Observando sob o prisma da ideologia, responsabilizar a biologia é proveitoso quando se quer ocultar as verdadeiras torturas psicológicas / sociais sofridas pelos mais susceptíveis como crianças , " pobres", portadores de necessidades especiais...ou seja, pessoas indefesas. Marcas que se manifestam no corpo e na alma para o bem ou para o mal.
É interessante perceber que não somente o senso comum na imensa maioria das vezes, mas, também, parte do mundo acadêmico se apega a respostas 8 ou 80 para questões muito complexas. Ver esse vídeo vai ser bacana, pois Alan é formado em ciências sociais e os temas aqui são tratados de forma cuidadosa. Sobre o dilema em si, se apenas considerarmos pontualmente as pesquisas em epigenética fica fácil perceber o quanto é vasta a interação entre ambiente/cultura/contexto e biologia, sendo impossível considerar uma sem a outra. É muito difícil determinar a proporção atuante de cada uma nos estudos de caso devido à multifatorialidade.
Acredito que eu nem seria diagnosticado autista se na minha família tivessem tido mais percepção sobre as minhas necessidades e se meu contexto econômico fosse outro. Eu irá ser tão funcional que os sintomas seriam no máximo acusados como ansiedade
Se for possível, gostaria de pedir um vídeo sobre o que seriam seitas e o que elas podem provocar na psique de uma pessoa, como identificá-la e como sair de uma. Por favor.
Tive problemas de saúde e para melhorar tive que parar por uns tempos. Estou fazendo o roteiro dos próximos vídeos nesse momento. Agradeço pela preocupação.
Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe, quando fiquei mais velho, comecei a usar drogas, entendo que desapontei minha família, mas eles nunca se importaram com quem eu sou, estava doente, meu pai batia em mim até um dia ele dar um bate estaca em mim, já me envergonhou na frente de amiga namoradas, um pouco antes de eu terminar minha faculdade e conquistar minha independência meu pai colocou uma medida protetiva, e sujou meu nome me envergonhou, acabou com minha imagem, fiquei preso por 6 meses e hoje, ele está desistindo de mim de novo, por apenas eu não estar conseguindo superar o que ele fez, comigo, está me expulsando de casa, eu estou desempregado, estou perdendo toda o amor que tinha por ele, estou começando a enxergar ele como o maior carrasco da minha vida, sinto que perdi 28 anos da minha vida convivendo com uma pessoa que eu n aceito mais como pai pra mim ele é um fracasso, eu nunca pensei que eu seria uma pessoa menor do que ele, me rebaixou, não sei o que fazer, ele nunca me amou, se eu não tivesse humanidade e amor no coração, eu teria denunciado a muito tempo atrás e ele que ia ter sido envergonhado, seria a escória, acabou que eu que virei o bode expiatório, agora parece que não tenho mais nem vontade de viver mais, não tenho ânimo pra correr atrás do meu futuro, parece que de tanto sofrer e atender expectativas, me tornei um eterno dependente, queria tanto ser feliz e ser uma boa pessoa, me sinto como minha vida não valesse nada....
Entendo você. Também sofri maus-tratos. Muitos sofreram e muitos sofrem maus-tratos. Por que isso acontece? Bem, o entendimento relativo disso depende dos seus princípios. Eu sou espírita kardecista. Acredito que sou um espírito imortal numa jornada evolutiva. Actedito na reencarnação. Este mundo para mim é um mundo de provas e expiações. Já vivi várias "vidas" e vou viver ainda muitas outras. Acredito firmemente na Lei de Justiça e na Lei do Retorno. Estamos TODOS sujeitos a leis universais. Não nos cabe entendê-las totalmente. Mas temos de aceitá-las. Amigo, não caia na armadilha do vitimismo. Aceite e siga em frente, fazendo o melhor por você e pelo mundo. O que fazemos é sempre entre nós e Deus. TODOS temos contas a acertar. Seu pai fez uma dívida terrível com Deus, com a vida. E ele vai ter que pagar. Provavelmente vai sofrer o tanto que ele fez sofrer. Cuide de você. Esqueça dele. Faça contato zero. Você disse que quer ser feliz. Você pode ser feliz e ter uma vida saudável. Lute por isso. Seja uma pessoa boa. O universo recompensará você por isso. Recebemos da vida sempre o que merecemos. Desejo-lhe coragem, força, saúde, paz interior, felicidade, prosperidade. Você conhece o kardecismo? Dê uma chance: leia O livro dos Espíritos. É muito esclarecedor. Abraço fraterno.
Verdade! Também percebo isso, que seja mais contextual, pela forma do aprendizado. Com relação às possíveis "soluções", como a terapia, são formas muito importantes, se bem trabalhadas, de entender melhor as questões internas e, com o passar do tempo (pode ser meses ou anos), ajuda em melhorias mais significativas. Por outro lado, a tão necessária mudança do ambiente adoecedor, acho que, para muitas pessoas, é tarefa bastante difícil, dependendo muito do nível e possibilidades da pessoa afetada. Principalmente quando esbarramos na estrutura material. Isso porquê, para muitas pessoas, por exemplo, mudar de carreira ou para uma profissão menos estressante pode ser quase uma tarefa impossível, principalmente se conjugado com outro problema de grande entrave, como familiares dos quais não se possa afastar (por N motivos). Dentre outros exemplos. Assim, não é impossível a mudança estrutural, mas talvez algumas pessoas não cheguem a conseguir tais mudanças nesse plano terrestre. Mas a tentativa, pelo menos, já acredito ser bastante positivo.
Professor, será que não há um fator de predisposição, assim como sugere a epigenetica? De modo a ser ativado ou não de acordo com o ambiente na maioria dos casos 🤔 (E aí a epigenetica dá maior peso ao ambiente no desenvolvimento de doenças, também defendendo a possibilidade de reversibilidade, mas não excluindo a carga hereditária de todo). ***Particularmente*** tendo a pensar nessa hipótese, vejo bastante sentido nisso tanto no ponto de vista de saúde de modo geral, quanto no quesito de saúde mental.
No caso borderline eu vi um vídeo da Dr Ramani comentando que existem casos em que não houve trauma. A família não era problemática e por algum motivo desconhecido uma filha foi diagnosticada como borderline. Em alguns vídeos sobre narcisismo da Ramani também. Algumas mães dizendo que tiverem 3 ou 4 filhos, um deles se tornou narcisista. Mas a mãe diz no comentário do vídeo que fez tudo que deveria ser feito para criar um ambiente saudável. Eu não estava lá vigiando aquela família 24h. Mas quem sabe se um psicólogo especializado estivesse lá, teria notado alguns fatores que explicariam isso. Digo, não surgiu simplesmente ao acaso. Um gênio da música ou da matemática. O que eu me lembro de séries, filmes e reportagens é uma romantização. "Nossa! A criança já nasceu assim! Com 4 anos tocava violino! Com 5 anos entendia equações que seriam difíceis para um adolescente de 15 anos!". Do jeito que é colocado, parece ser sorte e genética. Mas ninguém comenta do ambiente que é o ponto do vídeo. A minha pergunta é essa: gostar de matemática ou de música é aprendido ou hereditário? Os dois? Podemos generalizar isso para pessoas impulsivas, agressivas, obsessivas, que esquecem muito, que lembram de tudo, etc? Eu tive uma aula de biologia na faculdade de uma matéria de evolução dos seres vivos. Um professor estava comentando de um trabalho de doutorado premiado, uma ex aluna dele que foi fazer doutorado em Harvard. O trabalho era um estudo genético de que ligava genes a comportamento de uma espécie animal. Não havia um gene sozinho, mas uma complexa relação de genes e expressão. Ser carinhoso é aprendido ou herdado? Os dois? Ser violento é aprendido? Com certeza. Mas quando se trata de uma criança que com 5 anos é agressiva ou mente muito. Tem genes para explicar isso? E mesmo que tenha, como é o ambiente? Gostar de música. Contar muitas mentiras. Quanto disso é simplesmente uma tendência inata e quanto disso é aprendido? Ser capaz de aprender a língua falada, a dislexia, ser incapaz de lembrar de nomes. Esses casos parecem ter toda uma explicação genética. Mas mesmo esses casos ainda variam de graus leves até extremos. Então ainda assim o ambiente ainda tem algum peso.
Adorei! ótimo, como sempre!. Eu não estudei profundamente sobre os territórios indígenas "isolados" que nunca tiveram contato com brancos, do Acre, da Amazônia, porém ouvi dizer, que não existem as doenças mentais, não sei se procede isso. Eu vi esses dias também, que em muitas etnias a linguagem, não possuem nem o passado, nem futuro. Passado, culpa e etc, futuro, igual o medo, passar fome, perder emprego e outros. Então acho que sim a sociedade causa muitos problemas mentais, a sexualidade indígena, acho mais saudável, por exemplo, não existe a pornografia e etc. Existem os líderes (pajé e cacique) , será que eles possuem tantos privilégios, quanto em nossa sociedade? como os papéis, são bem definidos, será que existem tantas brigas e confusões? eles usam os psicotrópicos naturais como ayahuasca, mas quando o branco trás para a sociedade, como daime etc...sempre dá confusão...outra coisa que acho doentia da nossa sociedade, são as mentiras. Em minha opinião o cérebro seria como computador que somente reconhece 1 e 0, o cérebro entenderia somente SIM e NÃO, o talvez não existiria. E li sobre as mentiras ou mensagens confusas na esquizofrenia da teoria do duplo vínculo (acho que vc já falou sobre isso), uma mãe que mente muito, pode alterar a percepção da criança. Voltando aos índios isolados, será que por viverem mais agrupados, existiria a mentira, como é em nossa sociedade? será que o pajé teria uma amante secreta no meio do mato? mas como falei no começo eu nunca estudei sobre isso.
Poderíamos até expandir isso pra muitos ramos. Muitas pessoas apelam para a biologia pra falar de coisas que são em grande parte culturais. Um exemplo disso é culpar a obesidade apenas pelo fator biológico de que o ser humano evolui para ficar correndo por aí e caçando, ainda não estamos prontos para a vida moderna de estresse e sedentarismo, e com isso deixa totalmente de lado a questão cultural, industrial e por aí vai. Sempre explicações porcas que chegam na biologia. Tá viciado em rede social, claro é só por culpa da dopamina e que você está "viciado em dopamina". Olha, tem até um psicólogo famoso aí nas redes (que na minha opinião é um picaretão), que usa a palavra "engrama" da cientologia pra falar a respeito de comportamentos e traumas. E ele nunca vai no problema social, é sempre, SEMPRE a biologia... E tá aí vendendo enganando gente ingênua. Parabéns pelo vídeo. Muita gente não tá pronta pra essa conversa não, hehe!
Eu concordo com o a tese de que o meio faz muita diferença. Existe a classificação "transtornos de desenvolvimento". Mas quando eu olho pra ela. Os transtornos de personalidade muita coisa é relativo a desenvolvimento também. Por ex: desregulação emocional. Aprender a regular o emocional é uma habilidade desenvolvida. No caso, não desenvolvida. Recentemente vi uma matéria de uma mulher que tem um dano cerebral bem específico que a faz não sentir medo. Mas ela entende o medo. Na descrição diz que ela tem vários problemas na vida por não sentir medo. Ela é incapaz de perceber ameaças e situações de risco. Crianças são assim, incapazes de identificar riscos. Já vi reportagem dizendo que psicopata não sente medo. Mas também já vi pesquisa que muitas das crenças propagandeadas sobre psicopatas em filmes são falsas e baseadas em pesquisas falhas.
Observando sob o prisma da ideologia, responsabilizar a biologia é proveitoso quando se quer ocultar as verdadeiras torturas psicológicas / sociais sofridas pelos mais susceptíveis como crianças , " pobres", portadores de necessidades especiais...ou seja, pessoas indefesas. Marcas que se manifestam no corpo e na alma para o bem ou para o mal.
Sim. A indústria farmacêutica é gigante.
Eu sofri violência fisica e psicológica na adolescência, hoje estou livre, porém prefiro morrer depois de viver tanta maldade.
😢
Obrigada pelo excelente vídeo.
É interessante perceber que não somente o senso comum na imensa maioria das vezes, mas, também, parte do mundo acadêmico se apega a respostas 8 ou 80 para questões muito complexas. Ver esse vídeo vai ser bacana, pois Alan é formado em ciências sociais e os temas aqui são tratados de forma cuidadosa.
Sobre o dilema em si, se apenas considerarmos pontualmente as pesquisas em epigenética fica fácil perceber o quanto é vasta a interação entre ambiente/cultura/contexto e biologia, sendo impossível considerar uma sem a outra. É muito difícil determinar a proporção atuante de cada uma nos estudos de caso devido à multifatorialidade.
Isso é pq nos humanos generalizamos.
Concordo😊 absolutamente.
Acredito que eu nem seria diagnosticado autista se na minha família tivessem tido mais percepção sobre as minhas necessidades e se meu contexto econômico fosse outro. Eu irá ser tão funcional que os sintomas seriam no máximo acusados como ansiedade
Se for possível, gostaria de pedir um vídeo sobre o que seriam seitas e o que elas podem provocar na psique de uma pessoa, como identificá-la e como sair de uma. Por favor.
Alan, cadê você? Faz tempo que não tem vídeo novo. Seu canal é excelente. Por favor, não nos abandone.
Tive problemas de saúde e para melhorar tive que parar por uns tempos. Estou fazendo o roteiro dos próximos vídeos nesse momento. Agradeço pela preocupação.
@@AlanMocellimObrigada por me responder. Que bom que você está bem! Desejo-lhe muita saúde e felicidade🙏
Esse tema é muito interessante, você poderia dizer alguns artigos que usou como referência pra eu poder ler eles?
Chegando e dando like!
É pq as doenças em geral sao causadas por mais de uma questão.
Na minha opinião, com certeza contextuais.
Meu pai sempre bateu em mim e na minha mãe, quando fiquei mais velho, comecei a usar drogas, entendo que desapontei minha família, mas eles nunca se importaram com quem eu sou, estava doente, meu pai batia em mim até um dia ele dar um bate estaca em mim, já me envergonhou na frente de amiga namoradas, um pouco antes de eu terminar minha faculdade e conquistar minha independência meu pai colocou uma medida protetiva, e sujou meu nome me envergonhou, acabou com minha imagem, fiquei preso por 6 meses e hoje, ele está desistindo de mim de novo, por apenas eu não estar conseguindo superar o que ele fez, comigo, está me expulsando de casa, eu estou desempregado, estou perdendo toda o amor que tinha por ele, estou começando a enxergar ele como o maior carrasco da minha vida, sinto que perdi 28 anos da minha vida convivendo com uma pessoa que eu n aceito mais como pai pra mim ele é um fracasso, eu nunca pensei que eu seria uma pessoa menor do que ele, me rebaixou, não sei o que fazer, ele nunca me amou, se eu não tivesse humanidade e amor no coração, eu teria denunciado a muito tempo atrás e ele que ia ter sido envergonhado, seria a escória, acabou que eu que virei o bode expiatório, agora parece que não tenho mais nem vontade de viver mais, não tenho ânimo pra correr atrás do meu futuro, parece que de tanto sofrer e atender expectativas, me tornei um eterno dependente, queria tanto ser feliz e ser uma boa pessoa, me sinto como minha vida não valesse nada....
Entendo você. Também sofri maus-tratos. Muitos sofreram e muitos sofrem maus-tratos. Por que isso acontece? Bem, o entendimento relativo disso depende dos seus princípios. Eu sou espírita kardecista. Acredito que sou um espírito imortal numa jornada evolutiva. Actedito na reencarnação. Este mundo para mim é um mundo de provas e expiações. Já vivi várias "vidas" e vou viver ainda muitas outras. Acredito firmemente na Lei de Justiça e na Lei do Retorno. Estamos TODOS sujeitos a leis universais. Não nos cabe entendê-las totalmente. Mas temos de aceitá-las. Amigo, não caia na armadilha do vitimismo. Aceite e siga em frente, fazendo o melhor por você e pelo mundo. O que fazemos é sempre entre nós e Deus. TODOS temos contas a acertar. Seu pai fez uma dívida terrível com Deus, com a vida. E ele vai ter que pagar. Provavelmente vai sofrer o tanto que ele fez sofrer. Cuide de você. Esqueça dele. Faça contato zero. Você disse que quer ser feliz. Você pode ser feliz e ter uma vida saudável. Lute por isso. Seja uma pessoa boa. O universo recompensará você por isso. Recebemos da vida sempre o que merecemos. Desejo-lhe coragem, força, saúde, paz interior, felicidade, prosperidade. Você conhece o kardecismo? Dê uma chance: leia O livro dos Espíritos. É muito esclarecedor. Abraço fraterno.
Verdade! Também percebo isso, que seja mais contextual, pela forma do aprendizado.
Com relação às possíveis "soluções", como a terapia, são formas muito importantes, se bem trabalhadas, de entender melhor as questões internas e, com o passar do tempo (pode ser meses ou anos), ajuda em melhorias mais significativas.
Por outro lado, a tão necessária mudança do ambiente adoecedor, acho que, para muitas pessoas, é tarefa bastante difícil, dependendo muito do nível e possibilidades da pessoa afetada. Principalmente quando esbarramos na estrutura material.
Isso porquê, para muitas pessoas, por exemplo, mudar de carreira ou para uma profissão menos estressante pode ser quase uma tarefa impossível, principalmente se conjugado com outro problema de grande entrave, como familiares dos quais não se possa afastar (por N motivos). Dentre outros exemplos.
Assim, não é impossível a mudança estrutural, mas talvez algumas pessoas não cheguem a conseguir tais mudanças nesse plano terrestre. Mas a tentativa, pelo menos, já acredito ser bastante positivo.
Obrigado. Seus conteúdos são muito esclarecedores
A sociedade precisa mudar para que as pessoas também possam mudar. E vice versa . Precisamos de mais flexibilidade e justiça
Alan, passando só pra dizer que estou sentindo falta e espero que esteja tudo bem com você. Saudades ! 😊🍀
Professor, será que não há um fator de predisposição, assim como sugere a epigenetica? De modo a ser ativado ou não de acordo com o ambiente na maioria dos casos 🤔 (E aí a epigenetica dá maior peso ao ambiente no desenvolvimento de doenças, também defendendo a possibilidade de reversibilidade, mas não excluindo a carga hereditária de todo).
***Particularmente*** tendo a pensar nessa hipótese, vejo bastante sentido nisso tanto no ponto de vista de saúde de modo geral, quanto no quesito de saúde mental.
No caso borderline eu vi um vídeo da Dr Ramani comentando que existem casos em que não houve trauma. A família não era problemática e por algum motivo desconhecido uma filha foi diagnosticada como borderline. Em alguns vídeos sobre narcisismo da Ramani também. Algumas mães dizendo que tiverem 3 ou 4 filhos, um deles se tornou narcisista. Mas a mãe diz no comentário do vídeo que fez tudo que deveria ser feito para criar um ambiente saudável. Eu não estava lá vigiando aquela família 24h. Mas quem sabe se um psicólogo especializado estivesse lá, teria notado alguns fatores que explicariam isso. Digo, não surgiu simplesmente ao acaso.
Um gênio da música ou da matemática. O que eu me lembro de séries, filmes e reportagens é uma romantização. "Nossa! A criança já nasceu assim! Com 4 anos tocava violino! Com 5 anos entendia equações que seriam difíceis para um adolescente de 15 anos!". Do jeito que é colocado, parece ser sorte e genética. Mas ninguém comenta do ambiente que é o ponto do vídeo. A minha pergunta é essa: gostar de matemática ou de música é aprendido ou hereditário? Os dois? Podemos generalizar isso para pessoas impulsivas, agressivas, obsessivas, que esquecem muito, que lembram de tudo, etc? Eu tive uma aula de biologia na faculdade de uma matéria de evolução dos seres vivos. Um professor estava comentando de um trabalho de doutorado premiado, uma ex aluna dele que foi fazer doutorado em Harvard. O trabalho era um estudo genético de que ligava genes a comportamento de uma espécie animal. Não havia um gene sozinho, mas uma complexa relação de genes e expressão.
Ser carinhoso é aprendido ou herdado? Os dois? Ser violento é aprendido? Com certeza. Mas quando se trata de uma criança que com 5 anos é agressiva ou mente muito. Tem genes para explicar isso? E mesmo que tenha, como é o ambiente? Gostar de música. Contar muitas mentiras. Quanto disso é simplesmente uma tendência inata e quanto disso é aprendido? Ser capaz de aprender a língua falada, a dislexia, ser incapaz de lembrar de nomes. Esses casos parecem ter toda uma explicação genética. Mas mesmo esses casos ainda variam de graus leves até extremos. Então ainda assim o ambiente ainda tem algum peso.
Adorei! ótimo, como sempre!. Eu não estudei profundamente sobre os territórios indígenas "isolados" que nunca tiveram contato com brancos, do Acre, da Amazônia, porém ouvi dizer, que não existem as doenças mentais, não sei se procede isso. Eu vi esses dias também, que em muitas etnias a linguagem, não possuem nem o passado, nem futuro. Passado, culpa e etc, futuro, igual o medo, passar fome, perder emprego e outros. Então acho que sim a sociedade causa muitos problemas mentais, a sexualidade indígena, acho mais saudável, por exemplo, não existe a pornografia e etc. Existem os líderes (pajé e cacique) , será que eles possuem tantos privilégios, quanto em nossa sociedade? como os papéis, são bem definidos, será que existem tantas brigas e confusões? eles usam os psicotrópicos naturais como ayahuasca, mas quando o branco trás para a sociedade, como daime etc...sempre dá confusão...outra coisa que acho doentia da nossa sociedade, são as mentiras. Em minha opinião o cérebro seria como computador que somente reconhece 1 e 0, o cérebro entenderia somente SIM e NÃO, o talvez não existiria. E li sobre as mentiras ou mensagens confusas na esquizofrenia da teoria do duplo vínculo (acho que vc já falou sobre isso), uma mãe que mente muito, pode alterar a percepção da criança. Voltando aos índios isolados, será que por viverem mais agrupados, existiria a mentira, como é em nossa sociedade? será que o pajé teria uma amante secreta no meio do mato? mas como falei no começo eu nunca estudei sobre isso.
Poderíamos até expandir isso pra muitos ramos. Muitas pessoas apelam para a biologia pra falar de coisas que são em grande parte culturais. Um exemplo disso é culpar a obesidade apenas pelo fator biológico de que o ser humano evolui para ficar correndo por aí e caçando, ainda não estamos prontos para a vida moderna de estresse e sedentarismo, e com isso deixa totalmente de lado a questão cultural, industrial e por aí vai. Sempre explicações porcas que chegam na biologia. Tá viciado em rede social, claro é só por culpa da dopamina e que você está "viciado em dopamina". Olha, tem até um psicólogo famoso aí nas redes (que na minha opinião é um picaretão), que usa a palavra "engrama" da cientologia pra falar a respeito de comportamentos e traumas. E ele nunca vai no problema social, é sempre, SEMPRE a biologia... E tá aí vendendo enganando gente ingênua.
Parabéns pelo vídeo. Muita gente não tá pronta pra essa conversa não, hehe!
Olá Alan.
Poderia falar a respeito do Transtorno de Ansiedade Generalizada e como ele pode afetar as relações próximas?
Obrigado por existir
Desejo melhoras
Eu concordo com o a tese de que o meio faz muita diferença. Existe a classificação "transtornos de desenvolvimento". Mas quando eu olho pra ela. Os transtornos de personalidade muita coisa é relativo a desenvolvimento também. Por ex: desregulação emocional. Aprender a regular o emocional é uma habilidade desenvolvida. No caso, não desenvolvida. Recentemente vi uma matéria de uma mulher que tem um dano cerebral bem específico que a faz não sentir medo. Mas ela entende o medo. Na descrição diz que ela tem vários problemas na vida por não sentir medo. Ela é incapaz de perceber ameaças e situações de risco. Crianças são assim, incapazes de identificar riscos. Já vi reportagem dizendo que psicopata não sente medo. Mas também já vi pesquisa que muitas das crenças propagandeadas sobre psicopatas em filmes são falsas e baseadas em pesquisas falhas.
Sobre o tea, já se sabe que é 80% hereditário e 98% genético. A pessoa nasce com o transtorno
Biológicos e sociopolíticos
Eu acredito que alguns se geram contextuais é outros biológicos,ou seja, depende do corpo da pessoa é do ambiente.