Vídeos como este são ótimos para aprendermos sobre os equipamentos vintage e termos uma base sobre suas qualidades e seus problema, possibilitando um direcionamento técnico mais acertivo quando necessário sua manutenção tanto preventiva quanto corretiva. Possuo um DD-100Q que comprei em 1980 e fiz o ajuste do overhang através do gabarito disponibilizado, pelo qual desde já agradeço o link para impressão do arquivo.. Depois que comecei a assistir o canal, voltei a valorizar e ouvir meus equipamentos que estavam guardados. Obrigado professor pelo seu trabalho que tanto contribui para resgatarmos o gosto em ouvir músicas com aquela qualidade dos equipamentos dos anos 70 e 80.
O DD-200Q tem o ponto de overhang marcado, não me lembro bem onde mas tem e é fácil regular por ele. Mas nada impede que use o gabarito que forneci, vai dar na mesma. Que bom que meus videos tão modestos estejam contribuindo, fico contente e mando aqui um grande abraço.
Que aula! Que gentileza e boa vontade em nos transmitir conhecimento. E desmistificou um monte de pseudo-verdades sobre a origem do aparelho. O grande erro desses TDs era o uso de aglomerado. O sistema de controle é melindroso e exige cuidados. Mas o aparelho é bom. E charmoso.
Boa análise, é isso mesmo! O uso do aglomerado foi o grande pecado dos fabricantes brasileiros nos anos 70 e 80. Muitos equipamentos que eram excelentes acabaram na sucata por causa desta economia que, no fundo, economizava muito pouco frente ao restante do processo de fabricação como um todo.
Estou exatamente com dois DD1 fazendo manutenções nessa semana. Aliás, fiquei 3 meses na fábrica em Manaus, na produção do conjunto Energy. Para o DD1, eu tenho fabricante da tampa acrílica de ótima qualidade. Um dos que peguei, o cliente mandou trocar a base pois mandou fazer uma personalizada.
Um dos melhors do país, com certeza Eu fui em uma das maiores rádios do Paraná esses dias e eles tinham em exposição um par de DD-1 (antes da rádio receber as grandes Technics Sl 1200 MK2)
Pois então, eu acho que o DD-1 foi um marco na indústria brasileira, mas ele foi superado rapidamente pelos modelos que vieram a seguir. Mas até hoje é sim um aparelho de respeito e toca bem, graças principalmente ao braço e prato de qualidade. ABs.
Olá professor, como sempre seus vídeos são verdadeiras aulas. Hj aprendemos inúmeras informações sobre os toca discos. É sempre uma satisfação assistir e acompanhar seu trabalho. Parabéns!
Que bom saber a verdade sobre a dd1 , muitos falam que e Pioneer eu numca eu ouvi falar da micro seiki , mais conhecidmento que eu sempre abrendo neste canal muito bom este vídeo sobre este toca disco dd1 o mais charmoso dos anos 70 a gradiente so pecou na caixa de madeira de aglomerado nao sei se foi uma questão de custo mais o aparelho por si e muito legal , excelente trabalho na dd1
A Micro Seiki também devia ter seus fornecedores, por isso pode ser que o braço e o prato tenham sido feitos por outras empresas também. Mas com certeza o DD-1 não é o Pioneer, ou melhor, eles são "irmãos" pois foram gerados pela mesma empresa mãe. Mas a Gradiente também fez parte do projeto.
Estimado Senhor, acompanhando a história do tocadiscos, tive como grande aprendizado a confecção do gabarito de ajuste da cápsula (overhang), onde é comun ver o início e final do disco, sempre ficando duvidoso, mas ao ajustar no meio, creio que haverá um ajuste mais eficaz. Agora com relação às definições dadas pelas cápsulas e agulhas mencionadas, fico muito grato pelo compartilhamento dessa experiência. Grande abraço!
DD1 é um toca discos residencial topo de linha. Na época o Technics SL-1200 MK2 era o único toca discos voltado ao mercado profissional (DJ). No Brasil alguns DJs usavam equipamentos residenciais porque o brasileiro não tinha outra escolha além de usar o que estava disponível por aqui.
Toca discos para DJs são diferentes daqueles feitos para uso doméstico. Da mesma forma, toca-discos para certos puristas são diferentes dos dois anteriores. Tanto os DJs quanto os puristas preferem toca discos manuais, e os DJs preferem aqueles onde se pode girar o prato com a mão e variar a rotação. Já os toca discos para uso doméstico são voltados para o conforto, para horas de audição tranquila e por isso certo grau de automação é sempre bem vindo. Eu mesmo acho muito chato ter que levantar para colocar o disco no lugar e depois ter que levantar de novo para retirar a agulha no fim do disco. Existem ótimos toca discos automáticos para uso residencial mas, enfim, cada um deve escolher o que acha melhor para seu caso ao invés de ficar seguindo certos puristas, DJs e especialistas. O importante é que o toca-discos não estrague os discos , que tenha rotação estável e baixo ruído. O resto é tudo discutível e depende de cada um. Forte abraço!
Ja tive um DD1 e foi so dor de cabeça. O malfadado CI de rotação deu problema e nao houve como cosertar. Me desfiz do TD e hoje estou com um RP 2, que é "mais simples", entretanto ao meu ver bem mais confiável. Grande abraço e parabéns pelo canal!
Pois então, é conforme eu já respondi num outro comentário, ou seja, as partes que dão problema no DD-1 são justamente as que a Gradiente produziu aqui, ou seja, a base de madeira e a placa eletrônioa... Em relação ao seu DD-1, tenho reparado que muita gente condena o chip do motor, mas em geral o chip não tem nada a ver com a história, são outros componentes que fazem a velocidade se alterar. Aliás, neste DD-1 do vídeo aconteceu isto, ou seja, tinha dois resistores com o valor alterado e com isso a velocidade ficava alterando sozinha. Grande abraço!
ploblema desse prato e em locais umidos ele rateava os comandos de toque assim como os philips geleiao q desmistifiquei o ploblema em locais umidos po q se depositava naqueles aneis de toque c umidadese tornava condutor e loqueava os comandos soluçao desmontar e lavar as peças c agua detergente e secaresse gradiente restaurei o meu fiz a base de madeira dele c MDF e laminei ficou lindo..
Os controles por toque foram moda no final dos anos 70 quando saíram os chips baratos que faziam esta função. Tinha vários eletrodomésticos que usavam esta função. Mas logo começaram a aparecer os problemas, conforme o amigo relatou. Com o tempo, a poeira e umidade deixavam o controle instável. Imagino como deve ter ficado bonito seu DD-1 com a base nova, parabéns pela iniciativa!
Bom dia professor respeito sua opinião mas hoje em dia é uma loteria achar um td desses em bom estado a maioria já está todo sucateado e existe também o problema de achar peças mas vamos procurando talvez um dia eu acho um em bom estado
Tem toda razão... Sinceramente, não acho que o DD-1 vale o preço que pedem nele e muito menos o endeusamento que alguns fazem dele. Acho que pelo valor que pedem por ele dá para comprar outros modelos tão bons ou até melhores. Tem também outro problema que esqueci de falar no vídeo, que é o tamanho. Esse aparelho é maior do que o padrão, então ele não serve nos racks padronizados e ocupa um bom espaço na mesa... Em resumo, tem pontos fortes e fracos. Afinal, nada é perfeito neste mundo. Mas é aquela velha história, gosto não se discute. Coisas técnicas e concretas sim. Abs.
Que bacana esse vídeo. Eu sempre achei que o DD-1 era um PL530 "abrasileirado". Mas tua explicação tem muito fundamento. Obrigado por compartilhar. O meu DD-1 tem um problema no lift, ele despenca sobre o disco ou salta rapidamente ao acuonar os comandos. Já desmontei o lift mas não consegui resolver. Tem uma dica para solucionar? Espero quenpossa me ajudar.
O lift foi um dos itens que mais deu trabalho neste DD-!. Basicamente, é uma questão de regulagem do mecanismo e também da graxa de amortecimento. Não encontrei a graxa ideal, com uma marca ficava tão duro que não descia, com outras ficava muito mole... Acabei fazendo uma mistura e no final acabou ficando aceitável, mas bem diferente do que teria que ser. Não é fácil acertar este lift, ás vezse precisa inclusive demontar o braço para ter acesso ao pistão que fica na parte superior. O pistãoinferior dá para acessar por baixo do toca discos.
Neste modelo existem dois pistões que controlam o lift. A graxa vai dentro destes pistões. Mas se o amigo não tem prática com este tipo de procedimento, talvez fosse melhor mandar para um técnico especializado em toca-discos, pois são necessários vários cuidados e regulagens que requerem experiência e muita, muita, muita paciência...
Quanto a base, tem que tomar muito cuidado na compra pois se a medida do tampo nao seguir rigorosamente as medidas, na hora da montagem do motor, o prato pode roçar no tampo e dai vem a dor de cabeca...
É isso mesmo! A altura e a base inferior até podem ser modificados, mas a parte superior tem que ser feita rigorosamente com as mesmas medidas da original. Mas é um trabalho e uma despesa enormes, é daquele tipo de coisa que a pessoa faz por gosto pessoal, e não pelo valor do aparelho no mercado.
Comprei um a uns dias atrás para restaurar, está em muito bom estado , menos a base de compensado , é claro. O motor é o mesmo do PL 530 , o prato também porém o braço é da empresa Japonesa Jelco modelo SA 200 , quanto ao circuito de controle acredito que foi desenvolvido no brasil pois os dois chips que controlam as funções de toque foram produzidos pela Siemens do brasil. Não achei nada parecido com ele , sem duvidas é um toca discos único. Também estou restaurando um RP2 , outro fantástico toca discos.
São as mesmas conclusões a que cheguei, conforme explicado no vídeo. Esse aparelho usava partes que são iguais as do PL530, mas no conjunto é um projeto da própria Gradiente, feito a partir de partes importadas do Japão. O interessante é que as partes importadas funcionam que é uma beleza. O que costuma mesmo estar estragado é o que foi feito no Brasil, ou seja, a base e a placa eletrõnica... Deve ser alguma coincidência estranha. Abs.
No caso do prato, mesmo sendo comprado da Micro Seiki ela não iria vender com a marca Pioneer para a Gradiente, ou seria? Assim como colocava a logo da Pioneer poderia colocar a logo da Gradiente ao vender para a Gradiente, até para evitar um problema com a Pioneer. Forte abraço!
Eu acho que a Gradiente não quis investir muito no DD1 e deve ter comprado um lote que devia ter sobrado dos que a Micro Seiki fabricou para a Pioneer ou para a empresa que montava os toca discos para a Pioneer. Naqueles tempos este procedimento era comum, e a Gradiente não devia estar querendo investir muito no DD1 porque já estava preparando o lançamento da linha DD100Q e DD200Q, que sim ela teria condições de fabricar em larga escala. A Gradiente podia perfeitamente ter apagado a marca da Pioneer, mas daí teria que fazer novamente o balanceamento do prato, que é uma operação cara porque deveria ser feita individualmente, prato a prato. Esta é a minha percepção, não sei se foi exatamente assim mas deve ter sido algo parecido.
Olá !! estou com um toca discos Gradiente que está sem agulha, no entanto percebi que ele esta com o prato com uma leve inclinação para esquerda, por esse motivo ainda não comprei uma agulha nova !! O senhor sabe me dizer se essa inclinação vai enfluenciar no som do aparelho ? o restante do mesmo está OK !! ele está rotacinando perfeitamente !!
Não ficou claro o que seria essa inclinação para a esquerda, ou seja, se é o eixo que está torto ou se é o próprio prato que está oscilando. De qualquer forma, este defeito é grave e pode sim afetar não só a qualidade do som mas pode forçar a agulha e o disco. O correto seria arrumar o prato, em primeiro lugar. O prato deve girar de maneira regular e sem oscilações de qualquer forma.
@@audioclassico Olá !! E o eixo que está torto !! O prato está girando sem oscilação, o prato está mais alto onde a agulha repousa, ou seje está levemente mais elevado do que o lado oposto !! Procurei na internet e constatei que existe outros toca discos desse modelo com essa característico, mas também tem sem essa inclinação com o prato totalmente plano ! Coloquei a cápsula sobre o prato e percebi que ela fica paralela ao mesmo com uma diferença minima, preticamente imperceptível, me parece que a diferença e do prato com o gabinete, agora em relação a agulha não posso falar o mesmo, até porque o braço não e fixado na mesma plataforma que o prato e não no gabinete, essa plataforma e onde fica o prato e o braço e parafusada com quatro parafusos na parte inferior do gabinete !! Gostaria muito pode lhe enviar uma foto para o senhor avaliar melhor !! O modelo do toca discos e o Gradiente Target premium que fazia par com do sistem Ds-690, Gostaria muito de poder utilizá lo, pois dizem que ele tem um som muito bom por que usa uma agulha audio-technica onde o peso é ente 1,5 á 2,5 gramas, possiblitando a preservação dos discos que eu ganhei para escutar !!
Se o defeito for no eixo deve ser porque o toca discos caiu de cabeça para baixo e o prato bateu em alguma coisa na queda. Se for isso, o eixo pode ser recolocado no lugar, com (muita) paciência e fazendo algumas tentativas. Se fosse o prato que estava torto, daí então só mesmo trocando.
@@audioclassico Hoje chegou aqui em casa uma sucata que comprei no mercado livre para tentar resolver o problema, e a mesmo apresentou a mesma característica, também tem essa enclinação só e´menos acentuada, acho que vou passar a mecânica dela para o meu, pois ele está mais conservado, somente vai diminuir o problema !!! fico pensando que esse pode ser um defeito crônico desse aparelho que se manifesta com o tempo de uso, por que se trata de um equipamento dos anos 80 !! Obrigado pela a atenção !! O canal do senhor é muito bom sempre acompanho todos videos, acho ele um dos melhores do seguimento na plataforma !!
Boa noite campeão! O meu DD1 quando espeto na tomada ele automaticamente liga e o prato fica girando numa velocidade alta, e o aparelho não aceita os comandos para desligar. Sabe o que pode ser? Abraço.
Esses são problemas comuns nos DD-1, ou seja, o controle de rotação do motor e os controles por toque. Para resolver, tem que fazer o mesmo serviço que foi feito neste do vídeo. Precisa desmontar e limpar todo o painel de alumínio onde ficam os controles e também precisa trocar alguns componentes na placa de controle (em geral não são os capacitores...) Já que ele vai estar desmontado mesmo, aproveitar para fazer manutenção no sistema de lift do braço, que também costuma dar problemas.
Uma coisa que eu nunca entendi é o por quê essas fabricantes utilizavam esses compensados quando se podia fazer com madeiras maciças. Já eram caros mesmo, isso só seria um detalhe a mais, a durabilidade seria infinitamente maior...
Essa é a pergunta que não quer calar... Ainda mais que na época as madeiras compensadas não eram tão caras como são hoje, em termos proporcionais, claro. É a mesma coisa que construir uma mansão e não fazer os alicerces corretos para ela.
Esse toca discos Gradiente é muito superior aos Chineses atuais, nos quais as marcas apenas se dão ao trabalho de "carimbar" suas logomarcas...acredito que até os velhos toca-discos de polia são superiores aos atuais Chineses.
Eu acho que os toca discos atuais (que são todos chineses ou orientais) seguem o princípio de serem "bons o suficiente". Ou seja, até funcionam, mas não têm aquele capricho e atenção aos requisitos técnicos que, em conjunto, acabam fazendo diferença no som.
Tive um; Era um bom TD, mas não era fabricado pela Gradiente. A Gradiente não tinha tecnologia para fabricar TDs, tanto que os DD100 e DD200 que vieram depois eram fabricados pela JVC
A umidade e a poeira ajudam mesmo a estragar os toca discos. Mas a falta de uso e de uma manutenção períódica também ajudam a estragar. Ás vezes a pessoa deixa o aparelho seu uso durante anos, daí quando liga fica decepcionado que ele não está mais funcionando...
Tive um dd1 durante muitos anos, é um bom toca discos, mas seu motor realmente não é muito estável, pois tem pouco torque, sua base é barata e seu braço é o destaque. Sinceramente ele não dá usar como tc profissional pois esse acionamento por toque, irá causar surpresas desagradáveis para quem é dj. Acho que todo td deveria ser manual, pois o braço não pode ter nenhuma força contrária ao seu movimento além do próprio disco, exceto o anti skating, mas esse td quebrou o galho até eu arrumar um marantz...
Concordo com suas observações, mas eu acho que devemos avaliar o DD-1 dentro do contexto da época. A tecnologia de reprodução de LPs estava mudando aceleradamente, mas havia muitos problemas no Brasil que impediam que os fabricantes fabricassem o que realmente desejariam. Dentro daquela situação toda, de desincentivo à indústria brasileira, eu acho que a Gradiente acabou entregando um bom aparelho, mas é claro que tem vários pontos fracos. A bem da verdade, ele não é nem um toca discos profissional e muito menos um dedicado ao público em geral. Mas, enfim, estou certo de que a Gradiente fez o melhor que podia na ocasião. Devem ter feito um grande esforço técnico e comercial para conseguir colocar esse aparelho no mercado brasileiro... Grande abraço.
O preço é fruto da relação entre oferta e procura... Este modelo não tem relação com a JVC, são outras as empresas envolvidas, conforme explicado no vídeo. Grande abraço!
Vídeos como este são ótimos para aprendermos sobre os equipamentos vintage e termos uma base sobre suas qualidades e seus problema, possibilitando um direcionamento técnico mais acertivo quando necessário sua manutenção tanto preventiva quanto corretiva. Possuo um DD-100Q que comprei em 1980 e fiz o ajuste do overhang através do gabarito disponibilizado, pelo qual desde já agradeço o link para impressão do arquivo.. Depois que comecei a assistir o canal, voltei a valorizar e ouvir meus equipamentos que estavam guardados. Obrigado professor pelo seu trabalho que tanto contribui para resgatarmos o gosto em ouvir músicas com aquela qualidade dos equipamentos dos anos 70 e 80.
O DD-200Q tem o ponto de overhang marcado, não me lembro bem onde mas tem e é fácil regular por ele. Mas nada impede que use o gabarito que forneci, vai dar na mesma.
Que bom que meus videos tão modestos estejam contribuindo, fico contente e mando aqui um grande abraço.
Que aula! Que gentileza e boa vontade em nos transmitir conhecimento. E desmistificou um monte de pseudo-verdades sobre a origem do aparelho. O grande erro desses TDs era o uso de aglomerado. O sistema de controle é melindroso e exige cuidados. Mas o aparelho é bom. E charmoso.
Boa análise, é isso mesmo! O uso do aglomerado foi o grande pecado dos fabricantes brasileiros nos anos 70 e 80. Muitos equipamentos que eram excelentes acabaram na sucata por causa desta economia que, no fundo, economizava muito pouco frente ao restante do processo de fabricação como um todo.
Estou exatamente com dois DD1 fazendo manutenções nessa semana. Aliás, fiquei 3 meses na fábrica em Manaus, na produção do conjunto Energy. Para o DD1, eu tenho fabricante da tampa acrílica de ótima qualidade. Um dos que peguei, o cliente mandou trocar a base pois mandou fazer uma personalizada.
Que bom! Tenho certeza que vai deixá-los 100% e desta forma contribuir para preservar essas maravilhas da tecnologia nacional de alta fidelidade.
Interessante no meio nunca tinha pensado nisso.boa explicação.
Um dos melhors do país, com certeza
Eu fui em uma das maiores rádios do Paraná esses dias e eles tinham em exposição um par de DD-1 (antes da rádio receber as grandes Technics Sl 1200 MK2)
Pois então, eu acho que o DD-1 foi um marco na indústria brasileira, mas ele foi superado rapidamente pelos modelos que vieram a seguir. Mas até hoje é sim um aparelho de respeito e toca bem, graças principalmente ao braço e prato de qualidade. ABs.
Olá professor, como sempre seus vídeos são verdadeiras aulas. Hj aprendemos inúmeras informações sobre os toca discos. É sempre uma satisfação assistir e acompanhar seu trabalho.
Parabéns!
Caro amigo, agradeço muito suas palavras tão gentis e desejo que as informações sejam úteis. Abração aqui de SP.
Que bom saber a verdade sobre a dd1 , muitos falam que e Pioneer eu numca eu ouvi falar da micro seiki , mais conhecidmento que eu sempre abrendo neste canal muito bom este vídeo sobre este toca disco dd1 o mais charmoso dos anos 70 a gradiente so pecou na caixa de madeira de aglomerado nao sei se foi uma questão de custo mais o aparelho por si e muito legal , excelente trabalho na dd1
A Micro Seiki também devia ter seus fornecedores, por isso pode ser que o braço e o prato tenham sido feitos por outras empresas também. Mas com certeza o DD-1 não é o Pioneer, ou melhor, eles são "irmãos" pois foram gerados pela mesma empresa mãe. Mas a Gradiente também fez parte do projeto.
Parabéns é muita informação técnica que só quem sabe e tem experiência poderia passar .
Muito obrigado por seu comentário tão gentil.
Estimado Senhor, acompanhando a história do tocadiscos, tive como grande aprendizado a confecção do gabarito de ajuste da cápsula (overhang), onde é comun ver o início e final do disco, sempre ficando duvidoso, mas ao ajustar no meio, creio que haverá um ajuste mais eficaz.
Agora com relação às definições dadas pelas cápsulas e agulhas mencionadas, fico muito grato pelo compartilhamento dessa experiência.
Grande abraço!
Grande abraço aqui de São Paulo!
DD1 é um toca discos residencial topo de linha.
Na época o Technics SL-1200 MK2 era o único toca discos voltado ao mercado profissional (DJ).
No Brasil alguns DJs usavam equipamentos residenciais porque o brasileiro não tinha outra escolha além de usar o que estava disponível por aqui.
Toca discos para DJs são diferentes daqueles feitos para uso doméstico. Da mesma forma, toca-discos para certos puristas são diferentes dos dois anteriores. Tanto os DJs quanto os puristas preferem toca discos manuais, e os DJs preferem aqueles onde se pode girar o prato com a mão e variar a rotação. Já os toca discos para uso doméstico são voltados para o conforto, para horas de audição tranquila e por isso certo grau de automação é sempre bem vindo. Eu mesmo acho muito chato ter que levantar para colocar o disco no lugar e depois ter que levantar de novo para retirar a agulha no fim do disco. Existem ótimos toca discos automáticos para uso residencial mas, enfim, cada um deve escolher o que acha melhor para seu caso ao invés de ficar seguindo certos puristas, DJs e especialistas. O importante é que o toca-discos não estrague os discos , que tenha rotação estável e baixo ruído. O resto é tudo discutível e depende de cada um. Forte abraço!
Grandes informações, agradecemos.
Que bom que gostou. Espero que sejam informações úteis. Abs.
Maravilhoso trabalho que o senhor faz meu amigo admiro muito fica com deus
Agradeço muito suas palavras tão gentis. Fiquei feliz e mando aqui um grande abraço.
Ja tive um DD1 e foi so dor de cabeça. O malfadado CI de rotação deu problema e nao houve como cosertar. Me desfiz do TD e hoje estou com um RP 2, que é "mais simples", entretanto ao meu ver bem mais confiável.
Grande abraço e parabéns pelo canal!
Pois então, é conforme eu já respondi num outro comentário, ou seja, as partes que dão problema no DD-1 são justamente as que a Gradiente produziu aqui, ou seja, a base de madeira e a placa eletrônioa...
Em relação ao seu DD-1, tenho reparado que muita gente condena o chip do motor, mas em geral o chip não tem nada a ver com a história, são outros componentes que fazem a velocidade se alterar. Aliás, neste DD-1 do vídeo aconteceu isto, ou seja, tinha dois resistores com o valor alterado e com isso a velocidade ficava alterando sozinha.
Grande abraço!
Ótimo vídeo como sempre. Obrigado pela aula.
Eu é que agradeço seu comentário tão gentil!
Gostei muito do vídeo. Muito obrigado
Que bom que gostou! Agradeço muito por expressar sua opinião e mando aqui um grande abraço.
Parabens pelo video professor
Obrigado!
Grande aula!
Que bom que gostou! Vai aqui um grande abraço.
ploblema desse prato e em locais umidos ele rateava os comandos de toque assim como os philips geleiao q desmistifiquei o ploblema em locais umidos po q se depositava naqueles aneis de toque c umidadese tornava condutor e loqueava os comandos soluçao desmontar e lavar as peças c agua detergente e secaresse gradiente restaurei o meu fiz a base de madeira dele c MDF e laminei ficou lindo..
Os controles por toque foram moda no final dos anos 70 quando saíram os chips baratos que faziam esta função. Tinha vários eletrodomésticos que usavam esta função. Mas logo começaram a aparecer os problemas, conforme o amigo relatou. Com o tempo, a poeira e umidade deixavam o controle instável.
Imagino como deve ter ficado bonito seu DD-1 com a base nova, parabéns pela iniciativa!
Bom dia professor respeito sua opinião mas hoje em dia é uma loteria achar um td desses em bom estado a maioria já está todo sucateado e existe também o problema de achar peças mas vamos procurando talvez um dia eu acho um em bom estado
Tem toda razão... Sinceramente, não acho que o DD-1 vale o preço que pedem nele e muito menos o endeusamento que alguns fazem dele. Acho que pelo valor que pedem por ele dá para comprar outros modelos tão bons ou até melhores. Tem também outro problema que esqueci de falar no vídeo, que é o tamanho. Esse aparelho é maior do que o padrão, então ele não serve nos racks padronizados e ocupa um bom espaço na mesa... Em resumo, tem pontos fortes e fracos. Afinal, nada é perfeito neste mundo. Mas é aquela velha história, gosto não se discute. Coisas técnicas e concretas sim. Abs.
Que bacana esse vídeo. Eu sempre achei que o DD-1 era um PL530 "abrasileirado".
Mas tua explicação tem muito fundamento. Obrigado por compartilhar.
O meu DD-1 tem um problema no lift, ele despenca sobre o disco ou salta rapidamente ao acuonar os comandos. Já desmontei o lift mas não consegui resolver. Tem uma dica para solucionar?
Espero quenpossa me ajudar.
O lift foi um dos itens que mais deu trabalho neste DD-!. Basicamente, é uma questão de regulagem do mecanismo e também da graxa de amortecimento. Não encontrei a graxa ideal, com uma marca ficava tão duro que não descia, com outras ficava muito mole... Acabei fazendo uma mistura e no final acabou ficando aceitável, mas bem diferente do que teria que ser. Não é fácil acertar este lift, ás vezse precisa inclusive demontar o braço para ter acesso ao pistão que fica na parte superior. O pistãoinferior dá para acessar por baixo do toca discos.
Obrigado pela resposta. A graxa deve ser aplicada em qual parte do lift?
Neste modelo existem dois pistões que controlam o lift. A graxa vai dentro destes pistões. Mas se o amigo não tem prática com este tipo de procedimento, talvez fosse melhor mandar para um técnico especializado em toca-discos, pois são necessários vários cuidados e regulagens que requerem experiência e muita, muita, muita paciência...
Aos interessados, eu tenho um DD200 Q a venda super conservado.
Faço votos para que encontre alguém que vá curtir essa pequena jóia da história da alta fidelidade no Brasil.
Tenho interesse amigo
Tenho interesse
Quanto a base, tem que tomar muito cuidado na compra pois se a medida do tampo nao seguir rigorosamente as medidas, na hora da montagem do motor, o prato pode roçar no tampo e dai vem a dor de cabeca...
É isso mesmo! A altura e a base inferior até podem ser modificados, mas a parte superior tem que ser feita rigorosamente com as mesmas medidas da original. Mas é um trabalho e uma despesa enormes, é daquele tipo de coisa que a pessoa faz por gosto pessoal, e não pelo valor do aparelho no mercado.
Comprei um a uns dias atrás para restaurar, está em muito bom estado , menos a base de compensado , é claro. O motor é o mesmo do PL 530 , o prato também porém o braço é da empresa Japonesa Jelco modelo SA 200 , quanto ao circuito de controle acredito que foi desenvolvido no brasil pois os dois chips que controlam as funções de toque foram produzidos pela Siemens do brasil. Não achei nada parecido com ele , sem duvidas é um toca discos único. Também estou restaurando um RP2 , outro fantástico toca discos.
São as mesmas conclusões a que cheguei, conforme explicado no vídeo. Esse aparelho usava partes que são iguais as do PL530, mas no conjunto é um projeto da própria Gradiente, feito a partir de partes importadas do Japão. O interessante é que as partes importadas funcionam que é uma beleza. O que costuma mesmo estar estragado é o que foi feito no Brasil, ou seja, a base e a placa eletrõnica... Deve ser alguma coincidência estranha. Abs.
No caso do prato, mesmo sendo comprado da Micro Seiki ela não iria vender com a marca Pioneer para a Gradiente, ou seria? Assim como colocava a logo da Pioneer poderia colocar a logo da Gradiente ao vender para a Gradiente, até para evitar um problema com a Pioneer. Forte abraço!
Eu acho que a Gradiente não quis investir muito no DD1 e deve ter comprado um lote que devia ter sobrado dos que a Micro Seiki fabricou para a Pioneer ou para a empresa que montava os toca discos para a Pioneer.
Naqueles tempos este procedimento era comum, e a Gradiente não devia estar querendo investir muito no DD1 porque já estava preparando o lançamento da linha DD100Q e DD200Q, que sim ela teria condições de fabricar em larga escala.
A Gradiente podia perfeitamente ter apagado a marca da Pioneer, mas daí teria que fazer novamente o balanceamento do prato, que é uma operação cara porque deveria ser feita individualmente, prato a prato.
Esta é a minha percepção, não sei se foi exatamente assim mas deve ter sido algo parecido.
Sim, realmente faz todo sentido! Obrigado pelos excelentes vídeos.
Olá !! estou com um toca discos Gradiente que está sem agulha, no entanto percebi que ele esta com o prato com uma leve inclinação para esquerda, por esse motivo ainda não comprei uma agulha nova !! O senhor sabe me dizer se essa inclinação vai enfluenciar no som do aparelho ? o restante do mesmo está OK !! ele está rotacinando perfeitamente !!
Não ficou claro o que seria essa inclinação para a esquerda, ou seja, se é o eixo que está torto ou se é o próprio prato que está oscilando. De qualquer forma, este defeito é grave e pode sim afetar não só a qualidade do som mas pode forçar a agulha e o disco. O correto seria arrumar o prato, em primeiro lugar. O prato deve girar de maneira regular e sem oscilações de qualquer forma.
@@audioclassico Olá !! E o eixo que está torto !! O prato está girando sem oscilação, o prato está mais alto onde a agulha repousa, ou seje está levemente mais elevado do que o lado oposto !! Procurei na internet e constatei que existe outros toca discos desse modelo com essa característico, mas também tem sem essa inclinação com o prato totalmente plano ! Coloquei a cápsula sobre o prato e percebi que ela fica paralela ao mesmo com uma diferença minima, preticamente imperceptível, me parece que a diferença e do prato com o gabinete, agora em relação a agulha não posso falar o mesmo, até porque o braço não e fixado na mesma plataforma que o prato e não no gabinete, essa plataforma e onde fica o prato e o braço e parafusada com quatro parafusos na parte inferior do gabinete !! Gostaria muito pode lhe enviar uma foto para o senhor avaliar melhor !! O modelo do toca discos e o Gradiente Target premium que fazia par com do sistem Ds-690, Gostaria muito de poder utilizá lo, pois dizem que ele tem um som muito bom por que usa uma agulha audio-technica onde o peso é ente 1,5 á 2,5 gramas, possiblitando a preservação dos discos que eu ganhei para escutar !!
Se o defeito for no eixo deve ser porque o toca discos caiu de cabeça para baixo e o prato bateu em alguma coisa na queda. Se for isso, o eixo pode ser recolocado no lugar, com (muita) paciência e fazendo algumas tentativas. Se fosse o prato que estava torto, daí então só mesmo trocando.
@@audioclassico Hoje chegou aqui em casa uma sucata que comprei no mercado livre para tentar resolver o problema, e a mesmo apresentou a mesma característica, também tem essa enclinação só e´menos acentuada, acho que vou passar a mecânica dela para o meu, pois ele está mais conservado, somente vai diminuir o problema !!! fico pensando que esse pode ser um defeito crônico desse aparelho que se manifesta com o tempo de uso, por que se trata de um equipamento dos anos 80 !! Obrigado pela a atenção !! O canal do senhor é muito bom sempre acompanho todos videos, acho ele um dos melhores do seguimento na plataforma !!
O braço do DD-1 é um JELCO SA-2OO, que NÃO é o mesmo do PL-530.
Obrigado pela informação!
Boa noite campeão! O meu DD1 quando espeto na tomada ele automaticamente liga e o prato fica girando numa velocidade alta, e o aparelho não aceita os comandos para desligar. Sabe o que pode ser? Abraço.
Esses são problemas comuns nos DD-1, ou seja, o controle de rotação do motor e os controles por toque.
Para resolver, tem que fazer o mesmo serviço que foi feito neste do vídeo.
Precisa desmontar e limpar todo o painel de alumínio onde ficam os controles e também precisa trocar alguns componentes na placa de controle (em geral não são os capacitores...)
Já que ele vai estar desmontado mesmo, aproveitar para fazer manutenção no sistema de lift do braço, que também costuma dar problemas.
Uma coisa que eu nunca entendi é o por quê essas fabricantes utilizavam esses compensados quando se podia fazer com madeiras maciças.
Já eram caros mesmo, isso só seria um detalhe a mais, a durabilidade seria infinitamente maior...
Essa é a pergunta que não quer calar... Ainda mais que na época as madeiras compensadas não eram tão caras como são hoje, em termos proporcionais, claro. É a mesma coisa que construir uma mansão e não fazer os alicerces corretos para ela.
Esse toca discos Gradiente é muito superior aos Chineses atuais, nos quais as marcas apenas se dão ao trabalho de "carimbar" suas logomarcas...acredito que até os velhos toca-discos de polia são superiores aos atuais Chineses.
Eu acho que os toca discos atuais (que são todos chineses ou orientais) seguem o princípio de serem "bons o suficiente". Ou seja, até funcionam, mas não têm aquele capricho e atenção aos requisitos técnicos que, em conjunto, acabam fazendo diferença no som.
Tive um; Era um bom TD, mas não era fabricado pela Gradiente. A Gradiente não tinha tecnologia para fabricar TDs, tanto que os DD100 e DD200 que vieram depois eram fabricados pela JVC
Sim, é isso mesmo, conforme explicado no vídeo. A Gradiente importava os itens mais críticos e fazia o restante por aqui mesmo. Abs.
O que danifica esses aparelhos é poeira e umidade .os meus quando acabou de usar cubro com um lençol grosso .
A umidade e a poeira ajudam mesmo a estragar os toca discos. Mas a falta de uso e de uma manutenção períódica também ajudam a estragar. Ás vezes a pessoa deixa o aparelho seu uso durante anos, daí quando liga fica decepcionado que ele não está mais funcionando...
Tive um dd1 durante muitos anos, é um bom toca discos, mas seu motor realmente não é muito estável, pois tem pouco torque, sua base é barata e seu braço é o destaque. Sinceramente ele não dá usar como tc profissional pois esse acionamento por toque, irá causar surpresas desagradáveis para quem é dj. Acho que todo td deveria ser manual, pois o braço não pode ter nenhuma força contrária ao seu movimento além do próprio disco, exceto o anti skating, mas esse td quebrou o galho até eu arrumar um marantz...
Concordo com suas observações, mas eu acho que devemos avaliar o DD-1 dentro do contexto da época.
A tecnologia de reprodução de LPs estava mudando aceleradamente, mas havia muitos problemas no Brasil que impediam que os fabricantes fabricassem o que realmente desejariam.
Dentro daquela situação toda, de desincentivo à indústria brasileira, eu acho que a Gradiente acabou entregando um bom aparelho, mas é claro que tem vários pontos fracos.
A bem da verdade, ele não é nem um toca discos profissional e muito menos um dedicado ao público em geral.
Mas, enfim, estou certo de que a Gradiente fez o melhor que podia na ocasião.
Devem ter feito um grande esforço técnico e comercial para conseguir colocar esse aparelho no mercado brasileiro...
Grande abraço.
Emgraçado que ele é muito caro!! E me parece que ele segue uma linha JVC
O preço é fruto da relação entre oferta e procura...
Este modelo não tem relação com a JVC, são outras as empresas envolvidas, conforme explicado no vídeo.
Grande abraço!
Era o topo de linha da Gradiente na época. Isso justifica o preço.