Fernando Pessoa por Joao Villaret- Tabacaria

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  • Опубліковано 23 січ 2025

КОМЕНТАРІ • 81

  • @Bissueque
    @Bissueque Рік тому +5

    Ouvindo em 2023❤
    Apartir de Moçambique ❤

  • @sononico
    @sononico  13 років тому +25

    Agradeço a todos os comentarios sou um Portugues e estou longe de minha Patria e de facto nada como Joao Villaret a recitar estas poesias k trazem lagrimas nos olhos, de facto perder um tempo e partilhar com todos vos algo assim e ver k existe alguem k consegue apreciar algo belo desta maneira
    Obrigado a todos

  • @doc-cpa
    @doc-cpa 6 років тому +10

    Nunca deixe esse áudio morrer. Por anos tenho ouvido.

  • @MrAlento
    @MrAlento 11 років тому +26

    Dois génios, o poeta e o declamador, simplesmente divino. Abraço do Canada a todos os amantes destes divinos artistas ...

  • @EduardaGaspar-on7fj
    @EduardaGaspar-on7fj 10 місяців тому +1

    Fernando Pessoa um dos meus poetas,preferido,a ser lindamente declamado,por Joáo Villaret.

  • @rikafa
    @rikafa 12 років тому +5

    Conheci a a poesia de Fernando Pessoa justamente por esse LP, no início da década de 80, época da minha adolescência. Muito bom encontrar essa gravação aqui.

  • @divc0452
    @divc0452 2 роки тому +3

    Bom poeta e declamador! Viva Portugal 🇵🇹

  • @avozdageracaode816
    @avozdageracaode816 3 роки тому +2

    Palavras de um enorme brilhantismo e actualidade. E escrito há tanto tempo...

  • @enriquenunez2013
    @enriquenunez2013 9 років тому +15

    Excelente interpretación de un poema extraordinario

  • @celiamoura4752
    @celiamoura4752 5 років тому +2

    A melhor interpretação do meu poema preferido "A Tabacaria". Obrigada João Villarett onde quer que esteja.

  • @julyeneferraz807
    @julyeneferraz807 7 років тому +3

    Pra mim pareceu que era o Próprio Pessoa que estivesse lendo .. Incrível!! Maravilhoso tanto a interpretação quanto o poema, bem intenso.

  • @Armonense
    @Armonense 13 років тому +3

    absolutamente genial. Adoro ouvir joao Villaret dizer Fernando Pessoa.

  • @lalvz
    @lalvz 4 роки тому +1

    O poema da minha vida.

  • @leonardocamargoferreira3074
    @leonardocamargoferreira3074 7 років тому +8

    Excelente declamação. Queria ler o poema "A Tabacaria" com uma boa voz de fundo, e felizmente encontrei este vídeo!

    • @jbezerra__
      @jbezerra__ 4 роки тому

      Abujamra declama muito bem tambem.

  • @sononico
    @sononico  12 років тому +2

    sempre e onde quer k estejamos nosso coraçao mantem-se vermelhoe verde e contamos a todos k fomos nos que nos aventuramos num mar e descobrimos o mundo sem medo sem medos.
    Eu agradeço o virem aqui e ver e deixarem-se tocar por um poema lindo

  • @MegaCrotalus
    @MegaCrotalus 12 років тому +2

    Sua interpretação é fabulosa.

  • @Patalhufas
    @Patalhufas 13 років тому +3

    Meu poema predileto de meu poeta predileto =D

  • @joaopires5054
    @joaopires5054 11 років тому +12

    Inesquecível !!!! Aplica-se o ditado "O cemitério está cheio de pessoas insubstituíveis" Quem substituíu João Villaret ?? Quem substitui Hermano Saraiva ,Vitorino Nemésio ou Mário Viegas . Outros aparecem mas são Diferentes , o génio aparece de quando em quando , náo é trivial .
    jc

  • @jeanlundi2141
    @jeanlundi2141 2 роки тому

    Já ouvi a do Mário Viegas ad nauseum (e adoro), e é bom ter esta alternative do Villaret com uma cadência bem diferente. Dá para "ver" coisas diferentes no peoma.

  • @nisea5848
    @nisea5848 12 років тому +6

    Paremos de patriotismos e "ismos" certamente que se eu fosse portuguesa também teria orgulho de Pessoa .Mas temos que entender que ele é simplesmente universal e ultrapassa qualquer limite territorial.Fernando Pessoa,por toda sua grandeza não teria como se reduzir a Portugal ou qualquer outro país.É cidadão do mundo e porta voz daqueles que se libertam através da profundidade e magnitude de sua escrita.

    • @nicko1409
      @nicko1409 2 роки тому +1

      Pessoa transforma o mundo em Portugal. E Portugal, por ele, vira mundo.
      ''As nações todas são mistérios./
      Cada uma é todo o mundo a sós.''

  • @neinhaalves
    @neinhaalves 2 роки тому +1

    Maravilhosa declamação!!!!

  • @MsA8me
    @MsA8me 13 років тому +2

    Isto é... poesia!

  • @sylviamcosta
    @sylviamcosta 11 років тому +2

    Será que vocês não teriam o João Villaret recitando O Caso do Vestido, de Carlos Drummond de Andrade, para divulgar pelo UA-cam? É absurdamente bem narrado. Eu o tinha num LP que se perdeu, mas foi a melhor interpretação que já ouvi...

  • @MrCaparica
    @MrCaparica 14 років тому +3

    um genio chamado FERNANDO PESSOA

  • @FabiCris13
    @FabiCris13 13 років тому +1

    ahhhhhhh amoooo !!!!

  • @sononico
    @sononico  12 років тому

    Saber isso da prazer em saber k ajudei alguem a recordar algo

  • @Rotebuehl1
    @Rotebuehl1 13 років тому

    @sononico
    Também estou longe e tenho grandes saudades da nossa terra e das nossas gentes, mas a pátria vive sempre em nós e connosco está sempre presente! Obrigadíssimo por me deixar reencontrá-la também aqui, neste portal da rede virtual!

  • @fernandocarmo3004
    @fernandocarmo3004 3 роки тому

    Maravilhoso.

  • @sononico
    @sononico  12 років тому +1

    Sem palavras de facto um comentario produtivo e sim k interessa de onde ele era se a sua poesia nos toca a todos independentemente de nossa lingua ou cultura

  • @laurocesardebritofernandes2461
    @laurocesardebritofernandes2461 6 років тому +36

    Dr. Ítalo Marsili.

  • @eduardovitorinodelpelosoda3768

    Declamação sublime do poema síntese de Pessoa.

  • @jpdel31
    @jpdel31 14 років тому

    MARAVILHOSO

  • @sononico
    @sononico  14 років тому +2

    Obrigado pelos comentarios

  • @pedrosilva9822
    @pedrosilva9822 4 роки тому +7

    TABACARIA
    Não sou nada.
    Nunca serei nada.
    Não posso querer ser nada.
    À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
    Janelas do meu quarto,
    Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
    (E se soubessem quem é, o que saberiam?),
    Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
    Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
    Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
    Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
    Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
    Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
    Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
    Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
    E não tivesse mais irmandade com as coisas
    Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
    A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
    De dentro da minha cabeça,
    E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
    Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
    Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
    À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
    E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
    Falhei em tudo.
    Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
    A aprendizagem que me deram,
    Desci dela pela janela das traseiras da casa,
    Fui até ao campo com grandes propósitos.
    Mas lá encontrei só ervas e árvores,
    E quando havia gente era igual à outra.
    Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?
    Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
    Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
    E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
    Génio? Neste momento
    Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
    E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
    Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
    Não, não creio em mim.
    Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
    Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
    Não, nem em mim...
    Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
    Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
    Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
    Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
    E quem sabe se realizáveis,
    Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
    O mundo é para quem nasce para o conquistar
    E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
    Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
    Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
    Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
    Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
    Ainda que não more nela;
    Serei sempre o que não nasceu para isso;
    Serei sempre só o que tinha qualidades;
    Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
    E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
    E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
    Crer em mim? Não, nem em nada.
    Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
    O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
    E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
    Escravos cardíacos das estrelas,
    Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
    Mas acordámos e ele é opaco,
    Levantámo-nos e ele é alheio,
    Saímos de casa e ele é a terra inteira,
    Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
    (Come chocolates, pequena;
    Come chocolates!
    Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
    Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
    Come, pequena suja, come!
    Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
    Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
    Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
    Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
    A caligrafia rápida destes versos,
    Pórtico partido para o Impossível.
    Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
    Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
    A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
    E fico em casa sem camisa.
    (Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
    Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
    Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
    Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
    Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
    Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
    Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
    Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
    Meu coração é um balde despejado.
    Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
    A mim mesmo e não encontro nada.
    Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
    Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
    Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
    Vejo os cães que também existem,
    E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
    E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
    Vivi, estudei, amei, e até cri,
    E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
    Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
    E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
    (Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
    Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
    E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.
    Fiz de mim o que não soube,
    E o que podia fazer de mim não o fiz.
    O dominó que vesti era errado.
    Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
    Quando quis tirar a máscara,
    Estava pegada à cara.
    Quando a tirei e me vi ao espelho,
    Já tinha envelhecido.
    Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
    Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
    Como um cão tolerado pela gerência
    Por ser inofensivo
    E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
    Essência musical dos meus versos inúteis,
    Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
    E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
    Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
    Como um tapete em que um bêbado tropeça
    Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
    Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
    Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
    E com o desconforto da alma mal-entendendo.
    Ele morrerá e eu morrerei.
    Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
    A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
    Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
    E a língua em que foram escritos os versos.
    Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
    Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
    Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
    Sempre uma coisa defronte da outra,
    Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
    Sempre o impossível tão estúpido como o real,
    Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
    Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
    Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
    E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
    Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
    E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
    Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
    E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
    Sigo o fumo como uma rota própria,
    E gozo, num momento sensitivo e competente,
    A libertação de todas as especulações
    E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
    Depois deito-me para trás na cadeira
    E continuo fumando.
    Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
    (Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
    Talvez fosse feliz.)
    Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
    O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
    Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
    (O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
    Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
    Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
    Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

  • @Lucas-kp5mu
    @Lucas-kp5mu 8 років тому +2

    Excelente!

  • @Rumaelchannel
    @Rumaelchannel 12 років тому

    As palavras têm o significado que cada um lhe quer dar, mas ha ligações afectivas e culturais que nos ligam á nossa terra e país, no entanto ja vivi na suissa, na frança e em inglaterra e gostei muito.
    Que por vezes existe um ''patriotismo'' bacoco isso é verdade.
    Fernando Pessoa disse: a minha lingua é a minha pátria, óbviamente porque se referia á sua paixão, a escrita.

  • @dianamirandaalva8029
    @dianamirandaalva8029 10 років тому

    Adorei.

  • @ManuelFilipeSantos
    @ManuelFilipeSantos 14 років тому

    Lindo! Linkei em makeitabetterplaceforus.
    Obrigado,
    Manuel filipe Santos.

  • @dinocaculo4168
    @dinocaculo4168 11 років тому

    Melhor poisia do mundo

  • @teresagomes6491
    @teresagomes6491 10 років тому +5

    G-E-N-I-A-L.

  • @sononico
    @sononico  11 років тому

    Cada sua pessoa cm sua personalidade caracter ou forma de sentir isso nos faz a nos Homens comparados a uma Ilha

  • @nunonunes1140
    @nunonunes1140 9 років тому

    que bom...

  • @suekuh
    @suekuh 14 років тому

    como é possível que este vídeo apenas tenha 5055 visualizações?!

  • @protagonismo
    @protagonismo 14 років тому

    grande

  • @fernandobernardo6324
    @fernandobernardo6324 7 років тому +1

    João Villaret era um artista ímpar, nesta interpretação específica, naquele dia, àquela hora teve um pequeno lapso, deu-se quando arrastou a pronúncia das palavras ..ao menos o gesto..." e consumou-se no segundo seguinte quando pronunciou "...atino a roupa que sou..." ao invés de "...atiro a roupa que sou...". Engraçado como o desenrolar da falha em tudo é semelhante a uma fífia musical. O instrumento é outro mas as mentes falíveis que os produzem são as mesmas.

  • @silvinasantos4954
    @silvinasantos4954 10 років тому +1

    ;( ;( .........

  • @sononico
    @sononico  12 років тому

    aqui o que nos junta è o gostar de um poema de um bom momento agora quem le mais ou não k interessa se nos somos quem aqui vem e se dexa invadir pelo poema acho k em toda a parte do mundo ha leitores ouvintes

  • @TugaPowah
    @TugaPowah 14 років тому

    Muito bom

  • @Rotebuehl1
    @Rotebuehl1 13 років тому

    @rosipoc11
    Eu já me contentava com políticos que dominassem a própria arte...e que fosse gente formada e culta!

  • @duartepimentel73
    @duartepimentel73 12 років тому +1

    podemos crer que um povo mais culto não aceitaria governos desses.

  • @JNREISful
    @JNREISful 8 років тому

    Mesmo bom

  • @sononico
    @sononico  11 років тому

    Vou ver disso em uns lps perdidos se encontrar de certo irei compartilhar

  • @Rotebuehl1
    @Rotebuehl1 12 років тому

    Pois é, depressa as pessoas gostam de "entornar caldos", mas não faz mal! Se se quiser dar ao trabalho de rever a disputa entre mim e aquele outro usuário descobrirá, que não se tratou, nem de longe, de comparaçoes entre os nossos dois países! O exemplo Brasil-França visava demonstrar, que não é, necessáriamente, a economia que comanda a cultura! Os islandeses e irlandeses, durante séculos verdadeiros miseráveis, criaram uma riquíssima cultura! Que o Brasil tem dignos representantes é evidente!

  • @duartepimentel73
    @duartepimentel73 12 років тому

    Hum, sugiro uma coisa: compare a taxa de leitura das populações dos países que não estão a sentir a crise com a taxa de leitura das populações dos países que estão a senti-la fortemente. Fale-me, depois, das suas conclusões.

  • @JoaquimHB
    @JoaquimHB 4 роки тому +1

    "Fernando Pessoa é um sábio profundo, diverso, e complexo; alguns em um. O facto de só ter 94 324 visitas neste 23 de Março de 2020, traduzirá o que disse atráz. Entendo aquele numero uma enormidade, que dificilmente consigo descortinar como foi nascendo. Inclimo-me seja obra de breve curiosidade, fútil, fácil de espreitar, rápida, e eis a soma. Conheço alguém que todas as noites relê, vezes sem conta, o Livro do Desassossego, há mais de 20 anos. Quantos sujeitos destes malharão tempos iguais ou maiores, em otros livros dele ou sobre ele? Ninguém saberá. Direi que se se desse o caso dele ultrapassar 1 milhão de visitas, era caso para se dizer que a sua sabedoria, não era a sua sabedoria. Era outra coisa qualquer. Talvez dentro de 50 anos, ele não tenha ainda um público com tal dimensão, mas se tiver,então o caso seria um milagre cultural operado pelo povo portugues que se tornou campeão, não só da frequência escolar, como da profundidade, qualidade e amplidão do ensino! Um espanto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • @jmarqueslr
    @jmarqueslr 13 років тому

    @suekuh Bom,já vai hoje nas 16 mil e tal visualizações,o que se não é nada para o valor genial do poema e do "diseur",sempre é alguma coisa para o nível dos interesses dos nossos conterrâneos. Limito-me a repetir o que já disse noutro comentário a outro poema.Pessoa/Villaret : deviam ser ouvidos obrigatòriamente em todas as escolas. Alguns perceberiam,e isso seria suficiente.

  • @duartepimentel73
    @duartepimentel73 12 років тому +1

    Na verdade, o Brasil é conhecido por dar mais valor à literatura portuguesa do que os próprios portugueses. Quanto à França, não me encontro informado. Se tiver a gentileza de verificar os dados que lhe pedi, decerto compreenderá onde pretendo chegar.

  • @rosipoc11
    @rosipoc11 13 років тому

    Poetas sim politicos nao!!

  • @alexandrecosta2708
    @alexandrecosta2708 4 роки тому

    Venham os chocolates de todas as pequenas sujas do mundo e comam! E o Esteves, como um cão tolerado pela gerência, continua a atravessar a rua, sem metafisica, enquanto o dono da Tabacaria continua sorrir..

  • @armandocoelho7695
    @armandocoelho7695 Рік тому

    Vou fumar um charuto 🎉

  • @Rotebuehl1
    @Rotebuehl1 12 років тому

    Tratava-se da correlação entre economia e formação, entre bens materiais e ser-se letrado! Considero, que essa relação não é forçosa! Por isso disse, que o Brasil está económicamente bem, embora a cultura não ser, para o geral do pessoal, nem sequer perto de mediana! A França está económicamente cada vez pior, mesmo assim a formação geral é realtivamente alta, mesmo que seja "moldadas como os frangos de aviário"! Você leu a disputa toda entre mim e duartepimentel73 ou só o meu comentário final?

  • @Rotebuehl1
    @Rotebuehl1 12 років тому

    Não percebo aonde quer chegar! O Brasil não está a sentir crise nenhuma e não me consta que lá a população em geral seja culta ou letrada! Em França as pessoas são instruídas e sentem a crise fortemente! Não percebi as suas considerações

  • @adamabdell1326
    @adamabdell1326 11 років тому +4

    Come chocolate pequena, come chocolates... olha que não ha mais metafisica no mundo se não chocolates, olha que as religioes todas não ensinam mais do que a confeitaria, come pequena suja ! Come! podesse eu comer com a mesma verdade com que comes! Mas eu penso ! e ao tirar o papel de prata que é de folha de estanho,... DEito tudo para o chão , como tenho deitado a vida!

  • @MsA8me
    @MsA8me 13 років тому

    Génio? Neste momento
    Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
    E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
    Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
    Não, não creio em mim.
    Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
    Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
    Não, nem em mim...
    Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
    Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?

  • @alisonlagares8406
    @alisonlagares8406 4 роки тому

    Sofrimento de um homen que na acredita na metafísica,niilista,que a metafísica bate na cara dele e não que ver!

  • @AroMonaLisa
    @AroMonaLisa 14 років тому +1

    Absolutamente Soberbo...

  • @TheArc72
    @TheArc72 9 років тому +2

    Bom, mas com Antônio Abujamra é bem melhor.

    • @PedroTeixeira1958
      @PedroTeixeira1958 6 років тому +1

      ?

    • @PedroTeixeira1958
      @PedroTeixeira1958 6 років тому

      Conheço Fernando Pessoa e João Villaret

    • @joaosmith_
      @joaosmith_ 6 років тому

      Concordo TheArc72,
      Este também e bom, mas o velho Abu é outro nível.

    • @ricardomdasilva2779
      @ricardomdasilva2779 4 роки тому +2

      Concordo plenamente. Aqui parece que falta uma explosão das emoções do homem que, finalmente, admite não ser nada. Mas talvez seja uma expectativa de nós brasileiros por isto. Para os portugueses talvez faça mais sentido este tom mais comedido.

    • @jeanjacqueslundi3502
      @jeanjacqueslundi3502 4 роки тому +2

      @@ricardomdasilva2779 Há varis interpretações portuguesas. Não só este gajo.
      Mas o que há ter em conta para "avaliar" (se isto existe em poesia) seria provavelmente o tom que o AUTOR tinha em mente. Não sei se seria assim ou não........mas dúvido que "explosão de emoções" seria a atitude do Pessoa para com estas temáticas.
      A minha preferida até á data, é a do Mário Viegas, cujo tom é diferente deste, sem ser também uma explosão de emoções.