A FARSA DA LACRAÇÃO! Ficção Americana é um filme mentiroso (e muita gente caiu)

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  • Опубліковано 1 гру 2024

КОМЕНТАРІ • 1,3 тис.

  • @QuadrinhosNaSarjeta
    @QuadrinhosNaSarjeta  8 місяців тому +49

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    • @arthurvainer9866
      @arthurvainer9866 8 місяців тому +3

      Lick já fiz uma pergunta relacionada ao link de apoiador da Amazon em 2 vídeos e na sua última publicação na comunidade dedicada exclusivamente ao link da Amazon, acho que uma semana atrás, eu não aguento mais 😢

    • @soseeuquiser
      @soseeuquiser 8 місяців тому +2

      EU amo a lacração pq incomoda os facistas

    • @danieltecladistadorock5450
      @danieltecladistadorock5450 8 місяців тому +3

      Acho que você não entendeu o ponto principal do filme, e, por isso, muita coisa no filme pode parecer fraca, sem sentido, monótona, sem aprofundamento... Veja. O filme trata da distância entre a vida de um negro com os estereótipos. E como a dita representatividade pode funcionar como exclusão, então a representatividade é causa do problema que diz solucionar. Isso é genial. E foi explorado de maneira genial no filme. Por isso o filme não aprofunda nas dificuldades de manter o disfarce como você esperava. Por isso os problemas dele são medíocres, a ideia é só mostrar que os problemas dele não são os dos estereótipos. Então o filme expõe uma farsa. Por isso o nome do filme: ficção americana.

    • @questionadorsocraticoincor434
      @questionadorsocraticoincor434 8 місяців тому

      Pedofhilia também incomoda os fascystas, vc defende isso também? Olha o nível de mentalidade fla Flu dos inscritos desse canal...

    • @Especialistasemdebates
      @Especialistasemdebates 8 днів тому

      @@soseeuquiser lacração é literalmente brancos falando oque negros, LGBTs, e outras minorias devem ser, fazer, comer..
      Tudo isso com o fim de ganhar dinheiro, e o seus facistas são pessoas que não gostam disso

  • @Shrineghost
    @Shrineghost 8 місяців тому +632

    Deixando meus dois dedos de experiência pessoal, como uma mulher de 30 anos preta de classe media alta: esse filme me pegou demais, principalmente as revoltas do Monk.
    Eu nasci numa família classe média alta e segui todo o roteirozinho medíocre que a gente segue, estudando em colégio particular, me formando numa federal, hoje trabalho num setor tranquilo numa multinacional que paga OK, tenho um noivo igualmente classe média, etc etc, porém com pitadas de racismo aqui e ali: ser seguida em loja, na adolescência ser a menina "feia" por ter cabelo cacheado e "mão de macaco" (ter uma divisão visível entre as costas e a palma da mão), na faculdade acharem que eu entrei por cota (não entrei) e sempre falaram "você não viu isso na escola, então deve estar sendo difícil de acompanhar" mas minha média geral fechou 1,00 ponto inteiro acima da turma, a empresa sempre me escolher pras campanhas de diversidade deles... então sim, eu acredito em raça, diferente do Monk kkkk
    Só que o que me pegou muito foi a revolta dele ao tentar continuar com o roteiro que vida dele até aquele momento desenhou e ele não ser aceito por não ser o esteriótipo de preto esperado dele. Eu já passei muito por isso, principalmente namoros e amizades. As pessoas que sumiram da minha vida esperavam que eu fosse o esteriótipo de mulher preta forte, que sempre puxa uma briga e é debochada e fala alto, ouve somente rap e hip-hop e o único club que frequenta é o coletivo negro da comunidade mais próxima. Quando eu disse a um quase namorado que meu gênero de música favorito era metal, mas de vez em quando traía o movimento com Taylor Swift, ele terminou comigo alegando que eu menti pra ele sobre ser preta (se isso fizer algum sentido)! Um tempo depois apareceu namorando uma guria que ele conheceu no grupo de basquete e ela ticava todas as caixinhas que ele aparentemente esperava de uma pessoa preta. Fora as meninas que faziam amizade comigo esperando que eu comprasse a briga delas e depois diziam "mas você é assim e não é debochada?" quando eu ignorava bate-boca. Eu tinha aulas de etiqueta na escola, pelos Deuses, claro que não vou puxar briga com ninguém!
    Então finalizando, que isso ficou enorme, é um limbo em que mesmo sendo preta, não me sinto representada por muita coisa que tem na mídia e nem sou bem-vinda por muitos outros pretos, já que minha experiência não passa pela pobreza; mas também não me sinto 100% parte da classe média alta porque mesmo passando pelo mesmo roteiro de vida, eu vou ser sempre "a negra", caindo aí num sentimento muito grande de farsa e é nesse ponto exato demais (que eu nunca imaginei que outras pessoas passavam por isso) que esse filme me pegou.

    • @catioropulguento
      @catioropulguento 8 місяців тому +101

      É foda, vc falando essas coisas me traçou vários paralelos com as coisas que eu passei, só que sendo descendente de japonês.
      Parece q essa gentinha não entende que no final das contas cada um é de um jeito, somos todos seres humanos.

    • @KiratyAmaral
      @KiratyAmaral 8 місяців тому +20

      Em outro sentindo sei bem o que sente, porém por outras razões.
      Mas sobre raças, não existe mesmo, porém o mundo é burro demais para perceber 🥲🥲🥲🥲🥲, mas o que importa no fim do dia é dar uma grande banana pro mundo e tentar ser feliz, as vezes não é fácil 🥲🥲🥲🥲🥲.

    • @gabs355
      @gabs355 8 місяців тому +85

      Também sou uma mulher negra e fui pobre 25 anos da minha vida (hoje tenho 27), só depois disso tenho conseguido uma "ascensão social". Já passei por muita coisa ruim nessa vida, mas me identifico com o que você diz sobre não ser a pessoa negra que os outros normalmente esperam que a gente seja. Agora tô no mestrado (sou das humanas) e isso é muito forte na academia, parece que tão sempre esperando que eu saiba tudo sobre escritores negros XYZ ou que eu fale sobre certos assuntos tipo religião de matriz africana mas eu sou ateu, não quero saber de religião e não quero estudar isso. Eu também não me identifico com essa identidade que usa roupas com estampas africanas, turbante e tal. Eu gosto de música indie e rock/metal. Meu diretor de cinema favorito é David Lynch. Ouço mais hip-hop estadunidense do que brasileiro. Tô muito longe de ser o tipo de mulher barraqueira, eu quero é sossego na vida. Também não me identifico com esse discurso que as pessoas transformam num mantra de ficar repetindo "resistência" "ancestralidade" e "luta". Eu não quero ter orgulho por estar lutando, toda a luta que tive na minha vida ao longo da minha existência é porque o mundo é horrível e me obriga a isso. Não é porque eu quero ou me orgulho disso. No mundo ideal da minha cabeça eu não teria lutado tudo isso que lutei. Fico feliz que hoje finalmente consigo ter uma vida mais medíocre.

    • @tyrael13
      @tyrael13 8 місяців тому +9

      Interessante os relatos!

    • @tomasrohga
      @tomasrohga 8 місяців тому +20

      Também sou pessoa preta e acredito que o Linck deixou passar muitos pontos e nuances do filme por não ter esse tipo de vivência.

  • @guilhermesimoesramos4216
    @guilhermesimoesramos4216 8 місяців тому +1062

    Alexandre Link você não pode fugir do seu destino que é fazer (no mínimo) um vídeo de 1 hora de todo mundo odeia o Cris

    • @AlexandreFerreiras
      @AlexandreFerreiras 8 місяців тому +54

      Aí tem que ser por arco, se for sobre a série toda vai virar novela kkkkkk

    • @nihk5234
      @nihk5234 8 місяців тому +39

      Essa foi uma das melhores pedidas até agora

    • @superjacagameplay9978
      @superjacagameplay9978 8 місяців тому +12

      Urrar chamou,chamou pra chincha

    • @apollo99_
      @apollo99_ 8 місяців тому +10

      que Linck o ouça

    • @sortilegiu
      @sortilegiu 8 місяців тому +5

      Up!

  • @javanpiresdossantos8955
    @javanpiresdossantos8955 8 місяців тому +371

    Cara eu acho q o ponto do debate do filme eh que pessoas negras só estão autorizadas a contar certas narrativas e de formas "espetaculares". A vida de um intelectual negro não importa, se não for cheia de barraco, reviravolta, escândalo. O q ele está tentando demonstrar eh que mesmo convivendo com pílulas racistas diárias, nós também vivemos dramas comuns. Eles não tem que ser mais espetaculares, mais cools, pra serem legítimos. Mesmo assim muitos críticos brancos, profissionais ou não, metem o discurso : Ah ele eh meio chato né? Eu esperava algo mais ácido, mais forte. A mesma galera q não tolera triângulo da tristeza, o menu, ou não olhe pra cima, pq são escrachados demais. A sátira branca convém ser comedida, moderada. A sátira preta tem que ser no estilo Chris rock pra ser cool.

    • @love4dev196
      @love4dev196 8 місяців тому +15

      "cheia de barraco, reviravolta, escândalo." vc definiu as novelas de hj em dia kkkk

    • @mlncpp
      @mlncpp 8 місяців тому +36

      resumiu em poucas linhas o que o cara n conseguiu falar em meia hora. e super concordo. obgda

    • @NogueDiogo
      @NogueDiogo 8 місяців тому +33

      concordo com o que vc escreveu, o que mais gostei desse filme é que a história de drama familiar e até mesmo o lance dele ser escritor que mente pra fazer um sucesso são temas que já foram contados várias vezes no cinema americano com pessoas brancas, porém este é de uma família negra. Isso de as pessoas acharem chato deve ser por isso, pq pra mim enquanto pessoa negra, não achei o filme chato em nenhum momento.

    • @alexsanderdaccosta34
      @alexsanderdaccosta34 8 місяців тому +15

      Cara, é exatamente por isso que eh adorei esse filme. Realmente não é o melhor filme do mundo, mas a simplicidade da trama como um todo, as críticas escrachadas, as caricaturas dos brancos, tudo isso eu achei incrível e muito lógico

    • @AnaCarolina-uu9nb
      @AnaCarolina-uu9nb 8 місяців тому

      Exatamente isso, acho que o intelectual preto não tem sido bem explorado atualmente em Hollywood

  • @eurandicorvelloantunesdeol5392
    @eurandicorvelloantunesdeol5392 8 місяців тому +244

    Lembrando de um dos filmes da série "Todo mundo em pânico", onde há uma turma já formada e chega um rapaz negro e daí os dois conversam sobre como o segundo vai ter que ir embora pois já há um garoto negro na história.

    • @JulioCesar-pt2wf
      @JulioCesar-pt2wf 8 місяців тому +49

      "Voce me odeia porque sou negro" melhor fala do filme kkkkkkk

    • @LuizFelipe-fw6ew
      @LuizFelipe-fw6ew 8 місяців тому +9

      Qual deles?

    • @ivanmonte
      @ivanmonte 8 місяців тому +32

      O filme é "Não é mais um besteirol americano"

    • @Motocanal-cl8xm
      @Motocanal-cl8xm 7 місяців тому +2

      "O bicho tá pegando"

    • @poluxcastor1886
      @poluxcastor1886 7 місяців тому +2

      @@ivanmonte era o que eu ia falar! kkkkkk

  • @guidocampagnaniesquivel1576
    @guidocampagnaniesquivel1576 8 місяців тому +232

    Quando ele "foge" da sirene da ambulância, na verdade ele não está fugindo para interpretar o personagem que ele cria. Na verdade, ele acha que a ambulância pode estar levando a mãe dele. Já, quanto ao irmão, os filhos dele não aparecem porque a esposa pegou ele na cama com outro homem e expulsou ele de casa e se afastou dele com os filhos. Ele deixa isso claro.

    • @luaoliveira4515
      @luaoliveira4515 8 місяців тому +11

      Justificar os filhos estarem largados na história não faz deixarem de estar largados. No filme corta para ele indo ver a mãe dele após a sirene? Parece meio estranho escutar um barulho de sirene e já pensar que se trata da família dele

    • @TechF571
      @TechF571 8 місяців тому +40

      ​@@luaoliveira4515 não ele escutou a sirene viu a ambulância lembrou do surto da mãe teve e correu pra ver e no final descobriu que foi o cara do marketing( que por consciência ficava no mesmo prédio que o agente dele)sofreu um aneurisma

    • @QuadrinhosNaSarjeta
      @QuadrinhosNaSarjeta  8 місяців тому +98

      Sim, quis dizer fugir da sirene pela perspectiva do produtor. Nessa me expressei mal.
      Quanto aos filhos, mantenho. O cara é pai, tá no meio de uma crise, e isso só mera informação de roteiro. As crianças nem nome tem.

    • @andrealmeida0
      @andrealmeida0 8 місяців тому +17

      @@luaoliveira4515 Mas lógico que ia pensar.. se você realmente assistiu ao filme, vai saber o quanto ele estava preocupado e pensando na saúde da mãe dele na hora. E cara, a história não era sobre os filhos do rapaz... a narrativa foi feita por completo como precisava ser, sem a necessidade dos filhos aparecerem.

    • @vinifmen
      @vinifmen 8 місяців тому +13

      @@luaoliveira4515 No filme fala com todas as letras que a preocupação era com a mãe

  • @1bertomateus
    @1bertomateus 8 місяців тому +265

    Eu sou preto e acho importante obras que denotem as merdas que acontecem, mas eu não aguento mais! Po, preto é sempre coitado, personagem trágico... Eu só quero um personagem legal que não se ferre todo kkkkkkk

    • @lucifisher136
      @lucifisher136 8 місяців тому +11

      Tem uns personagens negros super legais que se impõe bastante, tipo o Shaft, por exemplo. Adoro!!!😁

    • @tiagoabreu2466
      @tiagoabreu2466 8 місяців тому +19

      Que bom que vc já está vendo assim. Espero que os negros possam vê isso, e deixar pra trás esse passado, e buscar mesmo ser feliz e um futuro melhor. Em histórias que não sejam só do negro sofrido.

    • @andrealmeida0
      @andrealmeida0 8 місяців тому +20

      Concordo! Exatamente essa a mensagem do filme e desejo do protagonista... Sabemos que existem pessoas racistas, sim, mas porque não poderíamos só ser pessoas normais sem diferenciar por cor de pele? Agora, o Alexandre diz que a direita está errada de pensar assim, mas não disse o porquê.

    • @KiratyAmaral
      @KiratyAmaral 8 місяців тому +4

      Cara, desejo tudo de bom para ti, eu mesmo já vi diferença de tratamento com clientes quando são negros, sendo muitas vezes mais distantes (trabalho de recepcionista), e algo que sempre fui elogiado é que trato todos bem, seja negros, lgbtqia+, novos, velhos, mulheres e enfim, pois realmente não enxergo distinção, são só pessoas, assim como eu, queria que isso se tornasse uma verdade universal mas como disse, ainda tem caminho a percorrer, mas acho nescessário essa visão de tipo: olha, ele é negro, mas ele nunca morou na África, não tem porquê ele se identificar com está cultura, e olha aqui também, ele não precisa ser um Gangstar ou ex membro de quadrilha e ter um passado todo fudido, as vezes ele pode apenas ser um cara comum, simples, com uma história comum, que é a realidade da maioria das pessoas.

    • @jomarfreitas313
      @jomarfreitas313 8 місяців тому +15

      @@tiagoabreu2466 uma coisa é entender que o preto é tão diverso quanto o branco e buscar personagens e histórias complexas que fuja de estereótipos. Outra bem diferente é querer que "deixemos o passado pra trás" num país cuja formação tem por base a escravidão, mas que nunca deixou de ser racista. Só faltou dizer que "o racismo só vai acabar quando pararmos de falar sobre ele"

  • @victormello5536
    @victormello5536 8 місяців тому +49

    A parte "sessão da tarde" é extremamente importante pro propósito do filme. Toda a neura do Monk é sobre o quanto que artistas negros são empurrados pra narrativa que gente branca de esquerda quer comprar. Gente branca de esquerda não se interessa por narrativas que retratam pessoas negras como indivíduos com conflitos e questões individuais, eles se interessam por narrativas que tratam indivíduos negros como meramente um representativo de todas as questões sociológicas que remetem ao debate sobre raça, só pra sentirem que tão do lado certo do debate. É só a objetificação do sofrimento negro pra afagar o ego branco. E enquanto o Monk escreve uma sátira desse tipo de narrativa, meio que como uma forma de protesto que nenhum dos personagens brancos conseguem enxergar, a gente vê que a vida dele é uma história perfeitamente acessível com bastante drama e sentimento, mas que ele não consegue se inspirar em nada disso pra criar uma história humana, porquê o quê o mercado quer é uma caricatura da negritude. E a própria estrutura do filme reflete isso, tem a parte "sessão da tarde" que as pessoas acharam chata, tem a parte que dialoga sobre negritude que as pessoas se interessaram, e tem o final em que [SPOILERS] fazem o Monk se entregar ao estereótipo dentro da própria história.
    Filme bão.

  • @digo2407
    @digo2407 8 місяців тому +155

    Uma coisa que me incomodado em comerciais de banco é sempre colocar negros com cabelo discolado, 90% dos homens no brasil usam cabelo na régua mas todo comercial usam black power e tranças

    • @Gahe151
      @Gahe151 8 місяців тому +65

      Sim, só não colocam eles dançando hip-hop por que ficaria muito na cara o estereótipo.

    • @animebanger6662
      @animebanger6662 8 місяців тому +19

      no fim só alimenta um esteriotipo

    • @diegotm4365
      @diegotm4365 8 місяців тому +4

      vdd

    • @elderleon1844
      @elderleon1844 8 місяців тому +12

      é pra endossar ainda mais que o cara é negro que nem aquele maluco na no plenário usando cabelo que já saiu de moda ah uns 50 anos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    • @lockedevilant
      @lockedevilant 8 місяців тому +1

      VERDADE uashuheuhs

  • @ursotedio
    @ursotedio 8 місяців тому +56

    Acho que a maneira que os brancos são mostrados é também um ironia ao fato dos negros, por décadas, terem sido apresentados de maneira clichê/exagerada nos filmes. Pq creio que muitos brancos não percebem como os negros costumam ser retratados de um jeito que não faz sentido, mas na hora que vc vê o branco, fica muito óbvio.

  • @vinigmoura
    @vinigmoura 8 місяців тому +120

    E é phooda que apesar de tudo, o filme com protagonismo negro é sobre ser negro. Raridade um filme que o protagonista é negro pq sim. (Tenet sendo um exemplo recente)

    • @SEVENX93
      @SEVENX93 8 місяців тому +8

      Pois é mano, se tudo não fosse feito com a intensão crítica menos gente ficaria encomodado, eu acho sei lá

    • @Redshief1
      @Redshief1 8 місяців тому +20

      Concordo. Mas também é um filme sobre "Família", com arquétipos que representam uma experiência humana universal. Pessoas de quaisquer etnias entendem os dramas familiares do Monk.
      O filme lida muito bem com as duas vias que tenta trabalhar: arquétipos e esteriótipos.

    • @MumRah357
      @MumRah357 8 місяців тому +13

      Mano o Christopher Nolan faz personagens principais (todos homens) complexos e multifacetados. Aí quando bota um homem negro pela primeira vez, o cara não tem nem nome sequer (Protagonista) e mal tem um traço de personalidade ou individualidade.

    • @vinigmoura
      @vinigmoura 8 місяців тому +2

      @@MumRah357 kkkkkkk

    • @SEVENX93
      @SEVENX93 8 місяців тому +4

      @@MumRah357 aí foi o conceito que ele quis pro filme

  • @daniesilva821
    @daniesilva821 8 місяців тому +59

    Acabei de ver e as critica é sobre a indústria de cinema, do entretenimento em geral. Também mais do que isso. Monk viu incomodado ao ver livros e filmes que trata as pessoas negras, da forma estereotipada. Os jurados do livro é clara metáfora daqueles produtores e cineasta que pega pautas da minoria apenas para lucrar em cima, não importa se aquilo realmente representa a minoria, transformando sua própria ideologia. Ou seja Cultura Woke. No final deixa claro quando Monk dá varios finais para o filme e só o final mais estereotipado o cineasta acaba aceitando. Puta critica.

    • @GabrielQueiroz-hz3cb
      @GabrielQueiroz-hz3cb 8 місяців тому +12

      Perfeita colocação. Mas não tô vendo isso no vídeo. Parece que eu assisti o filme pelo avesso. Pois entendi justamente isso mas não é isso que vejo no vídeo.

    • @andrealmeida0
      @andrealmeida0 8 місяців тому +1

      ​@@GabrielQueiroz-hz3cbque filme você assistiu então?

    • @Æby123
      @Æby123 7 місяців тому +2

      ​@@GabrielQueiroz-hz3cb então vc entendeu corretamente! acontece que nada agrada 100% o amigo do vídeo e ele sempre dá um jeito de achar pelo em ovo e fazer a crítica de acordo com a lente pessoal dele

    • @Æby123
      @Æby123 7 місяців тому

      Brado irmão eu gostei bastante do filme e a crítica é cirúrgica

    • @ABC-ki9uo
      @ABC-ki9uo 7 місяців тому +3

      ​@@Æby123 Críticas são feitas em base da lente pessoal de quem faz, não tem como fugir muito disso na maioria das vezes

  • @MrDfgsgd
    @MrDfgsgd 8 місяців тому +4

    Você é um cara inteligente Alexandre. Não tinha reparado na sutileza da cena do táxi, mas teve uma outra cena que me chamou a atenção e não vi muitas pessoas citarem. No final da cena onde o júri do prêmio decide laurear o livro do monk, o protagonista desce uma escada onde há um poster do famoso experimento que fizeram com bonecas bebês de pele clara e escura, onde a maioria das crianças escolheu a mais clara. Nessa parte da cena vemos o poster com uma criança negra olhando com encanto para a boneca clara, enquanto o protagonista desce sem dar maior atenção à imagem.
    Essa cena específica me fez ver a crítica central de forma mais ambígua, consequentemente, mais rica. Percebi que ao rejeitar as ficções raciais supostamente apelativas e estereotipadas, Monk inconscientemente passa a valorizar uma cultura que o rejeita. Por melhor romancista que seja, por melhor professor de literatura clássica que seja, Monk sempre será o escritor ou professor negro que "superou todas as adversidades". O olhar de fascínio, semelhante ao da criança negra para com a boneca branca, que Monk dirige aos grandes ficcionistas, nunca será por ele alcançado. Seu sucesso só suscitará complacência, pena e identificação. O que me faz pensar se esse niilismo dele não vem dessa constatação.
    Me lembrou algumas lives do Ed Motta, onde vejo ele lutando contra a caricaturização do negro, mas ao mesmo tempo exaltando um mundo que o despreza, vide os relatos de racismo a partir de suas duas experiências vivendo no estrangeiro.

  • @melanciafeliz
    @melanciafeliz 8 місяців тому +14

    Eu como mulher heterossexual, eu estou de saco cheio das histórias de mulheres (ficção ou não) que gira em torno de um casamento monogâmico que fracassou. Daqui a pouco vão dizer que eu "não quero ser como as outras" e que eu não tenho "sororidade" 😂😂😂😂😂

  • @sylvioroberto11
    @sylvioroberto11 8 місяців тому +32

    A minha visão é um pouco diferente. O motivo que wu vejo para o filme não amarrar todos os pontos que ele levanta pra mim é que na verdade o que o filme quer mais, não é falar sobre essas questões mas sim nos dilemas da família e dos personagens. Sabe o Monk a todo momento fala, que os negros são mais do que esteriótipos e que tem outras histórias pra contar. E no meio disso num filme que a primeiro momento seria sobre isso na vdd ele não é 😅 é sobre família é sobre como essas pessoas são mais e não num sentido doido de ( a raça não importa) mas pq ela tá atravessada em tudo deles. Mas que eles podem ir além disso. Uma grande armadilha de história. Essa foi minha impressão Gostei muito da sua análise

    • @manfriniaguiar6766
      @manfriniaguiar6766 8 місяців тому +2

      Faz bastante sentido

    • @tak4ra
      @tak4ra 8 місяців тому +12

      Existe uma grande ironia no filme.
      Ele cutuca a condescendência dos brancos e o racismo velado de querer ouvir histórias de negros estereotipados acreditando que só esse tipo de história interessa ou representa os negros; uma história comum como a do Monk é desinteressante, é por isso que o diretor precisa colocar uma história cheia de reviravoltas para contar a verdadeira história: a do Monk e sua família.
      Você percebe essa ironia quando o diretor dentro do filme não aceita dar um final normal à história do Monk, dando o final "mais negro possível" segundo a visão dos brancos.

    • @digo2407
      @digo2407 8 місяців тому

      Exatamente, acho que filme quer mostrar que mesmo uma pessoal de classe media e filho de medico também tem problemas alzheimer não tem cura nem para pobres nem para classe media, então não é só negros pobres que tem problemas

  • @jplayer5532
    @jplayer5532 8 місяців тому +125

    Então é a premissa de um episódio do Todo mundo odeia o Chris, que o Chris inventa o "assassino da tesoura". Kkk

    • @wirescrossing
      @wirescrossing 8 місяців тому +27

      simplesmente o melhor comentário sobre o filme até agora

    • @alexsanderdaccosta34
      @alexsanderdaccosta34 8 місяців тому +5

      Perfeita colocação. O cara ainda se lasca, como sempre 😂

    • @psychedelicbaby5503
      @psychedelicbaby5503 7 місяців тому +1

      Dei uma gargalhada sincera agora😂

  • @fernandomaia4684
    @fernandomaia4684 8 місяців тому +37

    Achei esse filme gênial pois ele mostra não somente no contexto profissional, mas também no familiar que a cultura baseada em características não definem vc. Monk não é um preto cara do gueto, n teve passado com drogas ou gangster, ele é um americano classe média, apesar de ser preto e é justamente esse o ponto que conflita. Hj muita gente espera um estereótipo como forma de massagear o próprio ego tendo uma falsa sensação de redenção, e é justamente esse um dos tipos de pensamentos que nunca farão os pretos serem iguais aos brancos, pois se vc sente pena vc ainda está inferiorizando.

  • @vitormachado6608
    @vitormachado6608 8 місяців тому +5

    Na minha opnião, o que causa toda essa confusão e divisão social é a ambiguação de termos.
    Antigamente, racismo significava desumanizar etnias com a finalidade de escravizá-la, esterminá-la ou isolá-las da sociedade "superior". Hoje em dia simplesmente criticar um negro ou até mesmo discordar de certas pautas que nem são relacionadas diretamente com o tema passaram a ser racismo. E quem fez isso foi o pessoal identitário.

    • @atanaZion
      @atanaZion Місяць тому

      O pessoal identitário vivem discutindo e discordando um dos outros enem por isso se acusam de racismo

  • @clecioribeiro8256
    @clecioribeiro8256 8 місяців тому +14

    Se é um filme que faz frescola passar raiva ja vale o ingresso.

  • @tak4ra
    @tak4ra 8 місяців тому +49

    O filme é sobre a família do Monk.
    Tudo o que acontece ao redor dele é só uma desculpa para acompanharmos a história dessa família problemática e normal até o fim, mas com a diferença de serem negros. Se o Monk fosse branco, as pessoas assisitiriam ao drama da família dele por si só: isso bastaria; no entanto, por ele ser negro, foi preciso colocar muita coisa acontecendo ao redor do Monk para distrair o espectador e ele acompanhar até o fim.
    É por isso que, no final, o produtor dá aquela conclusão para a história do Monk, porque senão só seria a "história chata de uma pessoa negra" (pelo menos na visão dos brancos daquele filme).

    • @tak4ra
      @tak4ra 8 місяців тому +19

      ​@@FredMaverik Como eu posso explicar melhor?
      Está cheio de "ficções americanas" (filmes e séries) com atores brancos em que o drama familiar dos personagens basta para o entretenimento, porém, com um núcleo de atores negros, o enredo precisa ser espetacular ou espetacularizado para ser validado, entende?
      Ele precisa ter a crítica racial de Pantera Negra, o humor ácido e crítico de Um Maluco no Pedaço, Todo Mundo Odeia o Cris ou de Eu, a Patroa e as Crianças; precisa ser um personagem letal como o Blade, ou ter o final trágico de Ficção Americana, senão seria apenas a história de uma família negra, comum e sem graça.
      Se o Monk fosse branco, o filme poderia ter terminado com ele subindo ao palco e assumindo que era o autor de "Fu.c k" mesmo, mas como ele não é, precisa daquele "final negro, representativo e espetacular" em que ele é baleado.
      O filme é uma grande ironia.

    • @andrealmeida0
      @andrealmeida0 8 місяців тому +7

      Sim, é uma história do cotidiano de um personagem em sua vida comum, que poderia ser branco ou negro. Mas a própria indústria só dá valor a ele quando "se comporta como negro". Ele mesmo questiona isso, sobre "porque não posso só ser um bom autor de livros? Porque tenho que ser um autor negro?"
      Por isso a direita gosta desse filme, que critica esta forma de tratar um grupo de pessoas ao invés de simplesmente ser pessoas normais, independente de cor.

    • @tak4ra
      @tak4ra 8 місяців тому

      @@andrealmeida0
      Então, André, acredito que o que pode acontecer também é um fenômeno que o próprio Linck já comentou: boa parte da esquerda vive num bolha de virtude e excepcionalidade, como se não existissem erros ou equívocos no movimento progressista.
      Aí na primeira autocrítica que surge por parte da esquerda (como no caso de Ficção Americana a respeito do fetichismo pelo sofrimento do negro), a direita abraça o argumento e começa a apontar o dedo dizendo: "Tá vendo? Tá vendo?"
      É até por isso que boa parte da esquerda odeia o Linck, argumentando que ele queima pontes e desmobiliza o pessoal, sendo que ele só bate na tecla de a esquerda ser autocrítica para se aditantar a esses apontamentos que a direita faz e corrigir a rota, mas o orgulho de uma galera sempre fala mais alto.

  • @tiagopedra1957
    @tiagopedra1957 8 місяців тому +5

    Ele não usa o pseudônimo e escreve o livro com propósito financeiro, ele faz como uma “pegadinha” para mostrar o quanto os editores são estúpidos. Só que de forma inesperada a coisa da certa e quanto mais ele se boicota, mais o projeto é impulsionado, mostrando que as pessoas são mais burras do que ele pensava.
    Isso faz do filme uma comédia e parece que nem todo mundo entendeu.

  • @leogomesmaciel8633
    @leogomesmaciel8633 8 місяців тому +24

    a parte dramática da vida dele, mostra como realmente é o drama da vida dele, as lutas dele e não essa pauta de Vidas Negras Importam. e que negros so são representados com, empregadas, escravos e bandidos.

  • @Israelsanfull
    @Israelsanfull 8 місяців тому +6

    Muito engraçado como ele começa achando o filme fraco e com o desenrolar da analise ele vai percebendo como o filme tem profundidade e críticas muito bem encaixadas, mas é difícil aceitar certas criticas ne 😂😂😂

  • @robertocunha6322
    @robertocunha6322 8 місяців тому +9

    Eu me senti muito bem representado pelo personagem principal, as pessoas de um espectro político ou de militância, muitas vezes brancos, querendo me colocar numa senzala ideológica no qual eu não pertenço. Monk é negro ele não rejeita isso, mas ele assim como eu entende que somos mais que isso, somos pessoas, com pensamentos próprios, livres. E sim, o filme TAMBÉM faz crítica a cultura o WOKE mas deixa claro que o racismo existe.

  • @Sr0Administrador0Dri
    @Sr0Administrador0Dri 8 місяців тому +66

    O termo certo é "CRIOULO". Era como o pessoal do sul chamava pejorativamente os negros que eram escravos...

    • @Sr0Administrador0Dri
      @Sr0Administrador0Dri 8 місяців тому +15

      @dinosauro789 negão nao é ofensivo... É como Alemão... Nao é pejorativo... Se fosse aqui no Brasil, seria como os argentinos nos chamam... O peso seria o de um xingamento

    • @davigavilan4047
      @davigavilan4047 8 місяців тому

      @dinosauro789 já vi filmes dublados que traduzem nigger como negão oque fica bem estranho maior parte das vezes pq não tem nada de ofensivo nessa palavra mas ela acaba sendo usada pq o movimento labial encaixa na palavra kkkkk

    • @strougt
      @strougt 8 місяців тому +3

      O pessoal do sul ainda chamam eles assim!! É o sul né!

    • @Miguel-dy3us
      @Miguel-dy3us 8 місяців тому

      crioulo acho que se equivale bem a nigger com hard r. nigga acho que não existe nenhum equivalente próximo no brasil

    • @rodrigofreitasdafonseca6570
      @rodrigofreitasdafonseca6570 8 місяців тому +6

      Crioulos era termo usado pra diferenciar o negro nascido aqui do que foi pego na África

  • @melissasilva3040
    @melissasilva3040 8 місяців тому +66

    Quando ele comentou sobre representatividade e falou da filha dele eu me lembrei de uma coisa que aconteceu comigo na infância.
    Eu devia ter uns 7 anos e sempre em qualquer brincadeira eu era a personagem de desenho negra, me colocava nesse papel por conta da representatividade e ficava feliz de me parecer de algum jeito com algum personagem que passava na tv, e também me lembro quando vi a primeira vez numa loja uma boneca negra, eu quase explodi de animação e alegria, me pendurava na minha mae pra ela comprar pra mim, ela fez um esforço e comprou na epoca era bem caro, e eu fui no dia seguinte e todos os outros pra escola com ela na mochila e mostrava pra todo mundo que ela era parecida comigo e tinha cabelo cacheado também, me senti especial igual as outras garotas que iam com as bonecas combinando penteados, como uma extensão de si mesma, pra criança isso é muito importante e eu comprovo!
    Representatividade importa demaiis se ver da mesma forma e no mesmo nivel que todas as outras pessoas é um mundo muito importante pras crianças e sempre vai ser

    • @AlanSantos-t9u
      @AlanSantos-t9u 8 місяців тому +11

      É uma preocupação de alguém que vive sob o capitalismo. As coisas que compramos não são extensões do nosso corpo em nenhuma perspectiva.
      Em outros períodos históricos isso sequer seria imaginável como questão.

    • @melissasilva3040
      @melissasilva3040 8 місяців тому +18

      @@AlanSantos-t9u sim provavelmente é, mas quem nao vive sob o capitalismo hoje em dia né?
      Oque importa é a realidade que estamos vivendo e que nossos filhos vao viver, pq principalmente pra crianças que nao tem essa noção, com apenas representações de uma parcela da sociedade o resto sofre com a exclusão, bullying, baixa auto estima e senso de inferioridade mesmo que inconsciente e isso reflete na vida toda.

    • @andrealmeida0
      @andrealmeida0 8 місяців тому +11

      Bom, eu já me identificava com o Ken de Street Fighter, com Rambo, com Goku, e sei lá... tanto faz. E olha que nem pele branca eu tenho. Para a gente que não vive de aparência, nos identificamos pelos valores que os personagens representam.
      Agora, representatividade é importante sim, e quem é de direita, como eu, não discorda... discordamos apenas da forma forçada com que é feita por esta ideologia progressista, desrespeitando obras e o intelecto do público.

    • @liliansoares3204
      @liliansoares3204 8 місяців тому +3

      Desculpe besteira. Um dos meus filmes prediletos da infância era ET do Spielberg, e me identificava com o Elliot (sou hetero e satisfeita em ser mulher como nasci) pq me identificava com os princípios, ele querer proteger o amigo espacial. Assim como fui crescendo e me identificava com o Superman; maravilhada com um ET, superior aos humanos em inteligência e poderes, era mais humano que muito humano. Na adolescência, com o Batman, quando se vê muita corrupção entre agentes da lei e se quer alguma forma de justiça...
      Isto é, nunca precisei ver uma cópia de meu visual para me sentir representada. Assim como clássicos da literatura, são clássicos porque abordam a natureza humana independente de estereótipos e se tornam atemporais. Uma tremenda de uma bobagem reduzir isso à questão rasa de cor e sexualidade , e que na prática gera mais segregação e discriminação do que o que diz supostamente combater.

    • @liliansoares3204
      @liliansoares3204 8 місяців тому +2

      ​@@AlanSantos-t9uIsso pode até influir, mas creio não ser a questão, a minha época se identificava com valores e princípios dos personagens, tanto que por vezes nos identificamos até com personagens fictícios , tendo estes princípios e valores. Hoje há uma falsa diversidade, sobretudo forçada que gera paradoxos, como quem critica os tempos antigos dos EUA , onde tudo era divido para brancos e para negros (e isso era /é errado mesmo) mas hoje defende que miscigenação é genocídio. Coisa de maluco

  • @samuelwilliam9579
    @samuelwilliam9579 8 місяців тому +7

    Acho que a representatividade é um primeiro passo, mas não podemos deixar q pare aí. Não da pra aceitar apenas como as migalhas, mas tentar produzir uma mudança de verdade através disso.

  • @WilianSamuel
    @WilianSamuel 8 місяців тому +12

    Representatividade importa sim!
    Ainda me emociono quando lembro da primeira vez que minha filha viu a transformação da She-Ra, os olhos dela brilhavam brilhavam. A mãe dela a proibia de ver "desenhos com magia" por causa de religião.

    • @joaovitorvargas4625
      @joaovitorvargas4625 8 місяців тому +3

      Mas ai o problema seria da mãe dela não é? Não tinha só She-Ra, tinha Meninas super poderosas, 3 espias demais, Juniper Lee, tinha diversos desenhos com protagonistas mulheres ( eu assistia todos e gostava), agora se a mãe dela proibia ela de assitir ai realmente não é a falta de representatividade, mas sim a intolerância religiosa de achar que tudo é do demônio.

    • @WilianSamuel
      @WilianSamuel 8 місяців тому

      @@joaovitorvargas4625 uai Zé, mas onde foi que eu disse que NESSE CASO o problema não era a mãe proibir?

    • @joaovitorvargas4625
      @joaovitorvargas4625 8 місяців тому

      @@WilianSamuel você falou de um ponto de vista a incentivar a representatividade como se a mesma estivesse em falta. Pra mim o problema é ser mal feito.

    • @WilianSamuel
      @WilianSamuel 8 місяців тому +1

      @@joaovitorvargas4625 não mesmo brother, é você que está supondo isso é fazendo pré-julgamentos e vindo "armado" na ânsia de "me refutar" (escola Monark de "Me solta, eu preciso discordar").
      Eu disse que representatividade importa sim, e dei um exemplo anedotico de uma menininha que, por UMA QUESTÃO PESSOAL, não tinha acesso à desenhos com uma heroína tão overpower como protagonista e como isso fazia falta. Não falei absolutamente NADA, nada mesmo no primeiro comentário "sob ponto de vista à incentivar representatividade em falta"

    • @WilianSamuel
      @WilianSamuel 8 місяців тому +1

      @@joaovitorvargas4625 "pra mim o problema é ser mal feito"
      Alguém está defendendo que desenhos sejam mal feitos? De onde veio isso?
      Pra vc pouco importa, o desenho não é pra você é para as crianças e para elas importam para um c@rolho.
      E é óbvio, é evidente, nítido, claro e preferível que além de existirem esse tipo de protagonismo feminino nos desenhos que ele seja bem feito🤷.
      É cada uma mano, só pela necessidade de falar eu discordo.

  • @RK-ko5bv
    @RK-ko5bv 8 місяців тому +153

    Será que tem como pararmos de usar a palavra woke e lacração. Para sempre?
    Obs: Meu deus tem muitas respostas nesse comentario

    • @josevinicius6908
      @josevinicius6908 8 місяців тому +7

      Seria ótimo

    • @luminouspereira7245
      @luminouspereira7245 8 місяців тому +30

      Na esquerda dá, mais a direita nunca vai parar.

    • @fogao6boca680
      @fogao6boca680 8 місяців тому +13

      E como chamar esse tipo de coisa?

    • @ofulgor
      @ofulgor 8 місяців тому +19

      Pq parar?
      A palavra Gay, Cristão e Nerdola foi inicialmente utilizada para criticar esses grupos, mas hoje esses grupos tem orgulho dessas palavras.

    • @souzajunior5096
      @souzajunior5096 8 місяців тому +3

      Não tem mais volta.

  • @Petruz779
    @Petruz779 8 місяців тому +57

    Acho bizarro como criticar a literal visão cultural dominante em toda a mídia e nas grandes corporações virou " coisa de reaça" enquanto a coisa progressista a se fazer é consumir a-criticamente tudo que tiver "representatividade".

    • @IsmaelCastro-o9m
      @IsmaelCastro-o9m 8 місяців тому +23

      uma vez um professor meu falou na aula de um artigo q ele leu sobre o papel da mulher na sociedade, que falava sobre essa caricatura que o feminismo liberal faz da mulher empoderada. Resultado: eu vi homens chamando ele de machista por abordar esse tema

    • @2491jess
      @2491jess 8 місяців тому

      Mas não virou a coisa mais progressista e tem até o termo "token" para isso. É que o capitalismo absorve toda demanda e transforma em produto, sem destruir o mecanismo de manutenção do poder.

    • @Lauanna
      @Lauanna 8 місяців тому +12

      Isso me lembra o canal Futura que tinha um programa maravilhoso que exibia diversos filmes raros com temas reflexivos de várias partes do mundo. Vi filme de países que nunca imaginei assistir como Islândia, Paraguai, Irã, Polônia, Uruguai, Japão, Argentina, Egito, etc. Sempre ficava na expectativa sobre qual filme de qual nação apareceria. Porém com essa coisa de representatividade vazia, mudaram e passaram a exibir apenas filmes, ainda estrangeiros, porém todos com a mesma temática: racismo. Ou seja, a enorme gama de assuntos, foi tirada pra falar apenas de 1 única coisa por estar na moda. E pra piorar mais, a lista de filmes é miúda fazendo com que se repita sempre e a apresentadora, que é negra, é mega sem sal. Decepcionante.

    • @fxbakizinhotv5246
      @fxbakizinhotv5246 8 місяців тому +3

      @@Lauanna sério que interessante essa dos filmes

    • @fxbakizinhotv5246
      @fxbakizinhotv5246 8 місяців тому +2

      @@IsmaelCastro-o9m caricatura do feminismo liberal ?

  • @raynannogueira6103
    @raynannogueira6103 4 місяці тому +3

    Eu vi muito do Fanon nesse filme "Pele negra, máscaras brancas", antes de ser uma pessoa, um escritor, ele é visto como um homem negro. Espera-se comportamentos e quando quebra esses padrões causa essa confusão. É como a professora Morelo olha para Chris, sempre se espera um padrão da pessoa negra

  • @lucassuame12
    @lucassuame12 8 місяців тому +22

    eu acabei de ver o filme nesse exato momento, vou pro youtube e tem um corte da live do linck falando dele, incrivelmente eu tive a mesma percepção.

  • @8comentarios8
    @8comentarios8 8 місяців тому +17

    Ótimo vídeo como sempre. Eu já tô ficando cansado desse papo de lacração e cultura "woke", é sempre a mesma galera racistinha querendo maquiar seu discurso, um bando de branco hétero que não enfrenta uma única dificuldade na vida, mas um personagem de minoria no filminho, série ou joguinho dele é o fim do mundo.

    • @KiratyAmaral
      @KiratyAmaral 8 місяців тому +7

      Toma aqui seu 🧠 você deixou cair...

    • @liliansoares3204
      @liliansoares3204 8 місяців тому +2

      😂😂😂😂 discurso de woke que não se assume e como todo isentão em cima do muro, desce sempre do lado esquerdo.

    • @liliansoares3204
      @liliansoares3204 8 місяців тому +4

      ​@@KiratyAmaralCom certeza .

  • @rayrichardartiaga1560
    @rayrichardartiaga1560 8 місяців тому +24

    Isabela bozcov questionou o porquê de não haver marketing da produtora do filme na plataforma. Mesmo com as indicações do Oscar....
    Acho que os responsáveis pensam igual o link 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

    • @Gauss777
      @Gauss777 8 місяців тому +11

      Engraçado que já vi vários negros elogiando o filme, mas sempre tem um branco pra "achar chato". Ressaltando ainda mais o cerne que o filme quis abordar.

    • @lan_dev
      @lan_dev 8 місяців тому +6

      @@Gauss777 cansei de ouvir "nossa, vc deveria gostar disso", "você deveria ouvir isso invés disso", adivinha de quem veio essas frases e adivinha a minha cor? pois é.

    • @Gauss777
      @Gauss777 8 місяців тому +7

      @@lan_dev exatamente, irmão. É a nova metologia escravista de catequese, travestida de consciência social.

    • @atanaZion
      @atanaZion Місяць тому

      @@lan_dev Bem, citando Bruno Ribeiro, um escritor negro nacional, "negro iludido sempre se fode"

  • @danielgeometron
    @danielgeometron 8 місяців тому +10

    Um amigo meu, desde 1996, faz história em quadrinhos com personagens diversos, inclusive negros. E dá para ver que é natural, não é forçado nem lacrador.

    • @shhrtatckhp6045
      @shhrtatckhp6045 8 місяців тому +2

      Não existe nada natural em qualquer coisa

    • @luminouspereira7245
      @luminouspereira7245 8 місяців тому +4

      ​@@shhrtatckhp6045Eu preciso comer senão morro, isso não é natural? Que pessimismo hein.😅

    • @MagnoGeovane
      @MagnoGeovane 8 місяців тому +2

      Amigo não é forçado. Aliás, existe a licença poética que te permite criar.
      O problema está em alterar um personagem ou história não por liberdade criativa, mas pra impor uma agenda.

    • @atanaZion
      @atanaZion Місяць тому

      @@MagnoGeovane N se pode ser anti-racista q isso é visto como é errado

  • @jpbheavy7239
    @jpbheavy7239 8 місяців тому +5

    Queria mt ver um debate do Linck com o Jurandir Gouveia

  • @filmeseseriados2
    @filmeseseriados2 8 місяців тому +2

    O filme não amarra todos os pontos porque a história é do Monk e seus conflitos como um intelectual negro tentando sobreviver além de sua cor. Os personagens secundários apenas fazem parte do cenário. Eu achei esse filme incrível em muitos aspectos. A hipocrisia da representatividade na indústria cultural que fica muito clara na cena que os escritores estão reunidos para escolher o livro do ano, ai escolhem o livro do Monk. Os dois escritores negros não escolhem o livro e a mulher que estava a frente da votação decide e ainda diz "vozes negram devem ser ouvidas". A sutileza e a objetividade trabalhadas simultaneamente na cena foram marcantes e a crítica bem explorada.

  • @hericlesferreira1728
    @hericlesferreira1728 8 місяців тому +6

    Link, eu vi esse filme há 3 dias e meu, discordo, achei o roteiro brilhante. Eu vejo que ele nem sequer toma um lado, mas discute não a cultura woke (da qual tenho a impressão que tomou mais força em terras brasileiras mesmo), mas sim as consequências não tão observáveis das lutas dos negros - que como qualquer luta existe margem a interpretação.
    Eu exemplifico: a cena próxima do final onde os juros estão votando o prêmio literário, e os personagens negros (2) botam contra e os branquelos (3) votam a favor, e no final a loira diz “eu sou a favor do livro ganhar, acho que precisamos ouvir mais vozes negras” e o resumo disso que creio eu que o filme quer discutir: a luta está mudando muitas coisas institucionais, mas é a materialidade da vida e a consciência das pessoas, será que estão mudando tb?

  • @FelipeAbracax
    @FelipeAbracax 8 місяців тому +12

    21:45 Jordan Peele disse que mudou o final de Get Out *justamente* com esse argumento!

  • @Paulo-ut1li
    @Paulo-ut1li 8 місяців тому +39

    Sua crítica quase chegou no cerne da questão (faltou um tantinho de Zizek com um cadinho de Guy Debord), mas já é um grande avanço ver que agora as pessoas estão "sacando" as estratégias que hollywood e a grande mídia adotam para fomentar o consumo e o engajamento dos mais diferentes grupos, independentemente da agenda adotada por esses grupos. Para os curiosos, o cerne da questão é: não existe representatividade positiva se o objetivo dessa representatividade é manter-nos na posição passiva de consumidores e espectadores, enquanto uma pequena elite econômica usufrui da capitalização da nossa atenção e engajamento.

    • @kob3ll_
      @kob3ll_ 8 місяців тому

      porra de zizek

    • @radicronico
      @radicronico 8 місяців тому +4

      Cara, acho q ele já falou sobre isso com barbie e far cry (sim, o jogo), esse assunto é bem familiar

    • @AlanSantos-t9u
      @AlanSantos-t9u 8 місяців тому +4

      Representatividade é um problema de sociedade de consumo. Não adianta querer salvar o conceito.

  • @claudiabcarvalho
    @claudiabcarvalho 7 місяців тому +1

    Acho Ficção Americana brilhante. Ao mesmo tempo em que ele critica a representatividade vazia e o fetiche com o sofrimento das pessoas pretas, ele faz o público assistir uma história que não é sobre aquilo que ele está criticando - as trapalhadas de um autor cult que tem que se reaproximar de sua família depois que sua irmã morre, o que o leva a escrever um livro mais popular pra poder bancar o tratamento da mãe e também se apaixona.
    Eu gosto muito como ele cresce da indignação em relação aos autores pretos que ele vê como traidores pra um estado de compreensão de que não adianta espernear pra ser visto de outra forma por um sistema que dita como ele tem que exisitir e trabalhar. E o final é aberto o bastante pra instigar reflexão no espectador. Sem falar que o roteiro consegue equilibrar muito bem o drama com o humor.

  • @Jordan_Arruda
    @Jordan_Arruda 8 місяців тому +3

    Tenho um amigo branco e entro em debates em tom jocoso sobre ele não usar o privilegio branco dele. Ele leva pro coração e sempre que pode tenta me provar que no Brasil, o preconceito é social e não racial. Até que um dia tive que explicar pra ele que o tal privilegio branco nem sempre é sobre ter tudo fácil, ou que o racismo é o pessoal me perseguir na rua com uma tocha, é nada mais nada menos do que ter o direito de ser medíocre sem "enxeção de saco", de não ficar sendo uma exceção em 90% dos lugares que alcance além do que era esperado para vc. Eu não vou dizer que lutei muito para star onde estou, e realmente não me esforcei muito pra nada, sou só um cara de 30 anos com ensino médio que passou num concurso publico municipal de assistente administrativo, e mesmo assim, sou minoria, e fico vendo meus semelhantes toda hora se matando para mostrarem o quanto são merecedores de está lá, enquanto só quero ficar no meu canto.

  • @ladymorwendaebrethil-feani4031
    @ladymorwendaebrethil-feani4031 8 місяців тому +23

    Acabou de sair o video de uma you tuber de esquerda francesa mas que grava em ingles, chamada Alice Capelle, intitulado "how liberalism exploits the culture wars" e o tema eh justamente como grandes corporações estao privatizando pautas sociais. Coincidiu de vc lançar esse video logo depois do depa, pq eu acho q o problema abordado eh o mesmo.

    • @digo2407
      @digo2407 8 місяців тому +6

      Legal, denunciar é facil mas na hora de vota exatamente no candidato que essas empresas mandam ou na candidato que os atores de vingadores apoiam kkkk

    • @ladymorwendaebrethil-feani4031
      @ladymorwendaebrethil-feani4031 8 місяців тому +3

      @@digo2407nao cara, eu nem gosto de votar em candidato, na verdade eu apoio uma forma descentralizada de democracia direta, acho representativismo so um nome bonito pra aristocracia. E eu destesto a Disney, acho q eles acabaram com Star Wars, as unicas coisas boas que sairam depois da venda foram as coisas do Filoni ou Rogue One/Andor. As coisas q foram mais comandadas pela agenda da K.Kennedy com o JJ Abrams eu realmente acho horrivel, nao so por causa dessa representatividade forçada e falsa, mas tb por causa q sao simplesmente muito ruins e obviamente piores que George Lucas. Agora, sobre vingadores, eu nem sei nada, o ultimo filme que eu vi da marvel foi homem de ferro 2 e isso tem mais de 10 anos. Eu realmente nao sou fã. Agora, eu gosto de Matrix por exemplo e eu acho q eh um filme q aborda muito mais as coisas que tem haver com minha visão de politica apesar de q a direita olha pra tudo aquilo e interpreta como quer tb. Mas na moral vei, meu calculo eleitoral nao tem nada a ver com q celebridade decide e eu nem acredito tb em quem eu voto, na moral. Eu so votei nas ultimas duas eleições pq extrema direita. Se nao fosse isso, eu nem tinha ido votar, pq eu realmente nao acredito em democracia representativa, eu acho que eh uma mentira, eu acho que na democracia de verdade as pessoas votam nas proprias leis diretamente e acho que qualquer coisa que seja mais mediada que isso eh tiranico em algum grau. Eu realmente acho o petismo desprezivel, ele eh so o "menos pior" no Brasil hoje, e bem, quem está fazendo algo para mudar isso? Quase ninguem, a maioria das pessoas defende politico de estimação. Inclusive eu acho o atual governo ruim? Pq eh comunista, igual vc pensa? Nao, pq basicamente ta abrindo mais poço de petroleo, pq tao sendo condescendente com igreja evangelica, pq estao fazendo uma politica externa estupida, pq estao imobilizando os sindicatos e movimentos sociais e etc. Ou seja, eu nao voto e nem quero votar em quem essas empresas mandam. Sabe quem eh uma das pessoas que eu mais admiro na politica brasileira? Ela chama "Sininho". A fada? Nao, a anarquista que foi presa durante os protestos de 2013. Pra mim aquilo la que eh bom e nao essa porcaria que a gente tem hoje.

    • @gabrielaquino462
      @gabrielaquino462 8 місяців тому +1

      Muito bom o canal dela!

    • @fxbakizinhotv5246
      @fxbakizinhotv5246 8 місяців тому +2

      @@ladymorwendaebrethil-feani4031 vc não assistiu vingadores guerra infinita é ultimato ?

    • @ladymorwendaebrethil-feani4031
      @ladymorwendaebrethil-feani4031 3 місяці тому

      @@fxbakizinhotv5246 nao, eu nao gosto de filme de super heroi, gosto de sci fi, fantasia e anime em geral.

  • @vo_verine6651
    @vo_verine6651 8 місяців тому +6

    Eu adorei o filme pois ele literalmente esfrega na cara sobre como usam de pautas de diversidade para apenas gerar links e lucros. E sim, isso vem de a MAIORIA de pessoas que não são minorias.
    Eu adorei a narrativa do filme. É um dos meus filmes favoritos desse ano.
    Quantos filmes com a história de Monk você já viu retratados com pessoas brancas? Inúmeros!
    ATLANTA é bem melhor quanto a essa crítica do filme.

  • @cartolajunior1220
    @cartolajunior1220 8 місяців тому +26

    20:00 perfeito! Eu sou negro e lembro que na infância eu era o chato da família que ficava reclamando que nas novelas da Globo eram poucos negros e com pouco lugar de destaque, reclamava até do BBB kkkkkkkkkkk mas hoje quando estou na casa da minha mãe e vejo as novelas com ela e até o BBB fico " feliz " pois hoje elas são lotados de pessoas negras ,sei que é mais uma forma de agradar o público pois os autores, diretores, produtores, roteristas e escritores continuam sendo homens brancos de classe média desde de nascença.

    • @alissonkaykydasilvabatista517
      @alissonkaykydasilvabatista517 8 місяців тому +8

      engraçado que a maioria das pessoas negras que ganham destaque hoje em dia só tem esse destaque por que são negros, não por conta de suas próprias façanhas, basicamente cota por marketin

    • @TheFranci2
      @TheFranci2 8 місяців тому

      ​@@alissonkaykydasilvabatista517Prefiro me incomodar com personagem negros q eram retirados nos roteiros por serem negros.
      Ou antigamente só existia brancos? Ai esses cornos n cria termo, por isso n aceito o termo "woke", é enviesado por um lado ideológico

    • @TheFranci2
      @TheFranci2 8 місяців тому +5

      Tem muitos filmes de direita/religiosos q encaixa no termo "woki", mas os cara n ligam.

    • @cartolajunior1220
      @cartolajunior1220 8 місяців тому

      @@TheFranci2 simm !

    • @cartolajunior1220
      @cartolajunior1220 8 місяців тому +4

      @@alissonkaykydasilvabatista517 sim ! Isso é o foda, mas eu me coloco também no lugar dos artistas negros iniciantes hoje em dia, tipo se eu fosse um ator iniciantes ao mesmo tempo que ficaria feliz por uma oportunidade de mostra meu talento também ficaria meu triste por saber que é mais por causa da minha cor mas quando está começando é foda ficar fazendo muitos exigências

  • @davigavilan4047
    @davigavilan4047 8 місяців тому +194

    Eles só viram um pedaço do filme pq desligaram a TV quando aparece a cena do homossexual kkkkkkkkkkkkkkkk😅😅😅

    • @cartolajunior1220
      @cartolajunior1220 8 місяців тому +10

      Boa 😂😂😂😂😂

    • @vandomontnek9292
      @vandomontnek9292 8 місяців тому

      Os nazipardos do Linhagem ParaLerdos só viram o começo e vieram com esse papo de antilacração. 🙄

    • @capintaopatria504
      @capintaopatria504 8 місяців тому +13

      Sério? Vi um monte de canal que fala de lacração elogiando

    • @MatthewsN.R
      @MatthewsN.R 8 місяців тому +13

      ​@@capintaopatria504o irmão do Monk disse que queria se assumir pro seu pai antes que ele morresse, pq pelo menos antes de morrer de desgosto soube se quem ele realmente é
      Se isso não é pura lacração pra esses nerdolas eu não sei o quê é

    • @capintaopatria504
      @capintaopatria504 8 місяців тому +33

      @@MatthewsN.R mas aí que tá, lacração é a parada forçada, aí não teve nada de forçado. Justamente por isso vi gente que sempre reclama de lacração falando bem, é a mesma idéia de arcane por exemplo, não vi ninguém reclamando quando foi apresentado pautas do tipo, pq? Pq foram bem feitas.

  • @987Santana
    @987Santana 8 місяців тому +1

    Lembrei de um ep da série Atlanta os protagonistas são convidados para fazer parte de um comercial que seria destinado aos negros, mas no final a empresa muda para agradar todo mundo, colocando idosos, mulheres...

  • @rorykamau750
    @rorykamau750 8 місяців тому +22

    Só uma correção, a controvérsia de Deuses do Egito se deve a não ter nenhum ator egípcio no elenco do filme, porque negros e brancos tem. Inclusive o próprio governo do Egito critica a falta de atores egípcios em obras sobre o Antigo Egito. E esse erro é comum em Hollywood, vide Memórias de uma Gueixa, onde as protagonistas do longa eram todas chinesas ao invés de japonesas

    • @animebanger6662
      @animebanger6662 8 місяців тому +2

      eles tiveram um livramento pq pra esse filme ser uma merda ainda tem mto arroz e feijão pra comer

    • @AlanSantos-t9u
      @AlanSantos-t9u 8 місяців тому +1

      Faz sentido não fazerem um filme de Hamlet na Índia por não ter lá brancos dinamarqueses que falam hindu?

    • @JhonataPactio
      @JhonataPactio 8 місяців тому +2

      ​@@AlanSantos-t9u tem brancos na Índia, mas não tem todo peso histórico da representação de culturas por Hollywood e a ideia de um universal do mundo. Se Hollywood brincasse com o lúdico e não com o universal usando gente branca seria diferente

  • @MarcoAurelioPSilva
    @MarcoAurelioPSilva 8 місяців тому +55

    A vida dele não é medíocre, a vida dele é a vida típica de um cidadão branco americano. A família dele, apesar de ser negra, é um arquétipo de família branca americana, os pais médicos, os irmãos médicos, até a empregada negra tratada como se fosse da família, e ele na contra-mão.

    • @tiagobatistafreitas
      @tiagobatistafreitas 8 місяців тому +29

      Exatamente! Isso incomoda demais os progressistas...

    • @viniciusfernandesmartins8122
      @viniciusfernandesmartins8122 8 місяців тому +27

      Então, mediocre, mediocre é mediano, comum, famoso feijã com arroz

    • @johntitorbr
      @johntitorbr 8 місяців тому

      Sim, a esquerda odeia preto de classe média. Racistas desgraçados.

    • @andrealmeida0
      @andrealmeida0 8 місяців тому +15

      @@tiagobatistafreitas Simmm! É com quando saiu o filme do Adão Negro e aparece um imbec!l na internet achando ruim de ver um homem negro sendo podre de rico no filme. É muita hipocrisia

    • @tiagobatistafreitas
      @tiagobatistafreitas 8 місяців тому +2

      @@andrealmeida0 tipo isso...

  • @vchanumate
    @vchanumate 8 місяців тому +4

    A referência de Thelonious Monk, o músico de jazz anti-mercado, passa a ideia de repetição do processo histórico também. Na época, os EUA usava a imagem do músico negro (mercado do entretenimento) para passar uma impressão de igualdade racial e/ou conciliatório perante o mundo.

    • @Fwinkler79
      @Fwinkler79 8 місяців тому

      Eu vi gente criticando a trilha sonora sem nem ter percebido esse nuance

  • @Gustaffgoro
    @Gustaffgoro 6 місяців тому +2

    Tem bastante gente que defende a crítica do filme dizendo que é sim maravilhosa, mas na real é um filme chato e até esquecivel, tem realmente uma boa critica e uma proposta maravilhosa, mas intercalar tanto entre drama pessoal e ficção crítica atrapalha a mensagem que quer passar, no fim o chato é ver que o filme desperdiça seu potencial com uma crítica que poderia ser mais, mas isso é impedido em prol de deixar mais confortável a todos (não quer ofender a direita, mas também quer agradar a esquerda), o que pra mim só mostra que é um filme comercial, não crítico
    Mas ele realmente não é tão ruim (só chatinho)

  • @guernica5413
    @guernica5413 8 місяців тому +24

    Faz o urro, Linck, nunca te pedi nada.

  • @Bruno_Felipe
    @Bruno_Felipe 8 місяців тому +2

    22:40 - Cara, isso me remeteu ao "Todo mundo odeia o Chris". Era constante as cenas em que a Rochelle falava "O Chris agora estuda em uma boa escola", pois ele foi estudar em uma escola num bairro branco, e como se esperava que o ele acabasse sendo "O filho que vai dar certo" pois está recebendo "boa educação". Mas o que a série fazia questão de enfatizar era que o Chris era um menino medíocre, ele não tirava boas notas, ele não era um atleta, ele não se destacava em nada, a não ser por ser negro. Isso fica até bastante obvio no episódio do professor substituto, um homem negro que exige muito mais do Chris do que dos outros alunos justamente por acreditar que por sermos negros precisamos nos esforçar mais que os outros, precisamos mostrar o nosso valor mais que os outros, e um adolescente medíocre não tem o direito de ser apenas um adolescente medíocre se for negro.

  • @manfriniaguiar6766
    @manfriniaguiar6766 8 місяців тому +61

    Acho engraçado que o pessoal de direita se diz a favor da liberdade de expressão, mas fica pistola quando essa liberdade é usada para defender uma pauta de inclusão social. Ou seja, "podem falar o que quiserem, desde que só falem das ideias que nós apoiamos"

    • @ofulgor
      @ofulgor 8 місяців тому +29

      Existe uma grande diferença entre criticar e usar a força estatal pra calar as pessoas.
      Você pode falar o que quiser e eu tenho o direito de falar se eu não gostar do que você falou.

    • @lucianomarques3716
      @lucianomarques3716 8 місяців тому +2

      Aprende a escrever pauta.

    • @arthurdemenezes3993
      @arthurdemenezes3993 8 місяців тому +11

      Eles só querem liberdade pra ser racista sem ser crime

    • @icecandy8806
      @icecandy8806 8 місяців тому +5

      ta então vc é favor de pessoas poderem ser racis, nazistas, discursarem isso livremente e não ter nenhuma consequência? pq é isso que eu entendi@@ofulgor

    • @Jake17469
      @Jake17469 8 місяців тому +10

      ​@@icecandy8806 Não jovem não foi isso que ele quis dizer, ele só disse que quer ter liberdade de expor seu pensamento sem pauta ética ou social e não ser taxado de fascista.

  • @lizztizz666
    @lizztizz666 4 місяці тому +1

    é sobre mercantilização de raça desde que a gente aceite se encaixar num certo estereótipo

  • @betofukuji
    @betofukuji 8 місяців тому +3

    Falar que esse filme é mentiroso, é mesma coisa que falar que o filme do Harry Potter é mentiroso porque não existem magos de verdade. É ficção.

  • @mariahelenaalves987
    @mariahelenaalves987 8 місяців тому +2

    Ah !!!! Então ele escreve uma obra para a senhorita Morello:
    "O negro com o vocabulário cheio de gírias, com um brilho na testa ,o corpo suado do trabalho no campo, etc etc "

  • @marisaarraes7572
    @marisaarraes7572 8 місяців тому +12

    Hollywood tem tanta "consciência", como vc colocou, que premiou justamente como roteiro. Vejo essas coisas que vc elogiou no filme, mas acho que nem isso é bem feito, enquanto cinema mesmo. Achei o filme bem ruim, inclusive pq tem elementos com muito "potencial" kk

  • @fpbimbim
    @fpbimbim 8 місяців тому +2

    É irônico esse filme ter sido indicado ao Oscar, considerando as críticas que faz

  • @YgorFMutz
    @YgorFMutz 8 місяців тому +3

    Assistam a análise pelo olhar do Jurandir Gouvea. É saudável consumir mais de um viés, ver por mais ângulos. 🙂👍🏻

  • @luizclaudiozimmermanntannu1553
    @luizclaudiozimmermanntannu1553 8 місяців тому +1

    O grande problema é priorizar ideologias e lacrações em detrimento da construção da história e dos personagens.

  • @danilobcns
    @danilobcns 8 місяців тому +6

    Esse não é o plot de Bamboozled? (Um criador negro se indignar com a rejeição de sua obra inteligente e criar uma obra completamente esteriotipada e racista só de raiva mas o bagulho acaba fazendo sucesso)

  • @antoniocarlosgoncalvesfilho
    @antoniocarlosgoncalvesfilho 8 місяців тому +6

    Então ... é basicamente a uma versão menos interessante de A Hora do Show do Spike Lee....?

  • @manojuanzinho
    @manojuanzinho 8 місяців тому +3

    Em muitos pontos essa análise é, ela, cínica, pois se vale do tema pra produzir conteúdo, engajar; projeta expectativas, o que é injusto com o filme; entrega o incômodo com estereótipos de brancos, e, não considera que essa crítica à uma indústria que, ainda, estereotipa pessoas negras nunca seria feita 20 anos atrás, justamente pela falta de representatividade, esvaziada ela ou não. Toda construção dramática em volta do personagem só soa como filme sessão da tarde pra quem espera que a narrativa siga um determinado modelo.

    • @luancarvalhomatos7888
      @luancarvalhomatos7888 8 місяців тому +2

      Pra mim, o filme sugeriu de forma bem caricata, que no fundo, Monk é um gênio menosprezado em um mundo onde o estado de obra negra é muito mais importante do mérito ou qualidade do autor negro. O filme é muito enfático na crítica cultural que ele faz sobre nível das obras "black"- pra usar um temo que só denota autoria negra, e nada além disso- que são produzidas hoje em dia. Não é a toa que o apelido do protagonista faz alusão justamente a um pianista negro que tocava um tipo de música difícil de entender, tocar e até de ouvir, por vezes, a alguém excelente naquilo que fazia
      Mas eu acho que o Linck não é um cara elitista pra falar que cada obra tem seu nível.
      No entanto não dá pra negar ele tinha que ser um pouco mais sincero nessa evaluação qualitativa dos principais negros que estão em voga na cultura hoje em dia, e o filme faz isso de forma muito, muito direta, colocando produção cultura negra como algo esteriotipado ou como objeto de estudo. No entanto, o Linck só fez isso apontando pro filme como algo mais ou menos, sem concordar nem negar o atual estado da cultura negra da qual o filme critica

    • @vizatroslytherinOficial
      @vizatroslytherinOficial 8 місяців тому

      ​@@luancarvalhomatos7888Na verdade o Monk tem nada extraordinário.
      Ele é um cara comum, um escritor comum.
      Mas por ser negro as pessoas esperam algo surreal dele.

    • @luancarvalhomatos7888
      @luancarvalhomatos7888 8 місяців тому

      @@vizatroslytherinOficial o cara é Blue Label

  • @cafelimonadovoadoraliennin8108
    @cafelimonadovoadoraliennin8108 8 місяців тому +2

    Ao meu ver tanto um lado como o outro não entenderam a mensagem do filme. Ele critica o fato do personagem não acreditar em algo, mas ele existir de fato, enquanto tbm critica o fato de usarem a existência desse problema como um mercado que cria padrões ao mesmo tempo que se diz destruir padrões.
    A cultura woke virou algo que basicamente dita que tipo de yag você é, como ser negro, entre outras coisas, tem até um caso que aconteceu com o deputado Guto Zacarias, que um cara de esquerda diz que ele não é negro de verdade pq não se veste como um. Esse é o problema, virou um movimento que tenta ditar como o mundo e você devem se comportar ao mesmo tempo que diz "o mundo não pode dizer como eu devo ser".
    E no lado oposto você tem gente que luta contra isso, mas nega que problemas como o rac*smo existem, sendo que sim, eles ainda existem. Mas de certa forma eles tentam se negar pq não aguentam mais o que o outro lado tenta impor.
    O núcleo do personagem é basicamente isso, ele se vê pressionado por essa cultura, mas ao tentar lutar contra ela, ele acaba negando que o problema do racis tbm existe.

  • @ChadJVLS
    @ChadJVLS 8 місяців тому +4

    Eu assisti ao filme completo. Gostei do filme, apesar de achar que alguns pontos poderiam ter sido melhor abordados. Mas o filme, ao meu ver, foi uma critica excelente ao identitarismo mesmo.

  • @bonfimfh
    @bonfimfh 8 місяців тому +2

    "Vidas importam" independente da coloração... assim realmente se tem união e solução. A culpa é individual , punir ao indivíduo que comete o crime independente da sua cor.

    • @Gahe151
      @Gahe151 7 місяців тому

      Exato, se um negro e espancando pela polícia eu quero que branco também seja, violência policial para TODOS independente da cor!!!!!

  • @AntonioJunior-jr7im
    @AntonioJunior-jr7im 8 місяців тому +89

    Eu tava comentando mesmo com conhecidos meus que do nada, vários canais de reaças começaram a fazer videos sobre esse filme, tratando ele como um filme "anti-lacraçao". Parecia uma onda orquestrada essa. Minha primeira reação foi pensar em como essa galera da direita é burra. Mas em seguida, vi o quanto eles são organizados e rápidos. Tanto que esse é o primeiro video em semanas que eu vejo questionando isso

    • @daniesilva821
      @daniesilva821 8 місяців тому +29

      tem certeza disso? é anti-woke, anti-lacração também. Não só o começo mas lá no meio do filme deixa claro que é uma critica a indústria em si. os jurados é a clara metafora dos produtores e diretores que pega pautas da minoria apenas para lacrar, e vender. Monk se revolta ao ver que eles aceita qualquer coisa só pelo fato de ser negro, sem importa a qualidade da obra. Por isso que ele fez aquele livro como uma satiria, piada. Mas eles levanta a piada a serio. E mais obvio é o final que Monk dá varias alternativa para o diretor e ele só aceita quando mata o protagonista. Ou seja Monk deu aquilo que a cultura woke queria. É obvio. senão entendeu assistir de novo que vai compreender como eu compreendi.

    • @RicardoTorres-lg3wt
      @RicardoTorres-lg3wt 8 місяців тому +34

      ​@@daniesilva821então ele ta sendo "anti lacração" dando uma lacrada? Pq o filme claramente critica o fato de só botarem negros em caixinhas e não os aceitando em outros lugares se não os que foram definidos a ele? Essa crítica sendo usada em outro contesto seria acusado de lacração mas pq eles botan uma ceninha zoando esquerda cirandeira ces vem com esse papo?

    • @marcelofaria8146
      @marcelofaria8146 8 місяців тому

      O gado è burro mesmo, so vai na onda da manada, tipocos mimizentos

    • @AntonioJunior-jr7im
      @AntonioJunior-jr7im 8 місяців тому

      @@daniesilva821 se vc é burro, ai a culpa não é minha

    • @mitsukami
      @mitsukami 8 місяців тому

      Dá vontade de dormir dessa galera da lacração, e dessa galera que odeia a lacração ksksksks vão tudo se fuder, e que venha Shrek 5 🗿🍷

  • @MarcosVinicius-dh3lj
    @MarcosVinicius-dh3lj 6 місяців тому +2

    A crítica do filme faz mais sentido ainda quando você descobre que um dos roteiros do diretor Cord Jefferson foi recusado por não ser negro o suficiente. O filme faz uma crítica válida ao fato do negro ser estereotipado. O mercado diz que você só tem validade se você é do gueto, escuta Rap e tem um pai ausente, mas ser negro esta alem disso. O filme mostra isso, o cara para ser reconhecido, ele não pode ser culto demais, engravatado e etc, ele precisa ser da periferia, ele precisa ser um fugitivo da policia e por aí.

  • @vitorpr1245
    @vitorpr1245 8 місяців тому +5

    Tem um filme do Spike Lee, Bamboozled, muito mais ácido sobre isso. Mas quando foi lançado numa epoca q Hollywood nao estava ainda vacinada, ele foi massacrado

  • @Lauanna
    @Lauanna 8 місяців тому +2

    O canal Futura tinha um programa maravilhoso que exibia diversos filmes raros com temas reflexivos de várias partes do mundo. Vi filme de países que nunca imaginei assistir como Islândia, Paraguai, Irã, Polônia, Uruguai, Japão, Argentina, Egito, etc. Sempre ficava na expectativa sobre qual filme de qual nação apareceria. Porém com essa coisa de representatividade vazia, mudaram e passaram a exibir apenas filmes, ainda estrangeiros, porém todos com a mesma temática: racismo. Ou seja, a enorme gama de assuntos, foi tirada pra falar apenas de 1 única coisa por estar na moda. E pra piorar mais, a lista de filmes é miúda fazendo com que se repita sempre e a apresentadora, que é negra, é mega sem sal. Decepcionante.

  • @multivortexbr
    @multivortexbr 8 місяців тому +24

    Este filme me pegou de jeito, não por toda esta babogera que o povo fala, mas muito pela metalinguagem e eu tenho um fraco por isso principalmente quando conversa com o escritor que existe dentro de mim mas nunca vai para fora!

    • @TocaDoTanuki
      @TocaDoTanuki 8 місяців тому +1

      Concordo 10000%. Principalmente no final em que é o roteiro do filme, me pegou demais. Fiquei horas pensando se o filme foi mesmo o que aconteceu ou se foi só a escrita dele, da sátira dentro da sátira

    • @van_4341
      @van_4341 7 місяців тому

      Tbm fiquei na dúvida da metalinguagem

  • @2491jess
    @2491jess 8 місяців тому +1

    Esse filme é muito massa. Não é cheio de emoção tecnicamente provocada, mas é genial em mudar as perspectivas, abrir possibilidades, não entregar respostas prontas, mas apontar para muitas práticas problemáticas. O principal, ao meu ver, é mostrar como a retratação da população negra é escolhida por editores brancos, cienastas brancos e consumidores brancos. O negro não pode escolher como se apresentar, senão como o preto da fantasia dos brancos. E o sadismo desses retratos. Querem ver pretos chorando, morrendo, sofrendo violência e esse retrato é o único que lhes parece "real".

  • @Gustmazz
    @Gustmazz 8 місяців тому +17

    Só um ponto: Essa palavra que ele escreveu no quadro não é tão próxima de negão como você falou, ao menos não no contexto atual. Na verdade, essa palavra tem um conotação beeeeem mais pesada e racista no inglês. Eu poderia tentar adaptá-la para o português, mas seria um termo tão ofensivo que é melhor nem fazer.

    • @Maluco4565
      @Maluco4565 8 місяців тому +5

      Se for traduzir mesmo, significa crioulo

    • @22Gugoo22
      @22Gugoo22 8 місяців тому +1

      Criolo?

    • @Maluco4565
      @Maluco4565 8 місяців тому +7

      Que é bem pesado se um branco fala no Brasil também

    • @Gustmazz
      @Gustmazz 8 місяців тому +1

      @@Maluco4565 Tecnicamente sim, mas na prática é algo *beeem* pior. Sério.
      Eu escrevi aqui em um outro comentário uma expressão adaptada para o português e o comentário foi excluído sozinho, então acho que isso já fala por si.

    • @arielb8304
      @arielb8304 8 місяців тому

      Pelo nível, seria tipo um branco virar pra mim e me chamar de "Neguinha raça ruim"

  • @descortinandomisterios
    @descortinandomisterios 8 місяців тому +1

    A melhor frase do filme: " Quanto mais eu fico burro mais dinheiro eu ganho"

  • @gilsonalves-eisaquestao
    @gilsonalves-eisaquestao 8 місяців тому +3

    Acho que o vídeo do Peter do EiNerd vai esclarecer muitas dúvidas comuns suas e de pessoas que se dizem de esquerda

  • @taep1801
    @taep1801 4 місяці тому +1

    Essa cena da escolha do prêmio tem um detalhe, os motivos que levam Monk e escritora negra a criticarem o livro são diferentes. Aí onde está a sacada. A escritora negra lembra muito o lobby negro burguês das Djamilas Ribeiro da vida.

  • @pauloblackmad
    @pauloblackmad 8 місяців тому +3

    Puxa qndo comentou de propaganda com negros me lembrou como são as novas propagandas do Carrefour.

  • @gustavocarvalho2300
    @gustavocarvalho2300 8 місяців тому +1

    Eu acho que o melhor do filme é questionar essa coisa de tudo o que negros produzem devem ser relacionados a cultura negra. Isso limita muito os negros

  • @XxjeffersonDkidxX
    @XxjeffersonDkidxX 8 місяців тому +2

    Cultura woke é apenas um toquenismo novo.
    É algo pra checar caixinha.(Ganhar ponto social)
    É algo falso e incrivelmente vazio,que não serve pra nada além de dividir o público.
    Eu gostei desse filme pq ele esfrega isso na cara do público.
    Sem falar que é um ótimo drama com parte cômicas.
    "Revolução não vai ser televisionada."
    A revolução vem da realidade e sociedade, não de uma tela ou telão no cinema.

    • @atanaZion
      @atanaZion Місяць тому

      A cultura woke divide o mundo?
      Ent fora do twitter duas pessoas gays n correm o risco de serem agredidas e mortas na rua?

  • @Sronliecram
    @Sronliecram 8 місяців тому +2

    Dois pontos que acho que o link não comentou relacionados com a metáfora sobre a Whisky no argumento do agente, que é tanto significativa quanto problemática se for feita uma reflexão. O agente diz que a mesma empresa produz Whiskys ruins, bons e ótimo e que a mesma associação poderia ser feita com a literatura.
    1. A literatura é comparada a uma droga. De modo algum pretendo demonizar as drogas, só destacar os múltiplos efeitos, desde uma redução da consciência até a "expansão da mente" (para ficar só nessas possibilidades que considero ter relação com o filme). O agente ainda completa: O que todos queremos é ficar embriagados. Nesse sentido, fico pensando em qual medida a literatura "elevada e distante" de Monk não remete a essa embriaguez, a uma desconexão com um pai morto de forma trágica, com os irmãos que ele não construiu laços, como a mãe que ele deixou sobre os cuidados dos outros, com a violência que nos cerca e que está em nós, com a diversidade das vidas das pessoas negras e com a divergência de opiniões sobre a literatura (ele briga com a aluna, com a namorada e como a outra escritora sobre esse motivo). Aqui entra também a perspectiva de pensarmos estar lendo a História America, mas estarmos apenas vivendo a Ficção Americana.
    2. A perspectiva hierárquica entre o Whisky aponta para o elitismo, para a sacralização de determinado tipo de literatura e marginalização de outra. Não que não haja literaturas estereotipadas, mas uma boa ilustração seria a comparação enviesada por discriminação entre música erudita e funk.
    Um adendo, acho que um filme sobre a história de Carolina Maria de Jesus daria um filme mais interessante sobre as discussões levantadas em Ficção Americana, particularmente, sobre o interesse dos brancos estrangeiros em relação ao livro "Quarto de Despejo" e como foi feita a edição desse livro, por exemplo, o editor retirou elementos do livro que não achava condizentes com uma moradora de cortiço, se lembro bem, foi retirada a referência à admiração de Carolina por música erudita.

    • @bumbozambumbazebulon6738
      @bumbozambumbazebulon6738 8 місяців тому

      A crítica do UA-camr encapsulou bem, e escolheu deixar de fora que a fórmula da meta-paródia-como-ontologia-étnica-picaresca do Everett já é difusa e se dilui ainda mais na telona. O "I am not Sidney Poitier" consegue ser livro mais bobo, porém mais engraçado e portanto sem a corda do violininho emocional pra puxar um melodrama pra roteiro mal-ajambrado. E que fora das telas foi cooptado sob o rótulo "Post-black literature" e angariou o Hurston/Wright Legacy Award prêmio-para-escritores-negros-criado-por-escritores-negros 😉 (que tbm contemplou American Fiction).
      Tanto a cena (na franquia da destruidora de pequenas livrarias) Barnes & Noble quanto a cena do agente literário e seus Johnnie Walkers (da destruidora de destilarias DIAGEO) são involuntariamente embaraçosas: ao mesmo aquela piscadela 'product placement' descarada, ao mesmo tempo cenas fractais dessa caca Hollywoodiana, um fractal de emoji de cocozinho 💩 do bostalhão Oscarizável: várias escolhas, várias oportunidades de discussão *desde que* sejam as que *nós™®* ditamos. É um filme com piscina mas com uma discussão de lava-pés. Tão aguado que, bem capaz, tem versão de roteiro no qual Wright usa suspensório-trope de Steve Urkel (tipo a capa do Erasure do Everett) ou - escapou por pouco! - a mãe do protagonista em fuga noturna pela praia morre afogada. Naquele estereótipo do "somos todos negros, aqui ninguém sabe nadar!". Nem a sombra dum vago anzol de Capitalist Realism dum Mark Fisher resgata esse peixe minstrel miúdo e mal-pintado. Uma hora 57 minutos confortáveis de ilusão de discussão, de "camiseta e canequinha subversiva" de Shopify, "Monk", apelido carinhoso "Monky" dog-whistle-mas-com-lugar-de-fala, bonequinha Funko de Escrava Anastácia feita de repaint do Bane do Batman. Esperava mais do Basquiat /Comissário Gordon.

  • @vanessabatistadasilva4797
    @vanessabatistadasilva4797 8 місяців тому +7

    Olá! Eu vi a dois dias esse filme e gostei muito dos pontos positivos falados no seu vídeo. Amei a cena da aluna com o professor. "Eu superei isso e vc consegue superar também". Fala da geração muito afetada com palavras. Ele fala de uma literatura e cabe não julgar o escritor e sim o tempo e o contexto. Gostei da cena dele pegando o táxi kkkkk... Mas realmente vc apontou um ponto de fazer os brancos de uma maneira caricata. Isso vai contra o que Martin Luther King Jr lutou. Ele lutou para os negros serem inseridos no sistema, com direitos como qualquer ser humano. Ele tinha apoio de pessoas brancas, que naquela época poderia perder emprego, a casa incendiada. A marcha de Selma vc vê brancos, negros, latinos... Se tivesse verde, roxo... O objetivo dele não era que o negro fossem melhores e sim conquistar direitos básicos como abrir uma conta no banco, votar, sentar em qualquer lugar no ônibus ou não serem mortos por serem negros. Ele só queria a união, pois tinham pessoas sensatas que não concordam com essa segregação na época. O lema que não concordo é o que muitos cantores como Emicida, Jonga... Falam: "Fogo nos Racistas". Isso é ficar no mesmo lugar que brancos exerciam e ainda exercem. Isso só inflama o ódio.

    • @izadorasoares1314
      @izadorasoares1314 8 місяців тому +4

      Interessante essa sua análise. E falando do Emicida, ele é só mais um exemplo de minoria absorvida pela indústria cultural. Ele lançou aquele AmarElo, e um dia desses eu vi uma propaganda da marca Elo utilizando esse título e a imagem de malvadão dele para estampar a propaganda. Eu até ri, pq achei meio ridículo, sei lá.

    • @nadotas7494
      @nadotas7494 8 місяців тому +1

      Whitewash. Second Thought tem vídeo sobre.

  • @acervohistoricobr
    @acervohistoricobr 6 місяців тому +1

    Achei o filme de uma pobreza visual absurda. Falta de imaginação total naqueles enquadramentos e naquela fotografia lavada. O Jeffrey Wright realmente levou esse filme nas costas - ainda que o personagem dele tenha inconsistências advindas do texto.

  • @jamelao0652
    @jamelao0652 8 місяців тому +14

    Link, queria agradecer muito pelos seus vídeos.
    Me considero de centro-direita, mas, até pouco tempo, me considerava direita total (nao extrema, mas tbm n muito longe).
    Seus videos me ajudaram e MUITO a quebrar um monte de preconceitos que eu tinha com a esquerda e, também, ver muitas falhas no meu próprio pensamento.
    Por isso, muito obrigado!!!

    • @digo2407
      @digo2407 8 місяців тому +5

      a cada 10 videos dele 9 são falando em facismo kkkkk, daqui a pouco vai estar chamando todo mundo de facista

    • @2491jess
      @2491jess 8 місяців тому

      Vem mais pra esquerda que a gente abraça!

    • @andrealmeida0
      @andrealmeida0 8 місяців тому +1

      Bom, amigo. Se você realmente acredita em direita "total" ou "extrema", só está caindo na história de quem inventou isso. Sobre esse vídeo, Link só confirmou o que a direita fala sobre o filme. Não vi em nenhum ponto ele contradizendo os que dizem ser um filme "anti woke".
      Desde que eu vejo os videos dele, ele mostra muitos pensamentos mais a direita para dizer que é de esquerda.. muito estranho.

  • @samukaguitar3158
    @samukaguitar3158 8 місяців тому +2

    Importante pontuar o seguinte, a crítica a banalização de expressões é perfeitamente válida, usar woke sem contexto como se a palavra atribuísse demérito por si só, é um erro. Agora, o filme de fato critica a cultura woke, e o que seria essa tal cultura woke, que pra quem é mais voltado à direita é óbvio, mas pra quem não é, se trata de um termo nebuloso, então eu vou tentar esclarecer.
    "Stay woke and keep your eyes open," parafraseando aqui, é uma expressão que foi usada por um negro para dizer para as pessoas se manterem alertas contra as desigualdades sociais, e recentemente o termo woke foi ressuscitado para se referir ao debate político progressista, que foca nas minorias políticas, logo, quando um filme tenta conscientizar as pessoas sobre pautas políticas referentes às minorias, esse filme é woke. Porém, a crítica começa quando essa conscientização não é feita de forma artística, e sim, militante, ou seja, ao invés de se criar uma narrativa inteligente, apresentando dramas reais de forma artística, as obras recentes têm se resumido a uma propaganda política unidimensional feita pra agradar um grupo e demonizar todo o resto do público, e é isso o que o filme critica fortemente "DO INÍCIO AO FIM", e não apenas nos primeiros cinco minutos, como você alega.
    Se pegarmos todos os recentes flops da Disney, Warner, Netflix, Amazon, HBO, e diversas outras empresas, nós notamos um padrão, a pauta política está presente, e não apenas isso, essa pauta política é apresentada de forma ridícula, estereotipada e unidimensional, sendo apenas uma propaganda política fajuta, que tem como intuito reafirmar um viés ideológico ao invés de criar arte, exemplo, She Hulk claramente ofende seu público alvo, popularizando o termo "nerdola", enquanto diminui personagens já estabelecidos no multiverso Marvel, como é o caso do Hulk, que desde 2009 luta contra seus instintos monstruosos, administrando seu auto controle e usando seu poder esmagador para o bem, e sua prima que virou monstro ontem já é melhor do que ele sem justificativa, sem uma construção de personagem, simplesmente por ser mulher, e mulheres são "melhores do que homens" porque sim e ponto. Essa construção de personagem pobre não tem valor artístico, tá lá só pra agradar uma minoria e sinalizar virtude à uma agenda política, sendo que uma mulher forte é muito mais do que essa fachada, é possível criar um filme com mulheres fortes feito de forma muito, mas muito mais inteligente e coerente.
    As obras atuais não passam de uma verdadeira piada de mal gosto, tal qual o livro "Fuck" do filme, e mesmo sendo piadas de mal gosto mal escritas, elas agradam meia dúzia de poderosos, de cabeças, que não entendem o público e só querem sinalizar virtude, inclusive, silenciando negros no processo, como acontece no filme.
    American Fiction é bizarro porque ele ilustra a bizarrice que é a indústria do entretenimento ocidental, sendo que negros não são uma panelinha ou uma agenda política, que tá lá pra serem adotados como pets de brancos, incapazes de falarem por si mesmos, ou como bichos em um zoológico, negros são seres humanos, complexos, profundos, com pensamentos e opiniões das mais diversas, mas que são diminuídos por uma pauta política unidimensional para agradar liberais brancos que se sentem paladinos da justiça, verdadeiras "senhoritas Morello" de Todo Mundo Odeia o Chris.

  • @levadamusic
    @levadamusic 8 місяців тому +10

    Todo filme Hollywoodiano dá uma liberalizada, eles nunca vão ser radicais por isso sempre essa sensação de meia bomba.

  • @eduardoemanoelsantos5040
    @eduardoemanoelsantos5040 8 місяців тому +1

    Ao meu ver essa questão que foi pontuada da vida do personagem principal ser banal, é trazer um personagem que não tem nenhuma característica marcante, como é a maioria das pessoas. Isso encaixa muito bem com o inicio do filme dele não ver raças, pois no ambiente familiar que ele viveu e cresceu, deu a entender que ele não sofreu o que normalmente os negros, representados na televisão sofreram, ou pelo menos não sentiu ou entendeu isso. Ai ja tras mais reflexões de vivencia, que uma criação difernete, poder aquisitivo diferente, experiencias diferentes, moldam pessoas totalmente diferentes, mesmo que tenham caracteristicas parecidas, como no caso, por serem negros. Ai vem a dualidade da representatividade, ams que tambem nao representa 100% nunca.

  • @Brenteiko
    @Brenteiko 7 місяців тому +3

    acabei de sair do video do jurandir g***** sobre o filme e.... graças a deus encontrei o seu vídeo depois! Amo seu trabalho e suas críticas. Muito sensato e dá de 10 a 0 nessa galera que fica julgando qualquer coisa como "woke" sem base alguma! Sensacional ❤

  • @giulyanoviniciussanssilva2947
    @giulyanoviniciussanssilva2947 8 місяців тому +2

    Talvez a melhor comédia sincera que eu vi em tempos.
    Esse ator ele já brilhava em papéis secundários ter ele como protagonista put...merda!

  • @DiegoRF7
    @DiegoRF7 8 місяців тому +10

    Eu entendo que a crítica que o filme faz é bem mais ampla. Os direitistas que pegam o primeiro trecho do filme e dizem que é um filme "contra lacração" não têm uma interpretação necessariamente errada, mas incompleta. O filme critica sim uma representatividade mal feita, que é muitas vezes reforçada pela cultura woke, mas vai além. Não fica restrito a um simples espectro político (inclusive menciona a tese da "culpa branca"), mas a uma visão estereotipada dos negros que pode vir tanto da direita como da esquerda - deste último de forma mais condescendente.

  • @mateuspenetra9121
    @mateuspenetra9121 6 місяців тому +1

    Sou de direita, e concordo quase com tudo que ele disse, esse cara é inteligente!!!
    Senti muito isso, de que ele não é um "cara negro" apenas, ele é um cara, só um cara, adorei como crítica, senti que eles atiram pra todos os lados, me parece que que eles viram pontos fracos em alguns campos políticos, bateram nessas discussões e pra mim funcionou, tanto como crítica a "esquerda lacradora" que acha que tudo tem que ser mudado(inclusive o que já é bom e funciona), quanto pra "direita burra e sega" que não aceita mudança nenhuma (inclusive mudanças que são necessárias e inevitáveis) !

  • @hf3qT
    @hf3qT 8 місяців тому +7

    O filme claramente faz referância a turminha woke que quer dizer como um negro tem que ser. E isso é um retrato de nossa realidade: negro se for liberal tem que se justificar, ainda mais se for pobre. Galera de esquerda acha que está 100% certa e quem discorda tem que ser aparado. Felizmente estamo vendo o fim de uma era de lacração em hollywood. Ngm quer ver um filme em que um personagem é negro só para ticar um item de agenda identitária, como ocorreu com pequena sereia, entre outras produções que não se restringem apenas ao universo cinematográfico -- exemplo Aragorn em mtg. Temos muitos personagens negros bons em filmes antes da era lacração, do contrário Will Smith não teria feito Eu sou a Lenda, Eu robo, entre outros filmes que já não é minha praia como a procura da felicidade. Denzel Washington, Morgan Freeman, nenhum dos atores das antigas é lembrado como "está no filme para prencher cota racial". Comparando o roteiro dos filmes woke com a geração passada parece que os roteiristas nunca mais votaram da greve.

  • @lukasferreiraa7885
    @lukasferreiraa7885 8 місяців тому +1

    Esse vídeo é o segundo que estou vendo sobre a cultura Woke. O primeiro que vi era de um cara que tem mais uma linha de diretor, a visão dele sobre o filme é mais clara. Por favor não me entendam mal, não tô querendo dizer que esse vídeo aqui seja bom ou ruim. Quero atenuar que há diferenças de interpretações do filme é quando você aprende a lidar com isso sem julgamentos você se liberta.

  • @fuleronietzsche3264
    @fuleronietzsche3264 8 місяців тому +10

    falar uma coisa q o linck falou um tempo atrás na live mais ou menos isso: que ele não duvida que a primeira chapa só de mulheres e negra pra presidente seja de direita evangélica,
    Rapaz tava lendo sobre a politica inglesa o primeiro ministro do partido conservador é um descendente de indianos, só que ele é um bilionario que se identifica mais com outros bilionarios do que qualquer descendente de indianos pobres na inglaterra, e a pessoa que estão preparando pra substituir ele no partido é uma mulher negra, com nome que não me recordo mas nada anglo-saxão, mas que está dentro da guerra cultural falando aos quatro ventos sobre marxismo cultural e wokes, como economia ta indo pro brejo por culpa das politicas econômicas do partido conservador só restou a guerra cultural

    • @Natalia1336
      @Natalia1336 8 місяців тому +4

      Pior que é

    • @JhonataPactio
      @JhonataPactio 8 місяців тому

      Me lembrei disso. O brexit foi mais um prego no caixão da Inglaterra e toda solução é uma reprise das merdas da Thatcher aí sobra a representatividade vazia das minorias que são fãs da Thatcher

  • @RaissaGroove
    @RaissaGroove 8 днів тому

    esse filme me pegou Muito com relação a (ressalvando diferenças e proporções, pois não sou negra) muitas das situações que eu passo enquanto mulher trans. (1) De tudo o que eu produzo intelectualmente, nada tem relevância a não ser quando eu estou cumprindo um papel esperado de "representatividade". (2) eu não tenho direito a ter uma vida ordinária, a falar de coisas ordinárias - pois todas as pessoas com quem convivo (inclusive as "progressistas", de "esquerda") já projetam em mim uma série de estereótipos e narrativas sobre como minha vida supostamente deveria ser. Quantas vezes não escutei a palavra "necessária" para descrever minha presença e/ou meu trabalho, de um jeito tão vazio quanto acontece no filme. Por muitos momentos, tal como o protagonista, me vi e me vejo querendo não precisar lembrar que eu sou uma pessoa trans o tempo inteiro. A questão é que há uma economia que usufrui da nossa exotificação, independente das escolhas e vontades individuais. Uma das qualidades desse filme, pra mim, é mostrar o quanto a vida de pessoas desumanizadas pode ser Ordinária - sem necessariamente grandes tragédias espetaculosas -, e isso não quer dizer que as opressões deixem de existir, nem que essas opressões deixem de produzir sofrimento, mesmo quando se alcança determinadas posições de status social.

  • @robsonjunior7329
    @robsonjunior7329 8 місяців тому +14

    Os caras não entende The Boys que tem seus alvos escancarados, não me surpreende eles não entenderem esse filme.

  • @WilsonSantosLuz
    @WilsonSantosLuz 8 місяців тому +1

    Se esse filme tivesse estreado nos anos 90, com o As Pontes de Madison, Tomates Verdes Fritos, só seria um filme comum, mostrando "a vida como ela é". Agora se os filmes que citei, fosse nos apresentado junto com o American Fiction, teria mesma repercussão, tanto de uma lado quanto do outro. Cada um pegando a parte que serve como uma luva, para suas respectivas narrativas e ideologias. Posso estar errado.

  • @pedrosancho5423
    @pedrosancho5423 8 місяців тому +3

    Top, a crítica que valeu a pena! O Peter do Ei nerd tbm tentou, mas caiu na história da "crítica do movimento"...

  • @dantepradonorthfleet8710
    @dantepradonorthfleet8710 8 місяців тому +1

    O que me incomodandou no filme foi a empregada "ser da família", tem so uma cena muito sutil dela falando que não gosta do avental. Achei muito rum. Embora ela tenha dado a aceitação que o irmão queria. E o irmão é outro coisa que não gostei, ele parecer um cheirador que só quer pegar novinho, tem todo um lado que mostra que ele está assim por ter saído do armário forçado (a mulher descobriu não foi ele que se declarou), mas pra quem é preconceituoso só reforçar que gay é tudo pervertido. Embora no fim sirva para fazer o Monk ter a atitude de se revelar e querer reatar com a namorada, no fim em sabemos se o irmão continua na esbórnia e se tem responsabilidade com a família, ele vai buscar o irmão, mas isto é muito sutil assim como o avental

    • @joaovitorvargas4625
      @joaovitorvargas4625 8 місяців тому

      Você interpretou mal o personagem, ele claramente tinha problemas psicológicos, o cara foi obrigado a casar e a ter filhos pra satisfazer a familia dele, ele só queria ser aceito o problema dele era carência da familia dele, não achei um esteriótipo, faz sentido com o personagem.

  • @johntitorbr
    @johntitorbr 8 місяців тому +49

    O branco de esquerda se sentiu incomodado com o filme kkkkkk, bem, o filme cumpriu sua função.

    • @rogeriogoncalves4991
      @rogeriogoncalves4991 8 місяців тому +9

      Sou branco e de esquerda e pra mim não fede nem cheira. Eu dou é risada de comentários de pés rapados de direita como você, todo exaltadinho por causa de um filme.

    • @johntitorbr
      @johntitorbr 8 місяців тому

      @@rogeriogoncalves4991 pé rapado? Deve está me confundindo com alguém da sua família de vagabundos mortos de fome. Se somar a renda familiar da tua casa não dá o que eu tiro líquido na minha empresa mensalmente. Esquerdista fracassado e recalcado. Pouco importa tua opinião, o filme foi sucesso de crítica e público.

    • @claudiabcarvalho
      @claudiabcarvalho 7 місяців тому +6

      Eu sou branca de esquerda, e achei o filme genial. Ele tocou em assuntos que eu já estava familiarizada, mas a forma me chamou a atenção. Também me identifiquei muito com a cena em que ele senta pra escrever e os personagens dramatizam tudo na frente dele, tanto que entendi na hora o que tava acontecendo 😅
      Eu teria dado Melhor Filme pra ele fácil. É divertido, afetuoso, sincero e amargo. Meu tipo de filme.

    • @HenzoCenturiaoFerreiradosSanto
      @HenzoCenturiaoFerreiradosSanto 7 місяців тому +10

      ​@@rogeriogoncalves4991o defensor da classe trabalhadora chamando os outros de "pé rapado" kkkk

    • @HenzoCenturiaoFerreiradosSanto
      @HenzoCenturiaoFerreiradosSanto 7 місяців тому +5

      ​@@claudiabcarvalhoque bom que você gostou do filme! É realmente muito bom o jeito que ele faz suas críticas, ora de forma escrachada, ora de forma sutil! Tbm teria dado o título de melhor filme pra ele. Nem sei quem levou essee prêmio, foi Oppenheimer, não foi?