No dia 21 de setembro de 2023, o presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, pediu cotas de importação sem impostos apenas para carros elétricos fabricados no país. Ele fez esse apelo durante o lançamento do novo Renault Megane E-Tech, ressaltando que isso beneficiaria a indústria local.
Gondo não confirmou se os modelos importados da China e França, como o Kwid E-Tech e o Megane E-Tech, seriam afetados por uma possível taxa de 35% sobre carros elétricos importados. No entanto, ele destacou a importância de apoiar a produção nacional.
Se o governo aceitar essa proposta, a Renault e outras montadoras que produzem no Brasil serão beneficiadas. Isso pode impactar positivamente marcas como Peugeot, Citroën, Jeep, Volkswagen, Chevrolet, Nissan, Toyota, Caoa Chery, Honda, Hyundai, Audi e BMW.
Por outro lado, marcas como Ford, Porsche, Mercedes, JAC, Seres, Volvo e Kia, que não fabricam localmente, não seriam beneficiadas. Há também incertezas sobre como as novas marcas chinesas, como BYD e GWM, seriam afetadas.
A discussão gira em torno da tributação de carros elétricos e visa proteger a indústria nacional da concorrência dos produtos chineses, que têm custos de produção mais baixos no exterior.
A Anfavea, associação que representa as montadoras, apoia a taxação de 35% sobre carros elétricos importados e busca cotas de importação sem impostos para montadoras de menor volume, como as de carros de luxo.
Por outro lado, a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) relata um aumento nas vendas de veículos elétricos em agosto de 2023, destacando a crescente adoção dessa tecnologia no mercado brasileiro.
A discussão sobre tributação e cotas de importação para carros elétricos continua a evoluir em um mercado automobilístico brasileiro que está começando a abraçar veículos elétricos. Inscreva-se para acompanhar as atualizações sobre este debate em nosso canal. #CarrosElétricos #IndústriaAutomobilística #ImpostosSobreCarrosElétricos