Tenho assistido teus vídeos porque te descobri recentemente. Este é o mais brilhante de todos, a meu ver. São 4:15 agora e acabei de compartilhar com minha filha que está se preparando para ser juiza, tipo must to see. Também vou mandar, right now, pra um anestesista bem mais jovem que eu e com quem fiz plantão ontem - ele tem alcance e vai te apreciar muito. Parabéns, Christian! Vou seguir sorvendo dessa tua fonte. E tenho vontade de compartilhar com quem eu gosto e com quem acho que vai apreciar tanto quanto, entender e evoluir. Um grande abraço e votos de ótimo 2021! Teu vídeo de anos atrás e teu jeito de ser e te colocar seguem imensamente atuais, são atemporais. Tu já fazes parte da história da transmissão da Psicologia.
Muito boa a análise das políticas de sofrimento, realmente quem está no cotidiano e percebe com um olhar de fora o que ocorre dentro de empresas, é exatamente isso, metas fora de qualquer possibilidade de realização, gerando irritação de conflitos a todo tempo em busca de resultados que só tende a crescer na medida em você realiza ele, logo a tarefe se torna infernal e infinita, impressionante como isso é claro em quase todas as empresas no Brasil. As políticas de metas e do corte de gastos, que talvez seja a principal política para aumentar a produtividade daquele sujeito que tem medo de perder o emprego e passar fome, são, talvez, as mais danosas do ambiente de trabalho hoje. Além das regras excessivas e extremamente irrefletidas, regras tolas, sem pé nem cabeça; que beira o ridículo e todos da empresa tem que cumprir se não será penalizado, que corrobora com a lógica do convívio em condomínio, ou se comporta e respeita as regras ou a punição será necessária, isso é horrível, extremamente militarista.
Fantástico poder ter acesso à presente elaboração analítica da sociedade brasileira. Não tenho formação na área, mas o desejo de contextualizar minha existência e o que a circunda, somado à incompreensão da legitimação de incoerências agudas observadas nos alicerces de nossa estrutura imperativa conformadora dos contextos inter-relacionais, me conduziram ao livre estudo de teorias antropológicas, sociológicas, psicológicas, psicanalíticas e, principalmente, filosóficas, após um exercício auto-dirigido, de reflexão e redefinição dos valores humanos nos quais eu poderia me apoiar, dado o entendimento de que estaria havendo uma relativização do que via sólido em oposição a solidificação do que via relativo. Os estudos, ainda em curso, tem por objetivo a revisão e indagação do que fui adotando por minhas próprias definições, para que eu não me engane comigo mesmo, ignorando uma humanidade de elaborações concebidas por estudiosos de muito maior relevância e abrangência do que eu possa sonhar atingir. Nesse intuito de questionamento das próprias convicções e pautado na idéia de que certezas sempre são transitórias, é que gostaria de propor algumas sentenças onde vi oportunidades de revisão conceitual de meus atuais pensamentos. 1. Nos subordinados nazistas em que sugeriu impessoalidade e não responsabilização de si, pendo mais para Hannah Arendt e a banalidade do mal, complementarmente ao Boétie (Servidão Voluntária), à negação da condenação à liberdade de Sartre e à Microfísica do Poder de Foucault. 2. Do sofrimento e suas causas, tenho por “mínimo denominador comum” como raiz a fixação em solucionar questões não pertencentes ao momento presente, mas ao futuro, configurando impotência angustiante para problema insolúvel no instante. Esse deslocamento da experiência do viver para um tempo futuro impede uma real experiência de si e de sua vida. Isto somado a não aceitação da impermanência inerente ao viver seriam as bases de depressões e frustrações permanentes. 3. Os “condomínios” utilizados como alegoria do desejo pela felicidade constante, bem como a indefinição identitária, também elaborados sob a criação do homem e vinculado aos princípios do liberalismo, eu havia vinculado ao que vejo como a grande armadilha que a humanidade criou para si, ao se definir como um ser temporal situado entre os animais e os deuses. Uma impossibilidade explícita de alcançar, que distancia cada mamífero humano de sua condição intrínseca. Cabe lembrar que a evidência do pecado está no cobrir-se, sugerindo a idéia de não animal. Isto posto, ainda penso no engano recorrente do empenho e valor atribuído ao osso determinante de nossa “superioridade”, cada vez mais desenvolvido e enfeitado, em detrimento da valorização do pensar, verdadeiro condicionante para que ampliássemos os limites/fronteiras de nossos corpos. Acredito mais claro este ponto neste texto que escrevi: link.medium.com/suuxY7Q3z9 4. Já o medo e a intensificação da falta de tempo, entendo sob a ótica da promoção da teoria de Freud sobre o inconsciente, segundo apresentado em “The Century of the Self”. 5. A individualidade e a constituição neoliberal como vemos hoje, vejo menos na lógica dos muros, e mais no “Desejo de Status”, de Alan de Boton. Enfim, se puder comentar ou indicar bibliografia onde possa aprofundar os conceitos apresentados, agradeço imensamente.
Caro palestrante!Agradeço tanto por muitos entendimentos!Consegui perceber algunns pontos de sofrimentos inúteis pelos quais tenho passado!Super maravihoso!Grata para sempre!
Só de citar O Alienista do Machado de Assis (meu conto predileto), já merece o meu respeito. Mais ainda depois que vi a resposta dele ao "pseudo-intelectual" Constantino!
Desde 1965 já era sabido que seríamos inclusos "no condomínio "alphaville"". E creio que essa tendencia...big brother em alphaville está nos cerceando aos poucos. E que pena que deixará de ser privilégio de poucos, que pena!!! Sei que não estarei mais aqui para vivenciar isso e lamento por minha descendência que, provavelmente, estará.
Eu diria ao Sr. Dunker que o principal sintoma da pseudo-intelectualidade brasileira é o transtorno de caráter. Machado de Assis ficaria horrorizado ao assistir essa "palestra".
Sou imensamente grata esses ensinamentos enriquecedores.
ouvindo aqui de fevereiro/2021!
Tenho assistido teus vídeos porque te descobri recentemente. Este é o mais brilhante de todos, a meu ver. São 4:15 agora e acabei de compartilhar com minha filha que está se preparando para ser juiza, tipo must to see. Também vou mandar, right now, pra um anestesista bem mais jovem que eu e com quem fiz plantão ontem - ele tem alcance e vai te apreciar muito. Parabéns, Christian! Vou seguir sorvendo dessa tua fonte. E tenho vontade de compartilhar com quem eu gosto e com quem acho que vai apreciar tanto quanto, entender e evoluir. Um grande abraço e votos de ótimo 2021! Teu vídeo de anos atrás e teu jeito de ser e te colocar seguem imensamente atuais, são atemporais. Tu já fazes parte da história da transmissão da Psicologia.
👏👏👏👏👏👏
Magistral.
Útil importante relevante excelência
Machado de Assis...o Brasil teria o prêmio Nobel com ele...
Muito boa a análise das políticas de sofrimento, realmente quem está no cotidiano e percebe com um olhar de fora o que ocorre dentro de empresas, é exatamente isso, metas fora de qualquer possibilidade de realização, gerando irritação de conflitos a todo tempo em busca de resultados que só tende a crescer na medida em você realiza ele, logo a tarefe se torna infernal e infinita, impressionante como isso é claro em quase todas as empresas no Brasil. As políticas de metas e do corte de gastos, que talvez seja a principal política para aumentar a produtividade daquele sujeito que tem medo de perder o emprego e passar fome, são, talvez, as mais danosas do ambiente de trabalho hoje. Além das regras excessivas e extremamente irrefletidas, regras tolas, sem pé nem cabeça; que beira o ridículo e todos da empresa tem que cumprir se não será penalizado, que corrobora com a lógica do convívio em condomínio, ou se comporta e respeita as regras ou a punição será necessária, isso é horrível, extremamente militarista.
Não sabia que precisava ouvir o Christian Dunker!
Passei a noite Escuta Aprendo me Enriqueco e me Divirto.
Super Genio
Abre Canais abre portais
Estou totalmente encantada e agradecida por esta preciosidade de apresentação!!!
ótimo canal, ótimas palestras, um pouco de clareza em um momento de tanta ignorância nesse país.
Bem legal e coerente, aprecio!
Excelente palestra. É um grande aprendizado para todos nós.
Mais atual impossível ! O Brasil não foi para o diva e hoje está mais adoecido do que nunca .
Fantástico poder ter acesso à presente elaboração analítica da sociedade brasileira.
Não tenho formação na área, mas o desejo de contextualizar minha existência e o que a circunda, somado à incompreensão da legitimação de incoerências agudas observadas nos alicerces de nossa estrutura imperativa conformadora dos contextos inter-relacionais, me conduziram ao livre estudo de teorias antropológicas, sociológicas, psicológicas, psicanalíticas e, principalmente, filosóficas, após um exercício auto-dirigido, de reflexão e redefinição dos valores humanos nos quais eu poderia me apoiar, dado o entendimento de que estaria havendo uma relativização do que via sólido em oposição a solidificação do que via relativo.
Os estudos, ainda em curso, tem por objetivo a revisão e indagação do que fui adotando por minhas próprias definições, para que eu não me engane comigo mesmo, ignorando uma humanidade de elaborações concebidas por estudiosos de muito maior relevância e abrangência do que eu possa sonhar atingir.
Nesse intuito de questionamento das próprias convicções e pautado na idéia de que certezas sempre são transitórias, é que gostaria de propor algumas sentenças onde vi oportunidades de revisão conceitual de meus atuais pensamentos.
1. Nos subordinados nazistas em que sugeriu impessoalidade e não responsabilização de si, pendo mais para Hannah Arendt e a banalidade do mal, complementarmente ao Boétie (Servidão Voluntária), à negação da condenação à liberdade de Sartre e à Microfísica do Poder de Foucault.
2. Do sofrimento e suas causas, tenho por “mínimo denominador comum” como raiz a fixação em solucionar questões não pertencentes ao momento presente, mas ao futuro, configurando impotência angustiante para problema insolúvel no instante. Esse deslocamento da experiência do viver para um tempo futuro impede uma real experiência de si e de sua vida. Isto somado a não aceitação da impermanência inerente ao viver seriam as bases de depressões e frustrações permanentes.
3. Os “condomínios” utilizados como alegoria do desejo pela felicidade constante, bem como a indefinição identitária, também elaborados sob a criação do homem e vinculado aos princípios do liberalismo, eu havia vinculado ao que vejo como a grande armadilha que a humanidade criou para si, ao se definir como um ser temporal situado entre os animais e os deuses. Uma impossibilidade explícita de alcançar, que distancia cada mamífero humano de sua condição intrínseca.
Cabe lembrar que a evidência do pecado está no cobrir-se, sugerindo a idéia de não animal.
Isto posto, ainda penso no engano recorrente do empenho e valor atribuído ao osso determinante de nossa “superioridade”, cada vez mais desenvolvido e enfeitado, em detrimento da valorização do pensar, verdadeiro condicionante para que ampliássemos os limites/fronteiras de nossos corpos.
Acredito mais claro este ponto neste texto que escrevi:
link.medium.com/suuxY7Q3z9
4. Já o medo e a intensificação da falta de tempo, entendo sob a ótica da promoção da teoria de Freud sobre o inconsciente, segundo apresentado em “The Century of the Self”.
5. A individualidade e a constituição neoliberal como vemos hoje, vejo menos na lógica dos muros, e mais no “Desejo de Status”, de Alan de Boton.
Enfim, se puder comentar ou indicar bibliografia onde possa aprofundar os conceitos apresentados, agradeço imensamente.
Um discurso muito bom!!!
Caro palestrante!Agradeço tanto por muitos entendimentos!Consegui perceber algunns pontos de sofrimentos inúteis pelos quais tenho passado!Super maravihoso!Grata para sempre!
Só de citar O Alienista do Machado de Assis (meu conto predileto), já merece o meu respeito. Mais ainda depois que vi a resposta dele ao "pseudo-intelectual" Constantino!
Palestra maravilhosa e muito atual parabéns
Professor brilhante. Palestra interessante e enriquecedora.
Na raiz!
Boa tarde
Sempre atual. Parabéns ao programa e ao Professor Dunker!!!😍😍
Muito bom ! obrigado
Como se faz para agregar este mundo de conhecimentos e permanecer lúcido!
Muito Grata!
Prof Christian, faz um vídeo sobre a bipolaridade ( transtorno mental)e o mito que corresponde a ela ....
Xodø com a psicanàlise!!!
Desde 1965 já era sabido que seríamos inclusos "no condomínio "alphaville"". E creio que essa tendencia...big brother em alphaville está nos cerceando aos poucos. E que pena que deixará de ser privilégio de poucos, que pena!!! Sei que não estarei mais aqui para vivenciar isso e lamento por minha descendência que, provavelmente, estará.
vc não entendeu que Alphaville eh uma grande crítica à sociedade fechada que aliena as pessoas de si mesmas. ouça novamente
🔥✨
Parabéns!! Excelente..O que o invasor covid veio fazer nessa realidade do sofrimento social? Nos ensinar o valor da pulsão de morte? Grata
"O Capitalismo descobriu o sofrimento como forma de potencializar lucros".
"né?"
Vim do futuro pra dizer que tá muito pior.
acreditar que bulingue é uma coisa natural que surge do discurso, é querer ser o síndico...
O tio de 1: 44: 28s não entendeu nada ...
No próximo episódio Christian Dunker analisará a estrutura de poder implícita no pátio da escola.
Eu diria ao Sr. Dunker que o principal sintoma da pseudo-intelectualidade brasileira é o transtorno de caráter. Machado de Assis ficaria horrorizado ao assistir essa "palestra".
Besteirol filosófico por aqui passa por cultura.
achei uma porcaria.....
vou voltar a ver o Pondé e o Leandro karnal '-'