Sou enfermeiro e trabalho com pessoas na fase final da vida. Li esse livro há alguns anos, e ele transformou o meu olhar, cada vez que me coloco à cabeceira de um leito para cuidar de alguém. Lembro que Ivan só conseguia sentir alívio de seu sofrimento quando apoiava os pés nos ombros do rapaz que cuidava dele, que nem sequer era de sua família. Isso trouxe muito significado pra mim, no sentido de que muitas vezes não é uma dose de remédio que vai aliviar um sofrimento, mas a certeza de alguém em quem seus pés estarão firmes para atravessar esse momento tão desconhecido e para o qual relutamos tanto estar preparados.
Talvez você vai gostar de ler o livro: "A morte é um dia que vale a pena viver", que justamente mostra a visão de uma cuidadora com seus pacientes em fase terminal.
Também sou enfermeira e em 2017 fui paciente e meu diagnóstico foi muito delicado e na minha própria profissão me senti acolhida. Hoje estamos aqui, amanhã ali.
Esse livro segue o raciocínio de Franz Kafka: “Precisamos de livros que nos afetem como um desastre, que nos angustiem profundamente, como a morte de alguém que nós amamos mais do que a nós mesmos, como ser banidos para florestas distantes de todos, como um suicídio. Um livro tem de ser o machado para o mar congelado dentro de nós”.
O juízo de valor é por nossa conta. Uma experiência de vida é uma experiência válida independentemente dos adjetivos que atribuímos, o que, inclusive, é relativo.
Sei la se medíocre é o termo certo, afinal ele se utilizava de sua posição muito acima da média e se conformou após ter chegado aonde achava que era o apogeu. As vezes nem o melhor fazemos no meio de nossa caminhada. Reflexões...
Por mais incrível que pareça, esse livro não me fez pensar na morte em si. Fez-me pensar na vida que ele viveu, naquilo que julgava ser felicidade, na falta de conexão com a família e os amigos e na solidão, desde o começo do livro, no segundo capítulo. Ele passou tanto tempo apenas se adequando à função social. A maior impressão que esse livro me deixou é que as coisas que julgamos importantes, nem sempre o são.
Perfeito, Luiza! Inclusive, ao final da vida, momento tão delicado, era essa a maior queixa do Ivan. O homem estava em sofrimento pelos relacionamentos mal consolidados, pelas escolhas equivocadas. A dor na alma decuplicou a dor física. Quanta angústia.
Simmmm...vi tantos comentários sobre a morte, e pra mim o que me fez pensar muito foi a vida, o que fazemos, o que deixamos de fazer...enfim, livrasso...leiam
é extremamente interessante pensar que em toda a vida dele ele se imaginou como alguém que tivesse a vida das outras pessoas nas mãos, só quando ele se viu verdadeiramente doente ele percebeu o quão ilusório era seu "poder", tanto que em diversos momentos ele reconhece sua profissão na profissão do médico, que também tinha a sensação de poder sobre a vida dos outros, mas que na verdade, não tinha poder nenhum sobre a vida de Ivan Ilitch
Pra mim o maior retrato da mediocridade de Ivan Ilitch é a forma como ele escolhe sua esposa, pensando que "até que ela não é feia", e pode ajudar na casa e nas contas.
Quando decidi criar o hábito da leitura há uns dois anos atrás, aos meus 15, este foi um dos primeiros livros que li. Li inteiro em um dia e depois fiquei umas 2 horas olhando pro teto, eu sabia que minha vida tinha mudado.
Crítica construtiva, já que está criando o hábito de ler há três anos: não se usa a palavra ''atrás'' em frases onde, anteriormente, vc já tenha usado o verbo haver para indicar o passado. Isso figura um pleonasmo.
Ivan Ilitch possuía tudo que, na vista da sociedade, era a chave para a porta felicidade: uma família e uma boa estabilidade socioeconômica. Mesmo gozando de todos esses direitos, o mesmo ainda levou uma vida vazia, fria, superficial e, sem dúvidas, amarga de relações afetivas, a exemplo da sua própria mulher e de seus amigos, que se importavam com seu dinheiro, e não com sua vida. Sua vida foi a das mais simples, porém uma das mais cruéis.
e o mais interessante é ele perceber que ele nunca tinha sido uma homem de "sucesso", que na vdd sua vida foi sem sentido e em vão e como poderia ter sido diferente, a ilustração melhor pra isso é quando ele recorda da infância onde tinha lembranças boas e quanto mas velho fica menos lembranças tem.
Ahh de coitado ele não tinha nada, era do mesmo tipo da família e amigos, só teve uma noção da vida insossa e das pessoas medíocres que o cercavam no fim da vida, ou melhor quando estava em agonia. A gente tem dó dele porque sabia que ele tinha morrido e não teve tempo para mudar.
Você leu o livro mesmo? Tolstói deixa bem claro q Ivan não era esse santo q vc pensa não. Ele tratava as pessoas com frieza e indiferença (mesmo a esposa qd perdia seus filhos) e ele é o pobrezinho???
Tatiana, nós agradecemos por cada livro lido, há de minha parte uma espécie de carinho absolutamente especial por seu trabalho, obrigado por tudo professora.
Li esse livro no 3° ano do Direito, quando estava no começo do meu estágio no Poder Judiciário. Na época, causou-me um profundo mal estar. Desde então, passei a rever alguns conceitos que mudaram a forma como eu via a vida. Sou grato a Tolstói por ter escrito tão importante e curta obra e me mostrado que a vida é muito, muito mais complexa do que os diversos artigos normativos que muitos, vivem em função deles...
Uma das coisas mais maneiras deste livro, é que quando você chega no final, você pensa no início do livro.( Uma referência de que quando estamos no fim da vida lembramos do início dela)
Impactada sobre como Tolstói conseguiu em poucas páginas, abordar sobre a morte (e sobre a vida) de forma tão contundente. Ivan Illich viveu uma vida equivocada, falsa e conveniente, que ao final, não fazia sentido. Como consequência, ninguém realmente se importou com o seu fim (com excessão do criado) e experienciou na dor e na solidão, o arrependimento de uma vida sem afetos e conexões profundas. Para mim, fica a mensagem sobre o que não fazer com o próprio tempo limitado de existência e o lembrete de que: “Não, comigo não será diferente”. Pior que a morte, é não ter vivido quando teve chance.
O mais bonito deste conto, para mim, é o momento em que o moribundo percebe que o carinho e desprendimento do empregado em seus cuidados era o ápice do ser. Algo como "fora da caridade não há salvação". 💖 Ps.: A morte de Ivan Ilyich foi meu livro de entrada para Tolstoi (porque era fininho rsrs), mas depois da grata surpresa fui direto para o Anna Karenina.
Quando li o livro, cheguei a conclusão de que tudo que aconteceu com ele foi apenas resultado de suas escolhas, desde quando escolheu a esposa por uma posição social e não pelo amor. Seu círculo de amizade era baseado em pessoas importantes. Ele preferiu em vida ter uma vida perfeita e não apenas viver, uma vida sem criar sentimentos verdadeiros, no fim causou tanto sofrimento quanto a dor causada pela doença. O filho dele era o único que demonstrava sofrer a dor do pai.
Conclusão: a vida de Ivan teve seu valor, foi um experimento, como a vida de qualquer outra pessoa. É para isso que serve a vida, ser um experimento. O juízo de valor a respeito da forma como Ivan levou a vida é por nossa conta, mas não anula em nada o valor da experiência única que ele teve.
Concordo até mesmo o filho que ele tivesse um apreço pelo pai e ele observava isso Ele ainda via como alguém digno de pena pra enfatizar que ele é uma pessoa de uma certa forma desprezível por um lado e arrependido de muitas de suas escolhas pois isso levou ele a desacreditar da ideia vida/morte Mas pelo menos no fim da vida dele e ele entende um pouco isso e se redime…
Li esse livro um dia desses e fiquei pensando bastante sobre essa questão da morte do ser humano e como o Ivan suportou tudo isso. Durante toda a vida do Ivan, ele quis seguir os passos das pessoas de grande prestígio, até mesmo mudava sua moral por elas. Ele queria ser como essas pessoas, ter o sucesso dessas pessoas, ser essas pessoas. E o interessante desse pensamento é que, quando ele entende que vai morrer, tudo o que ele mais quer é ser diferente de todos. Ele, de primeira, não aceita morrer como um ser humano qualquer, tanto que ele pensa sobre a questão "Caio é um homem e todos os homens irão morrer. Logo, Caio irá morrer também", ele não quer ser um Caio. Isso me fez pensar sobre como tentamos sermos iguais aos outros ou tão diferentes de todos, mas o nosso final é sempre o mesmo. Esse livro me fez lembrar de "A Metamorfose" do Kafka. O relacionamento da família com o moribundo, o alívio da família após a morte daquele que fez toda a rotina da família mudar drasticamente. O próprio pensamento do doente em relação ao alívio que daria aos parentes caso viesse a morrer. Acho que esse último ponto era o que fazia Ivan ter ódio da família quando eles o iam visitar. A família entendia que a morte de Ivan seria um alívio e, mesmo assim, eles o tratavam com mentiras sobre prosperidade e o Ivan odiava essas mentiras por que também ele entendia o que a sua morte causaria. Por isso ele se sentia confortável com o menino que trabalhava na casa. O menino sabia que ele iria morrer e isso não o afetava, ele continuava seu trabalho sem importunar o Ivan com histórias de "vai ficar tudo bem". Sobre a questão do pensamento dos colegas dele em relação à morte do mesmo, eu só tenho uma coisa a dizer: eu penso a mesma coisa sempre que alguém morre. E não minta para você mesmo, você também pensa isso bem no fundo. Enfim, ao terminar o livro eu fiquei com um enorme sentimento de pena. Pena por todos nós, pois todos iremos para o mesmo buraco e não mais veremos as estrelas e nem ouviremos o barulho do mar. Pena da morte, é isso.
Uma boa análises, o livro não é sobre o Ivan, é sobre nós, Tolstoi é genial nisto, em nos despertar, como se ele falasse "não jogue sua vida fora, faça o que tiver de fazer mais não a jogue fora". É um livro que nos leva a pensar sobre os motivos que nos impulsiona a viver como vivemos, um livro que fala do homem, foi um dos livros que mais me confrontou na vida, vou lê-lo de tempos em tempos.
O livro é incrível. Fez-me pensar que devemos viver a vida de uma maneira mais simples, porque Ivan por toda sua vida foi ambicioso, a ponto de dar mais atenção ao seu ofício do que sua família. Já no final de sua vida, encontrou aquele rapaz (Gerassim) pobre, mas que reluzia felicidade e saúde. O livro me fez pensar que às vezes nossa ambição nos faz viver a vida de outros, enquanto não cuidamos da nossa própria vida e dos que se importam conosco. Enfim, tem muitas reflexões esse livro, recomendo muito.
Li este livro há dois meses atrás, estava passando por um momento parecido. Meu padrinho estava com câncer e infelizmente o perdemos. Foi um momento de muita reflexão e tristeza. Enfim, uma ótima obra! Digna do grande Tolstói.
Meus sentimentos para você e sua família. Infelizmente perdi minha mãe para essa doença terrível. Li o livro esse mês e realmente me fez relembrar aquela época difícil. Fica a reflexão sobre a brevidade da vida.
Liev Tolstoi, o homem que fez um livro inteiramente baseado num processo de morte e que te faz refletir muito sobre a vida. Tenho pequenas certezas de poucas coisas nessa vida, a genialidade e a capacidade desse autor de abordar temas de suma importância para nós, é uma dela.
Terminei a leitura agora, confesso que estava postergando pois previa que esse livro iria me impactar profunda e reflexivamente, assim como O veredicto de Kafka, O estrangeiro de Camus e o O sonho de um homem ridículo de Dostoiévski. Nos levam a crer (nas minhas experiências) que ao final da vida talvez tenhamos essa virada de pensamento de que a vida que levamos de certa forma é sem sentido...Estou até atrapalhado em explicar tamanha confusão que me causou...Livro incrível realmente.
Achei legal que no livro se mostra também a parte que a única pessoa que mostra compaixão com o Ivan ilitch era um criado que não tinha ambições na vida , traz muita reflexão nesse quesito essa relação…
Esse livro é genial, você passa por toda a história sabendo o tráfico final, e quando finalmente Ivan morre, você sente como se não soubesse, simplesmente excelente
que livro incrível.. mostra exatamente como somos descartáveis, como ficamos invisíveis e sendo uma carga para outros, inclusive familiares em momentos de doença.. me pegou muito a parte que todos foram ao teatro e ele ficou em casa com dor e com raiva deles, afinal quem não ficaria? mas olhando para a família imagino que o pensamento foi: ele está doente, não nós. Você consegue se colocar nos dois lados da história: o da família que nada pode fazer para amenizar a dor e evitar a morte e segue vivendo como se nada fosse; e no Ivan, que está à beira da morte e se vê como um peso diante de todos.
Faltou a professora comentar uma parte que achei muito inteligente: a comparação dos médicos passando os diagnosticos pra' ele; com as sentenças dos processos que ele julgava...
a dor é do doente e ninguém poderá substitui-lo nessa dor, mas nem sempre quem é próximo é quem alivia a sua dor. Nessas horas cabe como alerta conta-se até mesmo com um estranho como o rapaz que levantou seu pé ...
Acabei de ler. É um livro muito forte. Fiquei impressionado imaginando a dor dele nos momentos terminais . No final, mesmo sabendo que provavelmente morreria, ele sempre nutre uma mínima esperança de que talvez a dor passasse e ele voltasse ao normal. Já tive câncer. E antes de descobrir a doença eu sempre pensava assim também. Acreditava que a qualquer momento os sintomas passariam e eu veria que não tinha nada. A reflexão dele no final foi o ponto alto.
Os ocidentais separam a morte do processo de viver, por isso somos assim tão medrosos quanto tal tema. Já os orientais acreditam que a morte é uma parte do nosso processo de viver, eles não separam a morte, não encaram-a como algo de fora, mas sim como algo a vir se tornar a se-lo, essa base de pensamento é vital para uma filosofia de vida/morte. Como sempre, a resenha está mais que Perfeita, Rainha da Rainhas Tati!:D
Tati, eu achei que o mais agoniante da historia eram todos a volta dele mentindo por covardia, dizendo que se ele se esforçasse mais ele iria melhorar de sua doença e ele se agarrava a esses pedacinhos de esperanca.. que dó
Bom dia, Tati! Simplesmente o livro da minha vida. Triste, perturbador, perfeito. Já li várias vezes e ele ficou comigo para sempre. Como você disse, não é para qualquer momento da vida mas nos faz ver a nossa finitude, a nossa pequenez humana, a mesquinhez humana e a tristeza. E sim, pensamos na nossa morte e em como levamos nossa vida. Enfim, livro perfeito. É Tolstoi. Um beijo e bom domingo 😘
Nunca tinha lido nada de Tolstói! Acabei de ler este livro e achei… sensacional! Realmente um alerta para fazermos tudo o que for possível para não nos arrependermos no futuro! Amei! 👏👏👏
Esse livro está entre os meus preferidos da vida. O achei de uma profundidade e intensidade tão grande que simplesmente fui às lágrimas, especialmente no final da narrativa. Penso que uma das sacadas do livro é te fazer refletir como não pensamos na morte. Como banalizamos a vida ao ponto de às vezes vivermos de forma medíocre e nunca observarmos sua efemeridade até que ela se esvai. Enfim, são muitas reflexões e passado dois anos que li esse livro, a história continua muito cristalina em minha mente! Ouso dizer que existe o leitor antes e o pós-leitura de "A morte de Ivan Ilitch". Recomendo demais! ❤️👏🏽📚
Só um adendo: o grande Otto Maria Carpeaux considerava "A Morte de Ivan Ilitch ", de Tolstói, o melhor conto da História da Literatura Ocidental. Livro simplesmente estupendo.
Esse livro me marcou de tal maneira que não consigo explicar, foi lindo! É como se eu tivesse morrendo com ele, sentindo o que ele sentia, até o alívio dele eu senti.
Eu li esse livro essa semana, achei incrível! Grifei várias citações, como é descobrir a mortalidade mesmo que sempre soubéssemos que um dia vamos morrer!
Livro lindo! A angústia de Ivan por ver que está morrendo e concluir que viveu uma vida infeliz, me fez refletir muito. A doença banal da personagem é um reflexo dessa vida supérflua e a intensidade de sua dor, em minha visão, é o reflexo desses sentimentos tão angustiantes. Triste, mas com uma mensagem sem igual!
Esse é sem dúvida um dos livro que mais me impactaram. Uma leitura absolutamente assombrosa, não de medo, mas da realidade nua e crua. É um livro que recomendo pra todos, principalmente devido ao fato de levarmos uma vida tão corrida e ligada no modo automático.
Livro maravilhoso. Eu, como uma pessoa que encarou a real possibilidade da morte ainda muito cedo, consegui me colocar de verdade na pele do Ivan Ilitch.
O grande momento do livro, pleno de significados, é a relação de Ivan com o jovem mujique. Tolstoi, sinaliza no apoio das pernas de Ilich sobre os ombros do rapaz, além do breve alívio das dores do protagonista, um retrato, mesmo às portas da morte, um resquício de autoridade de Ivan sobre um servidor de classe social inferior. Tolstoi era, sobretudo no final de sua vida preocupado com as condições precárias dos camponeses.
Como médico, tive uma interpretação do início da doença um pouco diferente da sua. Ivan Ilitch tinha uma doença crônica, com todas as características típicas de cronicidade, e o incidente com a mesa dificilmente poderia ocasionar isso. As pessoas muitas vezes desenvolvem doenças e tendem a associar com algo que aconteceu neste período. “Tudo isso começou depois que uma cobra me picou”, “Tudo começou depois que eu caí de uma árvore”, “Tudo começou depois de uma virose forte”. Muitas vezes não tem correlação alguma, mas nós temos a necessidade de uma explicação para algo que está nos afligindo, pois de outro modo qual o sentido de tudo isso? Esse era o pensamento de Ivan Ilitch.
Eu acabei de ler esse livro e que incrível que é a escrita de Tolstoi! Quando ele começa a narrar a morte de Ivan Ilitch e todos os questionamentos acerca dela, é realmente impossível não pensarmos na nossa própria morte!
No meu primeiro semestre de Medicina, nossos professores de ética pediram p gente ler esse livro e discutir em sala de aula. Agora não tem como esquecer.
Obrigado pelas reflexões, fiquei angustiado e triste com pena do personagem, não apenas pela sua dor física, mas mais importante a dor excruciante em sua moral. Descobrir quando é tarde demais que sua vida foi uma completa ilusão medíocre. Desesperador. Seu vídeo trouxe a tona que isso pode acontecer com todos nós.
Acabei de ler o livro, é um soco no estômago atrás do outro. Você se envolve e sente tudo que o ivan descreve, todo mundo deveria em algum momento da vida ler esse livro, com certeza é um divisor de águas na vida
Eu demorei quase 41 anos pra ler esse livro. Mas poucos meses após saber da existência dele. Maravilhoso! Sensacional! Nos dois últimos anos tenho lido muito e livros como este fazem sentir ainda mais prazer desse hábito retornado.
Eu to mto viciada em ficar assistindo suas resenhas. Hoje visitei uma livraria bem charmosinha em SP, Livraria Simples, alias e pensei “vou escolher meu prox livro na hora”, sem planos. Pois onde parei? Tolstoi. Primeira vez que vou ler um autor russo. E claro, cá estou p/ ter a introdução que eu preciso 😊😊 obg.
Que resenha sensacional. Fico muito feliz em ver sua evolução, desde os primeiros vídeos do canal ❤️ Graças a você, passei a ser uma leitora voraz. Obrigada por compartilhar conosco seu amor por livros! Sucessos.
As dicas de livro acabam até moldando um pouco a nossa estante. As indicações da Tatiana tem a especificidade de ser leituras muito importantes, clássicos, autores renomados, histórias elogiadas pela crítica ou seja, tem uma qualidade diferenciada.
O livro não foge muito da nossa realidade, não digo da morte, mas no desenrolar da vida. Ivan casou-se por comodidade(sem amor) com uma moça boa, educada de boa família. Conforme parâmetros sociais e sem dificuldades, exercia a princípio a figura de um bom filho, marido e funcionário. Não fazia palhaçada com ninguém, mas não gostava de ficar abaixo de ninguém, essa era a sua meta. Naturalmente passou a querer conviver com classes sociais mais afortunadas, ao meu ver algo normal pela posição que ocupava e almejava. Teve dificuldades financeira pois "galinha que anda com pato, morre afogada" daí surgiu um impulso para conseguir manter o padrão econômico que queria. E no final percebeu que realmente não viverá a vida. São coisinhas que acontece conosco dia a dia, e nos não mudamos, fazemos que nem ele. O bom é que lendo o livro você tira aproveito para evitar cometer os mesmos erros.
Seus comentários são fantástico. Geralmente vejo a introdução do livro e se gosto do assunto paro de ver o vídeo e após compra e lê o livro, volto para o vídeo. Kkkkkkk
Tati vc é um tesouro !! Li esse livro incrível por indicação sua e foi certamente umas das melhores leituras deste ano caótico do 2020. Quero ler mais coisas de Tolstoi.
Poxa, Tati! Fiquei triste por não ter gostado dessa obra, mas acredito que seja a época em que eu estava vivendo (uma grande bad). Mas darei uma nova chance, afinal, gosto de tudo que Tolstoi escreveu. Seu vídeo me estimulou!
Um livro curto, com uma história simples mas ao mesmo tempo com uma carga emocional tão pesada. Adorei essa construção, a história. A profundidade dada aos personagens mesmo em poucas páginas. Dá pra perceber que Ivan não era flor que se cheire. Era arrogante e soberbo, dá pra ver só pelo jeito que ele fala de seu filho. Amei a história sem dúvidas. (Ler histórias curtas vai ser a solução para engatar na literatura sendo vestibulanda)
Vejo esse livro como um paralelo mais cru da realidade, entre ele e A Morte do Capitão Marvel. Enquanto na hq o personagem aceita sua condição, procura ficar em paz, é homenageado até pelo povo inimigo e "parte em paz", rodeado de amigos e do amor de sua amada, Ivan Ilitch é humano, não tinha amigos próximos, chegava a odiar sua companheira e não aceitou sua condição, a ponto de não querer aliviar suas dores, de preparar o caminho e teve uma vida voltada a suas funções de trabalho, deixando de lado a família e socialização, mesmo que fosse uma pessoa calma e amigável. Embora nas duas obras o fim seja triste, com Ivan Ilitch, ele foi assombroso, nada glamoroso, cru e cheio de dor e sofrimento, tanto por ser um simples ser humano, quanto pelas escolhas que fez.
Vou comprar esse livro,preciso ler,adoro livros assim. Tadinho do Ivan né,parece que só convivia com gente interesseira,o pior que é a realidade de muitos de nós.
Algumas das indicações de Tati volto para falar que terminei e o que achei, e essa obra é uma dessas, que li anteontem de madrugada (o que acentuou ainda mais o drama vida e morte); um cara com cargo bom e que não soube viver de verdade (no ponto de vista dele), sendo sua conclusão de que vivera feliz na infância. Que livro! Obrigada!
O memento mori é importantíssimo para a arte no geral, mas na literatura parece ser mais profunda e "guiada" a reflexão que fazemos sobre a obra... Já baixei o meu no Kindle!
13:01 faltou palavras nessa hora... eu senti a emoção da Tati nesse trecho. Essa mesma sensação ficou comigo depois de ler esse livro. A todo o momento eu me vi no lugar de Ivan Ilitch. Livro Espetacular. Vou relê-lo algum dia.
"é aquele livro que você observa a morte de uma pessoa e ao mesmo tempo morre junto com ele...." não lembro quem fez essa observação, mas achei bem pertinente...
Graças a Deus as minhas duas últimas notificações dizem respeito a dois livros que amo: "São Bernardo" (Graciliano), analisado pelo prof. Rodrigo Gurgel, e "A morte de Ivan Ilitch", resenhada por você. Muito bom! Muito bom! Ambas as obras são espetaculares e recomendo sempre que posso, seja pela técnica, seja pelo enredo, enfim. O conjunto completo.
Coitado do Ivan Ilítch, dê certo é culpa exclusivamente dele se as pessoas não o amaram como ele era. F0d@-se se o "amigo" preferia jogar cartas logo do que estar no velório. E que a esposa estava cagand0 pra ele e estava mesmo é preocupada com a pensão. Isso pode não dizer nada sobre ele. Afinal, não controlamos os outros e seus sentimentos, não controlamos sequer nossas reações ao mundo externo. A gente faz o que dá, o que pode, o que consegue e ainda assim não tem garantia de nada. Às vezes por mais incrível e maravilhosa que seja uma pessoa baseado nos critérios mais unânimes possíveis ainda assim no final da vida pode se ver desamparada, sem ninguém por perto, pelos mais variados motivos possíveis. Não dá para prever. Só sei que a morte não é o final. Ela definitivamente é uma aventura para a alma, assim como é a vida.
Ótima resenha!!!! Li este livro em plena pandemia. Ele entrou dentro de mim, absorvi todos seus sentimentos, fiquei vários dias reflexiva, fora do ar, de luto mesmo. Ele mexeu bastante comigo..Recomendo bastante..
Um dos livros que mais gostei na vida. Me impactou de tal sorte, que findo livro mru Espírito levou tempo para querer ler outro. Que beleza dd escrita.
Sou enfermeiro e trabalho com pessoas na fase final da vida. Li esse livro há alguns anos, e ele transformou o meu olhar, cada vez que me coloco à cabeceira de um leito para cuidar de alguém. Lembro que Ivan só conseguia sentir alívio de seu sofrimento quando apoiava os pés nos ombros do rapaz que cuidava dele, que nem sequer era de sua família. Isso trouxe muito significado pra mim, no sentido de que muitas vezes não é uma dose de remédio que vai aliviar um sofrimento, mas a certeza de alguém em quem seus pés estarão firmes para atravessar esse momento tão desconhecido e para o qual relutamos tanto estar preparados.
Que lindo o seu depoimento e sensibilidade, só pode ser um dom de Deus. Que Deus abençoe sua linda missão
. Minha avó está internado e não podemos fazer companhia a ela por conta dessa pandemia. Deus abençoe os bons profissionais da saúde. Forte abraço
Talvez você vai gostar de ler o livro: "A morte é um dia que vale a pena viver", que justamente mostra a visão de uma cuidadora com seus pacientes em fase terminal.
Um dos melhores comentários que eu já li sobre a importância que a literatura pode ter na vida das pessoas.
Também sou enfermeira e em 2017 fui paciente e meu diagnóstico foi muito delicado e na minha própria profissão me senti acolhida. Hoje estamos aqui, amanhã ali.
Esse livro segue o raciocínio de Franz Kafka: “Precisamos de livros que nos afetem como um desastre, que nos angustiem profundamente, como a morte de alguém que nós amamos mais do que a nós mesmos, como ser banidos para florestas distantes de todos, como um suicídio. Um livro tem de ser o machado para o mar congelado dentro de nós”.
Lindo!!! Obrigada, vou compartilhar!
Concordo. Achei esse livro bem semântico com a Metamorfose.
Também pensei em Kafka. Muitos sentimentos semelhantes
Ivan é medíocre, que soco no estômago quando a gente se vê refletido no Ivan...
"A vida é um soco no estômago." A Hora da Estrela, Clarice Lispector.
O juízo de valor é por nossa conta. Uma experiência de vida é uma experiência válida independentemente dos adjetivos que atribuímos, o que, inclusive, é relativo.
Sei la se medíocre é o termo certo, afinal ele se utilizava de sua posição muito acima da média e se conformou após ter chegado aonde achava que era o apogeu. As vezes nem o melhor fazemos no meio de nossa caminhada. Reflexões...
A parte mais difícil desse livro é a inevitável identificação com Ivan Ilitch
A melhor coisa de ver um video sobre um livro é quando você já leu .
Sim, e compara as suas percepções com as de outra pessoa.
Simm! Todas as colocações fazem muito mais sentido
Real isso! O mais legal é perceber que cada um pode ter uma visão diferente sobre um mesmo livro ❤
Na verdade, não tem como ser assim, pois o livro é o mesmo. Alguém compreendeu errado.
@@vanessalima6224
Por mais incrível que pareça, esse livro não me fez pensar na morte em si. Fez-me pensar na vida que ele viveu, naquilo que julgava ser felicidade, na falta de conexão com a família e os amigos e na solidão, desde o começo do livro, no segundo capítulo. Ele passou tanto tempo apenas se adequando à função social. A maior impressão que esse livro me deixou é que as coisas que julgamos importantes, nem sempre o são.
Minhas impressões foram as mesmas que as suas..
Exatamente!!!
Tive essa mesma visão em relação ao livro
Perfeito, Luiza! Inclusive, ao final da vida, momento tão delicado, era essa a maior queixa do Ivan. O homem estava em sofrimento pelos relacionamentos mal consolidados, pelas escolhas equivocadas. A dor na alma decuplicou a dor física. Quanta angústia.
Simmmm...vi tantos comentários sobre a morte, e pra mim o que me fez pensar muito foi a vida, o que fazemos, o que deixamos de fazer...enfim, livrasso...leiam
é extremamente interessante pensar que em toda a vida dele ele se imaginou como alguém que tivesse a vida das outras pessoas nas mãos, só quando ele se viu verdadeiramente doente ele percebeu o quão ilusório era seu "poder", tanto que em diversos momentos ele reconhece sua profissão na profissão do médico, que também tinha a sensação de poder sobre a vida dos outros, mas que na verdade, não tinha poder nenhum sobre a vida de Ivan Ilitch
Pra mim o maior retrato da mediocridade de Ivan Ilitch é a forma como ele escolhe sua esposa, pensando que "até que ela não é feia", e pode ajudar na casa e nas contas.
Sim, verdade
Quando decidi criar o hábito da leitura há uns dois anos atrás, aos meus 15, este foi um dos primeiros livros que li. Li inteiro em um dia e depois fiquei umas 2 horas olhando pro teto, eu sabia que minha vida tinha mudado.
Crítica construtiva, já que está criando o hábito de ler há três anos: não se usa a palavra ''atrás'' em frases onde, anteriormente, vc já tenha usado o verbo haver para indicar o passado. Isso figura um pleonasmo.
@@beatrizsa7683 Assim como o seu "anteriormente" junto com o "já" também foi desnecessário. Descansa, patrulha.
Ivan Ilitch possuía tudo que, na vista da sociedade, era a chave para a porta felicidade: uma família e uma boa estabilidade socioeconômica. Mesmo gozando de todos esses direitos, o mesmo ainda levou uma vida vazia, fria, superficial e, sem dúvidas, amarga de relações afetivas, a exemplo da sua própria mulher e de seus amigos, que se importavam com seu dinheiro, e não com sua vida. Sua vida foi a das mais simples, porém uma das mais cruéis.
e o mais interessante é ele perceber que ele nunca tinha sido uma homem de "sucesso", que na vdd sua vida foi sem sentido e em vão e como poderia ter sido diferente, a ilustração melhor pra isso é quando ele recorda da infância onde tinha lembranças boas e quanto mas velho fica menos lembranças tem.
Uma vida medíocre, uma esposa chata, filhos insensíveis, amigos interesseiros...
Pobre Ivan Ilitch....
Ahh de coitado ele não tinha nada, era do mesmo tipo da família e amigos, só teve uma noção da vida insossa e das pessoas medíocres que o cercavam no fim da vida, ou melhor quando estava em agonia. A gente tem dó dele porque sabia que ele tinha morrido e não teve tempo para mudar.
Você leu o livro mesmo? Tolstói deixa bem claro q Ivan não era esse santo q vc pensa não. Ele tratava as pessoas com frieza e indiferença (mesmo a esposa qd perdia seus filhos) e ele é o pobrezinho???
Acho que perceber as coisas desta maneira é simplificar o conteúdo do livro.
Eu acho a familia e amigos dele, e ele próprio, eram absolutamente normais/medíocres, o que de uma forma sombria nos conecta a ele..
Ivan era insuportavelmente ridículo, vitimista, não amava ninguém senão ele mesmo. De pobre não tinha nada!
Tatiana, nós agradecemos por cada livro lido, há de minha parte uma espécie de carinho absolutamente especial por seu trabalho, obrigado por tudo professora.
Li esse livro no 3° ano do Direito, quando estava no começo do meu estágio no Poder Judiciário. Na época, causou-me um profundo mal estar. Desde então, passei a rever alguns conceitos que mudaram a forma como eu via a vida. Sou grato a Tolstói por ter escrito tão importante e curta obra e me mostrado que a vida é muito, muito mais complexa do que os diversos artigos normativos que muitos, vivem em função deles...
O livro serviu de algo/influência no curso de Direito?
Uma das coisas mais maneiras deste livro, é que quando você chega no final, você pensa no início do livro.( Uma referência de que quando estamos no fim da vida lembramos do início dela)
Da vida nada se leva, a não ser como tocamos as pessoas ao nosso redor... Belíssima obra e vídeo!
Não somos os mesmos depois de ler "A morte de Ivan ilitch". Foi um marco em minha vida de leitor.
Impactada sobre como Tolstói conseguiu em poucas páginas, abordar sobre a morte (e sobre a vida) de forma tão contundente. Ivan Illich viveu uma vida equivocada, falsa e conveniente, que ao final, não fazia sentido. Como consequência, ninguém realmente se importou com o seu fim (com excessão do criado) e experienciou na dor e na solidão, o arrependimento de uma vida sem afetos e conexões profundas. Para mim, fica a mensagem sobre o que não fazer com o próprio tempo limitado de existência e o lembrete de que: “Não, comigo não será diferente”. Pior que a morte, é não ter vivido quando teve chance.
Esse livro é muito bom e nos faz refletir sobre muitos aspectos da vida.
Estou lendo todos os livros que você posta do Tolstói e Dostoiévski. São incríveis. Este livro deve ser uma reflexão profunda da vida e da morte.
Muito bom, Júnior! Pra mim é um livro mais sobre o modo de vida do que a morte propriamente dita
O mais bonito deste conto, para mim, é o momento em que o moribundo percebe que o carinho e desprendimento do empregado em seus cuidados era o ápice do ser. Algo como "fora da caridade não há salvação". 💖
Ps.: A morte de Ivan Ilyich foi meu livro de entrada para Tolstoi (porque era fininho rsrs), mas depois da grata surpresa fui direto para o Anna Karenina.
Raphaela, tô loca pra ir direto pro Ana Karenina também
Quando li o livro, cheguei a conclusão de que tudo que aconteceu com ele foi apenas resultado de suas escolhas, desde quando escolheu a esposa por uma posição social e não pelo amor. Seu círculo de amizade era baseado em pessoas importantes. Ele preferiu em vida ter uma vida perfeita e não apenas viver, uma vida sem criar sentimentos verdadeiros, no fim causou tanto sofrimento quanto a dor causada pela doença. O filho dele era o único que demonstrava sofrer a dor do pai.
Boa, Alexandre!
Conclusão: a vida de Ivan teve seu valor, foi um experimento, como a vida de qualquer outra pessoa. É para isso que serve a vida, ser um experimento. O juízo de valor a respeito da forma como Ivan levou a vida é por nossa conta, mas não anula em nada o valor da experiência única que ele teve.
Concordo
até mesmo o filho que ele tivesse um apreço pelo pai e ele observava isso
Ele ainda via como alguém digno de pena pra enfatizar que ele é uma pessoa de uma certa forma desprezível por um lado e arrependido de muitas de suas escolhas pois isso levou ele a desacreditar da ideia vida/morte
Mas pelo menos no fim da vida dele e ele entende um pouco isso e se redime…
Li esse livro um dia desses e fiquei pensando bastante sobre essa questão da morte do ser humano e como o Ivan suportou tudo isso.
Durante toda a vida do Ivan, ele quis seguir os passos das pessoas de grande prestígio, até mesmo mudava sua moral por elas. Ele queria ser como essas pessoas, ter o sucesso dessas pessoas, ser essas pessoas. E o interessante desse pensamento é que, quando ele entende que vai morrer, tudo o que ele mais quer é ser diferente de todos. Ele, de primeira, não aceita morrer como um ser humano qualquer, tanto que ele pensa sobre a questão "Caio é um homem e todos os homens irão morrer. Logo, Caio irá morrer também", ele não quer ser um Caio.
Isso me fez pensar sobre como tentamos sermos iguais aos outros ou tão diferentes de todos, mas o nosso final é sempre o mesmo.
Esse livro me fez lembrar de "A Metamorfose" do Kafka. O relacionamento da família com o moribundo, o alívio da família após a morte daquele que fez toda a rotina da família mudar drasticamente. O próprio pensamento do doente em relação ao alívio que daria aos parentes caso viesse a morrer. Acho que esse último ponto era o que fazia Ivan ter ódio da família quando eles o iam visitar. A família entendia que a morte de Ivan seria um alívio e, mesmo assim, eles o tratavam com mentiras sobre prosperidade e o Ivan odiava essas mentiras por que também ele entendia o que a sua morte causaria. Por isso ele se sentia confortável com o menino que trabalhava na casa. O menino sabia que ele iria morrer e isso não o afetava, ele continuava seu trabalho sem importunar o Ivan com histórias de "vai ficar tudo bem".
Sobre a questão do pensamento dos colegas dele em relação à morte do mesmo, eu só tenho uma coisa a dizer: eu penso a mesma coisa sempre que alguém morre. E não minta para você mesmo, você também pensa isso bem no fundo.
Enfim, ao terminar o livro eu fiquei com um enorme sentimento de pena. Pena por todos nós, pois todos iremos para o mesmo buraco e não mais veremos as estrelas e nem ouviremos o barulho do mar. Pena da morte, é isso.
Exatamente o que eu refleti !
Muito boa sua análise, adorei!
Uma boa análises, o livro não é sobre o Ivan, é sobre nós, Tolstoi é genial nisto, em nos despertar, como se ele falasse "não jogue sua vida fora, faça o que tiver de fazer mais não a jogue fora". É um livro que nos leva a pensar sobre os motivos que nos impulsiona a viver como vivemos, um livro que fala do homem, foi um dos livros que mais me confrontou na vida, vou lê-lo de tempos em tempos.
O livro é incrível. Fez-me pensar que devemos viver a vida de uma maneira mais simples, porque Ivan por toda sua vida foi ambicioso, a ponto de dar mais atenção ao seu ofício do que sua família. Já no final de sua vida, encontrou aquele rapaz (Gerassim) pobre, mas que reluzia felicidade e saúde. O livro me fez pensar que às vezes nossa ambição nos faz viver a vida de outros, enquanto não cuidamos da nossa própria vida e dos que se importam conosco. Enfim, tem muitas reflexões esse livro, recomendo muito.
Esta é uma novela sobre o arrependimento de ser quem se foi.
Comecei Tolstói por esse livro, para me adaptar com a escrita dele, é ótimo. 💕
Li este livro há dois meses atrás, estava passando por um momento parecido. Meu padrinho estava com câncer e infelizmente o perdemos. Foi um momento de muita reflexão e tristeza. Enfim, uma ótima obra! Digna do grande Tolstói.
Meus sentimentos para você e sua família. Infelizmente perdi minha mãe para essa doença terrível. Li o livro esse mês e realmente me fez relembrar aquela época difícil. Fica a reflexão sobre a brevidade da vida.
Liev Tolstoi, o homem que fez um livro inteiramente baseado num processo de morte e que te faz refletir muito sobre a vida. Tenho pequenas certezas de poucas coisas nessa vida, a genialidade e a capacidade desse autor de abordar temas de suma importância para nós, é uma dela.
Terminei a leitura agora, confesso que estava postergando pois previa que esse livro iria me impactar profunda e reflexivamente, assim como O veredicto de Kafka, O estrangeiro de Camus e o O sonho de um homem ridículo de Dostoiévski. Nos levam a crer (nas minhas experiências) que ao final da vida talvez tenhamos essa virada de pensamento de que a vida que levamos de certa forma é sem sentido...Estou até atrapalhado em explicar tamanha confusão que me causou...Livro incrível realmente.
Realmente livro sensacional ,primeiro livro que li de Tolstoi e espero comprar mais, mas não sei se agora devo ir para Dostoiévski...
Achei legal que no livro se mostra também a parte que a única pessoa que mostra compaixão com o Ivan ilitch era um criado que não tinha ambições na vida , traz muita reflexão nesse quesito essa relação…
Acabei hoje minha leitura. É uma angústia reflexiva
Esse livro é genial, você passa por toda a história sabendo o tráfico final, e quando finalmente Ivan morre, você sente como se não soubesse, simplesmente excelente
que livro incrível.. mostra exatamente como somos descartáveis, como ficamos invisíveis e sendo uma carga para outros, inclusive familiares em momentos de doença.. me pegou muito a parte que todos foram ao teatro e ele ficou em casa com dor e com raiva deles, afinal quem não ficaria? mas olhando para a família imagino que o pensamento foi: ele está doente, não nós.
Você consegue se colocar nos dois lados da história: o da família que nada pode fazer para amenizar a dor e evitar a morte e segue vivendo como se nada fosse; e no Ivan, que está à beira da morte e se vê como um peso diante de todos.
Faltou a professora comentar uma parte que achei muito inteligente: a comparação dos médicos passando os diagnosticos pra' ele; com as sentenças dos processos que ele julgava...
Não acredito que finalmente esse vídeo existe 😍
a dor é do doente e ninguém poderá substitui-lo nessa dor, mas nem sempre quem é próximo é quem alivia a sua dor. Nessas horas cabe como alerta conta-se até mesmo com um estranho como o rapaz que levantou seu pé ...
Acabei de ler. É um livro muito forte. Fiquei impressionado imaginando a dor dele nos momentos terminais . No final, mesmo sabendo que provavelmente morreria, ele sempre nutre uma mínima esperança de que talvez a dor passasse e ele voltasse ao normal.
Já tive câncer. E antes de descobrir a doença eu sempre pensava assim também. Acreditava que a qualquer momento os sintomas passariam e eu veria que não tinha nada.
A reflexão dele no final foi o ponto alto.
O depoimento do enfermeiro foi fantástico, ele mudou a maneira de pensar.
Os ocidentais separam a morte do processo de viver, por isso somos assim tão medrosos quanto tal tema. Já os orientais acreditam que a morte é uma parte do nosso processo de viver, eles não separam a morte, não encaram-a como algo de fora, mas sim como algo a vir se tornar a se-lo, essa base de pensamento é vital para uma filosofia de vida/morte.
Como sempre, a resenha está mais que Perfeita, Rainha da Rainhas Tati!:D
Tati, eu achei que o mais agoniante da historia eram todos a volta dele mentindo por covardia, dizendo que se ele se esforçasse mais ele iria melhorar de sua doença e ele se agarrava a esses pedacinhos de esperanca.. que dó
Bom dia, Tati! Simplesmente o livro da minha vida. Triste, perturbador, perfeito. Já li várias vezes e ele ficou comigo para sempre. Como você disse, não é para qualquer momento da vida mas nos faz ver a nossa finitude, a nossa pequenez humana, a mesquinhez humana e a tristeza. E sim, pensamos na nossa morte e em como levamos nossa vida.
Enfim, livro perfeito. É Tolstoi.
Um beijo e bom domingo 😘
Não achei triste. Tampouco perturbador
@@omagnifico520 leitores diferentes, percepções diferentes. Que bom que a diferença existe não é? Um abraço😉
Terminei de ler agora. Impactada. O melhor que li de Tolstói.
Nunca tinha lido nada de Tolstói! Acabei de ler este livro e achei… sensacional! Realmente um alerta para fazermos tudo o que for possível para não nos arrependermos no futuro! Amei! 👏👏👏
Livro impactante! Sempre, mas sempre mesmo me lembro dessa história. É o tal do livro q fica pra sempre em você.
Esse livro está entre os meus preferidos da vida. O achei de uma profundidade e intensidade tão grande que simplesmente fui às lágrimas, especialmente no final da narrativa. Penso que uma das sacadas do livro é te fazer refletir como não pensamos na morte. Como banalizamos a vida ao ponto de às vezes vivermos de forma medíocre e nunca observarmos sua efemeridade até que ela se esvai. Enfim, são muitas reflexões e passado dois anos que li esse livro, a história continua muito cristalina em minha mente! Ouso dizer que existe o leitor antes e o pós-leitura de "A morte de Ivan Ilitch". Recomendo demais! ❤️👏🏽📚
Só um adendo: o grande Otto Maria Carpeaux considerava "A Morte de Ivan Ilitch ", de Tolstói, o melhor conto da História da Literatura Ocidental. Livro simplesmente estupendo.
Olá, Tati.
Ao acompanhar Ivan, fico com a sensação de como é triste viver uma vida sem amor.
Esse livro é melhor do que eu imaginava, me surpreendi.
Incrível… chorei muuuito… de fato um soco no estômago…
Esse livro me marcou de tal maneira que não consigo explicar, foi lindo! É como se eu tivesse morrendo com ele, sentindo o que ele sentia, até o alívio dele eu senti.
Eu li esse livro essa semana, achei incrível! Grifei várias citações, como é descobrir a mortalidade mesmo que sempre soubéssemos que um dia vamos morrer!
Frase incrível ...
Eu fiquei imóvel quando terminei a leitura desse livro. E ele está disponível no Kindle Unlimited.
É um livro curto, porém intenso. E é intenso porque reflete a história de quase todas as pessoas que já viveram ou que ainda vivem.
Um dos finais mais maravilhosos que já li. Uma coisa fora de série mesmo.
Livro lindo! A angústia de Ivan por ver que está morrendo e concluir que viveu uma vida infeliz, me fez refletir muito. A doença banal da personagem é um reflexo dessa vida supérflua e a intensidade de sua dor, em minha visão, é o reflexo desses sentimentos tão angustiantes.
Triste, mas com uma mensagem sem igual!
Esse é sem dúvida um dos livro que mais me impactaram. Uma leitura absolutamente assombrosa, não de medo, mas da realidade nua e crua. É um livro que recomendo pra todos, principalmente devido ao fato de levarmos uma vida tão corrida e ligada no modo automático.
Livro maravilhoso. Eu, como uma pessoa que encarou a real possibilidade da morte ainda muito cedo, consegui me colocar de verdade na pele do Ivan Ilitch.
Esse livro é belíssimo! E o final, é de um esplendor absoluto.
Quem lê literatura espírita já faz todas as reflexões propostas no livro, e mais. Bela resenha.
O grande momento do livro, pleno de significados, é a relação de Ivan com o jovem mujique. Tolstoi, sinaliza no apoio das pernas de Ilich sobre os ombros do rapaz, além
do breve alívio das dores do protagonista, um retrato, mesmo às portas da morte, um resquício de autoridade de Ivan sobre um servidor de classe social inferior. Tolstoi era, sobretudo no final de sua vida preocupado com as condições precárias dos camponeses.
Como médico, tive uma interpretação do início da doença um pouco diferente da sua.
Ivan Ilitch tinha uma doença crônica, com todas as características típicas de cronicidade, e o incidente com a mesa dificilmente poderia ocasionar isso.
As pessoas muitas vezes desenvolvem doenças e tendem a associar com algo que aconteceu neste período. “Tudo isso começou depois que uma cobra me picou”, “Tudo começou depois que eu caí de uma árvore”, “Tudo começou depois de uma virose forte”.
Muitas vezes não tem correlação alguma, mas nós temos a necessidade de uma explicação para algo que está nos afligindo, pois de outro modo qual o sentido de tudo isso?
Esse era o pensamento de Ivan Ilitch.
Esse livro nos faz refletir sobre nossa impotência sobre a vida, nossa real solidão, a indiferença das pessoas e a ausência de Deus.
Eu acabei de ler esse livro e que incrível que é a escrita de Tolstoi! Quando ele começa a narrar a morte de Ivan Ilitch e todos os questionamentos acerca dela, é realmente impossível não pensarmos na nossa própria morte!
No meu primeiro semestre de Medicina, nossos professores de ética pediram p gente ler esse livro e discutir em sala de aula. Agora não tem como esquecer.
Obrigado pelas reflexões, fiquei angustiado e triste com pena do personagem, não apenas pela sua dor física, mas mais importante a dor excruciante em sua moral. Descobrir quando é tarde demais que sua vida foi uma completa ilusão medíocre. Desesperador. Seu vídeo trouxe a tona que isso pode acontecer com todos nós.
Acabei de ler o livro, é um soco no estômago atrás do outro. Você se envolve e sente tudo que o ivan descreve, todo mundo deveria em algum momento da vida ler esse livro, com certeza é um divisor de águas na vida
Eu demorei 38 anos para ler também. E cheguei à mesma conclusão! Um dos finais mais lindos que já li.
Eu demorei quase 41 anos pra ler esse livro. Mas poucos meses após saber da existência dele. Maravilhoso! Sensacional! Nos dois últimos anos tenho lido muito e livros como este fazem sentir ainda mais prazer desse hábito retornado.
Esse livro foi tao bom que tive que parar tudo que eu tava fazendo e fazer um video comentando sobre umas partes dele, simplesmente perfeito
Eu to mto viciada em ficar assistindo suas resenhas. Hoje visitei uma livraria bem charmosinha em SP, Livraria Simples, alias e pensei “vou escolher meu prox livro na hora”, sem planos. Pois onde parei? Tolstoi. Primeira vez que vou ler um autor russo. E claro, cá estou p/ ter a introdução que eu preciso 😊😊 obg.
Este livro nos faz adentrar à história: é tudo tão palpável, tão detalhadamente descrito. Sua resenha sempre impecável!
o ivan ilitch é uma forma de fiódor pavlóvitch karamázov gourmet com relação à família - a diferença é que sentimos pena do ivan.
Que resenha sensacional. Fico muito feliz em ver sua evolução, desde os primeiros vídeos do canal ❤️ Graças a você, passei a ser uma leitora voraz. Obrigada por compartilhar conosco seu amor por livros! Sucessos.
As dicas de livro acabam até moldando um pouco a nossa estante. As indicações da Tatiana tem a especificidade de ser leituras muito importantes, clássicos, autores renomados, histórias elogiadas pela crítica ou seja, tem uma qualidade diferenciada.
@@joycenayane7196 estou lendo muito mais com a ajuda do canal e levando várias indicações para a minha biblioteca. É sensacional
@@Criscosta SIM ! Fica aquela vontade de ler tbm, saber se você achará a mesma coisa do livro.
O livro não foge muito da nossa realidade, não digo da morte, mas no desenrolar da vida. Ivan casou-se por comodidade(sem amor) com uma moça boa, educada de boa família. Conforme parâmetros sociais e sem dificuldades, exercia a princípio a figura de um bom filho, marido e funcionário. Não fazia palhaçada com ninguém, mas não gostava de ficar abaixo de ninguém, essa era a sua meta. Naturalmente passou a querer conviver com classes sociais mais afortunadas, ao meu ver algo normal pela posição que ocupava e almejava. Teve dificuldades financeira pois "galinha que anda com pato, morre afogada" daí surgiu um impulso para conseguir manter o padrão econômico que queria. E no final percebeu que realmente não viverá a vida. São coisinhas que acontece conosco dia a dia, e nos não mudamos, fazemos que nem ele. O bom é que lendo o livro você tira aproveito para evitar cometer os mesmos erros.
Seus comentários são fantástico. Geralmente vejo a introdução do livro e se gosto do assunto paro de ver o vídeo e após compra e lê o livro, volto para o vídeo. Kkkkkkk
Sigo me esforçando para fazer eco à fala da Tatiana: “não levei mais de uma tarde para ler”.
Ivan Ilitch é um exemplo de que todos estamos sujeitos a cair no mesmo abismo. Tolstoi nos alerta a ponderar sobre os valores reais da vida.
Tati vc é um tesouro !! Li esse livro incrível por indicação sua e foi certamente umas das melhores leituras deste ano caótico do 2020. Quero ler mais coisas de Tolstoi.
Poxa, Tati! Fiquei triste por não ter gostado dessa obra, mas acredito que seja a época em que eu estava vivendo (uma grande bad). Mas darei uma nova chance, afinal, gosto de tudo que Tolstoi escreveu. Seu vídeo me estimulou!
Um livro curto, com uma história simples mas ao mesmo tempo com uma carga emocional tão pesada. Adorei essa construção, a história. A profundidade dada aos personagens mesmo em poucas páginas. Dá pra perceber que Ivan não era flor que se cheire. Era arrogante e soberbo, dá pra ver só pelo jeito que ele fala de seu filho. Amei a história sem dúvidas. (Ler histórias curtas vai ser a solução para engatar na literatura sendo vestibulanda)
Li esse livro em meio a uma crise de ansiedade e foi muito doloroso 💔
Vejo esse livro como um paralelo mais cru da realidade, entre ele e A Morte do Capitão Marvel. Enquanto na hq o personagem aceita sua condição, procura ficar em paz, é homenageado até pelo povo inimigo e "parte em paz", rodeado de amigos e do amor de sua amada, Ivan Ilitch é humano, não tinha amigos próximos, chegava a odiar sua companheira e não aceitou sua condição, a ponto de não querer aliviar suas dores, de preparar o caminho e teve uma vida voltada a suas funções de trabalho, deixando de lado a família e socialização, mesmo que fosse uma pessoa calma e amigável.
Embora nas duas obras o fim seja triste, com Ivan Ilitch, ele foi assombroso, nada glamoroso, cru e cheio de dor e sofrimento, tanto por ser um simples ser humano, quanto pelas escolhas que fez.
Vou comprar esse livro,preciso ler,adoro livros assim. Tadinho do Ivan né,parece que só convivia com gente interesseira,o pior que é a realidade de muitos de nós.
A impressão que eu tive é que Ivan Ilitch já tinha morrido e que a morte física dele foi apenas a concretização final da sua morte. excelente livro
Algumas das indicações de Tati volto para falar que terminei e o que achei, e essa obra é uma dessas, que li anteontem de madrugada (o que acentuou ainda mais o drama vida e morte); um cara com cargo bom e que não soube viver de verdade (no ponto de vista dele), sendo sua conclusão de que vivera feliz na infância. Que livro! Obrigada!
Um ótimo complemento a este livro é a música de Raul Seixas, canto para minha morte, td a ver com o livro, música e livro sensacionais.
Ótimo vídeo!
Esse livro foi muito marcante pra mim, me iniciou na literatura russa
Os olhos dela encheram de água!🥺
Sempre quis ler esse livro, daí como me deparei com um trecho desse livro na prova do Enem 2021. Decidi de imediato: irei ler!
TOLSTOI ESCREVE MUITO BEM , POUCOS ESCRITORES NO MUNDO CONSEGUEM TER UMA ESCRITA TÃO LIMPA E CLARA.EM ( GUERRA E PAZ) ELE CHEGA QUASE A PERFEIÇÃO.
O memento mori é importantíssimo para a arte no geral, mas na literatura parece ser mais profunda e "guiada" a reflexão que fazemos sobre a obra...
Já baixei o meu no Kindle!
Mais um livro pra minha listinha 😀 você e o professor Rodrigo Gurgel ,são as pessoas que me estimulam a querer ler mais 😊❤❤
13:01 faltou palavras nessa hora... eu senti a emoção da Tati nesse trecho. Essa mesma sensação ficou comigo depois de ler esse livro. A todo o momento eu me vi no lugar de Ivan Ilitch.
Livro Espetacular. Vou relê-lo algum dia.
😍 Ganhei este livro de um grande amigo, falecido em 2005. Meu exemplar é tamanho pocket, azul claro e tem capa dura.
"é aquele livro que você observa a morte de uma pessoa e ao mesmo tempo morre junto com ele...." não lembro quem fez essa observação, mas achei bem pertinente...
Este foi o primeiro livro russo que li e li recentemente. Gostei muito! Uma grande lição e reflexão para todos nós. Recomendo a todos.
Esse livro é extraordinário! Tive a mesma sensação que a Tati, deveria ter lido antes!
Livro fantástico realmente é muito profundo!
Graças a Deus as minhas duas últimas notificações dizem respeito a dois livros que amo: "São Bernardo" (Graciliano), analisado pelo prof. Rodrigo Gurgel, e "A morte de Ivan Ilitch", resenhada por você. Muito bom! Muito bom! Ambas as obras são espetaculares e recomendo sempre que posso, seja pela técnica, seja pelo enredo, enfim. O conjunto completo.
Livro sensacional. A temática me remeteu ao Deserto dos Tártaros, que recomendo fortemente. Um beijo!
É isso!!! Os dois livros causam a mesma inquietação!
Deserto dos tártaros mais ainda. É um dos meus preferidos da vida
Coitado do Ivan Ilítch, dê certo é culpa exclusivamente dele se as pessoas não o amaram como ele era. F0d@-se se o "amigo" preferia jogar cartas logo do que estar no velório. E que a esposa estava cagand0 pra ele e estava mesmo é preocupada com a pensão. Isso pode não dizer nada sobre ele. Afinal, não controlamos os outros e seus sentimentos, não controlamos sequer nossas reações ao mundo externo. A gente faz o que dá, o que pode, o que consegue e ainda assim não tem garantia de nada. Às vezes por mais incrível e maravilhosa que seja uma pessoa baseado nos critérios mais unânimes possíveis ainda assim no final da vida pode se ver desamparada, sem ninguém por perto, pelos mais variados motivos possíveis. Não dá para prever. Só sei que a morte não é o final. Ela definitivamente é uma aventura para a alma, assim como é a vida.
Ótima resenha!!!! Li este livro em plena pandemia. Ele entrou dentro de mim, absorvi todos seus sentimentos, fiquei vários dias reflexiva, fora do ar, de luto mesmo. Ele mexeu bastante comigo..Recomendo bastante..
Um dos livros que mais gostei na vida. Me impactou de tal sorte, que findo livro mru Espírito levou tempo para querer ler outro. Que beleza dd escrita.