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A TERRÍVEL VINGANÇA DO REI DOM PEDRO I DE PORTUGAL | O amor de Pedro e Inês
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- Опубліковано 2 січ 2024
- Todos conhecem a história do amor de Pedro e Inês de Castro. Poucos conhecem as consequências desse amor. Depois de subir ao trono, Dom Pedro I de Portugal direccionou toda a sua energia para capturar e castigar os algozes do amor da sua vida.
O resultado dessa demanda impressiona, ainda nos nossos dias.
Que Rei teria sido Dom Pedro, se não lhe tivessem tirado Inês de Castro?
Em Alcobaça, jazem os dois grandes apaixonados da Idade Média Portuguesa. Ali aguardam um pelo outro até ao fim do mundo.
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Ficha Técnica:
Pesquisa e Roteiro - André Coutinho
Edição e Locução - André Coutinho
Imagens:
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Vídeos:
pixabay.com
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Excertos de :
Pedro e Inês, de António Ferreira (2018)
Inês de Portugal, de José Carlos Oliveira (1997)
Músicas:
Crunk Knight de Kevin MacLeod está licenciada ao abrigo da Creative Commons - Atribuição 4.0. creativecommon...
Origem: incompetech.com...
Artista: incompetech.com/
Yonder Hill and Dale - Aaron Kenny
Referências:
Lopes, Fernão. Chronica de El-Rei D. Pedro I. Bibliotheca de Classicos Portuguezes, 1895;
Juramento de D. Pedro I do matrimónio celebrado com D. Inês de Castro. 18 de Junho de 1360. Portugal, Torre do Tombo, Gavetas, Gav. 15, mç. 20, n.º 10;
Barni, R. (1994). O amor de Dom Pedro. In Revista de Italianística, São Paulo, ano II, nº2, p.173-175, 1994.
Muxagata, Ana Filipa (2019). A corte de D. Pedro I (1320-1367). Dissertação de Mestrado em História com especialização em História Medieval. Lisboa. Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras. Departamento de História.
Ribeiro, A., Saraiva, J.H. (Coord.). História de Portugal - Volume II. A Afirmação do País - Da Conquista do Algarve à Regência de Leonor Teles. Quidnovi (2004).
Questão para debate: Acreditam no Juramento de Dom Pedro I? Na vossa opinião, ele casou-se com Dona Inês de Castro?👑👑
Pela minha parte não acredito muito. Já li algures que o rei pretendia com esse juramento, que a legitimidade dos filhos que tinha tido com Inês, saísse ainda mais reforçada. Não faz sentido que tenha demorado tanto a declarar esse juramento se efetivamente tivesse casado com ela.
Para além disso, o futuro rei de Portugal " não se casaria" com uma dama que apesar de nobre, era duplamente bastarda. Uma dama nobre bastarda não seria autorizada a "sentar-se" no trono de Portugal como rainha.
Acredito que quisesse legitimar os filhos que teve com Inês de Castro.
@@Belinda8881 Enquanto Afonso IV fosse vivo nunca o autorizaria.
O que parece é que D. Pedro I nunca esqueceu a morte da sua amada e isso marcou toda a sua vida e forma de governo e o juramento não deve ter sido efectivo, mas falso; quanto ao casamento em termos religiosos, não sei dizer se existiu ou não, mas ele foi consumado em termos de relação íntima com D. Inês e nisso não há dúvida.
Se houve histórias de amor em reinos de constante guerra as mais belas aconteceram cá em Portugal. Bravos homens com um coração dedicado às suas damas.
Excelente vídeo. Se esta história se tivesse passado em Inglaterra ou França, já teríamos filmes e series realizados em Hollywood.
e existem filmes e series sobre Pedro e Inês
e bons e em bom português
@@antoniolx3863 Pois sim , mas isso não invalidaria o facto de estes acontecimentos merecerem atenção por parte de Hollywood.
@@cristinasousa7669
Porque?
E para que?
O amor quando não morre...mata
Há amores que matam que nunca morrem.
Muito bom! A narrativa está um pouco do tipo eclesiástica, (sem crítica destrutiva, se bem que todas o são), mas o conteúdo histórico, para o tempo disponível, está adequado. Muito bom trabalho.
Parabéns por mais um vídeo!
D. Pedro I deu toda a força à frase "a vingança é um prato que se come frio". A sua sede de vingança não desvanece com o tempo.
Uma curiosidade, houve outra Castro, que foi alvo de devaneios de amor por parte de outro Pedro. Pedro IV de Portugal, primeiro do Brasil, e Domitila de Castro, mais tarde Marquesa de Santos.
Segundo Paulo Rezzutti, escritor que fez biografia de ambos, Domitila era descendente de Inês de Castro.
Muito obrigado pelo seu contributo. Essa história de D. Pedro IV também é bastante interessante.
Como sempre um excelente trabalho e de rigor, com muito boa narração. Todos nós conhecemos esta história na variante mais romanceada, melhor conhecer através da fontes primárias.
A primeira pessoa que me contou essa história foi minha linda avó em Pernambuco Brasil . Grato pelo trabalho .
Li essa história em um livro didático da disciplina de Português, creio que na segunda série ginasial, e me comoveu. Também li sobre a última corrida de touros em Salvaterra, se não me falha a memória. RS, Brasil.
@@user-yj8dw2sw7t Muito legal , Mminha avó que me referi so estudou até 2 série , creio . Portanto ele aprendeu oralmente junto com outras histórias Portuguesas que tive a honra de ouvi-la contar ...... Tudo de bom para você
A história foi contada, mas no meu entender deveria ter sido mencionada a passagem dos "Lusíadas" em que Camões imortaliza esse episódio da História de Portugal em versos belissimos que comovem qualquer coração por mais impedernido que esteja. Vide Canto III, estrofe 120 a 130, onde toda a história é retratada por um dos maiores, senão o maior poeta épico de todos os tempos.
Pois é, há ou parece haver confusão entre justiça e vingança. É capaz de ter sido um grande erro terem mandado matar D. Inês de Castro, não sei dizer, mas o que D. Pedro fez ou mandou fazer, não teve nada de justiça, foi vingança. Os executores da morte de D. Inês não o fizeram de certo por vontade própria, mas por vontade do Rei e segundo a sua interpretação do interesse de Portugal. Foi uma tragédia para todos os envolvidos. Feliz ano novo!
Eles tinham escolha em não obedecer, é sempre possível incluindo mandar ao Papa uma carta para ameaçar excomungar o rei por homicídio, coisa não inédita, quando reis iam contra princípios cristãos e estes chegavam ao Papa poderia correr bem mal para estes
😢Traindo Constança que perdeu o marido e a "amiga"? Acho que ele não casou com Inês. Teve muito tempo para o fazer e não o fez.
Políticos queriam legalizar filhos de Inês.
Coitados desses3, tinham que obedecer ao rei(pai)
Dava sempre para fazer o pai passar ao estreito mais rápido depois disso.
Primeiro like...👍👍😎😎👌👌✌✌
O Taj Mahal da mesma época é outro louvor à rainha amada!
Linda história, grande amor 👏🏻👏🏻👏🏻
Mais um vídeo fantástico. O amor de Pedro e Inês, popularizado por Camões que inspirou várias obras literárias. Sempre me lembro da pobre Constança duplamente traída pelo marido e pela sua aia de confiança , quando alguém menciona esta história.Acredito que políticamente a morte de inês er necessária, tal como já alguém escreveu num comentário anterior. Havia demasiadas ameaças à independência do reino , desde o momento em que Dom Pedro, influenciado por Inês, anuiu aos pedidos dos irmãos desta e de João Afonso de Albuquerque, amigo dos últimos( que era filho do rival de Afonso IV, Afonso Sanches ) para lutar pela sucessão em Castela, que tinha mergulhado em convulsões políticas violentíssimas.
Para o rei, Inês de Castro teria que desaparecer. Enquanto era apenas a concubina sem influência nada lhe aconteceu.Depois as intrigas políticas falaram mais alto.
Muito obrigado pelo apoio! Sem dúvida que foi esse contexto tremendamente complexo que ditou o fim trágico de Inês de Castro. Sinceramente, pelas acções finais do rei D. Afonso IV, acredito que ele se arrependeu dessa decisão. Tivemos reis portugueses que se casaram com princesas castelhanas e alguns desses casamentos foram realmente perigosos para a independência portuguesa, mas não me parece que fosse este o caso. Talvez o maior perigo fosse o envolvimento do infante Dom Pedro nas intrigas da família Castro no reino de Castela, que envolveria uma eventual pretensão do rei português ao trono castelhano, segundo o que li... Seja como for, este é um tema que fez e ainda fará correr muita tinta.
@@cavaleirodotempoAC3 Sem dúvida. Também a "infelicidade" da infanta Maria, filha de Afonso IV , rainha de Castela ,que se via relegada para segundo plano no seu casamento com Afonso XI, sobrinho de Afonso IV, em deterimento da favorita Leonor de Gusmão com quem este vivia abertamente na corte e com a qual teve cerca de dez ou onze bastardos, pondo em risco o único filho legítimo da rainha , o futuro Pedro I de Castela, possa ter tido influência na decisão de Afonso IV e dos conselheiros que não gostariam de ver um caso igual repetido em Portugal.
Enfim, um tema que como afirmou, daria pano para mangas.
O pai sabia o perigo, afinal já ele se tinha sentido ameaçado D.Pedro1 foi casado com 6anos sorte dele que miúda castelhana morreu.
Vida deles não era fácil. Um erro podia custar a cabeça de muitos.@@cavaleirodotempoAC3
Isto é amor verdadeiro!
Grande vídeo amigo , excelente trabalho.
Obrigado.
Muito obrigado pelo apoio!
Faz hoje 669 anos!
Em Inglaterra até sobre a data do nascimento de varios reis ecistem duvidas e desconhecimentos. A maior parte das pessoas nao sabiam a quantos do mes andavam. Muitas datas q conhecemos, sem documentos formais da epoca foram atribuidas por calculo aproximado.
Boa Noite. A todos. Belmonte-BA.
mais um belo vídeo como amante de historia internacional e nacional é um prazer enorme ouvir-te mal posso esperar para falares sobre a guerra civil dos liberais com os absolutistas
Muito obrigado pelo apoio. Talvez aborde esse tema no futuro.
adoro o teu conteúdo, amo História e desde que descobri o teu canal estou sempre assistir os teus vídeos. ainda bem que temos portugueses a mostrar a Historia de Portugal ao invés de brasileiros a tentar explicar alguma coisa...
os brasileiros também fazem bom trabalho a sublinhar os feitos de Portugal
@@silveriorebelo2920 não é a mesma coisa, não me leves a mal
Bom trabalho
Poderia fazer um vídeo sobre D. João Vl? Creio que ele foi o grande responsável pela manutenção da unidade das províncias brasileiras, tendo como consequência a grande extensão territorial do Brasil enquanto os vice-reinos espanhóis vizinhos se fragmentaram em vários países. Um homem muito inteligente.
É uma possibilidade, sim.
Muito obrigada!
Muito bom vídeo. Bem descrito e melhor narrado (como soe dizer-se relativamente a belíssimos temas como é o caso deste). Pena ter faltado a parte final desta horrível tragédia, tida como verídica, quando D.Pedro obrigou os seus vassálos a beijar a mão descarnada de Dona Inês cujo esqueleto a mando do Rei havia sido colocado, sentado, no Trono de Portugal.
Pedindo deculpa ao narrador permito-me emendar um seu pequeníssimo lapso verbal: o verbo "constar" não é reflexo, pelo que na sua conjugação - tempo e modo - nunca se deve dizer 'consta-se que' e sim "consta que", Mas não se preocupe, há mais pessoas com formação superior que o faz. Eu conheço uma suposta jornalista, que comenta há muitos anos nas televisões e no entanto comete constantemente este erro verbal
Parabéns pelo excelente vídeo e obrigada.
Agradeço a sua chamada de atenção para o lapso na conjugação do verbo "constar". Embora se escute por diversas vezes esse erro, isso não é motivo para o perpetuar. Tentarei corrigir essa expressão em vídeos futuros.
Em relação ao suposto episódio do "beija mão" ao esqueleto de Inês de Castro, reitero a fundamentação referida no vídeo. Esse terá sido, quase de certeza, um mito surgido posteriormente. Fernão Lopes não faz qualquer referência a esse macabro momento e Historiadores de relevo da nossa praça também não lhe dão crédito.
Da minha parte, sinto que esse episódio não tem bases sólidas suficientes para o colocar neste vídeo.
Se é impossível ter acontecido? Não. Mas na vida temos de fazer opções e decidi não o incluir no roteiro.
Obrigado pelo seu comentário. Saudações!
Se do seu ponto de vista o tal "beija-mão" foi verídico, gostaria de saber em que condições foi efetuado, 5 ou 6 anos depois de estar morta....sentada no trono....algum milagre ?😃
❤Fixe,mas o pai era o rei, aqueles 3tinham que obedecer. Além disso, os Castro de castela eram1ameaça á independência de Portugal. Políticamente a morte dela era necessária. Verifique as datas ele teve 4filhos com ela... há algo que não bate certo nesta história. Foi bom que ela tivesse morrido... assim PedroI ainda fez o mestre de Avis que foi rei D.João I
1383/1385
Obrigado pelo contributo. Apenas referir que um dos filhos de Inês de Castro com Dom Pedro I faleceu pouco depois de nascer, por isso eram três filhos vivos em 1355 (ano da morte de Inês). Em relação às datas, quais lhe suscitam dúvidas?
Os acontecimentos que abordo entre os anos de 1360 e 1362 ocorreram em datas discutíveis, no entanto, de acordo com as fontes que consultei (Fernão Lopes, data do juramento de Coimbra, etc.) e a interpretação de vários autores, acredito terem ocorrido nesse período de tempo com bastante probabilidade.
Referia me ao casamento deles,não ao que Fernão Lopes escreveu, até porque ele é meu cronista preferido.
Penso que isso foi inventado para legitimar os filhos de Inês.
@@cavaleirodotempoAC3
FILHO que MORRE, CONTINUA SENDO FILHO. São 4.
8:12 otempoAC3
@@mariahenriques6053 Sim, dona Maria, contudo naquele tempo filhos ilegítimos eram pouco mencionados, muito porque a atitude de adultério, era imensa vergonha ainda mais que hoje.
Por exemplo um dos motivos de D. Afonso Henriques querer lutar contra sua mãe D. Teresa de Leão fora por causa de ele pedir ao Papa para se separar do falecido marido Conde D. Henrique, para se casar com um nobre da Galiza, o que tornaria o rei, D. Afonso Henriques ilegítimo levando a este a lutar pelo que lhe pertencia e a maioria da nobreza do condado tanto de Iberos como da casa de Borgonha favorecerem D. Afonso Henriques na sua reclamação das terras, se havia alguém legítimo vivo era o Filho de D. Henrique, e não D. Teresa que ganhara a terra por casamento e se queria divorciar do falecido marido apropriando-se das terras dele a mesma passando para outros filhos dela com seu novo amante.
Afonso IV tanta aversão tinha a bastados , mas acabou por ver a sua família mais próxima viver com vários e produzir bastardos: Dom Pedro com Dona Inês e a amante do rei de Castela, marido de sua filha ,Maria, produzir dez ou mais.
Dom Pedro não tinha moral nenhuma para castigar o adultério,quando ele próprio fora adúltero.
Não era justiceiro, era vingativo
Quais são,onde estão AS PROVAS de que ele supostamente era adultero?
Bom conteudo, fiel ao que realmente aconteceu nesta passagem histórica sobre o reino de Portugal cheia de mitos e lendas em volta deste romance e tragéco amor.
Deixo aqui o link do trailer da serie portuguesa d. Pedro e d. Inês de Castro porém é ficção para quem tenha interesse esta disponível na rtp play
ua-cam.com/video/FnmAsikzrBY/v-deo.htmlfeature=shared
Perdoar o pai é cristão. Os assassinos da esposa é outra estória.
Daí para virar justiceiro e casar-se com um cadáver, temos um episódio triste.
Não se sabe se D. Pedro fez algo contra seu pai, antigamente pensava-se em ataques cardiacos quando poderia ser algum veneno, mesmo que não os remorsos devem ter dado cabo do rei, Sabendo os netos nasceram sem mãe e a falta dela os fazia sofrer como avô isso o remoía.
Eu até tenho subscrito o canal, mas agora estarem a substituir os "i" pelo número "1" é ridículo. Mas o publico alvo são jovens em idade escolar? Desculpem, mas é aminha opinião.
Pensei que era lapso .
Excelente narrativa ! Ainda mais ...porque e narrada por um português .Amei.
Obrigado pelo reconhecimento do valor do trabalho realizado. Saudações!
@@cavaleirodotempoAC3 Obrigada .Podia contar a história como Portugal ficou independente de Espanha ? Já que antes era uma ilha que pertencia a Espanha ? Obrigada
Não sei a que episódio em específico se refere... No canal já existe um vídeo sobre a Independência de Portugal em relação ao reino de Leão, no século XII. No caso da restauração da Independência (1640), ainda não abordei esse tema...talvez o aborde no futuro.
@@user-iw3ip6hj9w A Espanha como nação não existia, mas sim muitos reinos, Portugal era condado do reino de Leão que prestava vassalagem, assim Portugal nasceu de reinos da antiga Hispânia ( nome dado pelos romanos á Península Ibérica), sendo a primeira nação estado autónoma ou seja, sobrana de si mesma, com fronteiras definidas e reis legitimados reconhecida na Europa, os outros reinos poucos reis reconheciam outros territórios e tronos, alegando que lhes pertenciam devido a todos quererem expandir suas terras e mais tarde legitimizar o direito de governar-las.