Se você já toca piano ou teclado e se sente travado no aprendizado, dê uma olhada no material "Como Criar Exercícios Para Piano". Basta cadastrar seu email neste link: www.aprendendopiano.com.br/exercicio-tecnica-piano/?YT&YT-ORG&Criar-Exercicios
Estou encantado com esse video. Sou apaixonado por Bach e polifonia. De fato os intérpretes modernos das fugas impressionam com a velocidade e agilidade dos dedos no teclado. Mas as vezes a beleza das vozes fica apagada. Não sabia da carta de Mozart. Ao ouvir você interpretar a fuga mais lentamente, fica nítido, a clareza dos temas e das vozes. Esse vídeo está um espetáculo. Bravo!
Sempre achei muito interessante a polifonia musical, você me ajudou a descobrir a verdadeira sonoridade de uma fuga. Essa é uma ótima dica para os pianistas que vão estudar obras com esse aspecto composicional. Parabéns pelo seu trabalho, Felipe!
Eu particularmente gosto de tocar Bach em andamento moderado.. gosto da sonoridade da combinação das notas... consigo apreciar melhor sua obra de arte.
Professor, sabedoria, conhecimento, sensibilidade e óptima técnica regem as suas interpretações. Além de uma fidelidade completa ao compositor, por isso é o mais real interprete desta época.
Prof. Felipe, que vídeo maravilhoso. Concordo com o senhor plenamente. É uma música que está sendo executada, não um concurso de técnica. Há que estar em primeiro plano os sentimentos através da melodia.
O Professor dá grandes aulas da história da música clássica que evidência um conhecimento profundo dos compositores e suas ideias. Esse conhecimento penso ser indispensável para uma formação pianistica. Temos de ir fundo neste campo. Obrigado
Bem, minha humilde análise. Eu não sabia porquê mas não gosto da Arte da Fuga tocada num piano, muito menos num cravo, pelo simples fato que as notas batucadas são por demais staccato. No órgão, todavia, esta mesma fuga fica TOTALMENTE diferente e a sustentação das notas mais longas exaltaria a harmonia corrente n fusão entre as vozes, criando uma harmonia rica e exuberante. Obrigado pelo maravilhoso vídeo.
Felipe, muito obrigado, graças a você aprendi a contar o tempo das notas, não foi neste vídeo,foi em um mais antigo,mas mesmo sendo antigo,o tutorial foi claro e simples.
Teu amigo alemão que tem razão nesses andamentos absurdos. Acho que tem a ver com a própria aceleração da vida em si no decorrer dos anos, a gente foi vivendo de forma acelerada e fazendo tudo dessa forma, vivendo no tempo da máquina e não da natureza.
Tem um fenômeno que acontece com os músicos também, especialmente os músicos muito técnicos e virtuoses, que é uma tendência de cada vez mais tocar para eles mesmos e para uma audiência "qualificada" (outros músicos de alto nível). Isso acaba levando a velocidades cada vez mais altas, harmonias cada vez mais complicadas e tempos cada vez mais quebrados, a ponto de virar uma bagunça sonora justificada pela matemática. Os ouvidos? Que se danem.
É para mim igualmente cativante este lado teórico da música, claro que não se pode alhear da arte de tocar. O Professor complementa perfeitamente as duas partes. Seus vídeos são cativantes. Muito obrigada pelos vídeos.
Dá até um certo alívio em saber que tais peças deveriam ser mais lentas. Pois a maioria das peças tocadas por profissionais são sempre muito rápidas e dá a impressão que o objetivo final do instrumento é tocar sempre correndo e não o sentimento passado.
Felipe, você já pensou em fazer algum quadro ou algo do tipo com você tocando algumas músicas famosas? Por exemplo vi em um vídeo que você toca a sonata ao luar (3 mvt.) Em um andamento mais lento do que o tocado pela maioria, e gostei. Suas interpretações são muito boas, seria interessante!! Tenho certeza de que todos gostariam de ver interpretações de músicas famosas vindas de alguém do seu calibre!
Verdade, concordo plenamente! Tem muita gente que toca às fugas tão rápido que se torna feio, sem sentido e o ouvinte não entende nada do que tá acontecendo. Desde já quero deixar o meu elogio pelas vossas dicas e ensinamentos, aprendo muito com isso.
Infelizmente um grande número de pianistas profissionais ou amadores estão mais preocupados em demonstrar virtuosismo ou que prestem mais atenção a eles do que propriamente à música.A música servindo a eles e não o contrário.
por esse motivo de velocidade eu prefiro ouvir as musicas tocadas no cravo, esse instrumento se tocado mto rapido embola mto ent os pianistas preferem tocar as coisas nele um pouco mais lento. Tbem gosto d procurar bem na internet por outros interpretes, que toquem mais calmamente a musica; acredito que o problema n sja tocar rapidamente e sim tocar sem entender d vdd oq está sendo tocado, qndo a msc pede velocidade, qndo a msc pede calma, a partitura fala por si, o que precisamos é saber interpretar e saber responde-la.
Parabéns pelo seu trabalho professor! Sempre há um conteúdo enriquecedor em suas postagens... Fuga é algo tão complexo da polifonia barroca que acredito eu, em um andamento mais lento se torna mais compreensível...😀👍🏻
A opinião de Mozart não significa que ele estava certo. Era a opinião dele. Era a visão dele naquele momento. Diversas interpretações de uma música são bem legais, ou rápidas ou lentas. A ideia de Bach é que você ouvisse todas as vozes como uma só. Então tocar rápido é muito bem adequado para esta música.
Que grande explicação nos deste, professor! Parabéns por abordar o assunto de forma tão profissional e com argumentos sólidos. Nunca concordei com a forma que isto é abordado nos meios acadêmicos, e hoje encontrei uma excelente fonte através deste vídeo e desta carta que nos mostraste. Parabéns!
Felipe, eu estou estudando o prludio e fuga n9 do cbt 1. E essa é um exemplo perfeito pq o richter toca muito rapido. Ao ponto de q eu n entendi nada na promeira vez q ouvi
Acredito que as características mecânicas e físicas do cravo e do próprio piano da época de Mozart, reforçam a ideia de se tocar mais lentamente, ou mais suave, pelo menos.
Meu caro Felipe, está aí um tema sensacional, a rapidez (ou já seria "velocidade") com que alguns pianistas tocam algumas peças, como é por exemplo o caso da Fuga. Concordo totalmente com você que estas peças são tocadas de forma exageradamente rápida, eu digo que concordo com você mas é evidente que era também a opinião de Mozart. Eu pessoalmente costumo dizer que a maneira como alguns pianistas executam peças que, com certeza, ficam mais belas quando tocadas mais lentamente, está mais para pirotecnia, a execução se assemelha a um espetáculo de pirotecnia. Muito obrigado por mais um excelente vídeo.
Olha, antes de gravar a integral do Cravo, Richter ouviu muito as orientações de Nadia Boulanger. Ele sabia o que estava fazendo. Na fuga exemplificada, o tempo vivo não empana em nada a clareza do contraponto.
Tatiana Nikolayeva entre os 3 exemplos tocou mais lento e com melhor acentuação.. Gostei dessa velocidade, quanto a bem mais lento é uma um interessante campo de escuta.
Felipe, obrigado pelo vídeo, muito instrutivo! Estou trabalhando na BWV 542, e já estou na fase de polimento. Fiquei na dúvida agora, pois a minha peça é uma transcrição de Liszt e não vi ninguém na internet tocando em menos de 150bpm. A partitura está em Allegro, mas provavelmente esse andamento foi adicionado na hora da transcrição.
André, procure a edição do Carl Czerny e use aquela indicação. Lembrando que cada 2 batidas do metrônomo (ida e volta) é equivalente à figura assinalada.
Eu tenho uma grande paixão pelas composições de Johann Sebastian Bach, estudo muito suas obras, desde que comecei a estudar piano, há 6 anos; estudo-o todos os dias. No início, estudei algumas peças do livro Anna Magdalena Bach e um dia vi o Glenn Gould tocar as Variações Goldberg e senti uma grandes compulsão em estudar a Aria das mesmas, mesmo sabendo que, talvez, fosse muito cedo; entretanto, comecei a estudá-las, além de fazer as outras peças do meu plano de estudos, e fui da Aria à variação n. 4, neste ponto não quis ir mais além, dei um tempo com as variações e, recentemente, decidi retomá-las para completar a obra, mas antes entendi que devia retomar o estudo do Anna Magdalena Bach, mas fazê-lo do início ao fim e é isso que faço agora, dentre outras coisas que tenho que estudar. Já estudei também peças do volume 1 do Cravo Bem Temperado, especialmente o Preludio 1 e a fuga 1, mas ainda não fui além, pois prefiro, ainda, terminar o Anna M. Bach e daí avançar sobre as Variações Goldberg e sobre o Cravo Bem Temperado. O Anna Magdalena Bach, está fazendo o papel de intermezzo a tudo isso. Caso pudesse, só estudaria e tocaria Bach. Kkkkkk. Gosto muito de Haendel também, meu primeiro contato com ele foi através da Suíte em Sol Maior, coisa muito linda, não é muito complicada de tocar; uma maravilha. Tenho 58 anos de idade e, pretendo, completar meus 60 anos, tocando as variações de capa a capa. Isto não é uma dead line, mas tão somente um objetivo e uma forma de manter o foco. Saudações a todos.
Cara, estava com com teclado ligado, na parte que você falou sobre mais lento, eu imaginei como seria. Eu tinha acabado de apreende os primeiros trinta segundos da tocatta. Nunca tinha tocado a fuga. Coloquei a mão no teclado e começou a sair os dois primeiros trechos... Incrível! A velocidade rápida atrapalha pra quem tá aprendendo.
Pelo que eu entendi da carta, a afirmação de que a fuga era a mais bela e artística forma musical veio da Constanze e não dele (Mozart). Ela cobrou dele as partituras escritas de fugas que ele compunha tocando sem escrever.
Ótima aula, Felipe! Em mim deu aquela sensação de que "essa é a opinião que estava faltando". Estou começando a ver os seus vídeos agora, estou achando ótimos, siga em frente! Fuga a toda velocidade não tem sentido. Dá a impressão de que "fuga", aqui, significa que o pianista está com pressa de terminar o concerto e quer fugir logo para casa. Ora, quem aprecia música não deve se preocupar se a música "demora muito" ou "demora pouco". Passe-se mais tempo na sala de concertos, qual o problema? O mesmo vale para fugas orquestrais e corais. Certas obras quilométricas, como "O Messias" ou "Missa em si menor" levariam cinco, seis horas de execução. Qual o problema? Quanto mais tempo escutando "O Messias", melhor!
Adoro ouvir a sua faceta irónica! Não tenho a mínima dúvida de que gosto mais como Mozart prefere. As outras versões parece pulgas saltitantes, em que a melodia se perde. Está é a opinião da zezinha.....
Não tocar rápido não significa tocar lento! Penso que cada peça deva ser tocada no andamento que permita a clareza das vozes na polifonia. Mas nem só de andamento depende esta clareza. A boa técnica permite tocar um pouco mais movido garantindo clareza e expressividade. O bom senso faz a adequação das dificuldades tecnicas à necessidades da interpretação.
Sinceramente eu entendo as entradas dos temas pelo menos nessa fuga, quando tocada um pouco mais rápida do que no exemplo. Acho que corremos o risco de deixar o cravo bem temperado um lenga-lenga de polifonia. Mas o problema de tocar músicas em andamentos errados é um fato mesmo na música pianistica. Vide a sonata quase una fantasia de Beethoven que é tocada lenta demais em comparação com a intenção do compositor.
e tem outra coisa, não havia indicação de andamento, portanto, também acredito que o próprio compositor deveria tocar em variados andamentos, ou de acordo com seu estado de espírito, humor, sei lá mais o que...
Concordo com Mozart. Tocar um pouco mais devagar dá pra tocar melhor e apreciar o que se está tocando, principalmente nós os tocadores de piano, não os pianistas...
A primeira vez que ouvi as fugas de Bach, fiquei confuso e assustado rsss Depois entrei em contato com essas questões de velocidade e entendi melhor que realmente fizeram gravações muito aceleradas. E hoje estou apaixonado pela obra de Bach... É evidente que o modo que você tocou neste vídeo é mais correto... Acredito que essa velocidade exagerada se dá também porque Bach é utilizado muito como aprendizado de técnica... Mas enfim, não precisavam gravar com tanta velocidade rss Estudo é uma coisa, música em si é outra.
Felipe, aquele video "O que esperar de Clair de Lune" bateu os 3k de likes vc pode fazer o video falando das dificuldades tecnicas da peça? alias, q tal vc criar um instagram?
Pq os músicos tem tocado mais rápido? Na partitura das fugas constava o andamento e essa referência foi deixada de lado em face do gosto do intérprete?
Acho que a fala do Mozart era mais como um aviso de que uma fuga não deveria tocada como se fosse um obra virtuosistica com velocidades absurdas (vide como tocam a Kyrie do Requiem do Mozart em algumas versões). Mas me desculpe, a velocidade na qual você tocou simplesmente não me convenceu, além do mais, consigo perfeitamente entender a aparição de cada tema nas outras versões que você mostrou.
Não sei pq Mozart está preocupado com a entrada das vozes. As vezes parece que a única coisa que entendo nas fugas são as entradas das vozes mesmo. Continuar entendendo elas depois que é difícil.
é notório que Bach tinha um vulcão dentro dele, personalidade forte e pensamento muito à frente de seu tempo, por isso eu tenho impressão que ele tocava as próprias fugas um pouco rápido. Acredito que alguns interpretes abusam um pouco, mas, na minha humilde opinião, gostando ou não Mozart, Bach deveria tocar um pouco rápido, hehehe
Se você já toca piano ou teclado e se sente travado no aprendizado, dê uma olhada no material "Como Criar Exercícios Para Piano". Basta cadastrar seu email neste link: www.aprendendopiano.com.br/exercicio-tecnica-piano/?YT&YT-ORG&Criar-Exercicios
Professor mais culto, mais empenhado, mais qualificado e generoso para ensinar, nunca imaginei. Como interprete , faço-lhe uma vénia!
Que massa essa sala para estudar piano! Iluminação aconchegante, ambiente com privacidade, piano sensacional
Estou encantado com esse video. Sou apaixonado por Bach e polifonia. De fato os intérpretes modernos das fugas impressionam com a velocidade e agilidade dos dedos no teclado. Mas as vezes a beleza das vozes fica apagada. Não sabia da carta de Mozart. Ao ouvir você interpretar a fuga mais lentamente, fica nítido, a clareza dos temas e das vozes. Esse vídeo está um espetáculo. Bravo!
🎉
Sempre achei muito interessante a polifonia musical, você me ajudou a descobrir a verdadeira sonoridade de uma fuga. Essa é uma ótima dica para os pianistas que vão estudar obras com esse aspecto composicional. Parabéns pelo seu trabalho, Felipe!
Excelente e divertida apresentação deste importante tema,
Eu particularmente gosto de tocar Bach em andamento moderado.. gosto da sonoridade da combinação das notas... consigo apreciar melhor sua obra de arte.
Professor, sabedoria, conhecimento, sensibilidade e óptima técnica regem as suas interpretações. Além de uma fidelidade completa ao compositor, por isso é o mais real interprete desta época.
Prof. Felipe, que vídeo maravilhoso. Concordo com o senhor plenamente. É uma música que está sendo executada, não um concurso de técnica. Há que estar em primeiro plano os sentimentos através da melodia.
O Professor dá grandes aulas da história da música clássica que evidência um conhecimento profundo dos compositores e suas ideias. Esse conhecimento penso ser indispensável para uma formação pianistica. Temos de ir fundo neste campo. Obrigado
Excelente explicação!
Bem, minha humilde análise. Eu não sabia porquê mas não gosto da Arte da Fuga tocada num piano, muito menos num cravo, pelo simples fato que as notas batucadas são por demais staccato. No órgão, todavia, esta mesma fuga fica TOTALMENTE diferente e a sustentação das notas mais longas exaltaria a harmonia corrente n fusão entre as vozes, criando uma harmonia rica e exuberante.
Obrigado pelo maravilhoso vídeo.
Felipe, muito obrigado, graças a você aprendi a contar o tempo das notas, não foi neste vídeo,foi em um mais antigo,mas mesmo sendo antigo,o tutorial foi claro e simples.
Realmente, Mozart n estava errado, a música simplesmente ficou mais bonita e mais gostoso de ouvir!
De fato! Todos estão fugindo de Bach, pois é muito difícil! Kkkkkkkkkkkkkk
Claro, é uma fuga!
Teu amigo alemão que tem razão nesses andamentos absurdos. Acho que tem a ver com a própria aceleração da vida em si no decorrer dos anos, a gente foi vivendo de forma acelerada e fazendo tudo dessa forma, vivendo no tempo da máquina e não da natureza.
É por isso que as gravações de Música Erudita estão mais rápidas...
Tem um fenômeno que acontece com os músicos também, especialmente os músicos muito técnicos e virtuoses, que é uma tendência de cada vez mais tocar para eles mesmos e para uma audiência "qualificada" (outros músicos de alto nível). Isso acaba levando a velocidades cada vez mais altas, harmonias cada vez mais complicadas e tempos cada vez mais quebrados, a ponto de virar uma bagunça sonora justificada pela matemática. Os ouvidos? Que se danem.
Que rico ter acesso a esses documentos históricos. Deixam mais fascinante a experiência de se apreciar essas peças atemporais
É para mim igualmente cativante este lado teórico da música, claro que não se pode alhear da arte de tocar. O Professor complementa perfeitamente as duas partes. Seus vídeos são cativantes.
Muito obrigada pelos vídeos.
Dá até um certo alívio em saber que tais peças deveriam ser mais lentas. Pois a maioria das peças tocadas por profissionais são sempre muito rápidas e dá a impressão que o objetivo final do instrumento é tocar sempre correndo e não o sentimento passado.
Ótimo vídeo como sempre!
Felipe, você já pensou em fazer algum quadro ou algo do tipo com você tocando algumas músicas famosas? Por exemplo vi em um vídeo que você toca a sonata ao luar (3 mvt.) Em um andamento mais lento do que o tocado pela maioria, e gostei. Suas interpretações são muito boas, seria interessante!! Tenho certeza de que todos gostariam de ver interpretações de músicas famosas vindas de alguém do seu calibre!
Verdade, concordo plenamente! Tem muita gente que toca às fugas tão rápido que se torna feio, sem sentido e o ouvinte não entende nada do que tá acontecendo. Desde já quero deixar o meu elogio pelas vossas dicas e ensinamentos, aprendo muito com isso.
Fez muito mais sentido no andamento mais lento! Ótimo Vídeo!
Muito bom, grato pela lição Felipe Scagliusi. Vladimir Passos de Freitas
Infelizmente um grande número de pianistas profissionais ou amadores estão mais preocupados em demonstrar virtuosismo ou que prestem mais atenção a eles do que propriamente à música.A música servindo a eles e não o contrário.
pois é, os caras parece que querem ser atletas e mais preocupados em demonstrar destreza fisica do que tirar um som bonito
Grave músicas interpretadas por você, sr. Scagliusi. Gostamos de suas interpretações
Por acaso voçe e um dos caras que comenta no canal do franz ventura?
@@Ccrisx2 exatamente
Muito bom Ludwig!
@@Adriel_SimaoMODL =)
Kkkkkk
Estou estudando a invenção Nº1. Demorei pra conseguir me acertar com ela, mas está começando a sair melhor. Bach não é fácil mesmo.
Descobri seu canal há alguns dias e estou impressionado. Parabéns pelo excelente conteúdo!
Sensacional Felipe Scagliusi!
Alguém tem que falar e fundamentar o que nossos ouvidos percebem!
Admiro Mozart, versão de primeira linha de si mesmo e assim penso que o Professor as interpreta.
Professor Felipe, gratidão por tantas informações e pelo tanto que tenho aprendido contido. 🍀😍
Parabéns por esta reflexão sobre a forma fuga!!! Muito boa e corajosa essa abordagem!!! Parabéns!!!!
Brilhante professor, ficou muito mais bonito em Andante Maestoso!!! :)
Excelente esse vídeo. Chamou a minha atenção para os andamentos das músicas. Obrigado pelo vídeo. Abçs
Inegável a diferença, muito melhor ouvindo quando tocada mais lenta. Ótimo vídeo.
por esse motivo de velocidade eu prefiro ouvir as musicas tocadas no cravo, esse instrumento se tocado mto rapido embola mto ent os pianistas preferem tocar as coisas nele um pouco mais lento. Tbem gosto d procurar bem na internet por outros interpretes, que toquem mais calmamente a musica; acredito que o problema n sja tocar rapidamente e sim tocar sem entender d vdd oq está sendo tocado, qndo a msc pede velocidade, qndo a msc pede calma, a partitura fala por si, o que precisamos é saber interpretar e saber responde-la.
Parabéns pelo seu trabalho professor! Sempre há um conteúdo enriquecedor em suas postagens... Fuga é algo tão complexo da polifonia barroca que acredito eu, em um andamento mais lento se torna mais compreensível...😀👍🏻
👏🏻👏🏻👏🏻👍🏻😀
Concordo com você e com Mozart
É muito mais lindo e proveitoso a fuga tocada mais lenta!
Sensacional esse vídeo 👏👏👏 de vdd eu não sabia que muitos interpretavam dessa maneira..
A opinião de Mozart não significa que ele estava certo. Era a opinião dele. Era a visão dele naquele momento. Diversas interpretações de uma música são bem legais, ou rápidas ou lentas.
A ideia de Bach é que você ouvisse todas as vozes como uma só. Então tocar rápido é muito bem adequado para esta música.
Que grande explicação nos deste, professor! Parabéns por abordar o assunto de forma tão profissional e com argumentos sólidos. Nunca concordei com a forma que isto é abordado nos meios acadêmicos, e hoje encontrei uma excelente fonte através deste vídeo e desta carta que nos mostraste. Parabéns!
Estou nas Invenções ainda, e acredito que a analogia seja a mesma. Muito rico e esclarecedor!
Realmente, os meios acadêmicos nunca comentaram isso direito, nem vão!
Felipe, eu estou estudando o prludio e fuga n9 do cbt 1. E essa é um exemplo perfeito pq o richter toca muito rapido. Ao ponto de q eu n entendi nada na promeira vez q ouvi
Sensacional. Vídeo simplesmente magnífico! Torna-se outra música. Parabéns pelo conteúdo apresentado com embasamento.
As melhores coisas a gente aprende fora do piano . Valeu Felipe , adorei esse vídeo ! Um dos melhores !!!
Escrevendo pra dizer que as novas edições estão ficando muitooo legais!! Parabéns
Acredito que as características mecânicas e físicas do cravo e do próprio piano da época de Mozart, reforçam a ideia de se tocar mais lentamente, ou mais suave, pelo menos.
Meu caro Felipe, está aí um tema sensacional, a rapidez (ou já seria "velocidade") com que alguns pianistas tocam algumas peças, como é por exemplo o caso da Fuga. Concordo totalmente com você que estas peças são tocadas de forma exageradamente rápida, eu digo que concordo com você mas é evidente que era também a opinião de Mozart. Eu pessoalmente costumo dizer que a maneira como alguns pianistas executam peças que, com certeza, ficam mais belas quando tocadas mais lentamente, está mais para pirotecnia, a execução se assemelha a um espetáculo de pirotecnia.
Muito obrigado por mais um excelente vídeo.
Ouvi-lo desenvolver estes temas e tocar, faz desejar que estes momentos não acabem...
Olha, antes de gravar a integral do Cravo, Richter ouviu muito as orientações de Nadia Boulanger. Ele sabia o que estava fazendo. Na fuga exemplificada, o tempo vivo não empana em nada a clareza do contraponto.
Sua versão: liiiinda! Menos (velocidade) é mais! Concordo com Mozart!
Tatiana Nikolayeva entre os 3 exemplos tocou mais lento e com melhor acentuação.. Gostei dessa velocidade, quanto a bem mais lento é uma um interessante campo de escuta.
Mais uma vez excelente. Brevíssimo. Fez toda a diferença para a minha vida. Muitíssimo obrigado Mestre Felipe
Nossa, amei este vídeo, Felipe! Vou compartilhá-lo na minha página, "Estudos Epistolares", no Facebook! Muito obrigada!!!
É bom, pois chegará para mais pessoas.
Eu tava desesperado procurando um vídeo de dicas das fugas de Bach. Valeu, Felipe. Você é o melhor!
Felipe, obrigado pelo vídeo, muito instrutivo! Estou trabalhando na BWV 542, e já estou na fase de polimento. Fiquei na dúvida agora, pois a minha peça é uma transcrição de Liszt e não vi ninguém na internet tocando em menos de 150bpm. A partitura está em Allegro, mas provavelmente esse andamento foi adicionado na hora da transcrição.
André, procure a edição do Carl Czerny e use aquela indicação. Lembrando que cada 2 batidas do metrônomo (ida e volta) é equivalente à figura assinalada.
Óptimo tema introduzido, esta questão é bem interessante. Prefiro mais lento a percepção é melhor e doce.
Muito bom, obrigado.
Muito bom. Estou tirando a sonata em MI de Scarlatti.
Boa tarde! Gostei dessas dicas!!
Está história dodilema das fugas é muito interessante. Estou a tentar arranjar livros para me documentar.
Muito bom, prof. Ótima aula!!
Poxa esse vídeo fez muito sentido pro meu ouvido.
Eu tenho uma grande paixão pelas composições de Johann Sebastian Bach, estudo muito suas obras, desde que comecei a estudar piano, há 6 anos; estudo-o todos os dias.
No início, estudei algumas peças do livro Anna Magdalena Bach e um dia vi o Glenn Gould tocar as Variações Goldberg e senti uma grandes compulsão em estudar a Aria das mesmas, mesmo sabendo que, talvez, fosse muito cedo; entretanto, comecei a estudá-las, além de fazer as outras peças do meu plano de estudos, e fui da Aria à variação n. 4, neste ponto não quis ir mais além, dei um tempo com as variações e, recentemente, decidi retomá-las para completar a obra, mas antes entendi que devia retomar o estudo do Anna Magdalena Bach, mas fazê-lo do início ao fim e é isso que faço agora, dentre outras coisas que tenho que estudar.
Já estudei também peças do volume 1 do Cravo Bem Temperado, especialmente o Preludio 1 e a fuga 1, mas ainda não fui além, pois prefiro, ainda, terminar o Anna M. Bach e daí avançar sobre as Variações Goldberg e sobre o Cravo Bem Temperado. O Anna Magdalena Bach, está fazendo o papel de intermezzo a tudo isso.
Caso pudesse, só estudaria e tocaria Bach. Kkkkkk.
Gosto muito de Haendel também, meu primeiro contato com ele foi através da Suíte em Sol Maior, coisa muito linda, não é muito complicada de tocar; uma maravilha.
Tenho 58 anos de idade e, pretendo, completar meus 60 anos, tocando as variações de capa a capa. Isto não é uma dead line, mas tão somente um objetivo e uma forma de manter o foco.
Saudações a todos.
Eu tenho dificuldade em acreditar que naquele período se tocasse tão rápido certas obras no dia a dia.
A vida tinha um rítimo bem lento.
Mozart tem uma sensibilidade musical, a ter em conta.
Cara, estava com com teclado ligado, na parte que você falou sobre mais lento, eu imaginei como seria. Eu tinha acabado de apreende os primeiros trinta segundos da tocatta. Nunca tinha tocado a fuga. Coloquei a mão no teclado e começou a sair os dois primeiros trechos... Incrível! A velocidade rápida atrapalha pra quem tá aprendendo.
Ótimo vídeo. Sempre achei muitas interpretações do período barroco com o andamento muito rápido.
Pelo que eu entendi da carta, a afirmação de que a fuga era a mais bela e artística forma musical veio da Constanze e não dele (Mozart). Ela cobrou dele as partituras escritas de fugas que ele compunha tocando sem escrever.
Ela pode tê-lo influênciado, e vice-versa, já vi minha mãe influenciar no gosto do meu pai, acontece
A frase é ambigua
Ótima aula, Felipe! Em mim deu aquela sensação de que "essa é a opinião que estava faltando". Estou começando a ver os seus vídeos agora, estou achando ótimos, siga em frente! Fuga a toda velocidade não tem sentido. Dá a impressão de que "fuga", aqui, significa que o pianista está com pressa de terminar o concerto e quer fugir logo para casa. Ora, quem aprecia música não deve se preocupar se a música "demora muito" ou "demora pouco". Passe-se mais tempo na sala de concertos, qual o problema? O mesmo vale para fugas orquestrais e corais. Certas obras quilométricas, como "O Messias" ou "Missa em si menor" levariam cinco, seis horas de execução. Qual o problema? Quanto mais tempo escutando "O Messias", melhor!
Adoro ouvir a sua faceta irónica! Não tenho a mínima dúvida de que gosto mais como Mozart prefere. As outras versões parece pulgas saltitantes, em que a melodia se perde. Está é a opinião da zezinha.....
Muito bom! 👏🏻👏🏻👏🏻
Não tocar rápido não significa tocar lento! Penso que cada peça deva ser tocada no andamento que permita a clareza das vozes na polifonia. Mas nem só de andamento depende esta clareza. A boa técnica permite tocar um pouco mais movido garantindo clareza e expressividade. O bom senso faz a adequação das dificuldades tecnicas à necessidades da interpretação.
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Por quê eu tenho a impressão que ouvir Bach a 75% da velocidade é muito mais agradável.
Ficou bem mais bonita mesmo
GRANDE MESTRE
Felipe, recomenda um bom livro de História da Música? Obgada
Up
@@powder9569 up
História da música ocidental - Grout e Palisca.
O resto é Ruído - Alex Ross para música do século XX
@@DaviOPianista obrigada
Sugiro conhecer uma das maiores pianistas intérpretes e especialista de Bach e de todo o Cravo completo: Rosalyn Tureck
Felipe! O Brasil está esperando um vídeo seu descascando o Koellroutter e outros que enxeram de abobrinhas por aqui! Cadeee!???
Se foi o Mozart que disse eu acredito!
Tenho uma dúvida. O quanto Bach era considerado na época de Mozart, já que o que é dito é que Mendelssohn o tornou reconhecido novamente.
Mozart o conhecia, pois ele viajou por um período para o lugar onde Bach viveu para estudar suas missas e seu estilo de corais
Mas a época não tinha músicas no estilo de Bach em alta estima.
Mozart foi aluno e amigo pessoal de dois dos filhos de Bach.
@@andrecastro1980 sim, ele até morou com Christian Bach por um tempo em Londres.
Alessandra, Bach já era muito considerado, mas visto de maneira geral como antiquado e apreciado por especialistas.
Concordo 100% pois ao serem tocadas rapidamente as fugas ficam parecendo musicas como no Filme AMADEUS... com ' TOO MANY NOTES' DIFICIL de compreender
Sinceramente eu entendo as entradas dos temas pelo menos nessa fuga, quando tocada um pouco mais rápida do que no exemplo. Acho que corremos o risco de deixar o cravo bem temperado um lenga-lenga de polifonia. Mas o problema de tocar músicas em andamentos errados é um fato mesmo na música pianistica. Vide a sonata quase una fantasia de Beethoven que é tocada lenta demais em comparação com a intenção do compositor.
Quanto ao repertório flauta doce, parece que a tendência hoje é tocá-lo mais rápido.
e tem outra coisa, não havia indicação de andamento, portanto, também acredito que o próprio compositor deveria tocar em variados andamentos, ou de acordo com seu estado de espírito, humor, sei lá mais o que...
Só tem um jeito de saber: vamos investir na construção de máquinas do tempo. Todo o resto é conjectura de grandes e pequenos.
Concordo com Mozart. Tocar um pouco mais devagar dá pra tocar melhor e apreciar o que se está tocando, principalmente nós os tocadores de piano, não os pianistas...
Pessoalmente agrada--me mais a forma mais lenta, o andamento mais rápido é mais saltitante e sugere mesmo uma "fuga" de qualquer coisa?.
Mozart devia ter uma sensibilidade musical apurada e cultural. De certeza que o Professor tocaria como Mozart. Estes temas são interessantíssimo.
Qual seria a invenção de bach mais "fácil", para ser a primeira a aprender?
A primeira vez que ouvi as fugas de Bach, fiquei confuso e assustado rsss Depois entrei em contato com essas questões de velocidade e entendi melhor que realmente fizeram gravações muito aceleradas. E hoje estou apaixonado pela obra de Bach... É evidente que o modo que você tocou neste vídeo é mais correto... Acredito que essa velocidade exagerada se dá também porque Bach é utilizado muito como aprendizado de técnica... Mas enfim, não precisavam gravar com tanta velocidade rss Estudo é uma coisa, música em si é outra.
Vc poderia regravar o cravo bem temperado no andamento proposto pelo Mozart, não se acha na internet com nenhum intérprete.
👏👏👏
“Não tô falando de você e da sua tia Lili…” ksksksksk
Felipe, aquele video "O que esperar de Clair de Lune" bateu os 3k de likes
vc pode fazer o video falando das dificuldades tecnicas da peça?
alias, q tal vc criar um instagram?
Cabra bom, mas não tem o registro correto do tempo do metrônomo nas partituras originais? Então por que os pianistas hoje aceleram?
Assista ao meu video que diz que 104% dos professores discordam daquilo que você vai entender um dos motivos.
@@FelipeScagliusi Ta bem. To por aqui pelo canal vendo os vídeos e deixando o like e torcida pro canal crescer.
Pq os músicos tem tocado mais rápido? Na partitura das fugas constava o andamento e essa referência foi deixada de lado em face do gosto do intérprete?
Acho que a fala do Mozart era mais como um aviso de que uma fuga não deveria tocada como se fosse um obra virtuosistica com velocidades absurdas (vide como tocam a Kyrie do Requiem do Mozart em algumas versões). Mas me desculpe, a velocidade na qual você tocou simplesmente não me convenceu, além do mais, consigo perfeitamente entender a aparição de cada tema nas outras versões que você mostrou.
Não sei pq Mozart está preocupado com a entrada das vozes. As vezes parece que a única coisa que entendo nas fugas são as entradas das vozes mesmo. Continuar entendendo elas depois que é difícil.
é notório que Bach tinha um vulcão dentro dele, personalidade forte e pensamento muito à frente de seu tempo, por isso eu tenho impressão que ele tocava as próprias fugas um pouco rápido. Acredito que alguns interpretes abusam um pouco, mas, na minha humilde opinião, gostando ou não Mozart, Bach deveria tocar um pouco rápido, hehehe