Você vê a entrevista do Arrigo e a associa à do Egberto e percebe os Brasis, na visão dos dois, "misturados". São os mesmos Brasis, na história de cada um. Homens do interior, com todo o poder da impulsão de sua origem. Tratam, cada um a seu modo, da "força" da mistura, de nossas 'vantagens' por sermos "misturados. Mas aí, Arrigo, sobre a "qualidade" da produção musical, há que considerar o que não aparece "na mídia", nem nos folhetins da "intelectualidade". Permita-me citar: Toninho Horta; Dori Caymmi; Cristóvam Bastos; Elomar Figueira (um trovador do sertão baiano, criador de bodes, construtor popular, mas formado em Arquitetura, na USP); Fátima Guedes; Suely Costa (ambas, com maravilhosa expressão lírica; poética, autenticamente brasileira e 'feminina'); Rosa Passos; Francis Hime; Guinga (recomendo, além de toda a produção de cada um, o CD e a gravação de programa de tv por assinatura, dos dois, juntos); Vander Lee; Kristoff Silva; André Mehmari; UAKTI; Maurício Carrilho; Hamilton de Holanda e o irmão, violonista; Yuri Popoff; Juarez Moreira; Léa Freire (compositora e flautista); Luciana Rabello e toda a turma de Choro, do Rio; turma de Choro, da Bahia; de Minas; Túlio Mourão; na sequência de Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião": Dominguinhos; Osvaldinho do Acordeão; Ferragutti e Renato Borghetti. como musicista e professora de música e tendo cursado, recentemente, uma Licenciatura, em música, estou, estou, bastante, convencida de que não há crise de criatividade. Só a cena alternativa não se consegue popularizar,pela parede imposta pela tv aberta. Outra vez, estamos neste ponto. Abraço, para você e todos, Maria Lúcia. "Maria", de Belo Horizonte.
Justamente o que defendo, que o que é fácil não é necessariamente bom. Encontrar música e cultura de qualidade é também um exercício da vontade, há de se sair da zona de conforto e procurar por tudo isso, preferentemente na vivência direta.
A música de Arrigo é genial. Tive o prazer de assistir um show dele aqui em Salvador onde levei um papo rápido. Adoro a álbum Tubarões Voadores principalmente a primeira faixa. Ele faz música dodecafonica serial com swing muito boa! Tem personalidade! Vida longa e Próspera Arrigo!
8 років тому+9
Depois de ver esse vídeo, tá explicado porque a música de Arrigo é misturada, caótica aos ouvidos convencionais, ele conviveu com muita informacao rs
Paulo Roberto Pereira : Não tocava no rádio...Foi uma coisa muito "underground"...Quem gostava do som do Arrigo eram intelectuais e pessoas que se identificavam com música experimental, universitários e "loucos" em geral.
Acho que a questão das vogais mais claramente pronunciadas no Brasil paece ter pouco a ver com os indígenas. À guisa de exemplo, para ler os versos de Camões com propriedade, é necessário fazê-lo à moda brasileira, de modo que o português no passado já falou como o brasileiro (ou seja, sem engolir as vogais).
QUE forza criativa esse Arrigo.sinto perto
A Dignidade No tempo
Aos Berros Resgatar
Você vê a entrevista do Arrigo e a associa à do Egberto e percebe os Brasis, na visão dos dois, "misturados". São os mesmos Brasis, na história de cada um. Homens do interior, com todo o poder da impulsão de sua origem. Tratam, cada um a seu modo, da "força" da mistura, de nossas 'vantagens' por sermos "misturados. Mas aí, Arrigo, sobre a "qualidade" da produção musical, há que considerar o que não aparece "na mídia", nem nos folhetins da "intelectualidade". Permita-me citar: Toninho Horta; Dori Caymmi; Cristóvam Bastos; Elomar Figueira (um trovador do sertão baiano, criador de bodes, construtor popular, mas formado em Arquitetura, na USP); Fátima Guedes; Suely Costa (ambas, com maravilhosa expressão lírica; poética, autenticamente brasileira e 'feminina'); Rosa Passos; Francis Hime; Guinga (recomendo, além de toda a produção de cada um, o CD e a gravação de programa de tv por assinatura, dos dois, juntos); Vander Lee; Kristoff Silva; André Mehmari; UAKTI; Maurício Carrilho; Hamilton de Holanda e o irmão, violonista; Yuri Popoff; Juarez Moreira; Léa Freire (compositora e flautista); Luciana Rabello e toda a turma de Choro, do Rio; turma de Choro, da Bahia; de Minas; Túlio Mourão; na sequência de Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião": Dominguinhos; Osvaldinho do Acordeão; Ferragutti e Renato Borghetti. como musicista e professora de música e tendo cursado, recentemente, uma Licenciatura, em música, estou, estou, bastante, convencida de que não há crise de criatividade. Só a cena alternativa não se consegue popularizar,pela parede imposta pela tv aberta. Outra vez, estamos neste ponto. Abraço, para você e todos, Maria Lúcia. "Maria", de Belo Horizonte.
O brigado desde Argentina. Vou a tentar escutar muitos de que no conozco.
Justamente o que defendo, que o que é fácil não é necessariamente bom. Encontrar música e cultura de qualidade é também um exercício da vontade, há de se sair da zona de conforto e procurar por tudo isso, preferentemente na vivência direta.
Que personalidade! Conheci o trabalho dele recentemente, estou fascinado! Este país tem muitas riquezas.
A música de Arrigo é genial. Tive o prazer de assistir um show dele aqui em Salvador onde levei um papo rápido. Adoro a álbum Tubarões Voadores principalmente a primeira faixa. Ele faz música dodecafonica serial com swing muito boa! Tem personalidade! Vida longa e Próspera Arrigo!
Depois de ver esse vídeo, tá explicado porque a música de Arrigo é misturada, caótica aos ouvidos convencionais, ele conviveu com muita informacao rs
Esse cara é referência. O trabalho dele é muito derivado de conhecimento técnico (muito estudo) e a genialidade. Bacana ďemais.
Arrigo...Sensacional...Onde está o Brasil atual?
Verdade, Arrigo Barnabe deveria estar tocando muito rádios de hoje como tocava anos 80.
Paulo Roberto Pereira : Não tocava no rádio...Foi uma coisa muito "underground"...Quem gostava do som do Arrigo eram intelectuais e pessoas que se identificavam com música experimental, universitários e "loucos" em geral.
Interessantíssimo ouvir essa entrevista hj e observar todas as mudanças que estão acontecendo no mundo da música, um exemplo é o rap.
Bartok, principalmente é isto que influenciou Arrigo...Bom.
Acho que a questão das vogais mais claramente pronunciadas no Brasil paece ter pouco a ver com os indígenas. À guisa de exemplo, para ler os versos de Camões com propriedade, é necessário fazê-lo à moda brasileira, de modo que o português no passado já falou como o brasileiro (ou seja, sem engolir as vogais).
37:13 Qualidade literária: problema de texto.
Muito bom!
Voltei sa europa .todo mundo gingava na rua.fiquei tonta
Qual livro que ele le no final do vídeo?
mitologia do kaos
stupendus