Só acho que os vídeos antigos são beeemmmm melhores. A proposta do canal dele não é essa, era aquela lá de trás… com várias análises de hq, biografias, etc. Enfim, #Paz
@@jeimersonduarte123mas o canal não mudou de proposta. O Quadrinhos Na Sarjeta segue produzindo conteúdo da mesma forma. Esse é o canal de cortes da live do caos. Ele separou os conteúdos justamente para o povo não confundir as coisas.
Eu ficava quieto sobre minha bipolaridade, até eu me irritar com um serviço de uma empresa e ter uma crise na hora, eu não bati em ninguém, mas me exaltei, as funcionárias começaram a gritar que eu tinha agredido fisicamente uma mulher, que era uma mentira, tentei sair do local em meio a crise eu nao queria mais discussão, tomei um mata leão por uma pessoa aleatória na frente da loja e ninguém me ajudou, mesmo eu batendo com a mão no cara pra parar ele não parou, quase desmaiei. Nao é a primeira vez que vejo isso acontecer, de alguem ter uma crise se exaltar quebrando algum objeto, não machucar ninguém e depois alguém aparece do nada e espanca quem ta em crise. No mundo real quem é neurodivergente morre e nem sabe porque, nunca se esqueçam do causo Genivaldo, morreu porque estava em crise e a PRF matou ele asfixiado.
Que bom que o pior não aconteceu. Essa forma de imobilização é EXTREMAMENTE PERIGOSA. A quantidade de pessoas que morrem por asfixia numa contenção mal feita é gigantesca. Lembro quando a Sia lançou seu (pavoroso) filme Music sobre uma criança autista não verbal que se "comunicava através da música" e colocou duas vezes em cena um processo de contenção desse tipo, com pessoas se jogando em cima dela e ensinou que "era a forma correta de lidar com uma crise autista" a comunidade teve treco ... Não é como se o autismo tivesse boa representação na mídia, mas acho que poucas obras fizeram um desserviço tão grande ao autismo quanto esse filme (que ainda foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme... E ao framboesa de ouro de pior também).
Mas o que tem de gente que quebra a loja/ consultório/ posto de saúde por besteira e depois alega " insanidade/ alterações psicológicas diversas " ..... isso tem aumentado a cada dia. Tá difícil conviver com gente que não sabe conversar, só sabe gritar e quebrar coisas. Daqui a pouco NINGUÉM vai ser equibrado. Todos neuróticos ou neurodivergentes. E aí? Como conviver em sociedade?
Toda essa discussão tem muito a ver com a percepção cultural errônea do significado da palavra medíocre, que significa mediano, ou não-especial, mas tem um estigma na sociedade
tive um colega autista 1 na faculdade e ele disse que só eu sabia pois ele não gostava de contar nem na faculdade nem no trabalho que era autista pois não queria mesmo ser visto como diferente. Eu conversava com ele sobre me identificar com autistas em alguns pontos tanto que a gente se deu muito bem logo de cara e ele contou pra mim o que não havia contado pra ninguém, e a gente conversava muito sobre isso. Recentemente recebi o diagnóstico de TDAH e superdotação e não contei pra ninguém, na verdade só pra uma amiga e minha avó que nem sabe o que é isso, porque a verdade é que, no fim do dia, o que importa é o que você consegue produzir e a sua forma de se comunicar/interagir. É nesse sentido que eu gostaria de ser igual aos outros, em conseguir como todo mundo consegue. Acho que essas comunidades, esse identitarismo, são realmente boas pra o compartilhamento de experiências, disseminação do assunto. Entretanto, sim, as pessoas na internet tratam isso, assim como qualquer outro assunto, com banalidade, quanto mais pessoas sabem mais futilidades sobre o tema são produzidas.
Sou autista e faz duas semanas que uso sua fala sobre o direito de ser medíocre. Obrigada, Alex. Precisamos de mais pessoas como você que tem sensibilidade e não trata a diferença como coitadismo.
Esse e o primeiro video sobre autismo me chamou bastante a atenção. Eu sou autista diagnosticado e fiz faculdade. Eu tinha esse comportamento de perguntar bastante durante as aulas e eu nunca tinha me tocado do quanto isso prejudicava as demais pessoas. Me fez ter bem mais consideração sobre como os professores lidaram com o meu comportamento
14:09 é exatamente isso, eu larguei a escola com uns 16 anos de idade por conta de fobia social, depressão etc. E eu simplesmente não conseguia apresentar seminário/apresentar trabalhos, e a escola é o governo para as maiorias: Se você não apresenta trabalho, Você não passa de ano! E nunca tentei fazer o Enem pra entrar numa faculdade, por que eu sei que seria do mesmo jeito... É como se fosse uma seleção natural/"eugenia" se você for "fraco" você é cortado do sistema, ninguém se importa como vc está, apenas apresente o trabalho para 40 pessoas enquanto muitas riem da sua cara. A escola funciona como o circo dos horrores, e o neuro divergente é o espetáculo da sala de aula, é o alienígena dentro da sala
Eu só queria ser uma pessoa normal, com problemas normais, tipo o jovem adulto que ta com dificuldade em cálculo na faculdade, morando numa república comendo miojo... Meu problema é tipo: eu não consigo ter uma vida, pessoas normais não tem noção do privilégio que é não ter nenhuma doença psicológica
Em 2022, eu fui diagnosticada com TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e depressão. A partir disso, absolutamente nada mudou. Eu continuei sendo eu mesma e seguindo a minha vida, a terapia continuou sendo a forma de eu lidar comigo mesma e entender e lidar com o cotidiano, mas ter um transtorno, não me afetou socialmente. Recentemente, comecei a notar que minha família por parte de mãe tem uma forte genética em relação a questões mentais, então eu não ter "nada", soa estranho (ela, minha irmã e outros membros da família têm transtornos). Observando meu sobrinho autista de nível moderado-grave, eu noto que apesar de ser um indivíduo unico, eu tinha algumas características similares ou iguais na infância. Fazendo uma recapitulação da minha infância e adolescência, eu sempre tive problemas com socialização, uma espécie de fobia social, crises sensoriais, expertise acima da média, hábitos peculiares e apagões quando tinha sobrecarga. Minhas relações sempre foram desequilibradas e eu sempre me esforcei além do limite pra me encaixar em algo. Ultimamente, qualquer relação amorosa/sexual, vai abaixo por eu ser "complexa, estranha, fria demais ou intensa demais", e em relação a trabalho, nunca me dou bem em testes de personalidade, e tendo a nunca saber como lidar com situações que fogem da minha expectativa, mesmo que seja só um diálogo rotineiro. Estou correndo atrás de saber se é o caso de autismo ou outra questão, mas continuo achando que nada vai mudar. Aprender a lidar comigo mesma vai ser algo eterno, não quero ser "especial" por isso. Concordo totalmente com vc, Linck. Se eu for excepcional ou medíocre, isso so diz a mim, e não uma divergência. Eu quero ser bem tratada e respeitada pela pessoa que eu sou e não por um laudo.
Meu diagnóstico parcial foi Asperger em 2008, e TEA em 2014. Nunca me interessei em ir atrás de vantagem pq, grau 1, não vejo necessidade nisso, e ficou só por autoconhecimento e desencargo de consciência. Mas olho meu passado todo e penso: poxa, se o diagnóstico tivesse saindo na minha infância ou adolescência, minha vida teria sido bem diferente. Mas me incomodam sim pessoas que recebem um parcial ou um pré-diagnóstico e do dia para a noite mudam o comportamento e até o jeito de falar. Incomoda demais.
Fui diagnosticada há poucos anos já adulta, e também penso o mesmo se as coisas seriam diferentes. Na minha época de criança e adolescente, nem se falava muito em autismo, quanto mais de nível 1 que é o meu caso.
@@Julianninha a única coisa que mudei foi parar de gastar energia mental com a manutenção da porra de um filtro o tempo todo. É um troço muito cansativo. Fora isso, mantive quem sou.
Sou prof de matemática a 13 anos, e após começar a dar aula em escola publica e ter. Mais liberdade. Nas minhas aulas eu nunca fiz uma prova. Dei todas as notas pela participação, esforço de cada um e não reprovo ninguém. Meus alunos sejam neuro divergentes ou não se sentem tão confortáveis que nunca tive tantos alunos interessados como tenho a alguns anos
Eu tenho conhecimento limitado sobre o assunto. Só li alguns livros. Meu filho pequeno é autista e TDH e tem uma monitora que o acompanha na escola, graças a esse acompanhamento ele conseguiu se alfabetizar e está acompanhando os colegas de escola. Eu entendo que segrega uma monitora o acompanhando, mas sinceramente, eu não vejo alternativa baseado na minha experiencia. Dito isso, só tenho a agradecer por que os colegas o tratam muito bem.
As vezes a solução que a gente pode dispor não é a ideal porém ajuda a resolver problemas. Sou autista nível 1 de suporte e diagnóstico tardio. Fico feliz que seu filho tenha conseguido se alfabetizar, especialmente lidando com o TDAH também que é dificuldade bem persistente em muitos colegas autistas e que atrapalha terrivelmente o aprendizado e sociabilidade. Abraços pro seu menino. 💙
Eu fico muito quietinho sobre a minha condição, por mais que me atrapalhe em quase tudo o que eu faço, mas tem gente que faz parecer ser a coisa mais horrível do mundo, pintando o transtorno de uma coisa que não é, me dá uma vergonha enorme de comentar. Me lembra uns tiktokers que "farmavam" views em cima disso, de uma forma extremamente capacitista e querendo "lacrar" quando apontavam os erros, cada coisa mais horrível que se vê na internet, faz muito bem ver o debate de forma madura como você fez Linck, dá esperança.
Sou professor há 20 anos. Muito do que o rapaz do áudio falou eu posso tentar fazer. Basta uma sala com 5, no máximo 10 alunos. A realidade é que tenho 14 turmas de 40. Uma parcela dos alunos eu nunca vou conseguir saber o nome.
Tive uma breve experiência como professora de inglês no fundamental. 5 turmas com 12 a 22 alunos, sendo que em cada turma haviam de 2 a 3 alunos com demandas específicas. Dava 25h de aula por semana e só 1h de planejamento por semana. Inclusão para inglês ver. Comecei a desenvolver sintomas de ansiedade e saí logo. O rapaz do áudio não tem noção da realidade do professor. Ele critica o uso de acompanhamento terapêutico, mas diz que o excesso de perguntas da aluna era uma busca por vínculos, que é uma questão terapêutica e não educacional. No contexto educacional atual, um professor não tem como nutrir a necessidade de vínculo de todos os alunos, que é uma necessidade básica e justa, mas injusto colocar apenas nos ombros dos professores sem o devido apoio.
Perfeito. O grande x da questão está no número absurdo de alunos por turma. Impossível uma educação de qualidade e com atendimento individualizado nesses termos.
@@tarotmaisarte Eu tenho uma clínica focada em intervenção ABA direcionada ao autismo e supervisiono psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiologos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e oriento escolas. Minha opinião é que o Link deu voz a uma pessoa que olha para a questão do autismo por um recorte (e talvez um dos menos capacitados a falar sobre as necessidades o indivíduo autista). Falar que o indivíduo autista precisa ser "tratado com normalidade" dentro da escola e que ter um A.T é infringir um direito dele, que ele vai se desenvolver melhor sem ter a diferenciação de tratamento é simplesmente desconhecer a sala de aula, o autismo e as intervenções indicadas.
So porque tenho a condição não quer dizer que eu sou especialista na área. Por isso não gosto dessas pessoas militando na minha cara como se a sua experiência de vida fosse igual pra todos
O grande problema da questão do autismo é que muitas pessoas pensam nele na visão do the big bang, especialmente do Sheldon. O meu irmão é autista e estuda no colégio especializado só para quem tem autismo. Têm adolescentes autistas que a pessoa pergunta como a família consegue cuidar, especialmente mãe solteira, pois junta a questão da dependência, das limitações e dos "surtos" que a pessoa tem (o meu irmão que seria um autista grau médio é complicado quando tem algum surto, imagina os mais graves). Aí junta esse desconhecimento com a questão do pessoal querendo usar o autismo para justificar algum "problema", principalmente questão de timidez, e ainda "romantizar" a situação, dizendo que ele é super dotado de inteligência pelo autismo. Inclusive, seria um bom tema de debate o tabu sobre a timidez.
sou um prof bastante privilegiado, dou aula de inglês desde os 19 (tô prestes a fazer 27), e sempre lecionei em uma escola de idiomas, e ano passado comecei a também ser prof de uma escola particular aqui da cidade, aulas de manhã, tarde e noite, e alguns semestres sábado. Vejo meus amigos do ensino médio, grande parte com uma grana boa, todos exaustos pelos seus trabalhos. Ainda assim, me vejo como o único que de fato não enriqueceu com o trabalho (e nem vou, pois né), e o que mais tá doente psicologicamente. Respeito todas as profissões, mas afirmo: ser professor é ser diariamente um ser exausto.
Eu estava vivendo minha vida muito de boas . Veio uma pessoa autista , olhou no meu olho e disse, vc tem diagnóstico? Acho bom procurar. Estou com esse triplex alugado na minha cabeça ate agr
Esse video me fez chorar. Num bom sentido. 1.De fato o quanto algumas neurdivergencias/condições como a minha que muitas vezes questões emocionais levam a gente a necessitar de afeto e nos torna vulneraveis como o linck disse. 2. Tive uma situação na faculdade em que o professor ao saber da minha condição tentou ajudar e na real me botou em uma posição e destaque para tentar melhorar as coisas e na verdade só atrapalhou. Eu nao me senti incluso me senti descaso como um outliner.
Durante o audio lembrei de uma vez que fui num kartódromo com o pessoal da empresa, chegando no restaurante do lugar vi na escadaria algo como "Não há atalhos para o sucesso, use as escadas" escrito nos degraus. Não tenho dificuldade de locomoção, mas imediatamente pensei em quem tivesse e fosse acompanhar parentes ou amigos, mesmo que a pessoa não pudesse dirigir um kart, poderia jantar com o pessoal, trocar ideia, na turma que fui metade preferiu não dirigir na pista, e ainda assim foi para descontrair, um cadeirante teria que ser impedido disso ou ter dificuldades somente por que "frase motivacional"?
Bastante irônico (e simbólico), considerando que onde há rampa de acessibilidade junto com a escada, a ESCADA é o atalho, já que a rampa pela própria geometria precisa ser muito mais longa (1,2m pra cada 10cm de altura pela norma)
jogam muita coisa em cima do professor, ouço muito falar em formação continuada... duvido que seja fácil pra quem já está o dia todo na sala de aula com muitas crianças e fora dela corrigindo prova e preparando aula.
Durante a instrução na igreja luterana,(é como a catequese na católica) aprendemos a decorar as explicações sobre os 10 mandamentos, não lembro muito bem agora como eram, mas todas começavam com "Devemos temer e amar a deus e portanto.." Na faculdade de história, tínhamos aulas sobre a docência em quase toda prova, havia alguma pergunta sobre a função do professor em sala de aula e a resposta de todo mundo sempre começava com alguma variação dessa frase "Devemos fomentar o pensamento crítico dos alunos" A questão da inclusão, parece passar pela mesma coisa enquanto uma questão...
Sou diagnosticada com TAG e TDAH. Na minha faculdade, já ouvi inúmeras vezes na sala, os meus colegas falarem que minhas dificuldades são "moleza" e que todos tem um pouco de ansiedade e tdah e já vi tbm, para me diminuir, que eles tem tdah PQ FIZERAM O TESTE NA INTERNET E SE IDENTIFICARAM, já ouvi também falarem que eu não me adapto ao curso(arquitetura) e era pra eu sair porque não é para meu tipo de pessoa e estamos falando de gente com mais de 20 anos. Na maioria das vezes, mesmo tendo diagnostico, laudo e levando para o trabalho e faculdade, isso acaba te prejudicando e hoje prefiro ficar quieta e sofre as dores calada. Tenho muitas dificuldades na faculdade e tento me esforçar ao máximo, ao ponto de que nao durmo mais que 2 horas por dia pra conseguir fazer tudo, mas, acaba que ninguém nunca vai entender e todo esse conteúdo colocado na net hj, só atrapalha e diminui as questões.
TAG: Transtorno de ansiedade Generalizada TDAH: Transtorno de déficit de atenção ou Hiperatividade. Ps: eu acho que, as vezes, nem é culpa dos profes sobre, as vezes falta incentivo das próprias instituições. Era para fazerem cursos e treinamentos, ou levarem profissionais sérios para fazer palestras. Já tive professores ótimos, mas outros que nem acreditam que exista tdah kk(os mais velhos). O ponto é, falta incentivo das instituições.
Acredito que o lance de ter solicitado um monitor pra aluna não é algo negativo. Atualmente, é garantido um professor auxiliar em cada turma que tenha alunos público do AEE e esse professor acompanha especificamente aquele aluno PcD. Tem casos que é impossível dar aula sem um auxiliar, já tive turma com 3 alunos PcD (Paralisia Cerebral, Retardo Mental etc). Pelo menos na educação básica não tem nem condições.
Como professora de escola pública periférica os monitores nos ajudam muito, e são muito bons para a maioria dos estudantes... Claro que cada caso é um caso, tem estudantes que não aceitam, mas na maioria dos casos melhorou bastante a inclusão. Discordo totalmente dessa parte da fala do professor.
Trabalho como psicóloga escolar e concordo muito com o que você disse. Inclusive tô vendo o discurso de professores que reclamam do sistema educacional como está hoje, um cuidador pra cada criança, salas sem estrutura de espaço, ventiladores, recursos básicos, etc. Pessoal reclamando que "que inclusão é essa que prejudica os demais?". Eu até respondi que compreendo o sentimento, porque realmente é frustrante tentar dar aula com cinco, seis alunos neurotípicos que não tem acompanhamento; porém o problema não é (apenas) a legislação da educação, mas a da saúde não acompanha as necessidades. As crianças estão sem terapias, sem medicação, sem acompanhamento e sem dinheiro pra pagar no particular. Sem essa estrutura, medicamentosa e, principalmente, terapêutica, além das escolas minúsculas, quentes, superlotadas e com profissionais mal pagos e humilhados, temos muitíssimos desafios a superar.
Linck, POR FAVOR CONTINUE abordando inclusão e educação especial desta forma. Eu sou formado e sou professor de educação especial e é uma angústia do caralho pq meus próprios colegas docente não sabem NEM QUE EXISTE UM CURSO de graduação de educação especial que forma profissionais capacitados para educar crianças PCD. Tem horas que viver nesse meio de banalização da deficiência me dói na alma. Só muito obrigado por abordar esse tema com sensatez.
Acho que sou neuro-divergente, uma pessoa me falou que eu era por conta de muitas coisas que faço, meu comportamento, e a história da minha infância e adolescência. Mas nunca procurei este diagnóstico, tenho este medo de me colocar um rótulo de mediocridade, de ser tachado pelas outras pessoas como alguém que precisa ser tratado diferente no sentido de pegar leve. Talvez eu merecesse esta atenção no passado, mas hoje aprendi a lidar melhor com quem eu sou. No passado passei por muita dificuldade da minha infância até começo da fase adulta, sempre me esforcei muito em tudo, pois me achava burro, mesmo todo mundo me achando inteligente, mas era porque eu estudava muito, porque me achava burro, não conseguia entender coisas básicas e normais do senso comum, então eu achava que estudando ia entender isso. Eu sei que interagir poderia me dar mais conhecimento de senso comum do que estudando, porém como eu interajo? Do meu ponto de vista as outras pessoas são estranhas, sempre fazendo piadas estranhas, ironias estranhas, até hoje eu não consigo interagir direito, aprendi a rir sem achar graça do que os outros falam, a fingir saber de coisas que não faço ideia do que estão dizendo, ou até mesmo a me fingir de desentendido quando entendo a piada mas não acho graça porque é algum tipo de piada de deboche covarde. Hoje adulto, com 38 anos, aprendi a conversar com qualquer tipo de pessoa, mas eu não me sinto eu falando, só me sinto eu mesmo quando estou sozinho fazendo meus desenhos, jogando meus jogos, ou vendo e lendo coisas sobre ciência e histórias, que são coisas que realmente me interessam e que gosto de falar, mas nunca acho ninguém para realmente conversar das coisas que gosto. Ou melhor até consigo encontrar pessoas que gostam de uma ou outra coisa que gosto, ou que me respeitam, me deixando ser eu mesmo, e falar as coisas que eu gosto de falar, mas no fundo sei que o que estou falando não interessa tanto para estas pessoas. No fim eu sempre soube que eu era esquisito, pois por achar todo mundo estranho deduzi que o estranho era eu. Eu chorei muito até início da fase adulta, quando eu tive que aprender a me adaptar ao mundo de mentiras que é a vida adulta, aprendendo a me comunicar com qualquer um, sabendo me adaptar as mentiras que cada um contam para si mesmos. Mas ao saber deste nome, Neuro-divergência, mesmo sem saber se eu sou mesmo, ou se eu sou autista, ou tenho qualquer outra coisa, o fato de eu saber que existem muitas outras pessoas que se sentem diferentes, e que talvez estejam ao meu redor passando pelas mesmas dificuldades de se encaixar na sociedade como eu, me faz sentir menos estranho. Me faz valorizar a singularidade de que eu sou, em um vasto oceano de pessoas igualmente diferentes a mim, mas que para viver em sociedade precisam encontrar uma norma para poder viver aceitando as diferenças. Então chegamos ao problema de como a sociedade poderia ser mais inclusiva a pessoas diferentes. Eu tenho uma proposta, parar de achar que existe um modelo padrão, ou método padrão que funciona com todo mundo, e não sair criando expectativas iguais para todos. O que faz os neuro-divergentes sofrerem não é exatamente eles serem diferentes, é a sociedade ser competitiva, e nesta competição as regras só favorecem as pessoas dentro da norma que a sociedade delimita. Talvez a solução seria não se importar tanto com a competição, e pensar em como as potencialidades de cada pessoa diferente poderia ser estimulada para que ela possa ser tratada como alguém que vive uma vida normalmente diferente, mas vive a vida sem a pressão de ser igual a norma. Bom é a minha opinião.
Minha experiência com a comunidade autista é recente e tem sido boa até aqui. Mas, assim, eu consigo imaginar a coisa não rolando tão bem - eu não uso twitter, uso poucas redes sociais e mais consumo conteúdo (no geral ou qualificado ou inofensivo). Um usuário médio de redes sociais não costuma ter essa conduta. Então assim como grupos de ódio cooptaram a comunidade gamer, geek e etc ... Pessoas neuroatipicas não são menos vulneráveis a esse tipo de cooptação. Pelo contrário, constantemente são pessoas mais vulneráveis a discursos tóxicos desde que envolvam algum grau de pertencimento a um grupo.
Sou professor da rede pública, tenho uma filha autista que logo vai frequentar a escola e isso me tira o sono...Na verdade nosso temor é não conseguir a monitoria... A escola, infelizmente, não tem a mínima condição de dar o suporte que realmente ajude os alunos com alguma necessidade especial se desenvolverem. E como dito no vídeo, não se trata de falta de vontade, mas sim de condições que não estão no nosso controle.
Tem muita coisa que é importante nesse corte. Ele expande o tema levantando no corte anterior e acrescenta mais algumas informações pertinentes. A formação de uma identidade entre neurodivergentes, acredito que PCDs de uma forma geral, pode ser muito bacana. Até aparte a possibilidade de uma pessoa ajudar outra da comunidade as vezes é bom não se sentir tão só e isolado. Autismo não tem cara, não tem cor, não tem jeito. Embora as pessoas tendam a ter suas pré concepções a respeito a realidade de autistas de diagnóstico tardio é essa. Você olha ao redor, não se identifica com o que está no imaginário coletivo e fica duvidando do próprio diagnóstico, de si mesmo... Quando alguém te pergunta sobre as suas características autistas as vezes você não consegue enxergar e dizer. Conhecer outros autistas as vezes nos ajudam a nos enxergar como pessoas autistas. Ao notar semelhança com pares, especialmente quando são várias pessoas, você começa identificar traços do autismo que são transversais. É como você colocou - você é autista, não é especialista. Não tente vender receita de sucesso e felicidade ou soluções para outras pessoas porque você se descobriu autista - temos um ditado que se você conheceu 1 autista então você só conhece 1 autista, porque não tem 2 autistas iguais no mundo de tão variaros e diversos que somos. A presença de pessoas sem diagnóstico transitando nas comunidades tem duas situações, que aí eu entendo como sendo bem diversas 01 - O caso que você citou de "gente que entrou pelos memes". Isso é errado por todos os motivos possíveis, em pouco tempo a diversão dessa pessoa não são os memes mas as próprias pessoas lá e ninguém é entretenimento para ninguém, obviamente. 02 - Pessoas que acreditam que podem ter o diagnóstico mas não tem acesso a uma avaliação - que é muito cara e rara em sistemas públicos de saúde. NESSE CASO acho que talvez o convívio possa ser bom para aprendizado e esse processo de conhecer e tentar assimilar. Mas é importante que as pessoas busquem avaliações porque, na prática, identificação não tem valor legal nenhum ... Sem um laudo você não é autista nos termos da lei nem pode falar ou responder como se fosse. Aliás mesmo com o laudo É BEM DIFÍCIL CONSEGUIR SEUS DIREITOS, SEM ELE NÃO ADIANTA NEM TENTAR
Nós professores estamos morrendo devido às perseguições e condições de trabalho. Há muita invenção para resistir a tudo isso, mas temos muito desafio à frente.
Mas e quando a única solução viável ou conhecida é o "puxadinho"? Vai deixar de ser feito pq é "integração" e não "inclusão"? Tem como medir o que é mais prejudicial neste caso?
Para quem tiver interesse em aprofundar nessa discussão de como os discursos de diferença criam novas universalizacões reducionista, recomendo o livro "Ciladas da Diferença" do Antônio Pierruci.
Fui monitora e eu sempre abria aulas de dúvidas, nem tds os alunos precisavam da monitoria (a professora me passava os nomes) mas todos compareciam. O monitor na minha faculdade era para os estudantes com dificuldade e eu sempre fui aberta ao ouvir os estudantes e acredito que era da universidade. Quanto a inclusão em sala de aula, os professores precisam de formação continuada, mas sobre tudo melhores condições de trabalho (salário, tempo, materiais..), tem mt professor cansado e n dá para responsabilizar o professor.
Os bons professores são heróis, e merecem ser pagos melhor. Me entristece que n só as instituições estão n fornecendo as ferramentas e ajuda para eles trabalharem adequadamente, como tbm os proprios alunos e por definição as familias desses alunos não percebem como esses profissionais são importantes, e tem os que percebem mas os atribuem responsabilidades q n são deles. Professores sim tem que instruir os alunos n só ensinando a matéria e cidadania, mas eles não criam os alunos e n fazem milagre. É triste notar que muitos pais delegam a educação de seus filhos a outras "instituições" e só agem qnd essas lições vão "contra" seus próprios ideais, um outro ex disso fora escola é quando alguem lança uma animação adulta (ocorria mais no passado) e pais reclamavam pois n achavam q era bom as crianças verem, ou seja, eles reclamavam de algo sendo lançado quando é responsabilidades deles saber oq seus filhos assistiam e gerenciar. Tudo isso pra mostrar que professor se f0de tanto do lado institucional quanto "populacional". RESPEITEM PROFESSORES.
Gostaria de divergir. Os alunos não devem ser tratados da mesma maneira, isso seria imppr barreiras a alguns. Os alunos devem ter garantido o direito à aprendizagem e desenvolvimento, igualdade nisso. Os meios podem ser diferentes. Sobre o caráter não clínico, mas pedagógico toda a minha concordância. Há outras coisas para refletir, quw bom debate, muito relacionado à HQ e como têm ajudado a pensar e intervir sobre isso.
sobre não ter uma pessoa como acompanhante atrapalha é imaginário de quem não convive 200 dias letivos.... porq as pessoas "especiais " não serão incluídos se atrapalha a vida alheia escola é convivio alheio são pessoas que se relaciona apenas se vc tiver um comportamento dentro de algo que agrada.... vamos lembrar o óbvio..... escola tem um objetivo primário ( objetivo primário não significa único) ..... dentro do objetivo educacional é a formação profissional pra alguém que vai pra mercado de trabalho.... ninguém HOJE dentro de escola pública estuda porq quer ter o prazer de formação mas de formação pra lidar com sua vida financeira obrigatório.... então todos os problemas de inclusão vem dessa meta .... e os alunos de inclusão as vezes essa meta se passa primariamente pela socialização.... aí vem como os dois grupos estão em procura de objetivo diferente é necessário pra ser incluído não haver conflito..... e ter uma pessoa que ajuda isso se não vai os casos leves mas os que não são leves não vai .... exemplo hoje em Anápolis uma cuidadora tem como máxima de 5 crianças especiais agora pensa dentro de uma sala com 35 alunos onde uma mulher sem especialização tem que conseguir lidar com 3 ,4 crianças com deficiências diversas pra que elas permitam que aulas de 4 horas e meia de aula de aula producente.....pra os professores e os outros 30 alunos e quando vc pergunta aos pais eles nem laudo tem .....
seria muito legal professor linck se vc pudesse continuar a falar sobre essa pauta da neurodivergencia, principalmente com a presença da Thaís. Imagino que seja complicado pq vcs tem uma filha para criar, mas tentem pf
A minha experiência com monitoria com a minha filha que tem autismo é ambígua, mas botando numa balança posso afirmar que não funcionou. Tanto que agora ela está numa escola especial, com todos os problemas que isso acarreta foi o que deu pra fazer. Durante as tentativas de inclusão o professor não tinha o que fazer, mesmo com monitor. Reitero o comentário que fiz no vídeo anterior: inclusão (se existe) não é pra todo mundo.
eu faço tratamento no CAPS AD ha uns meses tomo antdepressivos e ansioliticos, porém oficialmente eu não recebi nenhum laudo. minha psicologa ainda ta sondando as coisas. pretendo ir num neurologista pra ver a questão do tdah pq olhando pra minha infancia e agora eu percebo todos os traços tipicos de tdah e ja ouvi dizerem que sou autista não na intenção de me ofender mas de afirmar mesmo. eu uso diagnosticos parciais que tenho, o fato de tomar remedios, mas eu realmente acho que minha mente não funciona de uma maneira normal. tbm sou muito novo tenho 17 então talvez seja cedo pra saber algumas questões. mas tamo ai na luta contra os infernos mentais
A fala do convidado me remeteu um pouco a problemas sobre como entendem a educação bilíngue de surdos achando que a presença de tradutor interprete em qq nível de formação basta, quando os surdos e os pesquisadores trazem evidências de que não, não basta. Para mim, um dos graves problemas é que a tal da caixinha, da norma é sempre imposto. Que recurso eu vou precisar? Nunca saberei porque preciso da pessoa real na minha frente e saber o que ela vai apontar. E se demandar outro profissional na sala de aula, que não seja terapia, certo. É muita hipocrisia! Ao mesmo tempo que se impõe estado mínimo, cobra-se acesso a direitos. É quase um deboche! O diferenciar teria de ser no sentido de afirmar a diferença.
Queremos inclusão. Porém... O colega ignora casos em que o acompanhamento por estudante é necessário para evitar situações de violência. Diminuir o número de alunos por turma por professor ninguém quer. Qual aluno(a) é o denominador comum em uma sala de colégio público? Eis a grande questão. Os métodos de ensino exigem tempo de planejamento. É isso que não existe. Cursos já temos vários por aqui.
Eu sou neurodivergente do tipo q tem mt dificuldade pra entender assuntos mais técnicos, acabei de concluir a faculdade de Letras numa estadual mas ao custo de mt suor e sinceramente de mta ajuda de amigos pois tinha mt dificuldade de concentração nas aulas, leituras... Qual é esse tipo de transtorno?
Linck, eu sou licenciando em física e já há algum tempo venho observando com indignação o quanto a nossa grade curricular é defasada no que diz respeito à inclusão de alunos com qualquer tipo de necessidade especial. Nós temos, aqui onde estudo, uma disciplina de libras que no máximo nos ensina o alfabeto em libras - porque é tudo que dá tempo de ensinar em um semestre mesmo. Não temos qualquer disciplina que nos qualifique a trabalhar com alunos autistas ou tdah, por exemplo. Já tive casos em que eu passei toda uma aula explicando corrente elétrica para os alunos usando de algumas analogias e isso funcionou com todos eles exceto uma: a aluna que tem autista. Eu fiquei inquieto porque naquele momento me senti completamente incapaz de lidar com a situação. O fato é que eu não creio que esse problema esteja apenas na grade da universidade onde estudo porque, de modo geral, vejo muitos professores "jogando pra baixo do tapete" estes alunos. Então o problema que você relata também acontece nas licenciaturas e é mais grave nesse caso porque alunos sem boa formação de base tem ainda menos chances de ir para o ensino superior. O que você acha que tanto nós, graduandos, quanto as universidades poderiam fazer para melhorar de alguma maneira esse problema?
Exatamente... É curioso que justamente a classe profissional com nível superior mais esculachada é a que mais cobram amor pela profissão. É como se dissessem: " Já não vamos valorizar esse pessoal mesmo, então vamos convencê-los que o que importa é amor". Aí você tenta pagar o supermercado com amor... Aí chega em outubro, vem todo mundo dizer que professor é importante, blablablá, mas resto do ano é porrada de todo lado.
Analfabetismo funcional no seu mais alto nível. Ele disse que as pessoas costumam entrar na área por amor a ela, nada além disso, vai pensar antes de escrever, criatura.
Rapaz muitos elogios de coisas bacanas e sérias a fazer sobre o video e sobre a discussão Mas admito que a primeira coisa, e que eu não consigo controlar, é reparar como as sequências que o vídeo deu um leve slow motion (provavelmente pra sincronizar com o áudio em velocidade normal) FICARAM MEGA CHARMOSAS OLHA 😮 Linck tomando uma água ficou mais cinematográfico que as câmeras lentas do Zack Snyder ✌🏻 Obs: comentário não irônico, o efeito visual ficou muito bacana.
As pessoas já chegam no consultório querendo um diagnóstico. Parece que existe uma necessidade de se sentir "especial", do tipo "olha, eu tenho TDAH, então eu sou diferente de vc, eu preciso de mais cuidado" e aí pra surfar na onda e ganhar dinheiro, os profissionais tao tudo distribuindo laudo, sem ter o mínimo de critério! Gente, de verdade, pra fechar um diagnóstico de qualquer transtorno vc tem quer ter inúmeros indicadores, vc tem que ter um diagnóstico diferencial, tem que levar em conta contexo. Enfim, não é tão simpels. A psicanálise tem varias respostas pra essa necessidade de diagnóstico, mas os colegas da psicologia comportamental, cognitiva etc.. gostam de menosprezar a psicanálise, " não é ciência".
tem ate nome pra essa pessoa que ou se coloca ou (de forma muito mais problematica) é colocada como especialista nesse recorte de sua identidade ksksksks um colega ja falou "virei wikipreto agora" por ser uma das poucas pessoas pretas da universidade
O silvano esta conceitualmente errado acerca do papel/função do acompanhante terapeutico de uma, por exemplo, crianca com TEA na escola. Saber lidar com pessoa com TEA n é facil (q, por conceito, pressupõe um espectro de comportamentos infindavel) e exije muito estudo, formação e prática. Colegio e professor n tem, de regra, essa formação e é extremamente perverso exigir de um professor q n é valorizado em nenhum aspecto isso, principalmente se estamos falando de escola pública. Inclusao por inclusão n quer dizer muito coisa e se tem uma coisa q vc aprende ao estudar um pouco sobre TEA é q cada caso é um caso. Tem casos q o "diferente " tem q se tratado de forma diversa sim... se isso causa algum tipo de preconceito pelo outro bem isso diz mais sobre ele do q quem precisa de ajuda. Entre as pessoas q estudam seriamente TEA, no mundo, ha sim uma grande discussão sobre o q seria melhor, uma escola especial ou uma escola "normal". Pelo q pude perceber, como de praxe, cada caso é um caso.Enfim, o tema é extremamente complexo e soluções fáceis ou baseadas simplesmente em uma norma legal pq ela diz q tem q ser assim geralmente estão erradas.
Acho que não pode excluir do debate quem está sendo excluído. E se a menina tivesse a oportunidade de poder escolher a opção de ter uma tutora a seu lado? Muitas vezes, os neurodivergentes precisam de ajuda e, sim, muitas vezes essas ajudas podem vir com cara de "segracionista". Afinal, o que é uma fila preferencial senão uma forma de separar uns de outros na farmácia? O problema não está na ferramenta em si - seja ela uma tutora, professor particular, fila preferencial etc. O problema está na sociedade entender que os neurodivergentes precisam, sim, dessas ferramentas, dessas adaptações para exercerem o direito de serem medíocres.
O professor gasta tanto tempo educando e ensinando o filho dos outros que mal sobra tempo para educar o próprio filho. Eu sei disso pois meus pais também foram professores, e esse é um dos motivos pelos quais eu nunca quis ser professor.
Falar algo anedótico sobre ser neuro divergente e se sentir o especialista: Sou disléxico e tenho dificuldade espacial. Sendo assim eu uso a técnica infalível de olhar pra minha mão dominante (sou canhoto) e falar com toda convicção: Isso é pro lado da mão CORRETA pra escrever! Logo vamos para a esquerda! Ai praticamente todos confusos porque só 10% da população mundial é canhota é só 10% usa a mão correta (esquerda) para escrever!
"Eu sou TDAH e tenho superdotação". Eu acho incrível essa auto atribuição ou mesmo busca por diagnósticos e categorias que definam e aloquem a pessoa em algum grupo. Existe uma carência tão sintomática, uma necessidade de se abrigar sob um conceito, n pra q isso seja devidamente trabalhado, mas pra q essa pessoa sinta q tem algum tipo de critério de especialidade e distinção.
voce não parece atender que doenças mentais também são doenças, se alguém falar "tenho câncer de e pulmão e sou alcoólatra" você vai dizer que a pessoa quer se encaixar em um grupo?? você parece um daqueles velhos ignorantes que diz que depressão é frescura
exceto que essa necessidade de se afirmar em um grupo é importante, já que neurodivergentes também são minorias sociais e neurodivergência é um assunto demonizado na sociedade. Vc falaria o mesmo pra indivíduos que se categorizam LGBTs, negros, mulheres e afins?
Que pena, o convidado traz algumas afirmações muito complicadas, desculpe. Educação inclusiva que não diferencia? A gente já tem evidência disso com surdos. Estão na sala de educação infantil, muitos deles sem.nada entender, pra depois ter um AEE. Como refrão de axé music é massa, como compromisso com todos é péssimo. Surdos são diferentes e querem acesso ao mesmo conteúdo com os meios que reconhecem sias diferenças e não cabe apenas à formação do professor mas também suas condições de trabalho.
O povo joga bingo de ações e manias. Não confio numa área que não existe uma metodologia confiante como é a psicologia, qualquer um pode receber um diagnóstico hoje visto que só passa por critério de análise subjetivo. Coloca uma task list e vai tentando ligar os pontos, acho ridículo.
Nem sei todo, ou mesmo algum, autista se sente especialista acerca de sua condição. Eu e meu filhos somos autistas nível 1 de suporte, mas apesar de certas semelhanças em nossos comportamentos e, também, comorbidades, há uma série de situações somos opostos. Acho que o ponto mais comum entre a gente é o sentimento de não pertencimento É escroto como a gente não se encaixa naquilo que é normal para os outros. Estava, agora, na rua com minha esposa e ela queria passar em uma loja de flores e eu disse que iria, mas não entraria. Embora ela saiba da minha condição, preciso me justificar que não tenho vontade, fico totalmente desconfortável com vendores perguntando o que eu quero, ter que ir ao caixa e fazer o pagamento. Mas, a gente acaba se condicionando e fazendo. Lembro de uma ocasião que meu filho me pediu, há uns dois anos atrás, um deck de pokemon de 399,00 em uma loja (Cia Toy) de presente de aniversário. Filho, pega aqui a grana, vait até ao caixa e faça o pagamento. Saiu da loja sem o presente (que depois comprei no site da COPAG). Quanto ao carinha do áudio, dá nota zero pra ele.
Eu acompanho muito conteúdo de pessoas autista por ser uma pessoa autista e tdah, e eu realmente reparo em pessoas que falam sobre autismo sem nenhum conhecimento, mas é muito difícil de filtrar o que tá certo e o que tá errado, alem disso eu vejo uma tendência a pessoas fazerem muito conteúdo de comédia, que as vezes é engraçado mas perde muito a seriedade do assunto, por isso eu prefiro atualmente acompanhar mais conteúdo de pessoas autistas no seu dia a dia. Mas hoje eu tenho um certo preconceito com conteúdo de "especialistas em autismo" pois por não seren autistas acabam projetando muitas falas capacitistas, por mais que eu saiba que aqueles que são médicos realmente, devem (ou pelo menos deveriam) ter o conteúdo mais correto. Por mim eu gostaria de ver pessoas que estão na área e são pessoas autistas, ou pelo menos tenham a sensibilidade do assunto sem simplesmente ignorar a existência de pessoas adultas e adolescentes autistas. Enfim, no final é muito complicado achar conteúdo bom e informativo mas eu ja sigo pessoas q pra mim cumprem esses "requisitos"
No fim eu me prendo a ver conteúdo unicamente de experiência própria, pq conteúdo com informações concretas, ai eu nunca sei o que tá certo ou errado kkkkkk
ta bom realmente é muito importante tudo isso .....e blá-blá-blá ,X , bolinha.... aí vem eu 12 anos de prefeitura municipal dentro de escola pública e cmeis ..... e eu trago minha vivência.... (😂😂😂😂 Link eu fazendo o que vc não disse ... me identificando ) mas a parte pior são os pais.... os pais é a parte não obrigada a se especialização pra lidar com esse problema.... e sim é um problema devido demandar solução ou pelo menos meios pra melhorar.... então acredito que discussão vem pra criar realmente uma parcela podre e posso afirmar essa parcela se chama PAIS..... Porq conversa de MEC , de secretária pública e políticos criando soluções pra algo que não conhece..... eu poderia fazer uma Live de uma hora contando histórias horríveis e reais e cotidiana..... desculpa se parece dona da razão....mas essa parte ninguém fala porq aí de vc falar do genitor
No meu colégio tinha um cara no mesmo ano que eu, mas sempre em outra classe, que tinha vários problemas motores e de fala. Sua mãe estava sempre com ele porque ele não conseguia fazer nada sozinho. No ginásio ele era bem quieto, no ensino médio começou a dar pinta e virou o palhaço da sala. 😂
Acho sacanagem exigir de um professor que dá aula pra 30 crianças elétricas ter que dá conta de casos como o citado no vídeo Acompanhei alunos PCD por 2 anos enquanto me formava na licenciatura e falo por experiência: ajudava demais ter a gente pra auxiliar os alunos e com o tempo eles inclusive se integraram mais com os colegas Tanto que tinham aulas mais lúdicas que eles me falavam que não precisava ficar com eles e tal
O auge, ele fazendo um vídeo resposta pra ele mesmo kkkk
É difícil ser famoso
Achei ele como sempre, sedutor. ..
No caso a resposta são pras reclamações que o vídeo recebeu
Só acho que os vídeos antigos são beeemmmm melhores. A proposta do canal dele não é essa, era aquela lá de trás… com várias análises de hq, biografias, etc. Enfim, #Paz
@@jeimersonduarte123mas o canal não mudou de proposta. O Quadrinhos Na Sarjeta segue produzindo conteúdo da mesma forma.
Esse é o canal de cortes da live do caos. Ele separou os conteúdos justamente para o povo não confundir as coisas.
Eu ficava quieto sobre minha bipolaridade, até eu me irritar com um serviço de uma empresa e ter uma crise na hora, eu não bati em ninguém, mas me exaltei, as funcionárias começaram a gritar que eu tinha agredido fisicamente uma mulher, que era uma mentira, tentei sair do local em meio a crise eu nao queria mais discussão, tomei um mata leão por uma pessoa aleatória na frente da loja e ninguém me ajudou, mesmo eu batendo com a mão no cara pra parar ele não parou, quase desmaiei. Nao é a primeira vez que vejo isso acontecer, de alguem ter uma crise se exaltar quebrando algum objeto, não machucar ninguém e depois alguém aparece do nada e espanca quem ta em crise. No mundo real quem é neurodivergente morre e nem sabe porque, nunca se esqueçam do causo Genivaldo, morreu porque estava em crise e a PRF matou ele asfixiado.
Que bom que o pior não aconteceu. Essa forma de imobilização é EXTREMAMENTE PERIGOSA.
A quantidade de pessoas que morrem por asfixia numa contenção mal feita é gigantesca. Lembro quando a Sia lançou seu (pavoroso) filme Music sobre uma criança autista não verbal que se "comunicava através da música" e colocou duas vezes em cena um processo de contenção desse tipo, com pessoas se jogando em cima dela e ensinou que "era a forma correta de lidar com uma crise autista" a comunidade teve treco ...
Não é como se o autismo tivesse boa representação na mídia, mas acho que poucas obras fizeram um desserviço tão grande ao autismo quanto esse filme (que ainda foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme... E ao framboesa de ouro de pior também).
Sinto muito por ter acontecido, todos os outros estavam errados.
Mas o que tem de gente que quebra a loja/ consultório/ posto de saúde por besteira e depois alega " insanidade/ alterações psicológicas diversas " ..... isso tem aumentado a cada dia. Tá difícil conviver com gente que não sabe conversar, só sabe gritar e quebrar coisas.
Daqui a pouco NINGUÉM vai ser equibrado. Todos neuróticos ou neurodivergentes. E aí?
Como conviver em sociedade?
Que merda cara, que bom que o pior não aconteceu
@@VanderA.Porra de mangina cara, fala português, ninguém é obrigado a entender esses termos de MGTOW
Toda essa discussão tem muito a ver com a percepção cultural errônea do significado da palavra medíocre, que significa mediano, ou não-especial, mas tem um estigma na sociedade
tive um colega autista 1 na faculdade e ele disse que só eu sabia pois ele não gostava de contar nem na faculdade nem no trabalho que era autista pois não queria mesmo ser visto como diferente. Eu conversava com ele sobre me identificar com autistas em alguns pontos tanto que a gente se deu muito bem logo de cara e ele contou pra mim o que não havia contado pra ninguém, e a gente conversava muito sobre isso. Recentemente recebi o diagnóstico de TDAH e superdotação e não contei pra ninguém, na verdade só pra uma amiga e minha avó que nem sabe o que é isso, porque a verdade é que, no fim do dia, o que importa é o que você consegue produzir e a sua forma de se comunicar/interagir. É nesse sentido que eu gostaria de ser igual aos outros, em conseguir como todo mundo consegue.
Acho que essas comunidades, esse identitarismo, são realmente boas pra o compartilhamento de experiências, disseminação do assunto. Entretanto, sim, as pessoas na internet tratam isso, assim como qualquer outro assunto, com banalidade, quanto mais pessoas sabem mais futilidades sobre o tema são produzidas.
Sou autista e faz duas semanas que uso sua fala sobre o direito de ser medíocre. Obrigada, Alex. Precisamos de mais pessoas como você que tem sensibilidade e não trata a diferença como coitadismo.
Quando descobrem que sou autista, as pessoas esperam que eu seja ou muito burra ou muito inteligente. Não aceitam nada entre as duas coisas.
Isso sempre vem acompanhado do clássico "mas você nem parece que é autista"
Isso eu espero de todo ser humano.
@ se familiarize com a mediocridade das pessoas, é o que você vai ver sempre
@@inaralouzada6544 é o que eu já vejo sempre.
Te entemdo muito bem, tudo que fasso de bom e pq eu sou capaz e de ruim e pq eu sou altista
Esse e o primeiro video sobre autismo me chamou bastante a atenção. Eu sou autista diagnosticado e fiz faculdade. Eu tinha esse comportamento de perguntar bastante durante as aulas e eu nunca tinha me tocado do quanto isso prejudicava as demais pessoas. Me fez ter bem mais consideração sobre como os professores lidaram com o meu comportamento
Eu também sou autista com diagnóstico, mas sou do tipo mais quietinha em sala de aula, desde a infância.
Tb perguntava muito em sala, e meus colegas odiavam kkkk
14:09 é exatamente isso, eu larguei a escola com uns 16 anos de idade por conta de fobia social, depressão etc. E eu simplesmente não conseguia apresentar seminário/apresentar trabalhos, e a escola é o governo para as maiorias: Se você não apresenta trabalho, Você não passa de ano! E nunca tentei fazer o Enem pra entrar numa faculdade, por que eu sei que seria do mesmo jeito...
É como se fosse uma seleção natural/"eugenia" se você for "fraco" você é cortado do sistema, ninguém se importa como vc está, apenas apresente o trabalho para 40 pessoas enquanto muitas riem da sua cara. A escola funciona como o circo dos horrores, e o neuro divergente é o espetáculo da sala de aula, é o alienígena dentro da sala
Eu só queria ser uma pessoa normal, com problemas normais, tipo o jovem adulto que ta com dificuldade em cálculo na faculdade, morando numa república comendo miojo... Meu problema é tipo: eu não consigo ter uma vida, pessoas normais não tem noção do privilégio que é não ter nenhuma doença psicológica
Muitas pessoas são alienígenas na sala de aula n visão do docente, acredite.
@@matheusz-w9ke você acha que viver como um robô e votar no Donald Trump é algum benefício por parte dos "normais"?
Em 2022, eu fui diagnosticada com TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e depressão. A partir disso, absolutamente nada mudou. Eu continuei sendo eu mesma e seguindo a minha vida, a terapia continuou sendo a forma de eu lidar comigo mesma e entender e lidar com o cotidiano, mas ter um transtorno, não me afetou socialmente.
Recentemente, comecei a notar que minha família por parte de mãe tem uma forte genética em relação a questões mentais, então eu não ter "nada", soa estranho (ela, minha irmã e outros membros da família têm transtornos). Observando meu sobrinho autista de nível moderado-grave, eu noto que apesar de ser um indivíduo unico, eu tinha algumas características similares ou iguais na infância. Fazendo uma recapitulação da minha infância e adolescência, eu sempre tive problemas com socialização, uma espécie de fobia social, crises sensoriais, expertise acima da média, hábitos peculiares e apagões quando tinha sobrecarga. Minhas relações sempre foram desequilibradas e eu sempre me esforcei além do limite pra me encaixar em algo. Ultimamente, qualquer relação amorosa/sexual, vai abaixo por eu ser "complexa, estranha, fria demais ou intensa demais", e em relação a trabalho, nunca me dou bem em testes de personalidade, e tendo a nunca saber como lidar com situações que fogem da minha expectativa, mesmo que seja só um diálogo rotineiro.
Estou correndo atrás de saber se é o caso de autismo ou outra questão, mas continuo achando que nada vai mudar. Aprender a lidar comigo mesma vai ser algo eterno, não quero ser "especial" por isso. Concordo totalmente com vc, Linck. Se eu for excepcional ou medíocre, isso so diz a mim, e não uma divergência. Eu quero ser bem tratada e respeitada pela pessoa que eu sou e não por um laudo.
Meu diagnóstico parcial foi Asperger em 2008, e TEA em 2014. Nunca me interessei em ir atrás de vantagem pq, grau 1, não vejo necessidade nisso, e ficou só por autoconhecimento e desencargo de consciência. Mas olho meu passado todo e penso: poxa, se o diagnóstico tivesse saindo na minha infância ou adolescência, minha vida teria sido bem diferente.
Mas me incomodam sim pessoas que recebem um parcial ou um pré-diagnóstico e do dia para a noite mudam o comportamento e até o jeito de falar. Incomoda demais.
Fui diagnosticada há poucos anos já adulta, e também penso o mesmo se as coisas seriam diferentes. Na minha época de criança e adolescente, nem se falava muito em autismo, quanto mais de nível 1 que é o meu caso.
às vezes a pessoa muda o jeito de ser porque simplesmente estava entalada de masking até o cu fazer bico.
@@Julianninha a única coisa que mudei foi parar de gastar energia mental com a manutenção da porra de um filtro o tempo todo. É um troço muito cansativo. Fora isso, mantive quem sou.
@@antoniomaranganha que bom que foi pouco e que conseguiu uma boa saída, mas é sempre bom lembrar que nosso autismo não é o de todo mundo.
Sou prof de matemática a 13 anos, e após começar a dar aula em escola publica e ter. Mais liberdade. Nas minhas aulas eu nunca fiz uma prova. Dei todas as notas pela participação, esforço de cada um e não reprovo ninguém. Meus alunos sejam neuro divergentes ou não se sentem tão confortáveis que nunca tive tantos alunos interessados como tenho a alguns anos
Eu tenho conhecimento limitado sobre o assunto. Só li alguns livros. Meu filho pequeno é autista e TDH e tem uma monitora que o acompanha na escola, graças a esse acompanhamento ele conseguiu se alfabetizar e está acompanhando os colegas de escola. Eu entendo que segrega uma monitora o acompanhando, mas sinceramente, eu não vejo alternativa baseado na minha experiencia. Dito isso, só tenho a agradecer por que os colegas o tratam muito bem.
As vezes a solução que a gente pode dispor não é a ideal porém ajuda a resolver problemas.
Sou autista nível 1 de suporte e diagnóstico tardio. Fico feliz que seu filho tenha conseguido se alfabetizar, especialmente lidando com o TDAH também que é dificuldade bem persistente em muitos colegas autistas e que atrapalha terrivelmente o aprendizado e sociabilidade.
Abraços pro seu menino. 💙
@@taionalmeida5337 Obrigado :)
Adoro essa maneira Pirula, de responde a si mesmo!!!
Pirulla caminhou muito pra que o linck pudesse voar, e ainda bem 🙏
Eu sou autista nivel 1, já tinha entendido o último video muito bem. O pessoal do twitter bebe, cê é loko!
Eu fico muito quietinho sobre a minha condição, por mais que me atrapalhe em quase tudo o que eu faço, mas tem gente que faz parecer ser a coisa mais horrível do mundo, pintando o transtorno de uma coisa que não é, me dá uma vergonha enorme de comentar. Me lembra uns tiktokers que "farmavam" views em cima disso, de uma forma extremamente capacitista e querendo "lacrar" quando apontavam os erros, cada coisa mais horrível que se vê na internet, faz muito bem ver o debate de forma madura como você fez Linck, dá esperança.
Sou professor há 20 anos.
Muito do que o rapaz do áudio falou eu posso tentar fazer. Basta uma sala com 5, no máximo 10 alunos.
A realidade é que tenho 14 turmas de 40. Uma parcela dos alunos eu nunca vou conseguir saber o nome.
Tive uma breve experiência como professora de inglês no fundamental. 5 turmas com 12 a 22 alunos, sendo que em cada turma haviam de 2 a 3 alunos com demandas específicas. Dava 25h de aula por semana e só 1h de planejamento por semana. Inclusão para inglês ver. Comecei a desenvolver sintomas de ansiedade e saí logo. O rapaz do áudio não tem noção da realidade do professor. Ele critica o uso de acompanhamento terapêutico, mas diz que o excesso de perguntas da aluna era uma busca por vínculos, que é uma questão terapêutica e não educacional. No contexto educacional atual, um professor não tem como nutrir a necessidade de vínculo de todos os alunos, que é uma necessidade básica e justa, mas injusto colocar apenas nos ombros dos professores sem o devido apoio.
Perfeito!
O rapaz do vídeo está falando de leis e teorias, não conhece o mundo real.
Perfeito. O grande x da questão está no número absurdo de alunos por turma. Impossível uma educação de qualidade e com atendimento individualizado nesses termos.
@@tarotmaisarte
O Link mexeu num vespeiro desnecessariamente, pois nem os profissionais da área nas diferentes disciplinas concordam entre si.
@@tarotmaisarte
Eu tenho uma clínica focada em intervenção ABA direcionada ao autismo e supervisiono psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiologos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e oriento escolas.
Minha opinião é que o Link deu voz a uma pessoa que olha para a questão do autismo por um recorte (e talvez um dos menos capacitados a falar sobre as necessidades o indivíduo autista).
Falar que o indivíduo autista precisa ser "tratado com normalidade" dentro da escola e que ter um A.T é infringir um direito dele, que ele vai se desenvolver melhor sem ter a diferenciação de tratamento é simplesmente desconhecer a sala de aula, o autismo e as intervenções indicadas.
So porque tenho a condição não quer dizer que eu sou especialista na área. Por isso não gosto dessas pessoas militando na minha cara como se a sua experiência de vida fosse igual pra todos
Corte de live pra ver deitado na rede depois de um bom al mosso ? Perfeito !
ta vivendo a melhor vida
vi na live e to aqui para ver denovo pois não perco nenhum video do meu influencer de estimação preferido!
É o nosso ursão de pelúcia
O grande problema da questão do autismo é que muitas pessoas pensam nele na visão do the big bang, especialmente do Sheldon.
O meu irmão é autista e estuda no colégio especializado só para quem tem autismo. Têm adolescentes autistas que a pessoa pergunta como a família consegue cuidar, especialmente mãe solteira, pois junta a questão da dependência, das limitações e dos "surtos" que a pessoa tem (o meu irmão que seria um autista grau médio é complicado quando tem algum surto, imagina os mais graves).
Aí junta esse desconhecimento com a questão do pessoal querendo usar o autismo para justificar algum "problema", principalmente questão de timidez, e ainda "romantizar" a situação, dizendo que ele é super dotado de inteligência pelo autismo.
Inclusive, seria um bom tema de debate o tabu sobre a timidez.
sou um prof bastante privilegiado, dou aula de inglês desde os 19 (tô prestes a fazer 27), e sempre lecionei em uma escola de idiomas, e ano passado comecei a também ser prof de uma escola particular aqui da cidade, aulas de manhã, tarde e noite, e alguns semestres sábado. Vejo meus amigos do ensino médio, grande parte com uma grana boa, todos exaustos pelos seus trabalhos. Ainda assim, me vejo como o único que de fato não enriqueceu com o trabalho (e nem vou, pois né), e o que mais tá doente psicologicamente. Respeito todas as profissões, mas afirmo: ser professor é ser diariamente um ser exausto.
Esse video me lembrou um ditado: "É simples, mas não é facil."
Obrigado pela menção! Tamo junto!
Eu estava vivendo minha vida muito de boas . Veio uma pessoa autista , olhou no meu olho e disse, vc tem diagnóstico? Acho bom procurar. Estou com esse triplex alugado na minha cabeça ate agr
Esse video me fez chorar. Num bom sentido.
1.De fato o quanto algumas neurdivergencias/condições como a minha que muitas vezes questões emocionais levam a gente a necessitar de afeto e nos torna vulneraveis como o linck disse.
2. Tive uma situação na faculdade em que o professor ao saber da minha condição tentou ajudar e na real me botou em uma posição e destaque para tentar melhorar as coisas e na verdade só atrapalhou. Eu nao me senti incluso me senti descaso como um outliner.
Durante o audio lembrei de uma vez que fui num kartódromo com o pessoal da empresa, chegando no restaurante do lugar vi na escadaria algo como "Não há atalhos para o sucesso, use as escadas" escrito nos degraus. Não tenho dificuldade de locomoção, mas imediatamente pensei em quem tivesse e fosse acompanhar parentes ou amigos, mesmo que a pessoa não pudesse dirigir um kart, poderia jantar com o pessoal, trocar ideia, na turma que fui metade preferiu não dirigir na pista, e ainda assim foi para descontrair, um cadeirante teria que ser impedido disso ou ter dificuldades somente por que "frase motivacional"?
Bastante irônico (e simbólico), considerando que onde há rampa de acessibilidade junto com a escada, a ESCADA é o atalho, já que a rampa pela própria geometria precisa ser muito mais longa (1,2m pra cada 10cm de altura pela norma)
“… professor é um animal cansado… professor é um equilibrista de prato…”
jogam muita coisa em cima do professor, ouço muito falar em formação continuada... duvido que seja fácil pra quem já está o dia todo na sala de aula com muitas crianças e fora dela corrigindo prova e preparando aula.
tem doído muito, e vai doer pra sempre
Durante a instrução na igreja luterana,(é como a catequese na católica) aprendemos a decorar as explicações sobre os 10 mandamentos, não lembro muito bem agora como eram, mas todas começavam com
"Devemos temer e amar a deus e portanto.."
Na faculdade de história, tínhamos aulas sobre a docência em quase toda prova, havia alguma pergunta sobre a função do professor em sala de aula e a resposta de todo mundo sempre começava com alguma variação dessa frase
"Devemos fomentar o pensamento crítico dos alunos"
A questão da inclusão, parece passar pela mesma coisa enquanto uma questão...
Sou diagnosticada com TAG e TDAH. Na minha faculdade, já ouvi inúmeras vezes na sala, os meus colegas falarem que minhas dificuldades são "moleza" e que todos tem um pouco de ansiedade e tdah e já vi tbm, para me diminuir, que eles tem tdah PQ FIZERAM O TESTE NA INTERNET E SE IDENTIFICARAM, já ouvi também falarem que eu não me adapto ao curso(arquitetura) e era pra eu sair porque não é para meu tipo de pessoa e estamos falando de gente com mais de 20 anos.
Na maioria das vezes, mesmo tendo diagnostico, laudo e levando para o trabalho e faculdade, isso acaba te prejudicando e hoje prefiro ficar quieta e sofre as dores calada. Tenho muitas dificuldades na faculdade e tento me esforçar ao máximo, ao ponto de que nao durmo mais que 2 horas por dia pra conseguir fazer tudo, mas, acaba que ninguém nunca vai entender e todo esse conteúdo colocado na net hj, só atrapalha e diminui as questões.
TAG: Transtorno de ansiedade Generalizada
TDAH: Transtorno de déficit de atenção ou Hiperatividade.
Ps: eu acho que, as vezes, nem é culpa dos profes sobre, as vezes falta incentivo das próprias instituições. Era para fazerem cursos e treinamentos, ou levarem profissionais sérios para fazer palestras. Já tive professores ótimos, mas outros que nem acreditam que exista tdah kk(os mais velhos). O ponto é, falta incentivo das instituições.
Acredito que o lance de ter solicitado um monitor pra aluna não é algo negativo. Atualmente, é garantido um professor auxiliar em cada turma que tenha alunos público do AEE e esse professor acompanha especificamente aquele aluno PcD. Tem casos que é impossível dar aula sem um auxiliar, já tive turma com 3 alunos PcD (Paralisia Cerebral, Retardo Mental etc). Pelo menos na educação básica não tem nem condições.
Como professora de escola pública periférica os monitores nos ajudam muito, e são muito bons para a maioria dos estudantes... Claro que cada caso é um caso, tem estudantes que não aceitam, mas na maioria dos casos melhorou bastante a inclusão. Discordo totalmente dessa parte da fala do professor.
Trabalho como psicóloga escolar e concordo muito com o que você disse. Inclusive tô vendo o discurso de professores que reclamam do sistema educacional como está hoje, um cuidador pra cada criança, salas sem estrutura de espaço, ventiladores, recursos básicos, etc. Pessoal reclamando que "que inclusão é essa que prejudica os demais?". Eu até respondi que compreendo o sentimento, porque realmente é frustrante tentar dar aula com cinco, seis alunos neurotípicos que não tem acompanhamento; porém o problema não é (apenas) a legislação da educação, mas a da saúde não acompanha as necessidades. As crianças estão sem terapias, sem medicação, sem acompanhamento e sem dinheiro pra pagar no particular. Sem essa estrutura, medicamentosa e, principalmente, terapêutica, além das escolas minúsculas, quentes, superlotadas e com profissionais mal pagos e humilhados, temos muitíssimos desafios a superar.
Linck, POR FAVOR CONTINUE abordando inclusão e educação especial desta forma. Eu sou formado e sou professor de educação especial e é uma angústia do caralho pq meus próprios colegas docente não sabem NEM QUE EXISTE UM CURSO de graduação de educação especial que forma profissionais capacitados para educar crianças PCD. Tem horas que viver nesse meio de banalização da deficiência me dói na alma. Só muito obrigado por abordar esse tema com sensatez.
Acho que sou neuro-divergente, uma pessoa me falou que eu era por conta de muitas coisas que faço, meu comportamento, e a história da minha infância e adolescência. Mas nunca procurei este diagnóstico, tenho este medo de me colocar um rótulo de mediocridade, de ser tachado pelas outras pessoas como alguém que precisa ser tratado diferente no sentido de pegar leve.
Talvez eu merecesse esta atenção no passado, mas hoje aprendi a lidar melhor com quem eu sou. No passado passei por muita dificuldade da minha infância até começo da fase adulta, sempre me esforcei muito em tudo, pois me achava burro, mesmo todo mundo me achando inteligente, mas era porque eu estudava muito, porque me achava burro, não conseguia entender coisas básicas e normais do senso comum, então eu achava que estudando ia entender isso.
Eu sei que interagir poderia me dar mais conhecimento de senso comum do que estudando, porém como eu interajo? Do meu ponto de vista as outras pessoas são estranhas, sempre fazendo piadas estranhas, ironias estranhas, até hoje eu não consigo interagir direito, aprendi a rir sem achar graça do que os outros falam, a fingir saber de coisas que não faço ideia do que estão dizendo, ou até mesmo a me fingir de desentendido quando entendo a piada mas não acho graça porque é algum tipo de piada de deboche covarde.
Hoje adulto, com 38 anos, aprendi a conversar com qualquer tipo de pessoa, mas eu não me sinto eu falando, só me sinto eu mesmo quando estou sozinho fazendo meus desenhos, jogando meus jogos, ou vendo e lendo coisas sobre ciência e histórias, que são coisas que realmente me interessam e que gosto de falar, mas nunca acho ninguém para realmente conversar das coisas que gosto.
Ou melhor até consigo encontrar pessoas que gostam de uma ou outra coisa que gosto, ou que me respeitam, me deixando ser eu mesmo, e falar as coisas que eu gosto de falar, mas no fundo sei que o que estou falando não interessa tanto para estas pessoas.
No fim eu sempre soube que eu era esquisito, pois por achar todo mundo estranho deduzi que o estranho era eu. Eu chorei muito até início da fase adulta, quando eu tive que aprender a me adaptar ao mundo de mentiras que é a vida adulta, aprendendo a me comunicar com qualquer um, sabendo me adaptar as mentiras que cada um contam para si mesmos.
Mas ao saber deste nome, Neuro-divergência, mesmo sem saber se eu sou mesmo, ou se eu sou autista, ou tenho qualquer outra coisa, o fato de eu saber que existem muitas outras pessoas que se sentem diferentes, e que talvez estejam ao meu redor passando pelas mesmas dificuldades de se encaixar na sociedade como eu, me faz sentir menos estranho. Me faz valorizar a singularidade de que eu sou, em um vasto oceano de pessoas igualmente diferentes a mim, mas que para viver em sociedade precisam encontrar uma norma para poder viver aceitando as diferenças.
Então chegamos ao problema de como a sociedade poderia ser mais inclusiva a pessoas diferentes. Eu tenho uma proposta, parar de achar que existe um modelo padrão, ou método padrão que funciona com todo mundo, e não sair criando expectativas iguais para todos.
O que faz os neuro-divergentes sofrerem não é exatamente eles serem diferentes, é a sociedade ser competitiva, e nesta competição as regras só favorecem as pessoas dentro da norma que a sociedade delimita. Talvez a solução seria não se importar tanto com a competição, e pensar em como as potencialidades de cada pessoa diferente poderia ser estimulada para que ela possa ser tratada como alguém que vive uma vida normalmente diferente, mas vive a vida sem a pressão de ser igual a norma.
Bom é a minha opinião.
Esse especialista que mandou o áudio nunca precisou dar aula para uma pessoa autista. Professor auxiliar é necessário sim.
Minha experiência com a comunidade autista é recente e tem sido boa até aqui. Mas, assim, eu consigo imaginar a coisa não rolando tão bem - eu não uso twitter, uso poucas redes sociais e mais consumo conteúdo (no geral ou qualificado ou inofensivo).
Um usuário médio de redes sociais não costuma ter essa conduta. Então assim como grupos de ódio cooptaram a comunidade gamer, geek e etc ... Pessoas neuroatipicas não são menos vulneráveis a esse tipo de cooptação. Pelo contrário, constantemente são pessoas mais vulneráveis a discursos tóxicos desde que envolvam algum grau de pertencimento a um grupo.
Sou professor da rede pública, tenho uma filha autista que logo vai frequentar a escola e isso me tira o sono...Na verdade nosso temor é não conseguir a monitoria... A escola, infelizmente, não tem a mínima condição de dar o suporte que realmente ajude os alunos com alguma necessidade especial se desenvolverem. E como dito no vídeo, não se trata de falta de vontade, mas sim de condições que não estão no nosso controle.
Eu tenho dez anos de educação pública e a dez anos atrás, ficaria feliz de tivesse conseguido resolver assim....
Tem muita coisa que é importante nesse corte. Ele expande o tema levantando no corte anterior e acrescenta mais algumas informações pertinentes.
A formação de uma identidade entre neurodivergentes, acredito que PCDs de uma forma geral, pode ser muito bacana.
Até aparte a possibilidade de uma pessoa ajudar outra da comunidade as vezes é bom não se sentir tão só e isolado. Autismo não tem cara, não tem cor, não tem jeito. Embora as pessoas tendam a ter suas pré concepções a respeito a realidade de autistas de diagnóstico tardio é essa. Você olha ao redor, não se identifica com o que está no imaginário coletivo e fica duvidando do próprio diagnóstico, de si mesmo... Quando alguém te pergunta sobre as suas características autistas as vezes você não consegue enxergar e dizer.
Conhecer outros autistas as vezes nos ajudam a nos enxergar como pessoas autistas. Ao notar semelhança com pares, especialmente quando são várias pessoas, você começa identificar traços do autismo que são transversais.
É como você colocou - você é autista, não é especialista. Não tente vender receita de sucesso e felicidade ou soluções para outras pessoas porque você se descobriu autista - temos um ditado que se você conheceu 1 autista então você só conhece 1 autista, porque não tem 2 autistas iguais no mundo de tão variaros e diversos que somos.
A presença de pessoas sem diagnóstico transitando nas comunidades tem duas situações, que aí eu entendo como sendo bem diversas
01 - O caso que você citou de "gente que entrou pelos memes". Isso é errado por todos os motivos possíveis, em pouco tempo a diversão dessa pessoa não são os memes mas as próprias pessoas lá e ninguém é entretenimento para ninguém, obviamente.
02 - Pessoas que acreditam que podem ter o diagnóstico mas não tem acesso a uma avaliação - que é muito cara e rara em sistemas públicos de saúde. NESSE CASO acho que talvez o convívio possa ser bom para aprendizado e esse processo de conhecer e tentar assimilar. Mas é importante que as pessoas busquem avaliações porque, na prática, identificação não tem valor legal nenhum ... Sem um laudo você não é autista nos termos da lei nem pode falar ou responder como se fosse. Aliás mesmo com o laudo É BEM DIFÍCIL CONSEGUIR SEUS DIREITOS, SEM ELE NÃO ADIANTA NEM TENTAR
Nós professores estamos morrendo devido às perseguições e condições de trabalho. Há muita invenção para resistir a tudo isso, mas temos muito desafio à frente.
O canal minutos psiquicos fala disso ai faz bastante tempo. Sobre esses estereótipos em cima do tdah e outros transtornos
Mas e quando a única solução viável ou conhecida é o "puxadinho"? Vai deixar de ser feito pq é "integração" e não "inclusão"? Tem como medir o que é mais prejudicial neste caso?
Para quem tiver interesse em aprofundar nessa discussão de como os discursos de diferença criam novas universalizacões reducionista, recomendo o livro "Ciladas da Diferença" do Antônio Pierruci.
Pequena garrafa de água, parecia que tava pegando um galão de 20 litros, KKKKKKKKK
O homi é um poço sem fim kkk
Cada despause no áudio era 1 litro de água no buxo
Fui monitora e eu sempre abria aulas de dúvidas, nem tds os alunos precisavam da monitoria (a professora me passava os nomes) mas todos compareciam. O monitor na minha faculdade era para os estudantes com dificuldade e eu sempre fui aberta ao ouvir os estudantes e acredito que era da universidade. Quanto a inclusão em sala de aula, os professores precisam de formação continuada, mas sobre tudo melhores condições de trabalho (salário, tempo, materiais..), tem mt professor cansado e n dá para responsabilizar o professor.
De verdade, seu vídeo anterior foi ótimo e fico bem claro as suas ideais.
Achei muito interessante o tema. Adorei o corte
Os bons professores são heróis, e merecem ser pagos melhor. Me entristece que n só as instituições estão n fornecendo as ferramentas e ajuda para eles trabalharem adequadamente, como tbm os proprios alunos e por definição as familias desses alunos não percebem como esses profissionais são importantes, e tem os que percebem mas os atribuem responsabilidades q n são deles. Professores sim tem que instruir os alunos n só ensinando a matéria e cidadania, mas eles não criam os alunos e n fazem milagre. É triste notar que muitos pais delegam a educação de seus filhos a outras "instituições" e só agem qnd essas lições vão "contra" seus próprios ideais, um outro ex disso fora escola é quando alguem lança uma animação adulta (ocorria mais no passado) e pais reclamavam pois n achavam q era bom as crianças verem, ou seja, eles reclamavam de algo sendo lançado quando é responsabilidades deles saber oq seus filhos assistiam e gerenciar. Tudo isso pra mostrar que professor se f0de tanto do lado institucional quanto "populacional". RESPEITEM PROFESSORES.
Gostaria de divergir. Os alunos não devem ser tratados da mesma maneira, isso seria imppr barreiras a alguns. Os alunos devem ter garantido o direito à aprendizagem e desenvolvimento, igualdade nisso. Os meios podem ser diferentes. Sobre o caráter não clínico, mas pedagógico toda a minha concordância. Há outras coisas para refletir, quw bom debate, muito relacionado à HQ e como têm ajudado a pensar e intervir sobre isso.
Link, você é o maior e veio pra mudar muitas coisas!
sobre não ter uma pessoa como acompanhante atrapalha é imaginário de quem não convive 200 dias letivos.... porq as pessoas "especiais " não serão incluídos se atrapalha a vida alheia escola é convivio alheio são pessoas que se relaciona apenas se vc tiver um comportamento dentro de algo que agrada....
vamos lembrar o óbvio..... escola tem um objetivo primário ( objetivo primário não significa único) ..... dentro do objetivo educacional é a formação profissional pra alguém que vai pra mercado de trabalho.... ninguém HOJE dentro de escola pública estuda porq quer ter o prazer de formação mas de formação pra lidar com sua vida financeira obrigatório....
então todos os problemas de inclusão vem dessa meta .... e os alunos de inclusão as vezes essa meta se passa primariamente pela socialização....
aí vem como os dois grupos estão em procura de objetivo diferente é necessário pra ser incluído não haver conflito..... e ter uma pessoa que ajuda isso se não vai os casos leves mas os que não são leves não vai ....
exemplo hoje em Anápolis uma cuidadora tem como máxima de 5 crianças especiais agora pensa dentro de uma sala com 35 alunos onde uma mulher sem especialização tem que conseguir lidar com 3 ,4 crianças com deficiências diversas pra que elas permitam que aulas de 4 horas e meia de aula de aula producente.....pra os professores e os outros 30 alunos e quando vc pergunta aos pais eles nem laudo tem .....
Cara eu trabalho como cuidador de PCD na educação infantil e concordei com o vídeo anterior.
seria muito legal professor linck se vc pudesse continuar a falar sobre essa pauta da neurodivergencia, principalmente com a presença da Thaís. Imagino que seja complicado pq vcs tem uma filha para criar, mas tentem pf
Eu, como professora, me senti muito representada pela definição "o professor é um animal cansado" 😅
Eu tenho plena certeza que sou autista, mas eu não falo por aí que sou justamente pq não tenho laudo. Aliás, essa é a primeira vez que falo.
obrigada pelo trabalho QnS.
A minha experiência com monitoria com a minha filha que tem autismo é ambígua, mas botando numa balança posso afirmar que não funcionou. Tanto que agora ela está numa escola especial, com todos os problemas que isso acarreta foi o que deu pra fazer. Durante as tentativas de inclusão o professor não tinha o que fazer, mesmo com monitor. Reitero o comentário que fiz no vídeo anterior: inclusão (se existe) não é pra todo mundo.
eu faço tratamento no CAPS AD ha uns meses tomo antdepressivos e ansioliticos, porém oficialmente eu não recebi nenhum laudo. minha psicologa ainda ta sondando as coisas. pretendo ir num neurologista pra ver a questão do tdah pq olhando pra minha infancia e agora eu percebo todos os traços tipicos de tdah e ja ouvi dizerem que sou autista não na intenção de me ofender mas de afirmar mesmo. eu uso diagnosticos parciais que tenho, o fato de tomar remedios, mas eu realmente acho que minha mente não funciona de uma maneira normal. tbm sou muito novo tenho 17 então talvez seja cedo pra saber algumas questões. mas tamo ai na luta contra os infernos mentais
A fala do convidado me remeteu um pouco a problemas sobre como entendem a educação bilíngue de surdos achando que a presença de tradutor interprete em qq nível de formação basta, quando os surdos e os pesquisadores trazem evidências de que não, não basta. Para mim, um dos graves problemas é que a tal da caixinha, da norma é sempre imposto. Que recurso eu vou precisar? Nunca saberei porque preciso da pessoa real na minha frente e saber o que ela vai apontar. E se demandar outro profissional na sala de aula, que não seja terapia, certo. É muita hipocrisia! Ao mesmo tempo que se impõe estado mínimo, cobra-se acesso a direitos. É quase um deboche! O diferenciar teria de ser no sentido de afirmar a diferença.
Queremos inclusão. Porém...
O colega ignora casos em que o acompanhamento por estudante é necessário para evitar situações de violência. Diminuir o número de alunos por turma por professor ninguém quer. Qual aluno(a) é o denominador comum em uma sala de colégio público? Eis a grande questão.
Os métodos de ensino exigem tempo de planejamento. É isso que não existe. Cursos já temos vários por aqui.
5:30 é o famoso problema do "lugar de fala"
aew lick kkkk quebrou o recorde de video de corte mais longo do youtube kkkkk
me dê crédito por isso 😂😂
Eu sou neurodivergente do tipo q tem mt dificuldade pra entender assuntos mais técnicos, acabei de concluir a faculdade de Letras numa estadual mas ao custo de mt suor e sinceramente de mta ajuda de amigos pois tinha mt dificuldade de concentração nas aulas, leituras... Qual é esse tipo de transtorno?
muito bom o vídeo, dá vontade de ser professor
amo o silvano falando sobre animes no vigilância sanitária
Linck, eu sou licenciando em física e já há algum tempo venho observando com indignação o quanto a nossa grade curricular é defasada no que diz respeito à inclusão de alunos com qualquer tipo de necessidade especial. Nós temos, aqui onde estudo, uma disciplina de libras que no máximo nos ensina o alfabeto em libras - porque é tudo que dá tempo de ensinar em um semestre mesmo.
Não temos qualquer disciplina que nos qualifique a trabalhar com alunos autistas ou tdah, por exemplo. Já tive casos em que eu passei toda uma aula explicando corrente elétrica para os alunos usando de algumas analogias e isso funcionou com todos eles exceto uma: a aluna que tem autista. Eu fiquei inquieto porque naquele momento me senti completamente incapaz de lidar com a situação.
O fato é que eu não creio que esse problema esteja apenas na grade da universidade onde estudo porque, de modo geral, vejo muitos professores "jogando pra baixo do tapete" estes alunos. Então o problema que você relata também acontece nas licenciaturas e é mais grave nesse caso porque alunos sem boa formação de base tem ainda menos chances de ir para o ensino superior.
O que você acha que tanto nós, graduandos, quanto as universidades poderiam fazer para melhorar de alguma maneira esse problema?
Amor a arte?
Professor é trabalho, é profissão...
A arte de educar
Exatamente...
É curioso que justamente a classe profissional com nível superior mais esculachada é a que mais cobram amor pela profissão. É como se dissessem: " Já não vamos valorizar esse pessoal mesmo, então vamos convencê-los que o que importa é amor". Aí você tenta pagar o supermercado com amor...
Aí chega em outubro, vem todo mundo dizer que professor é importante, blablablá, mas resto do ano é porrada de todo lado.
Analfabetismo funcional no seu mais alto nível. Ele disse que as pessoas costumam entrar na área por amor a ela, nada além disso, vai pensar antes de escrever, criatura.
Rapaz muitos elogios de coisas bacanas e sérias a fazer sobre o video e sobre a discussão
Mas admito que a primeira coisa, e que eu não consigo controlar, é reparar como as sequências que o vídeo deu um leve slow motion (provavelmente pra sincronizar com o áudio em velocidade normal) FICARAM MEGA CHARMOSAS OLHA 😮
Linck tomando uma água ficou mais cinematográfico que as câmeras lentas do Zack Snyder ✌🏻
Obs: comentário não irônico, o efeito visual ficou muito bacana.
Nunca tive diagnóstico de TOC. Mas era realmente muita coisa pra dizer que não era. Não sei o que dizer nem pensar em relação a isso direito
As pessoas já chegam no consultório querendo um diagnóstico. Parece que existe uma necessidade de se sentir "especial", do tipo "olha, eu tenho TDAH, então eu sou diferente de vc, eu preciso de mais cuidado" e aí pra surfar na onda e ganhar dinheiro, os profissionais tao tudo distribuindo laudo, sem ter o mínimo de critério! Gente, de verdade, pra fechar um diagnóstico de qualquer transtorno vc tem quer ter inúmeros indicadores, vc tem que ter um diagnóstico diferencial, tem que levar em conta contexo. Enfim, não é tão simpels. A psicanálise tem varias respostas pra essa necessidade de diagnóstico, mas os colegas da psicologia comportamental, cognitiva etc.. gostam de menosprezar a psicanálise, " não é ciência".
tem ate nome pra essa pessoa que ou se coloca ou (de forma muito mais problematica) é colocada como especialista nesse recorte de sua identidade ksksksks um colega ja falou "virei wikipreto agora" por ser uma das poucas pessoas pretas da universidade
Quando o lugar de fala é o sofá, pode saber que geral vai reclamar, viu. 🛋
O silvano esta conceitualmente errado acerca do papel/função do acompanhante terapeutico de uma, por exemplo, crianca com TEA na escola. Saber lidar com pessoa com TEA n é facil (q, por conceito, pressupõe um espectro de comportamentos infindavel) e exije muito estudo, formação e prática. Colegio e professor n tem, de regra, essa formação e é extremamente perverso exigir de um professor q n é valorizado em nenhum aspecto isso, principalmente se estamos falando de escola pública. Inclusao por inclusão n quer dizer muito coisa e se tem uma coisa q vc aprende ao estudar um pouco sobre TEA é q cada caso é um caso. Tem casos q o "diferente " tem q se tratado de forma diversa sim... se isso causa algum tipo de preconceito pelo outro bem isso diz mais sobre ele do q quem precisa de ajuda. Entre as pessoas q estudam seriamente TEA, no mundo, ha sim uma grande discussão sobre o q seria melhor, uma escola especial ou uma escola "normal". Pelo q pude perceber, como de praxe, cada caso é um caso.Enfim, o tema é extremamente complexo e soluções fáceis ou baseadas simplesmente em uma norma legal pq ela diz q tem q ser assim geralmente estão erradas.
Acho que não pode excluir do debate quem está sendo excluído. E se a menina tivesse a oportunidade de poder escolher a opção de ter uma tutora a seu lado? Muitas vezes, os neurodivergentes precisam de ajuda e, sim, muitas vezes essas ajudas podem vir com cara de "segracionista". Afinal, o que é uma fila preferencial senão uma forma de separar uns de outros na farmácia? O problema não está na ferramenta em si - seja ela uma tutora, professor particular, fila preferencial etc. O problema está na sociedade entender que os neurodivergentes precisam, sim, dessas ferramentas, dessas adaptações para exercerem o direito de serem medíocres.
8:27 quebrei nas pessoas entrarem em grupos de tdah querendo Atenção.
O professor gasta tanto tempo educando e ensinando o filho dos outros que mal sobra tempo para educar o próprio filho. Eu sei disso pois meus pais também foram professores, e esse é um dos motivos pelos quais eu nunca quis ser professor.
Link e André Young, as definições de conteúdo inesperado XD
Falar algo anedótico sobre ser neuro divergente e se sentir o especialista:
Sou disléxico e tenho dificuldade espacial. Sendo assim eu uso a técnica infalível de olhar pra minha mão dominante (sou canhoto) e falar com toda convicção: Isso é pro lado da mão CORRETA pra escrever! Logo vamos para a esquerda!
Ai praticamente todos confusos porque só 10% da população mundial é canhota é só 10% usa a mão correta (esquerda) para escrever!
Mas nesse caso narrado a "bandeira" já estava sobre a garota. E a maioria das soluções trazem mais desafios consigo.
As pessoas veem o altista quase como um ser magico e super diferemte quase uma lenda kkkk,
Cada altista e unico o espectro e gigamte,
"Eu sou TDAH e tenho superdotação". Eu acho incrível essa auto atribuição ou mesmo busca por diagnósticos e categorias que definam e aloquem a pessoa em algum grupo. Existe uma carência tão sintomática, uma necessidade de se abrigar sob um conceito, n pra q isso seja devidamente trabalhado, mas pra q essa pessoa sinta q tem algum tipo de critério de especialidade e distinção.
voce não parece atender que doenças mentais também são doenças, se alguém falar "tenho câncer de e pulmão e sou alcoólatra" você vai dizer que a pessoa quer se encaixar em um grupo?? você parece um daqueles velhos ignorantes que diz que depressão é frescura
exceto que essa necessidade de se afirmar em um grupo é importante, já que neurodivergentes também são minorias sociais e neurodivergência é um assunto demonizado na sociedade. Vc falaria o mesmo pra indivíduos que se categorizam LGBTs, negros, mulheres e afins?
@@garudadrakon4728 quem não é "neurodivergente"?
Que pena, o convidado traz algumas afirmações muito complicadas, desculpe. Educação inclusiva que não diferencia? A gente já tem evidência disso com surdos. Estão na sala de educação infantil, muitos deles sem.nada entender, pra depois ter um AEE. Como refrão de axé music é massa, como compromisso com todos é péssimo. Surdos são diferentes e querem acesso ao mesmo conteúdo com os meios que reconhecem sias diferenças e não cabe apenas à formação do professor mas também suas condições de trabalho.
O povo joga bingo de ações e manias. Não confio numa área que não existe uma metodologia confiante como é a psicologia, qualquer um pode receber um diagnóstico hoje visto que só passa por critério de análise subjetivo.
Coloca uma task list e vai tentando ligar os pontos, acho ridículo.
Nem sei todo, ou mesmo algum, autista se sente especialista acerca de sua condição. Eu e meu filhos somos autistas nível 1 de suporte, mas apesar de certas semelhanças em nossos comportamentos e, também, comorbidades, há uma série de situações somos opostos. Acho que o ponto mais comum entre a gente é o sentimento de não pertencimento É escroto como a gente não se encaixa naquilo que é normal para os outros. Estava, agora, na rua com minha esposa e ela queria passar em uma loja de flores e eu disse que iria, mas não entraria. Embora ela saiba da minha condição, preciso me justificar que não tenho vontade, fico totalmente desconfortável com vendores perguntando o que eu quero, ter que ir ao caixa e fazer o pagamento. Mas, a gente acaba se condicionando e fazendo. Lembro de uma ocasião que meu filho me pediu, há uns dois anos atrás, um deck de pokemon de 399,00 em uma loja (Cia Toy) de presente de aniversário. Filho, pega aqui a grana, vait até ao caixa e faça o pagamento. Saiu da loja sem o presente (que depois comprei no site da COPAG).
Quanto ao carinha do áudio, dá nota zero pra ele.
Achei q o link tratou com o Alexandre e você estava fazendo um vídeo resposta
onde ta o cirte original de vc falando desse contexto com essa aluna? no corte anterior sobre neurodivergencia?
Eu acompanho muito conteúdo de pessoas autista por ser uma pessoa autista e tdah, e eu realmente reparo em pessoas que falam sobre autismo sem nenhum conhecimento, mas é muito difícil de filtrar o que tá certo e o que tá errado, alem disso eu vejo uma tendência a pessoas fazerem muito conteúdo de comédia, que as vezes é engraçado mas perde muito a seriedade do assunto, por isso eu prefiro atualmente acompanhar mais conteúdo de pessoas autistas no seu dia a dia. Mas hoje eu tenho um certo preconceito com conteúdo de "especialistas em autismo" pois por não seren autistas acabam projetando muitas falas capacitistas, por mais que eu saiba que aqueles que são médicos realmente, devem (ou pelo menos deveriam) ter o conteúdo mais correto. Por mim eu gostaria de ver pessoas que estão na área e são pessoas autistas, ou pelo menos tenham a sensibilidade do assunto sem simplesmente ignorar a existência de pessoas adultas e adolescentes autistas. Enfim, no final é muito complicado achar conteúdo bom e informativo mas eu ja sigo pessoas q pra mim cumprem esses "requisitos"
No fim eu me prendo a ver conteúdo unicamente de experiência própria, pq conteúdo com informações concretas, ai eu nunca sei o que tá certo ou errado kkkkkk
Como são as coisas ne? Silvano tem um currículo imenso, sujeito incrível e etc. Mas para mim ele eh o "cara lá" das lives do VS🤣
ta bom realmente é muito importante tudo isso .....e blá-blá-blá ,X , bolinha....
aí vem eu 12 anos de prefeitura municipal dentro de escola pública e cmeis ..... e eu trago minha vivência....
(😂😂😂😂 Link eu fazendo o que vc não disse ... me identificando )
mas a parte pior são os pais.... os pais é a parte não obrigada a se especialização pra lidar com esse problema....
e sim é um problema devido demandar solução ou pelo menos meios pra melhorar.... então acredito que discussão vem pra criar realmente uma parcela podre e posso afirmar essa parcela se chama PAIS.....
Porq conversa de MEC , de secretária pública e políticos criando soluções pra algo que não conhece.....
eu poderia fazer uma Live de uma hora contando histórias horríveis e reais e cotidiana..... desculpa se parece dona da razão....mas essa parte ninguém fala porq aí de vc falar do genitor
eu só queria ser aceito msm
No meu colégio tinha um cara no mesmo ano que eu, mas sempre em outra classe, que tinha vários problemas motores e de fala. Sua mãe estava sempre com ele porque ele não conseguia fazer nada sozinho. No ginásio ele era bem quieto, no ensino médio começou a dar pinta e virou o palhaço da sala. 😂
Se for pra ser assim é melhor sair da escola 😶, eu não sei como pessoas desse jeito ainda estão nesse ambiente tão.... desanimador
Os professores se assemelham aos policiais no brasil já que são explorados, desrespeitados e acusados
Gente, quem é o Silvano que ele cita nesse video-resposta?
Acho sacanagem exigir de um professor que dá aula pra 30 crianças elétricas ter que dá conta de casos como o citado no vídeo
Acompanhei alunos PCD por 2 anos enquanto me formava na licenciatura e falo por experiência: ajudava demais ter a gente pra auxiliar os alunos e com o tempo eles inclusive se integraram mais com os colegas
Tanto que tinham aulas mais lúdicas que eles me falavam que não precisava ficar com eles e tal
Show
video otimo
E por isso desisti da profissão, simplesmente não dá :D
A thumb é a perfeita definição esquizofrenia aos 30
Certeza que esse acadêmico não é professor na prática.