Eu já pensei muito sobre essa questão, e tudo gira entorno da honestidade e o egoismo. Como por exemplo, uma pessoa entra em uma relação monogâmica mas ainda querendo se relacionar com outras pessoas, por um lado quer manter a segurança e todo um lado positivo ao qual essa relação fechada tem, por outro quer a liberdade de se aventurar em novas relações. O que vai pesar na balança sempre vai ser a honestidade e o egoismo no final. Creio que desconstruções do que é "certo" ou "errado" sempre é interessante, entretanto, ao meu ver, aquela velha máxima é inalterável "Minha liberdade acaba quando a do outro começa". Tenha sua liberdade de escolha, mas não prive a liberdade do outro de escolher também.
Esse tema me fez lembrar de uma aula de sociologia que tive nos tempos remotos da faculdade. O sociólogo falava sobre o julgamento. Chegamos no ponto da discussão sobre a diferença entre valores morais e valores éticos. Percebemos que o conceito de ética pode ser mais universal, mas, ao mesmo tempo transitório, pois até nas esferas do "submundo" a ética é mantida inclusive nos "delitos". O valor moral abrange conceitos pessoais, de criação, religião, meio de convívio e etc, e também é transitório e não fixo. Logo, é complicado debater à respeito de um valor moral, pois ele muitas vezes está relacionado à um determinado grupo de pessoas. A ética seria enquadrada em conceitos de sobrevivência, como: "Matar é errado". Esse seria um valor ético, pois fere o princípio de sobrevivência. A não ser que o sujeito mate para a sua própria sobrevivência. O que é um paradoxo, pois nas cadeias, estupradores e pedófilos são jurados de morte por detentos que detém sua própria ética de sobrevivência dentro da cadeia. Então chegamos no conceito do julgamento. O que julgamos seriam as questões éticas ou morais? E mais, teria alguma distância de conceitos entre julgamento, opinião, constatação e o ato de conceituar alguma circunstância? Consequentemente, sobre a pergunta da infidelidade, devemos usar qual parâmetro para "opinar"? O valor ético ou o moral?
Penso que é importante considerar a responsabilidade afetiva que temos em relação ao outro no momento em que assumimos uma relação, e consequentemente, acordos. Como foi dito no vídeo, o valor é construído dentro dos acordos estabelecidos na relação, e aí é um problema quando se toma uma atitude sabendo que isso vai causar um sofrimento na outra pessoa. É importante questionar e pensar as morais estabelecidas, mas também não se pode simplesmente ignorar o fato de que as subjetividades foram construídas neste contexto e que nossas ações afetam àqueles com quem nos relacionamos. Claro que tem a questão de que normalmente os acordos não são conversados e ao iniciar uma relação normalmente as pessoas assumem um pacote pré-estabelecido socialmente do que é se relacionar, e aí muita gente assume acordos que não servem para si, mas isso não muda o fato de que temos que pensar na nossa responsabilidade de não causar sofrimento no outro. Se ninguém se importar com o sofrimento do próximo, todo mundo sofre mais.
gostei mto... tenho histórias de traição para vários livros... e uma questão fundamental para mim ainda segue: o desejo de saber. o que foi muitas vezes é aquela projeção que jogamos sobre o outro (já vi um vídeo teu sb isso mto legal), mas do lado de quem é traídx há um desejo/¿sintoma será? de controlar as coisas, controlar os rumos da relação, e desejo que 'saber', saber onde está depositado o desejo/olhar/pensamento do outro... isso é uma escravidão... e há mtas horas investidas em deixar solto, em deixar fluir... sugestões? provocações? em todo caso, é tudo caminho e aprendizado... e vida que segue!!!
Oi, Manu. Gostaria de sugerir um tema que foge um pouco a essas questões do amor: Ando pensando muito sobre a decisão de algumas pessoas ao meu redor de irem morar em outros países diante da situação atual do Brasil. Nesse contexto, sempre me questiono com relação a decisão de ficar ou sair. "Fugir" nesse caso é uma decisão individualista? Até que ponto somos capazes de mudar o ambiente em que vivemos (seja grupo, cidade ou mesmo país)? É uma boa decisão "abandonar" o contexto em que estamos e deixá-lo cair mais ainda naquilo que nos incomoda? Acho que essas questões podem considerar tanto pequenas decisões (como por exemplo, no meu caso, sair do coro que faço parte por discordar de certas coisas) quanto o exemplo inicial de sair do país. PS: Não sei se me fiz entender mas o tema é basicamente "Fugir quando as coisas estão dando errado ou lutar para mudá-las?". Aliás, não lembro se já tem um vídeo com esse tema. Se tiver só ignora kkkkk
Aceitando as construções culturais vejo muito difícil que as relações de intimidade possam se dar sem honestidade, ou graus importantes de honestidade, negociação e Respeito porque confiar no outro é importante. Não é para mim necessariamente uma questão de monogamia, mas de transparência e de lealdade, de alguma forma, de dar a possibilidade ao outro de escolher também, de os dois estarem no mesmo jogo com a possibilidade de jogar as mesmas cartas. Disseste no outro vídeo e concordo totalmente que é uma situação desigual e acho isso egoísta. Só que também vou percebendo pelas pessoas que conheço bem que a coisa é bem mais “complexa”, s quantidade de conflictos e tensões internas e medos que fazem com que haja a “mentira” e se arraste e como depois cada vez fica mais difícil sair e como se vai normalizando. Acho que a honestidade implica um maior risco ou percepção de risco de perder algo e talvez a falta de honestidade fale muito da nossa vulnerabilidade. Inclusivamente quando queremos preservar o nosso auto-conceito de honestos. Também está aí detrás o medo a perder identidade, essa vulnerabilidade de “e agora como me defino? Como me encontro?” Também estou nesse lugar ;)
É impossível ser honesto em todos os campos. Porque não conhecemos a "verdade" e os pontos de vista que em ralação a ela. Tem pessoas que não querem ver o problema do outro. Uma mãe com um filho viciado que sabe(percebe um problema) mas não acredita no vicio do filho por exemplo esta sendo honesta ao dizer que seu filho não é viciado. Queremos a honestidade? Estamos dispostos a buscar a verdade além da superfície? Isso é importante pra mim? Porque uso o plural se as perguntas eram pra ser no singular?
Engraçado, tenho uma sensação ruim, um auto julgamento, quando percebo que estou interagindo com outra pessoa e não conto todos os meus podres para a pessoa. A impressão que dá, é que estou falsificando quem eu sou e a pessoa "tem o direito de saber" com quem tá se metendo. E são coisas bobas como o dia que briguei na escola aos 16 (dez anos atrás). 😐
Pensando por essa questão dos valores mutáveis e das tantas possibilidades de valores ante o mundo que cada um de nós é, só consigo concluir que de fato é uma questão e verdadeiramente muito complexa. concordo que honestidade é um valor moral, que não somos honestos o tempo todo, mesmo que preguemos a honestidade... fui uma das pessoas que questionei o "ta tudo bem trair", e talvez tenha sido simplista em resumir tudo a verdade.. obviamente cada caso é um caso e podem existir incontáveis razões pra trair e pra aceitar ser o amante. Maaaas ainda nao concordo com o "está tudo bem", não é o caso de julgar ou jogar na fogueira.. talvez esteja sendo moralista de novo, tudo bem, aceito... mas a honestidade é um valor quase que universal, não pq todos somos, mas pq todos" exigimos", e ai (entrando sem querer, mas inevitavelmente no certo/errado)como falar pro homem/mulher que vive nessa sociedade, nesse tempo, que tem a verdade como valor ,que "ta tudo bem enganar se é o melhor pra vc" ? Efim, acho que eu tinha resumido a moral a algo muito restrito e assim neguei que os meus pensamentos faziam parte de uma moral também. mas se partirmos da ideia de que hoje a maioria das pessoas tem a verdade como valor moral (ainda que não sejam verdadeiros), e que vivemos em sociedade, então ainda precisamos da moral (mutável, mas que é uma espécie de ponto de 'consenso', já que estabelece coisas como não é legal matar ) acho que discutir o adultério deve cair inevitavelmente no campo da honestidade. Neste sentido, a minha resposta pra essas pessoas nessa situação de "sou amante, mas ele me ama", seria pq estar numa situação que não te faz bem, e que coloca um terceiro numa posição que vc não gostaria de estar? (mas ai já é outra discussão ...)
Eu acredito que como espécie o ser humano não é um ser monogâmico. Sim! Algumas pessoas conseguem viver e amar uma única pessoa, mas estatisticamente acho que é uma minoria muito minoria! Então me vejo cada vez mais próxima do “relacionamento aberto”, pois realmente é muito egoísmo achar que somos o “único amor” de uma pessoa. Ou uma pessoa ser nosso “único amor” Tudo é um acordo e respeito ao próximo!
Bastante polêmico este tema. Difícil julgar, pois cada situação é uma situação, porém esta "sofrência" toda, ocorre justamente porque sua relação não está legal, logo você está carente e comete um deslize no meio do caminho. Penso não valer apena, pois o antes é sofrido, o durante é culposo e o depois é ainda pior, é uma "culpo-sofrência". Como diz meu estagiário: No "infringir' dos ovos, rsrs, não vale a pena.
bom dia. os parâmetros, os limites da moral, da ética, da verdade variam conforme a sociedade e conforme as pessoas. interessante que temos que evoluir, abrir nossas mentes e nossos sentimentos para não retroceder, avaliar cada posição, tentar compreender a tudo e a todos, sem distinção. não impor nossos pontos de vista, nem engolir, simples e puramente, os dos demais; mas refletir. vivemos hoje, retrocessos sombrios. sim, retrocessos sombrios! daí, dirão: "mas você está se contradizendo!" não, não estou. estamos retrocedendo séculos de evolução! não posso e não vou concordar com isso. não apenas no nosso país, mas vemos em outros lugares também , mas este retrocesso atinge diretamente aqui, agora. basta!
Concordo! Parece que o ser humano chegou em um ponto que ficou com medo da evolução, do desconhecido que viria depois dessas quebras de comportamento e padrão, começamos a nos agarrar desesperadamente nas regras antigas, " a moral e os bons costumes" a " tradicional família brasileira". Defendendo um conjunto de condutas e moral que na vdd só existiram na teoria. Desde que o mundo é mundo que homens traem, que mulheres são amantes e agora que chegou a época das pessoas colocar essa conduta em jogo, dizerem que então melhor não firma um acordo onde não irão conseguir ser fiel, elas ficam inseguras, melhor voltar aos moldes que era, fingir que não ver ou se ofender caso descubra a traição e claro, culpar a amante.
Sim. Vivemos tempos sombrios. Não é querer ser simplista mas no final essas questões todas se resumem ao machismo reforçado por uma estrutura social patriarcal... compartilho um texto com vcs companheiros de canal que assim como eu, gostam de expandir os pensamentos! theintercept.com/2019/05/27/jack-donovan-machos-em-crise/
Assunto polêmico Muitos sentimentos envolvidos . Nós humanos somos complexos e as relações entre nós tbem Seria fácil fazer o que é considerado certo O problema são os sentimentos Quem controla uma paixão por exemplo ? Quem consegue perdoar? Quem consegue ser honesto? Quem aguenta a verdade? Enfim são muitas perguntas Quem tem as respostas? Enfim acho que vai rolar mais vídeo sobre o tema,na teoria tudo parece fácil . Bom dia!
Eu fico vendo às vezes o Manu falar essa sensatez maravilhosa dele e imaginando se qdo ele era criança ele já era curioso sobre os comportamentos dessa forma e imaginando ele perguntando todo eloquente pra mãe dele sobre essas coisas. Daí eu começo a visualizar esse olhão verde dele num menino cheio de perguntas e começo a entender o porquê da Flor ter decidido ser mãe.
Uma promessa é feita ou quebrada, se vc perguntar pode ouvir uma resposta sincera "uma verdade" ou uma resposta longa demais pra entender, chata demais pra ouvir ou curta e esquiva tanto pra vc nem quer replicar "uma mentira", porque a gente pensa que a vida é cinza? Quando vc vai comprar uma casa não paga com cores ou epigramas, o negócio de ver a vida em tons te faz mais vulnerável a uma traição. Se vc não quer enxergar a realidade é um tolo, é se vc não fala por medo é um cobarde, a vida é complicada demais pra parar a refletir esse questionamento, é difícil e triste ser o traído e tem um gosto estranho quando trai, quem vc é o conquistador ou o conquistado?.
Eu já pensei muito sobre essa questão, e tudo gira entorno da honestidade e o egoismo. Como por exemplo, uma pessoa entra em uma relação monogâmica mas ainda querendo se relacionar com outras pessoas, por um lado quer manter a segurança e todo um lado positivo ao qual essa relação fechada tem, por outro quer a liberdade de se aventurar em novas relações. O que vai pesar na balança sempre vai ser a honestidade e o egoismo no final. Creio que desconstruções do que é "certo" ou "errado" sempre é interessante, entretanto, ao meu ver, aquela velha máxima é inalterável "Minha liberdade acaba quando a do outro começa". Tenha sua liberdade de escolha, mas não prive a liberdade do outro de escolher também.
Esse tema me fez lembrar de uma aula de sociologia que tive nos tempos remotos da faculdade. O sociólogo falava sobre o julgamento. Chegamos no ponto da discussão sobre a diferença entre valores morais e valores éticos. Percebemos que o conceito de ética pode ser mais universal, mas, ao mesmo tempo transitório, pois até nas esferas do "submundo" a ética é mantida inclusive nos "delitos". O valor moral abrange conceitos pessoais, de criação, religião, meio de convívio e etc, e também é transitório e não fixo. Logo, é complicado debater à respeito de um valor moral, pois ele muitas vezes está relacionado à um determinado grupo de pessoas. A ética seria enquadrada em conceitos de sobrevivência, como: "Matar é errado". Esse seria um valor ético, pois fere o princípio de sobrevivência. A não ser que o sujeito mate para a sua própria sobrevivência. O que é um paradoxo, pois nas cadeias, estupradores e pedófilos são jurados de morte por detentos que detém sua própria ética de sobrevivência dentro da cadeia. Então chegamos no conceito do julgamento. O que julgamos seriam as questões éticas ou morais? E mais, teria alguma distância de conceitos entre julgamento, opinião, constatação e o ato de conceituar alguma circunstância? Consequentemente, sobre a pergunta da infidelidade, devemos usar qual parâmetro para "opinar"? O valor ético ou o moral?
...de graça, uma aula pocket de filosofia, moral de Platão 😁😁😁😉 Show. Obrigada. Bom.dia.
Penso que é importante considerar a responsabilidade afetiva que temos em relação ao outro no momento em que assumimos uma relação, e consequentemente, acordos. Como foi dito no vídeo, o valor é construído dentro dos acordos estabelecidos na relação, e aí é um problema quando se toma uma atitude sabendo que isso vai causar um sofrimento na outra pessoa. É importante questionar e pensar as morais estabelecidas, mas também não se pode simplesmente ignorar o fato de que as subjetividades foram construídas neste contexto e que nossas ações afetam àqueles com quem nos relacionamos. Claro que tem a questão de que normalmente os acordos não são conversados e ao iniciar uma relação normalmente as pessoas assumem um pacote pré-estabelecido socialmente do que é se relacionar, e aí muita gente assume acordos que não servem para si, mas isso não muda o fato de que temos que pensar na nossa responsabilidade de não causar sofrimento no outro. Se ninguém se importar com o sofrimento do próximo, todo mundo sofre mais.
Faz um vídeo sobre traição e lealdade com a flor ❤️
gostei mto... tenho histórias de traição para vários livros... e uma questão fundamental para mim ainda segue: o desejo de saber. o que foi muitas vezes é aquela projeção que jogamos sobre o outro (já vi um vídeo teu sb isso mto legal), mas do lado de quem é traídx há um desejo/¿sintoma será? de controlar as coisas, controlar os rumos da relação, e desejo que 'saber', saber onde está depositado o desejo/olhar/pensamento do outro... isso é uma escravidão... e há mtas horas investidas em deixar solto, em deixar fluir... sugestões? provocações? em todo caso, é tudo caminho e aprendizado... e vida que segue!!!
Melhor vídeo seu sozinho. Muito tranquilo e coerente em todo posicionamento ...
Oi, Manu. Gostaria de sugerir um tema que foge um pouco a essas questões do amor: Ando pensando muito sobre a decisão de algumas pessoas ao meu redor de irem morar em outros países diante da situação atual do Brasil. Nesse contexto, sempre me questiono com relação a decisão de ficar ou sair. "Fugir" nesse caso é uma decisão individualista? Até que ponto somos capazes de mudar o ambiente em que vivemos (seja grupo, cidade ou mesmo país)? É uma boa decisão "abandonar" o contexto em que estamos e deixá-lo cair mais ainda naquilo que nos incomoda? Acho que essas questões podem considerar tanto pequenas decisões (como por exemplo, no meu caso, sair do coro que faço parte por discordar de certas coisas) quanto o exemplo inicial de sair do país.
PS: Não sei se me fiz entender mas o tema é basicamente "Fugir quando as coisas estão dando errado ou lutar para mudá-las?". Aliás, não lembro se já tem um vídeo com esse tema. Se tiver só ignora kkkkk
Aceitando as construções culturais vejo muito difícil que as relações de intimidade possam se dar sem honestidade, ou graus importantes de honestidade, negociação e Respeito porque confiar no outro é importante. Não é para mim necessariamente uma questão de monogamia, mas de transparência e de lealdade, de alguma forma, de dar a possibilidade ao outro de escolher também, de os dois estarem no mesmo jogo com a possibilidade de jogar as mesmas cartas. Disseste no outro vídeo e concordo totalmente que é uma situação desigual e acho isso egoísta. Só que também vou percebendo pelas pessoas que conheço bem que a coisa é bem mais “complexa”, s quantidade de conflictos e tensões internas e medos que fazem com que haja a “mentira” e se arraste e como depois cada vez fica mais difícil sair e como se vai normalizando.
Acho que a honestidade implica um maior risco ou percepção de risco de perder algo e talvez a falta de honestidade fale muito da nossa vulnerabilidade. Inclusivamente quando queremos preservar o nosso auto-conceito de honestos. Também está aí detrás o medo a perder identidade, essa vulnerabilidade de “e agora como me defino? Como me encontro?” Também estou nesse lugar ;)
acho que esse medo pode ser enorme...
Manu, vc é genial! Consegue colocar em termos simples um pensamento complexo.
É impossível ser honesto em todos os campos. Porque não conhecemos a "verdade" e os pontos de vista que em ralação a ela.
Tem pessoas que não querem ver o problema do outro. Uma mãe com um filho viciado que sabe(percebe um problema) mas não acredita no vicio do filho por exemplo esta sendo honesta ao dizer que seu filho não é viciado.
Queremos a honestidade? Estamos dispostos a buscar a verdade além da superfície? Isso é importante pra mim? Porque uso o plural se as perguntas eram pra ser no singular?
Engraçado, tenho uma sensação ruim, um auto julgamento, quando percebo que estou interagindo com outra pessoa e não conto todos os meus podres para a pessoa. A impressão que dá, é que estou falsificando quem eu sou e a pessoa "tem o direito de saber" com quem tá se metendo. E são coisas bobas como o dia que briguei na escola aos 16 (dez anos atrás). 😐
Adorei o video de hoje!! 👏👏
Pensando por essa questão dos valores mutáveis e das tantas possibilidades de valores ante o mundo que cada um de nós é, só consigo concluir que de fato é uma questão e verdadeiramente muito complexa.
concordo que honestidade é um valor moral, que não somos honestos o tempo todo, mesmo que preguemos a honestidade...
fui uma das pessoas que questionei o "ta tudo bem trair", e talvez tenha sido simplista em resumir tudo a verdade.. obviamente cada caso é um caso e podem existir incontáveis razões pra trair e pra aceitar ser o amante. Maaaas ainda nao concordo com o "está tudo bem", não é o caso de julgar ou jogar na fogueira.. talvez esteja sendo moralista de novo, tudo bem, aceito... mas a honestidade é um valor quase que universal, não pq todos somos, mas pq todos" exigimos", e ai (entrando sem querer, mas inevitavelmente no certo/errado)como falar pro homem/mulher que vive nessa sociedade, nesse tempo, que tem a verdade como valor ,que "ta tudo bem enganar se é o melhor pra vc" ?
Efim, acho que eu tinha resumido a moral a algo muito restrito e assim neguei que os meus pensamentos faziam parte de uma moral também.
mas se partirmos da ideia de que hoje a maioria das pessoas tem a verdade como valor moral (ainda que não sejam verdadeiros), e que vivemos em sociedade, então ainda precisamos da moral (mutável, mas que é uma espécie de ponto de 'consenso', já que estabelece coisas como não é legal matar ) acho que discutir o adultério deve cair inevitavelmente no campo da honestidade. Neste sentido, a minha resposta pra essas pessoas nessa situação de "sou amante, mas ele me ama", seria pq estar numa situação que não te faz bem, e que coloca um terceiro numa posição que vc não gostaria de estar? (mas ai já é outra discussão ...)
Eu acredito que como espécie o ser humano não é um ser monogâmico. Sim! Algumas pessoas conseguem viver e amar uma única pessoa, mas estatisticamente acho que é uma minoria muito minoria!
Então me vejo cada vez mais próxima do “relacionamento aberto”, pois realmente é muito egoísmo achar que somos o “único amor” de uma pessoa. Ou uma pessoa ser nosso “único amor”
Tudo é um acordo e respeito ao próximo!
Bastante polêmico este tema.
Difícil julgar, pois cada situação é uma situação, porém esta "sofrência" toda, ocorre justamente porque sua relação não está legal, logo você está carente e comete um deslize no meio do caminho. Penso não valer apena, pois o antes é sofrido, o durante é culposo e o depois é ainda pior, é uma "culpo-sofrência".
Como diz meu estagiário: No "infringir' dos ovos, rsrs, não vale a pena.
Confuso esse vídeo. Sempre fico na Verdade rs 🐈
bom dia. os parâmetros, os limites da moral, da ética, da verdade variam conforme a sociedade e conforme as pessoas. interessante que temos que evoluir, abrir nossas mentes e nossos sentimentos para não retroceder, avaliar cada posição, tentar compreender a tudo e a todos, sem distinção. não impor nossos pontos de vista, nem engolir, simples e puramente, os dos demais; mas refletir. vivemos hoje, retrocessos sombrios. sim, retrocessos sombrios! daí, dirão: "mas você está se contradizendo!" não, não estou. estamos retrocedendo séculos de evolução! não posso e não vou concordar com isso. não apenas no nosso país, mas vemos em outros lugares também , mas este retrocesso atinge diretamente aqui, agora. basta!
Concordo! Parece que o ser humano chegou em um ponto que ficou com medo da evolução, do desconhecido que viria depois dessas quebras de comportamento e padrão, começamos a nos agarrar desesperadamente nas regras antigas, " a moral e os bons costumes" a " tradicional família brasileira". Defendendo um conjunto de condutas e moral que na vdd só existiram na teoria. Desde que o mundo é mundo que homens traem, que mulheres são amantes e agora que chegou a época das pessoas colocar essa conduta em jogo, dizerem que então melhor não firma um acordo onde não irão conseguir ser fiel, elas ficam inseguras, melhor voltar aos moldes que era, fingir que não ver ou se ofender caso descubra a traição e claro, culpar a amante.
Sim. Vivemos tempos sombrios. Não é querer ser simplista mas no final essas questões todas se resumem ao machismo reforçado por uma estrutura social patriarcal... compartilho um texto com vcs companheiros de canal que assim como eu, gostam de expandir os pensamentos! theintercept.com/2019/05/27/jack-donovan-machos-em-crise/
Boa Manu! Por curiosidade, vc faz analise quantas vezes na semana?
hoje em dia, só uma. mas se pudesse, faria mais. já fiz 4 vezes.
Bom dia!
Assunto polêmico
Muitos sentimentos envolvidos . Nós humanos somos complexos e as relações entre nós tbem
Seria fácil fazer o que é considerado certo
O problema são os sentimentos
Quem controla uma paixão por exemplo ?
Quem consegue perdoar?
Quem consegue ser honesto?
Quem aguenta a verdade?
Enfim são muitas perguntas
Quem tem as respostas?
Enfim acho que vai rolar mais vídeo sobre o tema,na teoria tudo parece fácil .
Bom dia!
Amo
🌻
Eu fico vendo às vezes o Manu falar essa sensatez maravilhosa dele e imaginando se qdo ele era criança ele já era curioso sobre os comportamentos dessa forma e imaginando ele perguntando todo eloquente pra mãe dele sobre essas coisas. Daí eu começo a visualizar esse olhão verde dele num menino cheio de perguntas e começo a entender o porquê da Flor ter decidido ser mãe.
💙
Uma promessa é feita ou quebrada, se vc perguntar pode ouvir uma resposta sincera "uma verdade" ou uma resposta longa demais pra entender, chata demais pra ouvir ou curta e esquiva tanto pra vc nem quer replicar "uma mentira", porque a gente pensa que a vida é cinza? Quando vc vai comprar uma casa não paga com cores ou epigramas, o negócio de ver a vida em tons te faz mais vulnerável a uma traição.
Se vc não quer enxergar a realidade é um tolo, é se vc não fala por medo é um cobarde, a vida é complicada demais pra parar a refletir esse questionamento, é difícil e triste ser o traído e tem um gosto estranho quando trai, quem vc é o conquistador ou o conquistado?.