Vi este clássico quando criança. Como uma não entendir a história, mas adorava as partes " comicas". Anos depois quando conseguir meu primeiro emprego em uma fábrica. Me lembrei da cena da esteira. Como tudo no trabalho que eu estava, se assemelhava espantosamente com o filme. Voltei a ver o filme e percebir como esse filme poderia ser atemporal. Filmaço.
viviam passando esse filme na escola que eu estudava quando eu estava no ensino fundamental. a gente já achava estranho o porquê dele (Charles Chaplin) no filme, ele teve aquela doença do trabalho repetitivo e ele ser preso. agora, mais velha, entendo que a estranheza da turma nunca tinha feito tanto sentido, porque o sistema sempre explora ainda mais quem não têm os meios de produção.
É interessante como algumas obras e matérias são atemporais em relação a crítica social, mesmo que tenham sido produzidas há mais de 40/50 anos. A gente vê essas tirinhas da Mafalda e do Calvin e Haroldo, que são do século passado, sendo usadas em questões de filosofia e sociologia sobre assuntos atuais, e eu vejo que o "Tempos Modernos" do Chaplin produz exatamente o mesmo efeito. Mas aí eu me pergunto: são essas obras atemporais ou o mundo continua o mesmo?
O filme mais passado nas escolas. Charles Chaplin, no papel de Carlitos, critica de forma irônica e cômica, como a classe trabalhadora sofre nas mãos dos grandes donos de fábricas. Chaplin aproveitou a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro para colocar partes faladas somente quando os burgueses diziam algo, e a classe dos proletariados não (mostrando que nos tempos modernos somente quem tinha a "voz", o direito de falar e mandar eram os ricos). O filme mostra também a dificuldade de se encontrar um emprego e quando é encontrado você se torna "escravo" do mesmo. O filme mostra alguns problemas decorrentes da Revolução Industrial. A personagem interpretado por Chaplin sofre uma "monotonia frenética" (como é descrito na sinopse) por conta dos movimentos repetitivos que ele executa em função de seu cargo ocupacional. Trata-se de uma fábrica metalúrgica de produção intensa e contínua. Devido à essas condições de produção, nota-se um controle de produção autoritário usando o método da força em relação social aos operários. Além de condições precárias de trabalho escravo e extremamente exploratório, os operários não têm direito a descanso durante o expediente - somente à uma pausa curta para uma refeição pouco nutritiva -, pois, pausas demoradas podem causar atrasos na linha de produção. Nota-se também que os operários não utilizam nenhum tipo de equipamento que lhes proporcione segurança. Afora esses dramas abordados, há presença de uma exacerbada ironia cômica expressada por Charlie Chaplin. Um longa formidavelmente reflexivo e cômico. Recomendo. Enfim, é um clássico atemporal e imperdível.
Interessante notar que o momento em que Chaplin e sua amada mais estão felizes é por meio da arte, da dança e da música. Isso é o que realmente importa em nossas vidas.
E felizmente esperamos que o homem comum nunca esteja totalmente preparado para viver em "tempos modernos", afinal a tecnologia só favorece as classes burguesas que cada vez mais precarizam as relações de trabalho. A tecnologia está a favor do capital.
Já que falou de um filme mudo,que tal outros análises de outros filmes do estilo. Ex: Metropolis(1927),A General(1926),Nosferatu(1922),O Gabinete do Dr.Caligari(1920),Asas(1929),etc... Ótimo video!
Assista análises de outros clássicos do cinema:
- "Psicose" ► ua-cam.com/video/tL67ygsgC98/v-deo.html
- "O Poderoso Chefão" ► ua-cam.com/video/enAnvWcBeOU/v-deo.html
- "Edward Mãos de Tesoura" ► ua-cam.com/video/ETEeZp6eL94/v-deo.html
- "Poltergeist - O Fenômeno" ► ua-cam.com/video/-LNP-Ij1zP8/v-deo.html
Vi este clássico quando criança. Como uma não entendir a história, mas adorava as partes " comicas". Anos depois quando conseguir meu primeiro emprego em uma fábrica. Me lembrei da cena da esteira. Como tudo no trabalho que eu estava, se assemelhava espantosamente com o filme. Voltei a ver o filme e percebir como esse filme poderia ser atemporal.
Filmaço.
Cenas desse filme são a melhor descrição de o que é o Sistema Fordista/ Taylorista de produção industrial.
viviam passando esse filme na escola que eu estudava quando eu estava no ensino fundamental. a gente já achava estranho o porquê dele (Charles Chaplin) no filme, ele teve aquela doença do trabalho repetitivo e ele ser preso. agora, mais velha, entendo que a estranheza da turma nunca tinha feito tanto sentido, porque o sistema sempre explora ainda mais quem não têm os meios de produção.
É interessante como algumas obras e matérias são atemporais em relação a crítica social, mesmo que tenham sido produzidas há mais de 40/50 anos. A gente vê essas tirinhas da Mafalda e do Calvin e Haroldo, que são do século passado, sendo usadas em questões de filosofia e sociologia sobre assuntos atuais, e eu vejo que o "Tempos Modernos" do Chaplin produz exatamente o mesmo efeito. Mas aí eu me pergunto: são essas obras atemporais ou o mundo continua o mesmo?
O filme mais passado nas escolas.
Charles Chaplin, no papel de Carlitos, critica de forma irônica e cômica, como a classe trabalhadora sofre nas mãos dos grandes donos de fábricas. Chaplin aproveitou a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro para colocar partes faladas somente quando os burgueses diziam algo, e a classe dos proletariados não (mostrando que nos tempos modernos somente quem tinha a "voz", o direito de falar e mandar eram os ricos). O filme mostra também a dificuldade de se encontrar um emprego e quando é encontrado você se torna "escravo" do mesmo.
O filme mostra alguns problemas decorrentes da Revolução Industrial.
A personagem interpretado por Chaplin sofre uma "monotonia frenética" (como é descrito na sinopse) por conta dos movimentos repetitivos que ele executa em função de seu cargo ocupacional.
Trata-se de uma fábrica metalúrgica de produção intensa e contínua. Devido à essas condições de produção, nota-se um controle de produção autoritário usando o método da força em relação social aos operários.
Além de condições precárias de trabalho escravo e extremamente exploratório, os operários não têm direito a descanso durante o expediente - somente à uma pausa curta para uma refeição pouco nutritiva -, pois, pausas demoradas podem causar atrasos na linha de produção.
Nota-se também que os operários não utilizam nenhum tipo de equipamento que lhes proporcione segurança.
Afora esses dramas abordados, há presença de uma exacerbada ironia cômica expressada por Charlie Chaplin.
Um longa formidavelmente reflexivo e cômico. Recomendo.
Enfim, é um clássico atemporal e imperdível.
Belíssimo vídeo!
Uma obra com uma crítica atemporal!
Chaplin nos avisou para a procura do estoico., e a maioria deu risada...
Interessante notar que o momento em que Chaplin e sua amada mais estão felizes é por meio da arte, da dança e da música. Isso é o que realmente importa em nossas vidas.
Excelente análise
Vlw mano tenho trabalho amanhã sobre esse filme já vou usar um pouco de sua análise como base para responder perguntas,obg❣️
E felizmente esperamos que o homem comum nunca esteja totalmente preparado para viver em "tempos modernos", afinal a tecnologia só favorece as classes burguesas que cada vez mais precarizam as relações de trabalho. A tecnologia está a favor do capital.
Excelente ! Ótima análise ! Um Grande Abraço!
Belo vídeo
Meu favorito do Chaplin,a cena das engrenagens e demais😂
Já que falou de um filme mudo,que tal outros análises de outros filmes do estilo. Ex: Metropolis(1927),A General(1926),Nosferatu(1922),O Gabinete do Dr.Caligari(1920),Asas(1929),etc...
Ótimo video!
@@viniciusc.5480 Sugestões anotadas ;)
Daqui a pouco se esse filme aparecer numa questão de prova, vão chamá-lo de doutrinário!!! ⚠️
Charles Chaplin o visionário para cegos do dia-dia verem.
Caramba Charles Chaplin fazem então de Nosferatu O Vampiro kkkkk
Sugestão anotada ;)
ótimo vídeo
0:15 bom dia
SE EU COLOCAR UMA CALCULADORA, NA GELADEIRA TEREI TUDO FRIAMENTE CALCULADO?