joaolucasribeirodeoliveira1404 Bom, se você tratar o objeto grama como um conjunto de propriedades inegáveis para qualquer observador, não mudaria o fato de que atribuimos a cor como uma propriedade relevante para o reconhecimento do objeto grama. Sendo assim, a sua percepção de cores também tem relevância para o objeto em questão, mesmo que não seja uma propriedade essencial. E, realmente, não invalida o nosso conhecimento (ou dos animais) sobre o objeto em si, mas influencia na forma como descrevemos ele, visto que percebemos o mundo através das cores. Se o cachorro pudesse enxergar a grama como vermelha, descreveria a grama com a cor vermelha e a gente descreveria com a cor verde.
Uma análise biológica mostra a verdade, simples, nem tudo é subjetivo.
Em algum momento Fábio Perine diz que há som que não escutamos. Mas ele acredita num som que ele não consegue perceber? Confusão.
Pois é: algumas freqüências sonoras só são audíveis para algumas espécies de animais. Tem alguns que percebem uma paleta muito maior de cores, como algumas espécies de moluscos. Só posso concluir com esses exemplos, que isso que chamamos realidade é muito maior e mais complexa do que o nosso próprio entendimento. Não é que a realidade não existe: simplesmente somos equipados com sentidos que limitam toda a nossa apreensão do real.
Tu conhece a teoria da complexidade ? lá fala que não existe subjetivo e objetivo, e sim intersubjetividade pois a subjetividade e objetividade são muito limitados
Terminou o debate e o Fábio Perin não conseguiu perceber o assunto do debate. Kkkkkk
Para mim, essa análise apenas explora o que foi dito em uma estrutura semântica, mas não é proveitosa no sentido da discussão. Afinal, duvido que, se você fosse o participante de um debate, teria o feeling necessário para provar seu ponto sem cometer erros ou gafes facilmente contestáveis. O subjetivismo apresentado por Perin elucida que a realidade é experienciada. Não diria que é algo viciado em tecnicismos de neurociência, mas sim uma visão de como nossa maquinaria cerebral funciona e processa a realidade. É difícil quebrar paradigmas quando os participantes do debate estão, muitas vezes, inclinados para um lado específico por puro conforto ou preguica de pensar.
Eu não analiso para dizer que se eu estivesse no lugar do argumentador eu faria melhor - embora seja o caso -, analiso para trazer um rigor lógico à discussão. E é uma estupidez dizer que a minha análise é puramente semântica.
@@VictoreliusResposta de nível meu amigo 😅👏👏👏👏👏👏👏👏
SUA ANÁLISE É INCOMPLETA.
Primeiramente definimos que simular é imitar, isto implica que existe uma realidade a qual simular, sendo assim, por lógica, a simulação tem diferenças limitantes em relação a realidade. Se existem limitantes na simulação, então todas as perguntas da simulação tem uma resposta lógica que pode ser conhecida dentro da simulação. Enquanto a realidade convive com problemas irresoluveis.
Por exemplo: se do nada, nada se cria, então tudo foi criado, porém quem criou a primeira criação, nao pode ter sido criado. O nome disso é paradoxo, se somos capazes de perceber um paradoxo, então isto implicaria que lá de dentro do sistema, somos capazes de perceber erros na simulação, porém se isto é uma simulação, é impossível que de dentro percebamos erros, já que a simulação limitaria a minha capacidade de perceber os erros, sendo ela uma imitação da realidade, teria a obrigação de mi limitar na percepção do erro que aí está. Caso contrário, não é uma simulação. Este argumento pertence a Penrose.
A palavra “simulação” é usada em referência a ficções como a do Matrix, onde há uma realidade objetiva por trás da simulação, à qual ela imita. Resolver a questão é tão simples quanto encontrar uma palavra melhor para descrever a hipótese. Você atacou palavras como se atacasse ideias.
O seu argumento do paradoxo é pífio, primeiro porque parte de uma assunção arbitrária “toda pergunta dentro da simulação tem uma resposta lógica”… De onde tirou essa necessidade? E segundo porque o que você citou não é um paradoxo, é um enunciado de um princípio metafísico (que poderia perfeitamente fazer parte da simulação), que se fosse contrariado, aí sim, produziria um paradoxo. Mas aí retornaríamos ao primeiro ponto: de onde você tirou a necessidade de que a simulação não comporte erros ou limitações? Você e o Penrose deveriam ter feito a minha Academia de Lógica.
@@Victorelius Bem, não é arbitrária, é axiomatica, se penso em simulação é inevitável pensar em uma programação, se foi programado, tem limites, os limites são obrigatoriamente lógicos, se são obrigatoriamente lógicos pois trata-se de uma simulação inevitavelmente programada, então não admite paradoxos. Não é difícil entender a questão.
Tem uma série de premissas que me parecem arbitrárias aí:
A simulação como perfeita em enganar todo e qualquer percepção da realidade. (Você parece fazer um salto de limitar a percepção do real para a perfeição de engano total)
A acessibilidade à realidade caso a simulação exista.( Se estamos na simulação e você concebeu um critério de realidade, como você prova que isso não é oriundo da simulação?)
A não demonstração de que a simulação é incapaz de gerar percepções de paradoxos
A simulação não precisaria ser perfeita até porque se ela fosse, seria possível simular até problemas insolúveis, os quais simulariam o que você chamou de problemas irresoluveis, característica que você deu como critério de real. Não seria preciso muito, bastaria criar problemas que estejam no limiar da capacidade de processamento humano por exemplo e na articulação desses problemas, por esconder as ligações entre elas. Creio que isso já seria suficiente para simular um paradoxo
E por último a ideia de que seria acessível a você a real lógica de processamento da simulação (pois só tendo acesso a isso seria possível você demonstrar que não há um código programado para te fazer crer paradoxos são critérios de realidade e não critérios de simulação). Talvez haja algum erro lógico nos pontos que levantei mas creio que de fato você está dando muitos saltos do tipo, assumindo uma necessidade onde não há
Eu ainda não entendo como que vou simular conceitos metafísicos. Não tem como simular no computador a ideia em si mesma, logicamente, não concebemos ferramentas físicas que sejam capazes de simular coisas na realidade, talvez no máximo representá-las. Talvez até possamos manipular os sentidos, mas não conseguimos manipular o intelecto por trás deles, e quando usamos o intelecto com os sentidos, concebemos as coisas reais.
Eu sinceramente não vejo como seria o ato de simular a própria lógica e concebendo pela própria lógica, vejo que não há meios para isso.
Por isso que me parece ostensivamente, um grande absurdo dizer que a realidade é simulada. Ainda mais se dizermos que se a realidade é perfeita, se assim a concebemos, não podemos copiar esta mesma, por ser perfeita. Pois a cópia é por definição imperfeita.
“Concebendo pela própria lógica, não há meios para simular a lógica”.
Você quer descobrir se a lógica é simulada por meio da própria lógica que seria simulada? E se surpreende que essa lógica não possa te levar até a simulação?
O mesmo se aplica ao resto do seu raciocínio. Você ainda não entendeu que, nessa hipótese, desde as premissas até a própria racionalidade do seu raciocínio são parte da simulação. A simulação quer te afastar da possibilidade de descobri-la.
Essa simulação é só mais um absurdo lógico e uma má filosofia
@@Victorelius o que seria então essa simulação? Quem criou? Pra mim é só mais uma grande auto engano igual o subjetivismo
@@Victorelius Mas eu só posso afirmar coisas que sejam lógicas. Se não há nenhuma premissa lógica da simulação, então nem tem como afirmá-la. Só seu eu tivesse fé nessa teoria, o que não faria sentido, pois logicamente aplicamos a fé quanto ao que é bom e verdadeiro.
@@Senhor_Bolachao conceito de bom e verdadeiro poderia estar sendo simulado
Se cai uma arvore na amazonas, ela faz barulho ou não? Essa é a questão.
tá assistindo muito ciencia todo dia
Fábio ficou com a cabeça tão viciada numa única maneira de pensar que perdeu a capacidade de contemplar outros pontos de vista. É visível o bom senso dele sendo constantemente suprimido por uma vertente de pensamento que ele se recusa a largar. Mas eu entendo: na fase de vida em que ele se encontra, abandonar uma crença tão fortemente enraizada seria o equivalente a pular de um navio em alto-mar. O desamparo seria assustador demais, então torna-se mais conveniente permanecer defendendo o ponto de vista já estabelecido.
O subjetivismo também é uma maneira de pensar; Freire, por exemplo, demonstrou dificuldade tambem, em entender alguns pontos da discussão. No entanto, isso não invalida o que foi dito pelos dois.
@@viniciuswk2001 Sim, dá pra ver o Gulherme "engatilhado" algumas vezes pelas ideias do Perin; o comportamento dos dois mostra uma preocupação em "não deslizar". É bem diferente, por exemplo, do despredimento que os interlocutores tem com Sócrates nos diálogos platônicos.
@@lufsss_ bem descrito
Uai! Se estamos numa simulação, a própria simulação é a realidade ou o algo que lhe dê existência. A simulação só pode existir se houver algo que a sustente de alguma forma.
Pois é... é isso que certos loucos metido a inteligentes não querem admitir. O ridiculamente óbvio.
A "própria simulação é a realidade" isso não faz sentido. Por definição a simulação é distinta da realidade. Outro ponto, vamos assumir que essa sua afirmação de que tudo o que existe deve ter um fundamento e que na realidade as coisas reais não brotam ao acaso, sim porque poderíamos dizer que um mundo com causalidade é simulação, você não prova que a realidade em que você vive é a realidade com R maiúsculo e não a realidade simulada simplismente por conceber que a simulação precisa de um fundamento. Uma coisa é provar que tudo o que existe precisa de um fundamento e outra é provar que você vive no fundamento real e não no simulado.
Eu não creio em realidade simulada nem nada do tipo, mas só quero destacar que uma coisa é a experiência concreta outra coisa é a demonstração. A demonstração deve ser rigorosa e talvez ela nunca chegue a ser completa, nossas demonstrações de provas provavelmente tem limites insolúveis, por exemplo alguns problemas infalseaveis. Mapear esses problemas, mesmo muitas vezes inúteis, podem ser úteis mostrando os limites de nossas ferramentas.
Se fosse simulação a gente poderia ver erros da matrix mais não vemos essa coisa de Matrix é papo de doido.
@@azrael516 Então, a questão é que você está supondo que esse critério (ver erros) é algo que denunciaria a realidade da simulação. Mas se nós imaginarmos uma simulação muito perfeita ela não apresentaria esses erros óbvios a nossa consciência. O problema real desse problema não é descobrir se estamos de fato em uma simulação ou não. O problema real é: " vamos supor que estamos em uma simulação, será que de dentro da simulação seria possível descobrir que estamos em uma simulação ?". O critério de "erros" não resolve muita coisa porque se a simulação for muito boa ela não vai ter esses erros no nível que nós habitamos. Se você encontrar um critério lógico para isso então você terá feito um grande avanço na discussão até pq se vc estiver na simulação até a lógica fica em suspeita. Esse é um problema sério se nós admitimos a evolução como verdadeira e não guiada por exemplo. Se o que da origem ao nosso sistema lógico é um sistema ilógico e não guiado (evolução), porque deveríamos crer na validade de nossas conclusões lógicas, ela deveria servir apenas para sobrevivência, e a mentira também pode servir para a sobrevivência assim como a ilusão. Resolvendo um problema, talvez isso ajude a resolver outros
@@heidydossantos461 Você falou certo, agente imaginária uma simulação sem defeitos mais na realidade as simulações que a gente conhece tem defeitos.
me questiono sobre essa parte da filosofia e como o povo tava sem nada pra fazer e começou com esses papos, krl, se cadeira é um relato ou não? porra é essa? Fds, eu sei o q é cadeira meu fi
Opa,fiz a compra de um curso do senhor sobre a arte da memória e ainda nao recebi o curso
Me mande o seu nome completo.
@@VictoreliusManoel dos Santos Junior
Mandei um email para o senhor
Um fósforo aceso queima?
Evidentemente sim.
A simulação é tão perfeita que leva você a crer que queima... kkkkkkk
É como o Victor disse é um ciclo infinito 😂😂😂
tudo é relativo amigo, assim como esse comentário, ele simplesmente não existe
@@Ortod0xo kkkkkk
Pessoas tão indo pra uma viagem muito louca 😂😂😂 isso é loucura Man
É um argumento dizer que a simulação foi criada por Deus ?
Acho que ele quer chegar no anti realismo científico.
Kkk tem uma galera uma pouco mais limitada que assiste seu canal e não vê sentido nessas discussões pela falta de objetividade. A necessidade de ampliar a percepção não é de todos. Agradeço a experiência de assistir e ver as oposições 🎉
Essa hipótese da simulação que não poderíamos provar nem refutar, talvez mostre um limite humano.
Mais uma vez o homem querendo entender, com seu intelecto limitadíssimo, as obras e os desígnios de um Ser onipotente, onisciente, onipresente que é Deus. Com ar de: "eu tenho um raciocínio lógico."
Essa tese parece cheia de pegadinhas
Eu nunca vi um chinês então um chinês não existe
Kkkkkk lógica pela experiência
Tipo isso
Simples: a experiência é a representação que fazemos das coisas tais quais percebidas pelos orgãos sensoriais e passadas pelo entendimento. Certo, a experiência é subjetiva, mas ela deriva do processamento de dados de algo exterior ao sujeito. O contrário só é verdadeiro no caso do sonho, em que tudo o que existe procede da experiência.
Acredito que somos limitados demais para chegar numa resposta coerente sobre um assunto tão abstrato quanto a realidade que cada um enxerga e experiencia. É o mesmo que tentar fazer uma formiga entender cálculo matemático. Mas apesar disso, temos uma "necessidade" de bater o martelo em uma verdade absoluta sobre tudo, esquecendo que somos animais como qualquer outro, que apenas existe, e que está anos luz de distância da uma "verdade absoluta", se é que ela existe de fato.
Simulação ou realidade? Essa discussão é inútil, pois independente da resposta, não vai fazer a menor diferença na nossa vida.
Provando que Deus criou a realidade, já desfaz essa simulação, pois não adianta tentar implicar uma simulação acima do maior
Então é só partir do princípio de tudo
Discordo.
@@Victorelius Ok. Se eu responder vou ser solado mesmo, abraço! O negócio é ignorar esse negócio de simulação e seguir Jesus Cristo
@@Victorelius mas se Deus criou a realidade, como ainda pode implicar numa simulação?
Só a ideia de simulação já cria uma questão complicada: "Qual a verdadeira realidade?" Se considerarmos que a simulação precisa de uma "realidade externa" que a gerou, como sabemos que essa "realidade externa" não é uma simulação também? Não parece progredir em nada e por isso não gosto da ideia de simulação estilo Matrix.
Victor, a física quântica determinando que tudo existe de maneira ambígua como partícula-onda até que um observador determine o estado daquela matéria, como um mundo ausente de observador supera esse estado de superposição?
Um mundo ausente de expectador não existe. Não chega nem a ser "nada", é simplesmente algo ausente de julgamento.
@@Niko._Eu não consigo entender isso. Quer dizer que se uma árvore caiu por causa de um trovão no meio da floresta, sem ninguém ter visto, significa que essa árvore não caiu? Ou se ninguém vê essas árvores, quer dizer que não existem árvores caindo ao longo do ano por chuvas acontecendo com relâmpagos?
Essa ideia de realidade é um absurdo.
É como... meus pais não existiam antes de mim porque eu não existia para dizer que eles existiam. Não seria melhor concluir que meu filho existiu depois de mim, e eu existia antes dele, e como sou filho do meu pai, logo meu pai existia antes de mim?
@@kleytonmorais9350 com certeza 😂 é muito melhor assim. Mas a gente só concluí isso por que aprendeu assim.
A palavra que você usou é digna de nota: Absurdo.
Não sei se conhece o "absurdismo" de Camus.
É engraçado você ter citado-a, essa é a palavra mais exata pra descrever a existência. Como essa filosofia trás um nilismo profundo, Camus, assim como Nietzsche, nos diz para nos revoltarmos contra isso criando nosso próprio sentido.
Se revoltar contra a ausência de sentido de existir é: existir. Ter comportamentos funcionais, bons hábitos, cuidar do corpo e da inteligência, cuidar das pessoas que ama e ajudar o próximo... No fundo tudo gira em torno do básico bem feito, assim como o Guilherme falou.
@@Niko._ Ah filho... pois... tou vendo que sua argumentação é tipo chutar o pau da barraca e foda-se. Você fez igual a uma pessoa quando esculhamba o jogo de tabuleiro jogando a mesa e as peças pra cima. Meteu um foda-se, é assim mesmo e pronto.
@@Niko._ Eu não aprendi a concluir assim. É evidente e claro como a água. O problema é que algumas pessoas querem dar uma de espertos e sabichões e ir nas estrelas para dizer que as coisas só existem se o "eu" existir. Obviamente isso está errado. É tão errado que ninguém leva isso a sério no dia-a-dia em seus trabalhos cotidianos, descobertas científicas, tratamentos médicos, etc.
O Vilela fala como se fizesse o maior sentido. Coitado!
No grande Dia de Jesus Cristo, o Dia do Juízo Final, veremos o que será das palavras de vento e das elocubrações fúteis e ridículas dos homens!! Nesse Dia, eles cessarão, tarde demais, desses raciocínios pífios, inúteis e tolos, para negar Deus e suas implicações eternas!!
Véi, esse Perin viaja hein... pqp
Cara, a lógica da soma dos triângulos transcende sim a nossa realidade. Não acredito que isso seja um argumento ruim, muito pelo contrário, eu acho excelente.
Pensa, a soma dos lados do triângulo é algo que funcionaria até mesmo no sobrenatural, pois se algo não têm retas ligadas em 3 pontos diferentes, isso nunca será um triângulo.
Um dos argumentos do Guilherme em outro episódio foi de que Deus criou a humanidade em sua imagem e semelhança. Isso significa que lógica da existência reflete algo que provém do sobrenatural e que jamais poderia ser diferente, independente da realidade em que ela esteja.
Uma linha reta sempre será uma linha reta. Em qualquer outra realidade, uma linha torta pode até ser chamada de linha reta, mas a linha será objetivamente torta.
A soma de 2 objetos ou seres sobrenaturais somados a mais 2, o resultado sempre será 4. Isso é uma realidade objetiva.
Nesse sentido, a simulação provém de onde? O que nós estamos simulando?
Simplesmente não é possível o livre arbítrio ser algo simulado ou pré programado, pois a complexidade de tomada de decisões de cada indivíduo é algo que não segue um padrão lógico. Então, novamente, o que nós estamos simulando?
Sei lá cara, complicado. Eu acredito ser um bom argumento a esse respeito.
Podes cree
tudo pode fazer parte da simulação, inclusive a noção de livre arbítrio(que sequer existe de fato), a neurociência dá um pau no livre-arbítrio convencional
@@TheGoldslashDesculpa a neurociência NUNCA REFUTOU O LIVRE ARBÍTRIO
@@azrael516 já refutou, veja Eslen Delanogare.
@@TheGoldslash que foi refutado pelo Dr Rômulo?? Meu amigo eslen não entende nada do livre arbítrio e usar o emocional como argumento.
Cara, a forma como você faz a análise lógica é muito ruim. Você está errado no ponto 30:35, a proposição lógica do Freire diz que para existir "b" há de existir "a", isto é uma proposição lógica bicondicional, quer dizer "se, somente se existo, posso pensar" porém você argumenta que o Freire disse que a proposição lógica dele é condicional, quer dizer "se existo, então penso" e, isso não foi o que ele disse.
Rapaz, veja a merda que você está falando, sequer o que ele diz é uma condicional. Ele faz uma inferência “existo, logo penso”. Condicionais são proposições (segunda operação do intelecto), não inferências (terceira). Ainda se fosse uma condicional, de onde você tirou que é uma bicondicional?
@@Victorelius Brasileiro precisa de mais filosofia e menos equívoco kkkk
@@Victorelius acho que você entendeu o jogo de palavras que ele fez satirizando a frase de descartes, porém prefere fingir que não entendeu, pegando as palavras no seu sentido literal. Freire inclusive explicou a frase logo depois, dizendo "preciso existir para pensar" você só analisou a primeira frase e ignorou o complemento que ele fez. Você chama isso de análise? Tá bom, sei, vai lá rapazinho 🤙
@@PoliticamenteIncorrectoConcordo.
@@coralbricks31:04 o mesmo @victorelius diz "más também não tenho certeza se eu entendí o ponto do Guilherme", porém ele disse que eu falei merda no comentário la encima, sem eu ter ofendido mínimamente a pessoa do mesmo. Assim é como você descobre um charlatão, não pelo seu erro e sim por sua arrogancia quando apontado o mesmo.
Se a tese da Simulação parece ser algo de "alguém que está brincando" por ser infalsiável, por que a tese de existir um Deus deveria ser levada a sério?
Edit: Vendo o vídeo até o final, parece que o Victor leva a sério a tese da Simulação. De qualquer forma, fica o paralelo entre as duas.
Cara o Fábio é um neuro psicólogo ele não tá tentando perceber as estruturas lógicas da realidade como você é muito menos ser um coach católico de fracassados como o Guilherme, ele tá afirmando apartir disso
Crer não é lógico.
Oxi
Para perin, você não existe porque ele não teve a experiência de te conhecer. Uau, total sentido
Mas faz sentido mesmo, como vou saber que existe alguém que eu nem sei que existe?? Kkkkkkkkkkkk
@@Niko._ o que?
@@Epilef... se nem lendo vc consegue interpretar não espere entender o Perin...
@@Niko._ Ata, pensei que estivesse respondendo outro comentário. Bom, de fato, para ele não existe, só que a pessoa continua existindo ele achando ou não, pois a percepção dele não altera a realidade. Ora, mesmo que PRA ELE o victor não existe porque ele não conhece, o Victor continua existindo.
@@Niko._Vem cá, ele não lhe conchece, logo você não existe? Mas parece que sim, não? Ou estou só digitando aqui com minha imaginaçã?
Não durei 30 minutos nessa porcaria ao vivo
Realmente, não dei como Victor aguentou essa discussão de coisas tão óbvias. Depois ainda chamam os outros de negacionistas.
Alguém poderia me ajudar a entender o dejavu através da lógica? 😅
É que no vídeo fala sobre simulação da realidade, gostaria de saber porque existe essa sensação de dejavu. Se poderem me ajudar, seja com algum artigo da Lógica ou algo assim, ficarei grato.
Alberto dellisola, do "alimente o cérebro" têm um vídeo sobre isso. vai te fazer compreender cientificamente, esse é um assunto que têm muito charlatão.
Djavú é algo para a psiquiatria e psicologia