A HISTÓRIA DE "CARLOS ALBERTO PINTINHO", DESTAQUE DA MÁQUINA TRICOLOR DOS ANOS 70.
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- Опубліковано 8 лют 2025
- A HISTÓRIA DE "CARLOS ALBERTO PINTINHO, DESTAQUE DA MÁQUINA TRICOLOR DOS ANOS 70.
No morro carioca do Borel, o menino Carlos Alberto, que também era chamado de “Pintinho”, saia com o avô para assistir os treinos do grande Botafogo de Garrincha, Nilton Santos e Quarentinha.
Então, encostado no alambrado de General Severiano, o pequeno Pintinho imaginava como seria possível deter aquela verdadeira máquina de fazer gols.
Nascido no Rio de Janeiro, em 25 de junho de 1955, Carlos Alberto Gomes era um dos “cobras” que batiam bola no campinho da Rua São Miguel, também batizado pela garotada como “Beira Rio”.
No terrão do “Beira Rio”, Pintinho cresceu jogando entre os mais velhos e aprendendo os atalhos e malandragens do mundo da bola.
A avó, Dona Elza, já estava acostumada com aquela multidão chamando o neto no portão de casa.
Com o passar do tempo, o garoto mirrado e bom de bola chegou ao “Dente de Leite” do América, mas logo voltou aos campinhos do Borel, quando o clube encerrou atividades naquela categoria.
Algum tempo depois, Pintinho recebeu um convite para fazer um teste nas categorias amadoras do Fluminense, na época dirigida pelo técnico Pinheiro.
Aprovado, Pintinho continuou nas Laranjeiras.
FEZ PARTE DA SELEÇÃO OLÍMPICA BRASILEIRA DE 1972, AO LADO DE OUTRAS PROMESSAS DO FUTEBOL BRASILEIRO DOS ANOS 70.
Em 1973 foi lançado pelo técnico Duque e assinou o primeiro contrato profissional.
Dono de um fôlego privilegiado, Pintinho amargou um período considerável na suplência, sempre esperando ansioso por uma oportunidade.
Inicialmente, entrava no lugar de Cléber em algumas partidas. Mesmo com o título carioca de 1973, Pintinho continuava em sua luta para permanecer entre os titulares.
Foi nesse período que conquistou uma de suas melhores amizades: Geraldo, o marcante meio campo do Flamengo, que precocemente faleceu durante uma cirurgia de amígdalas.
Aparência relaxada, cabelos desgrenhados e revoltos, Pintinho era eficiente na marcação e no desarme, sendo um dos destaques da equipe montada pelo presidente Horta, popularmente conhecida como “A Máquina”.
Com os títulos cariocas de 1975 e 1976, além da brilhante campanha no campeonato nacional, Aonde fez o primeiro gol do Fluminense na histórica semifinal do Brasileiro de 76 contra o Corinthians. Pintinho teve o nome lembrado no escrete para disputar a Copa América.
Depois da saída do técnico Brandão, Pintinho não foi mais aproveitado por Cláudio Coutinho. Terminou assim sua caminhada com a camisa amarelinha. Pela seleção brasileira principal, disputou seis jogos, sendo três vitórias e três empates. Também atuou na seleção olímpica, em quatro ocasiões, com duas derrotas e dois empates.
Com fama de indisciplinado, Pintinho permaneceu jogando pelo Fluminense até o ano de 1980, quando foi negociado com o Vasco da Gama.
Durante o tempo em que esteve na “Colina”, Pintinho trabalhou com Orlando Fantoni, Gilson Nunes, Mário Jorge Lobo Zagallo e ainda, por alguns meses, com Antônio Lopes.
A instabilidade de Pintinho no Vasco foi causada em razão de uma antiga “queda de braço” com Zagallo, algo que já acontecia desde os tempos em que trabalharam juntos no Fluminense.
Em 1981 o volante foi contratado pelo Sevilla Fútbol Club da Espanha, onde disputou boas temporadas até 1984, ano em que foi transferido para o Cádiz Club de Fútbol.
Em 1985 voltou ao futebol brasileiro para defender novamente o Fluminense, quando mais uma vez faturou o título carioca.
No ano seguinte, Pintinho retornou aos gramados da Europa para atuar pelo Sporting Clube Farense de Portugal, onde permaneceu até 1986. Em seguida encerrou a carreira como jogador profissional.
Posteriormente, ainda em Portugal, iniciou sua trajetória como treinador nas categorias amadoras. Depois, permaneceu algum tempo realizando o mesmo trabalho na Espanha, onde também desenvolveu atividades como empresário de futebol.
mora atualmente na Espanha, onde é empresário de jogadores, intermediando transferências de atletas brasileiros para equipes espanholas da segunda e da terceira divisões.
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