Fico embasbacada ao perceber o quanto não tem limite a insanidade dos esquerdistas, cujo ídolo maior, uma vez que é o mais burraldo, é Marx. Esquerdistas amam idolatrar malucos. O palestrante tenta usar Jacques Bossuet como "referência" para o estudo da História sob o ponto ds vista católico. Porém, esse palestrante ignora a visão formal da História pela Igreja Católica (sugerindo que Bossuet é voz oficial da forma católica de fazer História na universidade) bem como ignora a tradição da História desde Heródoto. Essa ignorância e superficialidade já mostram a falta de cultura desse senhor, ao tempo que expõe seu fanatismo ideológico, sua aptidão a distorcer a verdade em favor de afirmar a doença (marxismo) de que é portador. Além disso, para "lacrar", tentando dizer que o iluminismo era uma "maravilha",, ele usa algo totalmente secundário, que é o fato que Hume, o conservador louco, "descobriu" que Rei Arthur não existiu (minha Nossa Senhora, "revolucionou"! rs) Na sequência, o sujeito afirmou que a Revolução Francesa, um movimento extremamente assassino, sem direção e que só parou por causa de ditaduras, foi um momento em que o ser humano "tomou o controle" do próprio destino. Não bastasse, o palestrante ficou "maravilhado" com afirmações feitas pelo Hegel, que foram apresentadas de maneira muito mais refinada 2.000 anos antes, por Aristóteles. Não dá para prosseguir por mais de cinco minutos ouvindo um indivíduo com a fala "acadêmica" que, além de ter uma visão totalmente distorcida e ideológica da realidade, recebe dinheiro público para corromper as consciências. A educação pública não irá para frente desse jeito. A ciência tem que ser baseada na realidade, não em ideologias, opiniões ou delírios.
2023 e cada vez mais essas palestras dos anos passados fazem mais e mais sentido. O poder de revelar as relações sociais, presentes e futuras, que o marxismo tem, é incrível.
Grande Grespan! Excelente aula! Pôde me ajudar bastante em algumas questões sobre A Ideologia Alemã e A Sagrada Família, principalmente sobre a questão da História em Marx e sua relação com Hegel. Que a Boitempo promova mais aulas assim, de modo presencial, em vários lugares do Brasil! E que seja com professores tão bons quanto o nosso Jorge Grespan!
prof . JORGE, gostei muito da palestra...conhecia MARX de ouvir 'falar'....li um livro sobre ele e agora mais um....é bem dificil,não achei ele fácil,levei 3 dias pra ver essa palestra com atenção, o socialismo da informação e educaão tem que ser meta.OBRIGADA!!!!!
Excelente aula, tento entender a proposta do marxismo, para mim, trás mais angústia e depressão do que uma obra revolucionária, um eterno aprisionamento do homem com o poder, a escravidão parece nunca ter fim.
9:41 - Hegel 1:01:34 - As relações de produção e as forças produtivas 1:05:23 - Critica da economia politica 1:15:41 - Marx não tem um pensamento histórico determinista 1:24:33 - Crises/Ideologias Capitalistas 1:26:45 - Perguntas:
Vale a pena prestar atenção porque raciocínio lógico faz a diferença. O encadeamento de causas e razões permite o conhecimento. Caso contrário permanecemos com mosaicos desconexos. A história tem sentido mesmo em circunstancias trágicas.
Perfeito professor, se vc se candidatar meu voto é seu.
2 роки тому
Beleza! Inquestionável a capacidade argumentativa do professor, realmente uma aula de excelência. O que eu lamento, é que esses argumentos não conseguem me convencer da qualidade final do Marxismo, Socialismo e Comunismo. Pelo que eu entendi, trata-se da aula de um curso sobre Marx e os Marxismos, não entendi porque Marxismos no plural, o Marxismo não é uma teoria criada por Marx, acaso ele fez varias terias sobre esse tema? Bom, vamos lá! O brilhante professor durante 2:33h falou muito sobre Marx claro e sobre o Marxismo, falou muito bem sobre a pessoa do Marx, seus relacionamentos, amizades e teorias. E fez claro uma brilhante explanação sobre todas as qualidades da teoria de Marx, etc., sem dúvida, uma excelente aula. Durante a aula seguidamente em várias oportunidades ele fez, não vou dizer ataque, mas ele explicou por a+b, como e porque o Capitalismo não pode dar certo, citou vários exemplos de falhas no sistema, inclusive citando alguém que teria dito que o "Capitalismo vai acabar, porque ele não tem como se manter" ou algo assim. O que senti falta na aula, foi algum exemplo, de algum lugar aonde essa teoria tenha sido implantada, e tenha dado certo; um lugar só aonde que esse "paraíso" Marxista possa ser realmente usado como exemplo. Eu tenho assistido a alguns palestrantes nos últimos dias sobre esse tema e só tenho encontrado decepção. Na verdade eu não consigo entender, como a pessoa chega a esse nível de conhecimento e fica defendendo o Marxismo, o Socialismo, o Comunismo, colocando como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo. Não dá pra entender não! Seria até compreensível o professor dar uma aula sobre o Marx enquanto pensador, pesquisador, filósofo, realmente a obra dele é muito importante, mas é só isso, e não é pouco.
Já descobriu ? Ou já percebeu alguns erros do seu pensamento quando ao seu comentário aqui: coisas que você está atribuindo ao marxismo, mas que podem não ser isso.
Рік тому
@@Prof.Biocássio Bom, na verdade, eu não sei porque "vcs marxistas" lutam... principalmente porque lutam, porque sendo o socialisamo uma coisa tão maravilhosa, precisam de tanta força para implantá-lo. Você não viu em lugar nenhum uma sociedade simplesmente se assumendo socialista , na paz e no amor... O que se vê e sempre se viu, é um grupo assumindo o poder e dominando geral na força bruta; aí , depois de tudo dominado se assumem como comunistas socilistas.
Рік тому
@@Prof.Biocássio Eu não entandi o porquê dw "erros do meu pensamento", na verdade eu não expuz "meus pensamentos" no meu comentário, simplesmente escancarei a incoerência da ideologia marxista. Eu não "atribuí coisas ao marxismo", as coisas estão ditas na aula. Veja, eu não estou questionando questionando a capacidade filosófica de maneira geral do Karl Marx, isso é inquestionável, não me sinto nem com capacidade mental de fazê-lo; não estou questionando de maneira nenhuma a capacidade argumentativa do professor tão pouco, isso também é inquestionavel. Na verdade, eu entendo que o marxismo enquanto teoria, TEORIA, repito, TEORIA, é inquestionavelmente excelente, sem sombra de dúvida, é maravilhosa! O problema é quando se tenta colocar isso na prática, a coisa é simplesmente impossivel de se fazer, a não ser na força. Não tem como fazer isso! Vou te dar raciocínio simples: Você pega cem pessoas do mesmo nível cultural, pela lá cem pessoa de uma favela qualquer, todo mundo pobre, e entrega a cada um mil reais, O que vc acha que vai aconter? uma parte var gastar tudo em drogas, etc. Uma parte vei comprar roupas, celular, etc. Outra parte vai comprar coisas pra casas, e uma outra vai empreender, comprar alguma coisa pra vender e fazer mais dinheiro; passa um mes, uma parte vai estar na mesma miséria que estava, ainda mais lenhado,. outra parte vai estar tentando vender o que comprou pra tentar conseguir dinheiro, outra comeu todo o dinheiro, e os que empreenderam vão ter conseguido multiplicar os mil reais. Lembra da "parábula dos talentos" da Biblia? A coisa se resume a isso: Não existe almoço gratis, na verdade, não existe nada gratis, tudo tem que ser pago por alguém.
A divisão entre plebeus e patrícios, em Roma, não se aplica aqui, na minha opinião. 1º) Quando se fala de Césares, referimo-nos aos imperadores (em rigor, "princepes", que começaram por usar o nome César por serem descendentes de Augusto e, portanto, da "gens Iulia") e a um período histórico posterior a 27 aC; 2º) A Guerra civil entre César e Pompeu foi ainda durante a República, entre 52 e 48 aC, e não foi, de modo algum, uma guerra entre plebeus e patrícios. Marco António e Gaio Curião eram plebeus (aliás, da nobreza plebeia) e apoiaram Júlio César que era patrício. Já Metelo Cipião ou Cássio Longino, por exemplo, eram patrícios (extremamante ricos e elitistas) e apoiavam Pompeu, que não era nem patrício nem plebeu, pois era picentino e em rigor a distinção entre famílias patrícias e plebeias só se aplicava a famílias romanas de Roma e não de outros lugares de Itália. Segundo Tito Lívio, Rómulo, o 1º rei de Roma, distinguiu algumas famílias da cidade, a que chamou patrícias, dando-lhes um estatuto especial e privilégios. Subentende-se ainda do texto de Lívio, que plebeus seriam os que não eram patrícios, ou seja, os cidadãos comuns não abrangidos pelo estatuto e privilégios patrícios. Com a implantação da Républica, por volta de 509 aC, segundo a tradição, os plebeus foram tendo acesso ao poder, mais exactamente ao cargo de cônsul, a mais importante magistratura romana, e assim se criou uma nobreza plebeia. A esta pertenceriam as famílias que sendo plebeias tinham antepassados que tinham sido eleitos cônsules - é o caso dos Júnios Brutos, dos Antónios ou dos Pórcios Catões. Já pessoas como Caio Mário, Pompeu ou Cícero, não sendo de Roma, não cabiam nestas classificações. Não obstante, como tinham cidadania romana, mesmo não sendo de Roma, podiam candidatar-se a cargos políticos em Roma, que foi o que aconteceu com os 3 últimos nomes que referi. A Guerra civil entre César e Pompeu, não se trata portanto de uma guerra entre patrícios e plebeus, mas de uma luta política entre os sectores mais conservadores e elitistas da Sociedade romana (os "Optimates"), que apoiavam Pompeu, e os sectores mais preocupados com a mudança e a proteção das classes mais desprotegidas (os "populares") que apoiavam César, apesar deste ser de uma importante família patrícia, os Júlios (aliás, a "gens Iulia"). Muitos dos apoiantes de Pompeu durante a guerra civil, os mais elitistas, tinham-no desprezado quase toda a sua vida por não o considerarem um verdadeiro romano mas um rústico picentino, apesar dos seus feitos como general, principalmente no Oriente contra Mitrídates, do Ponto. Acontece que Pompeu era o único general disponível capaz de se opôr a Júlio César, que liderava as legiões com que conquistara a Gália, e viram-se assim sem alternativa senão apoiar Pompeu que, ao que tudo indica, foi bastante manipulado para se opôr a César, até porque tinham sido aliados mais do que uma vez e Pompeu casara com Júlia, a única filha de César, que morreu pouco antes do início da guerra civil. A haver algo a que se pudesse chamar luta de classes na Guerra civil entre César e Pompeu, seria entre entre "populares" (pró-César) e "optimates" (pró-Pompeu) e nunca o contrário como parece ser dito na conferência. Sobre esta nada tenho a criticar a não ser esta questão ligada com a guerra entre Pompeu e César PS) Como curiosidade, César "herdou" a liderança da facção "popular" do seu tio-avô Caio Mário, um político e militar, nascido em Arpino, que conseguiu chegar a cônsul depois de casar com uma Júlia, uma tia-avó de César. Mário procedeu a uma das maiores reformas a que sociedade romana assistiu em séculos, ao introduzir os "proletarii", pela primeira vez, no exército romano. Mais que uma reforma militar foi uma reforma social e política de enorme impacto, até porque permitiu, mais tarde, dar terras aos veteranos de origem proletária, um dos assuntos mais fraturantes da sociedade romana, desde a tentativa, falhada, de reforma agrária, pelos irmão Graco, entre 134 aC e 121 aC.
Acrescentando alguns esclarecimentos ao conteúdo debatido, urge salientar que o “sucesso” de Stalin - o homem que costumava se gabar de ter conquistado os Estados Unidos "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como CABAL provou com a tentativa fracassada. golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Portanto, é fácil deduzir que se trata de uma mera questão de TEMPO até o chamado "socialismo do séc. XXI" na Venezuela acabar seguindo o mesmo caminho do seu congênere do século passado. Contudo, se ainda houver reformas econômicas, é possível que ele sobreviva por mais algum tempo. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx Obs.: Adaptação feita a partir de texto da minha autoria publicado na edição nº 72 da Revista da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual - RABPI em setembro de 2014.
Desculpa a internet, não foi criada pelos bancos, mas incorporada, a difundida pelo capital! Tenho por mim que os nerds que a criaram, não discutiram dessa forma!
VACINAS E TRATAMENTOS contra o fascismo: #VoltaLogoLula #VoltaLogoPT Movimento POTIROM MANDATO COLETIVO Paulo Afonso BA Brasil LULA JERÓNIMO OTTO ALENCAR VALMIR ASSUNÇÃO LUCINHA e
Todos os instrutores e palestrantes comunistas que assisto, criticam o Capitalismo com a metodologia marxista, sob o materialismo histórico, até reforçada pela teoria crítica da Horkheimer. Mas avaliam o Socialismo sob o método do idealismo filosófico, que Marx execrava...Porque?
Não tem nada de ideológico. E você ua o termo "comunista" de forma preconceituosa. Os comunistas, como seres humanos, revisaram, e não seguem dogmas (talvez grupos pequeníssimos sem maior relevo). Por que Marx: porque Delfin Neto, estudiosos diverdsos, mesmo discordando, vêem em Marx o início (a ser desenvolvido) da mais profunda análise do surgimento e do desenvolvimento do Capitalismo, mas sem ser profeta, nada de fórmulas, por isso caapitalistas e não capaitalistas estudam Marx (e desenvolvem, refutasndo algumas coisas, e aceitando outras - há marxianos diversos - alguns até rejeitam a expressão "marxistas" porque "istas" lembram seita, algo estático, coisa que o próprio alemão abominava que fosse seguido por discípulos, adoradores, acríticos, que nunca duvidam de suas concepções. Espero que tenha não esclarecido voce, mas tentado dar alguma dica..
O Humberto veio de bicicleta...com outro viés...Para me responderes com propriedade, deves estudar as diferenças entre "materialismo histórico" e "idealismo filosófico."
Ora, desça do seu pedestal. Você que deveria especificar a questão. "Método do idealismo filosófico" é por demais vago e equivocado, principalmente no que diz respeito à Filosofia da História. Se levarmos em conta o procedimento teórico-crítico de autores como Kant, Fichte, Hegel, Herder, alcançaremos as mais diferentes respostas. Sem contar como a Filosofia da História se articulou na França. E afirmar que Marx execrava o "idealismo filosófico" (que deveria, na realidade, ser chamado de "filosofia clássica alemã", como o Engels, sabiamente, aponta), é completamente equivocado. Não podemos nos esquecer as proximidades do "idealismo", como você o chama, com o materialismo, a ponto de se afirmar que a especulação em Hegel é um materialismo posto de cabeça para baixo.. ou quando Lênin afirma, nas 3 fontes do marxismo, que Marx dá continuidade a reflexão da filosofia clássica alemã.. ou mesmo quando ele afirma, nos Cadernos Filosóficos, que vale mais um materialista histórico e dialética ser um "bom amigo" do idealismo especulativo do que do materialismo vulgar e mecanicista. Informe-se mais e deixe de querer vomitar "erudição" por aqui.
Eu não, todos os instrutores ou palestrantes comunistas que assisto, a começar pelo Grespan que conheço bem, são totalmente crítico-dialéticos aquilo que ficou para a história como 'socialismo real'. Inclusive os frankfurtianos, os mais críticos do socialismo real no século XX. Basta lê-los. Adorno se referia à URSS como comunismo-terrorista. Kurz e a crítica do valor como modernização capitalista retardatária. Enfim, há idealistas e não idealistas que avaliam e avaliaram o socialismo real, acho que você deu azar na escolha dos 'palestrantes comunistas'. A tese de doutorado do Grespan, o Negativo do Capital, não tem nada de idealista, nada mesmo. Agora, o que é fato, a pobreza idealista de qualquer análise vem do pensamento burguês, sempre; trabalham com categorias a-históricas, com enraizamento das suas premissas na natureza!!!! Como se houvesse algo natural (religioso!?!?). Uma bizarrice!!! Partem da ideia que a humanidade foi sempre a mesma, com taras em sair trocando, comercializando, fazendo dinheiro o tempo todo....quer bobagem maior?
Que saudades, fui aluna do Jorge quando ele era um professor iniciante na FFLCH, foi com ele que aprendi o que era a dialética e a filosofia do Hegel
Qualidade absurda! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Jorge é fenomenal! Entende e explica Marx como poucos! Venceremos, camaradas, pois estamos certos!
Fico embasbacada ao perceber o quanto não tem limite a insanidade dos esquerdistas, cujo ídolo maior, uma vez que é o mais burraldo, é Marx.
Esquerdistas amam idolatrar malucos.
O palestrante tenta usar Jacques Bossuet como "referência" para o estudo da História sob o ponto ds vista católico. Porém, esse palestrante ignora a visão formal da História pela Igreja Católica (sugerindo que Bossuet é voz oficial da forma católica de fazer História na universidade) bem como ignora a tradição da História desde Heródoto. Essa ignorância e superficialidade já mostram a falta de cultura desse senhor, ao tempo que expõe seu fanatismo ideológico, sua aptidão a distorcer a verdade em favor de afirmar a doença (marxismo) de que é portador.
Além disso, para "lacrar", tentando dizer que o iluminismo era uma "maravilha",, ele usa algo totalmente secundário, que é o fato que Hume, o conservador louco, "descobriu" que Rei Arthur não existiu (minha Nossa Senhora, "revolucionou"! rs)
Na sequência, o sujeito afirmou que a Revolução Francesa, um movimento extremamente assassino, sem direção e que só parou por causa de ditaduras, foi um momento em que o ser humano "tomou o controle" do próprio destino.
Não bastasse, o palestrante ficou "maravilhado" com afirmações feitas pelo Hegel, que foram apresentadas de maneira muito mais refinada 2.000 anos antes, por Aristóteles.
Não dá para prosseguir por mais de cinco minutos ouvindo um indivíduo com a fala "acadêmica" que, além de ter uma visão totalmente distorcida e ideológica da realidade, recebe dinheiro público para corromper as consciências.
A educação pública não irá para frente desse jeito. A ciência tem que ser baseada na realidade, não em ideologias, opiniões ou delírios.
2023 e cada vez mais essas palestras dos anos passados fazem mais e mais sentido. O poder de revelar as relações sociais, presentes e futuras, que o marxismo tem, é incrível.
Gente, quanta didática. Finalmente entendi o "sujeito histórico". Obrigada
Que professor mais competente! Claro, articulado, profundo, grande aula! Adorei!
Adorei a aula. Simplesmente maravilhosa
Obrigada
Amo os vídeos com essas palestras maravilhosas que a TV Boitempo gentil e gratuitamente nos oferece. Fica aqui o meu muito obrigado.
Grande Grespan! Excelente aula!
Pôde me ajudar bastante em algumas questões sobre A Ideologia Alemã e A Sagrada Família, principalmente sobre a questão da História em Marx e sua relação com Hegel.
Que a Boitempo promova mais aulas assim, de modo presencial, em vários lugares do Brasil! E que seja com professores tão bons quanto o nosso Jorge Grespan!
prof . JORGE, gostei muito da palestra...conhecia MARX de ouvir 'falar'....li um livro sobre ele e agora mais um....é bem dificil,não achei ele fácil,levei 3 dias pra ver essa palestra com atenção, o socialismo da informação e educaão tem que ser meta.OBRIGADA!!!!!
Que aula fantástica
Muito boa a aula! Jorge Grespan é um grande historiador. Muito didático.
Excelente professor... muito culto e muito claro...o som está ok...
Isso sim. Brandura, clareza, composicao. Excelente exposicao. Super agradecida por esta postagem.
Amando essa aula. Maio (2023).
Muito obrigado pela exposição.
Excelente aula, tento entender a proposta do marxismo, para mim, trás mais angústia e depressão do que uma obra revolucionária, um eterno aprisionamento do homem com o poder, a escravidão parece nunca ter fim.
Excelente abordagem. Recomendo a quem passar, pare e dedique atenção ao curso.
@Kennith Marco, você não pode estar já que não fala português. Sinto.
@Sean Malachi, você não pode estar, já que não fala português. Sinto.
Palestra magistral!
Grande professor! Amei a aula! Obrigada!!!
Excelente explanação!
Professor, saudade! Fui tua aluna na USP.
Otima aula. Bem articulado. Gostei desse mestre.
Que aula maravilhosa! Obrigada Boitempo! 👏🏼👏🏼👏🏼
Palestra sensacional!
Vida Inteligente compartilhada🙏
Que professor maravilhoso!
o professor Grespan incrível como sempre.
Que aula!
A captação do audio está perfeita. Obrigado. Ótima aula.
Vdd.
Grande professor aula maravilhosa.
Acertaram no áudio. Parabéns e obrigado.
Excelente!
Excelente apresentação de ideias
9:41 - Hegel
1:01:34 - As relações de produção e as forças produtivas
1:05:23 - Critica da economia politica
1:15:41 - Marx não tem um pensamento histórico determinista
1:24:33 - Crises/Ideologias Capitalistas
1:26:45 - Perguntas:
QUE AULA
nossa que aula! muito obrigada!
Muito boa a aula
Obrigada pela informação
Ótima explicação!
Que gigante esse professor!!
Ótima aula vlw
“primeiro a economia, depois vem o resto” quase que profético
Agora sim o audio esta legal!👍👍👍👍
Excelente.
Muito bom. Muito bem.
olha só essa postura! o cara é bom
estou aguardando ansiosamente a quarta aula do curso. quando vai sair?
Vale a pena prestar atenção porque raciocínio lógico faz a diferença. O encadeamento de causas e razões permite o conhecimento. Caso contrário permanecemos com mosaicos desconexos. A história tem sentido mesmo em circunstancias trágicas.
Bacana!
O áudio sai apenas em um lado, assim não dá para assistir no trabalho com fones.
Diana Assunção 💕
É muito bonito para se falar e difícil para edifício para viver
Obrigada professor. Muito bom!
quando sai a quarta aula?
Perfeito professor, se vc se candidatar meu voto é seu.
Beleza! Inquestionável a capacidade argumentativa do professor, realmente uma aula de excelência.
O que eu lamento, é que esses argumentos não conseguem me convencer da qualidade final do Marxismo, Socialismo e Comunismo. Pelo que eu entendi, trata-se da aula de um curso sobre Marx e os Marxismos, não entendi porque Marxismos no plural, o Marxismo não é uma teoria criada por Marx, acaso ele fez varias terias sobre esse tema?
Bom, vamos lá! O brilhante professor durante 2:33h falou muito sobre Marx claro e sobre o Marxismo, falou muito bem sobre a pessoa do Marx, seus relacionamentos, amizades e teorias. E fez claro uma brilhante explanação sobre todas as qualidades da teoria de Marx, etc., sem dúvida, uma excelente aula.
Durante a aula seguidamente em várias oportunidades ele fez, não vou dizer ataque, mas ele explicou por a+b, como e porque o Capitalismo não pode dar certo, citou vários exemplos de falhas no sistema, inclusive citando alguém que teria dito que o "Capitalismo vai acabar, porque ele não tem como se manter" ou algo assim. O que senti falta na aula, foi algum exemplo, de algum lugar aonde essa teoria tenha sido implantada, e tenha dado certo; um lugar só aonde que esse "paraíso" Marxista possa ser realmente usado como exemplo.
Eu tenho assistido a alguns palestrantes nos últimos dias sobre esse tema e só tenho encontrado decepção. Na verdade eu não consigo entender, como a pessoa chega a esse nível de conhecimento e fica defendendo o Marxismo, o Socialismo, o Comunismo, colocando como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo. Não dá pra entender não! Seria até compreensível o professor dar uma aula sobre o Marx enquanto pensador, pesquisador, filósofo, realmente a obra dele é muito importante, mas é só isso, e não é pouco.
É bom essa curiosidade. Afinal de contas, por que nós marxistas lutamos tanto por isso, né. Continue investigando.
Já descobriu ? Ou já percebeu alguns erros do seu pensamento quando ao seu comentário aqui: coisas que você está atribuindo ao marxismo, mas que podem não ser isso.
@@Prof.Biocássio Bom, na verdade, eu não sei porque "vcs marxistas" lutam... principalmente porque lutam, porque sendo o socialisamo uma coisa tão maravilhosa, precisam de tanta força para implantá-lo. Você não viu em lugar nenhum uma sociedade simplesmente se assumendo socialista , na paz e no amor... O que se vê e sempre se viu, é um grupo assumindo o poder e dominando geral na força bruta; aí , depois de tudo dominado se assumem como comunistas socilistas.
@@Prof.Biocássio Eu não entandi o porquê dw "erros do meu pensamento", na verdade eu não expuz "meus pensamentos" no meu comentário, simplesmente escancarei a incoerência da ideologia marxista. Eu não "atribuí coisas ao marxismo", as coisas estão ditas na aula. Veja, eu não estou questionando questionando a capacidade filosófica de maneira geral do Karl Marx, isso é inquestionável, não me sinto nem com capacidade mental de fazê-lo; não estou questionando de maneira nenhuma a capacidade argumentativa do professor tão pouco, isso também é inquestionavel. Na verdade, eu entendo que o marxismo enquanto teoria, TEORIA, repito, TEORIA, é inquestionavelmente excelente, sem sombra de dúvida, é maravilhosa!
O problema é quando se tenta colocar isso na prática, a coisa é simplesmente impossivel de se fazer, a não ser na força. Não tem como fazer isso! Vou te dar raciocínio simples: Você pega cem pessoas do mesmo nível cultural, pela lá cem pessoa de uma favela qualquer, todo mundo pobre, e entrega a cada um mil reais, O que vc acha que vai aconter? uma parte var gastar tudo em drogas, etc. Uma parte vei comprar roupas, celular, etc. Outra parte vai comprar coisas pra casas, e uma outra vai empreender, comprar alguma coisa pra vender e fazer mais dinheiro; passa um mes, uma parte vai estar na mesma miséria que estava, ainda mais lenhado,. outra parte vai estar tentando vender o que comprou pra tentar conseguir dinheiro, outra comeu todo o dinheiro, e os que empreenderam vão ter conseguido multiplicar os mil reais. Lembra da "parábula dos talentos" da Biblia? A coisa se resume a isso: Não existe almoço gratis, na verdade, não existe nada gratis, tudo tem que ser pago por alguém.
@ Empreender?
A betoneira que vira massa para reboco quantos eprego tira homem co enxada vira o concreto na mecanização e no eletrônico?
A divisão entre plebeus e patrícios, em Roma, não se aplica aqui, na minha opinião. 1º) Quando se fala de Césares, referimo-nos aos imperadores (em rigor, "princepes", que começaram por usar o nome César por serem descendentes de Augusto e, portanto, da "gens Iulia") e a um período histórico posterior a 27 aC; 2º) A Guerra civil entre César e Pompeu foi ainda durante a República, entre 52 e 48 aC, e não foi, de modo algum, uma guerra entre plebeus e patrícios. Marco António e Gaio Curião eram plebeus (aliás, da nobreza plebeia) e apoiaram Júlio César que era patrício. Já Metelo Cipião ou Cássio Longino, por exemplo, eram patrícios (extremamante ricos e elitistas) e apoiavam Pompeu, que não era nem patrício nem plebeu, pois era picentino e em rigor a distinção entre famílias patrícias e plebeias só se aplicava a famílias romanas de Roma e não de outros lugares de Itália.
Segundo Tito Lívio, Rómulo, o 1º rei de Roma, distinguiu algumas famílias da cidade, a que chamou patrícias, dando-lhes um estatuto especial e privilégios. Subentende-se ainda do texto de Lívio, que plebeus seriam os que não eram patrícios, ou seja, os cidadãos comuns não abrangidos pelo estatuto e privilégios patrícios. Com a implantação da Républica, por volta de 509 aC, segundo a tradição, os plebeus foram tendo acesso ao poder, mais exactamente ao cargo de cônsul, a mais importante magistratura romana, e assim se criou uma nobreza plebeia. A esta pertenceriam as famílias que sendo plebeias tinham antepassados que tinham sido eleitos cônsules - é o caso dos Júnios Brutos, dos Antónios ou dos Pórcios Catões. Já pessoas como Caio Mário, Pompeu ou Cícero, não sendo de Roma, não cabiam nestas classificações. Não obstante, como tinham cidadania romana, mesmo não sendo de Roma, podiam candidatar-se a cargos políticos em Roma, que foi o que aconteceu com os 3 últimos nomes que referi.
A Guerra civil entre César e Pompeu, não se trata portanto de uma guerra entre patrícios e plebeus, mas de uma luta política entre os sectores mais conservadores e elitistas da Sociedade romana (os "Optimates"), que apoiavam Pompeu, e os sectores mais preocupados com a mudança e a proteção das classes mais desprotegidas (os "populares") que apoiavam César, apesar deste ser de uma importante família patrícia, os Júlios (aliás, a "gens Iulia").
Muitos dos apoiantes de Pompeu durante a guerra civil, os mais elitistas, tinham-no desprezado quase toda a sua vida por não o considerarem um verdadeiro romano mas um rústico picentino, apesar dos seus feitos como general, principalmente no Oriente contra Mitrídates, do Ponto. Acontece que Pompeu era o único general disponível capaz de se opôr a Júlio César, que liderava as legiões com que conquistara a Gália, e viram-se assim sem alternativa senão apoiar Pompeu que, ao que tudo indica, foi bastante manipulado para se opôr a César, até porque tinham sido aliados mais do que uma vez e Pompeu casara com Júlia, a única filha de César, que morreu pouco antes do início da guerra civil.
A haver algo a que se pudesse chamar luta de classes na Guerra civil entre César e Pompeu, seria entre entre "populares" (pró-César) e "optimates" (pró-Pompeu) e nunca o contrário como parece ser dito na conferência. Sobre esta nada tenho a criticar a não ser esta questão ligada com a guerra entre Pompeu e César
PS) Como curiosidade, César "herdou" a liderança da facção "popular" do seu tio-avô Caio Mário, um político e militar, nascido em Arpino, que conseguiu chegar a cônsul depois de casar com uma Júlia, uma tia-avó de César. Mário procedeu a uma das maiores reformas a que sociedade romana assistiu em séculos, ao introduzir os "proletarii", pela primeira vez, no exército romano. Mais que uma reforma militar foi uma reforma social e política de enorme impacto, até porque permitiu, mais tarde, dar terras aos veteranos de origem proletária, um dos assuntos mais fraturantes da sociedade romana, desde a tentativa, falhada, de reforma agrária, pelos irmão Graco, entre 134 aC e 121 aC.
Sou incapaz de entender palavras nas quais eu não consigo identificar começo, meio e fim.
Útil
Só depois de 1h de palestre é que eu comecei a entender alguma coisa... mas eu acho que falta o tal do “o que você quer dizer com isso?”.
Com todo respeito ao estudo gostaria de saber mais sobre o cal marxs
UP
Qual a melhor ditadura? Capitalista ou Socialista?...
Acrescentando alguns esclarecimentos ao conteúdo debatido, urge salientar que o “sucesso” de Stalin - o homem que costumava se gabar de ter conquistado os Estados Unidos "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como CABAL provou com a tentativa fracassada. golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S.
Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen.
É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma:
“Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' *
Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente!
O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente.
Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura).
Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores!
O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial.
Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Portanto, é fácil deduzir que se trata de uma mera questão de TEMPO até o chamado "socialismo do séc. XXI" na Venezuela acabar seguindo o mesmo caminho do seu congênere do século passado. Contudo, se ainda houver reformas econômicas, é possível que ele sobreviva por mais algum tempo.
Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo!
* Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
Obs.: Adaptação feita a partir de texto da minha autoria publicado na edição nº 72 da Revista da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual - RABPI em setembro de 2014.
Até para o ser humano entender que são apenas trocas livres. Vai entender.
o áudio só sai do lado esquerdo do headphone
Muito interessante a aula, mas o estado não garante nem protege a propriedade do cidadão. O estado protege o estado.
Conversa... pra gente inteligente...
o que mais me assusta é que existem alunos que chega ao mestrado Semianalfabeto e saem o doutorado analfabeto especializado.
✊🏾✊
Cadê o resto das aulas?
Estão sendo postadas
Desculpa a internet, não foi criada pelos bancos, mas incorporada, a difundida pelo capital! Tenho por mim que os nerds que a criaram, não discutiram dessa forma!
VACINAS E TRATAMENTOS contra o fascismo:
#VoltaLogoLula
#VoltaLogoPT
Movimento POTIROM MANDATO COLETIVO
Paulo Afonso BA Brasil
LULA JERÓNIMO OTTO ALENCAR VALMIR ASSUNÇÃO LUCINHA e
Assistindo em 2022. Macron se reelegeu 😅
02:24
Como organizar alguém desse jeito?
A EDITORA deveria suspender os comentarios pois tem muita besteira e ignorancia a respeito de Marx e o Marxismo.
Todos os instrutores e palestrantes comunistas que assisto, criticam o Capitalismo com a metodologia marxista, sob o materialismo histórico, até reforçada pela teoria crítica da Horkheimer. Mas avaliam o Socialismo sob o método do idealismo filosófico, que Marx execrava...Porque?
Não tem nada de ideológico. E você ua o termo "comunista" de forma preconceituosa. Os comunistas, como seres humanos, revisaram, e não seguem dogmas (talvez grupos pequeníssimos sem maior relevo). Por que Marx: porque Delfin Neto, estudiosos diverdsos, mesmo discordando, vêem em Marx o início (a ser desenvolvido) da mais profunda análise do surgimento e do desenvolvimento do Capitalismo, mas sem ser profeta, nada de fórmulas, por isso caapitalistas e não capaitalistas estudam Marx (e desenvolvem, refutasndo algumas coisas, e aceitando outras - há marxianos diversos - alguns até rejeitam a expressão "marxistas" porque "istas" lembram seita, algo estático, coisa que o próprio alemão abominava que fosse seguido por discípulos, adoradores, acríticos, que nunca duvidam de suas concepções. Espero que tenha não esclarecido voce, mas tentado dar alguma dica..
O Humberto veio de bicicleta...com outro viés...Para me responderes com propriedade, deves estudar as diferenças entre "materialismo histórico" e "idealismo filosófico."
Ora, desça do seu pedestal. Você que deveria especificar a questão. "Método do idealismo filosófico" é por demais vago e equivocado, principalmente no que diz respeito à Filosofia da História. Se levarmos em conta o procedimento teórico-crítico de autores como Kant, Fichte, Hegel, Herder, alcançaremos as mais diferentes respostas. Sem contar como a Filosofia da História se articulou na França. E afirmar que Marx execrava o "idealismo filosófico" (que deveria, na realidade, ser chamado de "filosofia clássica alemã", como o Engels, sabiamente, aponta), é completamente equivocado. Não podemos nos esquecer as proximidades do "idealismo", como você o chama, com o materialismo, a ponto de se afirmar que a especulação em Hegel é um materialismo posto de cabeça para baixo.. ou quando Lênin afirma, nas 3 fontes do marxismo, que Marx dá continuidade a reflexão da filosofia clássica alemã.. ou mesmo quando ele afirma, nos Cadernos Filosóficos, que vale mais um materialista histórico e dialética ser um "bom amigo" do idealismo especulativo do que do materialismo vulgar e mecanicista. Informe-se mais e deixe de querer vomitar "erudição" por aqui.
Eu não, todos os instrutores ou palestrantes comunistas que assisto, a começar pelo Grespan que conheço bem, são totalmente crítico-dialéticos aquilo que ficou para a história como 'socialismo real'. Inclusive os frankfurtianos, os mais críticos do socialismo real no século XX. Basta lê-los. Adorno se referia à URSS como comunismo-terrorista. Kurz e a crítica do valor como modernização capitalista retardatária. Enfim, há idealistas e não idealistas que avaliam e avaliaram o socialismo real, acho que você deu azar na escolha dos 'palestrantes comunistas'. A tese de doutorado do Grespan, o Negativo do Capital, não tem nada de idealista, nada mesmo. Agora, o que é fato, a pobreza idealista de qualquer análise vem do pensamento burguês, sempre; trabalham com categorias a-históricas, com enraizamento das suas premissas na natureza!!!! Como se houvesse algo natural (religioso!?!?). Uma bizarrice!!! Partem da ideia que a humanidade foi sempre a mesma, com taras em sair trocando, comercializando, fazendo dinheiro o tempo todo....quer bobagem maior?
@@eniodeleonYT einn, responde os caras aqui, seria interessante
Muito complexo!
Acho que Marx ia ficar com vergonha. Tá fraco a apresentação.
Excelente!
Excelente!