A causa importa e muito. Se é genético, se é relacionado ao neuro desenvolvimento, e se existe neuroplasticidade principalmente na infância, é fundamental para se pensar uma intervenção na primeira infância. Muito além de uma abordagem psicológica, psicanalítica.
Um bom vídeo. Mas creio que cabe fazer uma pontuação. Entendo que o propósito dessa aula aberta é vendar o curso específico. Por causa disso não se aprofundou np tema e nas questões. Todavia, tamanha atitude de esquiva das perguntas e por se esquivar de aprofundar deu a impressão de que a professora não sabe do que está falando.
Que desserviço uma pessoa chamar o celular de objeto autístico. E a Renata ficar comentando coisas ouvidas que os outros não suportam ou que suportam sem especificar para quê... Dizer dos diagnósticos dos pais que eventualmente o recebem tardiamente, somente após o fechamento diagnóstico de filho também ficou solto demais - o que a psicanálise diria disso? Onde fica? Para que citou? ... Que bom que falou da banalização do autismo, mas não entendi por quais motivos ficaram de fora as considerações referentes às contribuições da psicanálise no tratamento de autistas adultos e com diagnóstico nessa fase já que isso teve importância suficiente para ser comentado. Também não entendo para quê a psicanálise ainda mantém tais nomeações, como "autistas de Kanner" ou "de Asperger". Pessoas autistas já afirmaram que não apoiam associarem sua condição ao nome de Asperger, não é de hoje. E não há mais para quê comentar de Kanner a não ser por questões históricas, já que o próprio termo de "solidão" autista proposto por ele caiu por terra. Tem muita coisa falada lá atrás que não vale mais atualmente definitivamente, principalmente no que tange ao autismo. Fica a questão: de que serve? Por que a psicanálise não de serve de pesquisas mais recentes sobre esse tema?
Nossa.... Ainda falar sobre solidão é extremamente reducionista. O que mais meu filho de 9 anos autista quer é fazer amizades e interagir com outras crianças. Mas não sabe e não entende aquelas regras sutis sociais que naturalmente as pessoas típicas sabem. Quando eu ouço psicanalistas falarem sobre autismo custo a acreditar que eles realmente atendam uma gama grande de pacientes de TEA com suas particulares quase infinitas.
@@magnobraga4619 suspeito a mesma coisa! Sou psicanalista, atendo autistas e vejo muitos que não sustentam uma clínica com maioria autista falando coisas absurdas, que não tem embasamento clínico, recorte de caso. As citações sobre autobiografias seguem acontecendo, mas caso clínico brasileiro que fundamenta o que é dito sobre os autismos na psicanálise não aparece com a frequência com que deveria.
Com todo o respeito, me entristeceu essa aula, faltou muito, a começar pela interpretação do DSM, na grande maioria das vezes, me recolho e não comento, mas apesar de apaixonada pela psicanálise, sinto que ela está há anos luz de conseguir trazer alguma contribuição para o autismo, O Transtorno do neurodesenvolvimento é muito mais complexo, e tais colocações são um risco muito grande, o olhar para o espectro precisa ser mais cauteloso. Não tem como trabalhar com uma pessoa no espectro e se referir a uma "estereotipia de autorregulação" , como "mãozinha mexendo", Entendo a boa intenção, mas é preciso ter CUIDADO, a falta de informação ou a informação rasa, pode trazer prejuízos no tratamento. E digo mais, muito das falas são um reforço pra estereótipos, o próprio nome já diz, "Espectro", não tem como generalizar comportamento, necessidade de se recolher e se isolar não é por si só uma característica que define uma pessoa com autismo.
Não existe contribuição nenhuma, a psicanálise só atrapalha os autistas, o que a psicanálise fez com os autistas foi criminoso, deveriam se desculpar e se abster de falar qq coisa sobre o assunto
Tem algum vídeo sobre o tratamento??
A causa importa e muito. Se é genético, se é relacionado ao neuro desenvolvimento, e se existe neuroplasticidade principalmente na infância, é fundamental para se pensar uma intervenção na primeira infância. Muito além de uma abordagem psicológica, psicanalítica.
Gostaria de te acompanhar e saber mais sobre seu trabalho, quais suas redes sociais?
Aula maravilhosa! 👏👏 Obrigada!
Excelente aula!
Um bom vídeo. Mas creio que cabe fazer uma pontuação. Entendo que o propósito dessa aula aberta é vendar o curso específico. Por causa disso não se aprofundou np tema e nas questões. Todavia, tamanha atitude de esquiva das perguntas e por se esquivar de aprofundar deu a impressão de que a professora não sabe do que está falando.
como acessar este curso
Parabéns pela aula! Ótima abordagem!
Vi e ouvi sua colocação. Parabéns ❤
Excelente
Que desserviço uma pessoa chamar o celular de objeto autístico. E a Renata ficar comentando coisas ouvidas que os outros não suportam ou que suportam sem especificar para quê... Dizer dos diagnósticos dos pais que eventualmente o recebem tardiamente, somente após o fechamento diagnóstico de filho também ficou solto demais - o que a psicanálise diria disso? Onde fica? Para que citou? ... Que bom que falou da banalização do autismo, mas não entendi por quais motivos ficaram de fora as considerações referentes às contribuições da psicanálise no tratamento de autistas adultos e com diagnóstico nessa fase já que isso teve importância suficiente para ser comentado. Também não entendo para quê a psicanálise ainda mantém tais nomeações, como "autistas de Kanner" ou "de Asperger". Pessoas autistas já afirmaram que não apoiam associarem sua condição ao nome de Asperger, não é de hoje. E não há mais para quê comentar de Kanner a não ser por questões históricas, já que o próprio termo de "solidão" autista proposto por ele caiu por terra. Tem muita coisa falada lá atrás que não vale mais atualmente definitivamente, principalmente no que tange ao autismo. Fica a questão: de que serve? Por que a psicanálise não de serve de pesquisas mais recentes sobre esse tema?
Nossa.... Ainda falar sobre solidão é extremamente reducionista. O que mais meu filho de 9 anos autista quer é fazer amizades e interagir com outras crianças. Mas não sabe e não entende aquelas regras sutis sociais que naturalmente as pessoas típicas sabem. Quando eu ouço psicanalistas falarem sobre autismo custo a acreditar que eles realmente atendam uma gama grande de pacientes de TEA com suas particulares quase infinitas.
@@magnobraga4619 suspeito a mesma coisa! Sou psicanalista, atendo autistas e vejo muitos que não sustentam uma clínica com maioria autista falando coisas absurdas, que não tem embasamento clínico, recorte de caso. As citações sobre autobiografias seguem acontecendo, mas caso clínico brasileiro que fundamenta o que é dito sobre os autismos na psicanálise não aparece com a frequência com que deveria.
Muuuuito bom❤
Ótima!
boa noite!
Com todo o respeito, me entristeceu essa aula, faltou muito, a começar pela interpretação do DSM, na grande maioria das vezes, me recolho e não comento, mas apesar de apaixonada pela psicanálise, sinto que ela está há anos luz de conseguir trazer alguma contribuição para o autismo,
O Transtorno do neurodesenvolvimento é muito mais complexo, e tais colocações são um risco muito grande, o olhar para o espectro precisa ser mais cauteloso.
Não tem como trabalhar com uma pessoa no espectro e se referir a uma "estereotipia de autorregulação" , como "mãozinha mexendo",
Entendo a boa intenção, mas é preciso ter CUIDADO, a falta de informação ou a informação rasa, pode trazer prejuízos no tratamento.
E digo mais, muito das falas são um reforço pra estereótipos, o próprio nome já diz, "Espectro", não tem como generalizar comportamento, necessidade de se recolher e se isolar não é por si só uma característica que define uma pessoa com autismo.
Não existe contribuição nenhuma, a psicanálise só atrapalha os autistas, o que a psicanálise fez com os autistas foi criminoso, deveriam se desculpar e se abster de falar qq coisa sobre o assunto
Contribuição nenhuma, se a psicanálise tivesse alguma dignidade pediria perdão aos autistas pelos inúmeros danos causados a eles.
Excelente aula!