Uma das matérias mais horríveis que eu já li. Eu fiquei em choque. Usaram a fragilidade física do Cazuza por conta da Aids para atacá-lo como músico e artista. Foi uma matéria cruel e insensível. Parabéns pelo vídeo, Júlio!
@salomaopsouza777mas não eram notícias falsas... era tudo verdade, só que a revista foi muito cruel e insensível dizendo o que pensa assim com a verdade nua e crua. As pessoas tem sentimentos e a revista foi muito insensível!
@@icarofariascosta8514ue comentário infeliz e despropositado. Décadas depois vc acha q se discute se era verdade q ele estava mal e q não havia cura? Aí vem chover no molhado p falar q “só” foram insensíveis, q é JUSTAMENTE o problema. Nem percebe q se da ao trabalho da fazer a mesma coisa: “ pipipi popopo só disse verdades”. E tem mais, nem sequer se disse só verdades, se vc ao menos prestou atenção no vídeo ou sabe algo sobre o Cazuza, saberia q a parte q mais o incomodou foi minimizarem a obra dele, q se provou um enorme e longevo sucesso q permanece fortíssimo. O tal de porro chutou feio e errou, parecia q queria esculachar mesmo. E o Cazuza por pouco não se beneficiou dos avanços nas medicações para poder até estar aqui hoje, como muito dos seus contemporâneos.
@@Adriana-tm2nf olá senhora dona da verdade das redes digitais...eu quis dizer que era tudo verdade pelo fato que ele estava sentenciado a morte, pois as pessoas soro positivas da época não tinham pra onde correr se é que me entende! Mas não me referir a depreciação do trabalho do Cazuza, até por que eu sou muito fã e acompanho muito a trajetória dele! Mas o fato é que ninguém pode expor uma pessoa no seu leito de morte assim como a Veja fez! Mas sinto muito pelo comentário infeliz senhora dona da "verdade"!! Um abraço e fica em paz!! ✌
Em uma frase Cazuza disse tudo: "mas se você achar que estou derrotado, saiba que ainda estou rolando os dados, porque o tempo, o tempo não pára". Foi uma grande resposta em forma de música do poeta à Veja!
Até hoje essa matéria é estudada em jornalismo, obviamente como um exemplo a não ser seguido. Quando tive uma aula que citava a matéria fui procurar ela na internet e realmente ela passa de todos os limites
Lembrei do Bacci dando a notícia da morte d um filho p uma mãe ao vivo...a mãe desmaiou, tudo por audiência O jornalismo continua imundo Não assisto certos jornais d jeito nenhum
Eu fiz jornalismo e não lembro de ter estudado essa matéria na faculdade não. O caso da escola base sim. Teve um único professor que colocou esse assunto para os alunos analisarem. Mas essa capa do cazuza e a matéria da veja, pelo que me recordo, nunca foram abordados em nenhuma aula durante os quatro anos de curso que tive. Mesmo porque a maioria dos professores estava mais preocupada em nos doutrinar com a ideologia deles do que nos ensinar algo de útil. Me arrependo amargamente de ter feito um curso tão merd4...
Cara, só a capa já é desrespeitosa. A escolha da foto, a chamada, é um sensacionalismo muito do escroto. Também estudamos esse caso na faculdade de jornalismo, além do famosíssimo Escola Base.
E resumindo, ninguém assumiu a culpa pela edição... a luta e a coragem de Cazuza foram importantes para ajudar a diminuir o preconceito contra a doença.
Pena que essa "luta" contra o preconceito ele não teve para "lutar" contra a doença que o consumia, afinal, nao parou de usar drogas licitas e ilícitas...
@@joaodutra2837 sim. De fato acredito que a continuidade dos vícios pode ter colaborado para o agravamento mais rápido do quadro. Mas eu penso: o cara com uma sentença de morte naquele tempo, não sei até que ponto pode ser cobrado por tentar gozar dos últimos instantes da sua vida (não concordando, só refletindo). Não cabe a ninguém julgar...
Infelizmente tem muito preconceito tenho um irmão e um sobrinho e duas ex cunhada com HIV e nem todo mundo que convive sabem disso 😢 muito triste muito sofrimento para nós.
@@priscilamonteiroesponton5480 mas foi justamente "gozar a vida" que fez com que Cazuza, Renato Russo, Cássia Eller, Morrisson e outros artistas tivessem o fim que tiveram. Morreram justamente por terem vidas desregradas, foi a escolha deles. Não sinto pena.
Minha tia me contou que uma amiga da minha família, hoje já falecida, RIP, que era fã do Cazuza, surtou quando viu a capa da revista na faculdade. A pressão dela despencou, ficou sem conseguir respirar e precisou ser atendida. Os outros alunos viam a revista e depois deixavam ela com a capa pra baixo porque ninguém queria olhar. Tem que lembrar que o Cazuza tava vivo. Aquilo batia muito forte no emocional das pessoas... O fato é que não foi apenas a entrevista. A chamada e a foto da capa da forma como foi editada eram chocantes ao extremo. A Veja foi extremamente irresponsável nessa edição. Infelizmente não foi a última vez que fizeram sensacionalismo barato. Episódio vergonhoso na história do Brasil. Excelente vídeo!
Eu, que era muito criança na época,tinha quatro anos, vendo essa imagem agora, é impactante, imagina na época. Outros momentos sensacionalistas: a capa de revista, não me lembro se foi a Isto É ou Veja, com a Sandra Bréa, que tinha descoberto estar com HIV, a capa do jornal com Daniela Perez, sem vida, naquele matagal, o que me traumatizou, já que tinha oito anos e o PC Farias e a namorada, mortos , sendo exibidos nos noticiários. Olha, sobrevivemos aos anos 90.
Nessa época eu tinha 14 anos, adorava o Cazuza como muita adolescente mas lembro do desprezo q muita gente tinha por quem tinha a doença, tinham vergonha pq associavam à promiscuidade, não se tinha muito respeito pela dor alheia, então os hipócritas tripudiavam dos doentes. Muitos artistas esconderam, sofreram quietos até partirem p não passarem/terem essa exposição q o Cazuza teve. Cazuza incomodava muito os conservadores, não me assusta a postura desta "revistinha vendida" se apro😮veitar de forma tão cruel.
@@jacquelinelima7327 , a Veja não mostrou o corpo de Daniella na capa, mas mostrou uma foto bem forte dela em duas páginas, alguns dias depois. Fora a foto do miliciano Adriano na capa em tempos mais recentes.
Eu também. Fiquei com pavor ao ponto de não querer ver vídeos ou fotos do Cazuza, pois ele representava a doença. Assim como odeio a globo , odeio essa revista.
Não culpo a revista Veja por nada, afinal eles fizeram o trabalho correto, o trabalho que a vida toda fizeram o trabalho de contar mentiras antigamente não existia o termo Fake News, assim nos chamavamos de Mentira mesmo. Hoje com a internet quem achou que eles parariam de mentir se enganou continuam até hoje contando mentiras nos noticiários há única diferença e que com a internet fica mais fácil e rápido de descobrir as mentiras, antigamente eles mentiam e muita gente acreditava nessas mentiras porque não existia contraponto.
O clima de velório para os jovens, por medo da AIDS, abateu aquela geração. Não tivemos um woodstock, um movimento hippie. Quem tinha 20 anos tinha uma doença mortal marcando sua geração. Quando o Sal disse na Live contigo que ele tinha dificuldade de ouvir um dos discos do burguesia ou o Tempestade, é para ver o tamanho do trauma de vc ser jovem e ver seu ídolo morrendo de uma doença que o consumia. Se os heróis de cazuza morreram de overdose, os nossos morriam de AIDS. Era essa doença assustadora que havia sobrado para nós? O jovem de 2020 teve a Covid, algo parecido. É um trauma. Os jovens do início dos anos 90 achavam que poderiam estar com AIDS. Tinham medo de fazer exames. Tinham medo de pegar, de passar. Foi nesse período que a camisa de Vênus virou camisinha, se tornando um item essencial para sobrevivência. "O meu prazer, agora é risco de vida". Parecia uma maldição à aquela geração
Foi muito triste mesmo para nós. Ainda mais que perdemos vários ídolos como Cazuza, Renato Russo e Fred Mercury. Três artistas geniais, fazem muita falta.
Vc fala demais de jovens o hiv (termo diferente de AIDS) e o COVID foi e é uma maldição pra todo mundo indiferente de faixa etária e o COVID não passou nem perto da tragédia que foi e é o hiv, quem sobreviveu do COVID tá aí no maior orgulho enquanto quem conseguiu sobreviver o HIV tá escondido tomando seus remédios com medo de preconceito.
Eu estudei esse revista no TCC de jornalismo e, na pesquisa, descobri que a Veja publicou "cartas à redação" diferentes nas edições encontradas no Rio e aqui no Recife. Não sei se isso costuma acontecer, mas as cartas publicadas no Rio eram brandas, neutras; as da edição daqui, execravam com Cazuza. Segui estudando Aids-notícia e a relação das pessoas que vivem com HIV e com Aids continua sendo bem difícil. Parabéns pelo conteúdo, Julio.
Júlio, essa foi umas das capas mais asquerosas da história da Veja (e olha que a concorrência é bem forte nessa lista) e aquela história, de filho feio ninguém quer ser o pai, tanto a Ângela, quanto o falecido Alessandro Porro e o Mário Sérgio Conti fugiram da responsabilidade de serem "os pais/mãe da matéria" e esqueceram da responsabilidade profissional deles em nome da vaidade de quererem o furo da notícia!!! Esse é um capítulo vergonhoso da história do jornalismo brasileiro!!!! E parabéns pelo ótimo vídeo!!!
Talvêz aquela edição da revista, apesar de horrível para ele, a família, amigos e fãs, tenha até contribuído para diminuir o contágio naquele momento. Pois, ao ver um artista famoso, rico, talentoso, bonito, jovem... com todo recurso possível, naquela condição, deu medo nas pessoas de se contaminar, o que com certeza salvou muitas vidas. Eu vivi esse momento e sei como foi aterrorizante aquilo tudo. Eu tinha medo até de beijar, pois as informações que tínhamos eram às vezes incertas, pavorosas, o que causava pânico. Quem viveu esse momento, sabe o quanto isso foi horrível e traumático! " O meu prazer agora é risco de vida" Cazuza descreveu esse horror perfeitamente. Quando morria alguém de AIDS, até os amigos, namorados(as) ficavam em alerta e sofriam descriminação e afastamento social. Quando Renato Russo também morreu, meu mundo parece que desabou. Pois, eram os poetas da minha geração. Morreu muita gente famosa e anônimos. Foi desolador!
Não vejo nada de constrangedor ele tava morrendo de Aids mesmo o que achei bobice foi o pai dele querendo bater no jornalista se tivesse criado o filho mimado dele direito talvez não teria morrido do jeito que morreu
O vídeo que eu estava aguardando! Realmente, na ocasião, a Veja usou do sensacionalismo pra vender revista, conduta que ela repetiu em outras situacões, como no acidente da TAM em 2007, publicando imagens fortes, lamentavelmente. Parabéns pelo seu canal, Júlio. Sou fã!
Cara, eu tinha uns seis anos na época, mas tenho uma lembrança muito viva dessa revista. Minha avó era assinante da Veja e eu lembro perfeitamente dessa capa em cima da mesa de jantar. Lembro com perfeição de ter perguntado a minha mãe quem era aquele "moço magro na capa", no que ela respondeu: "É o Cazuza, meu filho!" E eu logo respondi: "Aahh! Aquele que canta a música do 'Beija-flor' que a senhora gosta, mãe?!". E ela disse: "Ele mesmo! Só que ele tá muito dodói...", e a minha resposta foi: "Tomara que ele fique bom logo!". Minha mãe deu um sorriso meio triste e disse: "Amém, meu amor...".
Que bom que sua vó e sua mãe, trataram de maneira delicada, gentil essa situação. Infelizmente, muitos adultos iriam ridicularizá-lo, falar da orientação sexual dele. Se esquecem que, o vírus HIV matou muito hemofílico, por exemplo. Vi um filme , Positivas, que eram mulheres, que estavam com HIV, porque foram contaminadas(não sei se é o termo correto), por maridos e companheiros.
Graças a Deus você foi uma criança sensível a condição frágil e humana de nossa espécie. Que bom ter se mostrado compassivo e amoroso para com a dor do Caju. Desejo/espero que tenhas se tornado um adulto ainda melhor.🙏
Havia casos nessa época(anos 80)em que famílias eram expulsas pelos vizinhos quando se descobria que havia alguém HIV+ morando por lá.Muitos se isolavam da própria parentela e até enlouqueciam na solidão.
Tenho 46 anos e lembro que aquela foi uma época muito sombria por conta desta história triste do Cazuza. Ele era super auto astral e se recusava a se entregar para o vírus. Talvez ele não pudesse servir de exemplo para ninguem, e sim servir de exemplo para os outros artistas
Burguesia é um álbum bem fraco em vista dos outros, mas é louvável o Cazuza ter se dedicado assim até quando foi possível. Freddie Mercury fez algo parecido no disco Innuendo, e ainda deixou material para o Made in Heaven
Só quem passou na pele isso sabe, como é uma pessoa da minha família é soro positiva, quase se foi devido a medicação forte, e devido a imunidade baixa, mas graças a Deus ela sobreviveu 🙏
Quando eu era criança, eu via muito TV , era o que tinha para ver enquanto o Atari esfriava, e eu confesso que o estado do Cazuza era algo que me chocava, e muito, ficava pensativo de mais sobre o que estava acontecendo. Me recordo da minha mãe me explicando sobre. E a imagem dele era bem nítida e preocupante. E por intermédio do meu tio que morava em casa , eu ouvia muito as musicas do Barão, Cazuza, Legião, Raul e outros. E a imagem dele de fato e pela mídia deixa a coisa ainda mais preocupante e assustadora. E eu acredito que não só a Veja, como todo e qualquer meio de comunicação não só o matou, como o detonou. Aquela época era bem tensa as coisas, acho que havia uma falta de noção para muitas coisas.
Aconteceu a mesma coisa com o vocalista do Queen. Teve um moralismo, sobre o estilo de vida dele. Só que o povo fazia isso, nos anos 60 e 70, por causa do anticoncepcional e não tinha nenhuma doença mortal, como a Aids. Digo que, quem viveu intensamente os anos 60 e 70 e envelheceu, é um sobrevivente, pois, o uso de entorpecentes e não ter tido alguma IST, é uma sorte danada.
A mesma coisa a revista Amiga fez com o ator Lauro Corona outra vítima da AIDS. Decretou a morte do ator antecipadamente." O que querem de mim? A minha alma?". Assim falou o mesmo na época.
Eu lembro desta Capa, no colégio como criança o Cazuza se transformou em um monstro, um parea para nós, até piada. Era uma época de muita ignorância. Uma vergonha
Adorei seu vídeo. Lembro que eu ouvia e cantava as músicas de Burguesia com a esperança de que ele ia sair dessa. Fiquei arrasada com a noticia no dia 7/7/90. Tinha 15 anos e so chorava. Essa reportagem mexeu com todos que gostavam do Cazuza e com todos que tinham AIDS.
Se ele sendo muito rico e famoso, extremamente mimado pelos pais, o pais sendo a pessoa influente como era, aconteceu isso. Imagina quem era pobre? O preconceito? Tratamento? Morria só, e a míngua.
Cara, foi MONSTRUOSO! Até a revista Contigo fez uma matéria decente e resoeitosa como desagravo de vergonha alheia! Enjoei de ver nas bancas e a Veja foi mostrando quem era e wuem ciria a ser cada vez mais
Teve gente que morreu sem saber nem de que foi. Pois, tinha medo até de ir ao médico e descobrir o diagnóstico. E ainda era disciminada a ideia que era doença de homossesual, o que acarretava um preconceito terrível com esse público. Um momento de horror! Eu era jovem, na época. Jamais esquecerei!😢😢😢😢😢
Eu assinava a Veja na época, e quando recebi a revista e vi a capa, foi muito marcante! Jamais esquecerei o susto com tudo aquilo sobre Cazuza, um poeta respeitado e amado
Acompanho o seu canal há muito tempo. Talvez um dos melhores vídeos que você já fez. Excelente. Parabens! Correto, denso, respeitoso, abordando uma das páginas mais deploráveis da imprensa brasileira sobre um artista. Pouco importa se excepcional (acho que é) ou não. Mas, acima de tudo, um ser humano.
Quase caí para trás quando vi essa capa numa banca de revista. Na época, eu era estudante do primeiro ano do segundo grau, e antes de sair para aula ouvia 'O tempo não pára' todos dias antes de sair para aula.
Cara, eu me lembro dessa reportagem, só que na época eu não comprei a revista, mas a manchete muito dura com o cara! Não sabia desse treta toda! Na época do Cazuza, os efeitos do AZT era bem brabos. Na verdade só existia AZT para o tratamento. As pessoas ficavam com a pele escura....Ainda bem que isso mudou com o tempo.
Excelente vídeo, Júlio! Sem dúvidas, um dos melhores já publicados, parabéns! 👏 Eu assinava essa revista, e lembro muito bem da enorme repercussão negativa dessa matéria!
Por mais que tenha sido cruel a Veja não mentiu. Ele também autorizou a imagem na capa senão sequer teria fotografado. Inclusive não teria causado essa revolta na família se tivessem posto apenas a foto e seu nome e isso não teria modificado o impacto que causou.
Que capa escrota, triste demais essa matéria, condenar o cara a morte e falar do legado dele... desrespeito com todo mundo. Suas pesquisa é sempre incrível Julio, abraço.
Belo video, Julio. Aquele período foi muito tenso mesmo, lembro bem da repercussão. E na época na seção de cartas a repercussão foi recorde, com opiniões variadas.
Nessa época eu costumava comprar essa revista com uma certa frequência, mas fiquei tão indignada com essa matéria que nunca mais comprei esse lixo. De lá pra cá essa revista, lamentavelmente, não mudou esse perfil horrível, explorando o sofrimento alheio ou destruindo honras com matérias sensacionalistas ou duvidosas
Preciso dizer algumas coisas , acompanhei todo esse processo do surgimento no Barão vermelho eu era adolescente o Barão fazia parte daquele todo bandas formadas por jovens para jovens, saída dele do grupo inicio carreira solo e inicio da sua queda fisica . A revista esgotou no próprio domingo em alguns lugares tudo isso rendeu polêmica e teve fator crucial nas vendas, Veja não mentiu quando disse: eram os últimos momentos de Cazuza , li essa matéria 3 vezes na época anos depois achei a revista num consultório medico li e em PDF alguns anos atrás. Cazuza aparecia toda semana na Manchete e em outras revistas , a situação dele vendia, e toda empresa dessas procuravam isso: vender ! Ela errou em termos ao cravar que seria esquecido quem estava ao seu redor trabalhou forte pra isso não acontecer, sua obra esta ai retrata uma época, quem não viveu aquilo com aquele idade jamais vai entender significado de tudo aquilo doença poesia ódio abuso e lamento. Eu vi pessoas saudáveis adoecer e morrer em 6 meses ele ficou doente em 1986 e viveu ate 1990 por um motivo dinheiro e coragem de assumir a doença, Lauro Corona citado por ele na entrevista escolheu se esconder e morrer sem tratamento o mesmo ocorreu com Zacarias e outros. Tem verdades que não podem ser ditas veja errou ai nessa conclusão precipitada, que fim dele era eminente todos sabiam, ainda hoje não encontraram uma cura definitiva, esssas vitimas iniciais pagaram caro meio que não tinham armas pra lutar, Cazuza ainda é lembrado e não podemos mentir, sua obra se confunde com vida pessoal excesso a doença, então de certa forma a veja acertou, sempre que se fala dele, esses assuntos vem junto, não só sua obra seu trabalho. Pra quem viu como eu na época e tenho tudo ainda produzido por ele em vinil CD resta lembrar de tempos de vislumbre de liberdade de pensamento de liberdade de expressão, um mundo que não existe hoje em dia
Eu sei wue foi chocante e terrível,porem teve o lado positivo de muitos ter se dado conta do quanto era uma doença devastadora e ainda incompreensíva. Foi cruel mas serviu pra muita gente parar e pensar nas consequências e se cuidar. Tive vários amigos siro positivo que morreram antes dos medicamentos serem desenvolvidos. Morriam na maioria das vezes por pneumonia,a doença dava maiores sinais no inverno pois tinham a imunidade baixa. Hoje ainda muitos morrem. Mas hoje se fala pouco da doença embora tenha muitos contaminados.
Cara vc é muito bom em narrar histórias, faz isso de uma forma tão boa de ouvir, de assistir, e com trechos das materias e informativos que firma a sua narrativa. Parabens!
Não sei pq esse vídeo apareceu para mim...mas fiquei impactada 😢eu era criança e a AIDS era um fantasma que assombrava todos, lembro bem dessa saga do Cazuza, foi triste demais...esse episódio da Veja só mostra que não é de hoje que a grande mídia se vale de distorcer fatos e usa o sensacionalismo pra vender. Nessa promove linchamentos e destrói vidas😢 parabéns pelo vídeo, Cazuza foi redimido, um dos grandes da música 🙏
Num mundo sem internet, a Veja era um meio muito importante de informação. Reportagem sobre Collor (com o irmão do Collor), derrubou o governo! Era muito forte! Era leitura obrigatória. Hoje Veja, pra mim, é um bom produto de limpeza.
O pior é que o responsável por ter escrito a matéria não recebeu as consequências, outras pessoas que estavam na frente receberam por estarem mais expostas.
Eu era adolescente nessa época, essa revista foi MUITO falada, mas muito mesmo!!! Numa época que redes sociais nem pensavam em existir! Tinham bancas de jornais que já colocavam um recado, "não temos a revista do Cazuza"! Isso em dois dias da publicação! Como falaram do Cazuza nessa época, foi triste vê-lo definhar e a notícia de sua morte, mesmo esperada, causou muita tristeza quando foi divulgada!!
Em meu curso na faculdade, escrevi um artigo sobre essa matéria e li na íntegra para poder analisar e pegar os trechos...lamentável! Jornalismo sensacionalista que se utilizou de uma personalidade fragilizada e doente para reforçar um preconceito com os soropositivos e ainda procurou culpar o Cazuza e seu estilo de vida pelo mesmo estar naquela condição... Foi degradante e humilhante, mas é como o próprio Cazuza cantava: "os fãs de hoje são os linchadores de amanhã"
Grande vídeo, parabéns , você foi brilhante, eu não sabia que a Veja era capaz de tamanha baixaria, não respeitar uma pessoa com problemas tão graves.Que horror!
Rapaaaaaz eu sabia dessa história mas sabia muuuuito pouco...a gente sabe por essa capa desastrosa, horrível..mas essa profundidade, a repercussão, as ameaças de morte, a coincidência da greve enfim, impressionante esse seu documento ( registro importante..não deixa de ser um documento pra w TDS aqui entendam resumidamente o q ouve).. por isso q sigo seu canal grande Júlio..ficamos gratos pelo seu registro..
Meu pai tinha essa revista Veja... Tinha 11 anos, me lembro que anos depois, já após a morte do Cazuza, lembro que quase fui as lágrimas, quando li a entrevista!
Adoro seus videos, Júlio! Este aqui acho q foi o mais forte que já vi. Fiquei chocada com a Veja. Na época a capa me deixou tão assustada, q não tive coragem de ler a matéria e agora, rantos anos depois, fico sabendo dos detalhes horripilantes por vc. Obrigada por tanta informação importante de um tempo tão igualmente importante da música brasileira!!
Julio, foram anos muito difíceis. A AIDS era muito recente e assustava, tínhamos medo de virar uma epidemia ou pandemia. Ter um ídolo na capa de revista, magro, doente, definhando, foi muito forte. Difícil para os adolescentes e jovens, mas também para a família de Cazuza. A capa mostrava a doença com sensacionalismo, sem empatia. Hoje, não faz sentido, pois a doença está sob controle, há tratamentos e até é possível a cura. Mas na época, era assustador. Quantos morreriam disso?
Eu lembro bem desta época, ninguém sabia muito sobre AIDS , era muita curiosidade e medo, e isso se extendia a imprensa. Mas foi chocante ver esta matéria
Meu pai era assinante dessa revista, em '89. Tínhamos ela, em casa, assim como a vejinha (Veja São Paulo). Essa capa foi horrível. Eu tinha 5 anos e meio à epoca. Veja, assim, se revelou no modus operandi, que se mostraria ainda mais, anos depois. Valeu pela postagem!
Que falta de PIEDADE, fazer uma capa com tanta MALDADE, eu fiquei em choque ao me deparar com a revista, numa banca. Acompanhei todo o sofrimento do CAZUZA e seus pais, senti e ainda sinto muita dor ao por toda a luta do NOSSO MENINO, contra essa maldita doença. Não sei ouvi-lo sem chorar, pois ELE mora no meu ❤.
Lembro de lê la à epoca. Me recordo de sentir algo desagradavel , algo meio pesado na avaliacao desta figura artistica que se destacava muito naquele periodo. Era algo que sentia, que por traz daquela materia e palavras, havia uma motivacao moral dura, fria, bem reacionaria. Mas o pior foi colocarem em duvida a qualidade do trabalho dele. Isto foi algo que achei muito tendencioso. Eu tinha uns 16
Foi totalmente assustador ver essa revista nas bancas. A capa chocou os mais leigos, eu lembro q tinha uns 11 anos e essa revista me deu medo. Eu era apaixonado pelo grupo Barão Vermelho por causa da minha vizinha, aí quando Cazuza começou carreira solo , eu ainda criança, amava sua perfomance e seus vocais. Ele tinha algo que hipnotizava qualquer um pra mim. Ele foi relevante na minha memória infantil juvenil. Eu estava adolescente quando ele faleceu. Fiquei triste com sua morte, mas essa capa da veja foi horrível, principalmente para os fãs. Lamentável!
Cazuza era bom artista ,mas não um deus. A conclusão da matéria se baseia simplesmente nas próprias declarações do artista. Não vi nada de mais e demais. As pessoas misturam profissionalismo com idolatria. A manchete foi muito forte,verdade, em "praça pública" não precisava, mas a agonia do entrevistado foi dita por ele mesmo. Talvez pela situação dele, pela carência e dificuldades, ele quisesse um afago. A própria mãe dele disse que a matéria foi correta,excetos a capa e a conclusão.
Você é médico, camarada?! Ou algum tipo de ser c/ capacidades sobre-humanas p/ afirmar isso com tamanha certeza e/ou decretar como se verdade fosse?! 🤔
Cazuza sempre foi um belo exemplo a não ser seguido. Nunca foi heroi, foi sempre mimado e sofreu as consequências de uma vida desregrada. Não li a revista na época, pq minha família na lia esta revista, então não tive acesso. Realmente não lembro do caso. Eu era muito nova e a imagem que a mídia passava do Cazuza, era de uma arrogância surreal e por conta disto, não gostava dele. Mas, é fato que HIV e AIDS era algo muito novo, desconhecido e até hoje, tentam encontrar a cura. Se hoje, as pessoas ficam abaladas ao saber serem portadoras de HIV, imagina na época que só os ricos tinham acesso ao AZT ? e creio que matérias sensacionalistas e decadentes como estas, contribuíram para as pessoas repensassem um pouco nas condutas sexuais desenfreadas. Hoje, vendo as reportagens do cazuza, continuo achando que ele sofreu as consequências, de uma vida que ele decidiu ter. Foi um mimado, mas agora tenho pena, vejo um menino imaturo, que mesmo "louquinho", tinha um bom coração. E pra mim, estas oscilações emocionais do Cazuza, não tinham relações com o HIV ou AZT e sim, com uma depressão por ser portador de uma doença desconhecida e ter seu futuro muito incerto. Mas na década de 80, se falar sobre doenças mentais, também era um tabu, vc sempre tinha que se mostrar um guerreiro e não podia mostrar fragilidade. Não tinha esta noção de ver o paciente como um todo e considerar questões emocionais. E a família também nem sabia lidar com estes rompantes emocionais do Cazuza. Mas, sem sombra de dúvidas, o bom senso e empatia foram inexistentes. Sei lá, parece um tipo de vingança. Alguém da revista deveria ter ranço do cazuza ou da família, porque não vejo explicação plausível pra algo tão sem noção.
Não tem nada de vida desregrada como motivo, ele foi vítima de uma doença nova e que praticamente não tinha tratamento na época, poderia ter acontecido com qualquer um, inclusive com você e qualquer um da sua família
Comentário mais sem noção dizer que ele pegou a doença como consequência de uma vida desregrada.. A AIDS na época era novidade e pouco se conhecia do que era e como se trasmitia ou se contaminava. Hoje em dia só fica doente disso quem quer, porque tem tratamento e se conhece bastante
Eu tive essa revista, acabei dando para outro colega meu que também curtia o trabalho dele.Pois foi justamente que percebi que no Brasil não se faz jornalismo e sim críticas pois se ganha mais.Chocado quando li, ABSURDAMENTE ABSURDO!
Esse Júlio Ettore faz trabalho maravilhoso sobre o Rock Brasileiro!! Parabéns Júlio!!! Rock Brasileiro precisava muito de um Jornalista especialista em Rock Brasileiro " e você veio como um sonho bom..." Renato Russo já dizia e serviu pra você Júlio!!
Concordo plenamente com você! Achei muita maldade e matéria totalmente tendenciosa, visando apenas escandalizar para vender muitas revistas, se esquecendo eles que por trás daquela reportagem existia um ser humano, e seus familiares, com sentimentos.
Eu me lembro. Em todo lugar as pessoas estavam com a revista na mão.Era o assunto do momento. Eu não tive coragem de ler. Fiquei chocada! E ainda me choca! 😢
Trabalho na área da saúde e acho um absurdo nao ter campanhas mais,pois a quantidade de novos soros positivos é surreal.Jovens com menos de 15 anos A unidade que trabalho fica numa comunidade.
Cazuza vc foium poeta mais simples w Deus tinha na Terra!!!uma vez vc passou no filme vc tava na prai passou uma linda jovem e gritou Cazuza vc é uma estrel e e ele respondeu!!!estrela é vc q é linda!! achei muito bonito!!!❤❤❤❤
Que vídeo maravilhoso, esclarecedor e muito necessário! Tenho o livro só as mães são felizes, ganhei de presente, e ao ler recordo sobre essa polêmica da Veja! So nunca entedi o que tinha sido escrito, e o qual problemático foi a repercussão da materia, da capa e sua chamada! Agora sim entendi de forma perfeitamente entendivel tudo o que rolou! Parabéns e sucesso ao canal!
Sou jornalista formado em uma das maiores faculdades de jornalismo do país e por histórias como essa, dentre muitas outras coisas nojentas que vi, que decidi me afastar desta profissão.
Uma das matérias mais horríveis que eu já li. Eu fiquei em choque. Usaram a fragilidade física do Cazuza por conta da Aids para atacá-lo como músico e artista. Foi uma matéria cruel e insensível. Parabéns pelo vídeo, Júlio!
Veja sempre foi Veja.
Lembra da notícia deles da morte da Elis?
@salomaopsouza777mas não eram notícias falsas... era tudo verdade, só que a revista foi muito cruel e insensível dizendo o que pensa assim com a verdade nua e crua. As pessoas tem sentimentos e a revista foi muito insensível!
@@icarofariascosta8514ue comentário infeliz e despropositado. Décadas depois vc acha q se discute se era verdade q ele estava mal e q não havia cura? Aí vem chover no molhado p falar q “só” foram insensíveis, q é JUSTAMENTE o problema. Nem percebe q se da ao trabalho da fazer a mesma coisa: “ pipipi popopo só disse verdades”. E tem mais, nem sequer se disse só verdades, se vc ao menos prestou atenção no vídeo ou sabe algo sobre o Cazuza, saberia q a parte q mais o incomodou foi minimizarem a obra dele, q se provou um enorme e longevo sucesso q permanece fortíssimo. O tal de porro chutou feio e errou, parecia q queria esculachar mesmo. E o Cazuza por pouco não se beneficiou dos avanços nas medicações para poder até estar aqui hoje, como muito dos seus contemporâneos.
@@Adriana-tm2nf olá senhora dona da verdade das redes digitais...eu quis dizer que era tudo verdade pelo fato que ele estava sentenciado a morte, pois as pessoas soro positivas da época não tinham pra onde correr se é que me entende! Mas não me referir a depreciação do trabalho do Cazuza, até por que eu sou muito fã e acompanho muito a trajetória dele! Mas o fato é que ninguém pode expor uma pessoa no seu leito de morte assim como a Veja fez!
Mas sinto muito pelo comentário infeliz senhora dona da "verdade"!! Um abraço e fica em paz!! ✌
@@icarofariascosta8514 deveria sentir mesmo, pq voltou a repetir o óbvio.
Em uma frase Cazuza disse tudo: "mas se você achar que estou derrotado, saiba que ainda estou rolando os dados, porque o tempo, o tempo não pára". Foi uma grande resposta em forma de música do poeta à Veja!
Essa música foi escrita antes do lançamento dessa desprezível revista. Embora tenha sido uma frase profética e atemporal!
Verdade o tempo não para
Até hoje essa matéria é estudada em jornalismo, obviamente como um exemplo a não ser seguido.
Quando tive uma aula que citava a matéria fui procurar ela na internet e realmente ela passa de todos os limites
foi estudada e blá blá blá, e dai?, oq mudou de lá pra cá?, NADA!!, a veja continua tão podre como sempre foi.
Lembrei do Bacci dando a notícia da morte d um filho p uma mãe ao vivo...a mãe desmaiou, tudo por audiência
O jornalismo continua imundo
Não assisto certos jornais d jeito nenhum
Eu fiz jornalismo e não lembro de ter estudado essa matéria na faculdade não. O caso da escola base sim. Teve um único professor que colocou esse assunto para os alunos analisarem. Mas essa capa do cazuza e a matéria da veja, pelo que me recordo, nunca foram abordados em nenhuma aula durante os quatro anos de curso que tive.
Mesmo porque a maioria dos professores estava mais preocupada em nos doutrinar com a ideologia deles do que nos ensinar algo de útil. Me arrependo amargamente de ter feito um curso tão merd4...
@@etfeliz que ideologia????? Duvido que vc realmente fez jornalismo
Cara, só a capa já é desrespeitosa. A escolha da foto, a chamada, é um sensacionalismo muito do escroto. Também estudamos esse caso na faculdade de jornalismo, além do famosíssimo Escola Base.
E resumindo, ninguém assumiu a culpa pela edição... a luta e a coragem de Cazuza foram importantes para ajudar a diminuir o preconceito contra a doença.
Pena que essa "luta" contra o preconceito ele não teve para "lutar" contra a doença que o consumia, afinal, nao parou de usar drogas licitas e ilícitas...
@@joaodutra2837 sim. De fato acredito que a continuidade dos vícios pode ter colaborado para o agravamento mais rápido do quadro. Mas eu penso: o cara com uma sentença de morte naquele tempo, não sei até que ponto pode ser cobrado por tentar gozar dos últimos instantes da sua vida (não concordando, só refletindo). Não cabe a ninguém julgar...
Infelizmente tem muito preconceito tenho um irmão e um sobrinho e duas ex cunhada com HIV e nem todo mundo que convive sabem disso 😢 muito triste muito sofrimento para nós.
@@priscilamonteiroesponton5480 mas foi justamente "gozar a vida" que fez com que Cazuza, Renato Russo, Cássia Eller, Morrisson e outros artistas tivessem o fim que tiveram. Morreram justamente por terem vidas desregradas, foi a escolha deles. Não sinto pena.
@@nickmoura7Vc precisa crescer tanto ....
Se hoje é terrível, imaginem nos anos 80....
Minha tia me contou que uma amiga da minha família, hoje já falecida, RIP, que era fã do Cazuza, surtou quando viu a capa da revista na faculdade. A pressão dela despencou, ficou sem conseguir respirar e precisou ser atendida. Os outros alunos viam a revista e depois deixavam ela com a capa pra baixo porque ninguém queria olhar. Tem que lembrar que o Cazuza tava vivo. Aquilo batia muito forte no emocional das pessoas...
O fato é que não foi apenas a entrevista. A chamada e a foto da capa da forma como foi editada eram chocantes ao extremo. A Veja foi extremamente irresponsável nessa edição. Infelizmente não foi a última vez que fizeram sensacionalismo barato. Episódio vergonhoso na história do Brasil.
Excelente vídeo!
Eu, que era muito criança na época,tinha quatro anos, vendo essa imagem agora, é impactante, imagina na época. Outros momentos sensacionalistas: a capa de revista, não me lembro se foi a Isto É ou Veja, com a Sandra Bréa, que tinha descoberto estar com HIV, a capa do jornal com Daniela Perez, sem vida, naquele matagal, o que me traumatizou, já que tinha oito anos e o PC Farias e a namorada, mortos , sendo exibidos nos noticiários. Olha, sobrevivemos aos anos 90.
Nessa época eu tinha 14 anos, adorava o Cazuza como muita adolescente mas lembro do desprezo q muita gente tinha por quem tinha a doença, tinham vergonha pq associavam à promiscuidade, não se tinha muito respeito pela dor alheia, então os hipócritas tripudiavam dos doentes. Muitos artistas esconderam, sofreram quietos até partirem p não passarem/terem essa exposição q o Cazuza teve. Cazuza incomodava muito os conservadores, não me assusta a postura desta "revistinha vendida" se apro😮veitar de forma tão cruel.
Eu peguei esta revista na mão, todos sentiram, eu fiquei triste.
@@jacquelinelima7327 , a Veja não mostrou o corpo de Daniella na capa, mas mostrou uma foto bem forte dela em duas páginas, alguns dias depois. Fora a foto do miliciano Adriano na capa em tempos mais recentes.
Coitada !!!
Lembro muito bem dessa capa! Meu pai era assinante de VEJA. Passei a adolescência toda com pânico da AIDS , e essa capa contribuiu bastante para isso.
Eu também. Fiquei com pavor ao ponto de não querer ver vídeos ou fotos do Cazuza, pois ele representava a doença. Assim como odeio a globo , odeio essa revista.
@@livia4785Me lembro, que a Isto É ou a Veja, colocaram Sandra Bréa na capa, quando ela anunciou que estava com HIV.
@@livia4785 muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Eu também! A imprensa aumentou o pânico e o preconceito contra os soropositivos
Não culpo a revista Veja por nada, afinal eles fizeram o trabalho correto, o trabalho que a vida toda fizeram o trabalho de contar mentiras antigamente não existia o termo Fake News, assim nos chamavamos de Mentira mesmo. Hoje com a internet quem achou que eles parariam de mentir se enganou continuam até hoje contando mentiras nos noticiários há única diferença e que com a internet fica mais fácil e rápido de descobrir as mentiras, antigamente eles mentiam e muita gente acreditava nessas mentiras porque não existia contraponto.
O clima de velório para os jovens, por medo da AIDS, abateu aquela geração. Não tivemos um woodstock, um movimento hippie. Quem tinha 20 anos tinha uma doença mortal marcando sua geração. Quando o Sal disse na Live contigo que ele tinha dificuldade de ouvir um dos discos do burguesia ou o Tempestade, é para ver o tamanho do trauma de vc ser jovem e ver seu ídolo morrendo de uma doença que o consumia. Se os heróis de cazuza morreram de overdose, os nossos morriam de AIDS. Era essa doença assustadora que havia sobrado para nós? O jovem de 2020 teve a Covid, algo parecido. É um trauma. Os jovens do início dos anos 90 achavam que poderiam estar com AIDS. Tinham medo de fazer exames. Tinham medo de pegar, de passar. Foi nesse período que a camisa de Vênus virou camisinha, se tornando um item essencial para sobrevivência. "O meu prazer, agora é risco de vida". Parecia uma maldição à aquela geração
Ouvi os dois. E digo o disco a Tempestade é muito pesado
Verdade, até pra beijar na boca dava medo, bem diferente dos dias de hoje.
Foi muito triste mesmo para nós. Ainda mais que perdemos vários ídolos como Cazuza, Renato Russo e Fred Mercury. Três artistas geniais, fazem muita falta.
Mas mesmo com tecnologia e avanço nos tratamentos, o HIV e outras ist's continuam sendo ameaça às vidas. É necessário manter vigilância, cuidados.
Vc fala demais de jovens o hiv (termo diferente de AIDS) e o COVID foi e é uma maldição pra todo mundo indiferente de faixa etária e o COVID não passou nem perto da tragédia que foi e é o hiv, quem sobreviveu do COVID tá aí no maior orgulho enquanto quem conseguiu sobreviver o HIV tá escondido tomando seus remédios com medo de preconceito.
Minha mãe disse que chorou quando viu essa capa do Cazuza....que foi a primeira vez que ela realmente teve noção dos efeitos da AIDS
"O tempo não para"... e hoje é a Veja que "agoniza em praça pública".
Merece,tantas mentiras e horrores publicados
Merecido
Eu estudei esse revista no TCC de jornalismo e, na pesquisa, descobri que a Veja publicou "cartas à redação" diferentes nas edições encontradas no Rio e aqui no Recife. Não sei se isso costuma acontecer, mas as cartas publicadas no Rio eram brandas, neutras; as da edição daqui, execravam com Cazuza.
Segui estudando Aids-notícia e a relação das pessoas que vivem com HIV e com Aids continua sendo bem difícil.
Parabéns pelo conteúdo, Julio.
Quem agoniza hoje é a própria revista
Pior q é verdade
Até que durou muito
"Revista Veja, a vítima do mercado agoniza em praça pública"
Revista de merda!
Júlio, essa foi umas das capas mais asquerosas da história da Veja (e olha que a concorrência é bem forte nessa lista) e aquela história, de filho feio ninguém quer ser o pai, tanto a Ângela, quanto o falecido Alessandro Porro e o Mário Sérgio Conti fugiram da responsabilidade de serem "os pais/mãe da matéria" e esqueceram da responsabilidade profissional deles em nome da vaidade de quererem o furo da notícia!!!
Esse é um capítulo vergonhoso da história do jornalismo brasileiro!!!!
E parabéns pelo ótimo vídeo!!!
Talvêz aquela edição da revista, apesar de horrível para ele, a família, amigos e fãs, tenha até contribuído para diminuir o contágio naquele momento. Pois, ao ver um artista famoso, rico, talentoso, bonito, jovem... com todo recurso possível, naquela condição, deu medo nas pessoas de se contaminar, o que com certeza salvou muitas vidas. Eu vivi esse momento e sei como foi aterrorizante aquilo tudo. Eu tinha medo até de beijar, pois as informações que tínhamos eram às vezes incertas, pavorosas, o que causava pânico. Quem viveu esse momento, sabe o quanto isso foi horrível e traumático!
" O meu prazer agora é risco de vida" Cazuza descreveu esse horror perfeitamente. Quando morria alguém de AIDS, até os amigos, namorados(as) ficavam em alerta e sofriam descriminação e afastamento social. Quando Renato Russo também morreu, meu mundo parece que desabou. Pois, eram os poetas da minha geração. Morreu muita gente famosa e anônimos. Foi desolador!
@@mariajosesilvamarquesmarqu5825eu tenho certeza que não essa matéria só serviu para aumentar o preconceito contra as pessoas que vivem com hiv/Aids
Não vejo nada de constrangedor ele tava morrendo de Aids mesmo o que achei bobice foi o pai dele querendo bater no jornalista se tivesse criado o filho mimado dele direito talvez não teria morrido do jeito que morreu
@@non5946
O seu comentário é ridículo
Ah! Mas um dia a conta chega, e pra todos, sem exceção, inclusive, para os "fugidios" à responsabilidade, da revista VEJA.
O vídeo que eu estava aguardando! Realmente, na ocasião, a Veja usou do sensacionalismo pra vender revista, conduta que ela repetiu em outras situacões, como no acidente da TAM em 2007, publicando imagens fortes, lamentavelmente. Parabéns pelo seu canal, Júlio. Sou fã!
Veja sendo Veja
Eu lembro de imagens fortes da morte do PC Farias também, que salvo engano era da Veja.
A veja fez isso tb com o acidente do fokker 100 da TAM. Coisas desumanas do jornalismo
A veja sempre foi suja assim, sempre explorando a desgraça humana para obter lucro com a venda desse lixo que sempre foi o seu jornalismo.
A morte dos Mamonas também
Cara, eu tinha uns seis anos na época, mas tenho uma lembrança muito viva dessa revista. Minha avó era assinante da Veja e eu lembro perfeitamente dessa capa em cima da mesa de jantar. Lembro com perfeição de ter perguntado a minha mãe quem era aquele "moço magro na capa", no que ela respondeu: "É o Cazuza, meu filho!" E eu logo respondi: "Aahh! Aquele que canta a música do 'Beija-flor' que a senhora gosta, mãe?!". E ela disse: "Ele mesmo! Só que ele tá muito dodói...", e a minha resposta foi: "Tomara que ele fique bom logo!". Minha mãe deu um sorriso meio triste e disse: "Amém, meu amor...".
Que bom que sua vó e sua mãe, trataram de maneira delicada, gentil essa situação. Infelizmente, muitos adultos iriam ridicularizá-lo, falar da orientação sexual dele. Se esquecem que, o vírus HIV matou muito hemofílico, por exemplo. Vi um filme , Positivas, que eram mulheres, que estavam com HIV, porque foram contaminadas(não sei se é o termo correto), por maridos e companheiros.
Graças a Deus você foi uma criança sensível a condição frágil e humana de nossa espécie. Que bom ter se mostrado compassivo e amoroso para com a dor do Caju. Desejo/espero que tenhas se tornado um adulto ainda melhor.🙏
Que comentario lindo.
Havia casos nessa época(anos 80)em que famílias eram expulsas pelos vizinhos quando se descobria que havia alguém HIV+ morando por lá.Muitos se isolavam da própria parentela e até enlouqueciam na solidão.
Lembro que vi a mesma revista fazer algo próximo com Elis Regina e Cássia Eller.
Ninguém! Nem emprensa, nem haters, nem o tempo, nem mesmo a morte consegue apagar o brilho do Caju! ❤
Tenho 46 anos e lembro que aquela foi uma época muito sombria por conta desta história triste do Cazuza. Ele era super auto astral e se recusava a se entregar para o vírus. Talvez ele não pudesse servir de exemplo para ninguem, e sim servir de exemplo para os outros artistas
Burguesia é um álbum bem fraco em vista dos outros, mas é louvável o Cazuza ter se dedicado assim até quando foi possível. Freddie Mercury fez algo parecido no disco Innuendo, e ainda deixou material para o Made in Heaven
Só quem passou na pele isso sabe, como é uma pessoa da minha família é soro positiva, quase se foi devido a medicação forte, e devido a imunidade baixa, mas graças a Deus ela sobreviveu 🙏
Quando eu era criança, eu via muito TV , era o que tinha para ver enquanto o Atari esfriava, e eu confesso que o estado do Cazuza era algo que me chocava, e muito, ficava pensativo de mais sobre o que estava acontecendo.
Me recordo da minha mãe me explicando sobre.
E a imagem dele era bem nítida e preocupante.
E por intermédio do meu tio que morava em casa , eu ouvia muito as musicas do Barão, Cazuza, Legião, Raul e outros.
E a imagem dele de fato e pela mídia deixa a coisa ainda mais preocupante e assustadora.
E eu acredito que não só a Veja, como todo e qualquer meio de comunicação não só o matou, como o detonou.
Aquela época era bem tensa as coisas, acho que havia uma falta de noção para muitas coisas.
Aconteceu a mesma coisa com o vocalista do Queen. Teve um moralismo, sobre o estilo de vida dele. Só que o povo fazia isso, nos anos 60 e 70, por causa do anticoncepcional e não tinha nenhuma doença mortal, como a Aids. Digo que, quem viveu intensamente os anos 60 e 70 e envelheceu, é um sobrevivente, pois, o uso de entorpecentes e não ter tido alguma IST, é uma sorte danada.
A mesma coisa a revista Amiga fez com o ator Lauro Corona outra vítima da AIDS. Decretou a morte do ator antecipadamente." O que querem de mim? A minha alma?". Assim falou o mesmo na época.
Coitado só Deus sabe como estava seu❤
Muito nobre a jornalista ter pedido a demissão da Veja
Eu lembro desta Capa, no colégio como criança o Cazuza se transformou em um monstro, um parea para nós, até piada. Era uma época de muita ignorância. Uma vergonha
Desculpa a ignorância,mas como era essa piada que faziam??? Não sou dessa época,só pra saber mesmo,por mas que seja nítido que é pela doença
@@carloseduardodraw1845 assista clube de compras dallas e vc poderá imaginar um pouco melhor como era a estigmatização da doença nesta época :(
Chamávamos os colegas de sangue bom, sangue bom de Cazuza. Rindo muito! Terrível pensar nisso hoje, na idade adulta.
@@carloseduardodraw1845Chamávamos os colegas de sangue bom, sangue bom de Cazuza. Rindo muito! Terrível pensar nisso hoje, na idade adulta.
Adorei seu vídeo. Lembro que eu ouvia e cantava as músicas de Burguesia com a esperança de que ele ia sair dessa. Fiquei arrasada com a noticia no dia 7/7/90. Tinha 15 anos e so chorava. Essa reportagem mexeu com todos que gostavam do Cazuza e com todos que tinham AIDS.
A revista desapareceu das bancas! Os jornaleiros tiravam xerox da reportagem e vendiam pelo preço da revista.
Se ele sendo muito rico e famoso, extremamente mimado pelos pais, o pais sendo a pessoa influente como era, aconteceu isso. Imagina quem era pobre? O preconceito? Tratamento?
Morria só, e a míngua.
Ele era desregrado abriu a boca, depois não deu conta do que falou, se a mãe que escutou a entrevista ficou chocado o que o mimadinho falou.
Li na escola essa revista (sétima série) e pra nós adolescentes na época foi uma bomba o que estava acontecendo com o Cazuza.
Adoro as histórias que que você conta e como conta
Amanhã 7;de julho faz 33 anos que o Cazuza morreu
Valeu a pena aguardar por essa continuação. Trabalho muito bem feito, sem informações desencontradas e apelos banais. Parabens, Júlio!
Cara, foi MONSTRUOSO! Até a revista Contigo fez uma matéria decente e resoeitosa como desagravo de vergonha alheia! Enjoei de ver nas bancas e a Veja foi mostrando quem era e wuem ciria a ser cada vez mais
Teve gente que morreu sem saber nem de que foi. Pois, tinha medo até de ir ao médico e descobrir o diagnóstico. E ainda era disciminada a ideia que era doença de homossesual, o que acarretava um preconceito terrível com esse público. Um momento de horror! Eu era jovem, na época. Jamais esquecerei!😢😢😢😢😢
Era isso mesmo
Eu assinava a Veja na época, e quando recebi a revista e vi a capa, foi muito marcante! Jamais esquecerei o susto com tudo aquilo sobre Cazuza, um poeta respeitado e amado
Acompanho o seu canal há muito tempo.
Talvez um dos melhores vídeos que você já fez. Excelente. Parabens!
Correto, denso, respeitoso, abordando uma das páginas mais deploráveis da imprensa brasileira sobre um artista. Pouco importa se excepcional (acho que é) ou não. Mas, acima de tudo, um ser humano.
Eu era muuito nova...mas lembro dessa capa nas bancas. Foi uma imagem q chocou aquela geração
Quase caí para trás quando vi essa capa numa banca de revista. Na época, eu era estudante do primeiro ano do segundo grau, e antes de sair para aula ouvia 'O tempo não pára' todos dias antes de sair para aula.
Cara, eu me lembro dessa reportagem, só que na época eu não comprei a revista, mas a manchete muito dura com o cara! Não sabia desse treta toda! Na época do Cazuza, os efeitos do AZT era bem brabos. Na verdade só existia AZT para o tratamento. As pessoas ficavam com a pele escura....Ainda bem que isso mudou com o tempo.
Excelente vídeo, Júlio! Sem dúvidas, um dos melhores já publicados, parabéns! 👏
Eu assinava essa revista, e lembro muito bem da enorme repercussão negativa dessa matéria!
Destrataram o Cazuza como artista,porém ele é lembrado até hoje e sempre vai ser lembrado. Amo a sensibilidade com que vc trata vários assuntos ❤️
Por mais que tenha sido cruel a Veja não mentiu. Ele também autorizou a imagem na capa senão sequer teria fotografado. Inclusive não teria causado essa revolta na família se tivessem posto apenas a foto e seu nome e isso não teria modificado o impacto que causou.
Que capa escrota, triste demais essa matéria, condenar o cara a morte e falar do legado dele... desrespeito com todo mundo. Suas pesquisa é sempre incrível Julio, abraço.
Belo video, Julio. Aquele período foi muito tenso mesmo, lembro bem da repercussão. E na época na seção de cartas a repercussão foi recorde, com opiniões variadas.
Fico feliz por ter encontrado o melhor canal sobre o rock nacional!!
Fala também sobre o Júlio Barroso e a Gang 90
Foi assim também com a Cássia Eller, "Mais uma vítima das drogas", capa ridícula.
Veja também faleceu, a diferença é que foi esquecida, mas Cazuza sempre será lembrado.
Nossa um lixo de revista.
Julio, você é excelente contando as histórias. Parabéns e muito obrigada. Abraços! Vou maratonar!!!
Continua as história do álbum ideologia.
E faça Tambem história das músicas do álbum burguesia de 1989
up
Nessa época eu costumava comprar essa revista com uma certa frequência, mas fiquei tão indignada com essa matéria que nunca mais comprei esse lixo. De lá pra cá essa revista, lamentavelmente, não mudou esse perfil horrível, explorando o sofrimento alheio ou destruindo honras com matérias sensacionalistas ou duvidosas
Preciso dizer algumas coisas , acompanhei todo esse processo do surgimento no Barão vermelho eu era adolescente o Barão fazia parte daquele todo bandas formadas por jovens para jovens, saída dele do grupo inicio carreira solo e inicio da sua queda fisica . A revista esgotou no próprio domingo em alguns lugares tudo isso rendeu polêmica e teve fator crucial nas vendas, Veja não mentiu quando disse: eram os últimos momentos de Cazuza , li essa matéria 3 vezes na época anos depois achei a revista num consultório medico li e em PDF alguns anos atrás. Cazuza aparecia toda semana na Manchete e em outras revistas , a situação dele vendia, e toda empresa dessas procuravam isso: vender ! Ela errou em termos ao cravar que seria esquecido quem estava ao seu redor trabalhou forte pra isso não acontecer, sua obra esta ai retrata uma época, quem não viveu aquilo com aquele idade jamais vai entender significado de tudo aquilo doença poesia ódio abuso e lamento. Eu vi pessoas saudáveis adoecer e morrer em 6 meses ele ficou doente em 1986 e viveu ate 1990 por um motivo dinheiro e coragem de assumir a doença, Lauro Corona citado por ele na entrevista escolheu se esconder e morrer sem tratamento o mesmo ocorreu com Zacarias e outros. Tem verdades que não podem ser ditas veja errou ai nessa conclusão precipitada, que fim dele era eminente todos sabiam, ainda hoje não encontraram uma cura definitiva, esssas vitimas iniciais pagaram caro meio que não tinham armas pra lutar, Cazuza ainda é lembrado e não podemos mentir, sua obra se confunde com vida pessoal excesso a doença, então de certa forma a veja acertou, sempre que se fala dele, esses assuntos vem junto, não só sua obra seu trabalho. Pra quem viu como eu na época e tenho tudo ainda produzido por ele em vinil CD resta lembrar de tempos de vislumbre de liberdade de pensamento de liberdade de expressão, um mundo que não existe hoje em dia
Os seus vídeos são muito bons, faz a gente reviver histórias que fizeram parte da nossa vida. Parabéns!👍
Eu sei wue foi chocante e terrível,porem teve o lado positivo de muitos ter se dado conta do quanto era uma doença devastadora e ainda incompreensíva.
Foi cruel mas serviu pra muita gente parar e pensar nas consequências e se cuidar.
Tive vários amigos siro positivo que morreram antes dos medicamentos serem desenvolvidos.
Morriam na maioria das vezes por pneumonia,a doença dava maiores sinais no inverno pois tinham a imunidade baixa.
Hoje ainda muitos morrem.
Mas hoje se fala pouco da doença embora tenha muitos contaminados.
Cara vc é muito bom em narrar histórias, faz isso de uma forma tão boa de ouvir, de assistir, e com trechos das materias e informativos que firma a sua narrativa. Parabens!
Não sei pq esse vídeo apareceu para mim...mas fiquei impactada 😢eu era criança e a AIDS era um fantasma que assombrava todos, lembro bem dessa saga do Cazuza, foi triste demais...esse episódio da Veja só mostra que não é de hoje que a grande mídia se vale de distorcer fatos e usa o sensacionalismo pra vender. Nessa promove linchamentos e destrói vidas😢 parabéns pelo vídeo, Cazuza foi redimido, um dos grandes da música 🙏
Num mundo sem internet, a Veja era um meio muito importante de informação. Reportagem sobre Collor (com o irmão do Collor), derrubou o governo! Era muito forte! Era leitura obrigatória. Hoje Veja, pra mim, é um bom produto de limpeza.
Júlio, faz uma análise das músicas do último álbum do Cazuza,que apesar de ser um álbum triste,tem letras preciosas ali.
Valeu!
Eu lembro muito bem quando vi essa revista nas bancas mas não tinha um puto no bolso, voltei no dia seguinte p comprar e já tinham esgotadas todas.
O pior é que o responsável por ter escrito a matéria não recebeu as consequências, outras pessoas que estavam na frente receberam por estarem mais expostas.
Que bom saber desses bastidores do jornalismo. Parabéns 🎉!
Eu era adolescente nessa época, essa revista foi MUITO falada, mas muito mesmo!!! Numa época que redes sociais nem pensavam em existir! Tinham bancas de jornais que já colocavam um recado, "não temos a revista do Cazuza"! Isso em dois dias da publicação! Como falaram do Cazuza nessa época, foi triste vê-lo definhar e a notícia de sua morte, mesmo esperada, causou muita tristeza quando foi divulgada!!
Em meu curso na faculdade, escrevi um artigo sobre essa matéria e li na íntegra para poder analisar e pegar os trechos...lamentável! Jornalismo sensacionalista que se utilizou de uma personalidade fragilizada e doente para reforçar um preconceito com os soropositivos e ainda procurou culpar o Cazuza e seu estilo de vida pelo mesmo estar naquela condição...
Foi degradante e humilhante, mas é como o próprio Cazuza cantava: "os fãs de hoje são os linchadores de amanhã"
Que canal bom de assistir! Sem apelação e sem distorção do conteúdo.Parabens! Ganhou um inscrito.
Grande vídeo, parabéns , você foi brilhante, eu não sabia que a Veja era capaz de tamanha baixaria, não respeitar uma pessoa com problemas tão graves.Que horror!
esse canal merece 1 milhão de inscritos
1 milhão verde?
@@poligrav3425hahahaha..mas Julio chegará lá!
Rapaaaaaz eu sabia dessa história mas sabia muuuuito pouco...a gente sabe por essa capa desastrosa, horrível..mas essa profundidade, a repercussão, as ameaças de morte, a coincidência da greve enfim, impressionante esse seu documento ( registro importante..não deixa de ser um documento pra w TDS aqui entendam resumidamente o q ouve).. por isso q sigo seu canal grande Júlio..ficamos gratos pelo seu registro..
Meu pai tinha essa revista Veja... Tinha 11 anos, me lembro que anos depois, já após a morte do Cazuza, lembro que quase fui as lágrimas, quando li a entrevista!
Acabei de conhecer o canal e já fiquei satisfeita com a qualidade e o respeito da sua narração.
Ganhou uma inscrita 😊
Adoro seus videos, Júlio! Este aqui acho q foi o mais forte que já vi. Fiquei chocada com a Veja. Na época a capa me deixou tão assustada, q não tive coragem de ler a matéria e agora, rantos anos depois, fico sabendo dos detalhes horripilantes por vc. Obrigada por tanta informação importante de um tempo tão igualmente importante da música brasileira!!
Julio, foram anos muito difíceis. A AIDS era muito recente e assustava, tínhamos medo de virar uma epidemia ou pandemia. Ter um ídolo na capa de revista, magro, doente, definhando, foi muito forte. Difícil para os adolescentes e jovens, mas também para a família de Cazuza. A capa mostrava a doença com sensacionalismo, sem empatia. Hoje, não faz sentido, pois a doença está sob controle, há tratamentos e até é possível a cura. Mas na época, era assustador. Quantos morreriam disso?
Eu lembro bem desta época, ninguém sabia muito sobre AIDS , era muita curiosidade e medo, e isso se extendia a imprensa. Mas foi chocante ver esta matéria
Meu pai era assinante dessa revista, em '89. Tínhamos ela, em casa, assim como a vejinha (Veja São Paulo). Essa capa foi horrível. Eu tinha 5 anos e meio à epoca.
Veja, assim, se revelou no modus operandi, que se mostraria ainda mais, anos depois.
Valeu pela postagem!
Que falta de PIEDADE, fazer uma capa com tanta MALDADE, eu fiquei em choque ao me deparar com a revista, numa banca. Acompanhei todo o sofrimento do CAZUZA e seus pais, senti e ainda sinto muita dor ao por toda a luta do NOSSO MENINO, contra essa maldita doença. Não sei ouvi-lo sem chorar, pois ELE mora no meu ❤.
Lembro de lê la à epoca. Me recordo de sentir algo desagradavel , algo meio pesado na avaliacao desta figura artistica que se destacava muito naquele periodo. Era algo que sentia, que por traz daquela materia e palavras, havia uma motivacao moral dura, fria, bem reacionaria. Mas o pior foi colocarem em duvida a qualidade do trabalho dele. Isto foi algo que achei muito tendencioso. Eu tinha uns 16
Foi totalmente assustador ver essa revista nas bancas. A capa chocou os mais leigos, eu lembro q tinha uns 11 anos e essa revista me deu medo. Eu era apaixonado pelo grupo Barão Vermelho por causa da minha vizinha, aí quando Cazuza começou carreira solo , eu ainda criança, amava sua perfomance e seus vocais. Ele tinha algo que hipnotizava qualquer um pra mim. Ele foi relevante na minha memória infantil juvenil. Eu estava adolescente quando ele faleceu. Fiquei triste com sua morte, mas essa capa da veja foi horrível, principalmente para os fãs. Lamentável!
Que Deus o tenha,e que tenha dado muita força para seus pais
Trabalho monumental o seu, Júlio! Sou grande fã
O Cazuza passou a vida dele tentando chocar a sociedade mas é muito sujo usar a fragilidade de uma pessoa doente e fazer o mesmo
Cazuza era bom artista ,mas não um deus. A conclusão da matéria se baseia simplesmente nas próprias declarações do artista. Não vi nada de mais e demais. As pessoas misturam profissionalismo com idolatria. A manchete foi muito forte,verdade, em "praça pública" não precisava, mas a agonia do entrevistado foi dita por ele mesmo. Talvez pela situação dele, pela carência e dificuldades, ele quisesse um afago. A própria mãe dele disse que a matéria foi correta,excetos a capa e a conclusão.
"Prazeres da vida" = encher a cara, se entupir de drogas... Isso infelizmente antecipou sua morte.
Você é médico, camarada?! Ou algum tipo de ser c/ capacidades sobre-humanas p/ afirmar isso com tamanha certeza e/ou decretar como se verdade fosse?! 🤔
Mundo já era virado ao avesso nessa época. Hoje tem gente que pensa que "viver" é se entregar a vícios. Pobres coitados...
Olha, o caga-regras falando de novo..
Cheguei agora no seu canal. Parabéns pelo vídeo. Anos 80, que saudades. Era tudo muito louco mesmo.
Muito bom, Parabéns Júlio pelo Vídeo! 😀👍
Muito boas essas histórias. Minha mãe foi namorada do Bené nessa época...
Cazuza sempre foi um belo exemplo a não ser seguido. Nunca foi heroi, foi sempre mimado e sofreu as consequências de uma vida desregrada. Não li a revista na época, pq minha família na lia esta revista, então não tive acesso. Realmente não lembro do caso. Eu era muito nova e a imagem que a mídia passava do Cazuza, era de uma arrogância surreal e por conta disto, não gostava dele.
Mas, é fato que HIV e AIDS era algo muito novo, desconhecido e até hoje, tentam encontrar a cura. Se hoje, as pessoas ficam abaladas ao saber serem portadoras de HIV, imagina na época que só os ricos tinham acesso ao AZT ? e creio que matérias sensacionalistas e decadentes como estas, contribuíram para as pessoas repensassem um pouco nas condutas sexuais desenfreadas.
Hoje, vendo as reportagens do cazuza, continuo achando que ele sofreu as consequências, de uma vida que ele decidiu ter. Foi um mimado, mas agora tenho pena, vejo um menino imaturo, que mesmo "louquinho", tinha um bom coração. E pra mim, estas oscilações emocionais do Cazuza, não tinham relações com o HIV ou AZT e sim, com uma depressão por ser portador de uma doença desconhecida e ter seu futuro muito incerto. Mas na década de 80, se falar sobre doenças mentais, também era um tabu, vc sempre tinha que se mostrar um guerreiro e não podia mostrar fragilidade. Não tinha esta noção de ver o paciente como um todo e considerar questões emocionais. E a família também nem sabia lidar com estes rompantes emocionais do Cazuza.
Mas, sem sombra de dúvidas, o bom senso e empatia foram inexistentes. Sei lá, parece um tipo de vingança. Alguém da revista deveria ter ranço do cazuza ou da família, porque não vejo explicação plausível pra algo tão sem noção.
Comentário sensato o seu ! Nada como a verdade nua e crua.
Não tem nada de vida desregrada como motivo, ele foi vítima de uma doença nova e que praticamente não tinha tratamento na época, poderia ter acontecido com qualquer um, inclusive com você e qualquer um da sua família
Comentário mais sem noção dizer que ele pegou a doença como consequência de uma vida desregrada.. A AIDS na época era novidade e pouco se conhecia do que era e como se trasmitia ou se contaminava. Hoje em dia só fica doente disso quem quer, porque tem tratamento e se conhece bastante
É mesmo? Fod4_$e
Sim, viveu toda a marginalidade que queria, mimado sem limites, até encontrar a morte como resultado cases olhas. Lamentável.
Eu tive essa revista, acabei dando para outro colega meu que também curtia o trabalho dele.Pois foi justamente que percebi que no Brasil não se faz jornalismo e sim críticas pois se ganha mais.Chocado quando li, ABSURDAMENTE ABSURDO!
Esse Júlio Ettore faz trabalho maravilhoso sobre o Rock Brasileiro!! Parabéns Júlio!!! Rock Brasileiro precisava muito de um Jornalista especialista em Rock Brasileiro " e você veio como um sonho bom..." Renato Russo já dizia e serviu pra você Júlio!!
O melhor de tudo é que o nome de Cazuza continua uma referência, já o da Veja...
Excelente vídeo, Ettore. Agora sim eu te entendo, Renato Russo... sem mais palavras.
Parabéns pelo conteúdo Júlio! Seu canal é um dos melhores que acompanho! Um abraço!
Valeu, Layrinha!
Abraços
Gostei da luta desses pais pelo filho, mesmo o Cazuza sendo rebelde!!!! Parabéns! Defenderam o filho!!!!!
Eu trabalhava em um Banca de jornais. A primeira impressão que tive foi "maldade o que fizeram com Cazuza". Não precisava.
Concordo plenamente com você! Achei muita maldade e matéria totalmente tendenciosa, visando apenas escandalizar para vender muitas revistas, se esquecendo eles que por trás daquela reportagem existia um ser humano, e seus familiares, com sentimentos.
Eu me lembro. Em todo lugar as pessoas estavam com a revista na mão.Era o assunto do momento. Eu não tive coragem de ler. Fiquei chocada! E ainda me choca! 😢
Trabalho na área da saúde e acho um absurdo nao ter campanhas mais,pois a quantidade de novos soros positivos é surreal.Jovens com menos de 15 anos A unidade que trabalho fica numa comunidade.
Sério aparece muitos caso novos? Em homo ou heteros?
Você é um comunicador e um narrador de estória nato. Saudações desde o Chile.
Ótimo vídeo!! Canal Nota 10!!
Cazuza vc foium poeta mais simples w Deus tinha na Terra!!!uma vez vc passou no filme vc tava na prai passou uma linda jovem e gritou Cazuza vc é uma estrel e e ele respondeu!!!estrela é vc q é linda!! achei muito bonito!!!❤❤❤❤
Adoro seus videos, cheio de conteúdo e excelente narrativa.
Que vídeo maravilhoso, esclarecedor e muito necessário! Tenho o livro só as mães são felizes, ganhei de presente, e ao ler recordo sobre essa polêmica da Veja! So nunca entedi o que tinha sido escrito, e o qual problemático foi a repercussão da materia, da capa e sua chamada! Agora sim entendi de forma perfeitamente entendivel tudo o que rolou! Parabéns e sucesso ao canal!
Coitados dos pais... Esse sentimento de querer proteger e "vingar" uma injustiça com o filho doente deve ter sido muito triste.
Os pais sempre bancaram as loucuras e orgias do filho! São responsáveis pelo fim q ele teve!
Muito boa matéria Ettore.
Mas a matéria da Veja não traz mentiras , traz dor , sofrimento e nenhuma censura.
Sou fã de Cazuza não idólatra.
Sou jornalista formado em uma das maiores faculdades de jornalismo do país e por histórias como essa, dentre muitas outras coisas nojentas que vi, que decidi me afastar desta profissão.
O jornalismo poderia fazer a diferença na humanidade e está fazendo...acabando de a destruir