Mano, é a segunda vez que estou vendo esse podcast e fico de cara do quanto a inteligência é bonita, ta maluco, acho sensacional pessoas inteligentes e que passam de forma maestral e didática . Anotem, ainda vou sentar na mesa com esses dois!
Como uma futura psicóloga, se tudo der certo, me sinto até mais empolgada em pensar que já estou conseguindo reter tanto conhecimento antes mesmo de começar o curso. Muito obrigada! 🙏
Eu comentei no corte do instagram, mas vim comentar aqui também, em 10 dias já assisti ao podcast 2 x. Esse papo é OBRIGATÓRIO pra qualquer profissional ou estudante da Psicologia. Eslen, Jan, Igor, Léo Costa e Fer Landeiro são minhas maiores inspirações na área da PBE e de uma saúde e ciência que busque o melhor sempre.
Finalmente um feat desses!!!!! Meu tripé da divulgação científica na psicologia brasileira!! Jan, Eslen e Fernanda Landeiro! Não estava esperando hahaha Agora que venha a Nanda algum dia ❤
Eu sei que é um assunto difícil e os professores estão tentando elevar o nível de rigor para filtrar charlatões clínicos, o que é bom. Mas desde que assisti aos dois no inteligência il. um desconforto foi crescendo e agora está mais claro onde ele está. É simples: há algo de charlatanismo também no modo como os professores em pauta se vendem no mercado de posições sobre o assunto. Quem está minimamente sintonizado ao debate sobre ciência cognitiva SABE que as disciplinas com foco neural lutam com desafios com tanta dificuldade quanto a psicanálise, hermenêutica, e outras abordagens do problema da mente menos "centrada em evidências". EU NÃO ESTOU DIZENDO QUE as últimas são superiores. O meu problema é os autores colocarem as primeiras como superiores quando a literatura sobre o assunto MOSTRA que elas não estão mais próximas de resolver os desafios relevantes do campo. Para quem quer mais explicação, vou tentar desenvolver melhor: . O problema é que a reflexão sobre a questão do "conteúdo" ou da "forma da cognição", CENTRAL PARA AS CIÊNCIAS COGNITIVAS, enfrentam os diversos ceticismos que ameaçam por diversos ângulos a sua capacidade de se vender como PARADIGMA CIENTÍFICO ESTÁVEL. E a sua abordagem baseada em evidências NÃO ESTÁ MAIS PRÓXIMA que outros ramos (incluindo a psicanálise) de resolver esse problema, que envolve questões antiguíssimas sobre a natureza da intencionalidade, do significado, etc. É fácil vir no youtube com um ar de que resolveu o problema. Mas quando o aluno vai procurar a literatura - Millikan, Fodor, Dredske, O’ shea, etc. - vai ver que há coordenação entre biologia, sociologica, filosofia, etc., para resolver esse problema e tentar segurar algum território contra os "céticos de conteúdo" (niilistas semióticos, céticos semânticos, etc.). Vir, portanto, jogar "na cara" de psicanalistas e hermeneutas (e outras abordagens menos diretamente ligadas a "evidências") que eles não são "científicos" - quando eles estão NO MESMO BARCO QUE VOCÊS (tentando resolver assuntos que VOCÊS NÃO RESOLVERAM TB) é um abuso de aluneco orgulhoso, que só provocaria risos de pares sérios avaliando essa posição em um journal internacional. Mas no youtube é fácil fingir que resolveu problemas sem os ter sequer abordado. Hoje a psicologia luta para se consolidar como paradigma unificado, mas muitos acreditam que isso nem é desejável. O pior de tudo é facções de psicólogos baseados em plataformas tão frágeis quanto a de todos os outros virem se vender em público como melhores!
Mas não estão sendo científicos mesmo, se a PBE é hoje a ferramenta mais fundamentada com evidências, ela é a ferramenta mais científica que temos. Qualquer outro método que possa aplicar PBE e não aplica foge sim da área científica.
Muito feliz de encontrar referências de verdade em psicologia. Me decepcionei muito ao entrar no curso pois esperava ver ciência na faculdade quando na verdade nos ensinam militância e pseudociência. Quando encontrei uma parte (pequena ainda) pra me inspirar como futura profissional foi um alívio. Imensa admiração e respeito por vocês!
@@albert_pessoaSim, também sou formado. Me referi ao fato de que um estudante, hoje, tem a oportunidade de aproveitar seu período de estudo para consumir material de qualidade. Quando se formar já sairá da faculdade como um bom profissional. Nós que nos formamos antes ou durante a pandemia, passamos 5 anos consumindo um conteúdo medíocre e só fomos descobrir o que é uma psicologia séria após a formação, na prática clínica. Fora isso, os estudantes de hoje entrarão num mercado aquecido, diferente do que era a psicologia antes da pandemia, quando profissionais da área precisavam ralar muito para angariar uma boa agenda
@@albert_pessoa amigo, dizer q a graduação em psicologia não vale de nada é um equívoco. Naturalmente não vai aprender tudo, mas aprende mto e direciona. Fora isso, se foi ruim mesmo, pode ter sido o seu curso. O meu por exemplo foi mto bom. Enfim, tem mtos problemas em várias graduações, mas não vale de nada é um exagero
Último semestre de Psicologia. Descobri a PBE na metade da faculdade. O problema é que a faculdade não abre espaço para essa discussão e, pior do que isso: próprios professores atacam, de forma implícita, os alunos que tem o anseio de praticar a PBE. Além da carga horária da faculdade, você precisa utilizar as horas de descanso para realmente aprender PBE, pois se depender das universidades, será censurado. Deixo claro meu posicionamento a favor da PBE e acabo ouvindo “piadas” ou desmerecimento, afinal, sou uma “mera aluna” frente aos professores com infinitos estudos publicados (mas e a qualidade destes estudos? Eis a questão 😅).
@@psicologia_e_reflexao no meu caso, professores da tcc e psicanálise. "Não sejam desses que criticam a psicanálise". Tive que ouvir isso. Pouco enfoque em PBE... uma contradição, pois pegam forte na questão que psicologia é uma ciência...mas aí se falar de PBE.
Não sou estudante de psicologia, mas parece que há uma rixa entre as várias abordagens e escolas e são incentivadas pelos professores. Eu acredito que o bom profissional é aquele que vai conhecer as várias ferramentas e aprender a escolher a melhor para aquele tratamento específico. E ainda mais, saberá combinar elementos de cada abordagem para poder atender o paciente da melhor maneira possível. PBE é uma ferramenta indispensável, não se pode abrir mão dela, mas não é a única abordagem.
@@joabsantos9417Aqui tem um engano seu. PBE não é uma abordagem, é uma proposta. E a proposta é exatamente essa que vc disse que acredita: aprender várias abordagens e escolher a melhor para a situação. E a melhor é a que tem mais evidências de que funciona. Ou seja, PBE é até uma possível saída para esse contexto de rixas.
Sou formada há 20 anos, em nenhum momento deixei de me atualizar, principalmente na área de saúde mental. Isso para mim representa responsabilidade profissional.
Não consigo mais assistir nenhum outro podcast sem ser o seu Eslen, até repito os episódios porque realmente são uma abundância de informação de qualidade. Fora que você é o melhor host que ja vi, as suas perguntas tem uma sinergia enorme com todos os convidados além de voce sempre fazer o papo parecer uma conversa entre amigos mesmo com temas tão complexos. Muito obrigado por esse conteúdo.
Estou cursando psicologia, no momento estou de férias, por vezes desanima pensar em voltar dado a grade curricular. Eu tenho aprendido muito mais por meio de livros, artigos e divulgações científicas como esse podcast incrível, por exemplo. Parece que estou mais na graduação pra obter o crp, enquanto isso, eu estudo por conta com as melhores evidências disponíveis.🎈
Cara, eu simplesmente estou de fato entendendo a dimensão da psicologia aqui, e eu me formo no ano que vem. Quanto orgulho por conhecer esses caras mesmo que tenha sido um pouco tardio na minha graduação.
Que aula. Tenho orgulho de ser Psicóloga e assim como o Jan, sou formada pela PUC-SP. Apesar das longas horas da formação, a critica à graduação em Psicologia no Brasil é IMPORTANTÍSSIMA. Não consigo salientar o suficiente o quanto essa discussão é necessária. Espero futuramente ver um podcast ou aula sobre o assunto aqui! Obrigada pelo conteúdo maravilhoso e disponível à todos que tem seus ouvidos abertos à essa escuta. Serei aluna em breve do Viver de Psicologia. Abraços!
Meu sonho é ser um profissional de Psicologia daqui alguns anos, e acompanhar esse conteúdo antes de tudo é simplesmente sensacional e maravilhoso, e motivador. Obrigado por existirem, nesse mar de confusão. 🎈❤️
Este dois são uma faculdade mental mirabolante,eu estou no primeiro período de psicologia,estas abordagem de pbe e insana ....sao uma pérola para revolucionar e encrementar algo a mais para psicologia..vcs são fera de +++
Sou profissional de educação física, e como eu aprendo com esses caras, e consigo aplicar na minha prática diária. Obrigado Eslen e Jan. Vocês são referências profissionais para mim. ❤
Eslen, você fala de um estudo que consegue ver a aplicação da TCC e imagens no encéfalo (depois de 1:27h ), você conseguiria compartilhar? Gostaria de ver a neurofisiologia alterada pela terapia.
Eu sei que é um assunto difícil e os professores estão tentando elevar o nível de rigor para filtrar charlatões clínicos, o que é bom. Mas desde que assisti aos dois no inteligência il. um desconforto foi crescendo e agora está mais claro onde ele está. É simples: há algo de charlatanismo também no modo como os professores em pauta se vendem no mercado de posições sobre o assunto. Quem está minimamente sintonizado ao debate sobre ciência cognitiva SABE que as disciplinas com foco neural lutam com desafios com tanta dificuldade quanto a psicanálise, hermenêutica, e outras abordagens do problema da mente menos "centrada em evidências". EU NÃO ESTOU DIZENDO QUE as últimas são superiores. O meu problema é os autores colocarem as primeiras como superiores quando a literatura sobre o assunto MOSTRA que elas não estão mais próximas de resolver os desafios relevantes do campo. Para quem quer mais explicação, vou tentar desenvolver melhor: . O problema é que a reflexão sobre a questão do "conteúdo" ou da "forma da cognição", CENTRAL PARA AS CIÊNCIAS COGNITIVAS, enfrentam os diversos ceticismos que ameaçam por diversos ângulos a sua capacidade de se vender como PARADIGMA CIENTÍFICO ESTÁVEL. E a sua abordagem baseada em evidências NÃO ESTÁ MAIS PRÓXIMA que outros ramos (incluindo a psicanálise) de resolver esse problema, que envolve questões antiguíssimas sobre a natureza da intencionalidade, do significado, etc. É fácil vir no youtube com um ar de que resolveu o problema. Mas quando o aluno vai procurar a literatura - Millikan, Fodor, Dredske, O’ shea, etc. - vai ver que há coordenação entre biologia, sociologica, filosofia, etc., para resolver esse problema e tentar segurar algum território contra os "céticos de conteúdo" (niilistas semióticos, céticos semânticos, etc.). Vir, portanto, jogar "na cara" de psicanalistas e hermeneutas (e outras abordagens menos diretamente ligadas a "evidências") que eles não são "científicos" - quando eles estão NO MESMO BARCO QUE VOCÊS (tentando resolver assuntos que VOCÊS NÃO RESOLVERAM TB) é um abuso de aluneco orgulhoso, que só provocaria risos de pares sérios avaliando essa posição em um journal internacional. Mas no youtube é fácil fingir que resolveu problemas sem os ter sequer abordado. Hoje a psicologia luta para se consolidar como paradigma unificado, mas muitos acreditam que isso nem é desejável. O pior de tudo é facções de psicólogos baseados em plataformas tão frágeis quanto a de todos os outros virem se vender em público como melhores!
Você fala como se nada tivesse sido descoberto até hoje... Todos estão na estaca zero, nenhum avanço tem sido alcançado pelas pesquisas científicas aparentando que este tipo de pesquisa é estéril, etc... Não consigo entender qual é a obstação ao fato de que pesquisa em moldes científicos são melhores do que em moldes interpretativos.
@@psicologia_e_reflexao você não sabe interpretar o meu texto.Os reducionismos neurológicos de conteúdo mental (Churchlands e para alguns: Dennett) entraram nessa discussão pela perspectiva do externalismo semântico e das correções ao behaviorismo lógico feito pelo funcionalismo . Qualquer discussão nesta linha precisa de conhecimento amplo da literatura sobre filosofia da mente que veio na segunda metade do século vinte (pelo menos Putnam e Fodor). E mesmo os melhores argumentos na direção eliminativista não são superficiais e limitados como os de Pasternak e essa nova horda de pseudo-críticos da psicanálise que surgiu na internet. O meu papel eu estou fazendo: na minha aula, com esses argumentos de rede social e sem conhecimento da literatura, o aluno NÃO PASSA. Infelizmente está cheio de faculde de esquina formando pessoas que estão abaixo do protocolo acadêmico mínimo para oferecerem intervenções no debate.
Semestre passado eu aprendi sobre o piaget na disciplina de infância, eu nao conhecia o eslen ainda, nem nada. Na epoca eu fiquei pensando, sera que é so isso? pq tem decadas que ele descobriu isso, sera que nao mudou? mas nao sabia bem oq fazer em relacao a esse pensamento, ate pq quem tava ensinando era alguem de certa forma importante e bem sucedido sabe. Hoje com esse podcast eu tive o estalo de que aquilo estava completamente atrasado.
A ciência é uma ferramenta importantíssima para nós, uma aliada em encontrar as melhores soluções. Meu receio é de quem a trata como se fosse uma espécie de religião, ou seja, não foi comprovado (ainda) é falso, não pode ser usado. Quando se trata de doenças da mente, na subjetividade cada indivíduo é de fato um universo. Não é possível uniformizar, generalizar porque isso deixaria tantas variáveis de fora que seria impossível medir tudo que tem relevância neste contexto, ainda mais quando se acrescenta a intersecção entre estes vários fatores. Acredito que aqui há que se ter equilíbrio e individualização. Nem qualquer crendice sem bom senso, nem só o que for estritamente comprovado apenas por evidências de algum método científico.
fico pensando em como a PBE trataria uma crise existencial permeada por uma angústia (de fato, é uma dúvida genuína, quem puder sanar esse questionamento ficarei agaradecida), porque me pareceu que ela é mais adequada ao tratamento de patologias e não para outras questões.
Ela iria procurar qual o tipo de psicoterapia atualmente existente melhor se adapta a uma crise existencial permeada de angústia. Se for a Logoterapia, por exemplo, a PBE irá apontá-la como o melhor tratamento com evidências atualmente disponível para tal quadro. Se a Logoterapia não fizer estudos de evidências, outra ocuparia seu lugar, por exemplo, a Terapia de Aceitação e Compromisso. PBE não é um tipo de tratamento, é uma proposta de como se buscar os melhores tratamentos.
Não desprezem o saber acumulado ao longo de décadas por (ainda) não existir evidência alcançada através de algum método científico. PBE é essencial, tem que usar, mas não se pode ser o método dourado e fora disso não existe nada.
Puta que pariu que aula fiz 5 semestres de psicologia desisti ,pois percebi que não conseguiria der um profissional porque percebia que muita coisa faltava . Fico muito feliz nessa revolução que a psicologia está vivendo
Durante a apresentação inicial imaginei um senhor (nao me atentei a foto de capa do video) rs ele dorme que horas? O que come? Como vive? Rsrs agora, bora assistir ao episodio
Me dê uma razão para fazer psicologia....rs Todos os videos que assisto falando sobre fazer faculdade de psicologia todos reclamam. Que doidera, e ao mesmo tempo falam para fazer. Por isso eu estudo sozinho e faço cursos já avançados.
Dr. Se tudo tende a voltar para o padrão, e a melhora não seja necessariamente a terapia em si, o que justifica fazer uma especialização que seja o "trabalho correto " ? É realmente uma dúvida e não uma provocação
A PBE oferece muitos recursos justamente para verificar esse progresso. Assim, o profissional tem mais segurança para saber se está no caminho certo. Não sei se entendi precisamente sua dúvida
Eu acredito que não seja somente voltar ao padrão, mas de que forma essa pessoa voltou ao padrão? Qual foi a "qualidade" dessa volta? Uma coisa é melhorar com tratamento correto, inclusive retardando uma crise futura. Outra coisa é voltar ao padrão sem tratamento podendo desencadear crises ainda mais graves justamente pela falta de tratamento correto.
@@PsiLivre Eu me referi a voltar ao que a pessoa era antes do adoecimento. Usei a palavra padrão apenas para responder ao colega que usou o terno "voltar ao padrão" se referindo a um dos confundidores que o Jan citou, se não me engano.
Rsrsrsrs O entrevistado sustenta argumentos coerentes em prol de uma psicologia baseada em evidências científicas e tá tá tá tudo bem... Entretanto, nas últimas palavras, no meu entendimento, tira o foco da auto motivação do paciente, afirmando que tenta oferecer o melhor tratamento, porquê o paciente é irmão de alguém, filho de alguém, marido de alguém, pai de alguém etc. Acredito que o impulso maior é a sobrevivência pessoal, outros virão na sequência.
Ótimo podcast. Porém Creio que falte mais base Epistemológica nesse debate. Eles estruturam a narrativa e a argumentação em uma direção epistemológica apenas. Eslen, que tal levar pro podcast um especialista em Epistemologia?
@@JonathanRib O conhecimento científico sobretudo que alicerça no contemporâneo as PBEs na área da saúde tem uma matriz e não acontece e surge do nada na história. Vem de um contructo epistemológico. Assim como outras áreas do conhecimento também. Afirmar uma verdade em detrimento da outra sem uma retórica epistemológica me soa sem base de sustentação. Você estudou psicologia? Nos cursos de graduação tem em geral essa disciplina. Epistemologia da psicologia.
@@vitormaccla sou formado e tiver aulas de epistemologia com um professor psicanalista que falava que a psicologia, desde a clinica até a social não é ciência. Foi triste ouvir isso, que está completamente na contra mão da maior parte dos países em que se produz conhecimento científico relevante.
@@JonathanRib Eu tive a sorte de estar estudando nesse semestre com um professora Pós Doutora em Psicologia Analítica com um dos Pós Doutorados dela feito na Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. E estou no segundo período ainda de formação. Ela estudou com um dos maiores epistemologos do Brasil. Essa conversa necessita muito refino. acredito eu. Sugiro não crer em qualquer vídeo de internet. O discurso e o debate requer mto mais profundidade. Algumas reflexões sobre o objeto de Estudo da Psicologia devem-se levar em conta que um conhecimento, para ser considerado científico, requer um objeto específico de estudo. Todas as ciências humanas estudam o homem. Se dermos a palavra a um psicólogo comportamentalista, ele dirá: o objeto de estudo da Psicologia é o comportamento humano. Se a palavra for dada a um psicólogo psicanalista, ele dirá: O objeto de estudo da Psicologia é o inconsciente. Outros dirão que é a consciência humana, e outros, ainda, a personalidade (Bock et alii, ibid: 20 - 21). Titchener nos disse que a psicologia era a ciência da mente, mas custou-nos muitas páginas discernir o significado disso. O mesmo é verdade para o estudo da atividade mental de Carr, o comportamento de Watson, e o comportamento em suas conexões causais com o campo psicofísico de Koffka. Todas essas definições preliminares exigiram muito trabalho e expansão, embora cada uma apontasse de forma mais ou menos direta o credo particular que devia ser desdobrado (Keller, op. cit.: 97). Ja Para Keller em 1965 “As psicologias estão dando lugar à Psicologia, e a era das escolas poderá se acabar logo (ibid: 98). Sendo assim enquanto futuros psicólogos precisamos estudar epistemologia sobretudo da psicologia a sério pra noss desgarrarmos do raso debate do que é ciência ou não. A Psicologia neste rumo do debate segue para um definição habitualmente como ciência do comportamento, mas necessita uma revisão de seus pressupostos. Há dificuldades na própria definição de comportamento e ela representa o predomínio das correntes neopositivistas e materialistas. Isto levou as disciplinas ou escolas psicológicas que tratavam a questão dentro do âmbito de uma psicologia introspectiva e subjetiva ou da alma a se afastarem, gerando vazios e contradições, presentes no campo teórico, profissional, acadêmico e de formação. Ao ignorar o enfoque da subjetividade, considerando a ciência positiva como a verdade da psique, ela tornou-se prisioneira do mito ou ideologia do cientificismo.
Algo que eu não entendo é o pessoal da TCC criticar os conceitos, bases filosóficas e hipotéticas da psicanálise, quando eles mesmo utilizam conceitos como mente, desamor, crenças limitantes e nucleares.
Os conceitos da TCC são muitos mais diretos, literais e auto evidentes. São mais bem definidos, mais operacionalizáveis e a área faz pesquisas experimentais sobre eles. Você pode investigar se uma pessoa com determinada crença, chamada limitante, tem escolhas e comportamentos derivados e se ela os muda quando a crença é alterada.
Na teoria: "uma psicologia mais científica!" Na prática: nenhum deles fazendo ciência, só vendendo curso e surfando na onda do marketing digital! Ciência é o novo Coaching do Brasil! Quiçá, a nova Cloroquina! Que ressaca do Bolsonarismo, meus amigos! Que ressaca! Tempos difíceis! Depois dos negacionistas, falta o resto do joio: os cientificistas! A Academia Brasileira segue resistindo bravamente!
Perfeito. Tenho 40 anos na Clínica. Me assusta. A fala é produtividade, foco em transtonos e não em indivíduos. E, mais assustador: definir o que é certo e errado. O que é normal ou não. É muito aterrizador ver Psicólogos vendendo essas caixinhas. Parece o cirurgião que faz uma cirurgia. O modelo não encaixa na Psicologia.
O cara pode ser bom na área mental mas falar que biologia não é ciência foi de fod3r 😂😂😂😂. Podcasts são muito bons, mas deram palco para falar sandices tbm e o pessoal aplaude qualquer coisa dita
Acho que você não entendeu. Lamarckismo não tem sustentação científica de qualidade, enquanto darwinismo tem. Então, a biologia é ciência ou pseudociência? Nenhuma das duas. A biologia é uma DISCIPLINA que possui doutrinas científicas e pseudocientíficas. Ficou claro agora? Se não ficou, sugiro ler na fonte. O autor é Sven Hansson.
Vendo novamente esse vídeo eu vejo o quanto há falta de entendimento dos fatores comuns pelos dois… eles não divulgam prática baseada em evidências, divulgam tratamentos empiricamente sustentados. Mesmo apontando “diferenças”, o foco ainda é nos tratamentos empiricamente sustentados, algo dos anos 80 e 90... 🤦🏻♂️
Meu amigo, há aulas completas sobre fatores comuns no inPBE, abordando desde o primeiro artigo que mostra os fatores comuns até os que vieram posteriormente com outras visões, o Jan sabe bem.
Se você quiser saber mais sobre o InPBE, segue mais informações: inpbe.com/?src=bio-eslen
Mano, é a segunda vez que estou vendo esse podcast e fico de cara do quanto a inteligência é bonita, ta maluco, acho sensacional pessoas inteligentes e que passam de forma maestral e didática . Anotem, ainda vou sentar na mesa com esses dois!
Como uma futura psicóloga, se tudo der certo, me sinto até mais empolgada em pensar que já estou conseguindo reter tanto conhecimento antes mesmo de começar o curso. Muito obrigada! 🙏
Estou na mesma situação!
Tudo isso é realmente um divisor de águas para quem quer dar o primeiro passo em busca da formação.
Eu comentei no corte do instagram, mas vim comentar aqui também, em 10 dias já assisti ao podcast 2 x. Esse papo é OBRIGATÓRIO pra qualquer profissional ou estudante da Psicologia. Eslen, Jan, Igor, Léo Costa e Fer Landeiro são minhas maiores inspirações na área da PBE e de uma saúde e ciência que busque o melhor sempre.
Finalmente um feat desses!!!!! Meu tripé da divulgação científica na psicologia brasileira!! Jan, Eslen e Fernanda Landeiro!
Não estava esperando hahaha
Agora que venha a Nanda algum dia ❤
É a tríplice contingência, a tríade cognitiva e agora a tríplice pbe, kkkkkkkkkk
Imagina um episódio com Eslen e Landeiro?
Eu queria mesmo era ver o Eslen e o Altay de Souza 😁😊
Eu sei que é um assunto difícil e os professores estão tentando elevar o nível de rigor para filtrar charlatões clínicos, o que é bom. Mas desde que assisti aos dois no inteligência il. um desconforto foi crescendo e agora está mais claro onde ele está. É simples: há algo de charlatanismo também no modo como os professores em pauta se vendem no mercado de posições sobre o assunto. Quem está minimamente sintonizado ao debate sobre ciência cognitiva SABE que as disciplinas com foco neural lutam com desafios com tanta dificuldade quanto a psicanálise, hermenêutica, e outras abordagens do problema da mente menos "centrada em evidências". EU NÃO ESTOU DIZENDO QUE as últimas são superiores. O meu problema é os autores colocarem as primeiras como superiores quando a literatura sobre o assunto MOSTRA que elas não estão mais próximas de resolver os desafios relevantes do campo.
Para quem quer mais explicação, vou tentar desenvolver melhor:
. O problema é que a reflexão sobre a questão do "conteúdo" ou da "forma da cognição", CENTRAL PARA AS CIÊNCIAS COGNITIVAS, enfrentam os diversos ceticismos que ameaçam por diversos ângulos a sua capacidade de se vender como PARADIGMA CIENTÍFICO ESTÁVEL. E a sua abordagem baseada em evidências NÃO ESTÁ MAIS PRÓXIMA que outros ramos (incluindo a psicanálise) de resolver esse problema, que envolve questões antiguíssimas sobre a natureza da intencionalidade, do significado, etc. É fácil vir no youtube com um ar de que resolveu o problema. Mas quando o aluno vai procurar a literatura - Millikan, Fodor, Dredske, O’ shea, etc. - vai ver que há coordenação entre biologia, sociologica, filosofia, etc., para resolver esse problema e tentar segurar algum território contra os "céticos de conteúdo" (niilistas semióticos, céticos semânticos, etc.).
Vir, portanto, jogar "na cara" de psicanalistas e hermeneutas (e outras abordagens menos diretamente ligadas a "evidências") que eles não são "científicos" - quando eles estão NO MESMO BARCO QUE VOCÊS (tentando resolver assuntos que VOCÊS NÃO RESOLVERAM TB) é um abuso de aluneco orgulhoso, que só provocaria risos de pares sérios avaliando essa posição em um journal internacional. Mas no youtube é fácil fingir que resolveu problemas sem os ter sequer abordado. Hoje a psicologia luta para se consolidar como paradigma unificado, mas muitos acreditam que isso nem é desejável. O pior de tudo é facções de psicólogos baseados em plataformas tão frágeis quanto a de todos os outros virem se vender em público como melhores!
Mas não estão sendo científicos mesmo, se a PBE é hoje a ferramenta mais fundamentada com evidências, ela é a ferramenta mais científica que temos. Qualquer outro método que possa aplicar PBE e não aplica foge sim da área científica.
O maior divulgador de neurociência e psicologia no Brasil, e o maior divulgador de psicologia baseada em evidência no Brasil 🎈🎈🎈🎈
era pra esse podcast ser obrigatório nas graduações kkkkk magnífico!!!
Muito feliz de encontrar referências de verdade em psicologia. Me decepcionei muito ao entrar no curso pois esperava ver ciência na faculdade quando na verdade nos ensinam militância e pseudociência. Quando encontrei uma parte (pequena ainda) pra me inspirar como futura profissional foi um alívio. Imensa admiração e respeito por vocês!
Que inveja de quem está ingressando na graduação em psicologia neste momento, nitidamente um divisor de águas!
Interessante
Aprende só o básico. Sou formado em Psicologia, e se eu não correr atrás de aprimorar o conhecimento, o que eu vi na graduação não vale de nada.
@@albert_pessoaSim, também sou formado.
Me referi ao fato de que um estudante, hoje, tem a oportunidade de aproveitar seu período de estudo para consumir material de qualidade. Quando se formar já sairá da faculdade como um bom profissional.
Nós que nos formamos antes ou durante a pandemia, passamos 5 anos consumindo um conteúdo medíocre e só fomos descobrir o que é uma psicologia séria após a formação, na prática clínica. Fora isso, os estudantes de hoje entrarão num mercado aquecido, diferente do que era a psicologia antes da pandemia, quando profissionais da área precisavam ralar muito para angariar uma boa agenda
Não necessariamente, na academia a disputa ainda é intensa, mas psicologia científica de fato ta ganhando espaço no grande público e isso é ótimo.
@@albert_pessoa amigo, dizer q a graduação em psicologia não vale de nada é um equívoco. Naturalmente não vai aprender tudo, mas aprende mto e direciona. Fora isso, se foi ruim mesmo, pode ter sido o seu curso. O meu por exemplo foi mto bom. Enfim, tem mtos problemas em várias graduações, mas não vale de nada é um exagero
Podcast sensacional. Eslão e Jan representam! 🤝🏻
Último semestre de Psicologia. Descobri a PBE na metade da faculdade. O problema é que a faculdade não abre espaço para essa discussão e, pior do que isso: próprios professores atacam, de forma implícita, os alunos que tem o anseio de praticar a PBE. Além da carga horária da faculdade, você precisa utilizar as horas de descanso para realmente aprender PBE, pois se depender das universidades, será censurado. Deixo claro meu posicionamento a favor da PBE e acabo ouvindo “piadas” ou desmerecimento, afinal, sou uma “mera aluna” frente aos professores com infinitos estudos publicados (mas e a qualidade destes estudos? Eis a questão 😅).
Professores de que matérias? Eu imagino de quais... mas diga aí!
@@psicologia_e_reflexao no meu caso, professores da tcc e psicanálise. "Não sejam desses que criticam a psicanálise". Tive que ouvir isso. Pouco enfoque em PBE... uma contradição, pois pegam forte na questão que psicologia é uma ciência...mas aí se falar de PBE.
@@32alan32 Os da TCC na sua faculdade também são contra a PBE?!
Não sou estudante de psicologia, mas parece que há uma rixa entre as várias abordagens e escolas e são incentivadas pelos professores. Eu acredito que o bom profissional é aquele que vai conhecer as várias ferramentas e aprender a escolher a melhor para aquele tratamento específico. E ainda mais, saberá combinar elementos de cada abordagem para poder atender o paciente da melhor maneira possível. PBE é uma ferramenta indispensável, não se pode abrir mão dela, mas não é a única abordagem.
@@joabsantos9417Aqui tem um engano seu. PBE não é uma abordagem, é uma proposta. E a proposta é exatamente essa que vc disse que acredita: aprender várias abordagens e escolher a melhor para a situação. E a melhor é a que tem mais evidências de que funciona.
Ou seja, PBE é até uma possível saída para esse contexto de rixas.
O episódio é sensacional, assim como muitos outros. Entretanto, seria muito mais rico se os estudos citados tivessem links para podermos acessá-los.
Meu professor passou esse Podcast como atividade haha. Simplesmente incrível
Sou formada há 20 anos, em nenhum momento deixei de me atualizar, principalmente na área de saúde mental. Isso para mim representa responsabilidade profissional.
que orgulho ver a psicólogia crescer dessa maneira, ver a análise do comportamento sendo divulgada para o público geral
Não consigo mais assistir nenhum outro podcast sem ser o seu Eslen, até repito os episódios porque realmente são uma abundância de informação de qualidade. Fora que você é o melhor host que ja vi, as suas perguntas tem uma sinergia enorme com todos os convidados além de voce sempre fazer o papo parecer uma conversa entre amigos mesmo com temas tão complexos. Muito obrigado por esse conteúdo.
Atualmente 3º semestre de psi, ingressando agora em dezembro no RD. (daqui uns anos volto aqui)
Estou cursando psicologia, no momento estou de férias, por vezes desanima pensar em voltar dado a grade curricular. Eu tenho aprendido muito mais por meio de livros, artigos e divulgações científicas como esse podcast incrível, por exemplo. Parece que estou mais na graduação pra obter o crp, enquanto isso, eu estudo por conta com as melhores evidências disponíveis.🎈
Imagine se fosse uns anos atrás e não tivesse internet... Animou um pouco agora?
CRP não faz nada e ainda pega nosso dinheiro ....estoy mais ou menos nesse barco também ...quem não estuda , afunda !
Cara, eu simplesmente estou de fato entendendo a dimensão da psicologia aqui, e eu me formo no ano que vem. Quanto orgulho por conhecer esses caras mesmo que tenha sido um pouco tardio na minha graduação.
Que aula. Tenho orgulho de ser Psicóloga e assim como o Jan, sou formada pela PUC-SP. Apesar das longas horas da formação, a critica à graduação em Psicologia no Brasil é IMPORTANTÍSSIMA. Não consigo salientar o suficiente o quanto essa discussão é necessária. Espero futuramente ver um podcast ou aula sobre o assunto aqui! Obrigada pelo conteúdo maravilhoso e disponível à todos que tem seus ouvidos abertos à essa escuta. Serei aluna em breve do Viver de Psicologia. Abraços!
Eu nem sou estudante, nem nada, apenas uma comum e estou hipnotizada com o Jan falando, traz ele mais vezes pfv😅
Meu sonho é ser um profissional de Psicologia daqui alguns anos, e acompanhar esse conteúdo antes de tudo é simplesmente sensacional e maravilhoso, e motivador. Obrigado por existirem, nesse mar de confusão. 🎈❤️
Este dois são uma faculdade mental mirabolante,eu estou no primeiro período de psicologia,estas abordagem de pbe e insana ....sao uma pérola para revolucionar e encrementar algo a mais para psicologia..vcs são fera de +++
esse é aquele podcast que vale a pena ouvir, anotar e rever tudo de novo!
Excelente aula. Obrigado. Estudante de Psicologia no segundo período
Jam é sensacional, fantastico com uma didatica esperacular! Obrigadoooooo
cara, podcast incrível
Que delícia, o Jan é maravilhoso!!!! Ainda nem assisti mas já deixei o like!
Sou profissional de educação física, e como eu aprendo com esses caras, e consigo aplicar na minha prática diária. Obrigado Eslen e Jan. Vocês são referências profissionais para mim. ❤
Obrigada pelo conteúdo de qualidade de maneira gratuita!
Com certeza voltarei para revisar futuramente.
Obrigado. Vocês mudaram o curso da minha graduação.
muito bom!!
Que podcast incrível!!! Ansiosa pelo próximo sobre Borderline e DBT
Eslen, você fala de um estudo que consegue ver a aplicação da TCC e imagens no encéfalo (depois de 1:27h ), você conseguiria compartilhar? Gostaria de ver a neurofisiologia alterada pela terapia.
É sempre muito bom ouvir o Jan falar, e no podcast do Eslen isso só melhora!
Que aula incrível!! É a segunda vez que assisto e isso é apenas o começo dessa repetição. 🤣😍
Estou maratonando o podcast do Eslen. Está excelente!!
Que aula!💥 Bom demaissss! Valeu! ✌
Que aula incrível !
Que conteúdo sensacional 👏👏👏
QUE AULA!!!!! QUE CONTEÚDO BOM!!
Que dupla!! Arrebentaram de bom!! Sorte nossa! Parabéns!!
E que desafio! Juntos somos + fortes!💙
Sensacional!!!
Jan é o brabo
Jan é top demais !!! Sonhava com esse crossover❤
Eu sei que é um assunto difícil e os professores estão tentando elevar o nível de rigor para filtrar charlatões clínicos, o que é bom. Mas desde que assisti aos dois no inteligência il. um desconforto foi crescendo e agora está mais claro onde ele está. É simples: há algo de charlatanismo também no modo como os professores em pauta se vendem no mercado de posições sobre o assunto. Quem está minimamente sintonizado ao debate sobre ciência cognitiva SABE que as disciplinas com foco neural lutam com desafios com tanta dificuldade quanto a psicanálise, hermenêutica, e outras abordagens do problema da mente menos "centrada em evidências". EU NÃO ESTOU DIZENDO QUE as últimas são superiores. O meu problema é os autores colocarem as primeiras como superiores quando a literatura sobre o assunto MOSTRA que elas não estão mais próximas de resolver os desafios relevantes do campo.
Para quem quer mais explicação, vou tentar desenvolver melhor:
. O problema é que a reflexão sobre a questão do "conteúdo" ou da "forma da cognição", CENTRAL PARA AS CIÊNCIAS COGNITIVAS, enfrentam os diversos ceticismos que ameaçam por diversos ângulos a sua capacidade de se vender como PARADIGMA CIENTÍFICO ESTÁVEL. E a sua abordagem baseada em evidências NÃO ESTÁ MAIS PRÓXIMA que outros ramos (incluindo a psicanálise) de resolver esse problema, que envolve questões antiguíssimas sobre a natureza da intencionalidade, do significado, etc. É fácil vir no youtube com um ar de que resolveu o problema. Mas quando o aluno vai procurar a literatura - Millikan, Fodor, Dredske, O’ shea, etc. - vai ver que há coordenação entre biologia, sociologica, filosofia, etc., para resolver esse problema e tentar segurar algum território contra os "céticos de conteúdo" (niilistas semióticos, céticos semânticos, etc.).
Vir, portanto, jogar "na cara" de psicanalistas e hermeneutas (e outras abordagens menos diretamente ligadas a "evidências") que eles não são "científicos" - quando eles estão NO MESMO BARCO QUE VOCÊS (tentando resolver assuntos que VOCÊS NÃO RESOLVERAM TB) é um abuso de aluneco orgulhoso, que só provocaria risos de pares sérios avaliando essa posição em um journal internacional. Mas no youtube é fácil fingir que resolveu problemas sem os ter sequer abordado. Hoje a psicologia luta para se consolidar como paradigma unificado, mas muitos acreditam que isso nem é desejável. O pior de tudo é facções de psicólogos baseados em plataformas tão frágeis quanto a de todos os outros virem se vender em público como melhores!
Você fala como se nada tivesse sido descoberto até hoje... Todos estão na estaca zero, nenhum avanço tem sido alcançado pelas pesquisas científicas aparentando que este tipo de pesquisa é estéril, etc...
Não consigo entender qual é a obstação ao fato de que pesquisa em moldes científicos são melhores do que em moldes interpretativos.
@@psicologia_e_reflexao você não sabe interpretar o meu texto.Os reducionismos neurológicos de conteúdo mental (Churchlands e para alguns: Dennett) entraram nessa discussão pela perspectiva do externalismo semântico e das correções ao behaviorismo lógico feito pelo funcionalismo . Qualquer discussão nesta linha precisa de conhecimento amplo da literatura sobre filosofia da mente que veio na segunda metade do século vinte (pelo menos Putnam e Fodor). E mesmo os melhores argumentos na direção eliminativista não são superficiais e limitados como os de Pasternak e essa nova horda de pseudo-críticos da psicanálise que surgiu na internet. O meu papel eu estou fazendo: na minha aula, com esses argumentos de rede social e sem conhecimento da literatura, o aluno NÃO PASSA. Infelizmente está cheio de faculde de esquina formando pessoas que estão abaixo do protocolo acadêmico mínimo para oferecerem intervenções no debate.
Que inveja da grade que o dr. Jan, cursou na graduação dele.😅
Semestre passado eu aprendi sobre o piaget na disciplina de infância, eu nao conhecia o eslen ainda, nem nada. Na epoca eu fiquei pensando, sera que é so isso? pq tem decadas que ele descobriu isso, sera que nao mudou? mas nao sabia bem oq fazer em relacao a esse pensamento, ate pq quem tava ensinando era alguem de certa forma importante e bem sucedido sabe. Hoje com esse podcast eu tive o estalo de que aquilo estava completamente atrasado.
Qual semestre você está?
@@willialacsiram3459 estou no 4, porém entrei esse ano. Juntou nossas turmas, ano que vem faço 1° e 2° período
Piaget atrasado? Não não… é uma teoria robusta
Muito bom. Muito bom mesmo
Quanto conteúdo maravilhoso!
A ciência é uma ferramenta importantíssima para nós, uma aliada em encontrar as melhores soluções. Meu receio é de quem a trata como se fosse uma espécie de religião, ou seja, não foi comprovado (ainda) é falso, não pode ser usado. Quando se trata de doenças da mente, na subjetividade cada indivíduo é de fato um universo. Não é possível uniformizar, generalizar porque isso deixaria tantas variáveis de fora que seria impossível medir tudo que tem relevância neste contexto, ainda mais quando se acrescenta a intersecção entre estes vários fatores. Acredito que aqui há que se ter equilíbrio e individualização. Nem qualquer crendice sem bom senso, nem só o que for estritamente comprovado apenas por evidências de algum método científico.
Que conteúdo perfeito.
fico pensando em como a PBE trataria uma crise existencial permeada por uma angústia (de fato, é uma dúvida genuína, quem puder sanar esse questionamento ficarei agaradecida), porque me pareceu que ela é mais adequada ao tratamento de patologias e não para outras questões.
Ela iria procurar qual o tipo de psicoterapia atualmente existente melhor se adapta a uma crise existencial permeada de angústia. Se for a Logoterapia, por exemplo, a PBE irá apontá-la como o melhor tratamento com evidências atualmente disponível para tal quadro. Se a Logoterapia não fizer estudos de evidências, outra ocuparia seu lugar, por exemplo, a Terapia de Aceitação e Compromisso.
PBE não é um tipo de tratamento, é uma proposta de como se buscar os melhores tratamentos.
obrigada!@@psicologia_e_reflexao
Não desprezem o saber acumulado ao longo de décadas por (ainda) não existir evidência alcançada através de algum método científico. PBE é essencial, tem que usar, mas não se pode ser o método dourado e fora disso não existe nada.
@@joabsantos9417 Mas isso não deve ser desculpa para se continuar sem interesse em produzir evidências científicas nessas áreas, concorda?
Puta que pariu que aula fiz 5 semestres de psicologia desisti ,pois percebi que não conseguiria der um profissional porque percebia que muita coisa faltava . Fico muito feliz nessa revolução que a psicologia está vivendo
Obrigada
Que sonho realizado!❤
Episódio TOP
Durante a apresentação inicial imaginei um senhor (nao me atentei a foto de capa do video) rs ele dorme que horas? O que come? Como vive? Rsrs agora, bora assistir ao episodio
Presente 🙋🏼♂️
Professor, por favor, a terapia do esquema é considerada uma prática baseada em evidências?
Sobre o exemplo do avião vejam o Filme Sully, o heroi do rio Hudson. (Nota: o filme é sobre um caso real)
2:01:48 👏🏽
Só a chamada dele já é diferenciada hahaha 🤍
Oi Eslen, muito bom teus conteúdos. Só uma dúvida: por que teu podcast não está no Apple Podcasts?
1° semestre de psicologia!
Me dê uma razão para fazer psicologia....rs Todos os videos que assisto falando sobre fazer faculdade de psicologia todos reclamam. Que doidera, e ao mesmo tempo falam para fazer. Por isso eu estudo sozinho e faço cursos já avançados.
Para você poder ser um profissional da área. Ter um consultório ou trabalhar empregado como psicólogo...
Bom saber q existe esse nível de intelectuais no UA-cam
Dr. Se tudo tende a voltar para o padrão, e a melhora não seja necessariamente a terapia em si, o que justifica fazer uma especialização que seja o "trabalho correto " ? É realmente uma dúvida e não uma provocação
A PBE oferece muitos recursos justamente para verificar esse progresso. Assim, o profissional tem mais segurança para saber se está no caminho certo. Não sei se entendi precisamente sua dúvida
Eu acredito que não seja somente voltar ao padrão, mas de que forma essa pessoa voltou ao padrão? Qual foi a "qualidade" dessa volta? Uma coisa é melhorar com tratamento correto, inclusive retardando uma crise futura. Outra coisa é voltar ao padrão sem tratamento podendo desencadear crises ainda mais graves justamente pela falta de tratamento correto.
@@PsiLivre Eu me referi a voltar ao que a pessoa era antes do adoecimento. Usei a palavra padrão apenas para responder ao colega que usou o terno "voltar ao padrão" se referindo a um dos confundidores que o Jan citou, se não me engano.
@@PsiLivre Você tem razão. Acho que falta.
Esse EP deveria durar umas 8 horas. e não tô zoando
🧠top ❤
❤
👏🏾👏🏾👏🏾
Evidência=prova
1:57:50 🤯🤯🤯
Esse hype em vender a ciência como única ou melhor forma de conhecimento e solução para todos os problemas é muito século XIX.
Qual forma seria melhor que a ciência no século 21?
a gente sabe que venceu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nossa ele é bem didático
Rsrsrsrs
O entrevistado sustenta argumentos coerentes em prol de uma psicologia baseada em evidências científicas e tá tá tá tudo bem...
Entretanto, nas últimas palavras, no meu entendimento, tira o foco da auto motivação do paciente, afirmando que tenta oferecer o melhor tratamento, porquê o paciente é irmão de alguém, filho de alguém, marido de alguém, pai de alguém etc.
Acredito que o impulso maior é a sobrevivência pessoal, outros virão na sequência.
Eu atrasei 31 segundos, não sei como as pessoas conseguem conviver com uma pessoa horrível como eu :(
Só o fato de reconhecer esta falha já mostra que vc não é tão horrível assim. 😊
Ótimo podcast. Porém Creio que falte mais base Epistemológica nesse debate. Eles estruturam a narrativa e a argumentação em uma direção epistemológica apenas. Eslen, que tal levar pro podcast um especialista em Epistemologia?
Levaram em consideração a ciência tal como ela funciona, especialmente no caso das áreas da saúde.
Queria que ele falasse sobre que Epistemologia?
@@JonathanRib O conhecimento científico sobretudo que alicerça no contemporâneo as PBEs na área da saúde tem uma matriz e não acontece e surge do nada na história. Vem de um contructo epistemológico. Assim como outras áreas do conhecimento também. Afirmar uma verdade em detrimento da outra sem uma retórica epistemológica me soa sem base de sustentação. Você estudou psicologia? Nos cursos de graduação tem em geral essa disciplina. Epistemologia da psicologia.
@@vitormaccla sou formado e tiver aulas de epistemologia com um professor psicanalista que falava que a psicologia, desde a clinica até a social não é ciência. Foi triste ouvir isso, que está completamente na contra mão da maior parte dos países em que se produz conhecimento científico relevante.
@@vitormaccla mas, novamente: você disse de afirmar verdade em detrimento de outra. A que outra você se refere?
@@JonathanRib Eu tive a sorte de estar estudando nesse semestre com um professora Pós Doutora em Psicologia Analítica com um dos Pós Doutorados dela feito na Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. E estou no segundo período ainda de formação. Ela estudou com um dos maiores epistemologos do Brasil. Essa conversa necessita muito refino. acredito eu. Sugiro não crer em qualquer vídeo de internet. O discurso e o debate requer mto mais profundidade.
Algumas reflexões sobre o objeto de Estudo da Psicologia devem-se levar em conta que
um conhecimento, para ser considerado científico, requer um objeto específico de estudo. Todas as ciências humanas estudam o homem. Se dermos a palavra a um psicólogo comportamentalista, ele dirá: o objeto de estudo da Psicologia é o comportamento humano. Se a palavra for dada a um psicólogo psicanalista, ele dirá: O objeto de estudo da Psicologia é o inconsciente. Outros dirão que é a consciência humana, e outros, ainda, a personalidade (Bock et alii, ibid: 20 - 21).
Titchener nos disse que a psicologia era a ciência da mente, mas custou-nos muitas páginas discernir o significado disso. O mesmo é verdade para o estudo da atividade mental de Carr, o comportamento de Watson, e o comportamento em suas conexões causais com o campo psicofísico de Koffka. Todas essas definições preliminares exigiram muito trabalho e expansão, embora cada uma apontasse de forma mais ou menos direta o credo particular que devia ser desdobrado (Keller, op. cit.: 97).
Ja Para Keller em 1965 “As psicologias estão dando lugar à Psicologia, e a era das escolas poderá se acabar logo (ibid: 98).
Sendo assim enquanto futuros psicólogos precisamos estudar epistemologia sobretudo da psicologia a sério pra noss desgarrarmos do raso debate do que é ciência ou não. A Psicologia neste rumo do debate segue para um definição habitualmente como ciência do comportamento, mas necessita uma revisão de seus pressupostos. Há dificuldades na própria definição de comportamento e ela representa o predomínio das correntes neopositivistas e materialistas. Isto levou as disciplinas ou escolas psicológicas que tratavam a questão dentro do âmbito de uma psicologia introspectiva e subjetiva ou da alma a se afastarem, gerando vazios e contradições, presentes no campo teórico, profissional, acadêmico e de formação. Ao ignorar o enfoque da subjetividade, considerando a ciência positiva como a verdade da psique, ela tornou-se prisioneira do mito ou ideologia do cientificismo.
Algo que eu não entendo é o pessoal da TCC criticar os conceitos, bases filosóficas e hipotéticas da psicanálise, quando eles mesmo utilizam conceitos como mente, desamor, crenças limitantes e nucleares.
Os conceitos da TCC são muitos mais diretos, literais e auto evidentes. São mais bem definidos, mais operacionalizáveis e a área faz pesquisas experimentais sobre eles. Você pode investigar se uma pessoa com determinada crença, chamada limitante, tem escolhas e comportamentos derivados e se ela os muda quando a crença é alterada.
Na teoria: "uma psicologia mais científica!"
Na prática: nenhum deles fazendo ciência, só vendendo curso e surfando na onda do marketing digital!
Ciência é o novo Coaching do Brasil!
Quiçá, a nova Cloroquina!
Que ressaca do Bolsonarismo, meus amigos! Que ressaca!
Tempos difíceis!
Depois dos negacionistas, falta o resto do joio: os cientificistas!
A Academia Brasileira segue resistindo bravamente!
Perfeito. Tenho 40 anos na Clínica. Me assusta. A fala é produtividade, foco em transtonos e não em indivíduos. E, mais assustador: definir o que é certo e errado. O que é normal ou não. É muito aterrizador ver Psicólogos vendendo essas caixinhas. Parece o cirurgião que faz uma cirurgia. O modelo não encaixa na Psicologia.
Conteúdo da pesada. Nossa Senhora.
O cara pode ser bom na área mental mas falar que biologia não é ciência foi de fod3r 😂😂😂😂. Podcasts são muito bons, mas deram palco para falar sandices tbm e o pessoal aplaude qualquer coisa dita
Acho que você não entendeu. Lamarckismo não tem sustentação científica de qualidade, enquanto darwinismo tem. Então, a biologia é ciência ou pseudociência? Nenhuma das duas. A biologia é uma DISCIPLINA que possui doutrinas científicas e pseudocientíficas. Ficou claro agora? Se não ficou, sugiro ler na fonte. O autor é Sven Hansson.
Vendo novamente esse vídeo eu vejo o quanto há falta de entendimento dos fatores comuns pelos dois… eles não divulgam prática baseada em evidências, divulgam tratamentos empiricamente sustentados. Mesmo apontando “diferenças”, o foco ainda é nos tratamentos empiricamente sustentados, algo dos anos 80 e 90... 🤦🏻♂️
Meu amigo, há aulas completas sobre fatores comuns no inPBE, abordando desde o primeiro artigo que mostra os fatores comuns até os que vieram posteriormente com outras visões, o Jan sabe bem.