Resolvi o meu problema das relações entre os personagens aplicando a teoria da cor (das artes visuais) :) Como gosto de pintar, tenho sempre comigo o círculo cromático por perto. Um dia tinha terminado de pintar uma tela e fui escrever parte da ambientação do meu mundo fantástico e me deparei com o problema citado da confusão de ideias, lugares, personagens, pelo excesso de informação. Então joguei tudo numa pasta e abri uma página em branco, desenhei o círculo, classifiquei cada personagem como sendo referente a uma cor. As relações entre eles então se dariam baseadas no círculo cromático. Vermelho, laranja e amarelo? Ah, são personagens análogos, um auxilia o outro em seu objetivo, por causa da afinidade. E as cores complementares? Casal: homem/mulher, pai e filho. E as tríades? Triângulo amoroso. E por aí foi. O passo seguinte foi pegar a psicologia de cada cor e com esse gancho personificar o personagem, focando na sua pscicologia. A ambientação "escalofobética" se quiser aparecer surja diante do personagem - tal qual pista pra farol de carro. Focado mais nos 30 metros adiante do personagem, do que nos quilômetros de Br que ele nunca percorrerá. Como inventei essa maluquice das cores a pouco tempo ainda estou trabalhando na ideia. Críticas, sugestões... :)
Eu também uso o que aprendi em artes quando escrevo ou penso sobre literatura. Penso em termos como fundo e figura, estilema, concreto, abstrato, impressionista. Gostaria de conversar com você sobre essas interações.
Não seria mais simples criar o personsgem principal inteiramente. E desenhar um mapa com regiões diversas e de cada território criar uma nação. Diacordo com sua geografia? Criando necessidades e dificuldades e vantagens territoriais? Em simples anotações.
Estou escrevendo O Reino de Glandon. Uma história de fantasia que se passa numa outra dimensão e que tem vários personagens com sua cultura e língua únicas. Depois que você começa a escrever não quer parar mais. É uma atividade incrível e muito rica.
Eu tenho pra mim que esse tipo de literatura é o mais difícil de se produzir. Enquanto os outros tipos compartilham um conjunto de preocupações em comum (criar uma boa trama, apresentar bem essa trama, construir bons personagens etc.), enquanto isso, a literatura fantástica (ou a literatura especulativa, pra ser mais geral) demanda todas essas preocupações e mais algumas preocupações extras (a construção de uma boa realidade alternativa, o cuidado com a coerência das leis que regem essa realidade, uma boa apresentação dessa realidade etc.).
cassandra clare é um exemplo recente de boa construção de literatura fantástica. Uma autora que deixa perceptivel o coloquial sem degradar a mitologia sabendo equilibrar os dois pontos
A minha fantasia não tem uma época específica, ela acontece em um tempo antigo, com grandes cidades, os cenários baseados nas grandes civilizações antigas, egito,Grécia ,roma,babilônia e china. Nessa história tem romance,traições, vingança,mistérios,animais fantásticos,grandes templos,religiões,reis, princesas,feministas,magia,professias,.. E tem 5 personagens em destaque como principais,mas de protagonistas so tem 2 mesmo, Nao vou falar muito para ninguém plagiar. Kkkkkk Mas ja escrevi pouco de mais de 70 paginas, e eu sempre quando termino um capítulo dou para minha professora de Portugues analisar e ela simplesmente adora.... Eu tenho como inspiração séries,filmes, e livros.
Quando se trata de literatura fantástica o importante e fundamental é usar a imaginação, alguns grandes escritores mergulharam tanto nessa ideia que acabaram apresentando um universo literário completamente inédito que poucou ou nada tem a ver com a nossa realidade. Esse tipo de obra é um prato cheio para os fãs do gênero, pois não apenas é apresentado uma história (de um personagem) nova, como também é possível explorar esse universo a cada página lida de modo que o leitor se desprende da realidade enfadonha e repetitiva do mundo real e adentra o terreno de um mundo desconhecido. Outro grupo de grandes escritores do gênero fizeram uma abordagem diferente, não mergulharam tão fundo na imaginação, mas peocuraram trazer suas estórias fantásticas para o nosso mundo utilizando a geografia, história, literatura e mitologia do mundo real para apresentar narrações fantásticas. Esse segundo tipo de obra também é um prato cheio para os fãs do gênero fantasia, pois apresenta ao leitor um universo com estórias tão realistas que podem, em alguns casos, serem confundidas com relatos reais.
Não há nada melhor que você achar uma referência num livro de fantasia embasado em mitologia e poder abrir seu navegador e ver que aquela referência é de algo bem mais profundo do que aparenta. Ver que o autor não subestimou o leitor e deixou pontas soltas mas embasadas. Isso é foda
Acho que a chave para não deixar que a última coisa que Ele falou acontecer é escrever com uma calma e cuidado tão grande quanto possa ser. Sempre marcar as datas, fazer cálculos de distâncias, de velocidade média e o mais importante, fazer seu personagem sem coerente e que tenha uma evolução gradativa e que também não fique estagnado no tempo. Um ótimo exemplo é o Merry e Pippin, que no início da história eram só garotos, mas no final eram guerreiros.
Niel Gaiman é um dos meus autores prediletos. Ele tem uma grande bagagem de conhecimento, mesmo assim, não despeja tudo em nós nos livros dele. Tudo soa muito fluído e orgânico, tanto que parece natural. Eu diria que os livros dele flertam com o Realismo Fantástico, no qual a linha divisória entre a realidade e a fantasia não é muito bem demarcada.
Quando eu conheci o livro "A História Sem Fim" eu passei a ter o desejo de fazer meu próprio universo fantástico e a partir daí vários livro e filme me deram instituições , até que tive a ideia de fazer uma única história .Ela ainda está muito primitiva e até às melhores partes precisam de uma polida .Seus conselhos foram de muita ajuda, eu ficaria muito grato seu alguém pudesse me dar uma opinião sobre o que acha sobre histórias cujo o maior vilão é o protagonista
Estou escrevendo uma fantasia. É um gênero extremamente matemático, mas prazeroso quando encaixado as peças com ajuda da imaginação fértil. Já escrevi um romance que a princípio deveria ser uma coisa para adolescente mas ganhou uma outra cara. Uma tia e um amigo meu leram e quase me mataram justamente pq queriam uma coisa teen leve, mas concordo com aquele prólogo da Torre Negra- O ponteiro: tem livros que escrevemos para nós mesmos e tem os que escrevemos para os outros ambos são escolhas egoístas. Não publiquei. Mas sem dúvidas, escrever fantasia é maior desafio da minha vida. Fantasia é escrever para os outros. Gaiman é a maior inspiração junto com a Rowling e Stephen King. Obrigado pelo vídeo, me fez perceber que estou no caminho certo. Amei! ❤
sou um grande admirador desse escritor acompanho sua carreira desde os quadrinhos e comecei a escrever por causa dos quadrinhos, muitos não sabem mas os quadrinhos também começa na escrita, não sou desenhista mas encontrei na escrita essa participação nos quadrinhos.
Eu tenho procurado constantemente conteúdo no UA-cam sobre dark fantasy mas não tenho encontrado. Saberia me dizer se tem algum video sobre no seu canal ou se tem algum para indicar? Sempre gostei mais de dark fantasy do que alta fantasia, por ser algo mais palpavel e proximo do real, ao menos em questão de sentimentos e personagens.
Amei esse vídeo. O problema que nao consigo lidar é que existem situações onde determinadas cenas nao podem seguir em ordem cronológica, pois, seriam apresentadas todos os elementos que seriam cruciais para aquele gostinho de "Quero mais" daquele cena. Amei a recomendação e será o proximo livro que irei ler para agregar ainda mais minha perspectiva de leitor e escritor das minhas histórias, obrigado! :)
Samuel, a ordem cronológica não é determinante para o que você "apresenta" ao leitor, mas certamente é ideal que o autor tenha em seu poder o controle da sequência cronológica das cenas. É uma questão de bastidores. Mas, na hora de apresentar ao leitor, de fato você tem toda a liberdade de usar sua intuição e apresentar na ordem que você escolher para o impacto. O próprio "Deuses Americanos" é cheio de saltos temporais, que são as apresentações de sociedades ancestrais pisando pela primeira vez em solo americano, e isso é feito sem perder o equilíbrio do que acontece no "tempo corrente". Use escaletas e planilhas cronológicas para se organizar.
Estou fazendo mapas e outros desenhos malucos em uma cartolina para me ajudar akdksks. Fiquei nessa dúvida quando coloquei uma personagem em determinado confronto, porém, este é longo devido a história envolvida entre esses personagens, então não é simplesmente contar os fatos porque isso vai deixar quase 3 capítulos focado neles. Então, vou intercalando entre partes da luta que acontecem as 16hrs e os demais fatos decorrentes com os outros personagens as 18hrs
Esse foi o melhor vídeo que assisti sobre o tema, está me ajudando muito na minha escrita! Já sou dramaturgo a um tempo, ou seja escrevi peças e teatro, mas agora durante a pandemia estou me arriscando em escrever contos de terror e romances mais extensos e é uma escrita completamente diferente do que já havia realizado! Parabéns pelo conteúdo!
Olá, Roberto. Excelente vídeo, excelente. É, tenho dúvidas sérias sobre isso de criar a partir do zero (em qualquer gênero literário). Afinal, "ninguém é o Adão bíblico", não é mesmo? Considero Jules Verne um autor importantíssimo, pelo menos para mim. Pena que seja menos conhecido hoje. Ele elevou minha imaginação adolescente a níveis muito altos. "Vinte mil léguas submarinas" permanece um clássico da literatura especulativa. Os escritores Ray Bradbury e Aldous Huxley também foram referenciais para a minha formação. De Neil Gaiman li Sandman e "O Oceano no fim do caminho". Absolutamente imperdíveis, e você tem razão quando diz que este autor ultrapassou o interesse de apenas uma tribo e hoje é lido por representantes de quaisquer tendências. Um abraço!
Rennan. Eu particularmente sou um autor que comecei pela fantasia e conheço suas dificuldades (com as várias versões, edições e revisões que cada livro sofreu pra muitas vezes nem sairem das pranchetas). Mas em nenhum momento eu deixei de aprender com o processo pois é o gênero que mais amo. Acho que a sua resposta deve ser: "Comece por aquilo que gosta". Muito mais do que a dificuldade do gênero é a sua dificuldade em se apessoar com a história que irá limitar sua construção. Se tem um gênero que gosta. Mergulhe nele. Depois quando se sentir pronto se aventure em outros.
Olá Roberto, muito obrigado por essas dicas. Eu iniciei uma distopia e vou fazer revisão da história para tentar.corrigir os problemas que você apontou. Eu enviei o primeiro rascunho para alguns betas e recebi algumas críticas na construção dos personagens. Mas vou também verificar para não cairmos nesses vícios de cronologias ou neologias involuntárias. Obrigado.
Eu gosto de ler livros com narradores onipresente acho que é mais abrangente e que há um melhor aproveitamento dos personagens na narrativa. Obra em primeira pessoa são geralmente melhor escritas, já que há uma só pessoa para ser o centro da narrativa.
Você achar que reconstruir elementos de fantasias, com aspectos e intepretação e uso próprio como Gigantes, fadas, magias, dragões, clãs. São uma forma de garantir uma melhoria considerável em uma trama de alta fantasia?
se você me permitir responder, eu diria que é uma possibilidade interessante mas que depende também da sua narrativa. Reimaginar esses elementos já estabelecidos na fantasia é um bom começo, porém não adianta apenas reimaginá-los e jogá-los em um mundo sem uma narrativa consistente e convincente pra dar base a essa reimaginação. Entende? se você aceitar uma sugestão, ao invés de reconstruir ou reimaginar esses elementos, tente criar os seus próprios. Raças, monstros... inspirados em coisas do mundo real, mas sempre atento a narrativa.
Estou a escrever um livro com animais "fantásticos" e com ficção científica. Estou criando os animais do zero em relação aos nomes mas vou aproveitar algumas mitologias.
Eu tinha muito preconceito com o genero literário de fantasia justament epor causa dos erros que inciantes cometem que são os citados no vídeo, comecei a gostar demasiado d livros de fantasia por causa de bons autores que não cometem esses erros. Eu gosto de falar que a fantasia é para os livros o que o terror é para os filmes e o shounem é para os animes
Professor Tolkien levou trinta anos para concluir "O Senhor dos Anéis", e o Sr. Martin não parece se importar se irá viver para concluir as "Crônicas de Gelo e Fogo" ou não. Então, é preciso no mínimo encarar a escrita criativa como um trabalho sério e não apenas uma espécie de diversão ou lazer sem compromisso. Excelentes observações. No final, depois de "muito orgulho" , eu pensei que você fosse apresentar um trabalho próprio. Para ver como esse assunto e os vídeos do canal são empolgantes! Rsrs
Dicas muito boas, muitos destes erros eu já cometi e ainda cometo a maioria deles. Estou iniciando mais um livro de fantasia nesse momento, e vou usar a dica sobre aplicar mais humor aos personagens. . Eu escrevo como um jardineiro e apesar de ser completamente delicioso escrever assim, eu não aparei as coisas a medida que elas foram crescendo no meu primeiro livro, ao final, revisa-lo foi muito complicado e cansativo! Logo no meu primeiro livro, eu fiquei com tantos personagens que eu mal podia dar conta de lembrar de todos, ou conseguir simplesmente encaixa-los em uma unica cena de ação por exemplo e eles mesmos se dividiram em duas equipes, o livro ficou gigantesco e mesmo após cortar ao máximo os galhos podres, acabei tendo que dividi-lo em dois livros; O Portal da Última Sombra e O Portal da Última Sombra No Inferno. . Escritor: Júlio César twitter.com/Ramikan_BR www.wattpad.com/user/RamikanImperador
Resolvi o meu problema das relações entre os personagens aplicando a teoria da cor (das artes visuais) :) Como gosto de pintar, tenho sempre comigo o círculo cromático por perto. Um dia tinha terminado de pintar uma tela e fui escrever parte da ambientação do meu mundo fantástico e me deparei com o problema citado da confusão de ideias, lugares, personagens, pelo excesso de informação. Então joguei tudo numa pasta e abri uma página em branco, desenhei o círculo, classifiquei cada personagem como sendo referente a uma cor. As relações entre eles então se dariam baseadas no círculo cromático. Vermelho, laranja e amarelo? Ah, são personagens análogos, um auxilia o outro em seu objetivo, por causa da afinidade. E as cores complementares? Casal: homem/mulher, pai e filho. E as tríades? Triângulo amoroso. E por aí foi. O passo seguinte foi pegar a psicologia de cada cor e com esse gancho personificar o personagem, focando na sua pscicologia. A ambientação "escalofobética" se quiser aparecer surja diante do personagem - tal qual pista pra farol de carro. Focado mais nos 30 metros adiante do personagem, do que nos quilômetros de Br que ele nunca percorrerá. Como inventei essa maluquice das cores a pouco tempo ainda estou trabalhando na ideia. Críticas, sugestões... :)
Eu também uso o que aprendi em artes quando escrevo ou penso sobre literatura. Penso em termos como fundo e figura, estilema, concreto, abstrato, impressionista. Gostaria de conversar com você sobre essas interações.
Genial, vou seguir essa dica kkkkk obgdd
Genial, vou seguir essa dica kkkkk obgdd
Não seria mais simples criar o personsgem principal inteiramente. E desenhar um mapa com regiões diversas e de cada território criar uma nação. Diacordo com sua geografia? Criando necessidades e dificuldades e vantagens territoriais?
Em simples anotações.
Estou escrevendo O Reino de Glandon. Uma história de fantasia que se passa numa outra dimensão e que tem vários personagens com sua cultura e língua únicas. Depois que você começa a escrever não quer parar mais. É uma atividade incrível e muito rica.
Eu recomento Roberto Pellanda, adoro o jeito que ele conta as histórias, me lembra muito nos anos 80 a série vagalume
Eu tenho pra mim que esse tipo de literatura é o mais difícil de se produzir. Enquanto os outros tipos compartilham um conjunto de preocupações em comum (criar uma boa trama, apresentar bem essa trama, construir bons personagens etc.), enquanto isso, a literatura fantástica (ou a literatura especulativa, pra ser mais geral) demanda todas essas preocupações e mais algumas preocupações extras (a construção de uma boa realidade alternativa, o cuidado com a coerência das leis que regem essa realidade, uma boa apresentação dessa realidade etc.).
cassandra clare é um exemplo recente de boa construção de literatura fantástica. Uma autora que deixa perceptivel o coloquial sem degradar a mitologia sabendo equilibrar os dois pontos
fiquei muito feliz em perceber que não cometo o erro de deixar sério demais :D consigo fazer cenas descontraídas e sérias na mesma história
A minha fantasia não tem uma época específica, ela acontece em um tempo antigo, com grandes cidades, os cenários baseados nas grandes civilizações antigas, egito,Grécia ,roma,babilônia e china.
Nessa história tem romance,traições, vingança,mistérios,animais fantásticos,grandes templos,religiões,reis, princesas,feministas,magia,professias,..
E tem 5 personagens em destaque como principais,mas de protagonistas so tem 2 mesmo,
Nao vou falar muito para ninguém plagiar. Kkkkkk
Mas ja escrevi pouco de mais de 70 paginas, e eu sempre quando termino um capítulo dou para minha professora de Portugues analisar e ela simplesmente adora....
Eu tenho como inspiração séries,filmes, e livros.
Quando se trata de literatura fantástica o importante e fundamental é usar a imaginação, alguns grandes escritores mergulharam tanto nessa ideia que acabaram apresentando um universo literário completamente inédito que poucou ou nada tem a ver com a nossa realidade. Esse tipo de obra é um prato cheio para os fãs do gênero, pois não apenas é apresentado uma história (de um personagem) nova, como também é possível explorar esse universo a cada página lida de modo que o leitor se desprende da realidade enfadonha e repetitiva do mundo real e adentra o terreno de um mundo desconhecido.
Outro grupo de grandes escritores do gênero fizeram uma abordagem diferente, não mergulharam tão fundo na imaginação, mas peocuraram trazer suas estórias fantásticas para o nosso mundo utilizando a geografia, história, literatura e mitologia do mundo real para apresentar narrações fantásticas. Esse segundo tipo de obra também é um prato cheio para os fãs do gênero fantasia, pois apresenta ao leitor um universo com estórias tão realistas que podem, em alguns casos, serem confundidas com relatos reais.
Não há nada melhor que você achar uma referência num livro de fantasia embasado em mitologia e poder abrir seu navegador e ver que aquela referência é de algo bem mais profundo do que aparenta. Ver que o autor não subestimou o leitor e deixou pontas soltas mas embasadas. Isso é foda
Desculpe-me, mas não consegui pensar em nenhuma obra de fantasia que nada tenha a ver com nossa realidade. Pode citar alguma?
@@renatobento2656 Na verdade penso que ele quis dizer "desprender" como "esquecer". Não precisa ser exatamente 100% diferente.
Acho que a chave para não deixar que a última coisa que Ele falou acontecer é escrever com uma calma e cuidado tão grande quanto possa ser. Sempre marcar as datas, fazer cálculos de distâncias, de velocidade média e o mais importante, fazer seu personagem sem coerente e que tenha uma evolução gradativa e que também não fique estagnado no tempo. Um ótimo exemplo é o Merry e Pippin, que no início da história eram só garotos, mas no final eram guerreiros.
Niel Gaiman é um dos meus autores prediletos. Ele tem uma grande bagagem de conhecimento, mesmo assim, não despeja tudo em nós nos livros dele. Tudo soa muito fluído e orgânico, tanto que parece natural. Eu diria que os livros dele flertam com o Realismo Fantástico, no qual a linha divisória entre a realidade e a fantasia não é muito bem demarcada.
Quando eu conheci o livro "A História Sem Fim" eu passei a ter o desejo de fazer meu próprio universo fantástico e a partir daí vários livro e filme me deram instituições , até que tive a ideia de fazer uma única história .Ela ainda está muito primitiva e até às melhores partes precisam de uma polida .Seus conselhos foram de muita ajuda, eu ficaria muito grato seu alguém pudesse me dar uma opinião sobre o que acha sobre histórias cujo o maior vilão é o protagonista
Instituições é inspirações
Bom demais!
Parabéns pela aula, Roberto! Neil Gaiman muito além de Batman... Esse cara é fera mesmo. Valeu!!! :)
Estou escrevendo uma fantasia. É um gênero extremamente matemático, mas prazeroso quando encaixado as peças com ajuda da imaginação fértil. Já escrevi um romance que a princípio deveria ser uma coisa para adolescente mas ganhou uma outra cara. Uma tia e um amigo meu leram e quase me mataram justamente pq queriam uma coisa teen leve, mas concordo com aquele prólogo da Torre Negra- O ponteiro: tem livros que escrevemos para nós mesmos e tem os que escrevemos para os outros ambos são escolhas egoístas. Não publiquei. Mas sem dúvidas, escrever fantasia é maior desafio da minha vida. Fantasia é escrever para os outros. Gaiman é a maior inspiração junto com a Rowling e Stephen King. Obrigado pelo vídeo, me fez perceber que estou no caminho certo. Amei! ❤
Descordo. Acho que precisa ter um pouco de originalidade e não só ficar tentando agradar todo mundo, até porque cada um tem seu gosto.
sou um grande admirador desse escritor acompanho sua carreira desde os quadrinhos e comecei a escrever por causa dos quadrinhos, muitos não sabem mas os quadrinhos também começa na escrita, não sou desenhista mas encontrei na escrita essa participação nos quadrinhos.
Eu tenho procurado constantemente conteúdo no UA-cam sobre dark fantasy mas não tenho encontrado. Saberia me dizer se tem algum video sobre no seu canal ou se tem algum para indicar? Sempre gostei mais de dark fantasy do que alta fantasia, por ser algo mais palpavel e proximo do real, ao menos em questão de sentimentos e personagens.
🙌
Amei esse vídeo. O problema que nao consigo lidar é que existem situações onde determinadas cenas nao podem seguir em ordem cronológica, pois, seriam apresentadas todos os elementos que seriam cruciais para aquele gostinho de "Quero mais" daquele cena. Amei a recomendação e será o proximo livro que irei ler para agregar ainda mais minha perspectiva de leitor e escritor das minhas histórias, obrigado! :)
Samuel, a ordem cronológica não é determinante para o que você "apresenta" ao leitor, mas certamente é ideal que o autor tenha em seu poder o controle da sequência cronológica das cenas. É uma questão de bastidores. Mas, na hora de apresentar ao leitor, de fato você tem toda a liberdade de usar sua intuição e apresentar na ordem que você escolher para o impacto. O próprio "Deuses Americanos" é cheio de saltos temporais, que são as apresentações de sociedades ancestrais pisando pela primeira vez em solo americano, e isso é feito sem perder o equilíbrio do que acontece no "tempo corrente". Use escaletas e planilhas cronológicas para se organizar.
Estou fazendo mapas e outros desenhos malucos em uma cartolina para me ajudar akdksks. Fiquei nessa dúvida quando coloquei uma personagem em determinado confronto, porém, este é longo devido a história envolvida entre esses personagens, então não é simplesmente contar os fatos porque isso vai deixar quase 3 capítulos focado neles. Então, vou intercalando entre partes da luta que acontecem as 16hrs e os demais fatos decorrentes com os outros personagens as 18hrs
@@samuelhcp5732 acho que é uma mistura de Feeling e domínio da história.
"Respeito às fontes". Importante!
Boníssimas essas dicas!
Esse foi o melhor vídeo que assisti sobre o tema, está me ajudando muito na minha escrita! Já sou dramaturgo a um tempo, ou seja escrevi peças e teatro, mas agora durante a pandemia estou me arriscando em escrever contos de terror e romances mais extensos e é uma escrita completamente diferente do que já havia realizado! Parabéns pelo conteúdo!
Olá, Roberto. Excelente vídeo, excelente. É, tenho dúvidas sérias sobre isso de criar a partir do zero (em qualquer gênero literário). Afinal, "ninguém é o Adão bíblico", não é mesmo? Considero Jules Verne um autor importantíssimo, pelo menos para mim. Pena que seja menos conhecido hoje. Ele elevou minha imaginação adolescente a níveis muito altos. "Vinte mil léguas submarinas" permanece um clássico da literatura especulativa. Os escritores Ray Bradbury e Aldous Huxley também foram referenciais para a minha formação. De Neil Gaiman li Sandman e "O Oceano no fim do caminho". Absolutamente imperdíveis, e você tem razão quando diz que este autor ultrapassou o interesse de apenas uma tribo e hoje é lido por representantes de quaisquer tendências. Um abraço!
Vídeo muito esclarecedor.
Aplausos!
Parabéns pelo profissionalismo, profundidade e leveza com que são tratados os temas de cada vídeo do canal! Continuem!
Que dicas fantásticas! Estou escrevendo algumas coisas e não havia acertado nos estudos ainda, agora encontrei um bom professor. Gratidão!
Excelente
Obrigado, Rick!
Amei!
Muito educativo. Agradeço pelas explicações tão necessárias ao principiante
Para um iniciante seria melhor escrever uma história sem fantasia para treino ou ir direto
Rennan. Eu particularmente sou um autor que comecei pela fantasia e conheço suas dificuldades (com as várias versões, edições e revisões que cada livro sofreu pra muitas vezes nem sairem das pranchetas). Mas em nenhum momento eu deixei de aprender com o processo pois é o gênero que mais amo. Acho que a sua resposta deve ser: "Comece por aquilo que gosta". Muito mais do que a dificuldade do gênero é a sua dificuldade em se apessoar com a história que irá limitar sua construção. Se tem um gênero que gosta. Mergulhe nele. Depois quando se sentir pronto se aventure em outros.
Olá Roberto, muito obrigado por essas dicas. Eu iniciei uma distopia e vou fazer revisão da história para tentar.corrigir os problemas que você apontou. Eu enviei o primeiro rascunho para alguns betas e recebi algumas críticas na construção dos personagens. Mas vou também verificar para não cairmos nesses vícios de cronologias ou neologias involuntárias. Obrigado.
Eu gosto de ler livros com narradores onipresente acho que é mais abrangente e que há um melhor aproveitamento dos personagens na narrativa. Obra em primeira pessoa são geralmente melhor escritas, já que há uma só pessoa para ser o centro da narrativa.
c acha que uma ideia que envola poderes,viajem para o futuro daria certo?
Pode dar certo sim, mas depende de como tu vai abordar isso. Mesmo sendo fantasia, tem que ser algo minimamente crível.
Você fala muito bem. . . gosto de te ouvir. . . ótimas dicas!
Muito bem colocado
Ótimo vídeo, muito esclarecedor, este ano escreverei meu primeiro livro e as dicas serão de grande ajuda!
Quando eu estava na sétima série a professora de língua portuguesa passou para lermos A METAMORFOSE de FRANZ KAFKA. Que livrão!
Você achar que reconstruir elementos de fantasias, com aspectos e intepretação e uso próprio como Gigantes, fadas, magias, dragões, clãs. São uma forma de garantir uma melhoria considerável em uma trama de alta fantasia?
se você me permitir responder, eu diria que é uma possibilidade interessante mas que depende também da sua narrativa. Reimaginar esses elementos já estabelecidos na fantasia é um bom começo, porém não adianta apenas reimaginá-los e jogá-los em um mundo sem uma narrativa consistente e convincente pra dar base a essa reimaginação. Entende?
se você aceitar uma sugestão, ao invés de reconstruir ou reimaginar esses elementos, tente criar os seus próprios. Raças, monstros... inspirados em coisas do mundo real, mas sempre atento a narrativa.
Estou a escrever um livro com animais "fantásticos" e com ficção científica.
Estou criando os animais do zero em relação aos nomes mas vou aproveitar algumas mitologias.
Conteúdo muito bom!
Que vídeo foda, adorei
ola, bom dia! estou procurando um curso como esse para melhorar minhas musicas, tenho uma duvida, iria me ajudar para criar musicas?
Obrigado por ajudar, agora ao trabalho...
Maravilhoso! Amo o Gaiman. Ótimo vídeo! Obrigado!
Magnífico .
Muito bom continuem
Adorei!
Roberto, seus vídeos são muito bons... Parabéns, gosto muito.
Ótimo vídeo!
😀😀😀
Sensacional!
Excelente vídeo.
Excelente vídeo. Parabéns!
Por favor não nos prive de seus conhecimentos em outras redes sociais como o instagram. Obr e abr
O Hobbit sem dúvidas.
Eu tinha muito preconceito com o genero literário de fantasia justament epor causa dos erros que inciantes cometem que são os citados no vídeo, comecei a gostar demasiado d livros de fantasia por causa de bons autores que não cometem esses erros. Eu gosto de falar que a fantasia é para os livros o que o terror é para os filmes e o shounem é para os animes
Professor Tolkien levou trinta anos para concluir "O Senhor dos Anéis", e o Sr. Martin não parece se importar se irá viver para concluir as "Crônicas de Gelo e Fogo" ou não. Então, é preciso no mínimo encarar a escrita criativa como um trabalho sério e não apenas uma espécie de diversão ou lazer sem compromisso. Excelentes observações.
No final, depois de "muito orgulho" , eu pensei que você fosse apresentar um trabalho próprio. Para ver como esse assunto e os vídeos do canal são empolgantes! Rsrs
Verdade, mas é bom utilizar como lazer também. Seriedade demais estraga e tira toda a diversão de escrever a história.
Frank Herbert
Dicas muito boas, muitos destes erros eu já cometi e ainda cometo a maioria deles. Estou iniciando mais um livro de fantasia nesse momento, e vou usar a dica sobre aplicar mais humor aos personagens.
.
Eu escrevo como um jardineiro e apesar de ser completamente delicioso escrever assim, eu não aparei as coisas a medida que elas foram crescendo no meu primeiro livro, ao final, revisa-lo foi muito complicado e cansativo! Logo no meu primeiro livro, eu fiquei com tantos personagens que eu mal podia dar conta de lembrar de todos, ou conseguir simplesmente encaixa-los em uma unica cena de ação por exemplo e eles mesmos se dividiram em duas equipes, o livro ficou gigantesco e mesmo após cortar ao máximo os galhos podres, acabei tendo que dividi-lo em dois livros; O Portal da Última Sombra e O Portal da Última Sombra No Inferno.
.
Escritor: Júlio César
twitter.com/Ramikan_BR
www.wattpad.com/user/RamikanImperador
Gayman kkk
Vídeo excelente.
Ótimo vídeo!