Curiosidade: Este vídeo foi planeado há aproximadamente um ano e aqui está finalmente! Conheço as diversas teorias sobre a sobrevivência de D. Sebastião a esta batalha, mas apesar de não fechar totalmente a porta a essas possibilidades, decidi explorar as teses do Prof. Doutor Luís Costa Sousa, exímio especialista neste tema. Lamento se a "História Oficial" não é tão interessante como outras teorias, mas até surgirem provas em contrário, não vou ser eu que vou colocar em causa o trabalho de tantos Historiadores respeitáveis. Correcção: algures no vídeo indiquei num primeiro momento a participação de 3000 alemães no contingente de D. Sebastião e mais tarde, por lapso, o número de 5000. O valor mais próximo do real será o de 3000 combatentes alemães. Obrigado por acompanharem este trabalho.
@@Belinda8881o mito do sebastianismo está bem enraizado na nossa cultura, tem o seu quê de belo e melancólico. Talvez uma parte de nós (eu incluído) prefira a tese de que D. Sebastião foi vítima de uma conspiração, sobreviveu à batalha e estava pronto para recuperar o trono de Portugal ao usurpador castelhano. Infelizmente, a minha parte mais analítica indica-me que Portugal foi apenas vítima de um rei sonhador e impreparado, embora com outras virtudes como a coragem e o idealismo. Em relação a outras teorias como o homossexualismo ou doenças do jovem rei, são engraçadas. Alguém acha mesmo que um rei doente era capaz de pegar numa espada e cavalgar no campo de batalha sob o sol tórrido de Agosto? Gostava mesmo que fizessem o teste de ADN...é tudo o que posso acrescentar em jeito de conclusão (para já) sobre este tema. Saudações, Belinda. É sempre um gosto trocar informações consigo. Tenho aprendido várias coisas consigo ao longo deste projecto!
Sou brasileira e amo a história dr Portugal! A Historia do Brasil so toma sentido se entendermos a história portuguesa. Parabéns pelo esforço de divulgar.
E assim se vai revivendo a história. Há muitos,mesmo muitos anos, aprendia-mos na antiga quarta classe a história de Portugal. Gostaria que alguém me dissesse se hoje no ensino obrigatório qual o conhecimento da história de Portugal que os alunos têm, e se pode comparar-se com que se aprendia nesse tempo passado. Muito agradecido pelo programa que vou seguindo revivendo esse outro tempo da escola primária.
Não sou professora de História, mas não me parece. Haverá sempre aqueles alunos, que por gostarem de História, saberão sempre mais do que lhes é exigido, pois são interessados. Os sucessivos governos tiraram horas letivas à disciplina de História e às Humanidades. Já se nota a imensa dificuldade de um número significativo de alunos em ler e interpretar os textos que lhes são apresentados. Se essa tendência não for invertida teremos cada vez mais cidadãos incapazes de elaborar um texto de opinião, dar a sua opinião fundamentada , ou ser capaz de entender o conceito de contraditório.
André, mais uma vez, obrigado. De facto, para mim, é a personagem mais controversa da História de Portugal. Por vezes fico a imaginar D. João, do céu, a olhar as travessuras desse "cidadão" português. Não fosse Napoleão, e a genialidade apaixonada de D. João VI, se eu tivesse nascido em Portugal, talvez, também odiá-lo-ia. Porém, nasci em Minas Gerais, que além de ter tão boa literarura e tão boa culinária quanto às da capital portuguesa, fica muito mais perto da Bahia. Contudo, por outro lado, sendo eu um apaixonado por História e literatura, amo-a com total convicção. Até o momento não conheço outra personagem da realeza portuguesa que seja maior fonte de teorias de conspiração, romances e ficção: Sagas intermináveis sobre o uso da religião como retórica, odes e novelas intermináveis sobre a estupidez humana: "O fim do Início, o início do Fim"; entretanto, até esse Fim, com um Meio, surpreendentemente lindo, sensacional e, êh Pá!, contagiante! 🤔 ✌️ Força, André! 🙏
Se esse menino não tivesse ido há guerra, Portugal nunca tinha sido roubado pelos espanhóis durante 60 anos. Tudo seria diferente e o esplendor de Portugal ainda seria maior.
Mas as colônias do Brasil e do Grão Pará que formam o atual Brasil se beneficiaram muito, pois as fronteiras do Tratado de Tordesilhas já não eram mais empecilhos para a conquista de terras ao Oeste! Onde Portugal errou? Errou quando teve a oportunidade de se estabelecer no Brasil e tratar Portugal como colônia! É só olhar no mapa a diferença de tamanho e as riquezas que esta terra tem até hoje inexploradas...
@@amjo1952 Duas realidades diferentes. Devido a certas circunstâncias políticas, (as invasões francesas), foi criado o Reino Unido de Portugal e do Brasil, no qual, quer Portugal, quer o Brasil e todos os seus súbditos estavam em pé de igualdade. Hoje em dia podemos argumentar que foi uma oportunidade perdida, quando eclodiu a Revolução Liberal do Porto, que exigia a restauração do Brasil como colônia portuguesa e a formação de uma monarquia constitucional , o que acabou definitivamente com o sonho da existência de um reino unido. As mentalidades portuguesas não estavam preparadas para um projeto dessa envergadura.
@@Belinda8881 será verdade, segundo várias publicações as invasões de Napoleão provocaram mais de cinco milhões de mortos, e em Portugal, direta e indiretamente, terão morrido cerca de 10% da população por ataques, represálias, torturas, fome, etc. e ainda Portugal perdeu a elite, ou seja entre 10 mil a 15 mil pessoas que acompanharam a corte em 30 navios, e que navios e pessoas, ficaram no Brasil , enquadrando a administração dos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II (professores, eclesiásticos, negociantes, artistas, comandantes, etc.) todos aqueles próximos ou com cunhas para embarcar nos navios e que percebiam de administração ou seja ainda todo o aparelho do estado seguiu com a familia real para o Brasil daí que a capital Rio de Janeiro passou a ter toda a infraestrutura, serviços, juntamente com a corte, o que permitia a governação do reino no seu todo, durante bastante anos ( Banco do Brasil, as Academias Militar, Naval e de Medicinas de Salvador e Rio de Janeiro, jornais, a Biblioteca Nacional e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, palacetes, abastecimento de água à cidade, etc..) Quando Lisboa se libertou das guerras, quis voltar a assumir o seu papel de capital do reino português, e ao mesmo tempo o Rio de Janeiro não quis abdicar do seu estatuto, daí que duas capitais se tornaram incompatíveis, chegando-se á separação politica ou seja a independência do Brasil Portugal ficou destroçado pela guerra e pela perda dessas pessoas da elite , … a grande maioria escolheu ficar no Brasil, onde já tinham famílias e recursos para ganhar a vida e em 1823 adquiriram a nacionalidade brasileira quando esta passou a existir, Assim em Lisboa se verificaou a falta de preparação dos jovens deputados (recem formados de Coimbra) que iniciaram nas cortes após a saída dos absolutistas, sem experiencia da diplomacia que tinham os antigos e sem o apoio da elite portuguesa que ficou no Brasil
@@amjo1952 veja-se que não será bem assim Para a construção e extensão do Brasil, para além do Tratado de Tordesilhas, e das conquistas e vitórias sobre exércitos de espanhóis, franceses, holandeses, que os portugueses levaram a cabo juntamente com miscigenados, nativos e africanos, houve tratados nos séculos seguintes, - tratados de troca entre Espanha e Portugal que tinha zonas na África que interessavam à Espanha para obter nelas os escravos Assim Com os tratados -de Madrid em 1750, -de Santo Ildefonso em 1777 -e de El Pardo em 1778, os portugueses assentados em Fernão do Pó cederam aos espanhóis uma região de influência de 800 000 km² na África, em troca da Colônia do Sacramento, no Rio da Prata, e a Ilha de Santa Catarina na costa brasileira (ocupadas pelos espanhóis). A região cedida se estendia desde o delta do Níger até a foz do rio Ogoué (no atual Gabão) e compreendia as ilhas de Fernão do Pó e Ano-Bom (Annobón), devido ao interesse que Espanha tinha por parte da costa de África onde pudesse se abastecer em escravos, por isso o território da Guiné Equatorial que estava sob influência dos portugueses, passou a tornar.se uma colónia de Espanha nesses tratados - Portugal entregando a Espanha esses territórios de África, Guiné Equatorial e afins, contra o Mato Grosso - - Portugal entregando à Espanha as Filipinas contra a Amazónia - Portugal entregando à Espanha a colónia de Sacramento contra o território das missões assim ia aumentando com dimensão continental o território do Brasil, Portugal abriu mão de vários territórios em outras partes do mundo e também a Holanda ficou com o Ceilão (atual Sri Lanka, riquíssimos em canela), para deixar o nordeste, e mais outros territórios visto as exigências da Holanda nunca mais acabarem... para deixar o nordeste do Brasil e evitar os movimentos separatistas
Aqui nas terras de Brasil, após a morte do rei Sebastião, teve uma corrente do Sebastianismo que perdurou por muio tempo a espera da volta do prodígio rei
O mito do sebastianismo faz parte da matriz identitária da cultura portuguesa. Existiu até um episódio de autosacrifício num local no Brasil relacionado com o quinto Império e a suposta volta de D. Sebastião. Muito obrigado pelo seu apoio a este projeto! Abraço pt.m.wikipedia.org/wiki/Pedra_do_Reino
Quando D. Sebastião subiu ao trono era muito jovem e o império estava a caminho da decadência. Foi educado no fundamentalismo da igreja católica e foi presa fácil de nobres que queriam Glória e grandeza e, assim perdeu-se Portugal. O tio, D. Henrique, assumiu o trono e fez o "favor" de não deixar testamento. Portugal tinha uma herdeira direta da casa Real de Avis, a duquesa de Bragança.
Sim, não nomeou qualquer herdeiro. Contudo como já escrevi noutro comentário também não faz sentido que Dom Sebastião tivesse partido para uma cruzada sem ter deixado testamento. A corte portuguesa era muitíssimo devota e católica . Seria natural que Dom Sebastião também o fosse. Portugal tinha perdido várias praças em África. Nada mais natural que o rei quisesse recuperar algumas e continuar a cruzada ou ansia de cruzada em África que caracterizou toda a dinastia de Avis desde Dom João I até Dom Sebastião.
Fantástico vídeo. Como sempre acontece com os seus vídeos, gostei muitíssimo. Hoje, depois de certas descobertas de correspondência da família Medina Sidónia, que são do conhecimento publico, Filipe II sabia Dom Sebastião não tinha morrido em Alcácer Quibir.
O que faz pensar que foi tudo um plano de Filipe para ficar com Portugal. Filipe sabia( como se vê na correspondencia) que Dom Sebastião estava prisioneiro.
Alguns historiadores portugueses de renome não são dessa opinião. Dou benefício da dúvida acerca da morte de D. Sebastião, ou não, no campo de Batalha. Isto tudo era fácil de resolver, bastava fazer testes de ADN aos restos que estão no Mosteiro dos Jerónimos. Se esses restos não forem de D. Sebastião, então aí podemos e devemos explorar a tese da mão influenciadora de Filipe II no desastre de Alcácer Quibir.
@@cavaleirodotempoAC3 Sim, eu sei.Acabei de ler um livro, que analisa a correspondência e as missivas diplomáticas da época. Estou cada vez mais convencida que Filipe II não foi inocente em todo o processo.
A meu ver ,o maior erro foi não ter deixado descendentes! Batalhas há muitas... não se pode perder a guerra.Primeiro erro de Portugal,foi deixar instalar a inquisição. Só nos erguemos quando vemos onde caímos.
Concordo. Creio que foi Dom João III que a instalou, embora já Dom Manuel tivesse intenções de o fazer. Demasiadas ligações desta dinastia ( depois de Dom João II) a Castela e aos reis católicos, infelizmente. Até ao reinado de Dom João II a tolerância religiosa foi evidente. Com Dom Manuel e a exigência da sua noiva , filha dos reis católicos, em expulsar os judeus de Portugal ,pode-se dizer que a tolerância religiosa acabou.
Verdade! A universidade de Coimbra ficou sem professores,sem mestres com a expulsão dos Judeus sefarditas de Portugal ...estes foram para as nações vizinhas,como Holanda, Inglaterra fazer as mesmas coisas que faziam em Portugal... as outras nações começaram a prosperar e nós a empobrecer.... Temos de aprender com o nosso Marquês do Pombal! As melhores Universidades, melhor Indústria, melhor exército..
@@NelsonMachadoTeixeiraNelson como assim? veja-se como Coimbra, considerada por várias publicações considerada o maior centro de ensino do mundo, que além da universidade, providenciava ensino integrado aos portugueses do reino, num grande número de colégios (27 espalhados pela cidade) como esses que existiam nos vários territórios sob administração de Portugal Além da Universidade de Coimbra existiam em Coimbra inúmeros estabelecimentos de ensino superior para os estudantes de todo o reino -Mosteiro de Santa Cruz fundado em 1131 -Colégio de São Miguel Colégio de Todos-os-Santos; - Colégio de São Pedro Colégio de São Tomás ; - Colégio de Nossa Senhora do Carmo -Colégio de São Domingos; -Colégio de São Paulo Apóstolo -Colégio de São Jerónimo; Colégio de São João Evangelista; ;Colégio das Onze Mil Virgens ; - Colégio de Nossa Senhora da Graça ; - Colégio Real Colégio das Artes; Colégio de São Bernardo; Colégio Real ; Colégio das Artes; Colégio de São Boaventura; Colégio de São Bento ; Colégio de São José dos Marianos; Colégio dos Militares; Colégio da Santíssima Trindade ; Colégio de Nossa Senhora da Conceição ; Colégio dos Franciscanos Calçados ; -Colégio de Santo António da Pedreira ; Colégio de Santo António da Estrela; Colégio de Santa Rita, dos Agostinhos Descalços ; Colégio de São Boaventura ; -Colégio de São Paulo Eremita ainda hoje em Coimbra, podemos encontrar a maioria desses edifícios e suas capela No seguimento da extinção das ordens religiosas em Portugal em 1834, os edificios e seu património foram vendidos, transformados e adaptados para outras funções, alguns tornaram-se locais administrativos, outros foram demolidos total ou parcialmente
PRAZER * ANDRÉ É A PRIMEIRA VEZ QUE ASESTO ÀO SEU PROGRAMA *ESTOU A GOSTAR PARABÉNS *À AGORA ESTÁ A CONTAR HISTÓRIA DO MEU ALENTEJO * ÉVORA * MINHA SEDADE NATAL * GOSTO * BEM _ HAJA *
*Pois é. Essa versão da história é a versão oficial da História, mas não é a História Verdadeira!* O rei D. Sebastião estava envolvido por uma conspiração palaciana que se movia no oculto. Depois, houve pelo menos um traidor no Exército Português que se passou para o lado do Exército Marroquino, assim como o posicionamento do nosso Exército num vale tinha tudo para ser um suicídio colectivo. Há quem diga que foi uma batalha de sacrifício (que não estava destinada a sair vitoriosa). Mas há mais: uma conspiração internacional contra Portugal. O rei não faleceu na batalha, retirou-se a certa altura e foi capturado pelo inimigo que o manteve preso até poder ser solto, mas foi preso em Marrocos; Espanha; Itália e França onde parece que faleceu num Mosteiro, pois foi dado como "morto" em Portugal, até que acabou por abdicar no Duque de Bragança.
Admiro as vossas certezas. Eu quanto mais pesquiso e leio sobre este assunto, mais duvidas tenho. Até lá aguardo (sentado) o teste de ADN aos restos no túmulo do Mosteiro dos Jerónimos. Obrigado pela contribuição.
@@cavaleirodotempoAC3 quando fizerem o Teste de A.D.N. verão que não é do rei! Deve estar sepultado em França. Não quero teimar com ninguém sobre esta parte da nossa História. A versão do André é essa e que corresponde à história oficial. A minha tese é 50% diferente dessa. Cada um aceita a versão que entender.
Também não vou teimar, pois é bem possível que esse corpo não seja o do rei. Mas enquanto não existirem as provas, não tenho o direito de duvidar de inúmeros historiadores respeitáveis que fizeram o seu exaustivo trabalho. E existem muitos dados a apontar para a morte de D. Sebastião, naquele dia terrível. Seja como for, para quem se alimenta da História ( canais de tv e afins) estas incertezas são óptimas para vender e fomentar a curiosidade no público. É normal. Saudações!
De qualquer maneira com o desaparecimento de Dom Sebastião, inclino-me para a sua morte política, Filipe II conseguiu , graças às riquezas do Império Português, pagar as dívidas que ele e seu pai , o imperador Carlos V deviam aos banqueiros que os financiavam, os Fugger..
@Belinda8881 Em 1588 Filipe II despachou-se foi de organizar a esquadra que ficou conhecida como a "invencivel armada" nas águas do Tejo, integrando os melhores navios portugueses decidido a atacar e invadir a Inglaterra que enviava os seus corsários pilhar os galeões espanhóis que regressavam com ouro do Novo Mundo. Essa Invencível Armada "composta por 130 navios bem artilhados, tripulados por 8 000 marinheiros, transportando 18 000 soldados" foi reunida por Filipe II no porto de Lisboa e incluiu os navios portugueses que tinham grande poder de fogo + navios espanhóis e de Nápoles, A Invencível Armada foi derrotada no canal da Mancha, pelos ingleses e os navios portugueses como os outros, sofreram enormes estragos com grande perda de material e de vidas humanas.. Portugal deixou de ser para sempre a grande potência marítima que tinha sido, segundo algumas publicações... exemplo o famoso São Martinho: "...Quando Filipe II de Espanha se tornou, em 1580, Rei de Portugal, os Portugueses tinham acabado de construir um enorme galeão chamado São Martinho. O navio foi imediatamente colocado ao serviço da Espanha, sendo conhecido, em Castelhano como San Martín. Quando a Armada Invencível foi reunida, verificou-se que o São Martinho era o melhor navio da esquadra, sendo escolhido para nau capitânia do duque de Medina Sidónia. "
@@marie3587Também foram os ventos adversos que ajudaram os ingleses a vencer Filipe levou tudo o que pode .Por exemplo levou as magníficas armaduras de D.Sebastiao.
@@Belinda8881 verdade parece que as tempestades foram terriveis, os navios levaram vários meses a chegar ao destino já meio destroçados! essa das armaduras de D. Sebastião, desconhecia, afinal eram todos parentes próximos, mas negócios à parte!
@@Belinda8881Infelizmente a nossa relação com os espanhóis e eles connosco, sempre foi assim, invejosos dos portugueses. Felizmente hoje está um pouco melhor, mas não totalmente melhor.😢🥴😵💫🧐🤗
Concordo...Devia ter deixado em testamento a Duquesa de Bragança, infanta de Aviz por nascimento, D. Catarina, como regente até à maioridade do filho desta, o pequeno duque de Bragança Teodósio (o rei tinha grande estima por este seu primo mais novo, gostava dessa criança)... Agora para adicionar ainda mais teorias da conspiração 😂 e se calhar até nomeou herdeiro de modo a salvaguardar a independência e se calhar o testamento até pode ter sido convenientemente destruído depois....
@@florazul-1191 Efetivamente não faz sentido, que um rei fosse para uma guerra naquela época , sem fazer um testamento. Também não podemos ignorar , que depois de pagar o resgate do jovem Teodósio, filho dos duques de Bragança,( filho de Dona Catarina , neta de Dom Manuel I, que era a herdeira que se apresentava com mais legitimidade),Filipe II o reteve propositadamente nas propriedades dos duques de Medina Sidónia , só o deixando regressar, depois de os exércitos do duque de Alba terem invadido Lisboa. Esta a atitude demonstra que Filipe teria receio de algo. Sabia da legitimidade de Dona Catarina e de seu filho. Saberia também de algum testamento de Dom Sebastião? Nunca saberemos.
@@Belinda8881Exatamente, Filipe usou o filho da Duquesa para a chantagear...Ao contrário do que se diz, e como muito bem frisou, Filipe não era quem mais direitos tinha ao trono. D. Catarina precedia-lhe e de certeza que D. Sebastião estava ciente disso... se não estou em erro acho que o único pretendente com uma pretensão mais forte da de D. Catarina poderia ser o Duque de Parma, filho de D. Maria de Portugal, irmã mais velha de D. Catarina, mas era estrangeiro e julgo que desistiu da pretensão por pressão de Filipe (alguém me corrija se estiver errada, a memória falha-me agora)....Acho muito estranho o rei não ter nomeado D. Catarina ou o filho, naturais do reino e com mais direitos que Filipe, como herdeiros...Ainda mais sabendo-se que a D. Sebastião desagradava a intromissão do tio na política do reino e a crescente influência castelhana na corte portuguesa e que não queria o jovem duque de Bragança em perigo na batalha de alcácer quibir, ordenando que se retirasse ...Isto e a maneira por que Filipe manteve Teodósio cativo quase me fazem desconfiar que poderia ter havido um testamento de D. Sebastião a favor de Teodósio...Ideias, mas lá está, nunca saberemos
Segundo as cartas que foram disponibilizadas pela família Medina Sidonia,Filipe II tinha em seu poder um pedido de resgate,que chegou as mãos do duque de Medina Sidonia,alguns dias depois da batalha.Contudo, não creio que interesse repor a verdade
@@Belinda8881 Esse livro de que muitos falam parece muitíssimo interessante. É " O Regresso do Enigma" creio eu. Se é verdade, que conspiração.!!!!! Um pedido de resgate para Dom Sebastião.?
@@cristinasousa7669 A Autora começou por fazer uma tese académica mas depois acabou por investigar mais a fundo. Parece que essas cartas , missivas e documentos já estavam disponíveis desde o fim dos anos cinquenta do sec. passado. Li o livro e fiquei bastante impressionada com o que li.
Olá e Boa Tarde Gabriel, espero que esteja tudo bem contigo. Eu já conhecia essa do rei D. Sebastião que foi para a guerra, também concordo com a tua seguidora @eugeniadacosta706 se ele não tivesse ido a guerra tinha mos um Portugal muito diferente. 😘😘😘😘
Infelizmente, não se fez. Parece que alimentar dúvidas sobre este tema é mais interessante...resta saber para quem e para quê. Qualquer historiador que se preze quer que a verdade seja revelada, seja ela qual for.
Perdão mas isso é indecoroso. Sou do Brasil mas amo a história de nossa pátria mãe e é um desrespeito não quererem solucionar tal fato. E ainda assim e esclarecido, sua existência não perderia o caráter mitológico, estaria para sempre resguardada sua figura única.
Aa que salientar o tal cavaleiro da cruz que apareceu em Roma e se sujeitou a 13 interrogatórios sobre o reino que so o Vaticano sabia,e depois quando a delegação portuguesa chegou, foi identificado por essa delegação em que duque de Viseu um tal de Brito,o papa pediu ao Filipe para abdicar, depressa,este cavaleiro da cruz desapareceu de onde pernoitava
D.Sebastiao fez uma cruzada contra o islam e foi atracionado pelos altos dirigentes cristão, enquanto na parte do islam, todo o norte de África e do império otomano,e de Veneza !se juntou nesta batalha, ouve alta traição até entre os fidalgos portugueses
@@cristinasousa7669 Filipe foi uma personagem mais que manhosa, a roçar a deslealdade e até perfídia, mas não sei se poderemos apelidar o rei de fedelho beato. Naquela época toda a corte portuguesa era beata. Dom Sebastião era amado pelo seu povo. A narrativa que se construiu sobre ele depois de Alcácer Quibir é no mínimo falaciosa.( Pesquisei sobre o reinado de Dom Sebastião e foi um reinado bom para o seu povo.)
A mãe de Filipe era portuguesa. Todas as suas laias e pessoas de confiança eram portuguesas. Filipe foi criado pela mãe e pelas aias da rainha e falou português como língua-mãe até aos 13 anos (altura em que foi entregue ao pai e à côrte para receber o resto da sua educação). Ele se considerava tão português quanto espanhol e era, efetivamente, o herdeiro masculino direto à coroa portuguesa, desde a morte de Dom Sebastião sem descendentes. Portugal ainda evitou a sua subida ao trono com a ascenção do Cardeal Henrique mas quando este - um homem do clero - morre sem filhos, não havia outra forma de contornar a situação e a ascenção de Filipe era inevitável (de lembrar que Dom João IV nem nascido era e seu pai era um mero duque). Ninguém gosta muito de falar nisso hoje em dia - por conta das consequências nefastas que teve para o império português - mas na altura muitos portugueses (e não apenas nobres) viam com bons olhos uma fusão de Portugal com a Espanha e a constituição de um único país chamado Ibéria que teria, com a súmula de ambos os impérios, o maior império de sempre até aqueles dias. Mas, porém, de ambos os lados da fronteira havia quem se opusesse a isso (não queriam extinguir as entidades "Portugal" e "Espanha" que eram, à data, os países mais poderosos do mundo) e, por respeito a isso e ao legado de sua mãe, Filipe não "assimilou" Portugal e formou em alternativa a União Ibérica e, por isso, Portugal ainda se pode gabar de ser o Estado-Nação mais antigo da Europa. A União Ibérica foi nefasta para Portugal, pois países com quem Portugal tinha acordos de colaboração e amizade (nomeadamente os países emergentes Inglaterra e Holanda) mas que eram inimigos da Espanha, terminaram esses acordos com Portugal (incluindo a suspenção do famoso Tratado de Windsor), consideraram nulo o Tratado de Tordesilhas e se consideraram legitimados em começar a guerrear não só com as posses espanholas, mas também com posses portuguesas, incluindo na Índia, na África, na China, na Indonésia e até no Brasil. Depois do fim da União Ibérica, do terramoto de 1755 e das falhadas invasões Napoleônicas - ao que se acresce o atraso na industrialização - Portugal não mais obteve o mesmo papel influente que teve até aí e se deixou ultrapassar pelos países emergentes tendo lenta e paulatinamente descido até ao marasmo econômico que em teoria só terminou com o fim da ditadura em 1974 (que coincidiu com o fim do Império) e na prática terminou com a adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986, curiosamente em simultâneo com a Espanha.
@@Oil2024 Dona Catarina de Bragança era neta de um rei , Dom Manuel I e filha de Dom Duarte , infante de Portugal. Dom Duarte teria mais legitimidade, por direito de varonia, do que Isabel de Portugal. Dona Catariana sempre lutou para que a sua legitimidade fosse reconhecida. Antes de ler o livro " O Regresso do Enigma", também duvidava de muito coisa que lia. Contudo, agora, depois de ler o livro, acredito sinceramente que Dom Sebastião não morreu em Alcácer Quibir. Foi feito prisioneiro e a correspondência diplomática da época atesta a verdade. Filipe sabia, mas como queria Portugal aceitou que Marrocos lhe entregasse um cadáver reconhecido à pressa por um dos moços de camara de Dom Sebastião e alguns fidalgos, que foram libertados. Estava consumada a morte política de Dom Sebastião através de um golpe de estado e uma traição. Portugal sempre conheceu a versão espanhola, que passados estes anos, se verificou que não corresponde à verdade. Passado quinhentos anos, os portugueses ainda não sabem o que aconteceu a Dom Sebastião. Como cidadã Portuguesa, gostaria de saber. Teria Dom Sebastião tido descendentes? Se isso aconteceu, quem foram e onde estavam? Poderá Portugal reconciliar-se com a sua história?
Cavaleiro do tempo, só faltou a fatou falar da sabotagem dos carros da pólvora que desorganizou e aniqilou totalmente toda retaguarda lusitana composta por alentejanos e algarvios
A mãe de Filipe era portuguesa. Todas as suas laias e pessoas de confiança eram portuguesas. Filipe foi criado pela mãe e pelas aias da rainha e falou português como língua-mãe até aos 13 anos (altura em que foi entregue ao pai e à côrte para receber o resto da sua educação). Ele se considerava tão português quanto espanhol e era, efetivamente, o herdeiro masculino direto à coroa portuguesa, desde a morte de Dom Sebastião sem descendentes. Portugal ainda evitou a sua subida ao trono com a ascenção do Cardeal Henrique mas quando este - um homem do clero - morre sem filhos, não havia outra forma de contornar a situação e a ascenção de Filipe era inevitável (de lembrar que Dom João IV nem nascido era e seu pai era um mero duque). Ninguém gosta muito de falar nisso hoje em dia - por conta das consequências nefastas que teve para o império português - mas na altura muitos portugueses (e não apenas nobres) viam com bons olhos uma fusão de Portugal com a Espanha e a constituição de um único país chamado Ibéria que teria, com a súmula de ambos os impérios, o maior império de sempre até aqueles dias. Mas, porém, de ambos os lados da fronteira havia quem se opusesse a isso (não queriam extinguir as entidades "Portugal" e "Espanha" que eram, à data, os países mais poderosos do mundo) e, por respeito a isso e ao legado de sua mãe, Filipe não "assimilou" Portugal e formou em alternativa a União Ibérica e, por isso, Portugal ainda se pode gabar de ser o Estado-Nação mais antigo da Europa. A União Ibérica foi nefasta para Portugal, pois países com quem Portugal tinha acordos de colaboração e amizade (nomeadamente os países emergentes Inglaterra e Holanda) mas que eram inimigos da Espanha, terminaram esses acordos com Portugal (incluindo a suspenção do famoso Tratado de Windsor), consideraram nulo o Tratado de Tordesilhas e se consideraram legitimados em começar a guerrear não só com as posses espanholas, mas também com posses portuguesas, incluindo na Índia, na África, na China, na Indonésia e até no Brasil. Depois do fim da União Ibérica, do terramoto de 1755 e das falhadas invasões Napoleônicas - ao que se acresce o atraso na industrialização - Portugal não mais obteve o mesmo papel influente que teve até aí e se deixou ultrapassar pelos países emergentes tendo lenta e paulatinamente descido até ao marasmo econômico que em teoria só terminou com o fim da ditadura em 1974 (que coincidiu com o fim do Império) e na prática terminou com a adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986, curiosamente em simultâneo com a Espanha.
@Oil2024 Aliás podemos reconhecer que Portugal teve dinastias estáveis ao longo dos seus oito séculos de existência como reino! se compararmos com os outros países europeus, era um sem fim de reis que ocupavam o trono dos outros países ou por herança dinástica, ou por falta de herdeiros, ou por guerras entre impérios ou reinos ou por manobras politicas e ou económicas o esforço na fundação, construção e povoamento de territórios nas ilhas e além-mar foi surreal, levando para esses fins a fina flor da juventude e os homens mais corajosos e talentosos de relembrar que escapando a Napoleão Bonaparte, Portugal perdeu, a favor do Brasil, - praticamente toda a sua elite entre 10 mil a 15 mil pessoas que acompanharam a corte em 1808 na transferência de capital de Lisboa para o Rio de Janeiro … a grande maioria escolheu ficar no Brasil, onde já tinham famílias e recursos para ganhar a vida e em 1823 adquiriram a nacionalidade brasileira quando esta passou a existir, Portugal ficou destroçado e devastado pelos exércitos franceses e ficou sem essas pessoas da elite, pessoas da elite portuguesa que ficaram a enquadrar a administração de D. João VI, e de D. Pedro I e II Levou tempo a constituir uma nova elite, segundo lemos, veja-se como eram despreparados os deputados jovens que constituiram as cortes ... que não estavam preparados diplomatica e politicamente para resolver uma situação tão complexa como aquela que se desenrolou diante deles ou seja o império tinha duas capitais quando Lisboa ficou livre dos exercitos de Napoleão e que o Rio de Janeiro tinha todas as infraestruturas e aparelho de estado criados por D João VI que de lá governava
Sempre achei interessante o como os Mouros conseguiam erguer Forças de 40 Mil quando depois os Reinos Europeus mal conseguiam chegar à metade disso sem recorrer a mercenários ou ajudas estrangeiras
@@cristinasousa7669 Pelos vistos os portugueses esperaram mais de quinze dias em Arzila pelas tropas e pelas galês prometidas por Filipe que nunca chegaram
Tantas reviravoltas na batalha , ironias do destino e as mortes de 3 reis. Quem beneficiou foi Filipe de Habsburgo. A ideia que o rei era idiota e covarde não corresponde â realidade,
VÍdeo bem feito, porém cheio de inverdades históricas e carente de pesquisa imparcial...parece que em Portugal, como em outros Países, ensina-se a história conveniente aos dogmas da Nação em questão... No caso, a burguesia mercantil Portuguesa, aliada a setores da Nobreza em meados de 1570, estava insatisfeita com os prejuizos acumulados do sistema economico Portugues implantado - a carreira das Indias...ou seja, não havia superavits comerciais com esse modelo mercantilista... Em Castela, por essa época, já era abundante a riqueza advinda das minas da América do Sul e do México, tanto que ouro e prata Espanhóis oscilavam os mercados Europeus...assim tramou-se o antigo desejo - Iberista.-..ou seja, unir as coroas de Espanha e Portugal, nada melhor que enviar o joven Rei, ( homossexual e influenciado por padres...) para liderar aquela aventura previamente destinada ao fracasso,... Tanto é verdade que, a parte da nobreza que não aderiu aquela aventura, era justamente a que se vendeu e se corrompeu ao Rei Felipe II ( Portugal lo conquisté, lo compré..teria dito) assim, Alcazer Quibir, para portugal realmente foi uma perda, mas para o Brasil, significou a expansão territorial em direção a quebra da linha de tordesilhas...terras que hoje significam 65% do territóriio Brasileiro consagrados pelos diversos tratados de Madrid e Santo Ildefonso 200 anos depois daquela aventura tramada e minuciosamente planejada para dar errado.
@@Belinda8881 a verdade de acordo com manuscritos medievais encontrados inclusive na biblioteca real doEl Escorial onde inclusive acha-se armadura de Dom Sebastião, consta que ele até os 19 anos nunca havia se interessado por nenhuma mulher ou princesa sempre as voltas com seus pajens nos jardins no castelo de São Jorge além do mais na idade média um rei com 13 ou 14 anos ja lhes era incumbido terem descendentes para continuar a casa real, muito estranho um rei partir para a guerra sabendo-se aventura é perigosa sem deixar herdeiros já com mais de 18 anos.
@@amadeujose8284Ha alguns estudiosos que adiantam que o rei teve um caso com a filha do duque de Aveiro.Inclusive até mandou um dos pretendentes da jovem para a frente de batalha para que lhe acontecesse algo e não continuasse a cortejar a jovem . Portanto ele não seria homossexual.
A ideia que passa é que Dom Sebastião era um rei impreparado e caprichoso, o que não corresponde à totalmente à realidade. Podia ser caprichoso, pois era o rei, impreparado não me parece. Não admira que fosse muito devoto, visto naquela época a corte portuguesa ser também muito devota. Filipe II não fez nada para o dissuadir de enveredar por aquela aventura , embora alguns cronistas afirmem que sim.Portanto , acredito que teria existido a intriga palaciana contra Dom Sebastião e atirou a coroa para as mãos de Filipe.
Ainda hoje sofremos por causa desse Rei idiota. Perdemos tudo por causa da sua insistência no erro. Além de que, tem segredos, como ser homossexual, que ninguem fala nisso.
Eu creio que há alguns factos importantes que convém lembrar em relação à conjuntura e mentalidade da época. Em relação à família real portuguesa , o espírito de cruzada, esteve sempre presente em toda a dinastia de Avis. Dom Manuel I sempre teve em mente fazer uma cruzada , mas acabou por não levar a cabo esse intento,. Quando o seu parente , o duque de Bragança, Dom Jaime, assassinou a esposa por ciúmes, enviou-o para uma cruzada como expiação, em Marrocos. Dom Sebastião, segundo consta levou com ele a espada de Dom Afonso Henriques, o que demonstra o seu espírito acentuadamente guerreiro e religioso. Era natural que Dom Sebastião,bisneto de Dom Manuel, imbuído por esse espirito da dinastia de Avis, também tivesse em mente fazer uma cruzada. E foi o que aconteceu. Hoje em dia é fácil atribuir a Dom Sebastião as culpas de quase tudo, mas em minha opinião não se deve analisar o que aconteceu à luz da mentalidade de hoje.
deveriamos relembrar que Portugal foi/é um dos países do mundo que mais estabilidade teve relativamente às suas fronteiras, que teve o império que durou mais tempo, que teve diplomatas que fizeram excelentes tratados que ensinou o idioma a milhões de pessoas pelas 4 continentes, que utilizou seus recursos e conhecimento de outras civilizações para ancorar a sua influência durante séculos, enfim tendo em conta o número reduzido de habitantes, seria de pensar que é motivo de case-study Veja-se todos os países da Europa que continuavam a ter invasões, guerras, pagamentos de indemnizações quando perdiam as batalhas, terror, guerras de religião, territórios repartidos com os respetivos massacres, um sem fim de tragédias ao longo dos séculos que percorreram a Europa central, do norte e do leste, inclusive as devastadoras guerras do século passado portanto dizer que sofremos devido a D. Sebastião, é um bocado duvidoso já me parece vitimismo
Curiosidade: Este vídeo foi planeado há aproximadamente um ano e aqui está finalmente! Conheço as diversas teorias sobre a sobrevivência de D. Sebastião a esta batalha, mas apesar de não fechar totalmente a porta a essas possibilidades, decidi explorar as teses do Prof. Doutor Luís Costa Sousa, exímio especialista neste tema. Lamento se a "História Oficial" não é tão interessante como outras teorias, mas até surgirem provas em contrário, não vou ser eu que vou colocar em causa o trabalho de tantos Historiadores respeitáveis.
Correcção: algures no vídeo indiquei num primeiro momento a participação de 3000 alemães no contingente de D. Sebastião e mais tarde, por lapso, o número de 5000. O valor mais próximo do real será o de 3000 combatentes alemães. Obrigado por acompanharem este trabalho.
@@cavaleirodotempoAC3Pela minha parte, agradeço a explicação.
@@Belinda8881o mito do sebastianismo está bem enraizado na nossa cultura, tem o seu quê de belo e melancólico. Talvez uma parte de nós (eu incluído) prefira a tese de que D. Sebastião foi vítima de uma conspiração, sobreviveu à batalha e estava pronto para recuperar o trono de Portugal ao usurpador castelhano. Infelizmente, a minha parte mais analítica indica-me que Portugal foi apenas vítima de um rei sonhador e impreparado, embora com outras virtudes como a coragem e o idealismo. Em relação a outras teorias como o homossexualismo ou doenças do jovem rei, são engraçadas. Alguém acha mesmo que um rei doente era capaz de pegar numa espada e cavalgar no campo de batalha sob o sol tórrido de Agosto? Gostava mesmo que fizessem o teste de ADN...é tudo o que posso acrescentar em jeito de conclusão (para já) sobre este tema. Saudações, Belinda. É sempre um gosto trocar informações consigo. Tenho aprendido várias coisas consigo ao longo deste projecto!
@@cavaleirodotempoAC3 E eu tenho aprendido muito consigo. Efetivamente o sebastianismo está enraizado na alma portuguesa.
Ficou espetacular! Muito Obrigado por mais um grande video e muito bem narrado!
Sou brasileira e amo a história dr Portugal! A Historia do Brasil so toma sentido se entendermos a história portuguesa.
Parabéns pelo esforço de divulgar.
Que tristeza. Que desastre. Muitos interesses, traições? Quem saberá? Abraços do Brasil.
E assim se vai revivendo a história. Há muitos,mesmo muitos anos, aprendia-mos na antiga quarta classe a história de Portugal. Gostaria que alguém me dissesse se hoje no ensino obrigatório qual o conhecimento da história de Portugal que os alunos têm, e se pode comparar-se com que se aprendia nesse tempo passado. Muito agradecido pelo programa que vou seguindo revivendo esse outro tempo da escola primária.
Não sou professora de História, mas não me parece.
Haverá sempre aqueles alunos, que por gostarem de História, saberão sempre mais do que lhes é exigido, pois são interessados.
Os sucessivos governos tiraram horas letivas à disciplina de História e às Humanidades. Já se nota a imensa dificuldade de um número significativo de alunos em ler e interpretar os textos que lhes são apresentados.
Se essa tendência não for invertida teremos cada vez mais cidadãos incapazes de elaborar um texto de opinião, dar a sua opinião fundamentada , ou ser capaz de entender o conceito de contraditório.
@@Belinda8881 verdade.
André, mais uma vez, obrigado. De facto, para mim, é a personagem mais controversa da História de Portugal. Por vezes fico a imaginar D. João, do céu, a olhar as travessuras desse "cidadão" português. Não fosse Napoleão, e a genialidade apaixonada de D. João VI, se eu tivesse nascido em Portugal, talvez, também odiá-lo-ia. Porém, nasci em Minas Gerais, que além de ter tão boa literarura e tão boa culinária quanto às da capital portuguesa, fica muito mais perto da Bahia. Contudo, por outro lado, sendo eu um apaixonado por História e literatura, amo-a com total convicção. Até o momento não conheço outra personagem da realeza portuguesa que seja maior fonte de teorias de conspiração, romances e ficção: Sagas intermináveis sobre o uso da religião como retórica, odes e novelas intermináveis sobre a estupidez humana: "O fim do Início, o início do Fim"; entretanto, até esse Fim, com um Meio, surpreendentemente lindo, sensacional e, êh Pá!, contagiante! 🤔 ✌️ Força, André! 🙏
Acabei de ler o livro " O Regresso do Enigma." Recomendo.
Se esse menino não tivesse ido há guerra, Portugal nunca tinha sido roubado pelos espanhóis durante 60 anos. Tudo seria diferente e o esplendor de Portugal ainda seria maior.
"O fraco rei faz fraca a forte gente". Luís de Camões
Mas as colônias do Brasil e do Grão Pará que formam o atual Brasil se beneficiaram muito, pois as fronteiras do Tratado de Tordesilhas já não eram mais empecilhos para a conquista de terras ao Oeste! Onde Portugal errou? Errou quando teve a oportunidade de se estabelecer no Brasil e tratar Portugal como colônia! É só olhar no mapa a diferença de tamanho e as riquezas que esta terra tem até hoje inexploradas...
@@amjo1952 Duas realidades diferentes.
Devido a certas circunstâncias políticas, (as invasões francesas), foi criado o Reino Unido de Portugal e do Brasil, no qual, quer Portugal, quer o Brasil e todos os seus súbditos estavam em pé de igualdade.
Hoje em dia podemos argumentar que foi uma oportunidade perdida, quando eclodiu a Revolução Liberal do Porto, que exigia a restauração do Brasil como colônia portuguesa e a formação de uma monarquia constitucional , o que acabou definitivamente com o sonho da existência de um reino unido. As mentalidades portuguesas não estavam preparadas para um projeto dessa envergadura.
@@Belinda8881 será verdade, segundo várias publicações
as invasões de Napoleão provocaram mais de cinco milhões de mortos,
e em Portugal, direta e indiretamente, terão morrido cerca de 10% da população por ataques, represálias, torturas, fome, etc.
e ainda Portugal perdeu a elite, ou seja entre 10 mil a 15 mil pessoas que acompanharam a corte em 30 navios, e que navios e pessoas, ficaram no Brasil , enquadrando a administração dos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II
(professores, eclesiásticos, negociantes, artistas, comandantes, etc.) todos aqueles próximos ou com cunhas para embarcar nos navios e que percebiam de administração ou seja ainda todo o aparelho do estado
seguiu com a familia real para o Brasil
daí que a capital Rio de Janeiro passou a ter toda a infraestrutura, serviços, juntamente com a corte, o que permitia a governação do reino no seu todo, durante bastante anos ( Banco do Brasil, as Academias Militar, Naval e de Medicinas de Salvador e Rio de Janeiro, jornais, a Biblioteca Nacional e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, palacetes, abastecimento de água à cidade, etc..)
Quando Lisboa se libertou das guerras, quis voltar a assumir o seu papel de capital do reino português, e ao mesmo tempo o Rio de Janeiro não quis abdicar do seu estatuto, daí que duas capitais se tornaram incompatíveis,
chegando-se á separação politica ou seja a independência do Brasil
Portugal ficou destroçado pela guerra e pela perda dessas pessoas da elite , … a grande maioria escolheu ficar no Brasil, onde já tinham famílias e recursos para ganhar a vida e em 1823 adquiriram a nacionalidade brasileira quando esta passou a existir,
Assim em Lisboa se verificaou a falta de preparação dos jovens deputados (recem formados de Coimbra) que iniciaram nas cortes após a saída dos absolutistas, sem experiencia da diplomacia que tinham os antigos
e sem o apoio da elite portuguesa que ficou no Brasil
@@amjo1952 veja-se que não será bem assim
Para a construção e extensão do Brasil,
para além do Tratado de Tordesilhas, e das conquistas e vitórias sobre exércitos de espanhóis, franceses, holandeses, que os portugueses levaram a cabo juntamente com miscigenados, nativos e africanos,
houve tratados nos séculos seguintes,
- tratados de troca entre Espanha e Portugal que tinha zonas na África que interessavam à Espanha para obter nelas os escravos
Assim
Com os tratados
-de Madrid em 1750,
-de Santo Ildefonso em 1777
-e de El Pardo em 1778,
os portugueses assentados em Fernão do Pó cederam aos espanhóis uma região de influência de 800 000 km² na África, em troca da Colônia do Sacramento, no Rio da Prata, e a Ilha de Santa Catarina na costa brasileira (ocupadas pelos espanhóis).
A região cedida se estendia desde o delta do Níger até a foz do rio Ogoué (no atual Gabão) e compreendia as ilhas de Fernão do Pó e Ano-Bom (Annobón), devido ao interesse que Espanha tinha por parte da costa de África onde pudesse se abastecer em escravos, por isso o território da Guiné Equatorial que estava sob influência dos portugueses, passou a tornar.se uma colónia de Espanha nesses tratados
- Portugal entregando a Espanha esses territórios de África, Guiné Equatorial e afins, contra o Mato Grosso -
- Portugal entregando à Espanha as Filipinas contra a Amazónia
- Portugal entregando à Espanha a colónia de Sacramento contra o território das missões
assim ia aumentando com dimensão continental o território do Brasil, Portugal abriu mão de vários territórios em outras partes do mundo e também a Holanda ficou com o Ceilão (atual Sri Lanka, riquíssimos em canela), para deixar o nordeste, e mais outros territórios visto as exigências da Holanda nunca mais acabarem... para deixar o nordeste do Brasil e evitar os movimentos separatistas
Excelente mais uma vez! 😊
Aqui nas terras de Brasil, após a morte do rei Sebastião, teve uma corrente do Sebastianismo que perdurou por muio tempo a espera da volta do prodígio rei
O mito do sebastianismo faz parte da matriz identitária da cultura portuguesa. Existiu até um episódio de autosacrifício num local no Brasil relacionado com o quinto Império e a suposta volta de D. Sebastião. Muito obrigado pelo seu apoio a este projeto! Abraço
pt.m.wikipedia.org/wiki/Pedra_do_Reino
Quando D. Sebastião subiu ao trono era muito jovem e o império estava a caminho da decadência. Foi educado no fundamentalismo da igreja católica e foi presa fácil de nobres que queriam Glória e grandeza e, assim perdeu-se Portugal. O tio, D. Henrique, assumiu o trono e fez o "favor" de não deixar testamento. Portugal tinha uma herdeira direta da casa Real de Avis, a duquesa de Bragança.
Gostei da contextualização. Obrigado pelo contributo!
Sim, não nomeou qualquer herdeiro. Contudo como já escrevi noutro comentário também não faz sentido que Dom Sebastião tivesse partido para uma cruzada sem ter deixado testamento.
A corte portuguesa era muitíssimo devota e católica . Seria natural que Dom Sebastião também o fosse. Portugal tinha perdido várias praças em África. Nada mais natural que o rei quisesse recuperar algumas e continuar a cruzada ou ansia de cruzada em África que caracterizou toda a dinastia de Avis desde Dom João I até Dom Sebastião.
fantástico trabalho!
Muito obrigado!
Brilhante!
fantastico trabalho! abraço de barcelos
Muito obrigado! Abraço
Mais um grande video. Parabéns e viva Portugal! Portugal SEMPRE!
Muito obrigado!
Fantástico vídeo. Como sempre acontece com os seus vídeos, gostei muitíssimo.
Hoje, depois de certas descobertas de correspondência da família Medina Sidónia, que são do conhecimento publico, Filipe II sabia Dom Sebastião não tinha morrido em Alcácer Quibir.
O que faz pensar que foi tudo um plano de Filipe para ficar com Portugal. Filipe sabia( como se vê na correspondencia) que Dom Sebastião estava prisioneiro.
Alguns historiadores portugueses de renome não são dessa opinião. Dou benefício da dúvida acerca da morte de D. Sebastião, ou não, no campo de Batalha. Isto tudo era fácil de resolver, bastava fazer testes de ADN aos restos que estão no Mosteiro dos Jerónimos. Se esses restos não forem de D. Sebastião, então aí podemos e devemos explorar a tese da mão influenciadora de Filipe II no desastre de Alcácer Quibir.
Muito obrigado pelo constante apoio :)
@@cavaleirodotempoAC3 Sim, eu sei.Acabei de ler um livro, que analisa a correspondência e as missivas diplomáticas da época.
Estou cada vez mais convencida que Filipe II não foi inocente em todo o processo.
Não tem que agradecer. Espero apenas, que continue a brindar-nos com os seus maravilhosos vídeos.
A meu ver ,o maior erro foi não ter deixado descendentes! Batalhas há muitas... não se pode perder a guerra.Primeiro erro de Portugal,foi deixar instalar a inquisição. Só nos erguemos quando vemos onde caímos.
Concordo. Creio que foi Dom João III que a instalou, embora já Dom Manuel tivesse intenções de o fazer. Demasiadas ligações desta dinastia ( depois de Dom João II) a Castela e aos reis católicos, infelizmente.
Até ao reinado de Dom João II a tolerância religiosa foi evidente. Com Dom Manuel e a exigência da sua noiva , filha dos reis católicos, em expulsar os judeus de Portugal ,pode-se dizer que a tolerância religiosa acabou.
Verdade! A universidade de Coimbra ficou sem professores,sem mestres com a expulsão dos Judeus sefarditas de Portugal ...estes foram para as nações vizinhas,como Holanda, Inglaterra fazer as mesmas coisas que faziam em Portugal... as outras nações começaram a prosperar e nós a empobrecer.... Temos de aprender com o nosso Marquês do Pombal! As melhores Universidades, melhor Indústria, melhor exército..
@@NelsonMachadoTeixeiraNelson como assim?
veja-se como Coimbra, considerada por várias publicações considerada o maior centro de ensino do mundo, que além da universidade, providenciava ensino integrado aos portugueses do reino, num grande número de colégios (27 espalhados pela cidade)
como esses que existiam nos vários territórios sob administração de Portugal
Além da Universidade de Coimbra existiam em Coimbra inúmeros estabelecimentos de ensino superior para os estudantes de todo o reino
-Mosteiro de Santa Cruz fundado em 1131
-Colégio de São Miguel Colégio de Todos-os-Santos;
- Colégio de São Pedro Colégio de São Tomás ;
- Colégio de Nossa Senhora do Carmo
-Colégio de São Domingos;
-Colégio de São Paulo Apóstolo
-Colégio de São Jerónimo;
Colégio de São João Evangelista;
;Colégio das Onze Mil Virgens ; - Colégio de Nossa Senhora da Graça ;
- Colégio Real Colégio das Artes; Colégio de São Bernardo; Colégio Real ; Colégio das Artes; Colégio de São Boaventura; Colégio de São Bento ; Colégio de São José dos Marianos; Colégio dos Militares; Colégio da Santíssima Trindade ; Colégio de Nossa Senhora da Conceição ; Colégio dos Franciscanos Calçados ;
-Colégio de Santo António da Pedreira ; Colégio de Santo António da Estrela; Colégio de Santa Rita, dos Agostinhos Descalços ; Colégio de São Boaventura ;
-Colégio de São Paulo Eremita
ainda hoje em Coimbra, podemos encontrar a maioria desses edifícios e suas capela
No seguimento da extinção das ordens religiosas em Portugal em 1834, os edificios e seu património foram vendidos, transformados e adaptados para outras funções,
alguns tornaram-se locais administrativos, outros foram demolidos total ou parcialmente
é verdade.
Queda de um REi e de um Império !!!
PRAZER * ANDRÉ É A PRIMEIRA VEZ QUE ASESTO ÀO SEU PROGRAMA *ESTOU A GOSTAR PARABÉNS *À AGORA ESTÁ A CONTAR HISTÓRIA DO MEU ALENTEJO * ÉVORA * MINHA SEDADE NATAL * GOSTO * BEM _ HAJA *
Muito obrigado! Seja bem-vinda ao canal.
André podes fazer Dom Afonso VI o rei doente ele fazia anos a 21 Agosto grande canal, Grande Abraço!
Em breve teremos esse assunto aqui no canal! Abraço
*Pois é. Essa versão da história é a versão oficial da História, mas não é a História Verdadeira!* O rei D. Sebastião estava envolvido por uma conspiração palaciana que se movia no oculto. Depois, houve pelo menos um traidor no Exército Português que se passou para o lado do Exército Marroquino, assim como o posicionamento do nosso Exército num vale tinha tudo para ser um suicídio colectivo. Há quem diga que foi uma batalha de sacrifício (que não estava destinada a sair vitoriosa). Mas há mais: uma conspiração internacional contra Portugal. O rei não faleceu na batalha, retirou-se a certa altura e foi capturado pelo inimigo que o manteve preso até poder ser solto, mas foi preso em Marrocos; Espanha; Itália e França onde parece que faleceu num Mosteiro, pois foi dado como "morto" em Portugal, até que acabou por abdicar no Duque de Bragança.
Há muitos elementos a corroborar essa versão da história, pelo que já fiquei sabendo
Admiro as vossas certezas. Eu quanto mais pesquiso e leio sobre este assunto, mais duvidas tenho. Até lá aguardo (sentado) o teste de ADN aos restos no túmulo do Mosteiro dos Jerónimos. Obrigado pela contribuição.
@@cavaleirodotempoAC3 quando fizerem o Teste de A.D.N. verão que não é do rei! Deve estar sepultado em França. Não quero teimar com ninguém sobre esta parte da nossa História. A versão do André é essa e que corresponde à história oficial. A minha tese é 50% diferente dessa. Cada um aceita a versão que entender.
@@Sergiolrs2008 Precisamente! Mas as autoridades e doutores da história não se interessam pela verdade, infelizmente.
Também não vou teimar, pois é bem possível que esse corpo não seja o do rei. Mas enquanto não existirem as provas, não tenho o direito de duvidar de inúmeros historiadores respeitáveis que fizeram o seu exaustivo trabalho. E existem muitos dados a apontar para a morte de D. Sebastião, naquele dia terrível. Seja como for, para quem se alimenta da História ( canais de tv e afins) estas incertezas são óptimas para vender e fomentar a curiosidade no público. É normal. Saudações!
De qualquer maneira com o desaparecimento de Dom Sebastião, inclino-me para a sua morte política, Filipe II conseguiu , graças às riquezas do Império Português, pagar as dívidas que ele e seu pai , o imperador Carlos V deviam aos banqueiros que os financiavam, os Fugger..
@Belinda8881
Em 1588 Filipe II despachou-se foi de organizar a esquadra que ficou conhecida como a "invencivel armada" nas águas do Tejo, integrando os melhores navios portugueses
decidido a atacar e invadir a Inglaterra que enviava os seus corsários pilhar os galeões espanhóis que regressavam com ouro do Novo Mundo.
Essa Invencível Armada "composta por 130 navios bem artilhados, tripulados por 8 000 marinheiros, transportando 18 000 soldados"
foi reunida por Filipe II no porto de Lisboa e incluiu os navios portugueses que tinham grande poder de fogo + navios espanhóis e de Nápoles,
A Invencível Armada foi derrotada no canal da Mancha, pelos ingleses e os navios portugueses como os outros, sofreram enormes estragos com grande perda de material e de vidas humanas..
Portugal deixou de ser para sempre a grande potência marítima que tinha sido, segundo algumas publicações...
exemplo o famoso São Martinho:
"...Quando Filipe II de Espanha se tornou, em 1580, Rei de Portugal, os Portugueses tinham acabado de construir um enorme galeão chamado São Martinho. O navio foi imediatamente colocado ao serviço da Espanha, sendo conhecido, em Castelhano como San Martín. Quando a Armada Invencível foi reunida, verificou-se que o São Martinho era o melhor navio da esquadra, sendo escolhido para nau capitânia do duque de Medina Sidónia. "
@@marie3587Também foram os ventos adversos que ajudaram os ingleses a vencer Filipe levou tudo o que pode .Por exemplo levou as magníficas armaduras de D.Sebastiao.
@@Belinda8881 verdade parece que as tempestades foram terriveis, os navios levaram vários meses a chegar ao destino
já meio destroçados!
essa das armaduras de D. Sebastião, desconhecia,
afinal eram todos parentes próximos, mas negócios à parte!
@@Belinda8881Infelizmente a nossa relação com os espanhóis e eles connosco, sempre foi assim, invejosos dos portugueses. Felizmente hoje está um pouco melhor, mas não totalmente melhor.😢🥴😵💫🧐🤗
@@joaoalmeida6636 É verdade.
Traga mais vídeos longos!
O grande erro dele foi não ter nomeado herdeiro através da Casa de Bragança e ter ignorado os avisos dos capitães de Mazagão.
Concordo...Devia ter deixado em testamento a Duquesa de Bragança, infanta de Aviz por nascimento, D. Catarina, como regente até à maioridade do filho desta, o pequeno duque de Bragança Teodósio (o rei tinha grande estima por este seu primo mais novo, gostava dessa criança)... Agora para adicionar ainda mais teorias da conspiração 😂 e se calhar até nomeou herdeiro de modo a salvaguardar a independência e se calhar o testamento até pode ter sido convenientemente destruído depois....
@@florazul-1191 Efetivamente não faz sentido, que um rei fosse para uma guerra naquela época , sem fazer um testamento.
Também não podemos ignorar , que depois de pagar o resgate do jovem Teodósio, filho dos duques de Bragança,( filho de Dona Catarina , neta de Dom Manuel I, que era a herdeira que se apresentava com mais legitimidade),Filipe II o reteve propositadamente nas propriedades dos duques de Medina Sidónia , só o deixando regressar, depois de os exércitos do duque de Alba terem invadido Lisboa.
Esta a atitude demonstra que Filipe teria receio de algo. Sabia da legitimidade de Dona Catarina e de seu filho. Saberia também de algum testamento de Dom Sebastião? Nunca saberemos.
@@Belinda8881Exatamente, Filipe usou o filho da Duquesa para a chantagear...Ao contrário do que se diz, e como muito bem frisou, Filipe não era quem mais direitos tinha ao trono. D. Catarina precedia-lhe e de certeza que D. Sebastião estava ciente disso... se não estou em erro acho que o único pretendente com uma pretensão mais forte da de D. Catarina poderia ser o Duque de Parma, filho de D. Maria de Portugal, irmã mais velha de D. Catarina, mas era estrangeiro e julgo que desistiu da pretensão por pressão de Filipe (alguém me corrija se estiver errada, a memória falha-me agora)....Acho muito estranho o rei não ter nomeado D. Catarina ou o filho, naturais do reino e com mais direitos que Filipe, como herdeiros...Ainda mais sabendo-se que a D. Sebastião desagradava a intromissão do tio na política do reino e a crescente influência castelhana na corte portuguesa e que não queria o jovem duque de Bragança em perigo na batalha de alcácer quibir, ordenando que se retirasse ...Isto e a maneira por que Filipe manteve Teodósio cativo quase me fazem desconfiar que poderia ter havido um testamento de D. Sebastião a favor de Teodósio...Ideias, mas lá está, nunca saberemos
@@florazul-1191 Dom Teodósio, é o pai do futuro Dom João IV ,não é assim?. Creio que tinha apenas 10 anos quando da batalha de Alcácer Quibir.
@@cristinasousa7669 Sim, exactamente
O livro O Regresso do enigma apresenta elementos que apontam para a sobrevivência de d Sebastião após a batalha
Filipe II parece ser um personagem escuro nessa trama toda.
Segundo as cartas que foram disponibilizadas pela família Medina Sidonia,Filipe II tinha em seu poder um pedido de resgate,que chegou as mãos do duque de Medina Sidonia,alguns dias depois da batalha.Contudo, não creio que interesse repor a verdade
@@Belinda8881 Esse livro de que muitos falam parece muitíssimo interessante. É " O Regresso do Enigma" creio eu.
Se é verdade, que conspiração.!!!!!
Um pedido de resgate para Dom Sebastião.?
@@cristinasousa7669 A Autora começou por fazer uma tese académica mas depois acabou por investigar mais a fundo.
Parece que essas cartas , missivas e documentos já estavam disponíveis desde o fim dos anos cinquenta do sec. passado.
Li o livro e fiquei bastante impressionada com o que li.
@@Belinda8881 Algum dia saberemos o que na realidade aconteceu a Dom Sebastião? Como portuguesa gostava de saber.
@@cristinasousa7669 Esperemos que historiadores isentos e corajosos continuem a investigar.
Olá e Boa Tarde Gabriel, espero que esteja tudo bem contigo.
Eu já conhecia essa do rei D. Sebastião que foi para a guerra, também concordo com a tua seguidora
@eugeniadacosta706 se ele não tivesse ido a guerra tinha mos um Portugal muito diferente.
😘😘😘😘
Apenas um pequeno reparo, o nome é André. Muito obrigado pelo seu apoio :)
@@cavaleirodotempoAC3 Ok e Desculpe por chamar Gabriel 😊😊
Poderia ser a triste história do menino traído e enganado .
É bem provável. Jovem, inexperiente e idealista nas mãos de "raposas velhas".
Me aguça a curiosidade, mesmo hoje com as capacidades dos recursos genéticos, nunca se fez nenhum exame no DNA do suposto corpo de D. Sebastião?
Infelizmente, não se fez. Parece que alimentar dúvidas sobre este tema é mais interessante...resta saber para quem e para quê. Qualquer historiador que se preze quer que a verdade seja revelada, seja ela qual for.
@@cavaleirodotempoAC3Boa noite André, saudações de terras basílicas.
Única coisa q pode justificar é a manutenção do mito, porém, para que?
Perdão mas isso é indecoroso. Sou do Brasil mas amo a história de nossa pátria mãe e é um desrespeito não quererem solucionar tal fato. E ainda assim e esclarecido, sua existência não perderia o caráter mitológico, estaria para sempre resguardada sua figura única.
Aa que salientar o tal cavaleiro da cruz que apareceu em Roma e se sujeitou a 13 interrogatórios sobre o reino que so o Vaticano sabia,e depois quando a delegação portuguesa chegou, foi identificado por essa delegação em que duque de Viseu um tal de Brito,o papa pediu ao Filipe para abdicar, depressa,este cavaleiro da cruz desapareceu de onde pernoitava
D.Sebastiao fez uma cruzada contra o islam e foi atracionado pelos altos dirigentes cristão, enquanto na parte do islam, todo o norte de África e do império otomano,e de Veneza !se juntou nesta batalha, ouve alta traição até entre os fidalgos portugueses
❤❤❤
Um rei fedelho beato e um tio espanhol manhoso levaram-nos à decadência!
Isso foi o que nos impingiram na escola. Mas pelos visto a vida e o reinado de Dom Sebastião foi muito mais do que isso.
@@cristinasousa7669 Filipe foi uma personagem mais que manhosa, a roçar a deslealdade e até perfídia, mas não sei se poderemos apelidar o rei de fedelho beato. Naquela época toda a corte portuguesa era beata. Dom Sebastião era amado pelo seu povo.
A narrativa que se construiu sobre ele depois de Alcácer Quibir é no mínimo falaciosa.( Pesquisei sobre o reinado de Dom Sebastião e foi um reinado bom para o seu povo.)
@@cristinasousa7669 As pessoas continuam ignorantes a acreditar no abc da escola.. enfim..
A mãe de Filipe era portuguesa. Todas as suas laias e pessoas de confiança eram portuguesas. Filipe foi criado pela mãe e pelas aias da rainha e falou português como língua-mãe até aos 13 anos (altura em que foi entregue ao pai e à côrte para receber o resto da sua educação). Ele se considerava tão português quanto espanhol e era, efetivamente, o herdeiro masculino direto à coroa portuguesa, desde a morte de Dom Sebastião sem descendentes. Portugal ainda evitou a sua subida ao trono com a ascenção do Cardeal Henrique mas quando este - um homem do clero - morre sem filhos, não havia outra forma de contornar a situação e a ascenção de Filipe era inevitável (de lembrar que Dom João IV nem nascido era e seu pai era um mero duque). Ninguém gosta muito de falar nisso hoje em dia - por conta das consequências nefastas que teve para o império português - mas na altura muitos portugueses (e não apenas nobres) viam com bons olhos uma fusão de Portugal com a Espanha e a constituição de um único país chamado Ibéria que teria, com a súmula de ambos os impérios, o maior império de sempre até aqueles dias. Mas, porém, de ambos os lados da fronteira havia quem se opusesse a isso (não queriam extinguir as entidades "Portugal" e "Espanha" que eram, à data, os países mais poderosos do mundo) e, por respeito a isso e ao legado de sua mãe, Filipe não "assimilou" Portugal e formou em alternativa a União Ibérica e, por isso, Portugal ainda se pode gabar de ser o Estado-Nação mais antigo da Europa. A União Ibérica foi nefasta para Portugal, pois países com quem Portugal tinha acordos de colaboração e amizade (nomeadamente os países emergentes Inglaterra e Holanda) mas que eram inimigos da Espanha, terminaram esses acordos com Portugal (incluindo a suspenção do famoso Tratado de Windsor), consideraram nulo o Tratado de Tordesilhas e se consideraram legitimados em começar a guerrear não só com as posses espanholas, mas também com posses portuguesas, incluindo na Índia, na África, na China, na Indonésia e até no Brasil. Depois do fim da União Ibérica, do terramoto de 1755 e das falhadas invasões Napoleônicas - ao que se acresce o atraso na industrialização - Portugal não mais obteve o mesmo papel influente que teve até aí e se deixou ultrapassar pelos países emergentes tendo lenta e paulatinamente descido até ao marasmo econômico que em teoria só terminou com o fim da ditadura em 1974 (que coincidiu com o fim do Império) e na prática terminou com a adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986, curiosamente em simultâneo com a Espanha.
@@Oil2024 Dona Catarina de Bragança era neta de um rei , Dom Manuel I e filha de Dom Duarte , infante de Portugal. Dom Duarte teria mais legitimidade, por direito de varonia, do que Isabel de Portugal. Dona Catariana sempre lutou para que a sua legitimidade fosse reconhecida.
Antes de ler o livro " O Regresso do Enigma", também duvidava de muito coisa que lia. Contudo, agora, depois de ler o livro, acredito sinceramente que Dom Sebastião não morreu em Alcácer Quibir. Foi feito prisioneiro e a correspondência diplomática da época atesta a verdade. Filipe sabia, mas como queria Portugal aceitou que Marrocos lhe entregasse um cadáver reconhecido à pressa por um dos moços de camara de Dom Sebastião e alguns fidalgos, que foram libertados.
Estava consumada a morte política de Dom Sebastião através de um golpe de estado e uma traição.
Portugal sempre conheceu a versão espanhola, que passados estes anos, se verificou que não corresponde à verdade.
Passado quinhentos anos, os portugueses ainda não sabem o que aconteceu a Dom Sebastião. Como cidadã Portuguesa, gostaria de saber.
Teria Dom Sebastião tido descendentes? Se isso aconteceu, quem foram e onde estavam?
Poderá Portugal reconciliar-se com a sua história?
❤
Cavaleiro do tempo, só faltou a fatou falar da sabotagem dos carros da pólvora que desorganizou e aniqilou totalmente toda retaguarda lusitana composta por alentejanos e algarvios
A mãe de Filipe era portuguesa. Todas as suas laias e pessoas de confiança eram portuguesas. Filipe foi criado pela mãe e pelas aias da rainha e falou português como língua-mãe até aos 13 anos (altura em que foi entregue ao pai e à côrte para receber o resto da sua educação). Ele se considerava tão português quanto espanhol e era, efetivamente, o herdeiro masculino direto à coroa portuguesa, desde a morte de Dom Sebastião sem descendentes. Portugal ainda evitou a sua subida ao trono com a ascenção do Cardeal Henrique mas quando este - um homem do clero - morre sem filhos, não havia outra forma de contornar a situação e a ascenção de Filipe era inevitável (de lembrar que Dom João IV nem nascido era e seu pai era um mero duque). Ninguém gosta muito de falar nisso hoje em dia - por conta das consequências nefastas que teve para o império português - mas na altura muitos portugueses (e não apenas nobres) viam com bons olhos uma fusão de Portugal com a Espanha e a constituição de um único país chamado Ibéria que teria, com a súmula de ambos os impérios, o maior império de sempre até aqueles dias. Mas, porém, de ambos os lados da fronteira havia quem se opusesse a isso (não queriam extinguir as entidades "Portugal" e "Espanha" que eram, à data, os países mais poderosos do mundo) e, por respeito a isso e ao legado de sua mãe, Filipe não "assimilou" Portugal e formou em alternativa a União Ibérica e, por isso, Portugal ainda se pode gabar de ser o Estado-Nação mais antigo da Europa. A União Ibérica foi nefasta para Portugal, pois países com quem Portugal tinha acordos de colaboração e amizade (nomeadamente os países emergentes Inglaterra e Holanda) mas que eram inimigos da Espanha, terminaram esses acordos com Portugal (incluindo a suspenção do famoso Tratado de Windsor), consideraram nulo o Tratado de Tordesilhas e se consideraram legitimados em começar a guerrear não só com as posses espanholas, mas também com posses portuguesas, incluindo na Índia, na África, na China, na Indonésia e até no Brasil. Depois do fim da União Ibérica, do terramoto de 1755 e das falhadas invasões Napoleônicas - ao que se acresce o atraso na industrialização - Portugal não mais obteve o mesmo papel influente que teve até aí e se deixou ultrapassar pelos países emergentes tendo lenta e paulatinamente descido até ao marasmo econômico que em teoria só terminou com o fim da ditadura em 1974 (que coincidiu com o fim do Império) e na prática terminou com a adesão à Comunidade Económica Europeia em 1986, curiosamente em simultâneo com a Espanha.
@Oil2024
Aliás podemos reconhecer que Portugal teve dinastias estáveis ao longo dos seus oito séculos de existência como reino!
se compararmos com os outros países europeus, era um sem fim de reis que ocupavam o trono dos outros países ou por herança dinástica, ou por falta de herdeiros, ou por guerras entre impérios ou reinos ou por manobras politicas e ou económicas
o esforço na fundação, construção e povoamento de territórios nas ilhas e além-mar foi surreal, levando para esses fins
a fina flor da juventude e os homens mais corajosos e talentosos
de relembrar que escapando a Napoleão Bonaparte, Portugal perdeu, a favor do Brasil,
- praticamente toda a sua elite entre 10 mil a 15 mil pessoas que acompanharam a corte em 1808 na transferência de capital de Lisboa para o Rio de Janeiro …
a grande maioria escolheu ficar no Brasil, onde já tinham famílias e recursos para ganhar a vida e em 1823 adquiriram a nacionalidade brasileira quando esta passou a existir,
Portugal ficou destroçado e devastado pelos exércitos franceses e ficou sem essas pessoas da elite, pessoas da elite portuguesa que ficaram a enquadrar a administração de D. João VI, e de D. Pedro I e II
Levou tempo a constituir uma nova elite, segundo lemos,
veja-se como eram despreparados os deputados jovens que constituiram as cortes ...
que não estavam preparados diplomatica e politicamente para resolver uma situação tão complexa como aquela que se desenrolou diante deles
ou seja o império tinha duas capitais quando Lisboa ficou livre dos exercitos de Napoleão
e que o Rio de Janeiro tinha todas as infraestruturas e aparelho de estado criados por D João VI que de lá governava
Sempre achei interessante o como os Mouros conseguiam erguer Forças de 40 Mil quando depois os Reinos Europeus mal conseguiam chegar à metade disso sem recorrer a mercenários ou ajudas estrangeiras
No caso de Alcácer Quibir, parte dos reforços prometidos por Filipe II a Dom Sebastião, nem chegaram a embarcar, segundo afirmam alguns estudiosos.
@@Belinda8881 Quem ficou a ganhar com a tragédia foi Filipe.
@@cristinasousa7669 Pelos vistos os portugueses esperaram mais de quinze dias em Arzila pelas tropas e pelas galês prometidas por Filipe que nunca chegaram
Filipe terá feito acordos de tréguas com Marrocos nas costas de aDom Sebastião.
@@Belinda8881 Sim, agora sabemos a verdadeira razão por que o rei marchou tantos quilómetros por terra.
Foi traído ❤❤❤
Assim começa o declínio De Portugal
É um facto...
De Portugal e dos portugueses. Com ele morreu a ambição de todo um povo
Tantas reviravoltas na batalha , ironias do destino e as mortes de 3 reis. Quem beneficiou foi Filipe de Habsburgo. A ideia que o rei era idiota e covarde não corresponde â realidade,
Em jeito de brincadeira até podemos admitir que o rei era idiota, mas cobarde? Nunca! Saudações.
Muito do que é dito sobre D. Sebastião é mentira...Cautela nas análises, houve destruição premeditada da imagética do rei
VÍdeo bem feito, porém cheio de inverdades históricas e carente de pesquisa imparcial...parece que em Portugal, como em outros Países, ensina-se a história conveniente aos dogmas da Nação em questão...
No caso, a burguesia mercantil Portuguesa, aliada a setores da Nobreza em meados de 1570, estava insatisfeita com os prejuizos acumulados do sistema economico Portugues implantado - a carreira das Indias...ou seja, não havia superavits comerciais com esse modelo mercantilista...
Em Castela, por essa época, já era abundante a riqueza advinda das minas da América do Sul e do México, tanto que ouro e prata Espanhóis oscilavam os mercados Europeus...assim tramou-se o antigo desejo - Iberista.-..ou seja, unir as coroas de Espanha e Portugal, nada melhor que enviar o joven Rei, ( homossexual e influenciado por padres...) para liderar aquela aventura previamente destinada ao fracasso,...
Tanto é verdade que, a parte da nobreza que não aderiu aquela aventura, era justamente a que se vendeu e se corrompeu ao Rei Felipe II ( Portugal lo conquisté, lo compré..teria dito)
assim, Alcazer Quibir, para portugal realmente foi uma perda, mas para o Brasil, significou a expansão territorial em direção a quebra da linha de tordesilhas...terras que hoje significam 65% do territóriio Brasileiro consagrados pelos diversos tratados de Madrid e Santo Ildefonso 200 anos depois daquela aventura tramada e minuciosamente planejada para dar errado.
Não se pode afirmar peremptóriamente que Dom Sebastião era homossexual.
Devia, ser apenas muitíssimo religioso.
Filipe II dizia em relação a Portugal: herdei-o, comprei-o e conquistei-o.
@@Belinda8881 a verdade de acordo com manuscritos medievais encontrados inclusive na biblioteca real doEl Escorial onde inclusive acha-se armadura de Dom Sebastião, consta que ele até os 19 anos nunca havia se interessado por nenhuma mulher ou princesa sempre as voltas com seus pajens nos jardins no castelo de São Jorge além do mais na idade média um rei com 13 ou 14 anos ja lhes era incumbido terem descendentes para continuar a casa real, muito estranho um rei partir para a guerra sabendo-se aventura é perigosa sem deixar herdeiros já com mais de 18 anos.
@@amadeujose8284Ha alguns estudiosos que adiantam que o rei teve um caso com a filha do duque de Aveiro.Inclusive até mandou um dos pretendentes da jovem para a frente de batalha para que lhe acontecesse algo e não continuasse a cortejar a jovem . Portanto ele não seria homossexual.
A ideia que passa é que Dom Sebastião era um rei impreparado e caprichoso, o que não corresponde à totalmente à realidade. Podia ser caprichoso, pois era o rei, impreparado não me parece.
Não admira que fosse muito devoto, visto naquela época a corte portuguesa ser também muito devota.
Filipe II não fez nada para o dissuadir de enveredar por aquela aventura , embora alguns cronistas afirmem que sim.Portanto , acredito que teria existido a intriga palaciana contra Dom Sebastião e atirou a coroa para as mãos de Filipe.
Ainda hoje sofremos por causa desse Rei idiota. Perdemos tudo por causa da sua insistência no erro. Além de que, tem segredos, como ser homossexual, que ninguem fala nisso.
Eu creio que há alguns factos importantes que convém lembrar em relação à conjuntura e mentalidade da época. Em relação à família real portuguesa , o espírito de cruzada, esteve sempre presente em toda a dinastia de Avis.
Dom Manuel I sempre teve em mente fazer uma cruzada , mas acabou por não levar a cabo esse intento,. Quando o seu parente , o duque de Bragança, Dom Jaime, assassinou a esposa por ciúmes, enviou-o para uma cruzada como expiação, em Marrocos.
Dom Sebastião, segundo consta levou com ele a espada de Dom Afonso Henriques, o que demonstra o seu espírito acentuadamente guerreiro e religioso.
Era natural que Dom Sebastião,bisneto de Dom Manuel, imbuído por esse espirito da dinastia de Avis, também tivesse em mente fazer uma cruzada. E foi o que aconteceu.
Hoje em dia é fácil atribuir a Dom Sebastião as culpas de quase tudo, mas em minha opinião não se deve analisar o que aconteceu à luz da mentalidade de hoje.
@@Belinda8881 Só pecou por não ter casado antes e não ter deixado três ou quatro filhos.
deveriamos relembrar que Portugal foi/é um dos países do mundo que mais estabilidade teve relativamente às suas fronteiras, que teve o império que durou mais tempo, que teve diplomatas que fizeram excelentes tratados
que ensinou o idioma a milhões de pessoas pelas 4 continentes, que utilizou seus recursos e conhecimento de outras civilizações para ancorar a sua influência durante séculos,
enfim tendo em conta o número reduzido de habitantes,
seria de pensar que é motivo de case-study
Veja-se todos os países da Europa que continuavam a ter invasões, guerras, pagamentos de indemnizações quando perdiam as batalhas, terror, guerras de religião, territórios repartidos com os respetivos massacres, um sem fim
de tragédias ao longo dos séculos que percorreram a Europa central, do norte e do leste, inclusive as devastadoras guerras do século passado
portanto dizer que sofremos devido a D. Sebastião, é um bocado duvidoso
já me parece vitimismo
Ficou mito sebastianico e V Império
Brilhante!!