Jan Leonardi fala sobre PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
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- Опубліковано 20 лип 2024
- No podcast de hoje eu chamei pela segunda vez um convidado muito especial, o Jan Leonardi, para conversarmos sobre a Prática da Psicologia Baseada em Evidências e alguns temas polêmicos.
Vem com a gente?
Se tu gostar desse conteúdo, aproveita para me acompanhar nas redes ao lado:
linktr.ee/leonardo.wainer
É sempre enriquecedor ouvir o Jan, por favor, nos conceda várias partes do privilégio de aprender com ele
Jan mais vezes!
Episódio sensacional 👏👏
Valeu, Fernando!!
Muito obrigado pelo conteúdo!!!
Valeuu!!
muito bom!
Valeu!!
Pessoal, poderiam colocar nos comentários os artigos citados? Fiquei especialmente interessada no que o Jan cita aos 1:05:27, sobre ensino de PBE em saúde.
Também gostaria
🤌🏼 🤌🏼🤌🏼🤌🏼🤌🏼🤌🏼 só argumento bom
😁😁
Eu tenho uma dúvida sobre pesquisas clínicas que é a seguinte: várias rct's demonstram diferentes níveis de eficácia para uma mesma condição - depressão, por exemplo.
E tem estudos demonstrando que, por exemplo, a tcc é superior ao medicamento e, em outras revisões, se demonstra o contrário.
Em algumas pesquisas os resultados apontam que, por exemplo, a tcc é muito superior ao grupo controle passivo ou ativo (outra intervenção psicoterapeutica, por exemplo) e outras demonstram que a tcc foi ligeiramente superior ou nada superior.
Diante deste mar de pesquisas apontando dados por vezes contraditórios, qual deve ser a postura do profissional?
Avaliar a qualidade metodológica dessas pesquisas
@@AxomSoares eu confesso que ainda não sei fazer isso da maneira mais adequada possível, me falta conhecimento. Mas não é possível que essas pesquisas apontando dados diferentes não sejam boas também? Necessariamente alguma delas tem métodos não adequados ou pouco criteriosos?
@@JonathanRib É um dos cenários possíveis. Só que pra saber de fato qual cenário predomina não tem pra onde correr: é avaliar esse item que comentei da qualidade metodológica hehe
@@AxomSoares A Nature fez um trabalho deste tipo, e obteve também contradições entre os trabalhos com melhores evidências, em que 50% das melhores publicações sobre as melhores técnicas não pôde ser replicável.
@@JonathanRib muito pertinente sua pergunta, resultados inclusivos ainda, mesmo para as melhores evidências.
Eu sei que é um assunto difícil e os professores estão tentando elevar o nível de rigor para filtrar charlatões clínicos, o que é bom. Mas desde que assisti aos dois no inteligência il. um desconforto foi crescendo e agora está mais claro onde ele está. É simples: há algo de charlatanismo também no modo como os professores em pauta se vendem no mercado de posições sobre o assunto. Quem está minimamente sintonizado ao debate sobre ciência cognitiva SABE que as disciplinas com foco neural lutam com desafios com tanta dificuldade quanto a psicanálise, hermenêutica, e outras abordagens do problema da mente menos "centrada em evidências". EU NÃO ESTOU DIZENDO QUE as últimas são superiores. O meu problema é os autores colocarem as primeiras como superiores quando a literatura sobre o assunto MOSTRA que elas não estão mais próximas de resolver os desafios relevantes do campo.
Para quem quer mais explicação, vou tentar desenvolver melhor:
. O problema é que a reflexão sobre a questão do "conteúdo" ou da "forma da cognição", CENTRAL PARA AS CIÊNCIAS COGNITIVAS, enfrentam os diversos ceticismos que ameaçam por diversos ângulos a sua capacidade de se vender como PARADIGMA CIENTÍFICO ESTÁVEL. E a sua abordagem baseada em evidências NÃO ESTÁ MAIS PRÓXIMA que outros ramos (incluindo a psicanálise) de resolver esse problema, que envolve questões antiguíssimas sobre a natureza da intencionalidade, do significado, etc. É fácil vir no youtube com um ar de que resolveu o problema. Mas quando o aluno vai procurar a literatura - Millikan, Fodor, Dredske, O’ shea, etc. - vai ver que há coordenação entre biologia, sociologica, filosofia, etc., para resolver esse problema e tentar segurar algum território contra os "céticos de conteúdo" (niilistas semióticos, céticos semânticos, etc.).
Vir, portanto, jogar "na cara" de psicanalistas e hermeneutas (e outras abordagens menos diretamente ligadas a "evidências") que eles não são "científicos" - quando eles estão NO MESMO BARCO QUE VOCÊS (tentando resolver assuntos que VOCÊS NÃO RESOLVERAM TB) é um abuso de aluneco orgulhoso, que só provocaria risos de pares sérios avaliando essa posição em um journal internacional. Mas no youtube é fácil fingir que resolveu problemas sem os ter sequer abordado. Hoje a psicologia luta para se consolidar como paradigma unificado, mas muitos acreditam que isso nem é desejável. O pior de tudo é facções de psicólogos baseados em plataformas tão frágeis quanto a de todos os outros virem se vender em público como melhores!