Concordo com a argumentação e visão do André. Videogame (e muitas outras mídias) sempre tiveram gente pra atacar por "influenciar a algo, ter violência demais, ensinar a falar palavrão e dormir tarde" e na maioria das vezes isso é de forma mal-intencionada, sem a vontade de fazer um debate real (embora eu não esteja falando que é o caso do Rafa, amo ele). Existe um jogo japonês (acho) que é sobre premeditar e realizar um ato sexual contra a vontade de uma mulher em seu caminho pra casa. Um jogo muito nojento e repugnante, óbvio, que foi censurado e banido de muitos países. Mas o mesmo não ocorre com as outras formas de violência, muitas vezes até mais explícitas, com decapitações, facadas, explosões, etc. Aí a questão que fica é isso que o André falou: o que define a régua? Onde pode um não pode outro? Qual a hierarquia do que é mais nocivo e menos nocivo, mais fácil de ignorar ou que deve ser combatido à exaustão? Considero que seja algo para aquele que vai consumir (o filme, série, jogo, livro), baseado em suas experiências, vivências, e até mesmo o que ele espera encontrar daquela interação com a coisa "ruim". Novamente aplaudo o André pois a questão toda do Stellar Blade é que virou uma bandeira da incelzada contra a "lacração e politicamente correto" e não sobre se pode ou não ter sexualização nos jogos.
O André falando de Stellar Blade que tem vários elementos de Nier e depois que tem elementos de Soulslike eu tô só: "I have already bought it, André, you don't need to sell it to me" kkkkkk
Quero parabenizar o Rafa e o André pelo debate em alto nível sobre a polêmica do Stellar Blade. E eu meio que concordo com os dois lados? Concordo com o Rafa que é um bagulho nocivo, que não agrega nada (pra mim), mas concordo com o André também, senão é algo criminoso, ou sei lá, muito bizarro, ele tem seu espaço e seu público, mesmo que não seja pra mim.
É onde me encontro nessa discussão também, mas saber que tem um monte de manchild chorando que o jogo era pra ser ainda mais sexualizado da uma vontade de so deletar o jogo da existência por birra. Oh povo cansado, pensar que são os que ainda chamam os outros de "floco de neve".
Só queria que o Rafa fosse menos debochado enquanto os colegas tão dando os argumentos. Tipo, é muito feio toda vez que acontece. No mais, eu não chego ao ponto do André de falar "que bom que jogos assim existam" porque é uma caracterização tão rasa. Da pra fazer um personagem atraente enquanto ele tem alguma personalidade.
Nessas horas eu vejo como o Andre eh um cara diferenciado. A militancia dele eh sobria e ele ainda estimula que os participantes da mesa elaborem melhor suas opinioes para alem do simples deboche e lugar comum.
Estou com o André por alguns motivos: 1) É diferente de transfobia, pq discurso de discriminação é de fato ilegal. Jogo transfóbico, homofóbico ou racista não pode. Se não for ilegal hoje, não pode ser banido pelo governo. Uma tecnicalidade, eu sei, mas acho importante constar. 2) Não estou convencido que esse tipo de representação feminina causa mal o suficiente para justificar banimento. A industria coloca conteúdo com porte de armas, violência de várias formas, consumo de drogas e álcool, gays com aquela estética caricata e até mesmo coisas esdrúxulas como o Blanka (brasileiro que parece um jacaré, potencialmente racista). Todos esses podem entrar nesse mesmo quesito, e alguns deles podem ter resultados ainda mais nocivos para a sociedade. Enquanto isso, homofobia e racismo são contra os princípios da nossa constituição, então são ideias nocivas desde a fundação da nossa sociedade. São ideias fundamentalmente nocivas. 3) A gente precisa lembrar que quem decide se um conteúdo é nocivo ou não a ponto de ser banido é o governo vigente. Abrir precedente de banir algo por ser "nocivo" pode abrir porta para justificar o banimento de muita coisa que amamos. Afinal, o que é nocivo? Algo anti-cristo é nocivo? Algo anarquista é nocivo? Algo anti-governo é nocivo? O motivo de banimento tem que ser muito mais profundo do que apenas dizer "é nocivo". 4) Pior ainda se uma empresa privada (como a Sony) está tomando essas decisões. A elite literalmente teria o poder de decidir isso por nós, sem ao menos passar pelo circo da democracia. Por esses motivos que eu acredito que esses jogos não devem ser banidos. Não gosto de Stellar Blade, não acredito que seja uma representação boa de mulheres, acredito sim que seja mesmo nocivo e deveria ser evitado, mas acredito que banir é uma ideia ainda pior.
eu sou a maior defensora de conteúdos 'problemáticos' em qualquer mídia, mas vejo o Sushi sendo muito certeiro quando compara com a sensualidade nos filmes da Marvel: a Eve é uma gostosa extremamente higienizada, o jogo não tá disposto a fazer algo realmente arriscado em nome dessa suposta "liberação sexual". Eles foram muito deliberados em gerar uma controvérsia que fizesse o jogo parecer "irreverente", para que o público mais reacionário se sentisse subversivo consumindo o jogo. Em termos de representação sensual, parece mais um pastel de vento. Infelizmente, sinto que a gente condenar o jogo moralmente pelo que ele tem de misógino tende a servir de combustível para esses mesmos gamers misóginos que curtem muito esse aspecto de "proibido". Há um problema em como esse jogo se torna um queridinho dessa turma, em como o marketing se utiliza disso pra que se ganhe notoriedade. A questão é que a gente ainda tá aprendendo a combater esse problema
Caralho, se a Nintendo lançasse um Nintendo Split com skin de banana Split pra fazer bundle com um novo jogo do Donkey Kong seria o videogame mais vendido da história do planeta
O Sushi estava tentando explicar a diferença da Bayonetta pra personagem do Stellar e tem uma expressão pra isso que é:: a personagem do Stellar é a "Born Sexy Yesterday". Enquanto a Bayonetta virou um ícone gay porque ela é gostosa, sabe que é gostosa e controla a situação sabendo que é gostosa, normalmente os jogos colocam personagens femininas gostosas e "burras" ou "inocentes" que sexualizam por descuido. É um trope forte da cultura pop em geral. Da pra citar desde a personagem da Ariana Grande em Victorious (que é uma série infanto-juvenil) até filmes como O Quinto Elemento, ou animes em geral. A Hinata seria uma Born Sexy Yesterday, mas o Kishimoto teve a decência de não sexualizar ela.
Mas a Bayonetta não é real. Ela foi escrita e animada por seres humanos também. Tentar discutir se ela é empoderada como se fosse uma pessoa real é um erro. A Bayonetta não "sabe que é gostosa" nem "controla a situação". Ela não sabe nem controla nada, ela só age conforme os criadores dela querem que ela age. Na realidade, ela é só uma fantasia sexual de femdom.
Resumindo a bayonetta é amada por ter personalidade ja essa personagem desse novo jogo nao tem personalidade nenhuma, apenas sexualidade pra nerd0la bater. 😂
Comecei Stellar Blade achando algo de mau gosto o visual da personagem, contudo, rapidamente percebi que o jogo em si não é apelativo. Sei lá, vc esquece da bunda da personagem kkk dito isso, achei um ótimo jogo.
Não vou me estender muito no meu comentário sobre a discussão de sexualização porque os comentários de outras mulheres já diz tudo o que penso sobre isso, mas só queria complementar contando um pouco sobre a minha história com o Jogabilidade. Sempre gostei muito de videogame desde pequena e na adolescência eu conheci alguns canais no UA-cam de games mas nunca consegui falar nessas comunidades por medo, porque eu via a forma que mulheres eram tratadas ali, só em 2018 quando conheci o Jogabilidade que eu comecei a falar mais e me senti mais segura falando sobre videogames, e hoje vendo os comentários da comunidade no UA-cam e na live eu senti esse medo de novo. Espero que os Jogabilideiros vejam os comentários das mulheres nesse vídeo e entendam o quão nocivo e perigoso é achar normal esse tipo de coisa, pode não afetar diretamente a nossa vida aqui fora, mas só reforça a forma que somos tratadas diariamente e os nossos medos. Espero de coração que vocês entendam isso.
Os caras do Nautilus são parceiros do pessoal do jogabilidade, gosto bastante deles tbm por serem parecidos na forma que analisam os jogos e enxergam a indústria
1:27:33 sobre esse ponto acho que o Andre tem uma visão mais certa, assim como a violência nos jogos a sexualização nos jogos só impacta de verdade indivíduos que já tem a propensão a isso. Explicando melhor, eu enxergo toda a apelação que tem em Stellar Blade e outras produções (como os animes ecchis, etc) mas isso passa por mim como só um elemento, como hetero me atraio pelas personagens e as admiro mas só isso, não sinto nada além afinal são apenas personagens. Porém todavia entretanto, trabalho com um cara na casa dos seus quase 40 anos que consome conteúdo redpill o dia todo, em um monitor ele trabalha e no outro fica passando vídeos sobre redpill e tudo que envolve esse universo de conteúdo, conversei com ele sobre Stellar Blade e o mesmo me disse que não iria baixar as atualizações do jogo, ia deixar o console offline pois a censura era absurda! Falou que os jogos estão todos seguindo a cartilha woke e que as mulheres todas estão ficando cada vez mais feias(barangas), reclamou que censuraram tbm a Tifa em FF7 Rebirth e que toda essa lacração é uma merda. Conclusão, pra quem tem a mente já propensa meia palavra basta pra que ela seja influenciada e passe a buscar sempre o mesmo padrão
Joguei pela primeira vez o NieR Automata recentemente e fiquei constrangido com a sexualização da protagonista, imagina com esse Estelar Blade... Eu entendo que os adolescentes ponheteiros com os homônimos a flor da pele façam pouco caso, mas homens adultos...
Queria comentar sobre a reação da comunidade do Jogabilidade sobre o assunto Stellar Blade. Sou mulher, se isso vale de alguma coisa, e gostaria de trazer a minha visão. Do meu ponto de vista, incomoda o visual da personagem nesse jogo. Incomoda porque eu consigo pensar em todos os pontos que levaram esse jogo a ser como ele é, Minha perspectiva é de que a Eve ser representada da forma como é, é apenas um sintoma de coisas piores. Além do óbvio, de que a mulher sempre foi objetificada, existe também a problemática da "cultura (?)" incel, que serve pra infernizar a vida de muitas mulheres. Eu não acho justo a maneira como muitas pessoas do chat ao vivo e aqui nos comentários do youtube dizem "isso não traz problemas pra mulheres na vida real", e tentam colocar uma pedra em cima do assunto, quando o mesmo tipo de homem que festejou esse jogo faz o inferno na vida de atrizes que interpretam o papel de personagens em jogos, porque tais mulheres não estão dentro do padrão estético que eles esperam. E isso é só um exemplo. Eu vi vários caras no chat ontem que conseguem pensar um pouco além da obviedade, nos enxergar como seres humanos, se colocar no nosso lugar. Isso me deixa feliz e com um pouco de esperança. Por outro lado eu também vi gente dizendo que se o Jogabilidade trouxesse uma mulher pra falar sobre o assunto, a opinião dela seria "enviesada", tratando os argumentos de porque o visual da Eve pode incomodar como "moralismo". Respondendo a única mulher que entrou pro debate no chat com "a tua visão não corresponde a de todas as mulheres" seguindo a lógica de "ah, então se algumas mulheres não se incomodam com a sexualização da Eve, eu to certo, não preciso escutar mais ninguém". Isso é muito triste porque nos mostra que muitos homens que se dizem aliados, só são aliados até o momento que os convém. Quando precisa haver um pensamento um pouco mais profundo e talvez uma manutenção dos próprios privilégios, reduzem nossos argumentos a moralismo e histeria. Eu acompanho o Jogabilidade há uma década. Sempre foi o meu lugar "seguro" pra ouvir sobre jogos, mas infelizmente o comportamento de ontem no chat e esses comentários me desaminaram a ponto de eu não querer mais acompanhar. Eu sei que o modus operandi da internet é tratar tudo com cinismo que provavelmente ninguém se importa, mas deixar de acompanhar o trabalho do Jogabilidade por causa disso realmente me parte o coração. Entendo que a postura do site sempre foi de querer que mulheres se sintam incluídas, mas quem vai querer participar desse jeito? Se nossa visão só importa quando corrobora a visão pré estabelecida de algumas pessoas? Muitas de nós não tem mais sanidade mental pra isso, e acabamos preferindo nos afastar.
Concordo com sua opinião, mas é difícil pedir para que todos entendam todas as perspectivas, não jugue o trabalho deles só pela comunidade, a mudança de paradigma é algo lento e tortuoso, e simplesmente abandonar uma comunidade, para entrar em uma bolha, vc deixa de apresentar sua perspectiva para outros, uma perspectiva diferente da maioria, e que possa mudar a compressão do assunto. Moro em área rural, é a mudança de uma ideia entre gerações é muito conflitante, brigar e forçar uma ideia as vezes é gerar ódio, mas acredite a maior aparte das pessoas são boas, e comunicação e paciência provoca muitas mudanças, felizmente ou infelizmente todos fomos criados em diferentes perspectivas, e geram opiniões e decisões. Muito complexo, mas firme sua opinião importa.
@@rpass9232 obrigada por entender! Eu entendo o teu pensamento e também penso assim até certo ponto. Mas assim, eu não estou julgando o trabalho deles, o trabalho é excelente, a questão é que ao acompanhar esse trabalho a gente acaba ficando exposta a pessoas desagradáveis na comunidade. A questão é que eu nesse momento sinto meio que um "burnout" mental de tentar trazer pra debate sempre as mesmas coisas, ou ver outras mulheres tentando fazer o mesmo e raramente ser bem recebidas, por isso sinto que preciso me afastar, e temo que hora ou outra, outras mulheres na comunidade comecem a fazer o mesmo.
@@jandaia1737 por esse ponto, já houveram outras ocasiões que tentaram chamar a clarissa ou a talissa e elas não se sentiram confortáveis ou não quiseram participar. Querendo ou não elas não são do podcast e não se sentem sempre confortáveis pra agir como figuras públicas e não acho que isso seja um lado negativo deles, pois eles apenas respeitam que elas participam quando querem também, assim como elas fazem várias vezes. Acredito que a ideia deles pra falar do jogo não era que tudo escalasse TANTO a ponto da discussão ser SÓ isso ou precisar chamar alguma pessoa de fora pra contribuir com a discussão.
Sobre Stellar Blade, eu sou um fã que estava interessado no jogo por gostar do outro jogo da Shift Up, Nikke (que é mais que só fanservice btw). Porém, realmente é cansativo toda essa "guerra cultural" ao redor do jogo, eu me sinto como alguém observando um grande teatro que as pessoas tentam fingir que é a realidade. Isso pois desde o começo, tanto a galera anti-woke e a galera "woke" atacam um ao outro sem provocação. Por exemplo, os anti-woke foram lá reclamar da Fable por conta própria pra taxar os "woke", a galera woke foi lá reclamar da Eve, etc. No fim, os dois lados tão cheio de aproveitadores fazendo publicidade e crescendo o próprio nome pagando de moralistas em cima de uma questões que no fundo ninguém de fato se importa, mas tentam agir como se fosse um grande problema, sendo que a realidade é que tem mesmo espaço pras duas coisas. Dito isso, falando sobre o jogo em si, apesar dele ter sido executado muito bem de uma perspectiva técnica, fiquei um pouco decepcionado com ele justamente pela sensação de "Nier em casa". Nikke, o jogo anterior da Shift Up, é um que tem muito das mesmas inspirações, mas faz um trabalho muito melhor de criar sua própria identidade. Eu acredito que os escritores de Nikke não trabalharam no Stellar Blade, o que é uma pena, pq sinto que faltou personalidade nele. Mesmo assim, espero que ele seja honrado nesse ano pelos seus méritos, o combate interessante, a trilha sonora fenomenal (inclusive, vejo muita gente dando atenção pro Studio Monaca com razão, mas espero que notem que a Shift Up manda muito bem na música tbm). Felizmente, a Shift Up leva muito a sério o feedback dos jogadores. Eu genuinamente acho que eles vão ouvir o feedback de quem falar dos outros aspectos do jogo e tentar melhorar e quem sabe, no futuro, teremos um jogo tão excepcionalmente tecnicamente, mas com uma identidade que seja equivalente ao seu valor de produção.
sobre a discussão do stellar blade, o andré infelizmente tá equivocado nessa. N tem como comparar a abordagem de bayonetta(a 2b ainda cai nesse torpe mas pelo menos ela não é só uma boneca sem peso dentro do jogo, e por incrível q pareça, é menos sexualizada q a eve) e não é pq as boneca em jogo de luta são sexualizadas que isso quer dizer q tenha esse aval de ter o seu espaço, ainda é incômodo na maioria dos casos. Esses jogos com apelo sexual tem sim seu lugar e tals mas cara, oq uma boneca sexualizada sem personalidade acrescenta nesse jogo em especifico, só me fala um aspecto? Sobre tratar a mulher como objeto "ainda ser um tratamento" tbm é meio bizarro de se ouvir... a questão do jogo não precisar ser 100% correto não valida isso pq se for o caso por exemplo o 12 minutes tbm n precisava ser 100% correto, ele é um jogo interessante e nem por isso deixou de ser massacrado, com razão, inclusive por vcs, pelas problemáticas que existem nele. Aliás, tbm é paia individualizar esse tipo de coisa, não é só sobre eu ou vc achar paia, é sim sobre as mulheres num geral acharem desconfortável serem postas como um pedaço de carne e verem isso ser normalizado, é nojento, e quem defende esse tipo de coisa é majoritariamente o publico masculino metido a liberal(ou os """"conservadores"""" dos """"bons"""" costumes), dá pra ver uma singela amostra do público q é ok com isso nessa seção de comentários. A questão de não ser 100% correto(ou ter elementos problemáticos) é mais propicia quando se fala em construção de personagem/ambiente, dos princípios morais expressos no desenvolvimento além da modelagem(ilustração) do personagem, na eve não existe nuance, ela é rasa, se resumindo à um totem de uma gostosa que a única coisa questionável é o apelo sexual. Existem jogos e jogos que isso pode ser inserido, sem problema, agora achar normal existir isso em qqr situação n é não. Ainda existe alguma responsabilidade na hora de abordar esse tema. E sobre jogos violentos vs. sexualização, ambos são uma merda mas a violência contra mulheres acontece a todo momento com toda mulher, a insegurança persegue a gente em todo e qualquer ambiente, e apesar de existir o debate sobre, anda é um assunto muito negligenciado, pq por incrível que pareça é fácil ver pessoas falando ser contra a violência mas ainda questionando e reduzindo o papel da mulher na sociedade. E tipo, pode não ser criminoso em relação a leis jurídicas esse tipo de sexualização, mas ainda é bastante problemático. Obs.: atualmente essa linha que separa o virtual do real em teoria quase q não existe mais, quem fala coisas tipo "eu separo jogo/internet da vida real" não entende como o virtual afeta tanto quanto o real e que a maioria de nós agora é mais virtual que real e o quanto que pautas nascidas no virtual influenciam no real e vice versa.
Que bom ver mais um comentário assim por aqui! Me corrija se eu estiver errada, mas acredito que tu seja mulher também. Acho que tu trouxe muitos pontos relevantes nessa discussão toda. Eu também postei um comentário, apesar do meu ter sido um pouco mais focado em como eu me senti sobre a comunidade do Jogabilidade nesse podcast. Mas é basicamente isso. Tenho a sensação que o comentário do André está sendo elogiado e validado por pasme, homens, porque ele reforça o status quo e os isenta de ter que pensar mais a fundo sobre o assunto. E quando um homem pensa mais a fundo sobre isso, se depara com a necessidade de, talvez, se sujeitar a fazer uma manutenção dos próprios privilégios. Sinto que o Rafa foi o único que se dispôs a fazer essa reflexão.
@@XBruxado71X sou mulher sim, eu vi teu comentário e tbm levantou assuntos bem pertinentes, infelizmente esse tipo de abordagem do andré nesse episódio atrai mt esse tipo de comentário e gente com esse pensamento retrógrado. Eu amo os jogabilideiros, mas acho sinceramente que as vezes é bom se informar direitinho sobre essas pautas mais importantes pra não falarem esse tipo de abobrinha numa próxima, ou simplesmente chamar uma mulher msm, pq real pega mt mal esse tipo de discussão sendo pautada por 3 homens. Pq realmente dá uma afastada e não é a primeira vz q eu percebo esse tipo de comentario raso vindo deles, mas eu n cobro mt geralmente, só q dessa vz eu achei q foi uma pisada na bola maior tanto em alguns comentarios do andré quanto na repercussão q isso poderia gerar(e gerou) dentro da comunidade, atraindo um pessoal não mt legal pra esse ambiente q eu julgava seguro. Eu não tava no ao vivo mas se aconteceu td aquilo q tu falou no teu comentário, realmente foi muito merda. Eu tinha comentado em outro comentario q foi apagado aqui q tava vendo msm o gamer médio sendo misogino atacando outras mulheres pra defender uma boneca 3d, infelizmente esse tipo de argumento do André alimenta essa galera. Mas eu dou meu braço a torcer ainda, eu acredito que eles vão fazer uma manutenção na comunidade pq é foda se dizer um ambiente inclusivo mas não ter essa sensibilidade na hora de falar desse assunto, mais afasta a gente doq aproxima. Tbm acompanho eles desde 2014-15, sou apoiadora e sub apesar de mal ver twitch, é o único podcast q eu ainda acompanho, n vai ser isso q vai me afastar deles pq eu entendo a boa intenção, só q né, bora acordar. E obg rafa reizinho, segurou as pontas até onde deu kkkk, e galera q tá pedindo a cabeça dele, pode ir capinar um lote fazendo o favor. Nsei se oq eu escrevi faz algum sentido, escrevi de noite cm sono, com dor, enfim...
Adoro as opiniões de todos. Mas fico muito feliz dos contrapontos importantes que o Rafa traz para a discussão. É um homem branco também. Mas ele quebra muito o pensamento que pode ser homogêneo em tudo que é falado no podcast. Te amo Rafa. 🫶🏾
No que diz respeito a Stellar Blade, concordo tanto com o André quanto com o Rafa, porque não considero que sejam opiniões antagônicas. Eu, particularmente, não me sentiria muito confortável jogando e portanto não vou jogar simplesmente, vou investir meu tempo e dinheiro em outras mídias que representem mulheres como algo além de um objeto enquanto fico na esperança de que a nossa sociedade melhore sobre essa questão da sexualização dentro e principalmente fora dos jogos.
Os incel tão comendo solto nos comentarios. Eu estou totalmente a favor do Rafa nessa. Existem jeitos de sexualização e eu sou um forte defensor dela. Agora Stellar Blade é o velho Born Sexy Yesterday e isso é no mínimo... complicado.
Com um discurso raso e moralista? N gosto do extremo senso de objetificação em Stellar Blade tbm, mas apelar para moralidade é escorregar para o conservadorismo
Acompanho o jogabilidade a tempo suficiente pra saber que o André não teria intenção de defender discurso de incell e argumentos parecidos com "liberdade de expressão", mas a gente faz coisas sem intenção né
Estou muito divido sobre stellar blade, amo tudo sobre o jogo quanto sua mecanica, graficos, design de mundo, monstros maquinas, é td tão divertido, mas toda vez que uma mulher aparece em tela parece que saiu diretamente de um hentai e isso quebrar completamente minha imersão, ainda bem que com a variedade de roupas e acessorios consegui deixar minha EVE de uma forma não tão apelativa
A Bayonetta não é sexualizada pra visão masculina, muito pelo contrário. A sensualidade e sexualidade da Bayonetta pertence a ela e é isso. Ela é cunty, ela usa a sexualidade dela pra ser mais demoníaca e ser uma provocação justamente contra coisas que tentam tirar isso dela. Um paralelo com a vida real é como se a Bayonetta fosse um tipo de Madonna dos games que tá lá no palco lambendo um crucifixo como forma de provocação aos "bons costumes" e sendo excomungada pela Igreja católica. Já no Stellar Blade a protagonista é só um pedaço de carne e como podemos ver é com certeza algo que na vida real se torna algo totalmente político pra os incels dizerem "é isso que queremos! haha" Há muita responsabilidade nessas decisões Da mesma forma que fazer um jogo de guerra com uma narrativa pró imperialista, racista etc é uma merda e resultado de várias decisões ruins ou mal intencionadas Pode existir coisa ruim em uma mídia, mas tudo depende da narrativa, as vezes a própria coisa ruim na verdade QUER passar uma ideia ruim pra vida real também e é oq tá acontecendo com esse movimento de incel q esse jogo trouxe. Stellar Blade sequer tem um contraponto a isso
Ver a discussão desse episódio me fez pensar que há a necessidade de um programa como o DASH para a nossa comunidade isolada aqui. Penso que seria bem relevante um podcast bem trabalhado, longo, e que conseguiria dar espaço para muitas vozes plurais (homens e mulheres cis e trans, de diferentes backgrounds, com diferentes embasamentos sociais/científicos) argumentarem de forma extensa para mostrar que o assunto é mais complexo do que aparenta, que as nuances não são tão claras numa discussão acalorada. E acho que isso exigiria explorar um pouco o formato do podcast para entrecortar esses depoimentos com a roda de discussão tradicional, para que cada argumento seja levado em conta na hora de expor pontos e contrapontos.
Sobre o quebra pau em torno do Stelar Blade, eu meio que estou com o André. Acho que todo mundo tem que ter seu espaço, tanto o puritano pregando moral e bons costumes, quanto o degenerado hedonista que quer jogar de pau duraço. Não tendo nada criminoso, no jogo do segundo, beleza. Povo desaprendeu a conviver e ambos os lados da moeda querem impor sua visão para o lado oposto. Ai não vinga. Edit: Dito tudo isto, e mesmo sendo uma pessoa que curte um design mais sensual aqui e acolá, estou com a bancada em termos de achar esse jogo medíocre / cansado. Acho o design da Eve bem preguiçoso e a ela como personagem, completamente vazia. De muito mal gosto. E outra coisa que me incomoda demais, mas não vejo NINGUÉM sequer mencionar isto: mano, que diabos é esse salto absurdo que ela usa? Me dá desespero só de olhar o desconforto que essa coitada ta passando para andar e lutar com essa aberração. Alguém faz um mod de tênis para moça quando o jogo sair para PC, para pelo menos ela lutar mais confortável, por favor.
É basicamente fetiche o uso de salto alto tbm, só conferir os mmos do oriente, eu também acho meio estranho esse uso e sinceramente acaba com o design das personagens.
esse discurso dos incels só afeta quem é cronicamente online, tenho evitado bastante esse debate, tenho gostado do jogo pelos mesmos motivos do André, jogabilidade muito expansiva, exploração legal, direção de arte e trilha sonora bem legal. Infelizmente quanto a história, acho que o jogo não apresenta muito bem seus personagens, ele prioriza bastante a ação, o que pra uns é bom, mas pra outros pode ser ruim, mas assim como ele na jogabilidade une coisas de vários jogos, ele também une muitas influencias na história, nas primeiras 5 horas você já vê influencias fortíssimas de Alita Anjo de Combate ( as pessoas chamam ela até de anjo!) com castas, evangelion... o que eu acho interessante é que o jogo meio que te adianta todos os twists por meio de secundárias e documentos pelo mundo, o que me deixa encucado se quando revelarem na história mesmo, vai haver impacto. Enfim, gostei do jogo até agora.
Pois bem, sobre os comentários dos garotos, acho que o publico entendeu sobre, está um tanto nítido: faltou sensibilidade no André quando da discussão e assertividade no Rafa ao defender um contra ponto. Urge a necessidade de uma mulher ao falar sobre assuntos tão importantes; as vezes o Clube do Bolinha não pega tão bem - e nem sempre apenas argumentos (aparentemente)lógicos são o suficiente. Dito isto, tenho certeza que os rapazes tem total capacidade de refletir sobre e compreender a real crítica em pauta. "É meio paia" é muito raso como comentário para um grupo tão esforçado em tantos outros temas e discussões. Abração
@@viniciussoucci ato falho meu, não era o intuito utilizar os comentários do público como validação da minha opinião; falei no intuito de ratificar alguns comentários que vi por aqui - mas realmente, não são a maioria (e faz sentido que não seja). E sobre a paciência e a habilidade do André de manter uma discussão, concordo plenamente, ele é bom demais como host
Quando todo mundo que defende esse discurso de que "ai o videogame sexualiza as mulheres" tem q definir como isso é diferente de "ai o videgame deixa as pessoas violentas" sempre joga a carta "minha liberdade de expressão". Claramente não tem como se defender do argumento do André já que é o mesmo caso, argumento raso dizer que é diferente sem explicar como, que só tinha visto quem não é do ramo de games usar.
Concordo com o rafa 100% nessa. Entendo o argumento do Andre, mas acho que 3 homene brancos numa mesa discutindo esse assunto não cabe. É muito facil achar "ok" o jogo fazer o que faz nao sendo alvo de objetificação masculina.
Sinceramente a única pessoa que caberia essa discussão é a própria modelo, a personagem não é apenas uma bonequinha 3d criada, existe uma modelo de corpo e rosto, e nesse sentido a única pessoa em que o assunto cabe é a ela, se não tivesse uma péssima por trás até poderia entrar em uma discussão mais generalista, o direito de fazer um trabalho mais sensual ou até mesmo sexualizado é do cidadão que esconde, imagina se a régua da discussão saísse do direito da cidadã para um septo de mulheres agora imagina que a maioria fosse conservadora, cantoras não iam poder escolher a roupa para clipe e shows e modelos não iam poder escolher trabalhos
Vou deixar uma sujestão aqui! Trazer uma mulher que sofreu algo do tipo par discutir sobre o assunto é um erro, pois vc precisa ter também uma mulher que esteja bem com a situação para ter o contraponto!! Daí vc precisaria de pelo menos duas mulheres para discutir o assunto, o que acarreta o próximo erro, que trazer mulheres para uma discussão apenas quando esse é o assunto, não porque vcs querem saber a opinião delas sobre games no geral!! Isso também e sexualizar (ainda que seja impossível, assim como no jogo)!!
A Sony já tinha copropropriedade da IP do Homem-Aranha antes da compra da Insomniac, a Insomniac só trabalha com Homem Aranha por causa da Sony e não o contrário, e quem disse que a MS não pode contar como jogos vendidos? Já está sendo
Sony não é dona da IP de jogos do Spider-Man, isso é a Marvel que tem contrato com a empresa. Ela pode no futuro dar pra uma Ubisoft fazer o Spider-man. Ela só tem direito dos filmes. Brinquedos, jogos, desenhos animado e série de TV ela não possui direito.
Não concordo com o André quando fala que "tudo bem" que existam jogos assim. Esse tipo de objetificação tem um impacto muito negativo na percepção das pessoas na sociedade real. Rafa tá certissimo. Por mim esse tipo de abordagem seria proibida.
Como fã do Jogabilidade há muito tempo, acho que infelizmente o discurso do André, apesar de honesto e repleto de boa vontade, peca por uma falta de letramento sobre sexualidade e teorias feministas, o que explica mas não justifica não observar tanta consequência política direta desse tipo de representação da personagem. A misoginia se alimenta e é consequência direta desse tipo de representação feminina e do masculinismo, e há uma diferença sensível em relação ao tema violência. Os comentários de quem sente isso direto na pele podem servir de um alerta legal pra repensar sobre isso, inclusive valeria um DASH muito importante, com convidades abarcando esse debate político de design na história dos jogos.
André é tipo o melhor conduzidor de um podcast que eu ja vi. sabe muito fazer uma discussão de uma forma educada e respeitosa.
sabe muito.
Paciência de um buda
Tem como não, Andre é um host incrível, nasceu pra fazer podcasts
Concordo com a argumentação e visão do André. Videogame (e muitas outras mídias) sempre tiveram gente pra atacar por "influenciar a algo, ter violência demais, ensinar a falar palavrão e dormir tarde" e na maioria das vezes isso é de forma mal-intencionada, sem a vontade de fazer um debate real (embora eu não esteja falando que é o caso do Rafa, amo ele).
Existe um jogo japonês (acho) que é sobre premeditar e realizar um ato sexual contra a vontade de uma mulher em seu caminho pra casa. Um jogo muito nojento e repugnante, óbvio, que foi censurado e banido de muitos países. Mas o mesmo não ocorre com as outras formas de violência, muitas vezes até mais explícitas, com decapitações, facadas, explosões, etc.
Aí a questão que fica é isso que o André falou: o que define a régua? Onde pode um não pode outro? Qual a hierarquia do que é mais nocivo e menos nocivo, mais fácil de ignorar ou que deve ser combatido à exaustão? Considero que seja algo para aquele que vai consumir (o filme, série, jogo, livro), baseado em suas experiências, vivências, e até mesmo o que ele espera encontrar daquela interação com a coisa "ruim".
Novamente aplaudo o André pois a questão toda do Stellar Blade é que virou uma bandeira da incelzada contra a "lacração e politicamente correto" e não sobre se pode ou não ter sexualização nos jogos.
O André falando de Stellar Blade que tem vários elementos de Nier e depois que tem elementos de Soulslike eu tô só:
"I have already bought it, André, you don't need to sell it to me" kkkkkk
Quero parabenizar o Rafa e o André pelo debate em alto nível sobre a polêmica do Stellar Blade.
E eu meio que concordo com os dois lados? Concordo com o Rafa que é um bagulho nocivo, que não agrega nada (pra mim), mas concordo com o André também, senão é algo criminoso, ou sei lá, muito bizarro, ele tem seu espaço e seu público, mesmo que não seja pra mim.
É onde me encontro nessa discussão também, mas saber que tem um monte de manchild chorando que o jogo era pra ser ainda mais sexualizado da uma vontade de so deletar o jogo da existência por birra.
Oh povo cansado, pensar que são os que ainda chamam os outros de "floco de neve".
Só queria que o Rafa fosse menos debochado enquanto os colegas tão dando os argumentos. Tipo, é muito feio toda vez que acontece.
No mais, eu não chego ao ponto do André de falar "que bom que jogos assim existam" porque é uma caracterização tão rasa. Da pra fazer um personagem atraente enquanto ele tem alguma personalidade.
Pra mim, esse é o principal ponto. A forma de falar é tão ou mais importante quando o conteúdo do que tá sendo dito
Nessas horas eu vejo como o Andre eh um cara diferenciado. A militancia dele eh sobria e ele ainda estimula que os participantes da mesa elaborem melhor suas opinioes para alem do simples deboche e lugar comum.
Quando se trata do assunto drogas e sexo, o Rafa é bem infantil.
André sempre muito sensato e maduro, sabe muito bem conduzir conversas com temas sensíveis.
Estou com o André por alguns motivos:
1) É diferente de transfobia, pq discurso de discriminação é de fato ilegal. Jogo transfóbico, homofóbico ou racista não pode. Se não for ilegal hoje, não pode ser banido pelo governo. Uma tecnicalidade, eu sei, mas acho importante constar.
2) Não estou convencido que esse tipo de representação feminina causa mal o suficiente para justificar banimento. A industria coloca conteúdo com porte de armas, violência de várias formas, consumo de drogas e álcool, gays com aquela estética caricata e até mesmo coisas esdrúxulas como o Blanka (brasileiro que parece um jacaré, potencialmente racista). Todos esses podem entrar nesse mesmo quesito, e alguns deles podem ter resultados ainda mais nocivos para a sociedade. Enquanto isso, homofobia e racismo são contra os princípios da nossa constituição, então são ideias nocivas desde a fundação da nossa sociedade. São ideias fundamentalmente nocivas.
3) A gente precisa lembrar que quem decide se um conteúdo é nocivo ou não a ponto de ser banido é o governo vigente. Abrir precedente de banir algo por ser "nocivo" pode abrir porta para justificar o banimento de muita coisa que amamos. Afinal, o que é nocivo? Algo anti-cristo é nocivo? Algo anarquista é nocivo? Algo anti-governo é nocivo? O motivo de banimento tem que ser muito mais profundo do que apenas dizer "é nocivo".
4) Pior ainda se uma empresa privada (como a Sony) está tomando essas decisões. A elite literalmente teria o poder de decidir isso por nós, sem ao menos passar pelo circo da democracia.
Por esses motivos que eu acredito que esses jogos não devem ser banidos. Não gosto de Stellar Blade, não acredito que seja uma representação boa de mulheres, acredito sim que seja mesmo nocivo e deveria ser evitado, mas acredito que banir é uma ideia ainda pior.
Já pode ter um Jogabilibest apenas com os momentos "Raaatinhoooo" com as brigas dos vértices?
eu sou a maior defensora de conteúdos 'problemáticos' em qualquer mídia, mas vejo o Sushi sendo muito certeiro quando compara com a sensualidade nos filmes da Marvel: a Eve é uma gostosa extremamente higienizada, o jogo não tá disposto a fazer algo realmente arriscado em nome dessa suposta "liberação sexual". Eles foram muito deliberados em gerar uma controvérsia que fizesse o jogo parecer "irreverente", para que o público mais reacionário se sentisse subversivo consumindo o jogo. Em termos de representação sensual, parece mais um pastel de vento. Infelizmente, sinto que a gente condenar o jogo moralmente pelo que ele tem de misógino tende a servir de combustível para esses mesmos gamers misóginos que curtem muito esse aspecto de "proibido". Há um problema em como esse jogo se torna um queridinho dessa turma, em como o marketing se utiliza disso pra que se ganhe notoriedade. A questão é que a gente ainda tá aprendendo a combater esse problema
Aeee de poucos em poucos o vértice só de jogos ta voltando
naao D: o equilíbrio é tudo!
E eu achando que por perder a live ia só ouvir no horário de almoço do dia seguinte
Caralho, se a Nintendo lançasse um Nintendo Split com skin de banana Split pra fazer bundle com um novo jogo do Donkey Kong seria o videogame mais vendido da história do planeta
O Sushi estava tentando explicar a diferença da Bayonetta pra personagem do Stellar e tem uma expressão pra isso que é:: a personagem do Stellar é a "Born Sexy Yesterday". Enquanto a Bayonetta virou um ícone gay porque ela é gostosa, sabe que é gostosa e controla a situação sabendo que é gostosa, normalmente os jogos colocam personagens femininas gostosas e "burras" ou "inocentes" que sexualizam por descuido. É um trope forte da cultura pop em geral.
Da pra citar desde a personagem da Ariana Grande em Victorious (que é uma série infanto-juvenil) até filmes como O Quinto Elemento, ou animes em geral. A Hinata seria uma Born Sexy Yesterday, mas o Kishimoto teve a decência de não sexualizar ela.
Mas a Bayonetta não é real. Ela foi escrita e animada por seres humanos também. Tentar discutir se ela é empoderada como se fosse uma pessoa real é um erro.
A Bayonetta não "sabe que é gostosa" nem "controla a situação". Ela não sabe nem controla nada, ela só age conforme os criadores dela querem que ela age. Na realidade, ela é só uma fantasia sexual de femdom.
Resumindo a bayonetta é amada por ter personalidade ja essa personagem desse novo jogo nao tem personalidade nenhuma, apenas sexualidade pra nerd0la bater. 😂
Uma coisa que poucos falam sobre.. O barulhinho "CLAC" do switch não vai existir mais! Um triste fim para q introzinha do switch
excelente virgula sonora ...
será que agora vai ser um Bziiiii magnético ?
OOOOOOOO VÉRTICEEEE
esse na verddade foi: ... ÉRTICEEEEEEE
Se o cara do café estiver aqui nos comentários, deixa ai o site ou lugar que você vende café
Comecei Stellar Blade achando algo de mau gosto o visual da personagem, contudo, rapidamente percebi que o jogo em si não é apelativo. Sei lá, vc esquece da bunda da personagem kkk dito isso, achei um ótimo jogo.
gente... menos de 3hrs de vértice
Não vou me estender muito no meu comentário sobre a discussão de sexualização porque os comentários de outras mulheres já diz tudo o que penso sobre isso, mas só queria complementar contando um pouco sobre a minha história com o Jogabilidade. Sempre gostei muito de videogame desde pequena e na adolescência eu conheci alguns canais no UA-cam de games mas nunca consegui falar nessas comunidades por medo, porque eu via a forma que mulheres eram tratadas ali, só em 2018 quando conheci o Jogabilidade que eu comecei a falar mais e me senti mais segura falando sobre videogames, e hoje vendo os comentários da comunidade no UA-cam e na live eu senti esse medo de novo. Espero que os Jogabilideiros vejam os comentários das mulheres nesse vídeo e entendam o quão nocivo e perigoso é achar normal esse tipo de coisa, pode não afetar diretamente a nossa vida aqui fora, mas só reforça a forma que somos tratadas diariamente e os nossos medos. Espero de coração que vocês entendam isso.
Amigos que ouvem jogabilidade, alguem consegue me indicar podcasts que passem a vibe do jogabilidade? Pode ser em ptbr ou ingles
Os caras do Nautilus são parceiros do pessoal do jogabilidade, gosto bastante deles tbm por serem parecidos na forma que analisam os jogos e enxergam a indústria
ovrload
o x do controle é novo mas veio com tudo, virou meu segundo favorito
Overloadr e X do Controle
Podcast Player 1, Overloadr e Gamer como a Gente.
1:27:33 sobre esse ponto acho que o Andre tem uma visão mais certa, assim como a violência nos jogos a sexualização nos jogos só impacta de verdade indivíduos que já tem a propensão a isso. Explicando melhor, eu enxergo toda a apelação que tem em Stellar Blade e outras produções (como os animes ecchis, etc) mas isso passa por mim como só um elemento, como hetero me atraio pelas personagens e as admiro mas só isso, não sinto nada além afinal são apenas personagens. Porém todavia entretanto, trabalho com um cara na casa dos seus quase 40 anos que consome conteúdo redpill o dia todo, em um monitor ele trabalha e no outro fica passando vídeos sobre redpill e tudo que envolve esse universo de conteúdo, conversei com ele sobre Stellar Blade e o mesmo me disse que não iria baixar as atualizações do jogo, ia deixar o console offline pois a censura era absurda! Falou que os jogos estão todos seguindo a cartilha woke e que as mulheres todas estão ficando cada vez mais feias(barangas), reclamou que censuraram tbm a Tifa em FF7 Rebirth e que toda essa lacração é uma merda.
Conclusão, pra quem tem a mente já propensa meia palavra basta pra que ela seja influenciada e passe a buscar sempre o mesmo padrão
Não é dash mas veio veloz
2:42:49 nada como se aventurar nesse tipo de torrent deixando o pc conectado o ano inteiro até aparecer alguém
Já falaram sobrecoxas?
Joguei pela primeira vez o NieR Automata recentemente e fiquei constrangido com a sexualização da protagonista, imagina com esse Estelar Blade... Eu entendo que os adolescentes ponheteiros com os homônimos a flor da pele façam pouco caso, mas homens adultos...
Queria comentar sobre a reação da comunidade do Jogabilidade sobre o assunto Stellar Blade. Sou mulher, se isso vale de alguma coisa, e gostaria de trazer a minha visão.
Do meu ponto de vista, incomoda o visual da personagem nesse jogo. Incomoda porque eu consigo pensar em todos os pontos que levaram esse jogo a ser como ele é, Minha perspectiva é de que a Eve ser representada da forma como é, é apenas um sintoma de coisas piores. Além do óbvio, de que a mulher sempre foi objetificada, existe também a problemática da "cultura (?)" incel, que serve pra infernizar a vida de muitas mulheres.
Eu não acho justo a maneira como muitas pessoas do chat ao vivo e aqui nos comentários do youtube dizem "isso não traz problemas pra mulheres na vida real", e tentam colocar uma pedra em cima do assunto, quando o mesmo tipo de homem que festejou esse jogo faz o inferno na vida de atrizes que interpretam o papel de personagens em jogos, porque tais mulheres não estão dentro do padrão estético que eles esperam. E isso é só um exemplo.
Eu vi vários caras no chat ontem que conseguem pensar um pouco além da obviedade, nos enxergar como seres humanos, se colocar no nosso lugar. Isso me deixa feliz e com um pouco de esperança. Por outro lado eu também vi gente dizendo que se o Jogabilidade trouxesse uma mulher pra falar sobre o assunto, a opinião dela seria "enviesada", tratando os argumentos de porque o visual da Eve pode incomodar como "moralismo". Respondendo a única mulher que entrou pro debate no chat com "a tua visão não corresponde a de todas as mulheres" seguindo a lógica de "ah, então se algumas mulheres não se incomodam com a sexualização da Eve, eu to certo, não preciso escutar mais ninguém".
Isso é muito triste porque nos mostra que muitos homens que se dizem aliados, só são aliados até o momento que os convém. Quando precisa haver um pensamento um pouco mais profundo e talvez uma manutenção dos próprios privilégios, reduzem nossos argumentos a moralismo e histeria.
Eu acompanho o Jogabilidade há uma década. Sempre foi o meu lugar "seguro" pra ouvir sobre jogos, mas infelizmente o comportamento de ontem no chat e esses comentários me desaminaram a ponto de eu não querer mais acompanhar. Eu sei que o modus operandi da internet é tratar tudo com cinismo que provavelmente ninguém se importa, mas deixar de acompanhar o trabalho do Jogabilidade por causa disso realmente me parte o coração. Entendo que a postura do site sempre foi de querer que mulheres se sintam incluídas, mas quem vai querer participar desse jeito? Se nossa visão só importa quando corrobora a visão pré estabelecida de algumas pessoas? Muitas de nós não tem mais sanidade mental pra isso, e acabamos preferindo nos afastar.
Concordo com sua opinião, mas é difícil pedir para que todos entendam todas as perspectivas, não jugue o trabalho deles só pela comunidade, a mudança de paradigma é algo lento e tortuoso, e simplesmente abandonar uma comunidade, para entrar em uma bolha, vc deixa de apresentar sua perspectiva para outros, uma perspectiva diferente da maioria, e que possa mudar a compressão do assunto.
Moro em área rural, é a mudança de uma ideia entre gerações é muito conflitante, brigar e forçar uma ideia as vezes é gerar ódio, mas acredite a maior aparte das pessoas são boas, e comunicação e paciência provoca muitas mudanças, felizmente ou infelizmente todos fomos criados em diferentes perspectivas, e geram opiniões e decisões. Muito complexo, mas firme sua opinião importa.
@@rpass9232 obrigada por entender! Eu entendo o teu pensamento e também penso assim até certo ponto. Mas assim, eu não estou julgando o trabalho deles, o trabalho é excelente, a questão é que ao acompanhar esse trabalho a gente acaba ficando exposta a pessoas desagradáveis na comunidade. A questão é que eu nesse momento sinto meio que um "burnout" mental de tentar trazer pra debate sempre as mesmas coisas, ou ver outras mulheres tentando fazer o mesmo e raramente ser bem recebidas, por isso sinto que preciso me afastar, e temo que hora ou outra, outras mulheres na comunidade comecem a fazer o mesmo.
Tem duas mulheres na casa e ngm pediu a opinião delas pra falar sobre isso. Dava pra ter puxado isso.
Perfeito comentário!
@@jandaia1737 por esse ponto, já houveram outras ocasiões que tentaram chamar a clarissa ou a talissa e elas não se sentiram confortáveis ou não quiseram participar. Querendo ou não elas não são do podcast e não se sentem sempre confortáveis pra agir como figuras públicas e não acho que isso seja um lado negativo deles, pois eles apenas respeitam que elas participam quando querem também, assim como elas fazem várias vezes. Acredito que a ideia deles pra falar do jogo não era que tudo escalasse TANTO a ponto da discussão ser SÓ isso ou precisar chamar alguma pessoa de fora pra contribuir com a discussão.
Sobre Stellar Blade, eu sou um fã que estava interessado no jogo por gostar do outro jogo da Shift Up, Nikke (que é mais que só fanservice btw). Porém, realmente é cansativo toda essa "guerra cultural" ao redor do jogo, eu me sinto como alguém observando um grande teatro que as pessoas tentam fingir que é a realidade. Isso pois desde o começo, tanto a galera anti-woke e a galera "woke" atacam um ao outro sem provocação. Por exemplo, os anti-woke foram lá reclamar da Fable por conta própria pra taxar os "woke", a galera woke foi lá reclamar da Eve, etc. No fim, os dois lados tão cheio de aproveitadores fazendo publicidade e crescendo o próprio nome pagando de moralistas em cima de uma questões que no fundo ninguém de fato se importa, mas tentam agir como se fosse um grande problema, sendo que a realidade é que tem mesmo espaço pras duas coisas.
Dito isso, falando sobre o jogo em si, apesar dele ter sido executado muito bem de uma perspectiva técnica, fiquei um pouco decepcionado com ele justamente pela sensação de "Nier em casa". Nikke, o jogo anterior da Shift Up, é um que tem muito das mesmas inspirações, mas faz um trabalho muito melhor de criar sua própria identidade. Eu acredito que os escritores de Nikke não trabalharam no Stellar Blade, o que é uma pena, pq sinto que faltou personalidade nele. Mesmo assim, espero que ele seja honrado nesse ano pelos seus méritos, o combate interessante, a trilha sonora fenomenal (inclusive, vejo muita gente dando atenção pro Studio Monaca com razão, mas espero que notem que a Shift Up manda muito bem na música tbm).
Felizmente, a Shift Up leva muito a sério o feedback dos jogadores. Eu genuinamente acho que eles vão ouvir o feedback de quem falar dos outros aspectos do jogo e tentar melhorar e quem sabe, no futuro, teremos um jogo tão excepcionalmente tecnicamente, mas com uma identidade que seja equivalente ao seu valor de produção.
brigas que só existem na internet.
Um fã de outro jogo da Shift Up. Interessante. Joguei o Destiny Child por um tempo mas não me dou com gacha. Gosto da desenvolvedora
sobre a discussão do stellar blade, o andré infelizmente tá equivocado nessa. N tem como comparar a abordagem de bayonetta(a 2b ainda cai nesse torpe mas pelo menos ela não é só uma boneca sem peso dentro do jogo, e por incrível q pareça, é menos sexualizada q a eve) e não é pq as boneca em jogo de luta são sexualizadas que isso quer dizer q tenha esse aval de ter o seu espaço, ainda é incômodo na maioria dos casos. Esses jogos com apelo sexual tem sim seu lugar e tals mas cara, oq uma boneca sexualizada sem personalidade acrescenta nesse jogo em especifico, só me fala um aspecto?
Sobre tratar a mulher como objeto "ainda ser um tratamento" tbm é meio bizarro de se ouvir... a questão do jogo não precisar ser 100% correto não valida isso pq se for o caso por exemplo o 12 minutes tbm n precisava ser 100% correto, ele é um jogo interessante e nem por isso deixou de ser massacrado, com razão, inclusive por vcs, pelas problemáticas que existem nele. Aliás, tbm é paia individualizar esse tipo de coisa, não é só sobre eu ou vc achar paia, é sim sobre as mulheres num geral acharem desconfortável serem postas como um pedaço de carne e verem isso ser normalizado, é nojento, e quem defende esse tipo de coisa é majoritariamente o publico masculino metido a liberal(ou os """"conservadores"""" dos """"bons"""" costumes), dá pra ver uma singela amostra do público q é ok com isso nessa seção de comentários.
A questão de não ser 100% correto(ou ter elementos problemáticos) é mais propicia quando se fala em construção de personagem/ambiente, dos princípios morais expressos no desenvolvimento além da modelagem(ilustração) do personagem, na eve não existe nuance, ela é rasa, se resumindo à um totem de uma gostosa que a única coisa questionável é o apelo sexual. Existem jogos e jogos que isso pode ser inserido, sem problema, agora achar normal existir isso em qqr situação n é não. Ainda existe alguma responsabilidade na hora de abordar esse tema.
E sobre jogos violentos vs. sexualização, ambos são uma merda mas a violência contra mulheres acontece a todo momento com toda mulher, a insegurança persegue a gente em todo e qualquer ambiente, e apesar de existir o debate sobre, anda é um assunto muito negligenciado, pq por incrível que pareça é fácil ver pessoas falando ser contra a violência mas ainda questionando e reduzindo o papel da mulher na sociedade. E tipo, pode não ser criminoso em relação a leis jurídicas esse tipo de sexualização, mas ainda é bastante problemático.
Obs.: atualmente essa linha que separa o virtual do real em teoria quase q não existe mais, quem fala coisas tipo "eu separo jogo/internet da vida real" não entende como o virtual afeta tanto quanto o real e que a maioria de nós agora é mais virtual que real e o quanto que pautas nascidas no virtual influenciam no real e vice versa.
Que bom ver mais um comentário assim por aqui! Me corrija se eu estiver errada, mas acredito que tu seja mulher também. Acho que tu trouxe muitos pontos relevantes nessa discussão toda. Eu também postei um comentário, apesar do meu ter sido um pouco mais focado em como eu me senti sobre a comunidade do Jogabilidade nesse podcast. Mas é basicamente isso. Tenho a sensação que o comentário do André está sendo elogiado e validado por pasme, homens, porque ele reforça o status quo e os isenta de ter que pensar mais a fundo sobre o assunto. E quando um homem pensa mais a fundo sobre isso, se depara com a necessidade de, talvez, se sujeitar a fazer uma manutenção dos próprios privilégios. Sinto que o Rafa foi o único que se dispôs a fazer essa reflexão.
@@XBruxado71X sou mulher sim, eu vi teu comentário e tbm levantou assuntos bem pertinentes, infelizmente esse tipo de abordagem do andré nesse episódio atrai mt esse tipo de comentário e gente com esse pensamento retrógrado. Eu amo os jogabilideiros, mas acho sinceramente que as vezes é bom se informar direitinho sobre essas pautas mais importantes pra não falarem esse tipo de abobrinha numa próxima, ou simplesmente chamar uma mulher msm, pq real pega mt mal esse tipo de discussão sendo pautada por 3 homens. Pq realmente dá uma afastada e não é a primeira vz q eu percebo esse tipo de comentario raso vindo deles, mas eu n cobro mt geralmente, só q dessa vz eu achei q foi uma pisada na bola maior tanto em alguns comentarios do andré quanto na repercussão q isso poderia gerar(e gerou) dentro da comunidade, atraindo um pessoal não mt legal pra esse ambiente q eu julgava seguro. Eu não tava no ao vivo mas se aconteceu td aquilo q tu falou no teu comentário, realmente foi muito merda. Eu tinha comentado em outro comentario q foi apagado aqui q tava vendo msm o gamer médio sendo misogino atacando outras mulheres pra defender uma boneca 3d, infelizmente esse tipo de argumento do André alimenta essa galera. Mas eu dou meu braço a torcer ainda, eu acredito que eles vão fazer uma manutenção na comunidade pq é foda se dizer um ambiente inclusivo mas não ter essa sensibilidade na hora de falar desse assunto, mais afasta a gente doq aproxima. Tbm acompanho eles desde 2014-15, sou apoiadora e sub apesar de mal ver twitch, é o único podcast q eu ainda acompanho, n vai ser isso q vai me afastar deles pq eu entendo a boa intenção, só q né, bora acordar. E obg rafa reizinho, segurou as pontas até onde deu kkkk, e galera q tá pedindo a cabeça dele, pode ir capinar um lote fazendo o favor.
Nsei se oq eu escrevi faz algum sentido, escrevi de noite cm sono, com dor, enfim...
Adoro as opiniões de todos. Mas fico muito feliz dos contrapontos importantes que o Rafa traz para a discussão. É um homem branco também. Mas ele quebra muito o pensamento que pode ser homogêneo em tudo que é falado no podcast. Te amo Rafa. 🫶🏾
No que diz respeito a Stellar Blade, concordo tanto com o André quanto com o Rafa, porque não considero que sejam opiniões antagônicas. Eu, particularmente, não me sentiria muito confortável jogando e portanto não vou jogar simplesmente, vou investir meu tempo e dinheiro em outras mídias que representem mulheres como algo além de um objeto enquanto fico na esperança de que a nossa sociedade melhore sobre essa questão da sexualização dentro e principalmente fora dos jogos.
Os incel tão comendo solto nos comentarios. Eu estou totalmente a favor do Rafa nessa. Existem jeitos de sexualização e eu sou um forte defensor dela. Agora Stellar Blade é o velho Born Sexy Yesterday e isso é no mínimo... complicado.
Existe algum estudo prático que comprova a complicação do fato?
Rafa sensato DEMAIS
Com um discurso raso e moralista? N gosto do extremo senso de objetificação em Stellar Blade tbm, mas apelar para moralidade é escorregar para o conservadorismo
Acompanho o jogabilidade a tempo suficiente pra saber que o André não teria intenção de defender discurso de incell e argumentos parecidos com "liberdade de expressão", mas a gente faz coisas sem intenção né
Como o Rafael sugeriu deveriam chamar mulheres gamers para discutir o assunto de representatividade feminina nos games.
Foda que isso vem desde o NowLoading há mais de quinze anos e ainda é um problema que eles precisam resolver.
Estou muito divido sobre stellar blade, amo tudo sobre o jogo quanto sua mecanica, graficos, design de mundo, monstros maquinas, é td tão divertido, mas toda vez que uma mulher aparece em tela parece que saiu diretamente de um hentai e isso quebrar completamente minha imersão, ainda bem que com a variedade de roupas e acessorios consegui deixar minha EVE de uma forma não tão apelativa
A Bayonetta não é sexualizada pra visão masculina, muito pelo contrário. A sensualidade e sexualidade da Bayonetta pertence a ela e é isso. Ela é cunty, ela usa a sexualidade dela pra ser mais demoníaca e ser uma provocação justamente contra coisas que tentam tirar isso dela. Um paralelo com a vida real é como se a Bayonetta fosse um tipo de Madonna dos games que tá lá no palco lambendo um crucifixo como forma de provocação aos "bons costumes" e sendo excomungada pela Igreja católica.
Já no Stellar Blade a protagonista é só um pedaço de carne e como podemos ver é com certeza algo que na vida real se torna algo totalmente político pra os incels dizerem "é isso que queremos! haha"
Há muita responsabilidade nessas decisões
Da mesma forma que fazer um jogo de guerra com uma narrativa pró imperialista, racista etc é uma merda e resultado de várias decisões ruins ou mal intencionadas
Pode existir coisa ruim em uma mídia, mas tudo depende da narrativa, as vezes a própria coisa ruim na verdade QUER passar uma ideia ruim pra vida real também e é oq tá acontecendo com esse movimento de incel q esse jogo trouxe. Stellar Blade sequer tem um contraponto a isso
👏
Ver a discussão desse episódio me fez pensar que há a necessidade de um programa como o DASH para a nossa comunidade isolada aqui. Penso que seria bem relevante um podcast bem trabalhado, longo, e que conseguiria dar espaço para muitas vozes plurais (homens e mulheres cis e trans, de diferentes backgrounds, com diferentes embasamentos sociais/científicos) argumentarem de forma extensa para mostrar que o assunto é mais complexo do que aparenta, que as nuances não são tão claras numa discussão acalorada. E acho que isso exigiria explorar um pouco o formato do podcast para entrecortar esses depoimentos com a roda de discussão tradicional, para que cada argumento seja levado em conta na hora de expor pontos e contrapontos.
Sobre o quebra pau em torno do Stelar Blade, eu meio que estou com o André. Acho que todo mundo tem que ter seu espaço, tanto o puritano pregando moral e bons costumes, quanto o degenerado hedonista que quer jogar de pau duraço. Não tendo nada criminoso, no jogo do segundo, beleza. Povo desaprendeu a conviver e ambos os lados da moeda querem impor sua visão para o lado oposto. Ai não vinga.
Edit: Dito tudo isto, e mesmo sendo uma pessoa que curte um design mais sensual aqui e acolá, estou com a bancada em termos de achar esse jogo medíocre / cansado. Acho o design da Eve bem preguiçoso e a ela como personagem, completamente vazia. De muito mal gosto.
E outra coisa que me incomoda demais, mas não vejo NINGUÉM sequer mencionar isto: mano, que diabos é esse salto absurdo que ela usa? Me dá desespero só de olhar o desconforto que essa coitada ta passando para andar e lutar com essa aberração. Alguém faz um mod de tênis para moça quando o jogo sair para PC, para pelo menos ela lutar mais confortável, por favor.
quem fica de pau duro com uma bunda de plástico igual aquela precisa se tratar
qualé, salto alto é estilo, igual o Raiden
É basicamente fetiche o uso de salto alto tbm, só conferir os mmos do oriente, eu também acho meio estranho esse uso e sinceramente acaba com o design das personagens.
@@Akainart Man, que fetiche. É só estilo. Usar salto demostra poder.
Povo, calça um par de saltos altos e tenta lutar aí. Depois da queda vocês me contam como foi.
esse discurso dos incels só afeta quem é cronicamente online, tenho evitado bastante esse debate, tenho gostado do jogo pelos mesmos motivos do André, jogabilidade muito expansiva, exploração legal, direção de arte e trilha sonora bem legal. Infelizmente quanto a história, acho que o jogo não apresenta muito bem seus personagens, ele prioriza bastante a ação, o que pra uns é bom, mas pra outros pode ser ruim, mas assim como ele na jogabilidade une coisas de vários jogos, ele também une muitas influencias na história, nas primeiras 5 horas você já vê influencias fortíssimas de Alita Anjo de Combate ( as pessoas chamam ela até de anjo!) com castas, evangelion... o que eu acho interessante é que o jogo meio que te adianta todos os twists por meio de secundárias e documentos pelo mundo, o que me deixa encucado se quando revelarem na história mesmo, vai haver impacto. Enfim, gostei do jogo até agora.
Pois bem, sobre os comentários dos garotos, acho que o publico entendeu sobre, está um tanto nítido: faltou sensibilidade no André quando da discussão e assertividade no Rafa ao defender um contra ponto. Urge a necessidade de uma mulher ao falar sobre assuntos tão importantes; as vezes o Clube do Bolinha não pega tão bem - e nem sempre apenas argumentos (aparentemente)lógicos são o suficiente.
Dito isto, tenho certeza que os rapazes tem total capacidade de refletir sobre e compreender a real crítica em pauta.
"É meio paia" é muito raso como comentário para um grupo tão esforçado em tantos outros temas e discussões.
Abração
Uai, quais comentários gerais foram esses reclamando de uma falta de sensibilidade do André? A maioria tem elogiado a condução dele, e não reclamado.
@@viniciussoucci ato falho meu, não era o intuito utilizar os comentários do público como validação da minha opinião; falei no intuito de ratificar alguns comentários que vi por aqui - mas realmente, não são a maioria (e faz sentido que não seja).
E sobre a paciência e a habilidade do André de manter uma discussão, concordo plenamente, ele é bom demais como host
Quando todo mundo que defende esse discurso de que "ai o videogame sexualiza as mulheres" tem q definir como isso é diferente de "ai o videgame deixa as pessoas violentas" sempre joga a carta "minha liberdade de expressão". Claramente não tem como se defender do argumento do André já que é o mesmo caso, argumento raso dizer que é diferente sem explicar como, que só tinha visto quem não é do ramo de games usar.
Concordo com o rafa 100% nessa. Entendo o argumento do Andre, mas acho que 3 homene brancos numa mesa discutindo esse assunto não cabe. É muito facil achar "ok" o jogo fazer o que faz nao sendo alvo de objetificação masculina.
Sinceramente a única pessoa que caberia essa discussão é a própria modelo, a personagem não é apenas uma bonequinha 3d criada, existe uma modelo de corpo e rosto, e nesse sentido a única pessoa em que o assunto cabe é a ela, se não tivesse uma péssima por trás até poderia entrar em uma discussão mais generalista, o direito de fazer um trabalho mais sensual ou até mesmo sexualizado é do cidadão que esconde, imagina se a régua da discussão saísse do direito da cidadã para um septo de mulheres agora imagina que a maioria fosse conservadora, cantoras não iam poder escolher a roupa para clipe e shows e modelos não iam poder escolher trabalhos
Vou deixar uma sujestão aqui!
Trazer uma mulher que sofreu algo do tipo par discutir sobre o assunto é um erro, pois vc precisa ter também uma mulher que esteja bem com a situação para ter o contraponto!!
Daí vc precisaria de pelo menos duas mulheres para discutir o assunto, o que acarreta o próximo erro, que trazer mulheres para uma discussão apenas quando esse é o assunto, não porque vcs querem saber a opinião delas sobre games no geral!!
Isso também e sexualizar (ainda que seja impossível, assim como no jogo)!!
Nossa, tá certíssimo.
A Sony pode comprar a Insomniac pra transformar o Spider Man em exclusivo, mas a MS não pode contar jogos vendidos de empresas q ela comprou kkkk😊
A Sony já tinha copropropriedade da IP do Homem-Aranha antes da compra da Insomniac, a Insomniac só trabalha com Homem Aranha por causa da Sony e não o contrário, e quem disse que a MS não pode contar como jogos vendidos? Já está sendo
Sony não é dona da IP de jogos do Spider-Man, isso é a Marvel que tem contrato com a empresa. Ela pode no futuro dar pra uma Ubisoft fazer o Spider-man. Ela só tem direito dos filmes. Brinquedos, jogos, desenhos animado e série de TV ela não possui direito.
Não concordo com o André quando fala que "tudo bem" que existam jogos assim. Esse tipo de objetificação tem um impacto muito negativo na percepção das pessoas na sociedade real. Rafa tá certissimo. Por mim esse tipo de abordagem seria proibida.
Como fã do Jogabilidade há muito tempo, acho que infelizmente o discurso do André, apesar de honesto e repleto de boa vontade, peca por uma falta de letramento sobre sexualidade e teorias feministas, o que explica mas não justifica não observar tanta consequência política direta desse tipo de representação da personagem. A misoginia se alimenta e é consequência direta desse tipo de representação feminina e do masculinismo, e há uma diferença sensível em relação ao tema violência. Os comentários de quem sente isso direto na pele podem servir de um alerta legal pra repensar sobre isso, inclusive valeria um DASH muito importante, com convidades abarcando esse debate político de design na história dos jogos.
Jogo com menininha de saia é muito cringe