O Lado OBSCURO das Artes Marciais

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  • Опубліковано 14 лип 2024
  • Este documentário tem como objetivo principal informar e educar. Em todo o processo de criação, nossa prioridade foi sempre mostrar respeito às vítimas e aos envolvidos nos eventos que são abordados.
    Nota pessoal: esse vídeo é fruto de uma inquietação que carrego desde 2016, o ano em que concluí minha graduação e comecei a considerar ingressar no mestrado. Naquela época, a neurodegeneração decorrente de golpes na cabeça era uma das minhas ideias para um projeto de pesquisa, e dediquei inúmeras horas para entender como os lutadores chegavam a essa condição. No entanto, havia dificuldades para implementar e executar esse projeto na época e optei em continuar na minha linha de pesquisa original.
    Hoje, considero esse vídeo como fruto daquele estudo de anos atrás, apresentado de maneira mais acessível e direta à sociedade em geral, com um foco especial nos praticantes e instrutores de esportes de combate.
    Minha intenção não é denegrir ou “falar mal” do mundo das lutas, mas levar uma informação pouco disseminada nas academias do Brasil. Sou apaixonada por artes marciais e acredito que, quando praticados de maneira segura e sob orientação adequada, os benefícios mencionados no vídeo podem ser alcançados sem o risco associado à ETC (Encefalopatia Traumática Crônica).
    Além disso, é importante destacar que o risco de ETC se aplica principalmente aos praticantes profissionais, e o uso de capacetes não é uma garantia contra lesões cerebrais, mas pode ser uma medida adicional para aumentar a segurança durante o treino.
    Se você já sofreu algum tipo de lesão durante uma luta, não hesite em procurar um médico para uma avaliação adequada.
    Se você é um treinador, sempre priorize a segurança dos seus atletas. Tenha cautela com práticas que envolvam treinamento de condicionamento facial (como mencionei em um vídeo anterior, essa abordagem é extremamente perigosa e pode causar lesões graves).
    Por fim, espero continuar contribuindo com documentários informativos e educacionais como este, e espero sinceramente que essa contribuição seja relevante e significativa em sua jornada.
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    Principais referências:
    COLLINS, Christy L. et al. Neck strength: a protective factor reducing risk for concussion in high school sports. The journal of primary prevention, v. 35, p. 309-319, 2014.
    GOMES, Sarah. Benefícios psicológicos em mulheres: efeitos de 12 semanas de treinamento em esportes de combate. Faculdade de educação física. Campinas, 2020.
    GOMES, Sarah et al. Esportes de combate na visão psicológica. In: Interdisciplinaridade na Psicologia do Esporte. Curitiba: Editora CRV, 2019. p. 349.
    GRINBERG, Lea T. et al. Chronic traumatic encephalopathy presenting as Alzheimer’s disease in a retired soccer player. Journal of Alzheimer's disease, v. 54, n. 1, p. 169-174, 2016.
    KOCHHAR, Tony et al. Risk of cervical injuries in mixed martial arts. British journal of sports medicine, v. 39, n. 7, p. 444-447, 2005.
    MCKEE, Ann C. et al. Chronic traumatic encephalopathy in athletes: progressive tauopathy after repetitive head injury. Journal of Neuropathology & Experimental Neurology, v. 68, n. 7, p. 709-735, 2009.
    NASKAR, Amit et al. Diagnostic Prospectives with Tau Protein and Imaging Techniques to Detect Development of Chronic Traumatic Encephalopathy. Journal of behavioral and brain science, v. 13, n. 4, p. 55, 2023.
    OMALU, Bennet I. et al. Chronic traumatic encephalopathy in a professional American wrestler. Journal of forensic nursing, v. 6, n. 3, p. 130-136, 2010.
    OMALU, Bennet I. et al. Chronic traumatic encephalopathy, suicides and parasuicides in professional American athletes: the role of the forensic pathologist. The American journal of forensic medicine and pathology, v. 31, n. 2, p. 130-132, 2010.
    SAULLE, Michael; GREENWALD, Brian D. Chronic traumatic encephalopathy: a review. Rehabilitation research and practice, v. 2012, 2012.
    SOLOMON, Gary S.; ZUCKERMAN, Scott L. Chronic traumatic encephalopathy in professional sports: retrospective and prospective views. Brain injury, v. 29, n. 2, p. 164-170, 2015.
    STERN, Robert A. et al. Long-term consequences of repetitive brain trauma: chronic traumatic encephalopathy. Pm&r, v. 3, n. 10, p. S460-S467, 2011.
    SUTER, Catherine M. et al. Chronic traumatic encephalopathy in a female ex-professional Australian rules footballer. Acta Neuropathologica, p. 1-3, 2023.
    YAMASAKI, Takao. Benefits of Judo Training for Brain Functions Related to Physical and Cognitive Performance in Older Adults. Encyclopedia, v. 3, n. 3, p. 981-995, 2023.
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    Minutagem
    00:00 Inscreva-se
    01:07 ETC: a doença implacável
    04:35 Omalu: o médico que revolucionou a ETC
    09:14 Lutadores assombrados pela ETC
    16:37 A nova ciência da ETC
    19:08 Diagnóstico e tratamento
    20:23 Existe salvação?
    22:59 O futuro do MMA
    24:38 Deixe seu like!
  • Спорт

КОМЕНТАРІ • 31

  • @davidfreire2534
    @davidfreire2534 10 місяців тому +8

    No Muay Thai vejo a preocupação dos professores na questão da segurança!

  • @ciromoraess
    @ciromoraess Місяць тому +2

    Ótimo

  • @felipesanz7581
    @felipesanz7581 10 місяців тому +7

    Este canal é de utilidade pública! Video sensacional!

  • @lucasazevedo8356
    @lucasazevedo8356 9 місяців тому +5

    Excelente vídeo, o melhor que já vi sobre demência pugilística. Parabéns!

  • @danielwesley2677
    @danielwesley2677 2 місяці тому

    Que vídeo espetacular! Muito informativo!

  • @guilhermegivisiez5452
    @guilhermegivisiez5452 2 місяці тому +1

    Muita genre critica o Karatê, Judo e Taekwondo por "perderem a marcialidade" para proteger a integridade física dos atletas, sendo que deveriam aplaudir a preocupação de quem coloca rddas regras para proteção. Parabéns pelo video, é de extrema importância essa conscientização.

  • @CaioCesar-xs2qq
    @CaioCesar-xs2qq 8 місяців тому +7

    Para quem treina de forma amadora e não toma muita pancada direta na cabeça, também tem risco ?

    • @cienciadoringue
      @cienciadoringue  8 місяців тому +4

      O risco é mínimo. A ETC está associada com indivíduos que participaram de competição, que sofreram traumas repetitivos na cabeça e com histórico de concussão. Lembrando que não está associada apenas ao esporte, mas com qualquer pessoa que sofreu uma pancada na cabeça, seja por violência doméstica e inclusive em militares. É importante ressaltar que a forma com que se treina é muito importante. Por exemplo: não participa de competições, mas faz sparring forte e leva muitas pancadas na cabeça, podemos dizer que existe um risco sim. Priorizar treinos seguros é importante para preservar a saúde.

  • @raquelsales7801
    @raquelsales7801 10 місяців тому +4

    Interessante e bem informativo o video..Parabéns pelo trabalho..
    Conheci o canal hj, tô gostando..

    • @cienciadoringue
      @cienciadoringue  9 місяців тому +1

      Que ótimo Raquel!

    • @raquelsales7801
      @raquelsales7801 9 місяців тому +1

      @@cienciadoringue estou treinando para dar aulas futuramente..então o canal é muito valido para mim

    • @raquelsales7801
      @raquelsales7801 9 місяців тому

      @@cienciadoringue Não tem instagram?

  • @wrath-rapoficial8329
    @wrath-rapoficial8329 10 місяців тому +3

    Novo inscrito canal de qualidade muito bom

  • @Fubazim
    @Fubazim 10 місяців тому +3

    Mudar regras, equipamentos de proteção dependendo do estilo, tudo isso pode diminuir os riscos, os casos !!! mas sempre existira riscos nos esportes de combate, sempre existirá riscos inerentes a vida. Em fim.

    • @cienciadoringue
      @cienciadoringue  9 місяців тому +1

      Boa observação!

    • @Rothschildpobretao
      @Rothschildpobretao 3 місяці тому +1

      Nada disso adianta, vai tirar toda a graça da luta e vai atrapalhar o desempenho na luta.
      É melhor deixar na smaos de Deus e se morrer, morreu ué. Paciência...

    • @Fubazim
      @Fubazim 3 місяці тому

      @@Rothschildpobretao Nada à ver!!! O Sambo Russo está aí pra provar que vc está errado.
      O Sanda.
      Kudo.
      O que não falta é exemplo de esportes de combate que diminui os danos aos atletas, sem perder competitividade.

    • @Rothschildpobretao
      @Rothschildpobretao 3 місяці тому +1

      @@Fubazim Nada disso adianta, tem que deixar os caras morrerem mesmo, afinal é a escolha deles ninguém tem nada a ver com isso.
      Tudo isso aí quevoce falou não fez nenhuma diferença relevante.

  • @socialhateband2831
    @socialhateband2831 9 місяців тому +2

    Vídeo excelente

  • @moacircandido967
    @moacircandido967 5 місяців тому +1

    excelente video

  • @marciojoin
    @marciojoin 10 місяців тому +2

    Ainda bem que no Muay Thai não tem risco.
    Na Tailândia eles lutam desde de criança e não tenhuma estatística ainda.

    • @felipesanz7581
      @felipesanz7581 10 місяців тому +5

      Claro que tem parça. Tomou soco na cara, tem... 😂

    • @cienciadoringue
      @cienciadoringue  9 місяців тому +1

      O Felipe tem razão rsrs...

    • @marciojoin
      @marciojoin 9 місяців тому +1

      @@cienciadoringue, eu concordo com vocês, mas no mínimo é curioso não termos nenhuma estatística referente ao muaythai, não concordam comigo?

    • @felipesanz7581
      @felipesanz7581 9 місяців тому +5

      @@marciojoin Bom, é uma coisa razoavelmente nova e se o Brasil não tem verba pra pesquisa, eu suspeito que a Tailândia não tenha também... a gente vê muito no Boxe porque é um esporte inglês/americano. País de primeiro mundo com recursos pra poder pesquisar esse tipo de doença de "longo prazo".
      Em resumo, eu acredito que só não tenham detectado isso, porque ainda não teve estudo sobre.

  • @sorahearts2596
    @sorahearts2596 4 місяці тому +1

    Treino de força ajudar diminuir o risco de pegar essa doença ?

    • @cienciadoringue
      @cienciadoringue  3 місяці тому

      Há evidências científicas que quanto maior a circunferência do pescoço (adquirida por exercício de força para a região), menor é o risco de concussão. Quanto mais concussões, maior o risco da ETC. Mas é importante falar que não é garantido e que a melhor estratégia seria não levar nenhum soco ou pancada na cabeça. Infelizmente para quem compete, isso é impossível.