@@sintoniacherno-ville8809 As vezes tu pode até gostar de assistir uma campanha em stream de um jeito, mas só gostar de jogar de um jeito completamente diferente. O mais importante mesmo é desconstruir tudo isso que tu tem de visão, e reconstruir da forma que você gostaria de jogar.
Valeu por abordar esse assunto, mano. Sentia falta dessa discussão nas redes nacionais. =) Eu já tive a oportunidade de narrar uma Crônica de Vampiro, onde uma das jogadores apenas descrevia as ações e falas da personagem dela na 3ª pessoa. Era uma personagem excelente, aliás. A jogadora era muito inteligente e criativa e tirou todas as minhas dúvidas sobre a capacidade de imersão sem usar voz e trejeitos para interpretar o personagem. Foi maneiro demais. Eu sempre comento nas sessões 0 das mesas que organizo que ninguém se preocupe com esse lado performático que o RPG também permite. É ótimo assistir as atuações poderosas de atores profissionais jogando RPG. É divertido e imersivo. Mas no mundo real, as coisas precisam ser mais sóbrias para se fazer possível acolher toda a neurodiversidade dos jogadores e suas formas de se expressar.
Perfeito comentário cara! Como eu disse no vídeo, eu mesmo curto demais fazer vozes e tal, entrar no personagem mesmo. Mas daí pra achar que isso é o "mínimo" é um salto muito grande né kkkk
@@dadoscriticosPosso fazer parte da minoria mas foi EXATAMENTE por esse motivo que deixei que frequentar mesa pública. RPG de MESA (mesa, o nome é auto explicativo) não é teatro e nem cospIay para ir fantasiado. isso é vergonha alheia. Hj só jogo entre poucos amigos. A interpretação do personagem é baseado restritamente em características do papel apenas.
O Cenário do RPG de mesa é a mente, por isso esse exagero na performance teatral é algo que tira a concentração do jogo e faz perder o brilho da proposta original de um RPG. Rpg tem mais a ver com uma forma interativa de literatura do que com artes cênicas.
@@vemcomillo eu participei de uma campanha de vampiro a máscara e sinceramente foi a que eu mais atuei eu me senti no personagem a campanha tinha muito de diálogos filosóficos sobre ser o herói e teve uma frase que me disseram na sessão 0 que meu personagem levou até a última sessão e até hj leva Vc era o herói fazendo um trabalho de um vilão Isso foi genial já que meu personagem achava que podia continuar sendo um herói já que foi um herói de guerra mas na verdade ele só matava nunca salvou ninguém só matou os inimigos algo que um vilão também faria com facilidade Eu nunca fui um herói Não era uma atuação vc se sentia assim, eu tomei o desejo de ser um herói pra mim e quando destruíram esse propósito eu me senti destruído pq todo esse heroísmo é um faz de conta
Na minha opinião, acho que a intenção do RPG é interpretar o personagem, o que não tem nada a ver com atuação, muito menos atuação profissional. Confesso que me incomodo um pouco assistindo essas lives onde o jogador parece narrar uma outra pessoa, pois acho que foge um pouco da proposta da interpretação (o RP do RPG). Nos grupos que já tive sempre tivemos esse olhar de tentar incorporar a primeira pessoa durante o jogo, mas sem nenhum julgamento sobre uma suposta "qualidade" da interpretação.
RPG não é sobre atuação, mas tem atuação também. Mesmo porque tem jogador que não tem esse "talento" e nunca foi um problema nos meus grupos, pois a diversão, a construção coletiva da estória, o caos e, principalmente, a interação social que o RPG proporciona são o que importam no final das contas.
Eu nao consigo jogar rpg sem fazer o rp do personagem. A minha mesa é composta por jogadores com o mesmo pensamento. e a imersão é absurda e deixa o jogo mto especial para todos. Desde o gigante barbaro ao anao clérigo, todos inclusive fazem vozes, e agem como deveria ser baseado na lore de cada um. Talvez seja pq todos tenham experiencias com rps, mas eu acho que no geral faz total diferença no jogo, o torna magico.
Acho que existem duas formas: 1. Você joga como se o personagem fosse sua projeção no mundo, ou seja, ele é você! 2. Você joga como uma pessoa, e pensa como ela reagiria. Os dois são interpretações, você está interpretando o personagem de uma forma ou de outra. O engraçado é que quando eu jogava RPG com crianças, eles começam sempre com o 1° método, mas depois de um tempo acabam chegando ao 2° método, ao decorrer das sessões eles vão de forma emergente criando a personalidade do personagem. Em resumo, joga como tu quiser, oque for divertido pra você é o suficiente. Não tente imitar ou se comparar com outros. Bons Jogos! E que se Rolem Muitos Críticos!
@tukman16 infelizmente alguns sistemas e filosofias de jogo são feitos para sobrecarregar o Mestre propositadamente. O que acaba afastando muito jogadores dessa função; ainda criam um mercado de "como mestrar" com cursos para resolução de conflitos interpessoais, gestão de crise, arbitragem, gestão de equipes, leitura empática do próximo, roteiro criativo, narrativa, interpretação, organização e gestão de dados, preparação, criação de cenários, criação de cena, criação de mapas, criação de miniaturas, world building, atuação, desenho, pintura, caligrafia, investigação criminal, criminologia, física, geografia, ciências políticas, economia, história clássica e lendária, teologia, estatísticas de um encontro equilibrado, etc. Faz parecer que precisa de uma faculdade para ser um "bom mestre". Esquecem que basta alguém querer apresentar um desafio e/ou contar uma história em conjunto.
@@Jiyuushi Sim. Conforme joguei e mestrei diversos jogos, cheguei em uma conclusão parecida. Me preocupo com as pessoas que estão enfrentando esse problema hoje em dia sem solução. O maior sistema do mundo continua com alguns problemas sérios dando cada vez mais opções disruptivas para os jogadores e menos instruções para o Mestre sobre como lidar com isso. Apenas ideias vazias e subjetivas. Ser mestre é um desafio muito animador e interessante quando não é um problema social da mesa ou um problema da mecânica do jogo, e eu sou muito analítico sobre isso para cada problema que enfrentei. Por exemplo, eu nunca vi um problema com o sistema de desafio de encontros da 5° Ed, que é algo que muita gente reclama. Eu resolvi parar de jogar 5e e voltar para 4e por falhas reais do sistema.
Cara você foi muito certeiro nessa. Eu tava pensando nisso esses dias, o desempenho de uma mesa de rpg depende de todos que estão jogando, inclusive o mestre que apesar dos pesares também é um jogador e muita gente e sistema acaba colocando o mestre como um robo que trabalha muito e curte pouco.
Esse assunto é muito importante pro cenário do RPG! Que mais pessoas falem disso. Essa "nova forma" de ver o RPG (q na vdd é só o RPG transformado em entretenimento assistido) acabou causando um real *dano* a visão geral dos jogos, e se cria uma expectativa errada. Jogar é (ou pode ser) ainda mais épico do que ver um grupo bem atuado, mas se vc tem a expectativa desse tipo de imersão "externa" digamos assim, temos um problema. Claro, não tem problema gostar, mas foi de fato um dano. Não irreparável, claro.
Que bom que falou sobre isso. Sou jogador da velha escola e percebo que as lives-shows de RPG criaran uma geração de jogadores e mestres que pensam que todas as sessões tem que ser um show pra ser RPG. Tanto é que muita gente hoje prefere jogar jogos que só focam em Roleplay e preterem o Game.
Maravilhoso o videoo!! E na real to impressionada com a quantidade de gente que comenta sem ver o video em si🤦🏽♀️ concordo mt contigo! Cada um faz o que quer e o que acha divertido (desde que respeite o combinado)… e digo mais, na minha experiencia, jogando com todo o tipo de jogador/a posso dizer que não muda em nada pra mim se uma parte da mesa quer atuar e a outra não. O importante é que seja divertido pra todo mundo!
Perfeito! Muita gente tem o pensamento que interpretar e atuar é a mesma coisa, um ator pode até interpretar, mas sua função é atuar. Por isso existe a cena clichê de ator virando pro diretor e perguntando: "Qual a motivação do meu personagem pra essa cena?" Pq é o diretor que interpreta, que diz o porquê do personagem está ali, pq ela está fazendo oq está fazendo, oq ele sente e o ator atua com base na interpretação do diretor. Por isso detesto quando tentam simplificar a explicação da dinâmica do RPG dizendo que o mestre é o diretor e os jogadores são os atores. O mais correto é que todos são diretores, mestre é o diretor macro e os jogadores os diretores dos personagens protagonistas
O mais louco é que o RPG me trouxe ânimo pra fazer aulas de teatro (cheguei a começar, mas tinha me matriculado um mês antes da pandemia começar e, quando o curso começou de fato, as aulas eram todas online por causa da situação no mundo todo... parei, mas pretendo retomar)
Pois é. Não entendo essa necessidade das pessoas em ditar o que é certo e o que é errado de fazer. Se tá todo mundo alinhado, tá tudo certo. O que importa é a diversão.
@@ItaloSaviano eu entendi o contrário sabe. O objetivo do vídeo é justamente que as pessoas não se sintam obrigadas a “cenar”, mas que se quiserem e/ou se sentirem à vontade tudo bem tb.
cara, a real é que é muito mais dahora quando a mesa toda realmente ta fazendo e interpretando, ja joguei em mesas que todo mundo só descrevia e não interpretava nunca, conclusão; mesa meio chata e só dava para se divertir no combate. enquanto em mesas nas quais todo mundo se esforçava para conversar e interpretar seu personagem em primeira pessoa ao invés de falar em terceira pessoa, eram muito mais legais imersas e divertidas
Tive poucas vezes, a mais memorável foi uma vez que eu tava narrando e coloquei uma ameaça tão tensa que deixei um exército a mercê do controle dos players pra combater a criatura. Eles ficaram tão absortos que começaram a debater sobre como coordenar o exército, dentro do jogo, sem sequer notar.
Muito bom o vídeo! Concordo totalmente com a questão do entender seu personagem para agir/jogar "como se". Porém, gostaria de oferecer uma outra perspectiva sobre atuação (no RPG e no geral). Sou atriz e jogadora de RPG, e ha uma técnica de atuação (Tecnica Meisner, se alguem tiver curiosidade) que define atuar como "viver verdadeiramente sob circunstâncias imaginárias", que é exatamente a interpretação de papeis descrita no video. É você se colocar na posição do seu personagem enquanto alguém que vive experiências de alegria, tristeza, perda, raiva, que tem objetivos, desejos, etc; coisas que todos nós experimentamos e conhecemos de uma forma ou de outra, para agir de modo autêntico quando estamos interpretando/atuando. Claro que ha diferenças entre um jogo de RPG e uma peça teatral, mas ainda assim, ambos possuem regras que regem o mundo e a sociedade onde o personagem está inserido, por exemplo - e há, por exemplo, o teatro de improviso, onde os atores, da mesma forma que no RPG, não tem um roteiro preparado; eles agem e reagem às situações conforme elas acontecem, porém estando imersos na realidade dos seus personagens. Concluindo, na visão que eu tenho, RPG pode ser atuação, porém não da forma como a maior parte das pessoas entende a atuação. Como foi dito, vozes, maneirismos, etc, não deveriam ser o foco - essas características podem vir (ou não) como consequências da sua compreensão e construção do personagem (de fato, no teatro/cinema isso não é tão flexível muitas das vezes - normalmente vem definido no roteiro), porém sendo "imposto" ou não, o mais importante ainda é a autenticidade das ações. Tanto que mesmo no teatro, da pra perceber quando a atuação é mais superficial e quando ela está de fato fundada em verdade.
achei engraçado os comentários, muita gente parece que viu o titulo e só o começou do vídeo e venho comentar kkkkk muito bom o vídeo alias, concordo plenamente
Levo comigo apenas um axioma em relação a rpg: Um bom rpg tem que ser divertido. Independe de como é atuado, interpretado e/ou jogado, ele primariamente tem que ser divertido, tanto para o mestre quanto para os jogadores. Por ser um jogo que estimula a criatividade, varia muito de cada party como eles querem jogar para se divertir, as vezes o que é divertido para um grupo, deixa de ser divertido para outro. Concluindo, concordo com tudo que o moço do vídeo disse, bom dia.
Vídeo mais que necessário, seria ótimo se outros canais tivessem essa reflexão. Tive a certeza que atingi um nível de imersão "total" numa sessão de um jogo dark fantasy, onde através da descrição da cena e um jumpscare produzido por som fiz os jogadores se assustarem de verdade. Naquela hora nenhum de nós estávamos sentados numa mesa, estavam todos se esgueirando por uma Dungeon.
Uma real também é a quantidade de pessoas do role play fans que apelam com a galera mais da mecanica, dizendo que a interpretação vem em primeiro lugar e as regras depois (sendo que na historia do RPG mostra o contrario).
Sim hahaha O pior é a galera que nem assiste o vídeo e responde forma combativa falando as mesmas coisas que eu falei no vídeo kkkkk Ou seja, nós concordamos, mas a pessoa acha que não
cara eu jogava faz muito tempo um RPG com meus amigos, um homebrew com regras dos dados de D&D mas com magias e habilidades propias, e o momento mais imersivo que eu tive durantes todas mesas não foi numa luta epica ou numa morte marcante mas em um momento que meu personagem tava com medo do escuro por causa do estresse mental e da maldição que o boss aplicou.
Comecei a me interessar por RPG agora, nem sabia que existia kkkkkkk to assistindo a live do Cellbit e tô gostando. Gostaria de ter a oportunidade de jogar um dia
Sinto muita falta de descrições e conversas com NPC, muitos jogadores passam a mesa toda falando com o narrador e não sendo parte do mundo. Minha imersão é mto fácil eu vivo como real os jogos. Não sou bom em atuação, mas prefiro muito mais falar com o NPC do que falar "mestre quanto custa x ou y"!
Em Anarquia RPG 20% da experiência ganha é pela Interpretação de Personagem (o quanto segue a ficha) e outros 20% pela Representação do Personagem (o quanto age e reage como personagem, sem precisar ser ator, é claro, só precisa ter imersão para jogo ficar mais legal)
Eu interpretava um personagem guerreiro, que tinha um hábito detestável de -15 que era cagar na boca dos inimigos mortos rssss Eu achava super legal menos o Mestre...
Acho que RPG não é para alguns, li todos os comentários aqui e é nítido que a galera força muito uma representação de papel nas mesas, foi por esse motivo que nunca consegui ter prazer jogando e nem tento mais jogar, melhor deixar para quem é ator ou gosta de fazer teatro...
É nessa que a gente se priva de algo por uma experiência desgostosa, e sem culpa. Já mestrei pra jogadores que gostavam de representação e outros que não, na mesma mesa... Isso aí vai mais da conversa antes da sessão, se são amigos jogando, esse tipo de coisa. Mas sim, é frustrante mesmo quando isso rola
@@betoalves9129 Pois é, mas querendo ou não, existe esse "apelo" de representação na mesa, e não estão errados, o nome já diz tudo Role-Playing Game. Tentei umas 3 ou 4x e larguei mão pq não é pra mim, a única coisa que sinto é constrangimento e a pressão social dos jogadores em cima de mim para tentar entrar na vibe deles. Pode ser que tenham mesas que conversem antes pra não ter representação mas eu acho isso muito difícil, até pq no meio do jogo alguém vai fazer por ser algo natural do meio, e aí pode gerar briga, dividir a mesa, etc... Resumindo, vc é um jogador de RPG nato ou não.
Ótimo vídeo. Inclusive toca num debate mais teórico de que se o RPG em stream é RPG puro ou se tornou outra forma de expressão. Dito isso, farei uma confissão aqui, eu tenho ojeriza a quem faz voz jogando. Acaba instantaneamente com a minha imersão! Pra mim é muito mais crível ver uma pessoa representando uma vaca falante do que um cara querer impostar a voz pra falar igual um nobre. Uma vez tava jogando uma mesa ótima, mas um dos jogadores fala como se o personagem dele fosse um barítono, isso destruía a minha imersão toda vez que o personagem falava (e ele fazia discursos longuíssimos) a ponto de eu perder a conexão com o jogo. Mas isso é questão de voz. Trejeitos, tiques de mão, apontar, falar em primeira pessoa, tudo isso eu curto.
Psicologia é bem a área de aprender sobre simulação, nesse estudo aprendes-se a simular "tratamentos" pela conversa, pelo que chamam de terapia. "Apresentar" e "representar" são coisas beeeeeeeeeeeeeeeeem independentes da psicologia.
Eu sou ator e sou um amante do RPG e encaro sempre o RPG como se estivesse dentro de um filme cinematográfico. Além de ser mestre e ter inventado meus próprios sistemas para medieval, apocalipse zumbi e pokémon. Então sou suspeito para falar de Role-play, além de ser um mestre que dá total espaço para os jogadores fazerem role-play, quando sou jogador também gosto desse momento que é magia pura dentro de uma estória de RPG. Chego a dizer que prefiro jogar com pessoas que fazem role-play da maneira mais dramaturgica possível.
Bom eu sou ator sim, fiz dublagem e curso de teatro, então o título já está errado, no meu caso. Mas, independente disso, eu prefiro mil vezes uma mesa onde os jogadores fazem esse tipo de "imersão" atuando de fato e trazendo o seu sentimento, do que apenas ah eu vou fazer tal coisa e rola o dado. O objetivo é a diversão e não tem certo ou errado.
Salve teuri, excelente vídeo. Só discordo dessa concepção de imersão. No meu entendimento, imersão está mais relacionado ao engajamento no jogo e não necessariamente a uma espécie de "sangramento" ou qualquer coisa do tipo. Uma coisa não exclui a outra, mas falo isso porque se você pegar um jogo old school, em que o roleplay é bastante secundário, e os jogadores estão imersos, isso significa que eles estão prestando atenção e interagindo com a ficção, particularmente para solucionar os desafios estabelecidos pelo mestre, e não há nenhuma necessidade de interpretação no sentido teatral ( o famoso roleplay). Por isso prefiro separar a palavra imersão desse conceito de se colocar no lugar do personagem.
@@dadoscriticos usei sangramento na falta de uma palavra melhor. Falo dessa coisa de entender a imersão como um mergulho que o jogador faz no jogo através da psique do personagem. Apesar de entender que isso pode também ser um elemento imersivo, não acredito que a imersão seja necessariamente isso. Sangramento é aquele conceito no RPG em que as emoções do personagem transbordam no jogador, "sangrando". A meu ver um jogo não precisa ter isso para ser imersivo. A imersão está relacionada ao engajamento, seja através do roleplay, seja através da solução de desafios do mundo do jogo, etc. Em suma, o que define a imersão é o engajamento com o mundo da ficção.
Ah sim. Mas daí a gente concorda. Ali no vídeo eu falo que vc pode ter a sensação de que tá acontecendo, ou que tá acontecendo em outro lugar imaginário. É disso que me referia. Eu pedi pra galera comentar como vivencia imersão, exatamente porque nem todo mundo consegue imaginar dessa forma com sangramento que vc descreveu. A experiência imersiva é muito individual pra cada um. Tem gente inclusive que música e grid atrapalha isso.
Sim!!!! Um tema muito importante. Eu detesto ter que fazer vozinhas, interpretar em primeira pessoa e blá blá blá. Os caras do Critical Role são atores pagos para atuar em mesas de RPG. Eu não sou um ator pago. Eu gosto muito mais de jogar narrando o que o meu personagem faz, só que os mestres e os outros jogadores por algum motivo se sentem ofendidos quando isso acontece (???) Eu não sou um ator pago. Eu não quero fazer vozes, não quero imitar o meu personagem. Eu não sou ele. É muito mais fácil construir uma narrativa rica e imersiva narrando os atos do personagem do que tentar comprar o carisma do mestre e dos outros jogadores por meio de atuação.
Cara... não concordo. O interpretar pode até ser isso que vc falou, mas interpretar um personagem é muito mais sobre se deixar viver a situação do que saber o que ele faria dentro dela. O contexto é o mais importante aqui. Representação é muito mais sobre alusão do que saber representar, pq se tratam de coisas totalmente diferentes.
Não entendi seu comentário. Ter contexto não seria entender o que é ou não possível dentro da ficção? "Deixar viver a situação" pode ser diferente pra cada pessoa. Tem gente que consegue realmente imaginar as cenas de forma vívida em sua mente. Outras pessoas não. Nem por isso elas deixam de estar engajadas com a ficção do jogo, ou deixam se interpretar o personagem.
@@dadoscriticos posso explicar ele. Bem, vamos lá o termo interpretação funciona de uma forma diferente quando se trata de personagens, quando vc interpreta um texto vc vai a fundo no que quem escreveu quis dizer com aquilo, e esse é o padrão da análise literária. Já quando você interpreta um personagem, você vai precisar vivenciar o que ela passa, logo as sensações precisam ser passadas pra que você possa reagir a elas como o personagem faria. A interpretação de personagem é um to play, enquanto a interpretação em outros âmbitos é um insight play ou think to play. Quando me referi ao contexto falava do que você tem do personagem, o ao redor dele se adapta a ele, principalmente no RPG. Pode ser diferente, mas não deixam de vivenciar ela. Eu jogo mesas com pessoas afantásticas e com PCD auditiva e sei bem do que tô falando quando digo que vivenciar é mais importante do que saber como a personagem agiria na situação.
Posso fazer parte da minoria mas foi EXATAMENTE por esse motivo que deixei que frequentar mesa pública. RPG de MESA (mesa, o nome é auto explicativo) não é teatro e nem cospIay para ir fantasiado. isso é vergonha alheia. Hj só jogo entre poucos amigos. A interpretação do personagem é baseado restritamente em características do papel apenas.
Discordo, acho que RPG tem um significado bem direto: RPG: Role playing game, jogo de interpretar papéis. Um ator INTERPRETA um papel e vocÊ não vai ver um ator fazendo uma interpretação narrativa. A questão é: Você pode jogar um RPG sem fazer isso. Mas é quase igual a eu jogar Counter Strike fazendo voz de policial ou bandido. Jogar Rivals imitando o Rocket Raccoon. Pode fazer isso? Pode. Não é crime. Mas vai fazer isso pra ver quantas pessoas permanecem na sua equipe. O caso é que a maioria das pessoas ali não são atores de fato então você não pode exigir. Mas tem pessoas que não interpretam e não gostam de interpretação também(que os outros façam) no RPG porque acham cringe igual tem interpretações que estão tão batidas que você enxerga de longe, exemplo:" O cara que vai fazer um anão, um kobold, um duende faz sempre a mesma voz fina falando rapidinho para todos esses personagens." O que une as duas coisas é que em COunter Strike eu não preciso ser um atirador de verdade para poder jogar, em Rivals não preciso ser um super herói, mas posso jogar. Em RPG eu não preciso ser um ator, mas posso jogar. Logo, através disso, você não é obrigado à interpretar mas é MUITO conveniente que vocÊ o faça para que você faça melhor parte da história. Inclusive, quebra MUITO a imersão você, como jogador, faz um personagem mó complexo, legalzão, faz sua ação, o mestre dá um bocejinho e logo depois de fazer a ação ele volta e manda:" Tá, o vendedor disse obrigado e tchau." Ou te responde com duas palavras. Em resumo: Precisa? Não. Da mesma forma que vocÊ não precisa ser um atirador de elite para jogar CS. Mas o jogo é sim sobre interpretar papéis e no mínimo dentro desse papel, se fazer entender, assim como CS é sobre matar a equipe inimiga e ganhar pontos. É crime você não interpretar? Não. Assim como não é crime eu sair no CS gritando:" VAMOS HOMENS! NÃO DESISTA! PARA FRENTE!!! ACABEM COM ELES!" Só é uma coisa que não se faz em CS, por exemplo. Em RPG é legal que você faça um esforço para rolar uma interpretação de papel ou como você disse, uma representação, caso contrário vai virar um jogo de matemática, quem faz a somatória de pontos maior para dar maior dano. Digo isso porque mesmo com interpretação é assim. Todos os NPCs viram apenas NPCs, descartáveis , o personagem acaba sendo literalmente apenas um peão com muitos pontos só para competir com os amigos quem é mais forte e quem mata quem, vira xadrez. "Peão lateral vai para a casa C-4" . "Mas meu personagem é um bispo, e te atinge de muito longe! Haha, te matei, seu noob! lol" (Isso foi um *exagero* tá?)
Ué! Então o significado da sigla RPG é Role Playing Game é qual sendo que Role vem de interpretação de papéis? A interpretação e vozes são legais sim numa sessão! O jogo tem de ser divertido e alguns sistemas como D&D valorizam isto. É um jogo de interpretação de papéis. Não é isto? Muitos falam Rolling, que vem de rolar dados. Mas o RPG mesmo vem de Role.
@@dadoscriticosMeu caro. Não posso e nem devo! Apenas defendi sustentei o quanto você atuar e até fazer vozes é legal, valorizável e necessário para uma sessão de jogo de D&D.
Pois na minha opinião tu está errado! O RPG é um jogo de interpretação, cujo maior objetivo é a diversão. Sem interpretação é só jogar dados e tornar-se CHATOOOOOO. Pegue uma mesa onde TODOS os jogadores só tomem decisões basedas no que os seus personagens fariam e joguem os dados necessários sem nenhuma interpretação e veja que porre vai ficar. Um só cara assim na mesa já tira todo o clima, imagina TODOS?
Eu sempre fui a pessoa que zaralhava a mesa prq eu não gostava desse faz de conta e nem tenho boa imaginação para ficar imerso no mundo narrado. O que eu já estraguei de jogatinas não tá escrito e isso é o que me move, rs
Pode usar que palavras quiser, mas um jogador performático sempre tem mais qualidade que um jogador interpretativo, justamente também por ser na verdade um degrau muito mais importante na hora da construção da performance você saber como é o personagem, não existe performance sem entender o personagem, e a performance de maneira geral aumenta a imersão, uma coisa que foi apontada mas eu vejo muitos mestres afastando é de ter jogadores que ficam falando em terceira pessoa, é algo que nesses termos seria "interpretativo", mas ngm gosta de ouvir um "meu personagem fala isso", e fica a dica quanto a personagens improvisados, não faça a história dele improvisada se você quer ter um personagem, se você improvisar na hora as decisões do seu personagem, ele não é seu personagem, seu personagem é você, se ele ficou bravo na hora, é porque você ficaria bravo naquela hora, porém não é assim que personagens são construídos.
Título foi um clickbait feio heim Nivelação por baixo pra quem não sabe fazer um roleplay básico do personagem (que nem na sigla) e acha que é só nível critical role pra ser considerado roleplay. Vídeo só vai servir de argumento pra combeiro e gente que joga rpg achando que é videogame. Descrever o teu golpe ou a tua ação é o básico. Fora que nem todos golpes são legais de descrever TODO turno.
Tipo, eu particularmente acho que ainda é RPG. Mas é um estilo diferente. Eles são ótimos atores, sabem como improvisar bem e pegar os ganchos dos outros. Pode ter uma ou outra coisa combinada, mas acho que ainda rola jogo sim.
Resumindo, não é necessário, porém sempre voltamos para aquela mesma conclusão "Cada um joga como quiser", divirta-se !
@@sintoniacherno-ville8809 As vezes tu pode até gostar de assistir uma campanha em stream de um jeito, mas só gostar de jogar de um jeito completamente diferente. O mais importante mesmo é desconstruir tudo isso que tu tem de visão, e reconstruir da forma que você gostaria de jogar.
Valeu por abordar esse assunto, mano. Sentia falta dessa discussão nas redes nacionais. =)
Eu já tive a oportunidade de narrar uma Crônica de Vampiro, onde uma das jogadores apenas descrevia as ações e falas da personagem dela na 3ª pessoa.
Era uma personagem excelente, aliás. A jogadora era muito inteligente e criativa e tirou todas as minhas dúvidas sobre a capacidade de imersão sem usar voz e trejeitos para interpretar o personagem. Foi maneiro demais.
Eu sempre comento nas sessões 0 das mesas que organizo que ninguém se preocupe com esse lado performático que o RPG também permite.
É ótimo assistir as atuações poderosas de atores profissionais jogando RPG. É divertido e imersivo. Mas no mundo real, as coisas precisam ser mais sóbrias para se fazer possível acolher toda a neurodiversidade dos jogadores e suas formas de se expressar.
Perfeito comentário cara! Como eu disse no vídeo, eu mesmo curto demais fazer vozes e tal, entrar no personagem mesmo. Mas daí pra achar que isso é o "mínimo" é um salto muito grande né kkkk
@@dadoscriticosPosso fazer parte da minoria mas foi EXATAMENTE por esse motivo que deixei que frequentar mesa pública. RPG de MESA (mesa, o nome é auto explicativo) não é teatro e nem cospIay para ir fantasiado. isso é vergonha alheia.
Hj só jogo entre poucos amigos. A interpretação do personagem é baseado restritamente em características do papel apenas.
O Cenário do RPG de mesa é a mente, por isso esse exagero na performance teatral é algo que tira a concentração do jogo e faz perder o brilho da proposta original de um RPG.
Rpg tem mais a ver com uma forma interativa de literatura do que com artes cênicas.
@@vemcomillo eu participei de uma campanha de vampiro a máscara e sinceramente foi a que eu mais atuei eu me senti no personagem a campanha tinha muito de diálogos filosóficos sobre ser o herói e teve uma frase que me disseram na sessão 0 que meu personagem levou até a última sessão e até hj leva
Vc era o herói fazendo um trabalho de um vilão
Isso foi genial já que meu personagem achava que podia continuar sendo um herói já que foi um herói de guerra mas na verdade ele só matava nunca salvou ninguém só matou os inimigos algo que um vilão também faria com facilidade
Eu nunca fui um herói
Não era uma atuação vc se sentia assim, eu tomei o desejo de ser um herói pra mim e quando destruíram esse propósito eu me senti destruído pq todo esse heroísmo é um faz de conta
Na minha opinião, acho que a intenção do RPG é interpretar o personagem, o que não tem nada a ver com atuação, muito menos atuação profissional. Confesso que me incomodo um pouco assistindo essas lives onde o jogador parece narrar uma outra pessoa, pois acho que foge um pouco da proposta da interpretação (o RP do RPG). Nos grupos que já tive sempre tivemos esse olhar de tentar incorporar a primeira pessoa durante o jogo, mas sem nenhum julgamento sobre uma suposta "qualidade" da interpretação.
Eu como mestre ,valorizo uma boa descrição das ações do personagem por parte do jogador,isso dá aquela sensação de estar lendo um livro .
RPG não é sobre atuação, mas tem atuação também. Mesmo porque tem jogador que não tem esse "talento" e nunca foi um problema nos meus grupos, pois a diversão, a construção coletiva da estória, o caos e, principalmente, a interação social que o RPG proporciona são o que importam no final das contas.
Eu nao consigo jogar rpg sem fazer o rp do personagem. A minha mesa é composta por jogadores com o mesmo pensamento. e a imersão é absurda e deixa o jogo mto especial para todos. Desde o gigante barbaro ao anao clérigo, todos inclusive fazem vozes, e agem como deveria ser baseado na lore de cada um. Talvez seja pq todos tenham experiencias com rps, mas eu acho que no geral faz total diferença no jogo, o torna magico.
Acho que existem duas formas:
1. Você joga como se o personagem fosse sua projeção no mundo, ou seja, ele é você!
2. Você joga como uma pessoa, e pensa como ela reagiria.
Os dois são interpretações, você está interpretando o personagem de uma forma ou de outra. O engraçado é que quando eu jogava RPG com crianças, eles começam sempre com o 1° método, mas depois de um tempo acabam chegando ao 2° método, ao decorrer das sessões eles vão de forma emergente criando a personalidade do personagem.
Em resumo, joga como tu quiser, oque for divertido pra você é o suficiente. Não tente imitar ou se comparar com outros.
Bons Jogos! E que se Rolem Muitos Críticos!
Na minha experiência mestrando pra crianças geralmente é assim mesmo hahah
Próximo Vídeo vai ser: "O Mestre não é um Menestrel" a responsabilidade pelo bom andamento da mesa é de toda a mesa.
@@Jiyuushi Maluco essa é uma boa sugestão. Deveria estar escrito na capa do livro do jogador essa frase
@tukman16 infelizmente alguns sistemas e filosofias de jogo são feitos para sobrecarregar o Mestre propositadamente. O que acaba afastando muito jogadores dessa função; ainda criam um mercado de "como mestrar" com cursos para resolução de conflitos interpessoais, gestão de crise, arbitragem, gestão de equipes, leitura empática do próximo, roteiro criativo, narrativa, interpretação, organização e gestão de dados, preparação, criação de cenários, criação de cena, criação de mapas, criação de miniaturas, world building, atuação, desenho, pintura, caligrafia, investigação criminal, criminologia, física, geografia, ciências políticas, economia, história clássica e lendária, teologia, estatísticas de um encontro equilibrado, etc. Faz parecer que precisa de uma faculdade para ser um "bom mestre". Esquecem que basta alguém querer apresentar um desafio e/ou contar uma história em conjunto.
@@Jiyuushi Sim. Conforme joguei e mestrei diversos jogos, cheguei em uma conclusão parecida. Me preocupo com as pessoas que estão enfrentando esse problema hoje em dia sem solução. O maior sistema do mundo continua com alguns problemas sérios dando cada vez mais opções disruptivas para os jogadores e menos instruções para o Mestre sobre como lidar com isso. Apenas ideias vazias e subjetivas. Ser mestre é um desafio muito animador e interessante quando não é um problema social da mesa ou um problema da mecânica do jogo, e eu sou muito analítico sobre isso para cada problema que enfrentei. Por exemplo, eu nunca vi um problema com o sistema de desafio de encontros da 5° Ed, que é algo que muita gente reclama. Eu resolvi parar de jogar 5e e voltar para 4e por falhas reais do sistema.
Cara você foi muito certeiro nessa.
Eu tava pensando nisso esses dias, o desempenho de uma mesa de rpg depende de todos que estão jogando, inclusive o mestre que apesar dos pesares também é um jogador e muita gente e sistema acaba colocando o mestre como um robo que trabalha muito e curte pouco.
Oia a polêmica vindo aí hehe. Muito esclarecedor, Teuri! Edição tá mt massa.👏 (PS: o critiquinho é bom dms kkkk)
Esse assunto é muito importante pro cenário do RPG! Que mais pessoas falem disso. Essa "nova forma" de ver o RPG (q na vdd é só o RPG transformado em entretenimento assistido) acabou causando um real *dano* a visão geral dos jogos, e se cria uma expectativa errada. Jogar é (ou pode ser) ainda mais épico do que ver um grupo bem atuado, mas se vc tem a expectativa desse tipo de imersão "externa" digamos assim, temos um problema. Claro, não tem problema gostar, mas foi de fato um dano. Não irreparável, claro.
Que bom que falou sobre isso. Sou jogador da velha escola e percebo que as lives-shows de RPG criaran uma geração de jogadores e mestres que pensam que todas as sessões tem que ser um show pra ser RPG. Tanto é que muita gente hoje prefere jogar jogos que só focam em Roleplay e preterem o Game.
kkkkkkkkk o ataque de oportunidade me pegou, confesso
Siim kkk
Amo qndo tem referências a rpg, essa mecânica é otima kk
Maravilhoso o videoo!! E na real to impressionada com a quantidade de gente que comenta sem ver o video em si🤦🏽♀️ concordo mt contigo! Cada um faz o que quer e o que acha divertido (desde que respeite o combinado)… e digo mais, na minha experiencia, jogando com todo o tipo de jogador/a posso dizer que não muda em nada pra mim se uma parte da mesa quer atuar e a outra não. O importante é que seja divertido pra todo mundo!
Exatamente! É isso que eu falo no vídeo haha, essa galera não lê mesmo 😂
Falo o mesmo…
Em duas semanas eu vou mestrar minha primeira mesa e acho que esse foi o vídeo mais importante que encontrei para fazer um bom trabalho. Obrigado!
Que bom! Espero que você tenha uma mesa incrível!
Tenho usado muito na terapia. Reconheci que tem muito meu no PJ. E tem sido fantástico.
Isso é demais! Que bom que você tá usando RPG pra se conectar consigo mesmo.
Perfeito! Muita gente tem o pensamento que interpretar e atuar é a mesma coisa, um ator pode até interpretar, mas sua função é atuar. Por isso existe a cena clichê de ator virando pro diretor e perguntando: "Qual a motivação do meu personagem pra essa cena?" Pq é o diretor que interpreta, que diz o porquê do personagem está ali, pq ela está fazendo oq está fazendo, oq ele sente e o ator atua com base na interpretação do diretor.
Por isso detesto quando tentam simplificar a explicação da dinâmica do RPG dizendo que o mestre é o diretor e os jogadores são os atores. O mais correto é que todos são diretores, mestre é o diretor macro e os jogadores os diretores dos personagens protagonistas
Exatamente! Essa é a vibe que eu quis passar no vídeo.
O mais louco é que o RPG me trouxe ânimo pra fazer aulas de teatro (cheguei a começar, mas tinha me matriculado um mês antes da pandemia começar e, quando o curso começou de fato, as aulas eram todas online por causa da situação no mundo todo... parei, mas pretendo retomar)
Sim. É o que eu disse ali no vídeo: eu também curto muito essa parte.
Vídeo massa, mano! Tempo passou que eu nem senti
Valeu demais Mestre!
preciso mandar esse video pra algumas pessoas que pensam que rpg é teatro sem regras, ótimo video
Pra mim essa é uma das coisas que se discute numa sessão zero.
O acordado não sai caro.
Pois é. Não entendo essa necessidade das pessoas em ditar o que é certo e o que é errado de fazer. Se tá todo mundo alinhado, tá tudo certo. O que importa é a diversão.
E é exatamente o que falo no vídeo, não?
@@ItaloSaviano eu entendi o contrário sabe. O objetivo do vídeo é justamente que as pessoas não se sintam obrigadas a “cenar”, mas que se quiserem e/ou se sentirem à vontade tudo bem tb.
cara, a real é que é muito mais dahora quando a mesa toda realmente ta fazendo e interpretando, ja joguei em mesas que todo mundo só descrevia e não interpretava nunca, conclusão; mesa meio chata e só dava para se divertir no combate. enquanto em mesas nas quais todo mundo se esforçava para conversar e interpretar seu personagem em primeira pessoa ao invés de falar em terceira pessoa, eram muito mais legais imersas e divertidas
depende do estilo de jogo. Numa mesa old school interpretação demais pode até mesmo atrapalhar.
Mas ai acho q depende de gosto mesmo. Assim como vc, curto uma mesa interpretativa, mas n sou contra outros tipos de mesa como está.
Tive poucas vezes, a mais memorável foi uma vez que eu tava narrando e coloquei uma ameaça tão tensa que deixei um exército a mercê do controle dos players pra combater a criatura. Eles ficaram tão absortos que começaram a debater sobre como coordenar o exército, dentro do jogo, sem sequer notar.
Muito bom o vídeo! Concordo totalmente com a questão do entender seu personagem para agir/jogar "como se". Porém, gostaria de oferecer uma outra perspectiva sobre atuação (no RPG e no geral). Sou atriz e jogadora de RPG, e ha uma técnica de atuação (Tecnica Meisner, se alguem tiver curiosidade) que define atuar como "viver verdadeiramente sob circunstâncias imaginárias", que é exatamente a interpretação de papeis descrita no video. É você se colocar na posição do seu personagem enquanto alguém que vive experiências de alegria, tristeza, perda, raiva, que tem objetivos, desejos, etc; coisas que todos nós experimentamos e conhecemos de uma forma ou de outra, para agir de modo autêntico quando estamos interpretando/atuando.
Claro que ha diferenças entre um jogo de RPG e uma peça teatral, mas ainda assim, ambos possuem regras que regem o mundo e a sociedade onde o personagem está inserido, por exemplo - e há, por exemplo, o teatro de improviso, onde os atores, da mesma forma que no RPG, não tem um roteiro preparado; eles agem e reagem às situações conforme elas acontecem, porém estando imersos na realidade dos seus personagens.
Concluindo, na visão que eu tenho, RPG pode ser atuação, porém não da forma como a maior parte das pessoas entende a atuação. Como foi dito, vozes, maneirismos, etc, não deveriam ser o foco - essas características podem vir (ou não) como consequências da sua compreensão e construção do personagem (de fato, no teatro/cinema isso não é tão flexível muitas das vezes - normalmente vem definido no roteiro), porém sendo "imposto" ou não, o mais importante ainda é a autenticidade das ações. Tanto que mesmo no teatro, da pra perceber quando a atuação é mais superficial e quando ela está de fato fundada em verdade.
Excelente comentário Amanda. Agregou demais!
@@dadoscriticos Fico feliz em poder contribuir!
^-^
achei engraçado os comentários, muita gente parece que viu o titulo e só o começou do vídeo e venho comentar kkkkk muito bom o vídeo alias, concordo plenamente
Levo comigo apenas um axioma em relação a rpg: Um bom rpg tem que ser divertido.
Independe de como é atuado, interpretado e/ou jogado, ele primariamente tem que ser divertido, tanto para o mestre quanto para os jogadores. Por ser um jogo que estimula a criatividade, varia muito de cada party como eles querem jogar para se divertir, as vezes o que é divertido para um grupo, deixa de ser divertido para outro.
Concluindo, concordo com tudo que o moço do vídeo disse, bom dia.
Ótimo video! Feliz Natal!
Feliz Natal pra você também!
Vídeo mais que necessário, seria ótimo se outros canais tivessem essa reflexão. Tive a certeza que atingi um nível de imersão "total" numa sessão de um jogo dark fantasy, onde através da descrição da cena e um jumpscare produzido por som fiz os jogadores se assustarem de verdade. Naquela hora nenhum de nós estávamos sentados numa mesa, estavam todos se esgueirando por uma Dungeon.
Que história legal! 😊
Amei esse vídeo. Obrigado!
Eu que agradeço
Uma real também é a quantidade de pessoas do role play fans que apelam com a galera mais da mecanica, dizendo que a interpretação vem em primeiro lugar e as regras depois (sendo que na historia do RPG mostra o contrario).
lembrei de quando algum jogador de Ordem Paranormal comentou a mesma coisa em live e foi atacada pelo fandom kk é um assunto meio polêmico nesse meio
Sim hahaha O pior é a galera que nem assiste o vídeo e responde forma combativa falando as mesmas coisas que eu falei no vídeo kkkkk Ou seja, nós concordamos, mas a pessoa acha que não
cara eu jogava faz muito tempo um RPG com meus amigos, um homebrew com regras dos dados de D&D mas com magias e habilidades propias, e o momento mais imersivo que eu tive durantes todas mesas não foi numa luta epica ou numa morte marcante mas em um momento que meu personagem tava com medo do escuro por causa do estresse mental e da maldição que o boss aplicou.
Comecei a me interessar por RPG agora, nem sabia que existia kkkkkkk to assistindo a live do Cellbit e tô gostando. Gostaria de ter a oportunidade de jogar um dia
Boas vindas mano! Entra lá no nosso Discord que direto tem mesa rolando
Sinto muita falta de descrições e conversas com NPC, muitos jogadores passam a mesa toda falando com o narrador e não sendo parte do mundo. Minha imersão é mto fácil eu vivo como real os jogos. Não sou bom em atuação, mas prefiro muito mais falar com o NPC do que falar "mestre quanto custa x ou y"!
Em Anarquia RPG 20% da experiência ganha é pela Interpretação de Personagem (o quanto segue a ficha) e outros 20% pela Representação do Personagem (o quanto age e reage como personagem, sem precisar ser ator, é claro, só precisa ter imersão para jogo ficar mais legal)
Meu sonho é fazer um RPG e principalmente pela atuação que gosto de fazer mesmo sem estar num RPG kk
Eu interpretava um personagem guerreiro, que tinha um hábito detestável de -15 que era cagar na boca dos inimigos mortos rssss
Eu achava super legal menos o Mestre...
meu Deus, cara...
tô impressionado que você realmente achava isso divertido.
Genial pqp, ri muito aqui
Acho que RPG não é para alguns, li todos os comentários aqui e é nítido que a galera força muito uma representação de papel nas mesas, foi por esse motivo que nunca consegui ter prazer jogando e nem tento mais jogar, melhor deixar para quem é ator ou gosta de fazer teatro...
É nessa que a gente se priva de algo por uma experiência desgostosa, e sem culpa. Já mestrei pra jogadores que gostavam de representação e outros que não, na mesma mesa... Isso aí vai mais da conversa antes da sessão, se são amigos jogando, esse tipo de coisa. Mas sim, é frustrante mesmo quando isso rola
@@betoalves9129 Pois é, mas querendo ou não, existe esse "apelo" de representação na mesa, e não estão errados, o nome já diz tudo Role-Playing Game. Tentei umas 3 ou 4x e larguei mão pq não é pra mim, a única coisa que sinto é constrangimento e a pressão social dos jogadores em cima de mim para tentar entrar na vibe deles. Pode ser que tenham mesas que conversem antes pra não ter representação mas eu acho isso muito difícil, até pq no meio do jogo alguém vai fazer por ser algo natural do meio, e aí pode gerar briga, dividir a mesa, etc... Resumindo, vc é um jogador de RPG nato ou não.
Ótimo vídeo. Inclusive toca num debate mais teórico de que se o RPG em stream é RPG puro ou se tornou outra forma de expressão.
Dito isso, farei uma confissão aqui, eu tenho ojeriza a quem faz voz jogando. Acaba instantaneamente com a minha imersão!
Pra mim é muito mais crível ver uma pessoa representando uma vaca falante do que um cara querer impostar a voz pra falar igual um nobre.
Uma vez tava jogando uma mesa ótima, mas um dos jogadores fala como se o personagem dele fosse um barítono, isso destruía a minha imersão toda vez que o personagem falava (e ele fazia discursos longuíssimos) a ponto de eu perder a conexão com o jogo.
Mas isso é questão de voz. Trejeitos, tiques de mão, apontar, falar em primeira pessoa, tudo isso eu curto.
Psicologia é bem a área de aprender sobre simulação, nesse estudo aprendes-se a simular "tratamentos" pela conversa, pelo que chamam de terapia. "Apresentar" e "representar" são coisas beeeeeeeeeeeeeeeeem independentes da psicologia.
Um dos meu melhores players não atua, mas interpreta como ninguém
Eu sou ator e sou um amante do RPG e encaro sempre o RPG como se estivesse dentro de um filme cinematográfico.
Além de ser mestre e ter inventado meus próprios sistemas para medieval, apocalipse zumbi e pokémon.
Então sou suspeito para falar de Role-play, além de ser um mestre que dá total espaço para os jogadores fazerem role-play, quando sou jogador também gosto desse momento que é magia pura dentro de uma estória de RPG.
Chego a dizer que prefiro jogar com pessoas que fazem role-play da maneira mais dramaturgica possível.
É por isso que o celbit parece ridículo fazendo aquelas caretas?kkkkkk
Não é obrigatório, mas é autuação sim!
Patrick Rothfus é ator?
Escritor
excelente
O rpg é sobre o que? Me explica? Qual é a essência, o que o RPG é?
Ah! Interpretação? E imersão?
?
@@dadoscriticos O rpg é sobre o que? Me explica? Qual é a essência, o que o RPG é?
Recomendo assistir o vídeo hahah
@@dadoscriticos o Vídeo eu já assisti. Mas e você? Sabe dizer as 3 principais características de um RPG ao qual falou no vídeo? Responde aqui.
Eu acho que interpretar bem é muito legal, nem todos querem, eu valorizo isso, o que não dá é o robozinho de regras, isso eu não gosto e não quero
Bom eu sou ator sim, fiz dublagem e curso de teatro, então o título já está errado, no meu caso. Mas, independente disso, eu prefiro mil vezes uma mesa onde os jogadores fazem esse tipo de "imersão" atuando de fato e trazendo o seu sentimento, do que apenas ah eu vou fazer tal coisa e rola o dado. O objetivo é a diversão e não tem certo ou errado.
Boa Bruno. Sugiro pelo menos ver o vídeo então hahaha
Salve teuri, excelente vídeo. Só discordo dessa concepção de imersão. No meu entendimento, imersão está mais relacionado ao engajamento no jogo e não necessariamente a uma espécie de "sangramento" ou qualquer coisa do tipo. Uma coisa não exclui a outra, mas falo isso porque se você pegar um jogo old school, em que o roleplay é bastante secundário, e os jogadores estão imersos, isso significa que eles estão prestando atenção e interagindo com a ficção, particularmente para solucionar os desafios estabelecidos pelo mestre, e não há nenhuma necessidade de interpretação no sentido teatral ( o famoso roleplay). Por isso prefiro separar a palavra imersão desse conceito de se colocar no lugar do personagem.
Como assim sangramento? Não entendi mt bem
@@dadoscriticos usei sangramento na falta de uma palavra melhor. Falo dessa coisa de entender a imersão como um mergulho que o jogador faz no jogo através da psique do personagem. Apesar de entender que isso pode também ser um elemento imersivo, não acredito que a imersão seja necessariamente isso. Sangramento é aquele conceito no RPG em que as emoções do personagem transbordam no jogador, "sangrando". A meu ver um jogo não precisa ter isso para ser imersivo. A imersão está relacionada ao engajamento, seja através do roleplay, seja através da solução de desafios do mundo do jogo, etc. Em suma, o que define a imersão é o engajamento com o mundo da ficção.
Ah sim. Mas daí a gente concorda. Ali no vídeo eu falo que vc pode ter a sensação de que tá acontecendo, ou que tá acontecendo em outro lugar imaginário. É disso que me referia. Eu pedi pra galera comentar como vivencia imersão, exatamente porque nem todo mundo consegue imaginar dessa forma com sangramento que vc descreveu. A experiência imersiva é muito individual pra cada um. Tem gente inclusive que música e grid atrapalha isso.
Sim!!!!
Um tema muito importante.
Eu detesto ter que fazer vozinhas, interpretar em primeira pessoa e blá blá blá.
Os caras do Critical Role são atores pagos para atuar em mesas de RPG. Eu não sou um ator pago.
Eu gosto muito mais de jogar narrando o que o meu personagem faz, só que os mestres e os outros jogadores por algum motivo se sentem ofendidos quando isso acontece (???)
Eu não sou um ator pago. Eu não quero fazer vozes, não quero imitar o meu personagem. Eu não sou ele. É muito mais fácil construir uma narrativa rica e imersiva narrando os atos do personagem do que tentar comprar o carisma do mestre e dos outros jogadores por meio de atuação.
Não é não. Não precisa ser.
Cara... não concordo. O interpretar pode até ser isso que vc falou, mas interpretar um personagem é muito mais sobre se deixar viver a situação do que saber o que ele faria dentro dela. O contexto é o mais importante aqui. Representação é muito mais sobre alusão do que saber representar, pq se tratam de coisas totalmente diferentes.
Não entendi seu comentário. Ter contexto não seria entender o que é ou não possível dentro da ficção?
"Deixar viver a situação" pode ser diferente pra cada pessoa. Tem gente que consegue realmente imaginar as cenas de forma vívida em sua mente. Outras pessoas não. Nem por isso elas deixam de estar engajadas com a ficção do jogo, ou deixam se interpretar o personagem.
@@dadoscriticos posso explicar ele. Bem, vamos lá o termo interpretação funciona de uma forma diferente quando se trata de personagens, quando vc interpreta um texto vc vai a fundo no que quem escreveu quis dizer com aquilo, e esse é o padrão da análise literária. Já quando você interpreta um personagem, você vai precisar vivenciar o que ela passa, logo as sensações precisam ser passadas pra que você possa reagir a elas como o personagem faria. A interpretação de personagem é um to play, enquanto a interpretação em outros âmbitos é um insight play ou think to play.
Quando me referi ao contexto falava do que você tem do personagem, o ao redor dele se adapta a ele, principalmente no RPG.
Pode ser diferente, mas não deixam de vivenciar ela. Eu jogo mesas com pessoas afantásticas e com PCD auditiva e sei bem do que tô falando quando digo que vivenciar é mais importante do que saber como a personagem agiria na situação.
Você tá falando do termo representar, que eu falo logo em seguida
@@dadoscriticos falei dos dois.
Posso fazer parte da minoria mas foi EXATAMENTE por esse motivo que deixei que frequentar mesa pública. RPG de MESA (mesa, o nome é auto explicativo) não é teatro e nem cospIay para ir fantasiado. isso é vergonha alheia.
Hj só jogo entre poucos amigos. A interpretação do personagem é baseado restritamente em características do papel apenas.
Bem chato desse jeito ai
@govi-l5e Alguns se sentem mais jogando dessa maneira, é questão de perspectiva, amigo.
Eu não consigo ver RPG showzinho tipo Critical role. Mas nada contra quem curte.
Eu curto hahaha Mas eu assisto tendo em mente isso, que é feito como um show e talz.
Já viu ordem paranormal?
eu amo quando criam uma discução que nunca existiu
Discordo, acho que RPG tem um significado bem direto: RPG: Role playing game, jogo de interpretar papéis. Um ator INTERPRETA um papel e vocÊ não vai ver um ator fazendo uma interpretação narrativa. A questão é: Você pode jogar um RPG sem fazer isso. Mas é quase igual a eu jogar Counter Strike fazendo voz de policial ou bandido. Jogar Rivals imitando o Rocket Raccoon. Pode fazer isso? Pode. Não é crime. Mas vai fazer isso pra ver quantas pessoas permanecem na sua equipe.
O caso é que a maioria das pessoas ali não são atores de fato então você não pode exigir. Mas tem pessoas que não interpretam e não gostam de interpretação também(que os outros façam) no RPG porque acham cringe igual tem interpretações que estão tão batidas que você enxerga de longe, exemplo:" O cara que vai fazer um anão, um kobold, um duende faz sempre a mesma voz fina falando rapidinho para todos esses personagens."
O que une as duas coisas é que em COunter Strike eu não preciso ser um atirador de verdade para poder jogar, em Rivals não preciso ser um super herói, mas posso jogar. Em RPG eu não preciso ser um ator, mas posso jogar. Logo, através disso, você não é obrigado à interpretar mas é MUITO conveniente que vocÊ o faça para que você faça melhor parte da história. Inclusive, quebra MUITO a imersão você, como jogador, faz um personagem mó complexo, legalzão, faz sua ação, o mestre dá um bocejinho e logo depois de fazer a ação ele volta e manda:" Tá, o vendedor disse obrigado e tchau." Ou te responde com duas palavras.
Em resumo: Precisa? Não. Da mesma forma que vocÊ não precisa ser um atirador de elite para jogar CS. Mas o jogo é sim sobre interpretar papéis e no mínimo dentro desse papel, se fazer entender, assim como CS é sobre matar a equipe inimiga e ganhar pontos. É crime você não interpretar? Não. Assim como não é crime eu sair no CS gritando:" VAMOS HOMENS! NÃO DESISTA! PARA FRENTE!!! ACABEM COM ELES!" Só é uma coisa que não se faz em CS, por exemplo. Em RPG é legal que você faça um esforço para rolar uma interpretação de papel ou como você disse, uma representação, caso contrário vai virar um jogo de matemática, quem faz a somatória de pontos maior para dar maior dano. Digo isso porque mesmo com interpretação é assim. Todos os NPCs viram apenas NPCs, descartáveis , o personagem acaba sendo literalmente apenas um peão com muitos pontos só para competir com os amigos quem é mais forte e quem mata quem, vira xadrez. "Peão lateral vai para a casa C-4" . "Mas meu personagem é um bispo, e te atinge de muito longe! Haha, te matei, seu noob! lol" (Isso foi um *exagero* tá?)
Cara, claramente você falou a mesma coisa que eu falo no vídeo '-' Portanto, a gente não discorda kkkkk
Não concordo com o vídeo
Up pra ajudar ❤
Ué! Então o significado da sigla RPG é Role Playing Game é qual sendo que Role vem de interpretação de papéis?
A interpretação e vozes são legais sim numa sessão! O jogo tem de ser divertido e alguns sistemas como D&D valorizam isto. É um jogo de interpretação de papéis. Não é isto?
Muitos falam Rolling, que vem de rolar dados. Mas o RPG mesmo vem de Role.
Por favor, você pode citar o momento do vídeo em que digo que fazer vozes é algo ruim?
@@dadoscriticosMeu caro. Não posso e nem devo! Apenas defendi sustentei o quanto você atuar e até fazer vozes é legal, valorizável e necessário para uma sessão de jogo de D&D.
Muito parecido com que eu disse no vídeo É legal e valorizável. Só não é necessário.
Que chatisse isso ai! O jogo já diz, RPG. Jogue do jeito que tu quiser. se quiser interpretar ou não, fingir ser algo, a escolha é de cada um.
Chatice* é a pessoa reclamar de algo que ela inventou na cabeça dela, pq no vídeo eu falo exatamente isso kkkkk
@@dadoscriticos Eu sei. Estou falando sobre o assunto, que isso nem deveria ser pauta de Discussão!
Pois na minha opinião tu está errado! O RPG é um jogo de interpretação, cujo maior objetivo é a diversão. Sem interpretação é só jogar dados e tornar-se CHATOOOOOO. Pegue uma mesa onde TODOS os jogadores só tomem decisões basedas no que os seus personagens fariam e joguem os dados necessários sem nenhuma interpretação e veja que porre vai ficar. Um só cara assim na mesa já tira todo o clima, imagina TODOS?
👍
Eu sempre fui a pessoa que zaralhava a mesa prq eu não gostava desse faz de conta e nem tenho boa imaginação para ficar imerso no mundo narrado. O que eu já estraguei de jogatinas não tá escrito e isso é o que me move, rs
Pode usar que palavras quiser, mas um jogador performático sempre tem mais qualidade que um jogador interpretativo, justamente também por ser na verdade um degrau muito mais importante na hora da construção da performance você saber como é o personagem, não existe performance sem entender o personagem, e a performance de maneira geral aumenta a imersão, uma coisa que foi apontada mas eu vejo muitos mestres afastando é de ter jogadores que ficam falando em terceira pessoa, é algo que nesses termos seria "interpretativo", mas ngm gosta de ouvir um "meu personagem fala isso", e fica a dica quanto a personagens improvisados, não faça a história dele improvisada se você quer ter um personagem, se você improvisar na hora as decisões do seu personagem, ele não é seu personagem, seu personagem é você, se ele ficou bravo na hora, é porque você ficaria bravo naquela hora, porém não é assim que personagens são construídos.
Título foi um clickbait feio heim
Nivelação por baixo pra quem não sabe fazer um roleplay básico do personagem (que nem na sigla) e acha que é só nível critical role pra ser considerado roleplay.
Vídeo só vai servir de argumento pra combeiro e gente que joga rpg achando que é videogame. Descrever o teu golpe ou a tua ação é o básico. Fora que nem todos golpes são legais de descrever TODO turno.
Nada a ver mano. As ideia kkkkk
Na maioria sas vezes quem mimetizar vozes aos personagens se torna insuportável.
CRITICAL ROLE É FAKE
Vc acha mesmo? Eu acho que tem coisas que podem ser combinadas e tal, mas acho só que eles são mt bons atores mesmo hahah
Critical Role não é como se joga rpg normalmente, é um show onde as pessoas fingem jogar rpg.
Tipo, eu particularmente acho que ainda é RPG. Mas é um estilo diferente. Eles são ótimos atores, sabem como improvisar bem e pegar os ganchos dos outros. Pode ter uma ou outra coisa combinada, mas acho que ainda rola jogo sim.