Psicanálise e a Clínica dos Autismos | Jana Walter
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- Опубліковано 15 лип 2024
- Aula aberta e interativa ministrada pela psicanalista Jana Walter
Pensar a clínica com crianças e seus pais, para além dos signos nosográficos classificatórios.
Nesta aula gratuira iremos abordar a questão do autismo na contemporaneidade e os excessos diagnósticos convocam aos psicanalistas, no lugar da transmissão e do fazer clínico.
Estes entendimentos são fundamentais para que o clínico através do brincar inclua novos significantes tendo como norteadores os registros Simbólico, Real e Imaginário durante a jornada que um atendimento com crianças nos convoca. - Розваги
Excelente aula, obrigada!
excelente aula, parabens professora pelo conteudo
A Jana Walter é um sonho! Como essa mulher é fantástica! ❤❤❤
Maravilha de aula!
Parabéns, professora Jana!
Brilhante professora.
Muito boa e muito clara a exposição. Não tenho formação em psicanálise, apenas um conhecimento instrumental por trabalhar com teoria política que tem inspiração lacaniana, mas a fala da Jana me pareceu muito sóbria. Passei pela intenção de me diagnosticarem com autismo quando eu era criança, e nunca gostei da necessidade dos outros de nomear meu comportamento para apenas então respeitar minha forma de ser (e olhe lá), como se um dependesse do outro. Então quando a Jana disse "por que alguma pessoa precisa ser nomeada com alguma coisa pra poder existir mais tranquilamente?", eu pensei "é exatamente o que me incomoda!".
Que aula extraordinária.
Que professora excelente e tem domínio no assunto!!! ❤❤❤😂😂😂
Jana adoro te ouvir!!!! Vc arrasa sempre obrigada 😃
❤❤❤❤❤❤
Q aprendizado! Obgda 🌷
Sobre a questão de o tratamento visar uma psicotização do autista é equivocada. Maleval vai dizer, categoricamente, que o autismo evolui em direção ao autismo. Cristina Drummond, que segue a orientação lacaniana da EBP/AMP também. Marcar bem a distinção do autismo na estrutura é fundamental para o avanço da clínica e da teoria.
Certamente não darei conta de ser ouvida do jeito que gostaria. Pois deve saber que sempre passa pelo que o outro quer entender. Mas devo admitir que não sou purista, trabalhar com crianças exige para além dos conceitos é uma clínica viva e precisa estar atualizada. Muito obrigada por contribuir. ❤
@@janawalter3236a psicanálise é excelente mas os psicanalistas se perdem quando há uma contrariedade. É sempre resistência do outro em não aceitar a interpretação do analista
Boa noite! Gostei muito do conteúdo ministrado pela brilhante professora Jana, pretendo especializar nesta área. Grato
Adorei a aula! Só não ficou claro para mim se o autismo é genético ou não. Entendi que é uma doença (consta no DSM) diagnosticada sintomaticamente, assim, nem toda alteração genética implicaria num diagnóstico (certo?). Contudo, todo diagnóstico redundaria d' uma alteração genética? Ou essa seria apenas um fator de predisposição, como os problemas no trato esofágico (mencionados como exemplo)? Bjs, sucesso!
Eu também gostaria deste esclarecimento se é genético ou não
Não dá pra dizer, ainda, que o autismo é genético, mesmo com o avanço das pesquisas. Mesmo no DSM, não se trata de uma doença e sim um transtorno, é diferente. Para a psicanálise, o autismo nem é doença, nem transtorno e nem deficiência, é um modo subjetivo singular de estar no mundo. Mesmo havendo um marcador biológico, pra psicanálise o que interessa é a posição subjetiva, a resposta singular do sujeito.
@@franciscoxavier390 Achei excelente tua explicação.
De acordo com a medicina, é genético em 98% dos casos
@@franciscoxavier390olá, espero que o senhor esteja bem! Pelo que tenho estudado não foi encontrado marcador biológico para autismo. Acredito que o marcador citado por ela seja os enquadramentos citados no DSM 5
Essa crítica (rasa, por sinal) aos diagnósticos nao justifica a aplicação de psicanálise para autismo
Tem razão em 1 hora não há possibilidade de argumentar para explicar mais detalhamente este trabalho. Certamente você desconhece este assunto e falar desta forma revela a insuficiência da argumentação. Obrigada
@@janawalter3236 trabalho com pessoas autistas...
@@janawalter3236 para vc as pessoas adultas que buscam por avaliação diagnóstica atualmente e eventualmente recebem diagnóstico tardio não seriam autistas? Seriam apenas sujeitos em busca de um nome apaziguador? Me parece que essa interpretação psicanalítica é quase que unânime nos meios da psicanálise hoje, demonstrando insuficiência de analistas em sair de suas bolhas de atuação. Venho tentando apostar na psicanálise como uma prática a qual seja possível acolher esses casos de diagnóstico tardio mesmo de autismo, mas em muitas discussões além de ser predominante falas em torno das infâncias faltando orientação/conhecimento para tratamento em adultos... E também descrença em adultos que podem chegar em consultório com diagnóstico tardio adicionada por vezes de frases desrespeitosas até. Gostaria que a instituição ESPE pudesse trazer profissionais com clínica de autismo em adultos.
Verdade. A visão da psicanálise do autismo é totalmente sem fundamentos e anticientifica.
Antigamente não se falava em Autismo. Muitos,se tivessem recursos de hoje, seriam diagnosticados. Passaram dores sem apoio nenhum. Rotulados como” doente mental” Hoje nos deparamos com muitos laudos. Então, estão laudando apenas por “suspeitas”? Isso não é preocupante?
Se ocupam essa posição é porque são laudados . Ninguém pode ir contra um laudo médico. Aliás, irreversível, pois TEA não tem cura. Se laudados erroneamente,levarão isso por toda sua vida!
Quando se diagnostica o indivíduo como autista se leva em conta vários fatores. Não se leva em conta apenas um fator, como ela diz no vídeo, com o exemplo da criança com problema no ouvido. O aumento de diagnósticos é principalmente devido ao acesso de muito mais informações sobre o assunto. Tem nada a ver com "diagnósticos errados".