Na qualidade de Perito de Térmica tenho a dizer que numa construção a diferença de meter isolamento de 4cm ou de 8cm não encarece assim tanto a construção.
O custo não está, nesse caso no material, mas sim em como aplicar bem o material. Colocar XPS 40mm ou 80mm, a mão de obra é a mesma. Colocar bem, pode custar ligeiramente mais, mas os benefícios obtidos poderão ser imensamente maiores.
A falta que fez um arquiteto nesta conversa. Excelente episódio, excelentes conversas, mas teríamos elevado esta 1h:20m de conversa a outro nível se houvesse um profissional da área da arquitetura a esclarecer certos aspetos, pois sentiram-se algumas lacunas conceptuais em temas abordados que podem induzir o ouvinte em erro. Mais uma vez, excelente conversa, conteúdo de ouro.
Boa noite a todos ! Sou Empreiteiro e gostei muito de ouvir o vosso podcast , deveria haver mais podcasts sobre este assunto , faltava ai um Arquiteto , Engenheiro e um Empreiteiro , falaram corretamente a maioria mas detectei alguns pormenores que na minha opinião estão fora da realidade deste momento , no entanto falaram e abordaram vários aspetos principais , mas dá para esmiuçar alguns aspetos o que muda o cenário !!
Mas era preciso que passassem factura!!?? Muito trabalho que e feito neste ramo , não passam factura!! Agora venham dizer que e mentira!! Deixem -se de hipocrisia.
No Brasil há as empresas chamadas "gerenciadora de obras" que é quem faz a ponte entre a arquitectura os engenheiros e empreiteiros. Passamos pelos mesmo problemas descritos e em casos de empreiteiros de empresas pequenas, acabam por abandonar a obra. Cria-se um ciclo de acabar com pequenas empresas que não se adapta a novas técnicas construtiva e novos materiais. Por fim, as legislações ambientais, planos directores e imposições para redução de custos acaba com a cultura construtiva existente e deixa mais caro para todos. Por fim, as regulamentações acabam por piorar o que pretendiam melhorar.
Como proprietária posso dizer que se o pessoal soubesse tratar bem as casas que aluga a longo prazo a história seria um pouco diferente. Mais os impostos altíssimos por parte do Estado e temos o resultado que temos. O alojamento local dá muito trabalho mas ao menos conseguimos controlar o que se passa lá dentro e os impostos nem se comparam. A manutenção de uma casa é caríssima, milhares de euros para pintura, cada janela de madeira no meu alojamento local são, eram o ano passado, 2800 euros cada uma. Uma brutalidade! Nenhum inquilino a longo prazo consegue pagar tudo isto. Quando saiem, se houver estragos, que há sempre e muitos, acabamos por pagar para alugar a casa. O meu pai desistiu de alugar por completo, tem uma completamente vazia. Está farto e compreendo porquê.
Se metessem os olhos ao que se faz na Suíça… Em que as cauções de 3 meses são creditadas num fundo específico que vai crescendo com os juros, são devolvidas após o período de utilização se estiver tudo ok com a habitação…
Pois andam aqui a falar de impressoras 3D mas o básico fica sempre por fazer, era só tornar atrativo, então a pessoa vai pagar para alugar quando pode fazer 14% ao ano no nasdaq para quê
@@anabelaramos8399pois bem sei, mas é preciso começar por algum lado. Reformar sobretudo, aprender com o que se faz lá fora, não só ficar com os fundos que vêm de fora. Combater a mentalidade de mediocridade e questionar mais o status quo. Mas num sistema virado para pensionistas, sem faltar ao respeito a ninguém, é complicado realmente.
Este problema deve ser resolvido na raiz. Devemos ir às escolhas incentivar os jovens que estão sem rumo e apontar os mesmos para formações na área da construção. Soldadura, alvenaria, eletricidade, canalização... Depois devem haver empresas, inicialmente até podem ser empresas do estado, que pegam nestes formandos e os colocam a realizar obras públicas em imóveis do estado, de preferências imóveis que atualmente estiverem devolutos, isto irá permitir a estes formandos ganhar uma experiência real, e mesmo que as obras não fiquem perfeitas, deixam de ser ruinas. Com alguma sorte, alguns destes formandos terão uma costela de empreendedor e criaram os seus próprios negócios. Se o problema for atacado na base, resolve-se a longo termo e definitivamente. Se a solução continuar a ser atirar dinheiro ao problema, então o problema apenas fica maior, quantos mais apoios financeiros se der mais caros ficam os imóveis para quem não tem os apoios....
Quando a norma é pagar por projectos 1% ou 2% do valor global da obra, o edifício não poderá ser devidamente pensado. Projectistas são mau pagos, e não podem "gastar" o devido tempo com o projecto. Qualquer vendedor imobiliário cobra 5% do valor do imóvel para o comercializar, mas o valor do projectista é de 1% ou 2% (que tem conhecimento académico e responsabilidade associada). Os princípios estão errados, e os promotores são os que normalmente não querem pagar pelos projectos.
Como em alfama. Casas t2 de 20m2 e t1 de 15m2, só o mercado de alojamento local as achou atrativas. É casas do tamanho de quartos de hoteis, se o futuro passa por ai mais vale viver numa autocaravana.
Atualmente em Portugal na maioria dos casos , constrói-se caixas frigoríficas sem condições térmicas , os pedreiros ganham uma miséria e São os que executam a obra … Depois como se chega a 2000 euros por metro quadrado se a parte mais cara numa obra e sempre a parte laboral… Quem está a encher os bolsos n ates apartamentos de 300 mille Euros
Eu trabalhei na construção civil na Suiça muitos anos e fico admirado o atraso em que nos encontramos em Portugal. Por exemplo o tempo de construção de um edifício em Portugal é seguramente três a quatro vezes do que na Suiça. Em Portugal usa-se muito a parede dupla, para quê, quando o clima é mais agreste lá, aqui não há um responsável que coordene e fiscalize as diversas áreas e trabalhos de tudo o que está a ser feito. Aqui quem quiser aldrabar e fugir á qualidade dos materiais, ao cimento tem carta branca, porque ninguém os fiscaliza de manhã á noite na obra. Lá existe a Figura do técnico que se chama ( bolait ) e é ele que faz esse trabalho que está a cargo do arquiteto e do patrão.
Olá, Portugal tem as mesmas ferramentas que comentas, contudo a regra em Portugal é poupar. Para piorar, o fiscal que indicas pode por legislação ser o próprio proprietário! Normalmente sem qualquer conhecimento para a função. Isto explica muito. Outra diferença é não existir cultura de projeto de execução bem desenvolvido, uma vez mais para não se gastar dinheiro. Isto e outras situações levam ao que dizes, uma falta de controlo onde o empreiteiro e promotor acabam por beneficiar… outra questão que me parece mal! É que mesmo quem vem de realidades como a Suíça, quando chegam a Portugal também não querem fazer como na Suíça onde os projetos são bem desenvolvidos, pagos a esse nível e a construção respeita esse desenvolvimento e executa com qualidade.
O problema de falta de habitações em Portugal é simples: Falta de rapidez nas licenças de construção que demoram anosa ser autorizadas e PDM´s revistos a cada dez anos pelas CM.
Saudações do Estoril...Originalmente dos Estados Unidos...Sou residente legal aqui desde 2016...Vivi e aluguei em Alcântara, Ponte de Lima e agora no Estoril...Posso afirmar isto com certeza...Nós vivemos num mundo predatório...Não importa se é a América ou Portugal...Os governos juntamente com as grandes empresas, os bancos centrais e as classes conectadas enriqueceram com o caos e a destruição perpétuos...Este é o modelo de negócio.. Que exemplo segue o mercado Imobiliário? De proprietários a inquilinos... A vida é como uma caixa de chocolates... nunca se sabe o que se vai ter... Como inquilino, nunca vi tanta asneira feita por proprietários de imóveis que aluguei... Querem bons inquilinos, diz? No entanto, quer que o locatário repare coisas que são desgaste normal numa propriedade, porquê cobrar preços exorbitantes por uma unidade... Quer fazer contratos por baixo da mesa, não pagar impostos... Quer 10 depósitos para alugar um lugar...Discriminas pessoas de outros países, como a minha miúda do Brasil que é dona do seu próprio negócio de sucesso...Não, Portugal não quer ter sucesso nem quer pessoas boas...Segue o que é o seu Governo, Bancos Centrais e as classes ligadas continuam a fazer o país... Enriquecer-se, não pagar impostos e proporcionar o mínimo de governação ao resto dos seus cidadãos, depois virar-se e pagar-lhes a conta... ou seja, mais impostos...Realidade vs. Ficção...😉👌🇵🇹🤡🤑
@@dickielarue1451 Eu compreendo que algumas pessoas não queiram estrangeiros. É um risco grande tipo coisas partidas: Portas interiores e exteriores, janelas, vidraças, persianas, torneiras, fios de electricidade, roupeiros, chão de madeira arrancado 🤷♀️, louças de casa de banho, electrodomésticos, camas e o resto da mobília desaparecida, chaminé, 4 camas em cada quarto, partidas, etc. Isto foi o que vi quando cheguei à casa do meu pai, não admira que os vizinhos tivessem ido à GNR fazer queixa acerca do barulho. Para alugar tem que haver o máximo controlo, pessoas conhecidas, de confiança e visitas regulares às casas. Pode ser injusto para muita gente mas é assim, pagam uns pelos outros. Eu em aluguer de casa nunca tentaria fugir ao imposto e só com contrato e seguros, tudinho em ordem. Alugar não enriquece. As despesas são muitas e os inquilinos vão-se embora sem pagar as rendas. Um caos se não soubermos defender-nos.
@@anabelaramos8399 Compreendo como funciona o mundo porque vivi, viajei e trabalhei em mais de 42 países em todo o mundo...A Experiência e a Sabedoria ensinaram-me tudo o que preciso de saber sobre a realidade do ser humano...Não é diferente do Mediador Imobiliário que estava à porta do prédio onde moro ontem a pedir esmola sobre se morava aqui e de onde era...Quando respondi os Estados Unidos...Ele tinha dinheiro nos olhos e entregou-me o seu cartão...Ou poderia ser a portuguesa proprietária da fracção que alugo que se recusa a arranjar a banheira do meu apartamento porque a tinta está a descascar...No entanto ela continua de férias em Itália mas gosta que eu pague a renda a tempo...Parece que tem memória seletiva sobre a realidade... Um bocado Ricardo Salgado do Banco Espírito Santo, não? Vou passear o cão...Talvez chova mais esta tarde...Boa sorte! 🇵🇹😉👌🤑🤡🐶
10:14 obvio que não tem conforto térmico, as leis são só para olhar, em portugal, no final se o zé construtor quiser fazer as coisas á maneira dele pode fazer e ninguém o vai chatear por isso, se o dono dobra quiser poupar em tudo o que é isolamento e proteção contra humidades ninguém o vai chatear....não tenho dedos suficientes para ver novas casas novas com múltiplas pontes térmicas bolor e humidades... não existe vistorias nem a obrigatoriedade de fazer vistorias regulares a novas obras para verificar se os mínimos (que são mínimos por uma boa razão) estão a ser cumpridos!! até posso dar mais exemplos como a historia da ventilação das casas que desde á muito tempo existe pré destinado em projecto mas ninguém quer saber... nem o construtor nem o dono de obra... primeiro custa dinheiro, segundo ninguém quer um buraco na parede ou janela a deixar entrar ar frio no inverno e ar quente no verão e a estragar a climatização da casa.... no entanto uma pessoa bem informada sabe que isto é necessario e existe soluções para aumentar a eficiência e a qualidade dentro de casa, no entanto voltamos ao mesmo, o preço destes sistemas.... para mim uma boa forma de melhorar as casas é seguir os princípios passive house, isto seria o mínimo e não o que a "lei" recomenda. também não sei a que ponto a opinião de um consultor imobiliário é uma boa opinião, já que o grande parte do problema imobiliário foi criado por imobiliárias!! afinal de contas a entrada grande de imigrantes e a fome das imobiliárias a querer fazer dinheiro á força toda subiu os preços para valores absurdos, compraram tudo para alugar e vender.... entretanto quem se lixa é o zé...daqui a uns anos vão ver que isto foi tudo criminoso. 27:40 não existe diferença nenhuma numa habitação para um estudante ou para uma familia em excepção da area! estão se a embrulhar todos. ambos têm as mesmas necessidades, a diferença é que uma familia precisa sempre de mais algum espaço, já um estudante não precisa de tanto espaço. 10m2 para um quarto de estudante poderia ser algo funcional para o mesmo durante 5 anos de estudos na universidade, cozinha casa de banho sala partilhada. já para uma familia o mesmo quarto não daria para um casal com um bebe. no entanto 9m2 para um quarto de criança é algo normal, ambos terão de partilhar areas privadas e comuns na mesma sala, casa de banho cozinha. 34:10 se isso fosse verdade tu não eras consultor imobiliário! e para te contradizer até digo mais existe sim um grande negocio em volta do arrendamento já que muitas imobiliárias também o fazem. não tenho conta da quantidade de pessoas que nos últimos anos converteram lojas e casas velhas em casas de arrendamento ou alojamento local... existe um grande negocio no arrendamento. o problema é que o estado tentou retirar poder aos proprietários, e isto não é algo que o comum dos gajos do imobiliária e para a malta privada que arrenda quer.... tambem não acho justo já que temos gente a pagar rendas parvas de 30€ e outros com rendas de 750€.... o negocio está ai! o problema é que todos se querem aproveitar e o governo não regula nada.... 48:00 não não há! estas te a contradizer!!! e ainda atras dizias que o povo português era um povo dedicado á casa e com razão. em relação a outros países em que as casas são praticamente todas iguais umas ás outras nos temos casas de todo o tipo e feitio... o sistema 3d será implementado para produção de casas para fins sociais mas nunca para o utilizador particular já que todos vem a casa como um objecto pessoal e de gosto. está conversa é toda muito linda mas continuam a deixar escapar o mais importante, a falta de fiscalização e a actualização da lei na construção.... lembram se do terramoto que apareceu á uns tempos atras, pergunto quantos edifícios estão preparados para um terramoto como o de 1755. que infra estruturas foram preparadas para superar um grande terramoto com maremoto... afinal de contas a possibilidade disto acontecer novamente é real.. mas todos ignoram este facto.
Arquitecto, e engenheiro. E já agora um Perito Qualificado, para mitigar as inquietações relativamente ao conforto térmico. Agora, um promotor, que não tem formação técnica na área, tem a sua validade, mas limitada.
@@aldajoao474 Se assim é, dá a impressão que não tem experiência, nem em projecto, nem em obra. Talvez tenha tido apenas experiência profissional na área da promoção, contratação e consultoria.
Não consegui passar dos 3:00. O André usa 3x mais palavras do que precisa de usar para passar a mensagem. O Tocha estava sempre a tentar desconstruir o ponto, fica muito difícil ouvir com palavras tão genéricas e sem sumo.
Uma vez que tantas vezes o tema é sobre casas e habitação, já era tempo de os hosts distinguirem “arrendamento” de “aluguer” e o empregassem corretamente. As casas/apartamentos não se alugam…arrendam-se. Qualquer bem imóvel é arrendado. O “aluga-se” aplica-se somente aos bens móveis como carros, bicicletas, etc.
O modelo a que se referem como "dinamarques" na verdade trata-se de um modelo contratual colaborativo, cuja literatura na área da construção civil remonta aos anos 80 do último seculo, no EUA. Baseia-se na premissa da mitigação e partilha de riscos entre os principais intervenientes (minimamente arquiteto/ especialidades, promotor e entidade executante). Já tive oportunidades de yrabalhar neste sistema no Brasil e nos EUA, sendo que nos paises nordicos já é o modelo mais utilizado, mesmo para contratações publicas (daí, por exemplo o sucesso explosivo da SKANSKA, por lá). Mas em Portugal, infelizmente não vejo isto a acontecer na pratica, nem mesmo na proxima década. Para além dos ciclos muito longos inerentes aos negocios da CC (à volta dos 5 anos), ainda há que se lidar com a desconfiança dos principais stakeholders. E olhe que já trabalhei em contexto de empresas tidas como das mais inovadoras no mercado nacional...
Outra forma de tornar as habitações mais acessíveis para o consumidor final, sem reduzir o interior do imóvel em m2 é aumentar o padrão/altura máxima da construção. No Brasil há edifícios com 19, 20 e 30 andares, cujo m2 para construir é bem mais em conta. Se Portugal continuar a construir prédios com 6 - 8 andares, a conta não fecha.
@@filipeleaomarques Claro que sim. Mas não queira comparar o custo necessário para essas estruturas e o mote, construção barata e acessível. Além de que a tecnologia para essas estruturas mais altas assenta sob a estrutura metálica, soluções estruturais menos desenvolvidas no nosso país, para este tipo de edifícios. Mas nada que não se pudesse adaptar, com o benefício da pré-fabricação.
não sei o que sai mais caro, se fazer várias torres de 30 andares onde é possível haver um misto de lojas. Escritórios e habitação com sistemas anti sísmicos ou ocupar 3 vezes mais espaço e perder a viabilidade de serem multi facetatados...
Esaa conversa, a qual eu caí de gaiato, foi-me muito proveitosa, me entreteve por todo esse tempo com gosto de quero mais. Pessoas muito inteligentes que abordaram bem o assunto e o destrincharam. Sou técnico em edificações, trabalho em central de betão nos ultimos anos, e tambem já conheço muito sobre o setor. Mas, a abordagem filosófica inclusa foi algo diferente e necessário.
Gostei de ouvir o André. Bendito RGEU, não pode ser o mercado a definir parâmetro básicos e mínimos, se assim fosse daqui a pouco estávamos a viver em gavetões como se vê no Japão.
Limitar a comissão das mediadoras imobiliárias fará todo o sentido - 3, 4, 5% do valor da venda é uma exploração efectiva do vendedor e do comprador - sobretudo quando há uma tendência para sobrevalorizar os imóveis para lucrar mais... Na pior das hipóteses comparemos o lucro das equipas projectistas e dos empreiteiros, que são quem traz real valor aos bens imobiliários... Cada vez mais o valor comercial se afasta do valor real do imóvel, sobretudo quando a avaliação é feita pelo valor comercial dos vendidos na envolvente...
O problema é que as pessoas também não sabem alternativas. No ano passado comprei a minha casa fora de agência, usei um solicitador que intermediou todo o processo, tratou de toda a documentação e consegui comprar a casa mais barata do que oq estava à venda na imobiliária porque o vendedor não teve que pagar a comissão a imobiliária e o preço do solicitador foi muito mais em conta
Nos paises nórdicos há um forte apoio estatal à habitação social, cerca de trinta porcento da habitação é publica e outros tantos são de renda apoiada, estes paises gastam perto de 3% do seu PIB na habitacao social, mas também há consciências que o dinheiro não estica e não dá para tudo e portanto a saúde é privada, as reformas de velhice da segurança social têm como plafond maximo o salário minimo e somente depois de ter descontado pelo menos 45 anos entre outras situações .Nao há almoços gratis, a vida é feita de escolhas e está a chegar o tempo em que portugal tem que fazer escolhas difíceis pois como ja disse, o dinheiro não estica !!!
Quem não tem 45 anos de descontos na Holanda não sei para onde vai, tudo o que sei é que a cada 10 anos de descontos o trabalhador terá o direito a receber até 20% do salario minimo Holandês, todo o Holandês que queira ter uma pensão superior ao salario minimo terá de fazer um plano privado de reforma numa seguradora ou num banco. A Holanda tem apenas uma divida publica de 40% do seu PIB, pelo contrario portugal, França, Grécia entre outros têm uma divida publica superior a 100% do PIB
@@jorgecardoso7878 aqui no regime geral também só recebes conforme os anos de descontos. 20 anos de descontos 370€. Aprox. 40% do salário mínimo. A dívida de 100% nada tem a ver com as reformas.
Mas em portugal a saude é gratuita, nos países nordicos é paga (seguro) nos paises nordicos paga-se um imposto mensal para possuir um carro a combustão ( entre 70 a 120€).Os paises nordicos não são o paraiso na terre.
Esqueçam a causa desta especulação são os desempregados vendedores de casas a quem eles próprio se auto intitulam "consultores". Que na fome de angariar imóveis convencem os proprietários de valores estratosfericos do imóvel. Depois forma o efeito dominó, pk comparamos com imoveis dos nosso pares com esse valores. Bola de neve criada por gente sem formação e a ganharem comissões exdruxulas. Abraço ao painel do podcast
As áreas mínimas das divisões foram consideradas por causa da cubicagem de ar. Mas nos dias de hoje há equipamentos que permitem resolver ás questões da salubridade do ar.
Essa pre fabricação de casas mencionada já existe e está em curso em Portugal (kozowood, jáas faz, e o predio da Casais em Guimarães já seguem este modelo). Entretanto,não tem sido o suficiente para reduzir os custos finais. Ma o princípio é bastante lógico: reduz-se o tempo (a construção e o licenciamento podem ser atividades paralelas) e riscos operacionais.
Para quando propostas ao parlamento tal como existe em França onde até certa topologia a auto construção pode ser feita sem ter de ser através de companhias e cambalachos como ocorre hoje em dia? Assim se poderiam baixar ainda mais os custos para quem quisesse casa própria.
@@gabrielmadeira564 então? O circo passou e o palhaço respondeu-me? Está com medo que lhe falte trabalho? Basta ser minimamente bom para não ter problemas, só tem medo de perder trabalho quem não percebe do que faz.
@@majuamboQuer construir o quê? Barracas? A tenda é mais fiável, até tem instruções de montagem. Se não percebe a complexidade envolvida, cale-se e volte para a casota.
@@gabrielmadeira564 só quem nada saber fazer na vida acha que para ler um projecto é preciso ser um cientista espacial. Notoriamente vive frustrado no seu dia a dia, infeliz na sua escolha sexual, incapaz de lidar com o próximo e ainda se acha a última batata frita do pacote (onde leva). Leia qualquer coisa para perceber que pela Europa há efectivamente auto construção, só uma criatura abaixo, bem abaixo de burro é que escreveria as verborreias que escreve. Mais uma vez, lamento profundamente por si e pelos seus.
O grande problema da construção está na fiscalização. As regulamentações especificam o que deve ser especificado, porque se adequam sempre aos locais em causa. O problema é que o técnico especifica a utilização de determinada quantidade de material, que muitas das vezes não é realmente empregue em obra, e como ninguém fiscaliza devidamente, como é que se garante que no projeto tem 10cm de XPS mas que realmente estes foram aplicados em obra, e não 3 ou 4 cm, como é o caso maior parte das vezes? Os grandes empreiteiros estão se a borrifar para a regulamentação, o que interessa é que pareça bonito no final. Sairiam admirados por saber que principalmente nas grandes construtoras, que gostam muito de construir junto ao mar, normalmente o incremento de recobrimento em elementos estruturais é completamente ignorado, assim como a prescrição de um betão especial devido à exposição ambiental. Maior parte destes negócios são banha da cobra. As pessoas estão a comprar apartamentos novos caríssimos, a achar que estão a comprar o topo da gama, só porque é bonito, mas na realidade aquilo é feito em cima de um esqueleto podre. Passados 20 anos vêm os problemas, ou talvez mais cedo, quando já passou a garantia do empreiteiro.
Concordo com a maior parte daquilo que foi discutido aqui, e foram apresentadas algumas soluções interessantes (umas mais do que outras), mas creio que houve um problema que não foi apontado. Durante a conversa, a habitação foi descrita como um "ativo" várias vezes. Como é que se resolve o problema da habitação em Portugal se os "ativos" em questão são como qualquer outro instrument financeiro. Quando é que a habitação deixou de ser um bem essencial, como a água, e passou a ser um instrumento financeiro, e porquê? O que é que impede um fundo de investimento de comparar o hipotético edifício híbrido (centro-comercial-escritório-habitação) acima do valor de mercado, impedindo que "investidores pequenos", ou cidadãos comuns, entrem no "mercado" imobiliário? Ou seja, o que é que vai mudar? Pouco, na minha opinião. Aumentar o salário mediano? Talvez resulte a curto prazo, mas o que é que suporta esse aumento? A produtividade? Ou aumentam-se os salários só porque sim? E como é que isto não tem um efeito inflacionário? Eu tinha alguma expetativa que este pormenor fosse abordado durante a conversa. Penso que teria acrescentado valor à mesma. Talvez fique para outra oportunidade.
Lamento que não tenham percebido que o principal problema está na falta de visão de quem nos governa. Todas as distorções de mercado provocado artificialmente pelo estado, trazem consequências no futuro. O envelhecimento da população, a imigração dos nossos jovens, a falta de habitação, a falta de mercado de arrendamento, e a falta de poder de compra e empobrecimento generalizado da população, tem um nome, socialismo (neste último período só foram 8 anos - quase uma década perdida sem reformas). No caso do mercado de arrendamento, esqueceram-se de falar no congelamento das rendas por décadas, na imposição de contrato de arrendamento com mínimo de 3 anos de duração, no tabelamento imposto pelo estado no aumento das rendas sem respeitar o aumento da inflação, na dificuldade de executar um despejo de quem não paga a renda, e nos custos de manutenção dos imóveis. Ter casas para arrendar é muito arriscado, e não é lucrativo (as contas devem ser feitas tendo em conta a desvalorização e degradação do imóvel). 50 anos depois 25 de Abril, e de sucessivos governos socialistas e políticas de esquerda, ainda não perceberam onde está o problema? Os países de leste da ex URSS já nos estão passar em termos económicos, tendo entrado na UE, muito mais tarde que Portugal. Um país que empobrece, empobrece em todos os sentidos, a degradação do parque habitacional é apenas um exemplo. Conforme foi dito, somos um país que não analisa os dados. Neste caso não vemos as politicas adoptadas nesses países. Quem fecha os olhos, não vê por onde anda.
Vocês deviam ter alguém da área da engenharia no programa para debater. Tudo é uma questão de valores. Quando se paga mal, existem maus trabalhos em qualquer área da sociedade.
Olha que mensagem tão bonita... para ter uma casa a um preço relativamente acessível é preciso viver num micro-apartamento. Com "especialistas" destes, estamos bem folixados...
@@Onir500 o teu comentário revela tudo. ja sabia que o qi em portugal é baixo mas foste capaz de me surpreender, nao estava à espera que fosse assim tao baixo
Relativamente à impressao 3D na construcao de estruturas, penso que ainda há muito a desenvolver. De momento existem várias alternativas que simplificam a construcao. O pre-fabricado é muito mais rápido, se o planeamento for bom. Aqui na Alemanha é espantoso como as construcoes se tornam rapidas nesses termos. Outra alternativa n pre-fabricado é a Madeira: aqui há muitas casas pré fabricadas em madeira: extremamente rápido, a nível de custo para o cliente final é quase o mesmo... Nao me parece que a solucao para a habitacao seja por aí... É um dos grandes desafios da humanidade.
Ah, temos aqui um fã dos "caixotes" para pessoas em Tóquio! (Para os outros). O Japão pode ser um bom modelo para muita coisa, menos para esse exemplo. Não pode ser o mercado a definir tudo, tem que haver limites legais e este que existe em Portugal sobre as áreas mínimas está certo.
Atenção que neste Orçamento do Estado 2025-26, o IVA para o sector da construção desceu para 6%. Não sei se nas negociações do Orçamento na especialidade isso mude para pior ou fique nos 6%.
Acho que no que toca a moradias mais pequenas estão a pensar mal a coisa, nunca nenhuma casa devia ser menos que T1, T0 não faz sentido em nenhuma situação, eu neste momento tenho um t3, comprei a pensar no futuro, já sei que no dia que for pai vou ter de começar a pensar num t4, pois trabalho a partir de casa e é indispensável ter um espaço dedicado ou seja um quarto / escritório... Cada vez há mais pessoas nessa situação em que necessitam de quartos adicionais não por ter filhos mas porque dá jeito ter...
Os erros técnicos ao nível do projeto de execução são um grande problema. Na generalidade, falta conhecimento técnico de execução por parte de quem projeta, devido ao distanciamento entre a parte criativa e a materialização. Esse distanciamento é agravado pela ausência de acompanhamento de obra. Cada deslocação à obra é paga, e, segundo o técnico, "o cliente não quer pagar mais" do que o número de deslocações contratadas inicialmente. No entanto, é fundamental que a obra seja acompanhada, pelo menos pelo técnico responsável pelo alvará de construção, o que muitas vezes também não acontece. A solução passa por uma colaboração impreterível entre as partes. Isso implica a explicação teórica do processo construtivo ao empreiteiro (o que se pretende) e o confronto com a realidade construtiva por parte do projetista (o que é possível). Em determinado ponto, verificam-se, comprovadamente, erros de projeto ou limitações na execução, existindo um compromisso. Esse processo deveria ocorrer ainda na fase de projeto, podendo ser feito em regime de consultoria, de modo a evitar que quem projeta tenha que aumentar a sua estrutura e se transforme numa construtora. Dessa forma, evitam-se erros, obtêm-se cadernos de encargos e memórias descritivas mais rigorosos e, consequentemente, há um melhor controlo orçamental, menos trabalhos a mais e menor duração da obra. No caso da expansão do conceito de centro comercial noutros moldes, que tem no seu absurdo o "The Line", ouvi um caso curioso aqui em Portugal que ilustra bem a pequena escala em que ainda estamos a trabalhar: em empreendimentos que integravam comércio local, com restaurantes e lojas de roupa, a longo prazo, os habitantes desse complexo deixaram de comprar. Começaram a perceber que estavam todos a vestir-se de forma semelhante, e a loja acabou por fechar. Pensar no futuro é igualmente ter em consideração a amostra populacional necessária para uma interação de sucesso.
O grande problema da orçamentação é que, no modelo concorrencial atual, trata-se de um processo de alto custo e alto risco. Por isso a maioria não investe nisto, e prefere ver depois. No modelo de IPD, o risco de não se ganhar a obra, caso se atinja a meta de orçamento estabelecida, é nula, ou na pior das hipoteses, 100% coberta.
Algumas verdades e dados importantes divulgados e debatidos. No entanto, é necessário um verdadeiro e real debate com quem tem "Skin in the game", com quem suja todos os dias a bota na obra e nas construções, com quem lida diretamente, diariamente ou seja na 1ª pessoa com toda a cadeia e fases da construção de imóveis, que vai desde a decisão de investimento e compra do terreno até à venda do produto final ! e não de consultores, avaliadores ou mediadores de imóveis, pois este têm uma visão muito limitada do mercado.
A construção civil em Portugal esbarra numa teia de interesses, começando pelas burocracias estado/autarquia que logo aí emperra... e os custos vão-se acumulando. Os governos prometem incentivos para estes e para aqueles, mas para todas as pessoas que auferem ordenados mínimos que tipo de habitação conseguirão suportar?
Em muitos países, um T2 tem 45 m2 mas em Portugal estamos presos a regulamentação dos iluminados que decidem por nós, liberdade em Portugal existe mas com trela, em vez de existirem mais casas para venda e arrendamento com preços mais acessíveis temos casas que devem obedecer a regulamentação totalmente desfasada que obriga as casas grandes e caras
mas T2 com 45 m2 só consigo imaginar uma sala kitchenette, uma casa de banho para todo gente, e quartos mais pequenos que celas prisionais, sem varanda e corredores/hall estreitos, o que acredito que fosse normal em países do leste que estiveram sob comunismo décadas.
Concordo com a sugestão: quem não faz obras e mantém o imóvel degradado tem que começar a pagar um IMI agravado e após 5 anos a Câmara Municipal faria as obras por ele e apresentaria as contas ao proprietário, que teria a opção de vender à Câmara ou pagar a despesa das obras. Mas isso era com um Governo de gente séria que não existe.
E já agora, se os proprietários forem menos gananciosos (há histórias eloquentes de assédio dos senhorios e preços de arrendamento especulativos), se a legislação for mais draconiana sobre os inquilinos maus pagadores e que degradam os imóveis, as entidades reguladoras forem não só realistas mas tecnicamente competentes (por exemplo sem obrigar a ter tomadas TV em cabo coaxial em cada divisão - que são inúteis para a maioria das boxes TV)? Assim não era necessário encolher as casas!
Simplesmente a solução é garantir a nascença uma habilitação a todos os Portugueses se está na constituição porquê ela não e comprida, é quase como se quiserem que o ser humano seja um escravo do bancos e ter que comprar habitação, os portugueses teriam muito mais poder de compra e uma economia muito melhor se tivéssemos uma habitação garantida para todos os portugueses, mas parece que sociedade não é construída para as pessoas mas sim para só alguns que ficam no topo.
Pois, não é comprida. É até bem curta. Quem é que garante a habitação à nascença? A Constituição? Tem bom remédio, peça-lhe a habitação. O Estado, ou seja, os contribuintes, é que não têm de sustentar mais esse vício.
@@gabrielmadeira564 o estado não são os contribuintes nem o estado é o estado ( mas sim a casa de famílias da elite secular) , qual séria o problema de garantir a todos o mínimo quem quisesse podia ter mais mas o mínimo devia ser sim garantido , não vê o jogo que criaram para ter servos, o logro da sobrevivência?
resumindo: falta de políticos com visão e falta de coragem para enfrentar Hobbes instalados ( expl: sub valorização de ruinas espalhadas por todas as aldeias/ vilas/cidades)
Quando me juntei com a minha namorada(atual esposa) alugámos um T2 por 315 euros. Vivemos lá um ano, mas depois fizemos contas e comprar um T3 com 130m2 custava por mês cerca de 230, comprámos... Mesmo hoje em dia, apesar dos aumentos, conseguimos pagar menos de 400 euros e conseguimos alugar por cerca de 1000.
Comunicar é a arte de transmitir algo e que o outro entenda aquilo que quero transmitir e que pode não ser o que transmito. MAIS SIMPLIFICAÇÃO DE DISCUSO PAH
Voltamos ao Jo Soares... as casas não estão caras, você que ganha pouco!!! A verdade é as casas estão caras, mas perdeu-se tanto, mas tanto poder de compra que termos mais 23% de pessoas sem abrigo em Portugal só se deve ao apoio familiar que muitos ainda têm
A construção com Betão mal feito para durar máximo 25 anos a realidade é bem diferente do que vende e não falar das corporações que estão metidas no negócio também é esconder a realidade.
O ordenado mínimo deveria ser tal que em 10 anos de poupanças se pudesse comprar uma casa básica! Ninguém fala dos RICAÇOS de fora que chegam cá e compram tudo a pronto e depois alugam ou vendem a preços cada vez maiores e pensando em outros estrangeiros que queiram comorar/alugar, não estão pensando nos portugueses!!! Esses RICAÇOS vêm cá implementar o esquema de "Property Ladder" e isso simplesmente é anticonstitucional em Portugal! E a nível cultural também é um autêntico desrespeito á nossa cultura e modo de estar na vida onde para nós uma casa é um lar! Para eles é puramente um negócio!!! Um negócio que eles estão a sugar até ao tutano e o português fica de fora e aliás está a ser lentamente escorraçado do seu próprio país!!! Depois temos os pobres refugiados de fora também!!! Que se este governo continua assim... dará as prioridades todas a esses e novamente os tugas ficam a ver de canudo....
Eles fazem isso porque o parlamento erroneamente criou regras para eles fizessem isso, por tanto os grandes culpados e sempre são, são esses políticos que criam o problema e depois chegam como a solução.
O Estado não tem culpa. Não se constrói por serem elevados os preços dos materiais construção. Isso torna as habilitações caras. As pessoas escolhem arrendar, mas como há falta de casas as rendas sobem. Isto é a lei da oferta e da procura a funcionar.
Isso é treta. O estado tem culpa pois há muita borucracia da treta, como é que só este ano deixou de ser obrigatório pré instalação de gás natural? Ou teres licenças de habitação negadas por faltar uma palmeira?
Outra forma de resolver: haver um retrocesso em PT em que as familias voltam a viver juntas, avos, pais e filhos, sendo imprescindivel que ao mesmo tempo a economia se dinamize, aumentando rendimentos. Acho que passa por toda a gente. Outra questão é mexer na regulamentação da construção e adoptar uma construção à americano, ou japonês, em que a casa serve para 30 anos e depois é para deitar abaixo e construir de novo. A questão das áreas, se formos por aí, viramos a China, em que praticamente não há sem-abrigos na rua, mas vivem todos em 4m2.
Mercado de arrendamento no USA e Canada é uma vergonha as pessoas que dormem na rua porque as rendas são muito altas , e melhor como em Portugal as pessoas ter acesso a casa propria.
Afirmar de que a Construção não evoluiu nos últimos 200 anos... é suficiente para parar de ouvir. Período pombalino / Gaioleiro / (1ª Revolução industrial) e etc... revela um completo desconhecimento da realidade, ignora que no século passado se evoluiu imenso quer em termos de regulamentação quer em termos tecnológicos com a entrada do betão Armado... Com a capacidade que esteve instalada em Portugal nos anos 2000 todo o parque imobiliário seria renovado em 10 anos (aproximadamente) Porem enquanto o Português só tem "direito" a uma habitação um Francês tem direito a uma casa na cidade, uma casa de campo, uma casa de férias, uma casa na Argélia e uma casa noutro burgo qualquer....( em 2008 dizia-se que tínhamos betão a mais neste país... enfim mudam-se os ventos... e a realidade aparece!) Ninguém teve ainda a coragem de admitir que mataram as médias construtoras deste país e agora estão a falar de preços e mercados como nada de extraordinário se tivesse passado. è no mínimo desconcertante. TEm de falar de Economia e estão longe, muito longe. A construção de uma casa mora em média 1-2 anos(em muitos casos pode duplicar ou mesmo quadruplicar) a fazer-se, mas se se fala em baixar de valor de venda, não há ninguém que saiba fazer contas que invista num negócio para perder ( seria bom pensar nisso) e verificar que ninguém vai investir em novas tecnologias com instabilidade mundial que vivemos, com a mobilidade de jovens e profissionais(mercados potenciais) que estamos a assistir os mercados sentem-se inseguros e não vão ariscar depois do que os governos fizeram na primeira década à construção em Portugal. o modelo de financiamento à construção deve ser visto, para que a construção exista na próxima década, com respeito pelas necessidades do povo Português. Modelos de financiamento a estrangeiros deve estar fora desta equação, não por ideologia, mas por prioridade hierárquica.
O mercado português não capacidade de pagar os projetos de execução. Quantos são as construções que são executadas com na base de um projeto de execução. Para além de que ninguém faz de projeto antes de orçamentar. O convidado tem razão ninguém comunica com ninguém, não há dinheiro para muitas das coisas e é tudo um pouco a fazer de conta.
Por amor de deus, é preciso parar tudo o que se está a fazer e ouvir o convidado umas 5 vezes para desconstruir o que ele está a dizer. É preciso ser claro no ponto que se está a tentar transmiitr...
olhem para o numero de populacao em portugal nestes ultimos 20 anos.Mas para onde foram as casas todas?Desapareceram?Vais a uma camara municipal e eles não sabem te dizer um conjunto de estatisticas sobre a distribuição atual de casas no seu territorio. Va procurem na internet um unico relatorio produzido dos 308 municipios que temos. Nem o concelho mais pequeno do país tem nada para mostrar....Não estou nada convencido que o problema é falta de construção de novas casas.
Isso de diminuir mais as áreas das habitações, acho que não é o correto! todas as construções novas são muito mais pequenas agora do que à uns 10 anos atrás, e não é por causa disso que a habitação ficará mais barata!!!! o caminho não é esse! Qualquer dia estamos a viver em gaiolas com o mínimo dos mínimos, e a pagar bem caro na mesma! o custo na construção está a ser alto por causa das imobiliárias (percentagem que colocam em cima), por causa das trocas de posição sistemáticas (especulação), e muitas vezes por a empreitada ser feita por muitas empresas (subcontratação) em que não é cumprido os prazos e atrasam as outras especialidades! Resolvia-se isso começando a fazer edifícios iguais e que utilizem materiais de rápida aplicação!
Mas nos bairros sociais encontramos bons carros à porta, boas roupas, bons telemoveis, optimas motas, e até mesmo casas de segunda habitação.....Ha uma historia muito mal contada sobre a habitação social que os midia e a classe politica tentam esconder do contribuinte Português que muito paga mas que pouco ganha !!!
Trabalhar na construcao nao e sexy - historia verdadeira 2011 o soldador tenho 2 pares de botas de seguranca umas para trabalhar e outras para sair a noite diz isso a se preparar para sair para a noite numa vila do interior de Portugal
A unica coisa que concordo, é que a construção em portugal é de pessima qualidade. O resto nada faz sentido. Comprei casa à 30 anos e estou muito feliz de ter idade de trabalhar e não precisar pagar renda.Quando você paga renda paga o credito de alguem , e ao fim de 50 anos de pagar renda risca ser despejado. A tanta procura de arrendamento é o resultada da imigração descontrolada .
Arredondando para cima, com 150mil euros conseguia construir uma moradia melhor e maior, que outras moradias e/ou apartamentos que, com menos de 180mil euros (estando a generoso) bem perto da cidade. E isto com os impostos e taxas absurdos da construção. Bem que podiam diminuir.. Para além que vem a porcaria do governo "ajudar os jovens" com garantia pública SÓ para compra, e não construção. Nem a ajudar são bons...
A China com o incentivo do governo inteligentetissimo que tem, está a construir com todas essas inovações, citadas. Pois não tem a burocracia e a mente fechada que há aqui em Portugal, que impede o desenvolvimento, não só na construção civil, e mercado imobiliário, mas em todas as áreas. Por isso o país não avança em nenhum setor económico. É triste ver como mentes inteligentes fazem falta no desenvolvimento de uma nação.
Para nāo falar a quantidade de migrantes e estrangeiros que vieram nestes ultimos 4 anos que arrebentou com o mercado imobiliario. Nāo há casa para os de cá, ia haver para os de fora?
O convidado dste episódio não foi muito esclarecedor, (talvez por falta de conhecimento) quanto às falhas do processo construtivo em Portugal. A gestão de projeto em Portugal (da concepção à chave na mão) é altamente deficiente e subdesenvolvida. Se se interessarem numa análise objectiva, estou disponível.
O empresário da construção civil ganha 60% de lucro e o Estado é que é culpado? As casas foram compradas por fundos e o Estado é culpado? O Estado só é culpado por não fazer casas. Abaixava os preços.
e o Estado que recebe 23% para fazer o quê ? O construtor civil que ganha 60 % deve ser só no Monopoly ....Muita gente fala sem o mínimo de conhecimento na base da maledicência da inveja
@@Yolanda4191 eu conheço é a minha área de trabalho.Quanto ao Estado é incrível as pessoas ficarem contra aquilo que lhes pertence no colectivo e lutam pelos lucros individuais, dos outros. Deve ser trauma, gostarem de ser empregados de servir. Eu não reclamo os impostos que pago, para ter uma sociedade mais justa participativa, dar oportunidade a quem nas as tem. Chamo a isso lutar pelo bem dos outros. Lutar pelo egoismo é o que nos tem atrasado. Parabéns pela sua escolha.
Na qualidade de Perito de Térmica tenho a dizer que numa construção a diferença de meter isolamento de 4cm ou de 8cm não encarece assim tanto a construção.
O custo não está, nesse caso no material, mas sim em como aplicar bem o material. Colocar XPS 40mm ou 80mm, a mão de obra é a mesma. Colocar bem, pode custar ligeiramente mais, mas os benefícios obtidos poderão ser imensamente maiores.
A falta que fez um arquiteto nesta conversa.
Excelente episódio, excelentes conversas, mas teríamos elevado esta 1h:20m de conversa a outro nível se houvesse um profissional da área da arquitetura a esclarecer certos aspetos, pois sentiram-se algumas lacunas conceptuais em temas abordados que podem induzir o ouvinte em erro. Mais uma vez, excelente conversa, conteúdo de ouro.
Boa noite a todos ! Sou Empreiteiro e gostei muito de ouvir o vosso podcast , deveria haver mais podcasts sobre este assunto , faltava ai um Arquiteto , Engenheiro e um Empreiteiro , falaram corretamente a maioria mas detectei alguns pormenores que na minha opinião estão fora da realidade deste momento , no entanto falaram e abordaram vários aspetos principais , mas dá para esmiuçar alguns aspetos o que muda o cenário !!
Construção civil IVA 23% já vinhos 6%, será que não há incoerência nisso. Desalojados mas felizes.
@@allanximenes4740 Pão e circo era antigamente, agora é vinho e TV.
A taxa do IVA no vinho não é 6%.. está a enganar as pessoas..
@@pakernlb ok, vinho, comida, futebol, tv e mulheres nuas.
Qual é a taxa, já agora dava jeito saber.
vinhos são sujeitos a 13% IVA
Mas era preciso que passassem factura!!?? Muito trabalho que e feito neste ramo , não passam factura!! Agora venham dizer que e mentira!! Deixem -se de hipocrisia.
No Brasil há as empresas chamadas "gerenciadora de obras" que é quem faz a ponte entre a arquitectura os engenheiros e empreiteiros. Passamos pelos mesmo problemas descritos e em casos de empreiteiros de empresas pequenas, acabam por abandonar a obra. Cria-se um ciclo de acabar com pequenas empresas que não se adapta a novas técnicas construtiva e novos materiais. Por fim, as legislações ambientais, planos directores e imposições para redução de custos acaba com a cultura construtiva existente e deixa mais caro para todos. Por fim, as regulamentações acabam por piorar o que pretendiam melhorar.
Como proprietária posso dizer que se o pessoal soubesse tratar bem as casas que aluga a longo prazo a história seria um pouco diferente. Mais os impostos altíssimos por parte do Estado e temos o resultado que temos.
O alojamento local dá muito trabalho mas ao menos conseguimos controlar o que se passa lá dentro e os impostos nem se comparam.
A manutenção de uma casa é caríssima, milhares de euros para pintura, cada janela de madeira no meu alojamento local são, eram o ano passado, 2800 euros cada uma. Uma brutalidade! Nenhum inquilino a longo prazo consegue pagar tudo isto. Quando saiem, se houver estragos, que há sempre e muitos, acabamos por pagar para alugar a casa.
O meu pai desistiu de alugar por completo, tem uma completamente vazia. Está farto e compreendo porquê.
Bem dito.
Se metessem os olhos ao que se faz na Suíça… Em que as cauções de 3 meses são creditadas num fundo específico que vai crescendo com os juros, são devolvidas após o período de utilização se estiver tudo ok com a habitação…
Pois andam aqui a falar de impressoras 3D mas o básico fica sempre por fazer, era só tornar atrativo, então a pessoa vai pagar para alugar quando pode fazer 14% ao ano no nasdaq para quê
@@TiagoSilva-ty7xb Pois, mas Portugal não tem nada de suíço ☺️ Era bom! No entanto, qualquer contrato pode ser negociado, aqui como na Suiça.
@@anabelaramos8399pois bem sei, mas é preciso começar por algum lado. Reformar sobretudo, aprender com o que se faz lá fora, não só ficar com os fundos que vêm de fora. Combater a mentalidade de mediocridade e questionar mais o status quo. Mas num sistema virado para pensionistas, sem faltar ao respeito a ninguém, é complicado realmente.
Este problema deve ser resolvido na raiz. Devemos ir às escolhas incentivar os jovens que estão sem rumo e apontar os mesmos para formações na área da construção. Soldadura, alvenaria, eletricidade, canalização... Depois devem haver empresas, inicialmente até podem ser empresas do estado, que pegam nestes formandos e os colocam a realizar obras públicas em imóveis do estado, de preferências imóveis que atualmente estiverem devolutos, isto irá permitir a estes formandos ganhar uma experiência real, e mesmo que as obras não fiquem perfeitas, deixam de ser ruinas. Com alguma sorte, alguns destes formandos terão uma costela de empreendedor e criaram os seus próprios negócios. Se o problema for atacado na base, resolve-se a longo termo e definitivamente. Se a solução continuar a ser atirar dinheiro ao problema, então o problema apenas fica maior, quantos mais apoios financeiros se der mais caros ficam os imóveis para quem não tem os apoios....
Na realidade os jovens vão viver em caixas ligadas a rede virtual não vê que é esse o futuro que lhes vendem ?
Tire o Estado, isto é, o contribuinte, da equação.
Quando a norma é pagar por projectos 1% ou 2% do valor global da obra, o edifício não poderá ser devidamente pensado. Projectistas são mau pagos, e não podem "gastar" o devido tempo com o projecto.
Qualquer vendedor imobiliário cobra 5% do valor do imóvel para o comercializar, mas o valor do projectista é de 1% ou 2% (que tem conhecimento académico e responsabilidade associada).
Os princípios estão errados, e os promotores são os que normalmente não querem pagar pelos projectos.
Como em alfama. Casas t2 de 20m2 e t1 de 15m2, só o mercado de alojamento local as achou atrativas. É casas do tamanho de quartos de hoteis, se o futuro passa por ai mais vale viver numa autocaravana.
Atualmente em Portugal na maioria dos casos , constrói-se caixas frigoríficas sem condições térmicas , os pedreiros ganham uma miséria e São os que executam a obra … Depois como se chega a 2000 euros por metro quadrado se a parte mais cara numa obra e sempre a parte laboral… Quem está a encher os bolsos n ates apartamentos de 300 mille Euros
Promotores e "consultores"....
Eu trabalhei na construção civil na Suiça muitos anos e fico admirado o atraso em que nos encontramos em Portugal. Por exemplo o tempo de construção de um edifício em Portugal é seguramente três a quatro vezes do que na Suiça. Em Portugal usa-se muito a parede dupla, para quê, quando o clima é mais agreste lá, aqui não há um responsável que coordene e fiscalize as diversas áreas e trabalhos de tudo o que está a ser feito. Aqui quem quiser aldrabar e fugir á qualidade dos materiais, ao cimento tem carta branca, porque ninguém os fiscaliza de manhã á noite na obra. Lá existe a Figura do técnico que se chama ( bolait ) e é ele que faz esse trabalho que está a cargo do arquiteto e do patrão.
Olá, Portugal tem as mesmas ferramentas que comentas, contudo a regra em Portugal é poupar. Para piorar, o fiscal que indicas pode por legislação ser o próprio proprietário! Normalmente sem qualquer conhecimento para a função. Isto explica muito. Outra diferença é não existir cultura de projeto de execução bem desenvolvido, uma vez mais para não se gastar dinheiro. Isto e outras situações levam ao que dizes, uma falta de controlo onde o empreiteiro e promotor acabam por beneficiar… outra questão que me parece mal! É que mesmo quem vem de realidades como a Suíça, quando chegam a Portugal também não querem fazer como na Suíça onde os projetos são bem desenvolvidos, pagos a esse nível e a construção respeita esse desenvolvimento e executa com qualidade.
O problema de falta de habitações em Portugal é simples: Falta de rapidez nas licenças de construção que demoram anosa ser autorizadas e PDM´s revistos a cada dez anos pelas CM.
Saudações do Estoril...Originalmente dos Estados Unidos...Sou residente legal aqui desde 2016...Vivi e aluguei em Alcântara, Ponte de Lima e agora no Estoril...Posso afirmar isto com certeza...Nós vivemos num mundo predatório...Não importa se é a América ou Portugal...Os governos juntamente com as grandes empresas, os bancos centrais e as classes conectadas enriqueceram com o caos e a destruição perpétuos...Este é o modelo de negócio.. Que exemplo segue o mercado Imobiliário? De proprietários a inquilinos... A vida é como uma caixa de chocolates... nunca se sabe o que se vai ter... Como inquilino, nunca vi tanta asneira feita por proprietários de imóveis que aluguei... Querem bons inquilinos, diz? No entanto, quer que o locatário repare coisas que são desgaste normal numa propriedade, porquê cobrar preços exorbitantes por uma unidade... Quer fazer contratos por baixo da mesa, não pagar impostos... Quer 10 depósitos para alugar um lugar...Discriminas pessoas de outros países, como a minha miúda do Brasil que é dona do seu próprio negócio de sucesso...Não, Portugal não quer ter sucesso nem quer pessoas boas...Segue o que é o seu Governo, Bancos Centrais e as classes ligadas continuam a fazer o país... Enriquecer-se, não pagar impostos e proporcionar o mínimo de governação ao resto dos seus cidadãos, depois virar-se e pagar-lhes a conta... ou seja, mais impostos...Realidade vs. Ficção...😉👌🇵🇹🤡🤑
@@dickielarue1451 Eu compreendo que algumas pessoas não queiram estrangeiros. É um risco grande tipo coisas partidas:
Portas interiores e exteriores, janelas, vidraças, persianas, torneiras, fios de electricidade, roupeiros, chão de madeira arrancado 🤷♀️, louças de casa de banho, electrodomésticos, camas e o resto da mobília desaparecida, chaminé, 4 camas em cada quarto, partidas, etc.
Isto foi o que vi quando cheguei à casa do meu pai, não admira que os vizinhos tivessem ido à GNR fazer queixa acerca do barulho.
Para alugar tem que haver o máximo controlo, pessoas conhecidas, de confiança e visitas regulares às casas. Pode ser injusto para muita gente mas é assim, pagam uns pelos outros.
Eu em aluguer de casa nunca tentaria fugir ao imposto e só com contrato e seguros, tudinho em ordem. Alugar não enriquece. As despesas são muitas e os inquilinos vão-se embora sem pagar as rendas.
Um caos se não soubermos defender-nos.
@@anabelaramos8399 Compreendo como funciona o mundo porque vivi, viajei e trabalhei em mais de 42 países em todo o mundo...A Experiência e a Sabedoria ensinaram-me tudo o que preciso de saber sobre a realidade do ser humano...Não é diferente do Mediador Imobiliário que estava à porta do prédio onde moro ontem a pedir esmola sobre se morava aqui e de onde era...Quando respondi os Estados Unidos...Ele tinha dinheiro nos olhos e entregou-me o seu cartão...Ou poderia ser a portuguesa proprietária da fracção que alugo que se recusa a arranjar a banheira do meu apartamento porque a tinta está a descascar...No entanto ela continua de férias em Itália mas gosta que eu pague a renda a tempo...Parece que tem memória seletiva sobre a realidade... Um bocado Ricardo Salgado do Banco Espírito Santo, não? Vou passear o cão...Talvez chova mais esta tarde...Boa sorte! 🇵🇹😉👌🤑🤡🐶
10:14 obvio que não tem conforto térmico, as leis são só para olhar, em portugal, no final se o zé construtor quiser fazer as coisas á maneira dele pode fazer e ninguém o vai chatear por isso, se o dono dobra quiser poupar em tudo o que é isolamento e proteção contra humidades ninguém o vai chatear....não tenho dedos suficientes para ver novas casas novas com múltiplas pontes térmicas bolor e humidades... não existe vistorias nem a obrigatoriedade de fazer vistorias regulares a novas obras para verificar se os mínimos (que são mínimos por uma boa razão) estão a ser cumpridos!!
até posso dar mais exemplos como a historia da ventilação das casas que desde á muito tempo existe pré destinado em projecto mas ninguém quer saber... nem o construtor nem o dono de obra... primeiro custa dinheiro, segundo ninguém quer um buraco na parede ou janela a deixar entrar ar frio no inverno e ar quente no verão e a estragar a climatização da casa.... no entanto uma pessoa bem informada sabe que isto é necessario e existe soluções para aumentar a eficiência e a qualidade dentro de casa, no entanto voltamos ao mesmo, o preço destes sistemas....
para mim uma boa forma de melhorar as casas é seguir os princípios passive house, isto seria o mínimo e não o que a "lei" recomenda.
também não sei a que ponto a opinião de um consultor imobiliário é uma boa opinião, já que o grande parte do problema imobiliário foi criado por imobiliárias!! afinal de contas a entrada grande de imigrantes e a fome das imobiliárias a querer fazer dinheiro á força toda subiu os preços para valores absurdos, compraram tudo para alugar e vender.... entretanto quem se lixa é o zé...daqui a uns anos vão ver que isto foi tudo criminoso.
27:40 não existe diferença nenhuma numa habitação para um estudante ou para uma familia em excepção da area! estão se a embrulhar todos. ambos têm as mesmas necessidades, a diferença é que uma familia precisa sempre de mais algum espaço, já um estudante não precisa de tanto espaço. 10m2 para um quarto de estudante poderia ser algo funcional para o mesmo durante 5 anos de estudos na universidade, cozinha casa de banho sala partilhada. já para uma familia o mesmo quarto não daria para um casal com um bebe. no entanto 9m2 para um quarto de criança é algo normal, ambos terão de partilhar areas privadas e comuns na mesma sala, casa de banho cozinha.
34:10 se isso fosse verdade tu não eras consultor imobiliário! e para te contradizer até digo mais existe sim um grande negocio em volta do arrendamento já que muitas imobiliárias também o fazem. não tenho conta da quantidade de pessoas que nos últimos anos converteram lojas e casas velhas em casas de arrendamento ou alojamento local... existe um grande negocio no arrendamento. o problema é que o estado tentou retirar poder aos proprietários, e isto não é algo que o comum dos gajos do imobiliária e para a malta privada que arrenda quer.... tambem não acho justo já que temos gente a pagar rendas parvas de 30€ e outros com rendas de 750€.... o negocio está ai! o problema é que todos se querem aproveitar e o governo não regula nada....
48:00 não não há! estas te a contradizer!!! e ainda atras dizias que o povo português era um povo dedicado á casa e com razão. em relação a outros países em que as casas são praticamente todas iguais umas ás outras nos temos casas de todo o tipo e feitio... o sistema 3d será implementado para produção de casas para fins sociais mas nunca para o utilizador particular já que todos vem a casa como um objecto pessoal e de gosto.
está conversa é toda muito linda mas continuam a deixar escapar o mais importante, a falta de fiscalização e a actualização da lei na construção.... lembram se do terramoto que apareceu á uns tempos atras, pergunto quantos edifícios estão preparados para um terramoto como o de 1755. que infra estruturas foram preparadas para superar um grande terramoto com maremoto... afinal de contas a possibilidade disto acontecer novamente é real.. mas todos ignoram este facto.
Ai gostava tanto que tivessem tido um arquitecto nesta conversa! Ajudaria a esclarecer várias das vossas inquietações ;)
Arquitecto, e engenheiro. E já agora um Perito Qualificado, para mitigar as inquietações relativamente ao conforto térmico. Agora, um promotor, que não tem formação técnica na área, tem a sua validade, mas limitada.
@@gabrielmadeira564 concordo. Contudo conheço o André e ele é engenheiro civil :)
@@aldajoao474 Se assim é, dá a impressão que não tem experiência, nem em projecto, nem em obra. Talvez tenha tido apenas experiência profissional na área da promoção, contratação e consultoria.
Não consegui passar dos 3:00. O André usa 3x mais palavras do que precisa de usar para passar a mensagem. O Tocha estava sempre a tentar desconstruir o ponto, fica muito difícil ouvir com palavras tão genéricas e sem sumo.
Uma vez que tantas vezes o tema é sobre casas e habitação, já era tempo de os hosts distinguirem “arrendamento” de “aluguer” e o empregassem corretamente.
As casas/apartamentos não se alugam…arrendam-se. Qualquer bem imóvel é arrendado.
O “aluga-se” aplica-se somente aos bens móveis como carros, bicicletas, etc.
O modelo a que se referem como "dinamarques" na verdade trata-se de um modelo contratual colaborativo, cuja literatura na área da construção civil remonta aos anos 80 do último seculo, no EUA. Baseia-se na premissa da mitigação e partilha de riscos entre os principais intervenientes (minimamente arquiteto/ especialidades, promotor e entidade executante).
Já tive oportunidades de yrabalhar neste sistema no Brasil e nos EUA, sendo que nos paises nordicos já é o modelo mais utilizado, mesmo para contratações publicas (daí, por exemplo o sucesso explosivo da SKANSKA, por lá).
Mas em Portugal, infelizmente não vejo isto a acontecer na pratica, nem mesmo na proxima década. Para além dos ciclos muito longos inerentes aos negocios da CC (à volta dos 5 anos), ainda há que se lidar com a desconfiança dos principais stakeholders. E olhe que já trabalhei em contexto de empresas tidas como das mais inovadoras no mercado nacional...
Outra forma de tornar as habitações mais acessíveis para o consumidor final, sem reduzir o interior do imóvel em m2 é aumentar o padrão/altura máxima da construção. No Brasil há edifícios com 19, 20 e 30 andares, cujo m2 para construir é bem mais em conta. Se Portugal continuar a construir prédios com 6 - 8 andares, a conta não fecha.
No Brasil, não existe uma acção muito importante, sobretudo em edifícios altos: sismo.
@@gabrielmadeira564 Por isso não, ... o mundo já possui tecnologia para mitigar o risco... afinal, há prédios altos no Japão.
@@filipeleaomarques Claro que sim. Mas não queira comparar o custo necessário para essas estruturas e o mote, construção barata e acessível. Além de que a tecnologia para essas estruturas mais altas assenta sob a estrutura metálica, soluções estruturais menos desenvolvidas no nosso país, para este tipo de edifícios. Mas nada que não se pudesse adaptar, com o benefício da pré-fabricação.
não sei o que sai mais caro, se fazer várias torres de 30 andares onde é possível haver um misto de lojas. Escritórios e habitação com sistemas anti sísmicos ou ocupar 3 vezes mais espaço e perder a viabilidade de serem multi facetatados...
Parabéns pelo conteúdo riquíssimo em informações e ideias, insights e pontos de vista diferentes
Esaa conversa, a qual eu caí de gaiato, foi-me muito proveitosa, me entreteve por todo esse tempo com gosto de quero mais. Pessoas muito inteligentes que abordaram bem o assunto e o destrincharam. Sou técnico em edificações, trabalho em central de betão nos ultimos anos, e tambem já conheço muito sobre o setor. Mas, a abordagem filosófica inclusa foi algo diferente e necessário.
Isto resumindo ,em portugal há muita gente a falar sobre os problemas e poucas para os rezolver.😂
Os políticos só aparecem com soluções temporárias e nunca resolvem de verdade. A começar pela taxa IVA que é a máxima em material construtivo.
Gostei de ouvir o André.
Bendito RGEU, não pode ser o mercado a definir parâmetro básicos e mínimos, se assim fosse daqui a pouco estávamos a viver em gavetões como se vê no Japão.
Fala quem não vive certamente numa casa insalubre ou uma barraca ou a dezenas de quilómetros do trabalho
Limitar a comissão das mediadoras imobiliárias fará todo o sentido - 3, 4, 5% do valor da venda é uma exploração efectiva do vendedor e do comprador - sobretudo quando há uma tendência para sobrevalorizar os imóveis para lucrar mais... Na pior das hipóteses comparemos o lucro das equipas projectistas e dos empreiteiros, que são quem traz real valor aos bens imobiliários... Cada vez mais o valor comercial se afasta do valor real do imóvel, sobretudo quando a avaliação é feita pelo valor comercial dos vendidos na envolvente...
Ninguém é obrigado a vender com mediação, nem a pagar os 5%+ Iva.
O problema é que as pessoas também não sabem alternativas. No ano passado comprei a minha casa fora de agência, usei um solicitador que intermediou todo o processo, tratou de toda a documentação e consegui comprar a casa mais barata do que oq estava à venda na imobiliária porque o vendedor não teve que pagar a comissão a imobiliária e o preço do solicitador foi muito mais em conta
Nos paises nórdicos há um forte apoio estatal à habitação social, cerca de trinta porcento da habitação é publica e outros tantos são de renda apoiada, estes paises gastam perto de 3% do seu PIB na habitacao social, mas também há consciências que o dinheiro não estica e não dá para tudo e portanto a saúde é privada, as reformas de velhice da segurança social têm como plafond maximo o salário minimo e somente depois de ter descontado pelo menos 45 anos entre outras situações .Nao há almoços gratis, a vida é feita de escolhas e está a chegar o tempo em que portugal tem que fazer escolhas difíceis pois como ja disse, o dinheiro não estica !!!
E quem não tem 45 anos de descontos? Vai para um campo de concentração ou é eutanasiado?
Quem não tem 45 anos de descontos na Holanda não sei para onde vai, tudo o que sei é que a cada 10 anos de descontos o trabalhador terá o direito a receber até 20% do salario minimo Holandês, todo o Holandês que queira ter uma pensão superior ao salario minimo terá de fazer um plano privado de reforma numa seguradora ou num banco. A Holanda tem apenas uma divida publica de 40% do seu PIB, pelo contrario portugal, França, Grécia entre outros têm uma divida publica superior a 100% do PIB
@@jorgecardoso7878 então não era nos países nórdicos? A Holanda não é um país nórdico, que eu saiba.
@@jorgecardoso7878 aqui no regime geral também só recebes conforme os anos de descontos. 20 anos de descontos 370€. Aprox. 40% do salário mínimo. A dívida de 100% nada tem a ver com as reformas.
Mas em portugal a saude é gratuita, nos países nordicos é paga (seguro) nos paises nordicos paga-se um imposto mensal para possuir um carro a combustão ( entre 70 a 120€).Os paises nordicos não são o paraiso na terre.
Esqueçam a causa desta especulação são os desempregados vendedores de casas a quem eles próprio se auto intitulam "consultores".
Que na fome de angariar imóveis convencem os proprietários de valores estratosfericos do imóvel.
Depois forma o efeito dominó, pk comparamos com imoveis dos nosso pares com esse valores.
Bola de neve criada por gente sem formação e a ganharem comissões exdruxulas.
Abraço ao painel do podcast
As áreas mínimas das divisões foram consideradas por causa da cubicagem de ar. Mas nos dias de hoje há equipamentos que permitem resolver ás questões da salubridade do ar.
Essa pre fabricação de casas mencionada já existe e está em curso em Portugal (kozowood, jáas faz, e o predio da Casais em Guimarães já seguem este modelo). Entretanto,não tem sido o suficiente para reduzir os custos finais.
Ma o princípio é bastante lógico: reduz-se o tempo (a construção e o licenciamento podem ser atividades paralelas) e riscos operacionais.
Para quando propostas ao parlamento tal como existe em França onde até certa topologia a auto construção pode ser feita sem ter de ser através de companhias e cambalachos como ocorre hoje em dia? Assim se poderiam baixar ainda mais os custos para quem quisesse casa própria.
Já existe. Chama-se tenda.
@@gabrielmadeira564 então? O circo passou e o palhaço respondeu-me? Está com medo que lhe falte trabalho? Basta ser minimamente bom para não ter problemas, só tem medo de perder trabalho quem não percebe do que faz.
@@majuamboQuer construir o quê? Barracas? A tenda é mais fiável, até tem instruções de montagem. Se não percebe a complexidade envolvida, cale-se e volte para a casota.
@@gabrielmadeira564 só quem nada saber fazer na vida acha que para ler um projecto é preciso ser um cientista espacial. Notoriamente vive frustrado no seu dia a dia, infeliz na sua escolha sexual, incapaz de lidar com o próximo e ainda se acha a última batata frita do pacote (onde leva). Leia qualquer coisa para perceber que pela Europa há efectivamente auto construção, só uma criatura abaixo, bem abaixo de burro é que escreveria as verborreias que escreve. Mais uma vez, lamento profundamente por si e pelos seus.
Meu querido Tocha, tenho grande carinho pela sua presença, mas deixa o convidado terminar a ideia, please.
já vi que isto em termos de estruturas o pessoal pouco percebe
1:18:56 não podemos fazer um edifício multifuncional pois estamos em Portugal e o papá ESTADO tem que saber melhor aquilo que os parolinhos precisam.
O grande problema da construção está na fiscalização. As regulamentações especificam o que deve ser especificado, porque se adequam sempre aos locais em causa. O problema é que o técnico especifica a utilização de determinada quantidade de material, que muitas das vezes não é realmente empregue em obra, e como ninguém fiscaliza devidamente, como é que se garante que no projeto tem 10cm de XPS mas que realmente estes foram aplicados em obra, e não 3 ou 4 cm, como é o caso maior parte das vezes?
Os grandes empreiteiros estão se a borrifar para a regulamentação, o que interessa é que pareça bonito no final. Sairiam admirados por saber que principalmente nas grandes construtoras, que gostam muito de construir junto ao mar, normalmente o incremento de recobrimento em elementos estruturais é completamente ignorado, assim como a prescrição de um betão especial devido à exposição ambiental.
Maior parte destes negócios são banha da cobra. As pessoas estão a comprar apartamentos novos caríssimos, a achar que estão a comprar o topo da gama, só porque é bonito, mas na realidade aquilo é feito em cima de um esqueleto podre. Passados 20 anos vêm os problemas, ou talvez mais cedo, quando já passou a garantia do empreiteiro.
Concordo com a maior parte daquilo que foi discutido aqui, e foram apresentadas algumas soluções interessantes (umas mais do que outras), mas creio que houve um problema que não foi apontado. Durante a conversa, a habitação foi descrita como um "ativo" várias vezes. Como é que se resolve o problema da habitação em Portugal se os "ativos" em questão são como qualquer outro instrument financeiro. Quando é que a habitação deixou de ser um bem essencial, como a água, e passou a ser um instrumento financeiro, e porquê?
O que é que impede um fundo de investimento de comparar o hipotético edifício híbrido (centro-comercial-escritório-habitação) acima do valor de mercado, impedindo que "investidores pequenos", ou cidadãos comuns, entrem no "mercado" imobiliário? Ou seja, o que é que vai mudar? Pouco, na minha opinião. Aumentar o salário mediano? Talvez resulte a curto prazo, mas o que é que suporta esse aumento? A produtividade? Ou aumentam-se os salários só porque sim? E como é que isto não tem um efeito inflacionário?
Eu tinha alguma expetativa que este pormenor fosse abordado durante a conversa. Penso que teria acrescentado valor à mesma. Talvez fique para outra oportunidade.
Quem diria que quando as câmaras levam 3 a 5 anos a aprovar as construções o preço das mesmas fique mais caro. É surpreendente.
Lamento que não tenham percebido que o principal problema está na falta de visão de quem nos governa. Todas as distorções de mercado provocado artificialmente pelo estado, trazem consequências no futuro. O envelhecimento da população, a imigração dos nossos jovens, a falta de habitação, a falta de mercado de arrendamento, e a falta de poder de compra e empobrecimento generalizado da população, tem um nome, socialismo (neste último período só foram 8 anos - quase uma década perdida sem reformas).
No caso do mercado de arrendamento, esqueceram-se de falar no congelamento das rendas por décadas, na imposição de contrato de arrendamento com mínimo de 3 anos de duração, no tabelamento imposto pelo estado no aumento das rendas sem respeitar o aumento da inflação, na dificuldade de executar um despejo de quem não paga a renda, e nos custos de manutenção dos imóveis. Ter casas para arrendar é muito arriscado, e não é lucrativo (as contas devem ser feitas tendo em conta a desvalorização e degradação do imóvel).
50 anos depois 25 de Abril, e de sucessivos governos socialistas e políticas de esquerda, ainda não perceberam onde está o problema?
Os países de leste da ex URSS já nos estão passar em termos económicos, tendo entrado na UE, muito mais tarde que Portugal.
Um país que empobrece, empobrece em todos os sentidos, a degradação do parque habitacional é apenas um exemplo.
Conforme foi dito, somos um país que não analisa os dados. Neste caso não vemos as politicas adoptadas nesses países.
Quem fecha os olhos, não vê por onde anda.
Vocês deviam ter alguém da área da engenharia no programa para debater. Tudo é uma questão de valores. Quando se paga mal, existem maus trabalhos em qualquer área da sociedade.
conteúdo excelente
Olha que mensagem tão bonita... para ter uma casa a um preço relativamente acessível é preciso viver num micro-apartamento. Com "especialistas" destes, estamos bem folixados...
Enquanto eles vivem em mansões…
A outra forma é te capacitares mais, trabalhares mais e ai tens a casa que quiseres...
@@filipearaujo875 só há pobres porque há preguiça... tira as palas neolibrais e abre os olhos...
@@Onir500 bom é nos países comunistas, todos pobres !
@@Onir500 o teu comentário revela tudo. ja sabia que o qi em portugal é baixo mas foste capaz de me surpreender, nao estava à espera que fosse assim tao baixo
Relativamente à impressao 3D na construcao de estruturas, penso que ainda há muito a desenvolver. De momento existem várias alternativas que simplificam a construcao. O pre-fabricado é muito mais rápido, se o planeamento for bom. Aqui na Alemanha é espantoso como as construcoes se tornam rapidas nesses termos. Outra alternativa n pre-fabricado é a Madeira: aqui há muitas casas pré fabricadas em madeira: extremamente rápido, a nível de custo para o cliente final é quase o mesmo... Nao me parece que a solucao para a habitacao seja por aí... É um dos grandes desafios da humanidade.
Ah, temos aqui um fã dos "caixotes" para pessoas em Tóquio! (Para os outros). O Japão pode ser um bom modelo para muita coisa, menos para esse exemplo. Não pode ser o mercado a definir tudo, tem que haver limites legais e este que existe em Portugal sobre as áreas mínimas está certo.
E a burocracia nas câmaras?
Consigo saber a empresa que vai iniciar o projecto em Torres Vedras? (impressão 3D)
Atenção que neste Orçamento do Estado 2025-26, o IVA para o sector da construção desceu para 6%. Não sei se nas negociações do Orçamento na especialidade isso mude para pior ou fique nos 6%.
Acho que no que toca a moradias mais pequenas estão a pensar mal a coisa, nunca nenhuma casa devia ser menos que T1, T0 não faz sentido em nenhuma situação, eu neste momento tenho um t3, comprei a pensar no futuro, já sei que no dia que for pai vou ter de começar a pensar num t4, pois trabalho a partir de casa e é indispensável ter um espaço dedicado ou seja um quarto / escritório... Cada vez há mais pessoas nessa situação em que necessitam de quartos adicionais não por ter filhos mas porque dá jeito ter...
Os erros técnicos ao nível do projeto de execução são um grande problema. Na generalidade, falta conhecimento técnico de execução por parte de quem projeta, devido ao distanciamento entre a parte criativa e a materialização. Esse distanciamento é agravado pela ausência de acompanhamento de obra. Cada deslocação à obra é paga, e, segundo o técnico, "o cliente não quer pagar mais" do que o número de deslocações contratadas inicialmente. No entanto, é fundamental que a obra seja acompanhada, pelo menos pelo técnico responsável pelo alvará de construção, o que muitas vezes também não acontece. A solução passa por uma colaboração impreterível entre as partes. Isso implica a explicação teórica do processo construtivo ao empreiteiro (o que se pretende) e o confronto com a realidade construtiva por parte do projetista (o que é possível). Em determinado ponto, verificam-se, comprovadamente, erros de projeto ou limitações na execução, existindo um compromisso. Esse processo deveria ocorrer ainda na fase de projeto, podendo ser feito em regime de consultoria, de modo a evitar que quem projeta tenha que aumentar a sua estrutura e se transforme numa construtora. Dessa forma, evitam-se erros, obtêm-se cadernos de encargos e memórias descritivas mais rigorosos e, consequentemente, há um melhor controlo orçamental, menos trabalhos a mais e menor duração da obra. No caso da expansão do conceito de centro comercial noutros moldes, que tem no seu absurdo o "The Line", ouvi um caso curioso aqui em Portugal que ilustra bem a pequena escala em que ainda estamos a trabalhar: em empreendimentos que integravam comércio local, com restaurantes e lojas de roupa, a longo prazo, os habitantes desse complexo deixaram de comprar. Começaram a perceber que estavam todos a vestir-se de forma semelhante, e a loja acabou por fechar. Pensar no futuro é igualmente ter em consideração a amostra populacional necessária para uma interação de sucesso.
O grande problema da orçamentação é que, no modelo concorrencial atual, trata-se de um processo de alto custo e alto risco. Por isso a maioria não investe nisto, e prefere ver depois.
No modelo de IPD, o risco de não se ganhar a obra, caso se atinja a meta de orçamento estabelecida, é nula, ou na pior das hipoteses, 100% coberta.
Algumas verdades e dados importantes divulgados e debatidos.
No entanto, é necessário um verdadeiro e real debate com quem tem "Skin in the game", com quem suja todos os dias a bota na obra e nas construções, com quem lida diretamente, diariamente ou seja na 1ª pessoa com toda a cadeia e fases da construção de imóveis, que vai desde a decisão de investimento e compra do terreno até à venda do produto final ! e não de consultores, avaliadores ou mediadores de imóveis, pois este têm uma visão muito limitada do mercado.
Bon dia , Fazer casas Como nous payses no Canada ?
Pré Fabricação ,Madeira ou outro. PDM- ESTÚPIDO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO !!!!!
O que vocês acham da ideia de casa contêiner, casa móveis entre outos para moradia e investimento para aluguel?
Olá. Aproveitando o convidado, porque motivo não se constroi mais em altura, para rentabilizar a construção, a localização e o terreno?
A construção civil em Portugal esbarra numa teia de interesses, começando pelas burocracias estado/autarquia que logo aí emperra... e os custos vão-se acumulando. Os governos prometem incentivos para estes e para aqueles, mas para todas as pessoas que auferem ordenados mínimos que tipo de habitação conseguirão suportar?
Em muitos países, um T2 tem 45 m2 mas em Portugal estamos presos a regulamentação dos iluminados que decidem por nós, liberdade em Portugal existe mas com trela, em vez de existirem mais casas para venda e arrendamento com preços mais acessíveis temos casas que devem obedecer a regulamentação totalmente desfasada que obriga as casas grandes e caras
mas T2 com 45 m2 só consigo imaginar uma sala kitchenette, uma casa de banho para todo gente, e quartos mais pequenos que celas prisionais, sem varanda e corredores/hall estreitos, o que acredito que fosse normal em países do leste que estiveram sob comunismo décadas.
Que podcast excelente 👏👏
Já existe esse sistema para casas de de madeira pré-fabricadas.
Meu Deus como estamos em Portugal no fundo o que se pensa são fazer courrais e triste miséria.
Então porquê k em Espanha um T2 custa menos 100 mil euros?
E fazer prédios com 30 andares, não faz reduzir o preço por casa apartamento?
Em zonas altamente urbanas tipo centro de Lisboa sim, pois o custo do m2 de terreno é muito elevado
Concordo com a sugestão: quem não faz obras e mantém o imóvel degradado tem que começar a pagar um IMI agravado e após 5 anos a Câmara Municipal faria as obras por ele e apresentaria as contas ao proprietário, que teria a opção de vender à Câmara ou pagar a despesa das obras. Mas isso era com um Governo de gente séria que não existe.
E já agora, se os proprietários forem menos gananciosos (há histórias eloquentes de assédio dos senhorios e preços de arrendamento especulativos), se a legislação for mais draconiana sobre os inquilinos maus pagadores e que degradam os imóveis, as entidades reguladoras forem não só realistas mas tecnicamente competentes (por exemplo sem obrigar a ter tomadas TV em cabo coaxial em cada divisão - que são inúteis para a maioria das boxes TV)? Assim não era necessário encolher as casas!
Simplesmente a solução é garantir a nascença uma habilitação a todos os Portugueses se está na constituição porquê ela não e comprida, é quase como se quiserem que o ser humano seja um escravo do bancos e ter que comprar habitação, os portugueses teriam muito mais poder de compra e uma economia muito melhor se tivéssemos uma habitação garantida para todos os portugueses, mas parece que sociedade não é construída para as pessoas mas sim para só alguns que ficam no topo.
Pois, não é comprida. É até bem curta. Quem é que garante a habitação à nascença? A Constituição? Tem bom remédio, peça-lhe a habitação. O Estado, ou seja, os contribuintes, é que não têm de sustentar mais esse vício.
@@gabrielmadeira564 o estado não são os contribuintes nem o estado é o estado ( mas sim a casa de famílias da elite secular) , qual séria o problema de garantir a todos o mínimo quem quisesse podia ter mais mas o mínimo devia ser sim garantido , não vê o jogo que criaram para ter servos, o logro da sobrevivência?
resumindo:
falta de políticos com visão e falta de coragem para enfrentar Hobbes instalados ( expl: sub valorização de ruinas espalhadas por todas as aldeias/ vilas/cidades)
Quando me juntei com a minha namorada(atual esposa) alugámos um T2 por 315 euros. Vivemos lá um ano, mas depois fizemos contas e comprar um T3 com 130m2 custava por mês cerca de 230, comprámos... Mesmo hoje em dia, apesar dos aumentos, conseguimos pagar menos de 400 euros e conseguimos alugar por cerca de 1000.
Isso foi há quantos anos atrás?
a soluçao é criar mais campismo e vamos todos habitar em camping que serà bom em caso de terramoto deixo vos reflectir
Comunicar é a arte de transmitir algo e que o outro entenda aquilo que quero transmitir e que pode não ser o que transmito. MAIS SIMPLIFICAÇÃO DE DISCUSO PAH
Em Portugal já se aluga uma cama a Brasileiros por 500 Euros
Voltamos ao Jo Soares... as casas não estão caras, você que ganha pouco!!! A verdade é as casas estão caras, mas perdeu-se tanto, mas tanto poder de compra que termos mais 23% de pessoas sem abrigo em Portugal só se deve ao apoio familiar que muitos ainda têm
A falta de planeamento, na minha opinião, é planeada.
A construção com Betão mal feito para durar máximo 25 anos a realidade é bem diferente do que vende e não falar das corporações que estão metidas no negócio também é esconder a realidade.
Em um espaço de 60m2, caberia um bom T2, mas o excesso de regulamentação sempre a atrapalhar quem quer produzir e quem quer comprar.
Acha mesmo?
É o que ele está a explicar e eu concordo, se ver outros países já existem essas configurações.
@@allanximenes4740 60m2 no maximo seria um T1. O que temos é de construir mais e em altura.
Acha bem viver dentro de uma caixa?
O ordenado mínimo deveria ser tal que em 10 anos de poupanças se pudesse comprar uma casa básica!
Ninguém fala dos RICAÇOS de fora que chegam cá e compram tudo a pronto e depois alugam ou vendem a preços cada vez maiores e pensando em outros estrangeiros que queiram comorar/alugar, não estão pensando nos portugueses!!!
Esses RICAÇOS vêm cá implementar o esquema de "Property Ladder" e isso simplesmente é anticonstitucional em Portugal!
E a nível cultural também é um autêntico desrespeito á nossa cultura e modo de estar na vida onde para nós uma casa é um lar! Para eles é puramente um negócio!!!
Um negócio que eles estão a sugar até ao tutano e o português fica de fora e aliás está a ser lentamente escorraçado do seu próprio país!!!
Depois temos os pobres refugiados de fora também!!!
Que se este governo continua assim... dará as prioridades todas a esses e novamente os tugas ficam a ver de canudo....
Eles fazem isso porque o parlamento erroneamente criou regras para eles fizessem isso, por tanto os grandes culpados e sempre são, são esses políticos que criam o problema e depois chegam como a solução.
O Estado não tem culpa. Não se constrói por serem elevados os preços dos materiais construção. Isso torna as habilitações caras. As pessoas escolhem arrendar, mas como há falta de casas as rendas sobem. Isto é a lei da oferta e da procura a funcionar.
Isso é treta. O estado tem culpa pois há muita borucracia da treta, como é que só este ano deixou de ser obrigatório pré instalação de gás natural?
Ou teres licenças de habitação negadas por faltar uma palmeira?
Outra forma de resolver: haver um retrocesso em PT em que as familias voltam a viver juntas, avos, pais e filhos, sendo imprescindivel que ao mesmo tempo a economia se dinamize, aumentando rendimentos. Acho que passa por toda a gente.
Outra questão é mexer na regulamentação da construção e adoptar uma construção à americano, ou japonês, em que a casa serve para 30 anos e depois é para deitar abaixo e construir de novo.
A questão das áreas, se formos por aí, viramos a China, em que praticamente não há sem-abrigos na rua, mas vivem todos em 4m2.
E o que vos parece construção em Lsf ?
Mercado de arrendamento no USA e Canada é uma vergonha as pessoas que dormem na rua porque as rendas são muito altas , e melhor como em Portugal as pessoas ter acesso a casa propria.
Afirmar de que a Construção não evoluiu nos últimos 200 anos... é suficiente para parar de ouvir.
Período pombalino / Gaioleiro / (1ª Revolução industrial) e etc... revela um completo desconhecimento da realidade, ignora que no século passado se evoluiu imenso quer em termos de regulamentação quer em termos tecnológicos com a entrada do betão Armado...
Com a capacidade que esteve instalada em Portugal nos anos 2000 todo o parque imobiliário seria renovado em 10 anos (aproximadamente)
Porem enquanto o Português só tem "direito" a uma habitação um Francês tem direito a uma casa na cidade, uma casa de campo, uma casa de férias, uma casa na Argélia e uma casa noutro burgo qualquer....( em 2008 dizia-se que tínhamos betão a mais neste país... enfim mudam-se os ventos... e a realidade aparece!)
Ninguém teve ainda a coragem de admitir que mataram as médias construtoras deste país e agora estão a falar de preços e mercados como nada de extraordinário se tivesse passado. è no mínimo desconcertante. TEm de falar de Economia e estão longe, muito longe.
A construção de uma casa mora em média 1-2 anos(em muitos casos pode duplicar ou mesmo quadruplicar) a fazer-se, mas se se fala em baixar de valor de venda, não há ninguém que saiba fazer contas que invista num negócio para perder ( seria bom pensar nisso) e verificar que ninguém vai investir em novas tecnologias com instabilidade mundial que vivemos, com a mobilidade de jovens e profissionais(mercados potenciais) que estamos a assistir os mercados sentem-se inseguros e não vão ariscar depois do que os governos fizeram na primeira década à construção em Portugal.
o modelo de financiamento à construção deve ser visto, para que a construção exista na próxima década, com respeito pelas necessidades do povo Português. Modelos de financiamento a estrangeiros deve estar fora desta equação, não por ideologia, mas por prioridade hierárquica.
Resumindo, temos de viver num T0 de 9m2, o próximo passo é dividirmos um prato de comida por 2… enfim!
É Cascais o exemplo?
O mercado português não capacidade de pagar os projetos de execução. Quantos são as construções que são executadas com na base de um projeto de execução. Para além de que ninguém faz de projeto antes de orçamentar. O convidado tem razão ninguém comunica com ninguém, não há dinheiro para muitas das coisas e é tudo um pouco a fazer de conta.
Por amor de deus, é preciso parar tudo o que se está a fazer e ouvir o convidado umas 5 vezes para desconstruir o que ele está a dizer. É preciso ser claro no ponto que se está a tentar transmiitr...
olhem para o numero de populacao em portugal nestes ultimos 20 anos.Mas para onde foram as casas todas?Desapareceram?Vais a uma camara municipal e eles não sabem te dizer um conjunto de estatisticas sobre a distribuição atual de casas no seu territorio. Va procurem na internet um unico relatorio produzido dos 308 municipios que temos. Nem o concelho mais pequeno do país tem nada para mostrar....Não estou nada convencido que o problema é falta de construção de novas casas.
Isso de diminuir mais as áreas das habitações, acho que não é o correto!
todas as construções novas são muito mais pequenas agora do que à uns 10 anos atrás, e não é por causa disso que a habitação ficará mais barata!!!! o caminho não é esse!
Qualquer dia estamos a viver em gaiolas com o mínimo dos mínimos, e a pagar bem caro na mesma!
o custo na construção está a ser alto por causa das imobiliárias (percentagem que colocam em cima), por causa das trocas de posição sistemáticas (especulação), e muitas vezes por a empreitada ser feita por muitas empresas (subcontratação) em que não é cumprido os prazos e atrasam as outras especialidades!
Resolvia-se isso começando a fazer edifícios iguais e que utilizem materiais de rápida aplicação!
Os salarios sao muito baixos em Portugal. As pessoas nao tem dinheiro para compra Las. Tem estrangeiros comprando.
Mas nos bairros sociais encontramos bons carros à porta, boas roupas, bons telemoveis, optimas motas, e até mesmo casas de segunda habitação.....Ha uma historia muito mal contada sobre a habitação social que os midia e a classe politica tentam esconder do contribuinte Português que muito paga mas que pouco ganha !!!
Trabalhar na construcao nao e sexy - historia verdadeira 2011 o soldador tenho 2 pares de botas de seguranca umas para trabalhar e outras para sair a noite diz isso a se preparar para sair para a noite numa vila do interior de Portugal
A unica coisa que concordo, é que a construção em portugal é de pessima qualidade. O resto nada faz sentido. Comprei casa à 30 anos e estou muito feliz de ter idade de trabalhar e não precisar pagar renda.Quando você paga renda paga o credito de alguem , e ao fim de 50 anos de pagar renda risca ser despejado. A tanta procura de arrendamento é o resultada da imigração descontrolada .
Pior que diminuir a área é viver 3 famílias ou mais em um T3.
Arredondando para cima, com 150mil euros conseguia construir uma moradia melhor e maior, que outras moradias e/ou apartamentos que, com menos de 180mil euros (estando a generoso) bem perto da cidade. E isto com os impostos e taxas absurdos da construção. Bem que podiam diminuir..
Para além que vem a porcaria do governo "ajudar os jovens" com garantia pública SÓ para compra, e não construção. Nem a ajudar são bons...
A China com o incentivo do governo inteligentetissimo que tem, está a construir com todas essas inovações, citadas. Pois não tem a burocracia e a mente fechada que há aqui em Portugal, que impede o desenvolvimento, não só na construção civil, e mercado imobiliário, mas em todas as áreas. Por isso o país não avança em nenhum setor económico. É triste ver como mentes inteligentes fazem falta no desenvolvimento de uma nação.
Quanto mais imigrantes mais problemas temos na habitação, fácil de compreender
Para nāo falar a quantidade de migrantes e estrangeiros que vieram nestes ultimos 4 anos que arrebentou com o mercado imobiliario. Nāo há casa para os de cá, ia haver para os de fora?
A conclusão k eu chego é k somos um povo muito burrinho,temos pena,na Europa estamos vistos como lal.
Conclusão: raiz do problema é falta de bons salários e bons rendimentos
Verdade! conforto termico em Portugal e simplesmente muito mau.
crise de habitação não é crise imobiliária.
Os senhorios arrendam quartos partilhados a estudantes por 175€ e não pagam impostos, isso é uma vergonha.
Fazias o mesmo, de certeza.
@@camarinha1000 não fazia de certeza se fosse primeiro ministro esta gente passava a pagar impostos.
O convidado dste episódio não foi muito esclarecedor, (talvez por falta de conhecimento) quanto às falhas do processo construtivo em Portugal.
A gestão de projeto em Portugal (da concepção à chave na mão) é altamente deficiente e subdesenvolvida.
Se se interessarem numa análise objectiva, estou disponível.
O empresário da construção civil ganha 60% de lucro e o Estado é que é culpado?
As casas foram compradas por fundos e o Estado é culpado?
O Estado só é culpado por não fazer casas.
Abaixava os preços.
e o Estado que recebe 23% para fazer o quê ? O construtor civil que ganha 60 % deve ser só no Monopoly ....Muita gente fala sem o mínimo de conhecimento na base da maledicência da inveja
@@Yolanda4191 eu conheço é a minha área de trabalho.Quanto ao Estado é incrível as pessoas ficarem contra aquilo que lhes pertence no colectivo e lutam pelos lucros individuais, dos outros. Deve ser trauma, gostarem de ser empregados de servir.
Eu não reclamo os impostos que pago, para ter uma sociedade mais justa participativa, dar oportunidade a quem nas as tem.
Chamo a isso lutar pelo bem dos outros.
Lutar pelo egoismo é o que nos tem atrasado.
Parabéns pela sua escolha.
PARA REPOVOAMENTO,ESQUEÇAM LX PORTO E OUTRO GRANDES E PENSEM NO RESTO DO PAÍS !!!!!