Vicio da semana garantido! vlw pelo belo trabalho. Um comentário vc já ouviu falar do burburinho do interslavic? Queria sua opinião sobre essa língua artificial em particular, qnd tivesse tempo.
MOPC LINGUÍSTICA fala um pouco sobre os dialetos caipiras e a evolução da fala caipira, ala tem ligação com a lingua-geral o tupi ? Agradeço se for me ajudar a responder essa GRANDE dúvida.
Professor, como um grande detentor de conhecimento acerca de inúmeros idiomas e dialetos do mundo, me surgiu uma curiosidade de perguntar-lhe quais são os idiomas que você mais gosta e se interessa, seja pela singularidade morfológica, sintática, fonética ou por razões de serem idiomas isolados.., talvez fosse interessante fazer um vídeo sobre isso, de qualquer modo, ficaria grato se você pudesse contar aqui e instigar ainda mais em nós, amantes de idiomas, a curiosidade em desvendar seus mistérios. Desde já muito obrigado pela atenção!
Amei seu trabalho, realmente muito bom, tem um vídeo que até está na internet tem algum jeito de você me falar a linguagem desse vídeo e seu significado?
@@entreasolidaoeasolitude972 o meu site foi alvo de algum ataque ou virus, se quiser comprar o Intuicionario envie 45 reais (acesso 1 ano) ou 200 reais (acesso eterno) pro meu PIX email mopctranslations arroba gmail ponto com
Meu deus,apenas essa palavras ou frases em mesopotâmico,ou acardiano. "Eu sou a Rainha" "Rainha da Humanidade" "Quem é você" "Você é abençoada por Ereshikal" Ereshikal minha deusa favorita 🌺👍
Olá, adorei o conteúdo e vou maratonar suas aulas. Você ficou sabendo da descoberta de uma cidade proto-urbana na região da Anatólia de 7.100 A.C? Çatalhöyük. As estimativas é que nesse agrupamento viveram em torno de 3.500 à 8 mil pessoas. Fiquei pensando; que essa cultura pode ter ligação com alguma linhagem linguística dentro e fora da mesopotâmia, phigia ou cáucaso. Segue o texto Arqueólogos descobrem que uma das cidades mais antigas enfrentou problemas surpreendentemente modernos !!! Este esqueleto de uma mulher adulta sem cabeça foi enterrada em Çatalhöyük com seu feto não nascido (indicado pela seta preta no centro). A remoção do crânio antes do enterro era uma prática funeral comum na região na época ... Arqueólogos descobrem que Çatalhöyük, que surgiu por volta de 7.100 a.C., enfrentou problemas de doenças, superpopulação, violência e degradação ambiental. (Veja outra foto nos comentários). Evidências arqueológicas sugerem que habitantes de Çatalhöyük, uma cidade que existiu há 9 mil anos no local que atualmente corresponde à Turquia, enfrentaram muitos problemas urbanos com os quais estamos familiarizados hoje em dia, incluindo superlotações, violência interpessoal e problemas de saneamento. Em seu auge, há cerca de 8.500 anos, Çatalhöyük abrigava uma população estimada de 3,5 mil a 8 mil habitantes. Esse assentamento agrícola do período Neolítico, localizado a 40 quilômetros ao sudeste de Konya, na Turquia, era uma comunidade extraordinariamente grande para a época. Arqueólogos a consideram uma cidade proto-urbana, tendo surgido apenas alguns milhares de anos após os humanos iniciarem sua transição de estilo de vida de caçadores para cultivadores. Uma pesquisa publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences mostra que Çatalhöyük era um sinal do que estava por vir, tanto em termos de organização social humana como de problemas causados pela vida em grandes cidades. Os habitantes de Çatalhöyük “passaram pelo o que se espera que aconteça quando se coloca muitas pessoas em uma área pequena por um longo período”, afirmou Clark Larsen, principal autor do estudo e antropólogo da Ohio State University, em uma publicação da universidade. De fato, assim como os moradores das cidades atuais, os habitantes de Çatalhöyük tiveram que conviver com doenças infecciosas, multidões, violência e degradação ambiental. Surgindo por volta de 7.100 a.C., Çatalhöyük cresceu rapidamente de uma pequena comunidade de fazendeiros que habitavam casas de barro. O assentamento prosperou entre 6.700 e 6.500 a.C., seguido de um rápido declínio que esvaziou a cidade em 5.950 a.C., conforme os pesquisadores descrevem no estudo. Çatalhöyük foi escavada pela primeira vez por arqueólogos em 1958. Localizada no Platô Sul da Anatólia (ou Ásia Menor), seu território era de 32 acres, com até 18 camadas de assentamento se estendendo por mais de 21 metros abaixo; a cidade foi ocupada initerruptamente por mais de 1.150 anos. Çatalhöyük foi declarada patrimônio mundial pela UNESCO em 2012. O projeto de escavação mais recente foi finalizado há dois anos, preparando terreno para o novo estudo. Os autores do estudo, além de analisarem os resíduos de plantas e animais, também examinaram os esqueletos de 742 indivíduos datados de um período entre 7.100 e 5.950 a.C. Análises isotópicas revelaram que os habitantes de Çatalhöyük se alimentavam de trigo, cevada, centeio, algumas plantas silvestres, ovelhas, cabras e alguns animais selvagens. Essa comunidade da Anatólia havia adotado uma dieta neolítica rica em carboidratos vegetais e alimentos como pão e mingau - mas isso gerou um problema bem familiar: cárie dentária. Cerca de 13% dos esqueletos de adultos encontrados no local apresentavam cáries dentárias. Além disso, mais de um terço dos esqueletos exibiram sinais de doenças infecciosas. O fato de os habitantes morarem muito próximos uns aos outros é uma das principais explicações, mas a disseminação de doenças também foi relacionada ao fato de eles viverem próximos às regiões de pecuária, principalmente de ovelhas - uma das bases da dieta de Çatalhöyük, mas também um animal que hospedava parasitas perigosos. “Eles viviam em condições de superpopulação, com lixões e criações de animais bem ao lado de suas casas”, disse Larsen. “Então havia um grande problema de saneamento que contribuía para a disseminação de doenças infecciosas”. Fascinantemente, os esqueletos também exibiram mais sinais de desgaste durante o período mais tardio do assentamento. Especificamente, os habitantes desse período mais tardio de Çatalhöyük caminhavam significantemente mais do que seus antecessores. Os autores do novo estudo afirmaram que isso é uma evidência de que terrenos agrícolas estavam se distanciando cada vez mais da cidade ao longo do tempo. A região também começou a secar, o que não ajudou. “Nós acreditamos que a degradação ambiental e as mudanças climáticas forçaram os membros da comunidade a se mudarem para longe do assentamento para cultivarem e encontrarem suprimentos como madeira”, disse Larsen. “Isso contribuiu para a extinção de Çatalhöyük”. A vida em Çatalhöyük era difícil. É possível que “essa superpopulação levou a um nível elevado de estresse e conflitos dentro da comunidade”, afirmou Larsen. Análises dos esqueletos mostraram sinais de violência interpessoal, como evidenciado pela abundância de ferimentos na cabeça. Dentre os 93 crânios analisados, 25 exibiram evidências de fraturas curadas. Doze crânios mostraram evidência de trauma infligido em múltiplas ocasiões. Esses ferimentos foram observados tanto em crânios de homens como de mulheres, e tendiam a aparecer na parte de trás da cabeça, o que sugere que as vítimas foram atacadas por trás. Claro que a vida em Çatalhöyük não era totalmente ruim. Escavações arqueológicas revelaram pinturas nas paredes, esculturas de barro, espelhos de obsidiana e relevos cravados nas paredes. Ou seja, era uma comunidade culturalmente vibrante e integrada. Interessantemente, o novo estudo também resultou em um tipo de mistério. Os habitantes de Çatalhöyük tinham práticas funerárias em que os indivíduos mortos eram enterrados no solo abaixo de suas casas. No entanto, uma análise genética desses restos mortais mostrou que a maioria dos indivíduos que foram enterrados juntos não eram biologicamente relacionados. Essa foi uma descoberta inesperada digna de estudos futuros, observaram os autores.
Já ouvi dizer que KOKAV (OU KOKAB, no hebreu, sem pontuação) é o planeta Mercúrio. Não sabia que a palavra servia para designar as estrelas, no geral! É interessante!
Esse termo designa corpos celestes no geral. Antigamente era estrela ou planetas, e Kokav designa Mercurio porque era o planeta do Sol (o mais proximo do Sol) derivando de Kokav shemesh. Kokevet, o feminino de kokav, designa Venus.
Muito legal o vídeo. Impressionante como as línguas semíticas tem tantas semelhanças. Com relação à palavras rav, רב, em hebraico, não significa só rabino. Significa também '' grande '' (na bíblia) e, principalmente ''muito''. רב מכר best seller תודה רבה muito obrigado
Interessante na história das civilizações é de que povos sedentários como uma organização social e política complexa, com evolução tecnológica nas mais diversas áreas tenham até uma certa facilidade para sucumbir para povos nômades bem menos civilizados, porém, compensando isto na sua força militar. Principalmente olhando na idade antiga e até grande parte na idade média: Egípcios contra Hicsos; a bacia do mediterrâneo oriental para os povos do mar; a invasão dos dórios na Grécia pré-clássica; civilizações mesopotâmicas para seus vizinhos indo-europeus e povos nativos do Cáucaso, romanos para os bárbaros germânicos; China, Oriente médio, leste e parte da Europa Central para os mongóis e dentre muito outros exemplos.
Sedentários não necessariamente tem saúde ou vida mais confortável que nomâdes, em alguns casos é o oposto, tem grande desgaste fisico pelo trabalho agrícola.
@@uilustra6364 Bem colocado. Seu comentário me lembrou o livro que estou lendo Sapiens - Uma breve breve história da humanidade escrito pelo Harari. Há um trecho em que compara a vida dos caçadores-coletores com os povos sedentários após a primeira revolução agrícola.
Os acadianos aproveitaram o mesmo logossilabário inventado pelos sumérios quando começaram a também escrever em cuneiforme? Quero dizer, o mesmo glifo sumério para o som de "me", por exemplo, foi o mesmo glifo reaproveitado pelos acadianos para também representar o som de "me" na escrita acadiana, e isso com todos, ou quase todos, os sinais?
Existe. Como dito no video, a lingua assira e babilonica se extinguriam ha 2000 anos. O chamado assirio ou siriaco atual é uma variante de aramaico. Assista meu video de aramaico = ua-cam.com/video/ZnzrmQA_db0/v-deo.html
Sensacional, parabéns 🎉 Só um detalhe, o calendário egípcio é, na verdade, mais antigo do que o calendário babilônico. Os registros históricos mostram que o calendário egípcio remonta a cerca de 3000 a.C., tornando-o um dos calendários mais antigos do mundo. Os egípcios usavam um calendário lunar com 12 meses de 30 dias cada, mais cinco dias adicionais no final do ano. O calendário babilônico, por outro lado, data de cerca de 1900 a.C. a 1800 a.C., tornando-o mais recente em comparação com o calendário egípcio. Os babilônios também usavam um sistema lunar com meses de 29 ou 30 dias, mas eles fizeram contribuições significativas para a astronomia e a matemática, incluindo o desenvolvimento de tábuas astronômicas que permitiram prever os movimentos celestes e ajustar seus calendários de acordo. Sobre o calendário grego, os antigos gregos usavam vários sistemas de calendário ao longo de sua história, e esses sistemas evoluíram com o tempo. Um dos calendários gregos mais antigos era o calendário lunissolar, conhecido como o Calendário de Meton, atribuído ao astrônomo grego Meton no século V a.C. Esse calendário combinava os ciclos lunares com os solares, usando um ciclo de 19 anos para sincronizar os meses lunares com o ano solar. No entanto, o calendário grego mais influente foi o Calendário de Atenas, que se desenvolveu na cidade de Atenas por volta do século 7 a.C. Esse calendário era baseado em observações da lua e consistia em 12 meses lunares, com um mês adicional adicionado periodicamente para sincronizá-lo com o ano solar. Esse sistema é semelhante ao calendário lunar usado pelos egípcios. Os gregos também tinham um sistema de calendário civil que era usado para fins administrativos e cívicos, e esse calendário variava em diferentes cidades-estado gregas. Mais tarde, durante a época helenística, os gregos entraram em contato com o calendário egípcio e o sistema babilônico, influenciando ainda mais seus calendários. Parabéns novamente e gostaria de sugerir uma pauta: Desenvolver uma linha cronológica a partir do Devanágari, Sânscrito e das línguas que originaram o Hinduísmo 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Queria muito saber meu sobrenome Carvalho tanto em Babilônia (Arcadiano) e Mesopotâmia 🌺 alguém me ajuda,agradecida 👍💕 Eu agradeço quem me ajudar pra uma história,queria saber "Carvalho" nessas línguas 🌸
@@bereano535 kkkkk tá vendo. Já peguei um. Ah sei lá são tantas perguntas que quando um começa a duvidar da veracidade das histórias da Bíblia me diz algo que ela no final não é um meio absoluto sobre a veracidade de Deus.
As linguas berberes e egipcias não são semíticas, assista meus videos de Linguas Berberes (ua-cam.com/video/o_NoyQCR7zw/v-deo.html ) e de Lingua Egipcia (ua-cam.com/video/IwBDo27VSRA/v-deo.html ) e Cóptica (ua-cam.com/video/Ah1gYifk2FE/v-deo.html )
Como a bíblia foi escrita em Aramaico não tem como pegar a língua arcadiana e tentar fazer uma tradução na língua original que seria a sumeriana . Como o Aramaico era uma língua quase que exclusiva dos hebreus muitas palavras originais mudaram o seu sentido...
A Biblia nao foi escrita em aramaico, e sim em Hebraico e Grego, com pequeno trecho em aramaico no Antigo Testamento. O Aramaico nao era exclusivo dos hebreus, era falado por todo o Oriente Medio desde tempos Persas (550 aC) até a era Islâmica (650dC).
Um vídeo desse tem mais conhecimento do que 5 anos de aulas na escola
As escolas estão superadas!
Concordo plenamente com os dois comentários acima.
Não imagino a turma média de colégio se interessando por história antiga, assiriologia.Muito menos a direção da escola kk
@@arielb8304
Verdade.
Muitos gostam de "enxaqueca" erudita, a matemática.
Como assim?@@LojaLeaoSudeste_Cia
Esse canal é tudo o que eu procurei a vida toda ❤️
Que bom que vc gostou.
O que mais me fascina no estudo de línguas antigas é essa viagem no tempo que vem de bônus. Muito bom o vídeo!
Cara parabéns pelo trabalho, visto que conhecimento assim é pouco valorizado. Gostei bastante, bom fia!
Parabéns pelo trabalho
Vicio da semana garantido! vlw pelo belo trabalho. Um comentário vc já ouviu falar do burburinho do interslavic? Queria sua opinião sobre essa língua artificial em particular, qnd tivesse tempo.
Maratonando! 🤣
Maravilhoso!!!
MOPC LINGUÍSTICA fala um pouco sobre os dialetos caipiras e a evolução da fala caipira, ala tem ligação com a lingua-geral o tupi ? Agradeço se for me ajudar a responder essa GRANDE dúvida.
Show 👏🏽👏🏽👏🏽
Rapaz...esse vídeo foi top.em , que riqueza de HISTÓRIA, muito bom !
Ótimo vídeo (bom tema e bastante conteúdo)!
MUITO BOM!!
sugestão: vídeo sobre Elamita
quase nada se conhece sobre o Elamita, infelizmente.
Professor, como um grande detentor de conhecimento acerca de inúmeros idiomas e dialetos do mundo, me surgiu uma curiosidade de perguntar-lhe quais são os idiomas que você mais gosta e se interessa, seja pela singularidade morfológica, sintática, fonética ou por razões de serem idiomas isolados.., talvez fosse interessante fazer um vídeo sobre isso, de qualquer modo, ficaria grato se você pudesse contar aqui e instigar ainda mais em nós, amantes de idiomas, a curiosidade em desvendar seus mistérios. Desde já muito obrigado pela atenção!
Gosto do Checheno tem 6 generos
@@MOPCLinguistica Assisti a um vídeo em que lá se fala de 10 gêneros usadoa pela lingua chechena. O que você fal sobre isso? Por favor! Obrigado!
@@icoaraci8511 veja meu video de Checheno
Amei seu trabalho, realmente muito bom, tem um vídeo que até está na internet tem algum jeito de você me falar a linguagem desse vídeo e seu significado?
tem
gostei muitissimo
Incrível !!
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👏👏👏👏👏
Meu deus,apenas essa palavras ou frases em mesopotâmico,ou acardiano.
"Eu sou a Rainha"
"Rainha da Humanidade"
"Quem é você"
"Você é abençoada por Ereshikal"
Ereshikal minha deusa favorita 🌺👍
Alguém ajude essa pobre alma em descobrir essas palavras por favor!
Muito bom! saberia dizer como ficaria a frase (viva o agora) em acadiano
Olá, adorei o conteúdo e vou maratonar suas aulas. Você ficou sabendo da descoberta de uma cidade proto-urbana na região da Anatólia de 7.100 A.C?
Çatalhöyük. As estimativas é que nesse agrupamento viveram em torno de 3.500 à 8 mil pessoas. Fiquei pensando; que essa cultura pode ter ligação com alguma linhagem linguística dentro e fora da mesopotâmia, phigia ou cáucaso.
Segue o texto
Arqueólogos descobrem que uma das cidades mais antigas enfrentou problemas surpreendentemente modernos !!!
Este esqueleto de uma mulher adulta sem cabeça foi enterrada em Çatalhöyük com seu feto não nascido (indicado pela seta preta no centro). A remoção do crânio antes do enterro era uma prática funeral comum na região na época ...
Arqueólogos descobrem que Çatalhöyük, que surgiu por volta de 7.100 a.C., enfrentou problemas de doenças, superpopulação, violência e degradação ambiental.
(Veja outra foto nos comentários).
Evidências arqueológicas sugerem que habitantes de Çatalhöyük, uma cidade que existiu há 9 mil anos no local que atualmente corresponde à Turquia, enfrentaram muitos problemas urbanos com os quais estamos familiarizados hoje em dia, incluindo superlotações, violência interpessoal e problemas de saneamento.
Em seu auge, há cerca de 8.500 anos, Çatalhöyük abrigava uma população estimada de 3,5 mil a 8 mil habitantes. Esse assentamento agrícola do período Neolítico, localizado a 40 quilômetros ao sudeste de Konya, na Turquia, era uma comunidade extraordinariamente grande para a época. Arqueólogos a consideram uma cidade proto-urbana, tendo surgido apenas alguns milhares de anos após os humanos iniciarem sua transição de estilo de vida de caçadores para cultivadores.
Uma pesquisa publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences mostra que Çatalhöyük era um sinal do que estava por vir, tanto em termos de organização social humana como de problemas causados pela vida em grandes cidades. Os habitantes de Çatalhöyük “passaram pelo o que se espera que aconteça quando se coloca muitas pessoas em uma área pequena por um longo período”, afirmou Clark Larsen, principal autor do estudo e antropólogo da Ohio State University, em uma publicação da universidade. De fato, assim como os moradores das cidades atuais, os habitantes de Çatalhöyük tiveram que conviver com doenças infecciosas, multidões, violência e degradação ambiental.
Surgindo por volta de 7.100 a.C., Çatalhöyük cresceu rapidamente de uma pequena comunidade de fazendeiros que habitavam casas de barro. O assentamento prosperou entre 6.700 e 6.500 a.C., seguido de um rápido declínio que esvaziou a cidade em 5.950 a.C., conforme os pesquisadores descrevem no estudo.
Çatalhöyük foi escavada pela primeira vez por arqueólogos em 1958. Localizada no Platô Sul da Anatólia (ou Ásia Menor), seu território era de 32 acres, com até 18 camadas de assentamento se estendendo por mais de 21 metros abaixo; a cidade foi ocupada initerruptamente por mais de 1.150 anos. Çatalhöyük foi declarada patrimônio mundial pela UNESCO em 2012. O projeto de escavação mais recente foi finalizado há dois anos, preparando terreno para o novo estudo.
Os autores do estudo, além de analisarem os resíduos de plantas e animais, também examinaram os esqueletos de 742 indivíduos datados de um período entre 7.100 e 5.950 a.C. Análises isotópicas revelaram que os habitantes de Çatalhöyük se alimentavam de trigo, cevada, centeio, algumas plantas silvestres, ovelhas, cabras e alguns animais selvagens. Essa comunidade da Anatólia havia adotado uma dieta neolítica rica em carboidratos vegetais e alimentos como pão e mingau - mas isso gerou um problema bem familiar: cárie dentária. Cerca de 13% dos esqueletos de adultos encontrados no local apresentavam cáries dentárias.
Além disso, mais de um terço dos esqueletos exibiram sinais de doenças infecciosas. O fato de os habitantes morarem muito próximos uns aos outros é uma das principais explicações, mas a disseminação de doenças também foi relacionada ao fato de eles viverem próximos às regiões de pecuária, principalmente de ovelhas - uma das bases da dieta de Çatalhöyük, mas também um animal que hospedava parasitas perigosos.
“Eles viviam em condições de superpopulação, com lixões e criações de animais bem ao lado de suas casas”, disse Larsen. “Então havia um grande problema de saneamento que contribuía para a disseminação de doenças infecciosas”.
Fascinantemente, os esqueletos também exibiram mais sinais de desgaste durante o período mais tardio do assentamento. Especificamente, os habitantes desse período mais tardio de Çatalhöyük caminhavam significantemente mais do que seus antecessores. Os autores do novo estudo afirmaram que isso é uma evidência de que terrenos agrícolas estavam se distanciando cada vez mais da cidade ao longo do tempo. A região também começou a secar, o que não ajudou.
“Nós acreditamos que a degradação ambiental e as mudanças climáticas forçaram os membros da comunidade a se mudarem para longe do assentamento para cultivarem e encontrarem suprimentos como madeira”, disse Larsen. “Isso contribuiu para a extinção de Çatalhöyük”.
A vida em Çatalhöyük era difícil. É possível que “essa superpopulação levou a um nível elevado de estresse e conflitos dentro da comunidade”, afirmou Larsen. Análises dos esqueletos mostraram sinais de violência interpessoal, como evidenciado pela abundância de ferimentos na cabeça. Dentre os 93 crânios analisados, 25 exibiram evidências de fraturas curadas. Doze crânios mostraram evidência de trauma infligido em múltiplas ocasiões. Esses ferimentos foram observados tanto em crânios de homens como de mulheres, e tendiam a aparecer na parte de trás da cabeça, o que sugere que as vítimas foram atacadas por trás.
Claro que a vida em Çatalhöyük não era totalmente ruim. Escavações arqueológicas revelaram pinturas nas paredes, esculturas de barro, espelhos de obsidiana e relevos cravados nas paredes. Ou seja, era uma comunidade culturalmente vibrante e integrada.
Interessantemente, o novo estudo também resultou em um tipo de mistério. Os habitantes de Çatalhöyük tinham práticas funerárias em que os indivíduos mortos eram enterrados no solo abaixo de suas casas. No entanto, uma análise genética desses restos mortais mostrou que a maioria dos indivíduos que foram enterrados juntos não eram biologicamente relacionados. Essa foi uma descoberta inesperada digna de estudos futuros, observaram os autores.
Já ouvi dizer que KOKAV (OU KOKAB, no hebreu, sem pontuação) é o planeta Mercúrio. Não sabia que a palavra servia para designar as estrelas, no geral! É interessante!
Esse termo designa corpos celestes no geral. Antigamente era estrela ou planetas, e Kokav designa Mercurio porque era o planeta do Sol (o mais proximo do Sol) derivando de Kokav shemesh. Kokevet, o feminino de kokav, designa Venus.
fala sobre a língua gótica
Faz um vídeo sobre o aramaico!
O video de aramaico foi postado há mais de 2 anos = ua-cam.com/video/ZnzrmQA_db0/v-deo.html
Muito legal o vídeo. Impressionante como as línguas semíticas tem tantas semelhanças.
Com relação à palavras rav, רב, em hebraico, não significa só rabino. Significa também '' grande '' (na bíblia) e, principalmente ''muito''.
רב מכר best seller
תודה רבה muito obrigado
obrigado pelo comentário amigo! está curtindo o dicionário? não tenho visto vc por lá ultimamente
Engraçado que o meu nome Rabi tem origem hebraico da raiz rav ( רַב ) que significa mestre, mestre meu ou meu mestre.
Quando a comunidade ficará pronta (telegram) ? Ancioso pela plataforma.
ps: Ótimo vídeo e conteúdo.
Por enquanto estou abrindo uma comunidade do Telegram pra membros do dicionário e/ou da mentoria
Fala da ligua dos nubios ou eles falavam a ligua dos egpicios 😙
Interessante na história das civilizações é de que povos sedentários como uma organização social e política complexa, com evolução tecnológica nas mais diversas áreas tenham até uma certa facilidade para sucumbir para povos nômades bem menos civilizados, porém, compensando isto na sua força militar. Principalmente olhando na idade antiga e até grande parte na idade média: Egípcios contra Hicsos; a bacia do mediterrâneo oriental para os povos do mar; a invasão dos dórios na Grécia pré-clássica; civilizações mesopotâmicas para seus vizinhos indo-europeus e povos nativos do Cáucaso, romanos para os bárbaros germânicos; China, Oriente médio, leste e parte da Europa Central para os mongóis e dentre muito outros exemplos.
Sedentários não necessariamente tem saúde ou vida mais confortável que nomâdes, em alguns casos é o oposto, tem grande desgaste fisico pelo trabalho agrícola.
@@uilustra6364 Bem colocado. Seu comentário me lembrou o livro que estou lendo Sapiens - Uma breve breve história da humanidade escrito pelo Harari. Há um trecho em que compara a vida dos caçadores-coletores com os povos sedentários após a primeira revolução agrícola.
Os acadianos aproveitaram o mesmo logossilabário inventado pelos sumérios quando começaram a também escrever em cuneiforme? Quero dizer, o mesmo glifo sumério para o som de "me", por exemplo, foi o mesmo glifo reaproveitado pelos acadianos para também representar o som de "me" na escrita acadiana, e isso com todos, ou quase todos, os sinais?
Nao, os glifos representavam palavras e não sons. O mesmo glifo que representava a palavra rei soava LUGAL em sumeriano e MALKUM em acadiano.
@@MOPCLinguistica Então os acadianos aproveitaram os mesmos glifos cuneiformes dos sumérios com a mesma semântica (e não a fonética)?
@@mangilicontabilidadeeconsu6059 Essencialmente, sim. Aguarde que hoje ou amanh'a eu posto um video sobre como decifraram a escrita cuneiforme .
Like
Onde eu posso achar material sobre a língua dos povos sumerianos e a língua acadiana?
Boa noite.
Sou novo inscrito.
Existe algum livro que detalhe a evolução dessa língua, ou uma gramática que abordem sobre as questões do Acadiano?
Sim, eu tenho alguns.
PARABÉNS. Você sabe dizer, se ainda existe algum dialeto da língua assíria no oriente médio?
Existe. Como dito no video, a lingua assira e babilonica se extinguriam ha 2000 anos. O chamado assirio ou siriaco atual é uma variante de aramaico. Assista meu video de aramaico = ua-cam.com/video/ZnzrmQA_db0/v-deo.html
@@MOPCLinguistica Ok. Obrigado,!
Professor provavelmente Jacó e abrao falavam acadiano
Qual a língua mais antiga conhecida?
O sumeriano = ua-cam.com/video/BaFgFklTxy4/v-deo.html
Sensacional, parabéns 🎉
Só um detalhe, o calendário egípcio é, na verdade, mais antigo do que o calendário babilônico. Os registros históricos mostram que o calendário egípcio remonta a cerca de 3000 a.C., tornando-o um dos calendários mais antigos do mundo. Os egípcios usavam um calendário lunar com 12 meses de 30 dias cada, mais cinco dias adicionais no final do ano.
O calendário babilônico, por outro lado, data de cerca de 1900 a.C. a 1800 a.C., tornando-o mais recente em comparação com o calendário egípcio. Os babilônios também usavam um sistema lunar com meses de 29 ou 30 dias, mas eles fizeram contribuições significativas para a astronomia e a matemática, incluindo o desenvolvimento de tábuas astronômicas que permitiram prever os movimentos celestes e ajustar seus calendários de acordo.
Sobre o calendário grego, os antigos gregos usavam vários sistemas de calendário ao longo de sua história, e esses sistemas evoluíram com o tempo. Um dos calendários gregos mais antigos era o calendário lunissolar, conhecido como o Calendário de Meton, atribuído ao astrônomo grego Meton no século V a.C. Esse calendário combinava os ciclos lunares com os solares, usando um ciclo de 19 anos para sincronizar os meses lunares com o ano solar.
No entanto, o calendário grego mais influente foi o Calendário de Atenas, que se desenvolveu na cidade de Atenas por volta do século 7 a.C. Esse calendário era baseado em observações da lua e consistia em 12 meses lunares, com um mês adicional adicionado periodicamente para sincronizá-lo com o ano solar. Esse sistema é semelhante ao calendário lunar usado pelos egípcios.
Os gregos também tinham um sistema de calendário civil que era usado para fins administrativos e cívicos, e esse calendário variava em diferentes cidades-estado gregas. Mais tarde, durante a época helenística, os gregos entraram em contato com o calendário egípcio e o sistema babilônico, influenciando ainda mais seus calendários.
Parabéns novamente e gostaria de sugerir uma pauta:
Desenvolver uma linha cronológica a partir do Devanágari, Sânscrito e das línguas que originaram o Hinduísmo 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
obrigado pela lição
Eu que agradeço, seus vídeos e estudos são impressionantes. Parabéns
Queria muito saber meu sobrenome Carvalho tanto em Babilônia (Arcadiano) e Mesopotâmia 🌺 alguém me ajuda,agradecida 👍💕
Eu agradeço quem me ajudar pra uma história,queria saber "Carvalho" nessas línguas 🌸
Em acadiano carvalho é "Allānu" ou "Alyānu".
em hebraico é "alon"
rapaz olha o nome do rei kkkkk no minuto 11:56
O rei Assurbanípal aparece na bíblia tbm
Os crente vendo esses vídeos deve ficar ao borde das dúvidas..😆😆😆😆
Por qual razão?
@@bereano535 kkkkk tá vendo. Já peguei um. Ah sei lá são tantas perguntas que quando um começa a duvidar da veracidade das histórias da Bíblia me diz algo que ela no final não é um meio absoluto sobre a veracidade de Deus.
@@daleblue22 Entendi, não vi conflitos do vídeo com o testemunho bíblico, só se não prestei atenção em alguma parte.
O vídeo não disse nada que contradiz a Bíblia
@@monicfreire8684 liga não, esses caras são meio emocionados
Cadê as africanas o egípcio e as línguas berberes e o tuaregue nesse mapinha de línguas semitas?
As linguas berberes e egipcias não são semíticas, assista meus videos de Linguas Berberes (ua-cam.com/video/o_NoyQCR7zw/v-deo.html ) e de Lingua Egipcia (ua-cam.com/video/IwBDo27VSRA/v-deo.html ) e Cóptica (ua-cam.com/video/Ah1gYifk2FE/v-deo.html )
A explicação tem um viés muito religioso
Como a bíblia foi escrita em Aramaico não tem como pegar a língua arcadiana e tentar fazer uma tradução na língua original que seria a sumeriana . Como o Aramaico era uma língua quase que exclusiva dos hebreus muitas palavras originais mudaram o seu sentido...
A Biblia nao foi escrita em aramaico, e sim em Hebraico e Grego, com pequeno trecho em aramaico no Antigo Testamento. O Aramaico nao era exclusivo dos hebreus, era falado por todo o Oriente Medio desde tempos Persas (550 aC) até a era Islâmica (650dC).
Achei que o maluco ia falar em acadiano, perca de tempo
👏👏👏👏