Estou escrevendo meu primeiros livro e me identifiquei com o arco onde o personagem começa sendo convocado para uma aventura , ele passa por perdas e dores e isso transforma ele .
Como sou da escola de roteiros para tevê e cinema, eu costumo usar também os tempos dramáticos. São pequenos ganchos usado no final de cada cena e capítulo que empurra a história para frente com ações ou questionamentos dos personagens. Como exemplo existe a intercalação de cenas, que são aquelas que dão a sensação ao leitor de estarem ocorrendo ao mesmo tempo em lugares diferentes e se encontrarão logo mais a frente através deses ganchos. Criando assim um dinamismo no enredo. As curvas dramáticas usadas por ti são muito importantes nessa construção não só do personagem principal como também dos coadjuvantes.
Muito útil essa exposição, extremamente funcional. Para quem quiser se aperfeiçoar nessa técnica, duas ótimas pedidas são: 1- A Jornada do Escritor - Christopher Vogler (livro inspirado no Herói de Mil Faces - Joseph Campbell); 2- Emotional Structure (Estrutura Emocional) - Peter Dunne (esse último só em inglês por enquanto). Esses duas obras são sem dúvidas referencias nos quesitos: arco dos personagens; arco da história e personagens planos ou esféricos (definidos ou abrangentes). Lembrando que tanto o arco dos personagens como da história, geram linearidade, ou seja, é muito útil ter prática nessa ferramenta do desenvolvedor, pois gerará um padrão harmonia do personagem ou da história para o leitor, indiferente de para onde esse arco se incline ou do gênero. Novamente, parabéns galera do Carreira Lideraria. Obrigado pelo espaço de aprendizado.
Eu não comecei definindo o "arco" do meu protagonista. Apenas fui desenvolvendo a jornada; as situações que eles se envolve. Acho que isso acontece de forma espontânea.
Apelo para a revolta. Algo precioso é tirado, como a liberdade ou alguém a quem o personagem ama e a partir daí ele inicia sua jornada em busca de autodescoberta e mudança da situação.
Meu tipo de arco favorito é o penúltimo que você citou. Adoro personagens que ficam o tempo todo oscilando entre altos e baixos, é algo muito mais humano, mais realista, pessoas geralmente são assim, eu gosto muito disso.
Opa, Flávia... Excelente vídeo. Esses arcos são ótimos, ajudam muito na hora da escrita, gosto muito dos 12 passos da jornada do escritor (que você narrou no quarto exemplo), apesar de não escrever fantasia. Adoro seu canal. Forte abraço.
A minha maior dificuldade não é nem criar um arco dramático, isso eu consigo fazer até que bem só de assistir um vídeo bem feito como esse e escrever o arco na ficha de um personagem pra saber que linha seguir, o maior problema é escrever o arco dramático de uma porrada de personagem que têm no meu livro ;-; É muita gente, é difícil ter tempo pra fazer a evolução de tantos personagens T-T
Excelente vídeo!! Estou fascinado, não havia em momento algum imaginado arcos como imagens e suas ilustrações fizeram total sentido para mim e vai ajudar muito na escrita da minha história!!! Muito obrigado!!
Gosto de usar os altos e baixos , nao deixo o final feliz apenas para o último capítulo aliás nem sempre finalizo com final feliz porém duvidoso quando se tratar de série, mas para prender o leitor fico no lá e cá, tento ser imprevisível e inconstante para tirar o leitor da zona de conforto.
Olá Flávia! Respondendo a sua pergunta: como construímos nossos arcos dramáticos; eu uso 3 ferramentas que me ajudam: o outline, a matriz cronológica e o gráfico com níveis de tensão. Os três trabalham em conjunto e me dão um mapa bem claro sobre a narrativa. Um mapa que me permite ajustar e equalizar diversos pontos dentro da história.
Acho que no livro do Daniel Galera há uma redenção para o personagem na última página, mas fica em aberto se ela se concretizou ou não. Faz tempo que li então não lembro bem, mas acho que ele passa sim por um aprendizado.
o arco da Redenção é o meu preferido. É o que mais utilizo nos meus livros pois geralmente alcanço uma sensação de dever cumprido (não que seja a regra)
Eu sempre me preocupei muito com a contrição de meus personagens e seu arco geral existencial. Automaticamente, com o tempo, estudo e disciplina, fui desenvolvendo minha própria forma geradora de arcos de personagens e historias. Para isso, fora a leitura padrão de muitos livros, estudei livros técnicos sobre o assunto, os quais me levaram de questões clássicas do cânone aristotélico dos três atos, aos quatro temperamentos, seguindo para os tipos psicológicos de G C Jung, concluindo no MBTI de Myers Briggs. Nesse ponto, criei (depois de muitos estudo e evoluções) meu próprio diagrama (nível complexo), muito útil para construção geral do personagem. Desde já, esclareço que sou estudante livre de psicologia e filosofia desde 2001, isso facilitou muito as coisas no quesito criação de personagens e desenvolvimento de diagramas de descrição de personalidade. Para quem quiser ver uma amostra de como fica o desenvolvimento de um personagem de forma descritiva, já com links sutis entre personagens e historia, segundo a técnica que uso, vou deixar a ficha técnica do protagonista de um livro de terror SCI FI - New Weird que estou escrevendo, juntamente com dois diagramas (Os Quatro Temperamentos e o MBTI de M. Briggs), ferramentas que uso na Oficina Literária - A metamorfose do Escritor, servindo para laboratórios de criação de personagens. Espero que seja útil. Por fim, peço desculpas a Flávia se extrapolei minha liberdade de expressão nesse espaço. Não quero atrapalhar. Obrigado pessoal! Seguis os links: bit.ly/2KeeATC - Ficha de Personagens bit.ly/2MG316j - Os Quatro Temperamentos bit.ly/2JWFsEm - Gerador de Personalidade e Análise de Perfil Psicológico MBTI.
Marco primeiro Então kkkkkkkk na verdade tem tudo haver, mas como eu disse é complexo. Mas se for estudado com calma, logo começa a ficar claro, aí se torna funcional, mas o MBTI apresentado mais complexo. Mas esses aí nem são os mais complexos kkkkkk Desculpe, achei que seria útil😬🤔
Eu estou um pouco curioso com essa questão dos arcos dramáticos. Seria possível dizer, a exceção do último exemplo que é o arco retilíneo, que os outros como o da Ascenção e o da ruína são desmembramentos da jornada do herói que é o arco cíclico?
Danilo Mattos a Jornada do herói, nada mais é, do que a história em 3 atos e 2 pontos de virada, seguindo 12 passos nela... apesar de não ser uma regra, creio que você está certo, excetuando o último caso, todas elas se aplicam na jornada. O próprio Vogler diz que a jornada não precisa ser usada a risca, e que sim, é um guia de roteiro para dar luz ao autor quantos aos arquétipos e ao fluxo da narrativa. Abraço.
Gostei do arco dramático. Sinceramente Flávia, não sei quais os arcos dos meus livros. Vou escrevendo de acordo com a minha imaginação, ou seja,qualquer hora do dia ou da noite. Não fui boa aluna em Português, mas sempre gostei de escrever. Quer o desafio de tentar ver se o meu livro é Bom? Juro que nunca estudei tanto português, atualmente, na minha vida. Eles foram publicados como ebook na Amazon como L. Asioli, apesar da Amazon insistir em publicar O No Um como Lidia Oliveira, fazer o quê? Abraços.
Oi, parabéns pelo vídeo! Tu perguntou como a gente faz... Bom, eu tenho uma pergunta. Sabe, eu planejo esse tipo de coisa. Mas nem sempre as coisas saem do jeito que eu planejei. É como se o arco saísse de controle. Por exemplo, eu posso pensar em construir uma história, tendo em mente o que tu chamou de "arco da redenção". Mas, de acordo com a personalidade que eu construí para o personagem, ou de acordo com o contexto cultural desse personagem, ou de acordo, sei lá, com a época em que ele vive ou qualquer outro elemento da história, já me aconteceu de o arco que eu pensei a princípio se mostrar inadequado, mas só quando eu já tô lá no meio do trabalho, e isso me leva a conduzir a trama por outro caminho, num arco diferente, com um final diferente do que eu imaginei inicialmente. Isso é um sintoma ruim?
Oi Flávia, tentei responder a seu e-mail, mas ele volta como erro. Como posso entrar em contato? Quero saber mais sobre esse projeto da campanha para a leitura de autores brasileiros. Aguardo seu contato. Obrigada.
Redenção: Bom, mal e bom novamente; Ruína; sempre para baixo - Romeu e Julieta; Ascendente: início ruim. Final excelente; Circular: Jornada do herói - Fantasia; Múltiplas curvas - Gogol, o capote. Ruínas e ascenção; linha reta: começa e termina da mesma forma, sem transformação. Monótono.
Da Ruína o mais clássico, sem dúvida é a história bíblica de Jó que começa rico e por uma disputa entre Deus e Lúcifer sua vida piora tanto quanto possivel e até mais
Estou escrevendo meu primeiros livro e me identifiquei com o arco onde o personagem começa sendo convocado para uma aventura , ele passa por perdas e dores e isso transforma ele .
Como sou da escola de roteiros para tevê e cinema, eu costumo usar também os tempos dramáticos. São pequenos ganchos usado no final de cada cena e capítulo que empurra a história para frente com ações ou questionamentos dos personagens. Como exemplo existe a intercalação de cenas, que são aquelas que dão a sensação ao leitor de estarem ocorrendo ao mesmo tempo em lugares diferentes e se encontrarão logo mais a frente através deses ganchos. Criando assim um dinamismo no enredo. As curvas dramáticas usadas por ti são muito importantes nessa construção não só do personagem principal como também dos coadjuvantes.
Flavinha você arrasa! Eu poderia passar horas ouvindo suas explicações.
Muito útil essa exposição, extremamente funcional. Para quem quiser se aperfeiçoar nessa técnica, duas ótimas pedidas são: 1- A Jornada do Escritor - Christopher Vogler (livro inspirado no Herói de Mil Faces - Joseph Campbell); 2- Emotional Structure (Estrutura Emocional) - Peter Dunne (esse último só em inglês por enquanto). Esses duas obras são sem dúvidas referencias nos quesitos: arco dos personagens; arco da história e personagens planos ou esféricos (definidos ou abrangentes). Lembrando que tanto o arco dos personagens como da história, geram linearidade, ou seja, é muito útil ter prática nessa ferramenta do desenvolvedor, pois gerará um padrão harmonia do personagem ou da história para o leitor, indiferente de para onde esse arco se incline ou do gênero.
Novamente, parabéns galera do Carreira Lideraria. Obrigado pelo espaço de aprendizado.
Eu não comecei definindo o "arco" do meu protagonista. Apenas fui desenvolvendo a jornada; as situações que eles se envolve. Acho que isso acontece de forma espontânea.
adorei a explicação .. muito obrigado !! Isso parece muito com nossas vidas . interessantíssimo !
Estou os concedendo conforme você ensinou na maratona recente...
Parabéns
Poxa, que vídeo maneiro! Thanks
Apelo para a revolta. Algo precioso é tirado, como a liberdade ou alguém a quem o personagem ama e a partir daí ele inicia sua jornada em busca de autodescoberta e mudança da situação.
Meu tipo de arco favorito é o penúltimo que você citou.
Adoro personagens que ficam o tempo todo oscilando entre altos e baixos, é algo muito mais humano, mais realista, pessoas geralmente são assim, eu gosto muito disso.
Muito bom. Aprendi bastante. Obrigado.
Opa, Flávia... Excelente vídeo. Esses arcos são ótimos, ajudam muito na hora da escrita, gosto muito dos 12 passos da jornada do escritor (que você narrou no quarto exemplo), apesar de não escrever fantasia. Adoro seu canal. Forte abraço.
Equilíbrio e Desiquilibrio é a chave
Ufa! Já estava suando frio. Até que o arco dramático do Galera me redimiu das minhas intenções. kkk
Ah esse foi o melhor conteúdo que achei sobre o assunto!
A minha maior dificuldade não é nem criar um arco dramático, isso eu consigo fazer até que bem só de assistir um vídeo bem feito como esse e escrever o arco na ficha de um personagem pra saber que linha seguir, o maior problema é escrever o arco dramático de uma porrada de personagem que têm no meu livro ;-;
É muita gente, é difícil ter tempo pra fazer a evolução de tantos personagens T-T
Você me ajudou muuuuuuuito obrigadooo kkkkkkkkk
Ola flavia,gostaria de ouvi uma explanacao das tecnicas que os romances comportam.obrigado!
O arco pode ser feito de forma não linear na história?
Aliás a tragédia do professor é o start de O iluminado.
Excelente vídeo!! Estou fascinado, não havia em momento algum imaginado arcos como imagens e suas ilustrações fizeram total sentido para mim e vai ajudar muito na escrita da minha história!!! Muito obrigado!!
Adorei! Particularmente gosto de histórias com vários altos e baixos.
show.
Gosto de usar os altos e baixos , nao deixo o final feliz apenas para o último capítulo aliás nem sempre finalizo com final feliz porém duvidoso quando se tratar de série, mas para prender o leitor fico no lá e cá, tento ser imprevisível e inconstante para tirar o leitor da zona de conforto.
Sempre vídeos relevantes! Obrigado pela contribuição tão bacana para os amantes da literatura e da escrita.
Aprendendo muito com vocês. cada vídeo novas lições.
Esse arco pode ser usado pra fazer um capitulo?
Olá Flávia!
Respondendo a sua pergunta: como construímos nossos arcos dramáticos; eu uso 3 ferramentas que me ajudam: o outline, a matriz cronológica e o gráfico com níveis de tensão. Os três trabalham em conjunto e me dão um mapa bem claro sobre a narrativa. Um mapa que me permite ajustar e equalizar diversos pontos dentro da história.
Ótima explicação
Acho que no livro do Daniel Galera há uma redenção para o personagem na última página, mas fica em aberto se ela se concretizou ou não. Faz tempo que li então não lembro bem, mas acho que ele passa sim por um aprendizado.
Muita informação em poucos minutos. Excelente vídeo, Flávia!
o arco da Redenção é o meu preferido. É o que mais utilizo nos meus livros pois geralmente alcanço uma sensação de dever cumprido (não que seja a regra)
e alcanço a PAZ de ter encerrado da maneira mais favorável
Excelente vídeo, Flávia. Parabéns.
adorei as explicações , aprendo muito .beijos
No meu livro, tou descobrindo que a Jill é mais realista do que eu planejava. Os erros que ela comete são quase imperdoáveis :/
Eu sempre me preocupei muito com a contrição de meus personagens e seu arco geral existencial. Automaticamente, com o tempo, estudo e disciplina, fui desenvolvendo minha própria forma geradora de arcos de personagens e historias. Para isso, fora a leitura padrão de muitos livros, estudei livros técnicos sobre o assunto, os quais me levaram de questões clássicas do cânone aristotélico dos três atos, aos quatro temperamentos, seguindo para os tipos psicológicos de G C Jung, concluindo no MBTI de Myers Briggs. Nesse ponto, criei (depois de muitos estudo e evoluções) meu próprio diagrama (nível complexo), muito útil para construção geral do personagem.
Desde já, esclareço que sou estudante livre de psicologia e filosofia desde 2001, isso facilitou muito as coisas no quesito criação de personagens e desenvolvimento de diagramas de descrição de personalidade.
Para quem quiser ver uma amostra de como fica o desenvolvimento de um personagem de forma descritiva, já com links sutis entre personagens e historia, segundo a técnica que uso, vou deixar a ficha técnica do protagonista de um livro de terror SCI FI - New Weird que estou escrevendo, juntamente com dois diagramas (Os Quatro Temperamentos e o MBTI de M. Briggs), ferramentas que uso na Oficina Literária - A metamorfose do Escritor, servindo para laboratórios de criação de personagens. Espero que seja útil.
Por fim, peço desculpas a Flávia se extrapolei minha liberdade de expressão nesse espaço. Não quero atrapalhar. Obrigado pessoal!
Seguis os links:
bit.ly/2KeeATC - Ficha de Personagens
bit.ly/2MG316j - Os Quatro Temperamentos
bit.ly/2JWFsEm - Gerador de Personalidade e Análise de Perfil Psicológico MBTI.
Marco primeiro Então kkkkkkkk na verdade tem tudo haver, mas como eu disse é complexo. Mas se for estudado com calma, logo começa a ficar claro, aí se torna funcional, mas o MBTI apresentado mais complexo. Mas esses aí nem são os mais complexos kkkkkk Desculpe, achei que seria útil😬🤔
Obrigado pelo conteúdo!
Amei demais a sua explicação
Likezãoooo 👍 Cabeludo
O arco de _O guia do mochileiro das galáxias_ (série) seria o arco do novelo tão em nó que um labirinto passa vergonha?
Top hahahaha! Amei!! E essas camisas atrás??
Muito bom. Quando eu terminar de escrever meu livro, quero apresentar pra editora Transversal. Espero que gostem ou me ajudem a melhorar!
Por incrível que pareça só conhecia o "percurso do herói". Estou pensando em modificar algumas propostas no romance que estou escrevendo. Grato
Eu estou um pouco curioso com essa questão dos arcos dramáticos. Seria possível dizer, a exceção do último exemplo que é o arco retilíneo, que os outros como o da Ascenção e o da ruína são desmembramentos da jornada do herói que é o arco cíclico?
Danilo Mattos a Jornada do herói, nada mais é, do que a história em 3 atos e 2 pontos de virada, seguindo 12 passos nela... apesar de não ser uma regra, creio que você está certo, excetuando o último caso, todas elas se aplicam na jornada. O próprio Vogler diz que a jornada não precisa ser usada a risca, e que sim, é um guia de roteiro para dar luz ao autor quantos aos arquétipos e ao fluxo da narrativa. Abraço.
Isso é meio que desmembrar as 5 fábulas do drama, não é? E a jornada do herói ali também?
Gostei do arco dramático. Sinceramente Flávia, não sei quais os arcos dos meus livros. Vou escrevendo de acordo com a minha imaginação, ou seja,qualquer hora do dia ou da noite. Não fui boa aluna em Português, mas sempre gostei de escrever. Quer o desafio de tentar ver se o meu livro é Bom? Juro que nunca estudei tanto português, atualmente, na minha vida. Eles foram publicados como ebook na Amazon como L. Asioli, apesar da Amazon insistir em publicar O No Um como Lidia Oliveira, fazer o quê? Abraços.
Adoro. A pronúncia do Coetzee: "Cotzia" - ua-cam.com/video/-Fm-ATesdOI/v-deo.html
Começa mal, no meio fica bom, e no final acaba mal.
Oi, parabéns pelo vídeo!
Tu perguntou como a gente faz... Bom, eu tenho uma pergunta. Sabe, eu planejo esse tipo de coisa. Mas nem sempre as coisas saem do jeito que eu planejei. É como se o arco saísse de controle. Por exemplo, eu posso pensar em construir uma história, tendo em mente o que tu chamou de "arco da redenção". Mas, de acordo com a personalidade que eu construí para o personagem, ou de acordo com o contexto cultural desse personagem, ou de acordo, sei lá, com a época em que ele vive ou qualquer outro elemento da história, já me aconteceu de o arco que eu pensei a princípio se mostrar inadequado, mas só quando eu já tô lá no meio do trabalho, e isso me leva a conduzir a trama por outro caminho, num arco diferente, com um final diferente do que eu imaginei inicialmente. Isso é um sintoma ruim?
Oi Flávia, tentei responder a seu e-mail, mas ele volta como erro. Como posso entrar em contato? Quero saber mais sobre esse projeto da campanha para a leitura de autores brasileiros. Aguardo seu contato. Obrigada.
Redenção: Bom, mal e bom novamente; Ruína; sempre para baixo - Romeu e Julieta; Ascendente: início ruim. Final excelente; Circular: Jornada do herói - Fantasia; Múltiplas curvas - Gogol, o capote. Ruínas e ascenção; linha reta: começa e termina da mesma forma, sem transformação. Monótono.
Da Ruína o mais clássico, sem dúvida é a história bíblica de Jó que começa rico e por uma disputa entre Deus e Lúcifer sua vida piora tanto quanto possivel e até mais
não necessariamente, se for ler o final da história ele é "readmitido". Ou seja, Jó consegue recuperar tudo no final, em dobro!
Lembrando sempre de Tchekhov e seus contos sem drama, inativos ao extremo, pura cenografia estática.