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Não sou capaz de expressar minha gratidão com o conteúdo desse canal, mas esse vídeo veio em hora certa. Depois do diagnostico de borderline (2 vezes) eu já n tinha esperança em buscar o diagnóstico correto, mesmo que o de borderline não me coubesse. Obrigada por esclarecer tanto sobre o Autismo em mulheres, isso tem mudado minha vida de verdade!
Hey, Kimberlly! Muito obrigada pela mensagem! Fico feliz de saber que os vídeos têm sido úteis! E... sempre é tempo de atualizar a nossa identidade! 🧠✨♾️✨🌈
Eu tenho TPB. Mas ninguém, do lado de fora diria. Eu escondo ao máximo e lido com isso internamente. Quem me vê de fora acha que sou a pessoa mais madura do mundo. O que mais é visível é no relacionamento, com esses surtos. Mas tento, ao máximo, ser alguém melhor. E não dar esses pitis. Reatividade, mudança de humor, sensibilidade extrema a rejeição, vazio intenso, raiva intensa demais, tédio, necessidade de ter problema para resolver, tenho tudo isso. Mas eu gosto de ficar sozinha. Não fico solicitando as pessoas.
Fui diagnosticada com transtorno de personalidade borderline há mais de uma década. Esse ano meu filho foi diagnosticado com autismo. Foi difícil chegar ao diagnóstico dele, pois por diversas vezes eu desistia de seguir com as investigações, pq a maioria dos sintomas q ele tem eu tbm tenho, então eu dizia q se eu tenho as mesmas coisas, e na minha cabeça eu não era autista, então ele também não era. Aí desistia. Com insistência da escola eu acabei prosseguindo com as investigações e depois de um ano ele foi diagnosticado. Para mim foi chocante e me fez me questionar se o meu diagnóstico de borderline. Na verdade, por ser leiga achei q eu poderia ter as duas coisas. Eu detesto sair e socializar, mas quando eu saiu eu me sinto tão ansiosa que falo sem parar, falo tanto q não deixo ninguém falar, tanto q até a minha voz me incomoda, mas não consigo parar. Quando chego em casa me sinto enfadada e me fecho para o mundo e não sinto vontade de me comunicar com mais ninguém por um longo tempo. Eu não tenho amigos. Por eu ser muito falante (por ansiedade) até consigo fazer amizades, mas eu não consigo manter essas amizades. Não sinto vontade de ficar me comunicando e me incomoda bastante quando me procuram. Sou uma pessoa muito solitária e me sinto bem assim. Viver no meu mundinho com a minha rotina é tudo para mim, e sair desse mundinho me traz muito desconforto. Depois q meu filho nasceu eu coloquei na minha cabeça q eu precisava mudar isso, q eu deveria fazer e manter amizades com mulheres q tenham filhos, para q essas crianças pudessem socializar com meu filho, pq na minha cabeça eu sou uma pessoa anormal, mas não queria q meu filho tbm fosse ou q sofresse por ter uma mãe fechada para o mundo. E isso me trouxe tanta angústia. Eu além do borderline, também fui diagnosticada com depressão decorrente e boa parte das minhas crises e por me forçar tanto para tentar me encaixar nesse mundo, por tentar ser uma pessoa "normal" como pede a sociedade. Agora pesquisando sobre o assunto eu vejo q pratiquei muito masking na minha vida e isso me maltratou e ainda me maltrata muito. Passei a minha fase inteira em crise existencial. Acho q também tenho tdah, sou muito ansiosa, minha mente não se desliga, durmo poucas horas por dia, pq passo a noite toda embolando na cama o meu cérebro não para. Quando eu vou conseguir apagar, já está na hora de me levantar e começar a minha rotina. Sabe... eu tenho medo de perder um pouco da sanidade q me resta. Eu me sinto exausta emocionalmente, pelo fato se ser uma mãe solo com um filho autista e tdah e por eu ter tbm meus problemas e não sei lidar. Na minha mente é como se a vida tivesse um manual, MAS eu não recebi essa manual quando eu vim ao mundo. Eu quero meu manual. Isso me causa um imenso desespero. Me falaram para eu procurar e investigar melhor. Mas estou tão sobrecarregada q nem sei por onde começar. Eu vejo muitas psicólogas com especialização em autismo, mas não vejo em adultos, ou neuropediatras já estão acostumados a lidar com o diagnóstico do autismo, mas não sei se os neurologista adultos ou psiquiatras adultos estão também preparados para identificar isso. Pq me diagnosticaram com borderline? Se tem a possibilidade de erro, quem me garante que não conseguir identificar se eu sou na verdade autista.
Me enxerguei muito no seu depoimento: a diferença é que fui diagnosticada com Transtorno Bipolar e Ansiedade Generalizada (que trato há 15 anos, mas com dificuldade de estabilidade). Sempre pesquisei sobre os meus transtornos, e estranhava que algumas coisas não se encaixavam. Meu filho mais velho (que é trans) já tinha sido diagnosticado como Borderline na adolescência, e qndo fui internada com surto psicótico, conheci alguns Borderlines com quem fiz até amizade e não identifiquei os sintomas no meu filho, mas não comentei nada, até porque na época meu próprio filho estava mudando de terapeuta. E essa atual, depois de várias sessões, questionou esse diagnóstico de Borderline e indicou que ele tem mais tendência a ter autismo leve. Quando fui pesquisar o assunto pra entendê-lo melhor, me espantei com o tanto que me identifiquei com os sintomas também! Agora busquei uma neuropsicóloga pra dar continuidade à minha terapia (pq minha ex-psicóloga simplesmente sumiu) e essa também já identificou em mim necessidade de rastreio (e eu nem comentei dos testes online que fiz com altas pontuações). Eu tinha a princípio duvidado da possibilidade de autismo no meu filho (que já tem 22 anos) por não conhecer nada do Espectro - e também por achar normal certos comportamentos no meu filho porque eu também sempre tive desde criancinha. Tudo tem ficado mais claro pra mim e melhorado até a minha relação com meu filho.
Após o medicamento com estabilizador do humor, você melhorou? Porque num transtorno da depressão, faz a pessoa querer se isolar e não se comunicar com ninguém. E TPB tem essas variações do humor, numa velocidade muito grande ao longo do dia. E quem sabe o fato, de você evitar se socializar, pode ser também, o medo do abandono - de forma inconsciente e não compreensível e perceptível? Buscando não sofrer com as relações interpessoais? Tente com seu psiquiatra, ver as possibilidades de ter outras comorbidades ou corroborar o seu atual diagnóstico.
@sebastiaosouza82 não melhoro não, os estabilizadores de humor me deixam irritada. Até as medicações para me tranquilizar me causava mais irritação. Olha, eu vi que o transtorno de personalidade borderline pode ser uma comorbidade do autismo, e os dois podem sim, consistir. Eu tenho 40 anos e percebi q faço birra, eu atiro coisas no chão quando eu sou contrariada. Quando eu estou em algum lugar q a espera é muito demorada eu ando em círculos. Quando estou em uma fila eu me balanço. Eu sempre tive seletividade alimentar, eu tenho sensibilidade a sons, cheiros fortes, luzes artificiais, se eu for obrigada a sair da minha rotina eu surto. Há 15 eu perdi um emprego pq surtei só pelo fato da minha supervisora pedir para eu trocar de filial por 1 dia. Até uns meses atrás eu achava q àquilo foi uma crise de pânico. Eu surtei, comecei a andar pelo laboratório em círculos, pedi a ela para mandar outra pessoa e quando ela se negou eu comecei a chorar e bater com a cabeça na parede. Dois dias depois eu fui demitida. Tem muitas outras coisas q só o borderline e a depressão não encaixa. Outro exemplo é q desde pequena eu não consigo abraçar pessoas, sempre me incomodou. Chegar nos lugares e ter q cumprimentar as pessoas é algo q a etiqueta social exige, mas sempre me causou tremendo desconforto e isso desde pequena q sou assim.
Eu sou borderline. Lembro que quando eu era casada eu tinha muitas crises. Uma vez arrumei as malas do meu ex marido e mandei ele embora de casa só pq ele queria almoçar na vó dele kkk hoje percebo que fico muito mais instável quando tô em um relacionamento amoroso. Agora estou solteira há quase três anos e às vezes parece que nem tenho TPB.
Há muito tempo atrás, minha terapeuta achava q eu era border. Depois ela disse que não porque “eu tinha núcleo”. O tempo passou e veio o diagnóstico de TAB, q eu concordo, mas eu percebo q tem muita coisa q não encaixa na bipolaridade e existem dificuldades q não melhoram nunca, como a recém conhecida alexitimia, q explica MUITA coisa. Eu quero sim um diagnóstico adequado, mas eu quero muito mais uma intervenção assertiva para as minhas dificuldades permanentes. Estou tão cansada de remar sozinha 😞… não quero desistir de mim. Por isso esse canal é importante, dá esperança é um gás para continuar mais um pouco. Sinto q os 60 anos estão pesados. Obrigada por compartilhar seu conhecimento.
@@david-goulart sim. Eu faço psicoterapia e comecei com o psiquiatra e antidepressivo. Meu namorado não tá fazendo nem um e nem outro e aí fica difícil pra mim. Apesar de a gente se gostar, não sei como iremos fazer isso funcionar. Ele disse que vai começar a terapia mês que vem. Espero que ajude. Pq sinto que acaba sendo pesado pra mim, pq tenho que me tratar por mim e pra entender ele.
Recebi depois de adulto o diagnóstico de TEA e TDAH, fiz uma pontuação alta nos testes. Então, meus sintomas, principalmente na impulsividade e nas compulsões, “simulam” muito o borderline. O final do video foi muito esclarecedor, ao mostrar que o autista, diferente do borderline, não busca o conflito. Tenho medo do abandono, mas por busca de segurança afetiva e estabilidade. Além disso, o a disforia sensível a rejeição também é característica do TDAH. Tenho sentimentos de vazio, mas estão mais relacionados ao TDAH, pela “baixa dopamina” e por não conseguir realizar meus projetos de vida de forma adequada. Também tenho impulsividade muito presente em quem tem TDAH. E tenho essas características desde a infância. Mesmo não tendo Borderline, acredito que a terapia dialética possa me auxiliar.
Eu no momento tbm tenho diagnóstico de tdah, mas o tratamento não é o mais adequado e estou investigando o porquê. Tenho muiiiiiitos sintomas q ela menciona dos itens 1 a 9 característicos do borderline, mas que no final do vídeo quando ela compara as semelhanças dos transtornos, foram "refutados" pelas características que ela usou pra esclarecer as diferenças entre os dois diante das semelhanças. É uma lonnnga jornada. Espero que você esteja persistindo e tenha conseguido mudar a abordagem da terapia pra essa Dialética! Espero que esteja te fazendo bem! Ou que pelo menos seja esclarecedora em função de te aproximar do seu diagnóstico real e descartar o diagnóstico anterior equivocado. Força! Buscar informação aqui no UA-cam tem sido transformador pra mim, dê preferência a esse tipo de conteúdo que esteja assim como neste vídeo, baseado em algum objeto de pesquisa! Boa sorte ❤
eu recebi diagnóstico de borderline tem uns anos, até certo ponto me "contentei" pq haviam coisas que faziam sentido, outras não. claro que cada pessoa manifesta um transtorno de formas diferentes, mas fiquei com um pé atrás pq eu não apresentava aqueles comportamentos bem típicos de um borderline e agora sei o pq! fui recém diagnosticada como uma pessoa autista e é um alívio tão, TÃO grande pq agora as coisas estão começando a fazer mais sentido. existem muitas semelhanças entre uma coisa e outra, o que acaba dificultando muito esse processo diagnóstico que a gente precisa pra conseguir ter um norte na vida (não que um transtorno defina quem nós somos, mas às vezes acaba sendo um conforto para nós sabermos a qual "grupo" fazemos parte). foi um processo muito, muito demorado e por vezes dolorido, mas hoje posso dizer que valeu a pena..
Eu não sei o qual desses problemas que eu tenho, só sei que durante minha vida toa família gostava de contar piadas pra mim já sabendo que eu nunca entendo, isso era motivo de risadas entre eles. Nunca entendo quando a pessoa fala uma coisa querendo dizer outra,alguém sempre tem que me explicar de outra forma pra mim entender. Gosto muito de ficar só. Mas, depois de mais idade eu fiz faculdade com ótimas notas e terminei se reprovar e nem ficar de recuperação em nenhuma matéria durante os 5 anos de curso, porém eu me sentia diferente dos outros alunos, não pela idade mas, eu não sei explicar a diferença, mesmo resumindo, sei que ficou um texto grande, desculpe.
Excelente vídeo, ambos são extremamente sensíveis. Nem todo borderline é "hostil" como dizem, pelo contrário, o borderline geralmente é sensível e passou por muito sofrimento, abandono ou abuso na infância, violência, entre outros traumas pesados. Existe muito preconceito com esse diagnóstico e muitos mal entendidos. Confunde-se também o TDAH com borderline. Só descobri o TDAH na fase adulta, após muitos diagnósticos, ansiedade, depressão, TOC, etc. Acho que muitas pessoas que possuem TDAH ou TEA são diagnosticadas como "borderlines" ou outros problemas, gerando ainda mais preconceito para depois interagirem com os outros, que, por vezes, na hipocrisia, passam a ser hostis, cínicos e agressivos, e ainda distorcem tudo que fazemos e depois querem nos culpar de quase tudo, como se fôssemos bodes expiatórios. Os tais "normais" (às vezes também com transtornos não diagnosticados) costumam ser bastante maliciosos e cínicos, sobretudo na sociedade agressiva e consumista em que vivemos.
@@Simaorafael8815 Sempre temos que ter muito cuidado mesmo, mas essa parte me chamou atenção: ''na hipocrisia, passam a ser hostis, cínicos e agressivos, e ainda distorcem tudo que fazemos e depois querem nos culpar de quase tudo, como se fôssemos bodes expiatórios. Os tais "normais" (às vezes também com transtornos não diagnosticados) costumam ser bastante maliciosos e cínicos, sobretudo na sociedade agressiva e consumista em que vivemos.''
Os dois diagnósticos podem co-existir na mesma pessoa. Eu sou psiquiatra infantil, também demorou muito pra ter e aceitar o meu diagnóstico óbvio de autismo... Tenho muitos amigos e amigas médicos, psicólogas, neuropsis, psiquiatras etc que estão super inseridos no espectro que não aceitam nem a possibilidade de serem... Mas um problema principal ao meu ver no diagnóstico tardio, é o fato dele vir frequentemente acompanhado de outros diagnósticos de saúde mental, fraqueza de funções executivas (gestão emocional), TDAH com impulsividade, e de transtornos de personalidade (não somente Borderline, mas frequentemente obsessivos, narcisistas, esquizóides e esquizotipicos também) que fazem a pessoa e a sua rede social duvidarem e relativizarem o diagnóstico de autismo. Complexidade que vai além das resistências oriundas do preconceito com a condição, e dificulta ainda mais a aceitação... Autismo está sempre presente desde a tenra infância, transtorno de personalidade se cristaliza na idade adulta e melhora com o tempo. Abraços
Realmente Dr eu como Psicólogo e no momento estou investigando se tenho TEA e TDAH acredito que fatores ambientais e também algumas causas genéticas com algumas predisposição podem contribuir para que os dois transtornos possam coexistir em alguns indivíduos com TDAH e TEA leve. Alguns desses fatores estão relacionados a dificuldades nas relações interpessoais e o bullying. Tenho 41 anos e até agora já tive diagnóstico de TOC,TAB,TAG,TPB e devido tudo isso carreguei um Cid F10 por 20 anos que agora está controlado . Desde os 20 anos buscando me entender, passando por diversos profissionais, lendo DSM e o CID 10 , entrei até na faculdade de Psicologia aos 34 anos e finalmente com 41 anos chego no ponto em que começo a encontrar paz.
oii moça, adorei seu vídeo, parabéns... 🥰 Explicou direitinho sobre o Borderline, a minha namorada acabou de ser diagnósticada com Autismo e eu estou dando muito suporte e apoio a ela, e eu sou Borderline. Se possível eu queria muito que você fizesse um vídeo em relação de como um relacionamento funciona Entre um Border e um Autista... Eu ia adorar muito e dês de já. Totalmente agradecida por esse vídeo incrível. ❤️
Eu tenho diagnóstico de autismo. Mas foi muito dificil pra mim conseguir conversar com a neurologista sobre, é muito dificil voce chegar falando de algo que possivelmente ninguem vai suspeitar de voce porque voce aparenta "normal". Mas com muito esforço eu consegui, consegui falar dos pontos da minha vida e tive uma neuropsicologa muito atenciosa e bonzinha que me ajudou a me sentir confortavel pra falar. Mas nao é facil pra um autista buscar um diagnóstico sozinha sem nenhum apoio familiar. Parecia quase impossivel. Eu vejo muitos sinais de borderline que eu tinha na minha adolescência, é possivel ter os dois? Assim que eu tive diagnostico de autismo me compreendi muito melhor e me senti muito mais liberta dessas sensacoes extremas de raiva, abandono, teste, disconcordancia, impulsividade
Eu nunca soube bem se tenho algo, e o que seria, se for o caso. Mas desconfio bastante sobre Borderline.. talvez seja uma desconfiança estupida, não sei. De tudo que já pesquisei sobre, me faltam algumas caracteristicas que sempre estão presentes em tudo que já li ou assisti. Porém eu sou extremamente intenso, muito mesmo, com meus sentimentos.. minhas conexões são sempre baseadas em amar muito ou odiar alguém, e nunca tem um meio termo. Uma interação negativa com alguém, minha ou principalmente de alguém muito importante para mim, já me faz literalmente escrever o nome daqiela pessoa que me maltratou/maltratou alguém que amo, em uma lista pessoal de futuras vinganças ou pessoas que, no mínimo, eu preciso me lembrar de não oferecer nem mesmo um copo de água caso ela esteja morrendo de sede (nada disso que falei é metafórico ou uma hipérbole, eu tenho mesmo essa lista e realmente me imagino tendo a minha revanche com essas pessoas). Eu também tenho explosões muito, mas muito fáceis de fúria, onde muitas vezes acabo me lesionando, diante de frustrações repetitivas, mesmo quando são coisas consideradas simples (exemplo: meu PC travando e atrapalhando o meu trabalho.. quando isso se repete umas três ou quatro vezes em um mesmo dia, eu acabo me mutilando ao sentir muito ódio, e isso foi algo que acabei direcionando dessa forma após danificar muitas coisas minhas ou de casa, e ter prejuízos). Entro em brigas fácil, e não sei como ainda não fui pra DP até hoje, e como mencionei, sou rancoroso, e as vezes (muitas vezes) sinto ódio e me lesiono por apenas lembrar de discussões antigas onde não consegui me defender como gostaria e me senti constrangido ou humilhado, e sentir muito ódio. Porém não rola isso de depois agir como se nada tivesse ocorrido com a pessoa com quem tretei, uma treta mal resolvida pra mim dura para sempre. Mas se eu entender que o erro foi meu, eu vou me sentir sim a pior pessoa do mundo (apesar que já me sinto assim quase sempre kkk) e as vezes vou me lembrar da merda que fiz anos e anos e anos depois, e sentir muita raiva de mim mesmo, e começar à me questionar o quanto eu posso ter prejudicado aquela pessoa com o meu erro, uma culpa inexplicável e imensurável. Outra coisa que tenho é extrema dificuldade em interagir (eu chamo isso de timidez extrema, porém, em meus videos ou no palco, eu não me sinto tão absurdamente inseguro assim, é especificamente sobre interações com pessoas) e muita, mas muita, mas muita MESMO, insegurança sobre rejeição e abandono. Só que apesar da insegurança, eu não sou de ter ciúmes, aliás tenho profundo trauma disso. Porém sou o tipo de pessoa que gosta de uma relação "grudenta" como dizem rs, especialmente na parte romântica... mais do que gostar eu necessito disso, e em relação á parte romântica, preciso também de constante reafirmação dos sentimentos, de elogios o tempo todo principalmente na questão física (eu odeio a minha aparência, meus traços de rosto), e que a pessoa tenha também interesses meio similares aos meus, que não são nada convencionais. As minhas inseguranças sobre interação, aparência, minha necessidade de validação.. eu sempre associei ao constante bullying que sofri, que também é a razão da minha busca por viver a adolescência que me foi tirada. Enfim.. são muitas coisas, e todas muito intensas e fortes. Eu amo muito, odeio muito, choro muito, reclamo muito, comemoro muito, desabafo muito.. tudo é em grande escala. Eu costumo dizer que quem quiser tentar entender a minha mente deve escutar a música Lithium, do Nirvana; ela descreve como me sinto quase que perfeitamente. Eu não sei se tudo isso caracteriza algo que é chamado de transtorno, ou se nao.. mas também tenho medo de descobrir e evito essa descoberta. Não estou definitivamente aberto à medicações, e tenho uma opinião fora do convencional sobre essas questões no geral. Dá muito medo mexer em certas coisas.. a gente pode acabar ouvindo o que não quer, e seguramente tem coisas que eu prefiro nunca saber.
Eu também desconfio que tenho. Eu sei que dizem que não se deve diagnosticar na infância, mas eu sempre fui uma criança que se ressentia muito fácil. Só que eu nunca fui tida como frágil porque eu não deixava as pessoas perceberem isso. Eu saía de cena e ia achar um cantinho pra chorar. Eu me lembro que toda vez que estava brincando com uma criança e ela me tratava mal ou me batia, era uma luta pra eu brincar com essa criança novamente. Ela já até tinha se esquecido mas eu ignorava ela completamente. Eu nunca fui uma criança maldosa e não era de revidar, mas eu tinha muita dificuldade em perdoar. Na adolescência, sofri um bullying desgraçado que acho que foi o gatilho pra tudo. Passei por uma fase mais agressiva, onde eu gritava e quebrava as coisas pra tirar a raiva que eu sentia e também pra me fazer ser ouvida. Minha autoestima era abaixo de zero. Eu fiquei um ano sem estudar pq não queria ir pra escola de jeito nenhum. Troquei de escola e o bullying persistiu, mas aí no ensino médio as coisas melhoraram um pouco. Só q na vida adulta tudo piorou. Nunca fui de ter muitos amigos, sempre evitei me expor porque sempre me senti inadequada, como se eu não me encaixasse nos ambientes. Mesmo entre a minha família, eu sou vista como a ovelha negra pq evito muito contato. As pessoas acham que faço isso pq não gosto delas, mas a verdade é que me sinto absurdamente solitária e acho que prefiro abandonar e fingir que vivo bem só, do que ser abandonada. Tudo pra mim é 8 ou 80 e isso me prejudica em tudo, mesmo na vida profissional. Eu nunca consigo parar em emprego nenhum porque eu começo empolgada, mas logo sinto que meu lugar não é ali. É a tal sensação de vazio que não passa nunca. Eu não consigo me satisfazer com as coisas simples da vida, eu sinto falta de estar fazendo algo que eu nem mesma sei. Tenho a sensação de estar vivendo numa eterna crise de identidade. A mesma coisa com meus colegas de trabalho. Eu nunca consigo separar as coisas. Pra mim, só existem os bons e os maus. Eu não consigo lidar bem com as dinâmicas que as relações sociais necessitam. O pior é que eu acabo levando isso pra casa e fico exausta mentalmente, até o ponto se achar que o lugar é o pior lugar do mundo e que as pessoas de lá são as piores pessoas do mundo e acabo saindo. Já pensei que fosse autismo (e pode ser que seja já q nunca procurei diagnóstico), mas eu acho que talvez seja borderline mesmo. Meu problema é sentir demais e interpretar demais. Diferente do autista que tem dificuldade de interpretar os sinais não verbais, eu interpreto até demais. Meu problema é que minha mente parece distorcer tudo pro extremo, ou de menos ou de mais.
@@Thais_n Puxa, eu li todo o seu relato, e me identifiquei tanto com tantas partes!! Eu sinto muito que você tenha passado por tudo isso. :((( Especialmente na questão do bullying. Pessoalmente, tenho uma visão de que o grande problema está no mundo não oferecer espaço para cada um ser apenas o que é, e digo isso não apenas em relação á pessoas com dificuldades semelhantes ás nossas que estamos falando aqui, como em termos gerais, sobre todas as formas de diversidade. O mundo exige demais das pessoas. A sociedade criou padrões de comportamento que não são naturais para o ser humano, coisas que não fomos biologicamente programados para ter que fazer, ter que seguir... Padrões de interação social, de crescimento e amadurecimento, de vida afetiva, sexual, padrões do que é ter sucesso e do que não é... E até mesmo padrões do que é saudável ou não, em muitos casos também de maneira não-biológica. É muito difícil sobreviver se sentindo desconectado disso, em um mundo que exige tanto. Pessoalmente, creio que até o que é considerado como "transtorno" sofre influência desses padrões; talvez não todos, mas em muitos dos casos, sinto que o que muitos de nós - e me incluo - precisam, é se sentir em um ambiente seguro. Que apenas não desperte os gatilhos que nos fazem sentir mal. Conviver com pessoas que respeitem e entendam os sentimentos umas das outras, e poder se inserir na sociedade sem se forçar á participar de coisas que são insalubres para nosso emocional e nossa mente. Infelizmente uma utopia, nesse mundo cada vez mais exigente, com o qual nenhum de nós concordou ao nascer. :\
Acho importante falar sobre o outro lado de um border. Muito se fala sobre o desespero do border, quando se depara com o abandono, persegue, grita e etc... Mas há aqueles que por medo do abandono, se afasta antes, some do nada e demonstra indiferença nos relacionamentos, tudo por medo do abandono. Muito se fala daqueles border que gritam, que chutam a porta, por impulsividade, mas pouco se fala dos que mantem o sorriso e quando chega em casa, sente vontade de se machucar. A imagem que se fala muito é dos borders que de certa forma, tem atitudes que "chamam" mais atenção mas há outros tipos de border.
Sou TEA e tive uma amiga border. Ela já tinha o diagnóstico, mas eu não sabia e, tampouco de minha condição. Havia alguns momentos de explosão da parte dela e eu ficava tentando entender o motivo e não conseguia encontrar explicações racionais para aquele comportamento. Enquanto eu tentava entender acabava parecendo que eu estava distante e indiferente 😢. Com isso, um dia fui surpreendida com uma reação mais intensa e me sentindo pressionada a responder da forma esperada, acabei explodindo também, a amizade acabou. Ela não era muito aberta a fazer terapia, mas se medicava. Uns anos após o episódio soube da condição dela, acabei entendendo as razões dela, mas ainda hoje seria difícil saber lidar com aquelas reações. Como que um TEA pode conseguir administrar esse tipo de situação também se respeitando?
22:57 Marcar pra eu ver depois exatamente nesse minuto do vídeo To chocada como me identifiquei com as características de autismo qndo compadadas às de borderline apesar de eu ter procurado esse vídeo a princípio por me identificar com os sintomas de borderline. Entretanto não tenho diagnóstico de uma coisa nem outra, pelo contrário, meu diagnóstico é uma piada, TDAH. É um diagnóstico que demorou pra ser afirmado, mesmo com anos de suspeita. Estou buscando investigar com meu psiquiatra novamente, e estou analisando cada transtorno ou condição dos quais eu apresente comportamentos característicos. Gratidão imensa por fazer o vídeo tao bem embasado e absurdamente informativo mesmo você tendo dito que é um resumo kkkkkk Obrigada ❤
20:47 Início da comparação entre os dois diagnósticos 21:23 Citação das semelhanças e diferenças e critérios de diferenciação (considerando anteriormente os critérios já mencionados dos itens 1 a 9, obrigatórios para o diagnóstico do Borderline!)
Ser borderline não é fácil. Pior quando o homem é que é a "mulher de fases". rsrs Só brincando para lidar com o caos que é a vida de alguém que não sabe se pode confiar nos próprios sentimentos. E demorei 53 anos para esse diagnóstico, mesmo passando por dezenas de psiquiatras e terapeutas. Então há muito ainda para os profissionais da área aprenderem. Video importantíssimo!
Um coisa que nunca me importei foi com abandono. Eu sou considerada fria, dês de criança, que fica isolada e não sofre por estar sozinha e nem si quer senti necessiade de ter o outro. Existi uma frase que já falei muito, é " meu pior pesadelo seria me relavionar com um border ". Saliento que não quero ofender as pessoas Border. É justamente por causa da intensidade que elas têm, eles querem muito do outro, é muita exigencia não só o afetivo, mais o ( fisico ). E eu sei que eu me isolo e as vezes não vou falar por dias com ninguem, isto doeria demais na pessoa, seria muito doloroso para ambos. Por isso tenho este medo, porque quero prevenir os conflitos que podem me fazer surta de estresse.
Acompanho seu canal há alguns meses, e essa semana obtive meu diagnóstico. Tenho TDAH, TEA e também tenho altas habilidades, e achei esse seu video enquanto buscava por diferenças entre borderline e autismo, pois em dezembro eu tive um diagnóstico de borderline com o qual eu discordei completamente, justamente pelo apontado no vídeo. Minha motivação para meltdowns nunca foi abandono. E quando perguntei para o psiquiatra se os meus "surtos de raiva" não poderiam ser meltdowns (afinal tenho um irmão autista que esse mesmo psiquiatra já atendeu), ele disse que eu não tinha NADA de autista pois eu me expressava muito bem. E ao mesmo tempo ele também disse que eu tinha TDAH. Pra mim ou você não tem NADA de autismo OU você tem TDAH, né, pois existem tantas semelhanças entre ambos... hahahahaha Enfim, muito obrigada pelos seus vídeos! Me ajudaram muito a ver que eu não estava louca de discordar com o diagnóstico que havia sido dado para mim e me fez buscar outro profissional que de fato me ouviu e me avaliou corretamente
Meu esposo é Borderline,tem autismo infantil, ansiedade generalizada e provavelmente também a dupla personalidade ... Ou seja dois transtornos de personalidade+altísmo+ansiedade generalizada.😅
Fui diagnosticada na adolescência com bipolaridade, segui a minha vida toda fazendo tratamento para bipolaridade eu nunca concordei muito com esse diagnóstico. Passei por diversos psiquiatras que mantiveram esse diagnóstico (nem avaliaram muito) foi só a última que eu fui que duvidou desse diagnostico mas ela logo entrou em licença maternidade e parei de ir nela. Porém quando entrei na faculdade fui encaminhada para a uma psicopedagoga que observou traços de autismo em mim. Fiz um teste que apontou que eu eu tenho autismo nível 2 moderado. Foi marcado um neurologista para eu ir consultar para esclarecer
Eu sou border c certeza, pq pode se manifestar devido a trauma, e tive vários na infância. E vendo seus vídeos, vejo que tenho mtos sintomas, de uma pessoa com tea, pelo meu histórico de vida, e infância. E tendo esses dois é normal minha ansiedade desde criança, já não dormia noite direito. E vi num comentário seu, que pode ter os dois. Eu fiz horrores qndo tava casada, sou explosiva nos sentimos e nada implosiva, pois não não guardo nada, falo tdo e explodo.
Você tem uma voz tão calma e um sotaque tão fofinho, adoro seus vídeos. Já recebi diagnóstico de bipolar, depressão, ansiedade, borderline... Agora TEA e TDAH. Espero que agora esteja certo porque esses dois últimos custaram caro kkk... Neuropsicológico ainda é bem inacessível.
Eu sou autista e Borderline. Gosto de ficar sozinha, mas odeio a sensação de vazio quando eu estou só. Não gosto de interações sociais, isso me cansa. Porém eu tenho que ir para não ficar no vazio. O maior sonho da minha vida é não ter essa necessidade de ter companhia e poder ficar em paz trancada na minha casa, cuidando das minhas plantas e gatos
Que pessoa Angelical vc Lígia uma querida, queria ter perto de mim uma pessoa assim sua maneira de conversar de compreender as coisas adorei! Ganhou + uma fiel seguidora
Que coincidência, recebi meu laudo essa semana, e ambos estão nos resultados, tanto o autismo como o Borderline, junto com o TOC. No entanto, eu tenho dúvidas quanto ao Borderline, eu não me sinto como uma pessoa hostil, com muitas oscilações de humor ou impulsiva. Eu ainda nem tive minha primeira experiência sexual, não bebo, por exemplo. No entanto, eu tenho padrões rígidos de comportamento, uma empatia extrema (a ponto de me fazer mal fisicamente) e idealizo relações. A minha neuropsicóloga ficou em dúvidas sobre o autismo por que eu afirmo que eu tenho vontade de interagir, mas não consigo. Não sei flertar, não consigo manter conversas casuais. Os dois transtornos poderiam coexistir?
Olá, Heloisa! Muito obrigada pela mensagem! E, sim, as duas condições podem vir juntas. Mas, se você não se identifica com um dos diagnósticos, talvez valha a pena listar os itens citados no vídeo e seus argumentos a respeito de cada um. Isso pode facilitar a sua próxima consulta. P.S.: A falta de compreensão sobre os relacionamentos e dificuldades de perceber pistas sociais pode ser confundida com idealização.
Foi ótimo saber que uma pessoa pode ter os dois diagnósticos. Fui diagnosticada com borderline, mas depois q recebi o diagnóstico de TEA do meu filho, passei q me questionar se eu tbm não teria. Assistindo os vídeos da Lydia eu cheguei a chorar, pq parecia mais q ela estava me descendo e era como se alguém me entendesse e tivesse explicando sobre mim. Eu me sinto incompreendida, tentar me encaixar nos padrões de normalidade é tão exaustivo. Assistir aos vídeos dela me trouxe luz aos meus pensamentos. É como se aqui tivesse rudo escuro e ela acendeu uma lâmpada e eu comecei a enxergar tudo com tanta clareza.
Moça por favoooooor, coloca a borda roxa da sua foto de perfil encaixadinha com a parte redonda da foto aqui no UA-cam, seu canal é maravilhoso mas não consigo assistir os vídeos pq sua foto fica torta no perfil com a bolinha roxa torta, heeelp ❤
Acabei de receber meu diagnóstico pelo neuropsicólogo, com possibilidade de transtorno bipolar ou de personalidade esquizóide 😢😮 Mas eu vejo os seus vídeos mostrando as diferenças, e não percebo os comportamentos da bipolaridade, nem borderline, tirando a dificuldade de relacionamento
Sou TEA e minha irmã é Border e ela é exatamente assim... Tenho crises todo dia e tenho muito medo dela, não entendo pq ela me odeia e me trata tão mal
Eu tinha muito medo da minha irmã também. Mas recentemente eu percebi que minha mãe sempre me jogava contra minha irmã e falava que minha irmã não estava nem aí pra mim. E eu acreditava. As coisas melhoraram entre minha irmã e eu quando percebi que a minha mãe me jogava contra minha irmã e jogava minha irmã contra mim. Coisa de mãe narcisista.
"o que não vai faltar na sua vida é muita emoção, muita treta, barraco de vez em quando e bastante drama" hahahahaha meu deus, eu nunca me identifiquei tanto com um vídeo no youtube kkkkkk no caso essa amiga sou eu XD
Adorei conhecer seu perfil. Enquanto psicóloga venho tido esse desafio no diagnóstico diferencial entre essas duas demandas e até o TOC. Você teria literaturas, ou profissionais que discutam mais sobre e até frente a quadros comórbidos?
LYGIA, MINHA FILHA FOI DIAGNOSTICADA COM AUTISMO, MAS A TERAPEUTA ACREDITA QUE ELA TAMBÉM PODE SER BIPOLAR, EMBORA EU ACHE QUE ELA ESTÁ MAIS BODERLINE. É POSSIVEL ELA SER AUTISTA E BODERLINE?????????
Boa noite, Lygia. Poderia falar sobre a diferença entre Transtorno de Personalidade Esquizoide e TEA? Dizem que não têm muitos estudos, pois os Esquizoides não procuram terapia ou abandonam o processo. Meu filho de 16 anos talvez tenha isso, ele não apresentou características Autistas na infância. Ele não quer sair do quarto e estou tentando convencê-lo a buscar terapia. As coisas que li e vi na Internet são tão negativas, como se por serem lidos como indiferentes merecessem ser tratados com indiferença e descartados como uma fruta podre.
Olá, Celina! Obrigada por compartilhar um pouquinho da sua história aqui! Vamos falar em breve sobre o seu tema de interesse! Você tem razão, ainda há muito estigma em relação aos transtornos mentais. Temos que pensar em recursos e possibilidades!
@@lygia.pereiraDoutora, ele tem um jeito estranho. Sempre foi mais introspectivo. Ele parece que se fecha ao invés de reagir as adversidades da vida. Aí passa a impressão de ser forte e estar bem assim, mas eu sei o quanto ele é frágil e ver as pessoas chamando ele de Autista ou Psicopata é triste. Eu nem posso falar de Esquizoide pra elas porque parece ser ainda mais negativo. Sei que não posso cobrar muito dele em termos de expectativa social, mas fico pensando o que vai ser dele quando eu morrer.
Olá ! Muito grata pelas suas postagens, tem me ajudado muito... Estou realizando diversas pesquisas, recebi recentemente o diagnostico de TEA e TPB, no caso eu tenho as duas condições. Gostaria de entender melhor como seria as alterações e funcionamentos cerebrais das condições combinadas ? É bem complexo e isso está sendo muito intenso em minha vida e não consigo tirar o foco do assunto, estou escrevendo um livro e toda informação é valiosa! Abraço.
Depois de uma consulta de 10 minutos um psiquiatra disse q eu tinha transtorno borderline e anotou num papel para eu pesquisar na internet, mas eu n me via nesse transtorno , então procurei outros profissionais e agora tenho diagnóstico de autismo.
Adorei o vídeo! Sou diagnosticada com TPB leve e mesmo sendo leve sofro muito com isso e sinto que faço os outros sofrerem também, isso me preocupa... Obrigada pelo vídeo Lygia❤
Pra mim está sendo muito difícil o processo do diagnóstico, quando eu era criança fui diagnosticada com hiperatividade (eu fui uma criança que se desenvolveu bem rápido, andei com 7 meses, sempre fui muito independente dos meus pais) e os meus pais por sempre trabalharem muito acabaram negligenciando muitas coisas, sempre preferi ficar sozinha (as outras crianças me “irritavam”) eu me trancava nos banheiros, me escondia pela casa, sempre tive grupos de amizades mas nunca consegui me conectar verdadeiramente com nenhuma amizade (eu gosto de todos os meus amigos igualmente mas sou dependente da amizade de ninguém e pra mim sempre foi estranho a palavra “melhor” amigo, sempre foi um papel que as outras pessoas colocavam em mim), tive vários problemas ao longo do desenvolvimento mas agora na idade adulta e depois de passar por um término traumático tudo desmoronou, juntou com o julgamento das outras pessoas, impulsividades, desemprego, medo de afetar os meus familiares e eu perdi totalmente o rumo de tudo e me vi na necessidade de procurar ajuda, no meu primeiro acompanhamento psicológico eu fui diagnosticada com esquizofrenia e depois mudou para fobia social, mas eu sentia que a terapia não tava evoluindo principalmente pela incapacidade que eu tinha de me fazer compreendida então eu parei, depois eu comecei a tentar melhorar nos pontos abordados na terapia e até começou a melhorar mas ainda apresentava vários sintomas difíceis de controlar mas fui me autoconhecendo e aí agora estou fazendo acompanhamento psiquiátrico e vou voltar com a terapia, ele suspeita de TOC ou algum transtorno de personalidade, me receitou remédio antidepressivo e um remédio pra TOC, outros transtornos de personalidade mas o efeito que causou em mim foi totalmente o oposto (era pra dormir e me dava crise de ansiedade), e tá sendo muito dificil pra mim porque eu tenho vários sintomas de TEA e vários sintomas de TPB e eu queria muito um tratamento adequado que funcionasse pra mim pra eu conseguir ter uma vida próxima de normal, mas tá tão difícil que eu simplesmente desisti de coisas como ter um relacionamento, por exemplo. Tem muitos traumas envolvidos mas também tem muita coisa que vem desde a infância e que infelizmente não tiveram a atenção devida na época mas que pelo ou menos eu comecei a ter consciência agora e que estou tentando fazer malabarismos pra resolver. É confiar no processo e pedir pra cair na mão de um bom profissional que investigue a fundo e me ajude.
Gostei muito do vídeo e do seu jeito de falar, traz uma paz, hihihih. Estou na busca do meu diagnóstico, por enquanto tenho o de TDAH, apesar de eu não concordar com vários pontos. Espero conseguir um diagnóstico correto em breve, já são quase 40 anos de prejuízos, tanto afetivos quanto profissionais.
Ah, muito bom saber que as duas condições podem coexistir....eu já estava imaginando isto. Bem, sou leiga ... Imagino que a base de similaridade seja a paranoia desencadeada pela percepção da rejeição sofrida
Muito grata de ter encontrado seu vídeo. Fui diagnosticada com Transtorno Borderline, mas o psiquiatra não me receitou nenhuma terapia, só a lamotrigina. Bom saber que receitam terapia também. 😘😘
Sem duvida demonstra muito conhecimento. O Que nos dias de hoje quase impossível. Parabéns pela sabedoria estar aliada ao seu conhecimento. Me tornei pai solteiro de menina desde seu primeiro ano de vida. Pois a mãe era bipolar e outras coisas. Logo acabei conhecendo mais mulheres com estes diagnósticos. Vivi muitas coisas que não quero repeti las. Minha filha hoje.com 17 anos eata muito bem.🙏🏻 Esses diagnósticos parecem ter aumentado ou é incrível no último relacionamento conhecer uma profissional da saude, lida com ABA e parecia ter experiência. Em pouco tempo descobri os detalhes de borderline presentes. Falta de tato incrível em frente a um alto grau de inteligência. Se sofre muito ao descobrir e pelo fato de não poder ajudar em virtude de meste caso ela procurar seus próprios profissionais(psiquiatras, psicólogos) pra lhe apoiar ja se auto diagnosticando como autista. Contando suas versões. Me deparei em uma situação delicada novamente a qual ja havia passado semelhante. Ou está em alta tudo isso ou eu parei no tempo. Roda pra frente.💙🎶🙏🏻
Agradeço o esclarecimento. Pois tenho os dois traço (TEA, BPD) em espectros diferentes. A falta de definição me gera ansiedade, mais uma tensão à lidar. Voce deixou tudo mais claro. Agradeço.
Lygia, amei o conteúdo, fui diagnosticada com TPB e minha filha com autismo. Normalmente a pessoa com TPB é mt sensível ?😅 quando tive minha filha comecei a me questionar se poderia ser autista tb por causa da sensibilidade nos contextos do dia a dia.... com barulhos excessivos por exemplo.
Eu acabei de fazer uma sessão com a minha terapeuta. Estamos no início da investigação do meu problema. Eu assisti a este vídeo (por sinal, vídeo muito bom!) com a expectativa de me sanar a dúvida (tenho borderline ou autismo?), mas fiquei com mais dúvida ainda. Identifico-me com ambos e, no final do vídeo, onde são apontadas as diferenças entre um e outro continuei me identificando ora com ora com outro. Por exemplo, identifico-me em tudo com o transtorno borderline exceto com a intensidade grande demais. Ou seja, eu sinto rejeição e abandono sempre e fico mal por isso, me irrito ou fico explosivo com raiva, sou impulsivo e inconstante emocionalmente, sou hipersensível, amo ou odeio, fico paranóico com qualquer coisa, tenho vazio crônico e vivo buscando preenchimento e sentido de vida e propósito e identidade, tenho compulsão por comida, tenho depressão e faço tratamento pra bipolaridade tipo 2, tomo litio e paroxetina. Já usei drogas, mas nada demais, já fiquei muito bêbado mas não mais do que umas cinco seis ou sete vezes. Já acelerei o carro rápido demais e bati numa ilha, mas foi só uma vez isso, e já parti pra cima do meu padrasto pra bater nele mas foi só uma vez isso também. Então não sou muito exagerado como os borders costumam ser. E sou muito prudente igual os autistas e adoro ficar sozinho e fazer coisas sozinho, principalmente meu hiperfoco. Mas diferente dos autistas não me acho ingênuo, ao contrário, acho que sou muito perspicaz pra conhecer as pessoas e senti-las. Mas diferente do border e mais parecido com o autista eu não tenho interesse por pessoas nem traquejo social. Ou seja, como o autista eu não sei paquerar nem tenho muito jeito pra lidar com pessoas. Mas, diferente do autista e mais parecido com o border, eu sei e sinto muito o que as pessoas sentem, eu as leio fácil. Então não sei se sou Border ou Autista.
Eu gosto muito desse vídeo, estou assistindo mais uma vez. Eu fui diagnosticada erroneamente como border após um episódio isolado, por um único sintoma, em apenas uma consulta. Muito triste 😢 o bom é que busquei ajuda e conhecer sobre o transtorno, primeiro a minha psicóloga e depois eu buscando conhecimento, entendi que nao tenho NADA de border. Mas o estrago foi grande. Tomei medicação errada, me afastei de relacionamentos pra tentar me entender (isso foi bom por um lado), foi um tempo difícil 😢😢😢
Se a pessoa falar que me ama, tá bom e acredito. Até com muita inocência. Não tenho essa intensidade de emoções, tenho crises de esgotamento e não de raiva. Eu nem sei nomear raiva direito.
Muito bom. Com exemplos fica tudo mais fácil pra entendermos as diferenças. Obrigada. Se tiver experiência no assunto, para também ilustrar com exemplos, gostaria de saber as diferenças entre Borderline e Superdotação (na visão que entende a Superdotação como uma neurodivergencia, onde tudo é de extremos). Obrigada.
Já tive surto d raiva por coisas q criei na minha cabeça e assim q obtive resposta, q nada daquilo realmente era verdade, eu me acalmei, nem parecia q algo havia acontecido... Mas nn pro meu marido, ele continuou bem chateado (com razão) por muito tempo... Então tenho q buscar ajuda profissional 😅 vai q éh alguma coisa
Recentemente os buscar diagnóstico de TEA recebi diagnóstico de Transtorno de personalidade mista, mas todos que convivem comigo não vêem isso em mim, nem eu pra falar a vdd
Acho que meu marido é borderline😢 ele é exatamente assim, mas ele é mal tbm, e pensa muito e faz muita maldade pensadas, ao contrário de mim, eu simplesmente me isolo e não falo com ninguém não mudo meu jeito por ninguém.
Paseiva infância sendo " invedtigada " com 12 para 13 anos veio o laudo de D.I quando descobri com 17 entrei em depre pois me esforçava muito e bao achava justo. Com 19 anos fui por minha conta pedir uma reavaliacao afum de tirar isso do meu histórico. Mas me mandaram a terapias ( fisio,fono,psi,psicopedagoga e T.O) fiquei por mais de 2 anos nessa rotina cansativa. E a depressão so piorsva ja nao me reconhecia mais e comecdiva achar que eu me inventeipois nao via da mesma forma que os outros. Mais tarde fiz a avaliação Neuropsicologica por 3 longos meses e apos 3 meses com a neuro novs o diagnostico de Tea veio mas não cancelou o outro. Maa minja pergunta é: Tea + Border podem coexistir?
Eu não sei se sou border ou autista, pois me encaixo em todas as características border e isso se confunde com os de autismo. Pq tbm tenho muitas dificuldades em afazeres cotidianos q pra maioria das pessoas é simples e dificuldade em colocar as coisas em ação, não realizo nada. Se eu for fazer as avaliações neurológicas (já está agdndado) vão saber identificar se eu não for autista e sim borderline? Meu medo é receber diagnóstico errado :/
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Grande abraço 🤗
Não sou capaz de expressar minha gratidão com o conteúdo desse canal, mas esse vídeo veio em hora certa. Depois do diagnostico de borderline (2 vezes) eu já n tinha esperança em buscar o diagnóstico correto, mesmo que o de borderline não me coubesse. Obrigada por esclarecer tanto sobre o Autismo em mulheres, isso tem mudado minha vida de verdade!
Hey, Kimberlly!
Muito obrigada pela mensagem! Fico feliz de saber que os vídeos têm sido úteis!
E... sempre é tempo de atualizar a nossa identidade!
🧠✨♾️✨🌈
Precisa ter muito cuidado viu ,eles deram muito com diagnóstico
Kimberlly querida, tu aqui ❤ Saudades.
@@analimatraducoesamigaaa quanto tempo! Saudades 🥰🩷
Eu tenho TPB. Mas ninguém, do lado de fora diria. Eu escondo ao máximo e lido com isso internamente. Quem me vê de fora acha que sou a pessoa mais madura do mundo. O que mais é visível é no relacionamento, com esses surtos. Mas tento, ao máximo, ser alguém melhor. E não dar esses pitis. Reatividade, mudança de humor, sensibilidade extrema a rejeição, vazio intenso, raiva intensa demais, tédio, necessidade de ter problema para resolver, tenho tudo isso. Mas eu gosto de ficar sozinha. Não fico solicitando as pessoas.
Fui diagnosticada com transtorno de personalidade borderline há mais de uma década. Esse ano meu filho foi diagnosticado com autismo. Foi difícil chegar ao diagnóstico dele, pois por diversas vezes eu desistia de seguir com as investigações, pq a maioria dos sintomas q ele tem eu tbm tenho, então eu dizia q se eu tenho as mesmas coisas, e na minha cabeça eu não era autista, então ele também não era. Aí desistia. Com insistência da escola eu acabei prosseguindo com as investigações e depois de um ano ele foi diagnosticado. Para mim foi chocante e me fez me questionar se o meu diagnóstico de borderline. Na verdade, por ser leiga achei q eu poderia ter as duas coisas. Eu detesto sair e socializar, mas quando eu saiu eu me sinto tão ansiosa que falo sem parar, falo tanto q não deixo ninguém falar, tanto q até a minha voz me incomoda, mas não consigo parar. Quando chego em casa me sinto enfadada e me fecho para o mundo e não sinto vontade de me comunicar com mais ninguém por um longo tempo. Eu não tenho amigos. Por eu ser muito falante (por ansiedade) até consigo fazer amizades, mas eu não consigo manter essas amizades. Não sinto vontade de ficar me comunicando e me incomoda bastante quando me procuram. Sou uma pessoa muito solitária e me sinto bem assim. Viver no meu mundinho com a minha rotina é tudo para mim, e sair desse mundinho me traz muito desconforto. Depois q meu filho nasceu eu coloquei na minha cabeça q eu precisava mudar isso, q eu deveria fazer e manter amizades com mulheres q tenham filhos, para q essas crianças pudessem socializar com meu filho, pq na minha cabeça eu sou uma pessoa anormal, mas não queria q meu filho tbm fosse ou q sofresse por ter uma mãe fechada para o mundo. E isso me trouxe tanta angústia. Eu além do borderline, também fui diagnosticada com depressão decorrente e boa parte das minhas crises e por me forçar tanto para tentar me encaixar nesse mundo, por tentar ser uma pessoa "normal" como pede a sociedade. Agora pesquisando sobre o assunto eu vejo q pratiquei muito masking na minha vida e isso me maltratou e ainda me maltrata muito. Passei a minha fase inteira em crise existencial. Acho q também tenho tdah, sou muito ansiosa, minha mente não se desliga, durmo poucas horas por dia, pq passo a noite toda embolando na cama o meu cérebro não para. Quando eu vou conseguir apagar, já está na hora de me levantar e começar a minha rotina. Sabe... eu tenho medo de perder um pouco da sanidade q me resta. Eu me sinto exausta emocionalmente, pelo fato se ser uma mãe solo com um filho autista e tdah e por eu ter tbm meus problemas e não sei lidar. Na minha mente é como se a vida tivesse um manual, MAS eu não recebi essa manual quando eu vim ao mundo. Eu quero meu manual. Isso me causa um imenso desespero.
Me falaram para eu procurar e investigar melhor. Mas estou tão sobrecarregada q nem sei por onde começar. Eu vejo muitas psicólogas com especialização em autismo, mas não vejo em adultos, ou neuropediatras já estão acostumados a lidar com o diagnóstico do autismo, mas não sei se os neurologista adultos ou psiquiatras adultos estão também preparados para identificar isso. Pq me diagnosticaram com borderline? Se tem a possibilidade de erro, quem me garante que não conseguir identificar se eu sou na verdade autista.
Observação: tenho borderline
Me enxerguei muito no seu depoimento: a diferença é que fui diagnosticada com Transtorno Bipolar e Ansiedade Generalizada (que trato há 15 anos, mas com dificuldade de estabilidade). Sempre pesquisei sobre os meus transtornos, e estranhava que algumas coisas não se encaixavam. Meu filho mais velho (que é trans) já tinha sido diagnosticado como Borderline na adolescência, e qndo fui internada com surto psicótico, conheci alguns Borderlines com quem fiz até amizade e não identifiquei os sintomas no meu filho, mas não comentei nada, até porque na época meu próprio filho estava mudando de terapeuta. E essa atual, depois de várias sessões, questionou esse diagnóstico de Borderline e indicou que ele tem mais tendência a ter autismo leve. Quando fui pesquisar o assunto pra entendê-lo melhor, me espantei com o tanto que me identifiquei com os sintomas também! Agora busquei uma neuropsicóloga pra dar continuidade à minha terapia (pq minha ex-psicóloga simplesmente sumiu) e essa também já identificou em mim necessidade de rastreio (e eu nem comentei dos testes online que fiz com altas pontuações). Eu tinha a princípio duvidado da possibilidade de autismo no meu filho (que já tem 22 anos) por não conhecer nada do Espectro - e também por achar normal certos comportamentos no meu filho porque eu também sempre tive desde criancinha. Tudo tem ficado mais claro pra mim e melhorado até a minha relação com meu filho.
Após o medicamento com estabilizador do humor, você melhorou? Porque num transtorno da depressão, faz a pessoa querer se isolar e não se comunicar com ninguém. E TPB tem essas variações do humor, numa velocidade muito grande ao longo do dia.
E quem sabe o fato, de você evitar se socializar, pode ser também, o medo do abandono - de forma inconsciente e não compreensível e perceptível? Buscando não sofrer com as relações interpessoais?
Tente com seu psiquiatra, ver as possibilidades de ter outras comorbidades ou corroborar o seu atual diagnóstico.
@sebastiaosouza82 não melhoro não, os estabilizadores de humor me deixam irritada. Até as medicações para me tranquilizar me causava mais irritação. Olha, eu vi que o transtorno de personalidade borderline pode ser uma comorbidade do autismo, e os dois podem sim, consistir. Eu tenho 40 anos e percebi q faço birra, eu atiro coisas no chão quando eu sou contrariada. Quando eu estou em algum lugar q a espera é muito demorada eu ando em círculos. Quando estou em uma fila eu me balanço. Eu sempre tive seletividade alimentar, eu tenho sensibilidade a sons, cheiros fortes, luzes artificiais, se eu for obrigada a sair da minha rotina eu surto. Há 15 eu perdi um emprego pq surtei só pelo fato da minha supervisora pedir para eu trocar de filial por 1 dia. Até uns meses atrás eu achava q àquilo foi uma crise de pânico. Eu surtei, comecei a andar pelo laboratório em círculos, pedi a ela para mandar outra pessoa e quando ela se negou eu comecei a chorar e bater com a cabeça na parede. Dois dias depois eu fui demitida. Tem muitas outras coisas q só o borderline e a depressão não encaixa. Outro exemplo é q desde pequena eu não consigo abraçar pessoas, sempre me incomodou. Chegar nos lugares e ter q cumprimentar as pessoas é algo q a etiqueta social exige, mas sempre me causou tremendo desconforto e isso desde pequena q sou assim.
Minha história é muito parecida a suas, espero que encontremos respostas pronto.
Um abraço.
Eu sou borderline. Lembro que quando eu era casada eu tinha muitas crises. Uma vez arrumei as malas do meu ex marido e mandei ele embora de casa só pq ele queria almoçar na vó dele kkk hoje percebo que fico muito mais instável quando tô em um relacionamento amoroso. Agora estou solteira há quase três anos e às vezes parece que nem tenho TPB.
Eu também...
MDS eu era assim...
Eu tmb sou melhor quando não estou com alguém, pq se estou MDS é cada crise perdi meu novo namorado por crises horríveis de ciúmes
Dividir é sempre o melhor ...
Há muito tempo atrás, minha terapeuta achava q eu era border. Depois ela disse que não porque “eu tinha núcleo”. O tempo passou e veio o diagnóstico de TAB, q eu concordo, mas eu percebo q tem muita coisa q não encaixa na bipolaridade e existem dificuldades q não melhoram nunca, como a recém conhecida alexitimia, q explica MUITA coisa. Eu quero sim um diagnóstico adequado, mas eu quero muito mais uma intervenção assertiva para as minhas dificuldades permanentes. Estou tão cansada de remar sozinha 😞… não quero desistir de mim. Por isso esse canal é importante, dá esperança é um gás para continuar mais um pouco. Sinto q os 60 anos estão pesados. Obrigada por compartilhar seu conhecimento.
Tenho TEA leve e namorei uma borderline. Foi um gatilho pros dois, totalmente apostos.
Pois é... totalmente diferentes...
Eu fui diagnosticada com borderline e meu namorado tem Autismo nível 1. Tá sendo bem difícil pq um da gatilho no outro. 😢
@@vanessaoliveira4718 sim. mas gostavamos um do outro. mas acaba um sendo um gatilho
@@vanessaoliveira4718 Mas psicoterapia deve ajudar bastante o casal
@@david-goulart sim. Eu faço psicoterapia e comecei com o psiquiatra e antidepressivo. Meu namorado não tá fazendo nem um e nem outro e aí fica difícil pra mim. Apesar de a gente se gostar, não sei como iremos fazer isso funcionar. Ele disse que vai começar a terapia mês que vem. Espero que ajude. Pq sinto que acaba sendo pesado pra mim, pq tenho que me tratar por mim e pra entender ele.
Recebi depois de adulto o diagnóstico de TEA e TDAH, fiz uma pontuação alta nos testes. Então, meus sintomas, principalmente na impulsividade e nas compulsões, “simulam” muito o borderline. O final do video foi muito esclarecedor, ao mostrar que o autista, diferente do borderline, não busca o conflito. Tenho medo do abandono, mas por busca de segurança afetiva e estabilidade. Além disso, o a disforia sensível a rejeição também é característica do TDAH. Tenho sentimentos de vazio, mas estão mais relacionados ao TDAH, pela “baixa dopamina” e por não conseguir realizar meus projetos de vida de forma adequada. Também tenho impulsividade muito presente em quem tem TDAH.
E tenho essas características desde a infância. Mesmo não tendo Borderline, acredito que a terapia dialética possa me auxiliar.
Eu no momento tbm tenho diagnóstico de tdah, mas o tratamento não é o mais adequado e estou investigando o porquê. Tenho muiiiiiitos sintomas q ela menciona dos itens 1 a 9 característicos do borderline, mas que no final do vídeo quando ela compara as semelhanças dos transtornos, foram "refutados" pelas características que ela usou pra esclarecer as diferenças entre os dois diante das semelhanças. É uma lonnnga jornada. Espero que você esteja persistindo e tenha conseguido mudar a abordagem da terapia pra essa Dialética! Espero que esteja te fazendo bem! Ou que pelo menos seja esclarecedora em função de te aproximar do seu diagnóstico real e descartar o diagnóstico anterior equivocado. Força! Buscar informação aqui no UA-cam tem sido transformador pra mim, dê preferência a esse tipo de conteúdo que esteja assim como neste vídeo, baseado em algum objeto de pesquisa! Boa sorte ❤
eu recebi diagnóstico de borderline tem uns anos, até certo ponto me "contentei" pq haviam coisas que faziam sentido, outras não. claro que cada pessoa manifesta um transtorno de formas diferentes, mas fiquei com um pé atrás pq eu não apresentava aqueles comportamentos bem típicos de um borderline e agora sei o pq! fui recém diagnosticada como uma pessoa autista e é um alívio tão, TÃO grande pq agora as coisas estão começando a fazer mais sentido.
existem muitas semelhanças entre uma coisa e outra, o que acaba dificultando muito esse processo diagnóstico que a gente precisa pra conseguir ter um norte na vida (não que um transtorno defina quem nós somos, mas às vezes acaba sendo um conforto para nós sabermos a qual "grupo" fazemos parte). foi um processo muito, muito demorado e por vezes dolorido, mas hoje posso dizer que valeu a pena..
Eu não sei o qual desses problemas que eu tenho, só sei que durante minha vida toa família gostava de contar piadas pra mim já sabendo que eu nunca entendo, isso era motivo de risadas entre eles. Nunca entendo quando a pessoa fala uma coisa querendo dizer outra,alguém sempre tem que me explicar de outra forma pra mim entender. Gosto muito de ficar só. Mas, depois de mais idade eu fiz faculdade com ótimas notas e terminei se reprovar e nem ficar de recuperação em nenhuma matéria durante os 5 anos de curso, porém eu me sentia diferente dos outros alunos, não pela idade mas, eu não sei explicar a diferença, mesmo resumindo, sei que ficou um texto grande, desculpe.
Primeiro profissional empático com um borderline,gratidão
Excelente vídeo, ambos são extremamente sensíveis. Nem todo borderline é "hostil" como dizem, pelo contrário, o borderline geralmente é sensível e passou por muito sofrimento, abandono ou abuso na infância, violência, entre outros traumas pesados. Existe muito preconceito com esse diagnóstico e muitos mal entendidos. Confunde-se também o TDAH com borderline. Só descobri o TDAH na fase adulta, após muitos diagnósticos, ansiedade, depressão, TOC, etc. Acho que muitas pessoas que possuem TDAH ou TEA são diagnosticadas como "borderlines" ou outros problemas, gerando ainda mais preconceito para depois interagirem com os outros, que, por vezes, na hipocrisia, passam a ser hostis, cínicos e agressivos, e ainda distorcem tudo que fazemos e depois querem nos culpar de quase tudo, como se fôssemos bodes expiatórios. Os tais "normais" (às vezes também com transtornos não diagnosticados) costumam ser bastante maliciosos e cínicos, sobretudo na sociedade agressiva e consumista em que vivemos.
O que você descreveu no final parece ser o Transtorno de personalidade narcisista.
Não vi nada aqui que se possa identificar como narcisista. É preciso cuidado na forma como se lançam palpites assim para o ar!!!
@@Simaorafael8815 Sempre temos que ter muito cuidado mesmo, mas essa parte me chamou atenção: ''na hipocrisia, passam a ser hostis, cínicos e agressivos, e ainda distorcem tudo que fazemos e depois querem nos culpar de quase tudo, como se fôssemos bodes expiatórios. Os tais "normais" (às vezes também com transtornos não diagnosticados) costumam ser bastante maliciosos e cínicos, sobretudo na sociedade agressiva e consumista em que vivemos.''
@@flaviaromano3364 perfeito..acho o mesmo que vc !
Sim border tem até mais hipersensibilidade que autista porque suas emoções podem ser 100...😮
Nunca tinha ouvido alguém falar com tanta sensibilidade sobre o TPB. Obrigada por esse conteúdo.
Os dois diagnósticos podem co-existir na mesma pessoa. Eu sou psiquiatra infantil, também demorou muito pra ter e aceitar o meu diagnóstico óbvio de autismo... Tenho muitos amigos e amigas médicos, psicólogas, neuropsis, psiquiatras etc que estão super inseridos no espectro que não aceitam nem a possibilidade de serem...
Mas um problema principal ao meu ver no diagnóstico tardio, é o fato dele vir frequentemente acompanhado de outros diagnósticos de saúde mental, fraqueza de funções executivas (gestão emocional), TDAH com impulsividade, e de transtornos de personalidade (não somente Borderline, mas frequentemente obsessivos, narcisistas, esquizóides e esquizotipicos também) que fazem a pessoa e a sua rede social duvidarem e relativizarem o diagnóstico de autismo. Complexidade que vai além das resistências oriundas do preconceito com a condição, e dificulta ainda mais a aceitação...
Autismo está sempre presente desde a tenra infância, transtorno de personalidade se cristaliza na idade adulta e melhora com o tempo.
Abraços
Realmente Dr eu como Psicólogo e no momento estou investigando se tenho TEA e TDAH acredito que fatores ambientais e também algumas causas genéticas com algumas predisposição podem contribuir para que os dois transtornos possam coexistir em alguns indivíduos com TDAH e TEA leve.
Alguns desses fatores estão relacionados a dificuldades nas relações interpessoais e o bullying.
Tenho 41 anos e até agora já tive diagnóstico de TOC,TAB,TAG,TPB e devido tudo isso carreguei um Cid F10 por 20 anos que agora está controlado .
Desde os 20 anos buscando me entender, passando por diversos profissionais, lendo DSM e o CID 10 , entrei até na faculdade de Psicologia aos 34 anos e finalmente com 41 anos chego no ponto em que começo a encontrar paz.
❤❤❤❤❤❤
So você mesmo Lygia, para falar de transtornos de uma forma tão leve, divertida e didática. Sua empatia é maravilhosa. Obrigada pelos seus conteúdos.
Sou TEA e tive uma namorada Border, não era nada fácil mas tivemos momentos felizes. Infelizmente não conseguiu ser ajudada. Ela sofria muito
Muito obrigada por compartilhar um pouco da sua história, Uará!
Lamento que a sua namorada não tenha tido o melhor suporte...
oii moça, adorei seu vídeo, parabéns... 🥰 Explicou direitinho sobre o Borderline, a minha namorada acabou de ser diagnósticada com Autismo e eu estou dando muito suporte e apoio a ela, e eu sou Borderline.
Se possível eu queria muito que você fizesse um vídeo em relação de como um relacionamento funciona Entre um Border e um Autista... Eu ia adorar muito e dês de já. Totalmente agradecida por esse vídeo incrível. ❤️
Amanhã eu começo meu início de diagnóstico com TEA. Acredito muito que sou. Meu psiquiatra riu. Troquei por um especialista. Vamos ver
Eu tenho diagnóstico de autismo. Mas foi muito dificil pra mim conseguir conversar com a neurologista sobre, é muito dificil voce chegar falando de algo que possivelmente ninguem vai suspeitar de voce porque voce aparenta "normal". Mas com muito esforço eu consegui, consegui falar dos pontos da minha vida e tive uma neuropsicologa muito atenciosa e bonzinha que me ajudou a me sentir confortavel pra falar. Mas nao é facil pra um autista buscar um diagnóstico sozinha sem nenhum apoio familiar. Parecia quase impossivel. Eu vejo muitos sinais de borderline que eu tinha na minha adolescência, é possivel ter os dois? Assim que eu tive diagnostico de autismo me compreendi muito melhor e me senti muito mais liberta dessas sensacoes extremas de raiva, abandono, teste, disconcordancia, impulsividade
Eu nunca soube bem se tenho algo, e o que seria, se for o caso. Mas desconfio bastante sobre Borderline.. talvez seja uma desconfiança estupida, não sei. De tudo que já pesquisei sobre, me faltam algumas caracteristicas que sempre estão presentes em tudo que já li ou assisti. Porém eu sou extremamente intenso, muito mesmo, com meus sentimentos.. minhas conexões são sempre baseadas em amar muito ou odiar alguém, e nunca tem um meio termo. Uma interação negativa com alguém, minha ou principalmente de alguém muito importante para mim, já me faz literalmente escrever o nome daqiela pessoa que me maltratou/maltratou alguém que amo, em uma lista pessoal de futuras vinganças ou pessoas que, no mínimo, eu preciso me lembrar de não oferecer nem mesmo um copo de água caso ela esteja morrendo de sede (nada disso que falei é metafórico ou uma hipérbole, eu tenho mesmo essa lista e realmente me imagino tendo a minha revanche com essas pessoas).
Eu também tenho explosões muito, mas muito fáceis de fúria, onde muitas vezes acabo me lesionando, diante de frustrações repetitivas, mesmo quando são coisas consideradas simples (exemplo: meu PC travando e atrapalhando o meu trabalho.. quando isso se repete umas três ou quatro vezes em um mesmo dia, eu acabo me mutilando ao sentir muito ódio, e isso foi algo que acabei direcionando dessa forma após danificar muitas coisas minhas ou de casa, e ter prejuízos). Entro em brigas fácil, e não sei como ainda não fui pra DP até hoje, e como mencionei, sou rancoroso, e as vezes (muitas vezes) sinto ódio e me lesiono por apenas lembrar de discussões antigas onde não consegui me defender como gostaria e me senti constrangido ou humilhado, e sentir muito ódio. Porém não rola isso de depois agir como se nada tivesse ocorrido com a pessoa com quem tretei, uma treta mal resolvida pra mim dura para sempre. Mas se eu entender que o erro foi meu, eu vou me sentir sim a pior pessoa do mundo (apesar que já me sinto assim quase sempre kkk) e as vezes vou me lembrar da merda que fiz anos e anos e anos depois, e sentir muita raiva de mim mesmo, e começar à me questionar o quanto eu posso ter prejudicado aquela pessoa com o meu erro, uma culpa inexplicável e imensurável.
Outra coisa que tenho é extrema dificuldade em interagir (eu chamo isso de timidez extrema, porém, em meus videos ou no palco, eu não me sinto tão absurdamente inseguro assim, é especificamente sobre interações com pessoas) e muita, mas muita, mas muita MESMO, insegurança sobre rejeição e abandono. Só que apesar da insegurança, eu não sou de ter ciúmes, aliás tenho profundo trauma disso. Porém sou o tipo de pessoa que gosta de uma relação "grudenta" como dizem rs, especialmente na parte romântica... mais do que gostar eu necessito disso, e em relação á parte romântica, preciso também de constante reafirmação dos sentimentos, de elogios o tempo todo principalmente na questão física (eu odeio a minha aparência, meus traços de rosto), e que a pessoa tenha também interesses meio similares aos meus, que não são nada convencionais. As minhas inseguranças sobre interação, aparência, minha necessidade de validação.. eu sempre associei ao constante bullying que sofri, que também é a razão da minha busca por viver a adolescência que me foi tirada.
Enfim.. são muitas coisas, e todas muito intensas e fortes. Eu amo muito, odeio muito, choro muito, reclamo muito, comemoro muito, desabafo muito.. tudo é em grande escala. Eu costumo dizer que quem quiser tentar entender a minha mente deve escutar a música Lithium, do Nirvana; ela descreve como me sinto quase que perfeitamente. Eu não sei se tudo isso caracteriza algo que é chamado de transtorno, ou se nao.. mas também tenho medo de descobrir e evito essa descoberta. Não estou definitivamente aberto à medicações, e tenho uma opinião fora do convencional sobre essas questões no geral. Dá muito medo mexer em certas coisas.. a gente pode acabar ouvindo o que não quer, e seguramente tem coisas que eu prefiro nunca saber.
Eu também desconfio que tenho. Eu sei que dizem que não se deve diagnosticar na infância, mas eu sempre fui uma criança que se ressentia muito fácil. Só que eu nunca fui tida como frágil porque eu não deixava as pessoas perceberem isso. Eu saía de cena e ia achar um cantinho pra chorar. Eu me lembro que toda vez que estava brincando com uma criança e ela me tratava mal ou me batia, era uma luta pra eu brincar com essa criança novamente. Ela já até tinha se esquecido mas eu ignorava ela completamente. Eu nunca fui uma criança maldosa e não era de revidar, mas eu tinha muita dificuldade em perdoar.
Na adolescência, sofri um bullying desgraçado que acho que foi o gatilho pra tudo. Passei por uma fase mais agressiva, onde eu gritava e quebrava as coisas pra tirar a raiva que eu sentia e também pra me fazer ser ouvida. Minha autoestima era abaixo de zero. Eu fiquei um ano sem estudar pq não queria ir pra escola de jeito nenhum. Troquei de escola e o bullying persistiu, mas aí no ensino médio as coisas melhoraram um pouco.
Só q na vida adulta tudo piorou. Nunca fui de ter muitos amigos, sempre evitei me expor porque sempre me senti inadequada, como se eu não me encaixasse nos ambientes. Mesmo entre a minha família, eu sou vista como a ovelha negra pq evito muito contato. As pessoas acham que faço isso pq não gosto delas, mas a verdade é que me sinto absurdamente solitária e acho que prefiro abandonar e fingir que vivo bem só, do que ser abandonada.
Tudo pra mim é 8 ou 80 e isso me prejudica em tudo, mesmo na vida profissional. Eu nunca consigo parar em emprego nenhum porque eu começo empolgada, mas logo sinto que meu lugar não é ali. É a tal sensação de vazio que não passa nunca. Eu não consigo me satisfazer com as coisas simples da vida, eu sinto falta de estar fazendo algo que eu nem mesma sei. Tenho a sensação de estar vivendo numa eterna crise de identidade.
A mesma coisa com meus colegas de trabalho. Eu nunca consigo separar as coisas. Pra mim, só existem os bons e os maus. Eu não consigo lidar bem com as dinâmicas que as relações sociais necessitam. O pior é que eu acabo levando isso pra casa e fico exausta mentalmente, até o ponto se achar que o lugar é o pior lugar do mundo e que as pessoas de lá são as piores pessoas do mundo e acabo saindo.
Já pensei que fosse autismo (e pode ser que seja já q nunca procurei diagnóstico), mas eu acho que talvez seja borderline mesmo. Meu problema é sentir demais e interpretar demais. Diferente do autista que tem dificuldade de interpretar os sinais não verbais, eu interpreto até demais. Meu problema é que minha mente parece distorcer tudo pro extremo, ou de menos ou de mais.
@@Thais_n Puxa, eu li todo o seu relato, e me identifiquei tanto com tantas partes!! Eu sinto muito que você tenha passado por tudo isso. :((( Especialmente na questão do bullying. Pessoalmente, tenho uma visão de que o grande problema está no mundo não oferecer espaço para cada um ser apenas o que é, e digo isso não apenas em relação á pessoas com dificuldades semelhantes ás nossas que estamos falando aqui, como em termos gerais, sobre todas as formas de diversidade.
O mundo exige demais das pessoas. A sociedade criou padrões de comportamento que não são naturais para o ser humano, coisas que não fomos biologicamente programados para ter que fazer, ter que seguir... Padrões de interação social, de crescimento e amadurecimento, de vida afetiva, sexual, padrões do que é ter sucesso e do que não é... E até mesmo padrões do que é saudável ou não, em muitos casos também de maneira não-biológica. É muito difícil sobreviver se sentindo desconectado disso, em um mundo que exige tanto.
Pessoalmente, creio que até o que é considerado como "transtorno" sofre influência desses padrões; talvez não todos, mas em muitos dos casos, sinto que o que muitos de nós - e me incluo - precisam, é se sentir em um ambiente seguro. Que apenas não desperte os gatilhos que nos fazem sentir mal. Conviver com pessoas que respeitem e entendam os sentimentos umas das outras, e poder se inserir na sociedade sem se forçar á participar de coisas que são insalubres para nosso emocional e nossa mente. Infelizmente uma utopia, nesse mundo cada vez mais exigente, com o qual nenhum de nós concordou ao nascer. :\
Acho importante falar sobre o outro lado de um border.
Muito se fala sobre o desespero do border, quando se depara com o abandono, persegue, grita e etc...
Mas há aqueles que por medo do abandono, se afasta antes, some do nada e demonstra indiferença nos relacionamentos, tudo por medo do abandono.
Muito se fala daqueles border que gritam, que chutam a porta, por impulsividade, mas pouco se fala dos que mantem o sorriso e quando chega em casa, sente vontade de se machucar.
A imagem que se fala muito é dos borders que de certa forma, tem atitudes que "chamam" mais atenção mas há outros tipos de border.
Sou TEA e tive uma amiga border. Ela já tinha o diagnóstico, mas eu não sabia e, tampouco de minha condição. Havia alguns momentos de explosão da parte dela e eu ficava tentando entender o motivo e não conseguia encontrar explicações racionais para aquele comportamento. Enquanto eu tentava entender acabava parecendo que eu estava distante e indiferente 😢. Com isso, um dia fui surpreendida com uma reação mais intensa e me sentindo pressionada a responder da forma esperada, acabei explodindo também, a amizade acabou.
Ela não era muito aberta a fazer terapia, mas se medicava. Uns anos após o episódio soube da condição dela, acabei entendendo as razões dela, mas ainda hoje seria difícil saber lidar com aquelas reações. Como que um TEA pode conseguir administrar esse tipo de situação também se respeitando?
Oi Lygia, vc podia falar um pouco mais da relação dos hormônios com o comportamento? Achei interessante sua colocação, queria entender um pouco mais.
22:57
Marcar pra eu ver depois exatamente nesse minuto do vídeo
To chocada como me identifiquei com as características de autismo qndo compadadas às de borderline apesar de eu ter procurado esse vídeo a princípio por me identificar com os sintomas de borderline. Entretanto não tenho diagnóstico de uma coisa nem outra, pelo contrário, meu diagnóstico é uma piada, TDAH. É um diagnóstico que demorou pra ser afirmado, mesmo com anos de suspeita. Estou buscando investigar com meu psiquiatra novamente, e estou analisando cada transtorno ou condição dos quais eu apresente comportamentos característicos. Gratidão imensa por fazer o vídeo tao bem embasado e absurdamente informativo mesmo você tendo dito que é um resumo kkkkkk
Obrigada ❤
20:47
Início da comparação entre os dois diagnósticos
21:23
Citação das semelhanças e diferenças e critérios de diferenciação (considerando anteriormente os critérios já mencionados dos itens 1 a 9, obrigatórios para o diagnóstico do Borderline!)
22:29
As diferenças em si
Muito interessante Dra., essa confusão de diagnóstico é comum e prejudica muito o paciente, que não recebe o tratamento adequado.
Isso mesmo, Liliane!
Felizmente os profissionais têm sido mais cuidadosos hoje em dia.
Ser borderline não é fácil. Pior quando o homem é que é a "mulher de fases". rsrs Só brincando para lidar com o caos que é a vida de alguém que não sabe se pode confiar nos próprios sentimentos. E demorei 53 anos para esse diagnóstico, mesmo passando por dezenas de psiquiatras e terapeutas. Então há muito ainda para os profissionais da área aprenderem. Video importantíssimo!
Um coisa que nunca me importei foi com abandono. Eu sou considerada fria, dês de criança, que fica isolada e não sofre por estar sozinha e nem si quer senti necessiade de ter o outro.
Existi uma frase que já falei muito, é " meu pior pesadelo seria me relavionar com um border ".
Saliento que não quero ofender as pessoas Border. É justamente por causa da intensidade que elas têm, eles querem muito do outro, é muita exigencia não só o afetivo, mais o ( fisico ).
E eu sei que eu me isolo e as vezes não vou falar por dias com ninguem, isto doeria demais na pessoa, seria muito doloroso para ambos. Por isso tenho este medo, porque quero prevenir os conflitos que podem me fazer surta de estresse.
Acompanho seu canal há alguns meses, e essa semana obtive meu diagnóstico. Tenho TDAH, TEA e também tenho altas habilidades, e achei esse seu video enquanto buscava por diferenças entre borderline e autismo, pois em dezembro eu tive um diagnóstico de borderline com o qual eu discordei completamente, justamente pelo apontado no vídeo. Minha motivação para meltdowns nunca foi abandono. E quando perguntei para o psiquiatra se os meus "surtos de raiva" não poderiam ser meltdowns (afinal tenho um irmão autista que esse mesmo psiquiatra já atendeu), ele disse que eu não tinha NADA de autista pois eu me expressava muito bem. E ao mesmo tempo ele também disse que eu tinha TDAH.
Pra mim ou você não tem NADA de autismo OU você tem TDAH, né, pois existem tantas semelhanças entre ambos... hahahahaha
Enfim, muito obrigada pelos seus vídeos! Me ajudaram muito a ver que eu não estava louca de discordar com o diagnóstico que havia sido dado para mim e me fez buscar outro profissional que de fato me ouviu e me avaliou corretamente
Meu esposo é Borderline,tem autismo infantil, ansiedade generalizada e provavelmente também a dupla personalidade ... Ou seja dois transtornos de personalidade+altísmo+ansiedade generalizada.😅
Fui diagnosticada na adolescência com bipolaridade, segui a minha vida toda fazendo tratamento para bipolaridade eu nunca concordei muito com esse diagnóstico. Passei por diversos psiquiatras que mantiveram esse diagnóstico (nem avaliaram muito) foi só a última que eu fui que duvidou desse diagnostico mas ela logo entrou em licença maternidade e parei de ir nela. Porém quando entrei na faculdade fui encaminhada para a uma psicopedagoga que observou traços de autismo em mim. Fiz um teste que apontou que eu eu tenho autismo nível 2 moderado. Foi marcado um neurologista para eu ir consultar para esclarecer
Descobriu algo com o neurologista?
Mais um importante vídeo para nos guiar diante dos desafios de bem compreender e diagnosticar nossos clientes.
Parabéns sempre e muito obrigado.
Muito obrigada pela mensagem, Dr. Djalma!
Amo estudar e aprender com você!
🧠✨♾️✨🌈
Eu sou border c certeza, pq pode se manifestar devido a trauma, e tive vários na infância. E vendo seus vídeos, vejo que tenho mtos sintomas, de uma pessoa com tea, pelo meu histórico de vida, e infância. E tendo esses dois é normal minha ansiedade desde criança, já não dormia noite direito. E vi num comentário seu, que pode ter os dois. Eu fiz horrores qndo tava casada, sou explosiva nos sentimos e nada implosiva, pois não não guardo nada, falo tdo e explodo.
Você tem uma voz tão calma e um sotaque tão fofinho, adoro seus vídeos. Já recebi diagnóstico de bipolar, depressão, ansiedade, borderline... Agora TEA e TDAH. Espero que agora esteja certo porque esses dois últimos custaram caro kkk... Neuropsicológico ainda é bem inacessível.
Eu sofrendo desde sempre e os médicos insistem em bater que é bipolar e border, toda vez que eu abro a boca
O que vc fala sobre autismo patece que esta falando de mim...me identifico plenamente.
Eu sou autista e Borderline. Gosto de ficar sozinha, mas odeio a sensação de vazio quando eu estou só. Não gosto de interações sociais, isso me cansa. Porém eu tenho que ir para não ficar no vazio. O maior sonho da minha vida é não ter essa necessidade de ter companhia e poder ficar em paz trancada na minha casa, cuidando das minhas plantas e gatos
Que pessoa Angelical vc Lígia uma querida, queria ter perto de mim uma pessoa assim sua maneira de conversar de compreender as coisas adorei! Ganhou + uma fiel seguidora
Ah! Que mensagem linda!
Muito obrigada pelo carinho!
Felizmente a internet nos aproxima, né, querida?!
🧠✨♾️✨🌈
Que coincidência, recebi meu laudo essa semana, e ambos estão nos resultados, tanto o autismo como o Borderline, junto com o TOC. No entanto, eu tenho dúvidas quanto ao Borderline, eu não me sinto como uma pessoa hostil, com muitas oscilações de humor ou impulsiva. Eu ainda nem tive minha primeira experiência sexual, não bebo, por exemplo. No entanto, eu tenho padrões rígidos de comportamento, uma empatia extrema (a ponto de me fazer mal fisicamente) e idealizo relações. A minha neuropsicóloga ficou em dúvidas sobre o autismo por que eu afirmo que eu tenho vontade de interagir, mas não consigo. Não sei flertar, não consigo manter conversas casuais. Os dois transtornos poderiam coexistir?
Olá, Heloisa!
Muito obrigada pela mensagem! E, sim, as duas condições podem vir juntas. Mas, se você não se identifica com um dos diagnósticos, talvez valha a pena listar os itens citados no vídeo e seus argumentos a respeito de cada um. Isso pode facilitar a sua próxima consulta.
P.S.: A falta de compreensão sobre os relacionamentos e dificuldades de perceber pistas sociais pode ser confundida com idealização.
Foi ótimo saber que uma pessoa pode ter os dois diagnósticos. Fui diagnosticada com borderline, mas depois q recebi o diagnóstico de TEA do meu filho, passei q me questionar se eu tbm não teria. Assistindo os vídeos da Lydia eu cheguei a chorar, pq parecia mais q ela estava me descendo e era como se alguém me entendesse e tivesse explicando sobre mim. Eu me sinto incompreendida, tentar me encaixar nos padrões de normalidade é tão exaustivo. Assistir aos vídeos dela me trouxe luz aos meus pensamentos. É como se aqui tivesse rudo escuro e ela acendeu uma lâmpada e eu comecei a enxergar tudo com tanta clareza.
Moça por favoooooor, coloca a borda roxa da sua foto de perfil encaixadinha com a parte redonda da foto aqui no UA-cam, seu canal é maravilhoso mas não consigo assistir os vídeos pq sua foto fica torta no perfil com a bolinha roxa torta, heeelp ❤
Pode fazer sobre autismo e bipolaridade em mulheres? Tenho suspeita de que eu possa ser bipolar também
parece que eu tenho os dois ao mesmo tempo
Acabei de receber meu diagnóstico pelo neuropsicólogo, com possibilidade de transtorno bipolar ou de personalidade esquizóide 😢😮
Mas eu vejo os seus vídeos mostrando as diferenças, e não percebo os comportamentos da bipolaridade, nem borderline, tirando a dificuldade de relacionamento
Sou TEA e minha irmã é Border e ela é exatamente assim... Tenho crises todo dia e tenho muito medo dela, não entendo pq ela me odeia e me trata tão mal
Eu tinha muito medo da minha irmã também. Mas recentemente eu percebi que minha mãe sempre me jogava contra minha irmã e falava que minha irmã não estava nem aí pra mim. E eu acreditava. As coisas melhoraram entre minha irmã e eu quando percebi que a minha mãe me jogava contra minha irmã e jogava minha irmã contra mim. Coisa de mãe narcisista.
Não é sobre você. Não leve para o pessoal.
"o que não vai faltar na sua vida é muita emoção, muita treta, barraco de vez em quando e bastante drama" hahahahaha meu deus, eu nunca me identifiquei tanto com um vídeo no youtube kkkkkk no caso essa amiga sou eu XD
Adorei conhecer seu perfil. Enquanto psicóloga venho tido esse desafio no diagnóstico diferencial entre essas duas demandas e até o TOC. Você teria literaturas, ou profissionais que discutam mais sobre e até frente a quadros comórbidos?
Interessante!Estou apaixonada pelo assunto.Gostei!bju👋🏽
LYGIA, MINHA FILHA FOI DIAGNOSTICADA COM AUTISMO, MAS A TERAPEUTA ACREDITA QUE ELA TAMBÉM PODE SER BIPOLAR, EMBORA EU ACHE QUE ELA ESTÁ MAIS BODERLINE. É POSSIVEL ELA SER AUTISTA E BODERLINE?????????
sim, é possivel, eu mesma conheço uma menina com ambos diagnósticos.
Boa noite, Lygia. Poderia falar sobre a diferença entre Transtorno de Personalidade Esquizoide e TEA? Dizem que não têm muitos estudos, pois os Esquizoides não procuram terapia ou abandonam o processo. Meu filho de 16 anos talvez tenha isso, ele não apresentou características Autistas na infância. Ele não quer sair do quarto e estou tentando convencê-lo a buscar terapia. As coisas que li e vi na Internet são tão negativas, como se por serem lidos como indiferentes merecessem ser tratados com indiferença e descartados como uma fruta podre.
Olá, Celina!
Obrigada por compartilhar um pouquinho da sua história aqui!
Vamos falar em breve sobre o seu tema de interesse!
Você tem razão, ainda há muito estigma em relação aos transtornos mentais. Temos que pensar em recursos e possibilidades!
@@lygia.pereiraDoutora, ele tem um jeito estranho. Sempre foi mais introspectivo. Ele parece que se fecha ao invés de reagir as adversidades da vida. Aí passa a impressão de ser forte e estar bem assim, mas eu sei o quanto ele é frágil e ver as pessoas chamando ele de Autista ou Psicopata é triste. Eu nem posso falar de Esquizoide pra elas porque parece ser ainda mais negativo. Sei que não posso cobrar muito dele em termos de expectativa social, mas fico pensando o que vai ser dele quando eu morrer.
Fiquei mais confusa ainda 🎉
Bom saber. Primeira vez que ouço falar disso🤔
Nossa é bem complicado.... tantos sintomas! O vídeo ficou ótimo!
poderia explicar o que é borderline no autismo e, autismo no borderline como dito no momento 21:00 (sobre os 3% e 4% de ocorrência).
É possível ter bordeline e autismo juntos?
Sou bem assim
Querida, adoro seu conteúdo. Você é psicóloga? Atende on-line?
Olá ! Muito grata pelas suas postagens, tem me ajudado muito... Estou realizando diversas pesquisas, recebi recentemente o diagnostico de TEA e TPB, no caso eu tenho as duas condições. Gostaria de entender melhor como seria as alterações e funcionamentos cerebrais das condições combinadas ? É bem complexo e isso está sendo muito intenso em minha vida e não consigo tirar o foco do assunto, estou escrevendo um livro e toda informação é valiosa! Abraço.
Doutora e quando temos ambos diagnósticos em uma pessoa??
Depois de uma consulta de 10 minutos um psiquiatra disse q eu tinha transtorno borderline e anotou num papel para eu pesquisar na internet, mas eu n me via nesse transtorno , então procurei outros profissionais e agora tenho diagnóstico de autismo.
Pode uma pessoa autista também ter toc? 😮
Nossa Lygia muito obrigada pelo seus esclarecimentos, agora sim consigo entender as diferenças, Deus abençoe este seu trabalho maravilhoso!!
Gostaria de sugerir um vídeo nesse formato sobre borderline e TDAH.
Adorei o vídeo! Sou diagnosticada com TPB leve e mesmo sendo leve sofro muito com isso e sinto que faço os outros sofrerem também, isso me preocupa... Obrigada pelo vídeo Lygia❤
Eu tenho dificuldade de ouvir certos tipos timbres de voz. A sua voz é super agradável para mim e o seu conteúdo é incrível. Obrigada!!!
Eu tbm tenho isso, tu tem alguma coisa? Tu tem tea?
@@milelobo1332 acredito que sim, já fui em dois psiquiatras e eles pediram pra eu fazer investigação de autismo
Pra mim está sendo muito difícil o processo do diagnóstico, quando eu era criança fui diagnosticada com hiperatividade (eu fui uma criança que se desenvolveu bem rápido, andei com 7 meses, sempre fui muito independente dos meus pais) e os meus pais por sempre trabalharem muito acabaram negligenciando muitas coisas, sempre preferi ficar sozinha (as outras crianças me “irritavam”) eu me trancava nos banheiros, me escondia pela casa, sempre tive grupos de amizades mas nunca consegui me conectar verdadeiramente com nenhuma amizade (eu gosto de todos os meus amigos igualmente mas sou dependente da amizade de ninguém e pra mim sempre foi estranho a palavra “melhor” amigo, sempre foi um papel que as outras pessoas colocavam em mim), tive vários problemas ao longo do desenvolvimento mas agora na idade adulta e depois de passar por um término traumático tudo desmoronou, juntou com o julgamento das outras pessoas, impulsividades, desemprego, medo de afetar os meus familiares e eu perdi totalmente o rumo de tudo e me vi na necessidade de procurar ajuda, no meu primeiro acompanhamento psicológico eu fui diagnosticada com esquizofrenia e depois mudou para fobia social, mas eu sentia que a terapia não tava evoluindo principalmente pela incapacidade que eu tinha de me fazer compreendida então eu parei, depois eu comecei a tentar melhorar nos pontos abordados na terapia e até começou a melhorar mas ainda apresentava vários sintomas difíceis de controlar mas fui me autoconhecendo e aí agora estou fazendo acompanhamento psiquiátrico e vou voltar com a terapia, ele suspeita de TOC ou algum transtorno de personalidade, me receitou remédio antidepressivo e um remédio pra TOC, outros transtornos de personalidade mas o efeito que causou em mim foi totalmente o oposto (era pra dormir e me dava crise de ansiedade), e tá sendo muito dificil pra mim porque eu tenho vários sintomas de TEA e vários sintomas de TPB e eu queria muito um tratamento adequado que funcionasse pra mim pra eu conseguir ter uma vida próxima de normal, mas tá tão difícil que eu simplesmente desisti de coisas como ter um relacionamento, por exemplo. Tem muitos traumas envolvidos mas também tem muita coisa que vem desde a infância e que infelizmente não tiveram a atenção devida na época mas que pelo ou menos eu comecei a ter consciência agora e que estou tentando fazer malabarismos pra resolver. É confiar no processo e pedir pra cair na mão de um bom profissional que investigue a fundo e me ajude.
❤💜 força começar por algum lado que era o primeiro passo já está dado. Agora é continuar. A tendência é para melhorar 😘😊
Gostei muito do vídeo e do seu jeito de falar, traz uma paz, hihihih. Estou na busca do meu diagnóstico, por enquanto tenho o de TDAH, apesar de eu não concordar com vários pontos. Espero conseguir um diagnóstico correto em breve, já são quase 40 anos de prejuízos, tanto afetivos quanto profissionais.
Ah, muito bom saber que as duas condições podem coexistir....eu já estava imaginando isto.
Bem, sou leiga ... Imagino que a base de similaridade seja a paranoia desencadeada pela percepção da rejeição sofrida
Oi! Poderia falar sobre TEA e transtorno bipolar com Superdotação?
Muito grata de ter encontrado seu vídeo. Fui diagnosticada com Transtorno Borderline, mas o psiquiatra não me receitou nenhuma terapia, só a lamotrigina. Bom saber que receitam terapia também. 😘😘
Tenho pré diagnóstico de TEA mas o psiquiatra me deu o diagnóstico de Borderline. E eu tô bem confusa se dá pra ter os dois.
Como eu queria este tipo de conteúdo. Parabéns. 🎉
Eu acho que tenho os dois
Sem duvida demonstra muito conhecimento. O Que nos dias de hoje quase impossível. Parabéns pela sabedoria estar aliada ao seu conhecimento.
Me tornei pai solteiro de menina desde seu primeiro ano de vida. Pois a mãe era bipolar e outras coisas. Logo acabei conhecendo mais mulheres com estes diagnósticos. Vivi muitas coisas que não quero repeti las. Minha filha hoje.com 17 anos eata muito bem.🙏🏻
Esses diagnósticos parecem ter aumentado ou é incrível no último relacionamento conhecer uma profissional da saude, lida com ABA e parecia ter experiência. Em pouco tempo descobri os detalhes de borderline presentes. Falta de tato incrível em frente a um alto grau de inteligência. Se sofre muito ao descobrir e pelo fato de não poder ajudar em virtude de meste caso ela procurar seus próprios profissionais(psiquiatras, psicólogos) pra lhe apoiar ja se auto diagnosticando como autista. Contando suas versões. Me deparei em uma situação delicada novamente a qual ja havia passado semelhante. Ou está em alta tudo isso ou eu parei no tempo. Roda pra frente.💙🎶🙏🏻
Agradeço o esclarecimento. Pois tenho os dois traço (TEA, BPD) em espectros diferentes. A falta de definição me gera ansiedade, mais uma tensão à lidar. Voce deixou tudo mais claro. Agradeço.
Suas explicações são ótimas a cada vídeo. Deus abençoe.
Lygia, amei o conteúdo, fui diagnosticada com TPB e minha filha com autismo. Normalmente a pessoa com TPB é mt sensível ?😅 quando tive minha filha comecei a me questionar se poderia ser autista tb por causa da sensibilidade nos contextos do dia a dia.... com barulhos excessivos por exemplo.
Olá, poderia informar os artigos sobre este tema?
Eu acabei de fazer uma sessão com a minha terapeuta. Estamos no início da investigação do meu problema. Eu assisti a este vídeo (por sinal, vídeo muito bom!) com a expectativa de me sanar a dúvida (tenho borderline ou autismo?), mas fiquei com mais dúvida ainda. Identifico-me com ambos e, no final do vídeo, onde são apontadas as diferenças entre um e outro continuei me identificando ora com ora com outro. Por exemplo, identifico-me em tudo com o transtorno borderline exceto com a intensidade grande demais. Ou seja, eu sinto rejeição e abandono sempre e fico mal por isso, me irrito ou fico explosivo com raiva, sou impulsivo e inconstante emocionalmente, sou hipersensível, amo ou odeio, fico paranóico com qualquer coisa, tenho vazio crônico e vivo buscando preenchimento e sentido de vida e propósito e identidade, tenho compulsão por comida, tenho depressão e faço tratamento pra bipolaridade tipo 2, tomo litio e paroxetina. Já usei drogas, mas nada demais, já fiquei muito bêbado mas não mais do que umas cinco seis ou sete vezes. Já acelerei o carro rápido demais e bati numa ilha, mas foi só uma vez isso, e já parti pra cima do meu padrasto pra bater nele mas foi só uma vez isso também. Então não sou muito exagerado como os borders costumam ser. E sou muito prudente igual os autistas e adoro ficar sozinho e fazer coisas sozinho, principalmente meu hiperfoco. Mas diferente dos autistas não me acho ingênuo, ao contrário, acho que sou muito perspicaz pra conhecer as pessoas e senti-las. Mas diferente do border e mais parecido com o autista eu não tenho interesse por pessoas nem traquejo social. Ou seja, como o autista eu não sei paquerar nem tenho muito jeito pra lidar com pessoas. Mas, diferente do autista e mais parecido com o border, eu sei e sinto muito o que as pessoas sentem, eu as leio fácil. Então não sei se sou Border ou Autista.
Oi! Quando sua agenda abre?
Eu gosto muito desse vídeo, estou assistindo mais uma vez. Eu fui diagnosticada erroneamente como border após um episódio isolado, por um único sintoma, em apenas uma consulta. Muito triste 😢 o bom é que busquei ajuda e conhecer sobre o transtorno, primeiro a minha psicóloga e depois eu buscando conhecimento, entendi que nao tenho NADA de border. Mas o estrago foi grande. Tomei medicação errada, me afastei de relacionamentos pra tentar me entender (isso foi bom por um lado), foi um tempo difícil 😢😢😢
Se a pessoa falar que me ama, tá bom e acredito. Até com muita inocência.
Não tenho essa intensidade de emoções, tenho crises de esgotamento e não de raiva.
Eu nem sei nomear raiva direito.
A presença ou não de esteriotipias, pode ser uma diferença entre os dois.
Muito bom.
Com exemplos fica tudo mais fácil pra entendermos as diferenças.
Obrigada.
Se tiver experiência no assunto, para também ilustrar com exemplos, gostaria de saber as diferenças entre Borderline e Superdotação (na visão que entende a Superdotação como uma neurodivergencia, onde tudo é de extremos).
Obrigada.
E se a pessoa for diagnosticada com autismo e bordeline?
Lygia, querida! E a diferenciação entre personalidade esquizoide e espectro com alexitimia? Poderia nos dar pistas sobre? Obrigada! ❤
tem como ter os dois?
Deixe o link e o acesso às pesquisas que e artigos que mencionou no inicio sobre o assunto na confusão do diagnóstico
Minha mãe e desse jeito
Já tive surto d raiva por coisas q criei na minha cabeça e assim q obtive resposta, q nada daquilo realmente era verdade, eu me acalmei, nem parecia q algo havia acontecido... Mas nn pro meu marido, ele continuou bem chateado (com razão) por muito tempo... Então tenho q buscar ajuda profissional 😅 vai q éh alguma coisa
Minha filha tem quase todas as características com 9 anos
Moça, tem como alguém ser autista e tdha ou autista e bordeline junto ?
Te agradeço pela instrução. Percebi que estou entre os dois quadros citados.
Quais os prejuízos no trabalho do Borderline?
Gratidão
Amei. Muito esclarecedor. Parabéns.
Recentemente os buscar diagnóstico de TEA recebi diagnóstico de Transtorno de personalidade mista, mas todos que convivem comigo não vêem isso em mim, nem eu pra falar a vdd
A pessoa pode ter as duas coisas?😮😮
Eu tenho ataques de raiva quando me contraria não sei o que faço como fazer tratamento e saber o que é
Acho que meu marido é borderline😢 ele é exatamente assim, mas ele é mal tbm, e pensa muito e faz muita maldade pensadas, ao contrário de mim, eu simplesmente me isolo e não falo com ninguém não mudo meu jeito por ninguém.
Ele pode ser narcisista
@@emillythayna6426concordo
Eita paresse q na minhs familia de oito irmãos todos nós temos borderline mas nos amamos rsrsrs❤
Paseiva infância sendo "
invedtigada " com 12 para 13 anos veio o laudo de D.I quando descobri com 17 entrei em depre pois me esforçava muito e bao achava justo.
Com 19 anos fui por minha conta pedir uma reavaliacao afum de tirar isso do meu histórico.
Mas me mandaram a terapias ( fisio,fono,psi,psicopedagoga e T.O) fiquei por mais de 2 anos nessa rotina cansativa. E a depressão so piorsva ja nao me reconhecia mais e comecdiva achar que eu me inventeipois nao via da mesma forma que os outros.
Mais tarde fiz a avaliação
Neuropsicologica por 3 longos meses e apos 3 meses com a neuro novs o diagnostico de Tea veio mas não cancelou o outro. Maa minja pergunta é: Tea + Border podem coexistir?
Eu não sei se sou border ou autista, pois me encaixo em todas as características border e isso se confunde com os de autismo. Pq tbm tenho muitas dificuldades em afazeres cotidianos q pra maioria das pessoas é simples e dificuldade em colocar as coisas em ação, não realizo nada. Se eu for fazer as avaliações neurológicas (já está agdndado) vão saber identificar se eu não for autista e sim borderline? Meu medo é receber diagnóstico errado :/