Em linhas gerais concordo, porém, o fato de o ENEM ter um viés e todos os alunos fazerem essa prova faz com que os professores ao lecionar tragam esse viés pra suas aulas. Veja o exemplo da questão de tecnologias do agro serem consideradas exploração predatória. Como os professores tratarão desse tema em 2024? E se houvesse uma questão que ressaltasse os pontos positivos do desenvolvimento do agro, não seriam os professores "obrigados" a oferecer esse contraponto aos alunos?
Mas a gente recebe informação sobre todos os aspectos da modernização do campo pô, todos os fenômenos envolvidos são ressaltados. Agora, que eles geram problemas é fato, e falar só dos aspectos positivos ou dar uma prevalência pra eles faz as pessoas esquecerem que esse é um fenômeno que causa problemas - êxodo rural, pessoas perdem emprego, não tem acesso à terra pra produzirem e sobreviverem, os latifúndios se fortalecem, terras improdutivas que não são usadas pra plantar ou morar, por ninguém que poderiam estar abrigando milhares de pessoas que só querem sobreviver -inclusive, cabe ressaltar que nós simplesmente nos negamos a abraçar a maior pauta capitalista de todas, a reforma agrária, essencial pra todo país capitalista desenvolvido. Continuando, quem sai do campo vai viver na periferia da cidade ou trabalhar em subempregos, movimento pendular, tudo isso a gente sabe. Agora, aspectos positivos - o campo produz muito e exporta muito, commodities ( grandes coisas ), a gente tá vendendo soja e banana, e importando banana também, enquanto poderíamos estar vendendo produtos industrializados, mais um problema da prevalência agro no Brasa, que eu esqueci de citar. Em suma, tem muitos mais problemas que benesses e isso é a verdade
@@JoaoGabriel-dd7il Seu comentário evidencia que está faltando falar coisas demais então. Tem vários problemas, alguns vc citou e tudo isso tem q ser falado. Os pontos positivos vão além de aumentar exportações (e não tem nenhum problema ser rico com foco no setor primário, veja Austrália, Nova Zelândia...), alimento em abundância é alimento barato. Pro mundo! É combate à pobreza na veia e todas as suas consequências secundárias. Esse "fato" de q reforma agrária é "a maior pauta capitalista" tb não se sustenta. É uma medida a ser considerada, mediante correta indenização ao proprietário, porém, por ser não voluntária, estaria longe de ser um exemplo de medida capitalista. Vê quanto viés você carrega? É isso que nossa educação precisa mudar. Muitos desses contrapontos eu só ouvi após sair da escola. Isso não pode acontecer.
@@engdohawaiiAbra QUALQUER LIVRO da PNLD de Geografia e veja que há DIVERSOS apontamentos positivos acerca do agronegócio, principalmente ao agronegócio que que respeita as normas ambientais. Inclusive, uma das questões que a bancada da extrema direita quer anular diz EXPLICITAMENTE que o agronegócio não é o maior problema do campo, mas sim grileiros e garimpeiros ilegais. Domingo próximo, teremos prova de Biologia, e caso apareça algum texto falando da segurança e importância da vacina, os bolsonaristas irão reclamar também. Falta suporte teórico, leitura e bom senso a eles.
Bons pontos. Na visão pós-modernista que domina muitos departamentos de humanas, não existe realidade ou verdade, apenas textos e narrativas. Os intelectuais também obtém realização ao compreender textos difíceis, como também apreciar arte difícil. Tem aquela coisa do Clóvis de Barros Filho, que diz que é importante compreender textos difíceis para mostrar que você tem _brio._ Eles se orgulham de ser capazes de entender coisas que as massas ignorantes não entendem. Eles escrevem intencionalmente de forma difícil, e muitas vezes chega a ser ridículo. Há também uma apreciação estética nos textos, e em alguns casos eles se aproximam da poesia. Se você desiste da busca da verdade, acho que isso é tudo que resta. É um movimento decadente que se alastrou pelas universidades e controlou vários departamentos.
Concordo na característica da interpretação, de certo há questões que mesmo interpretando devo saber alguns fatos para respondê-las. Entretanto, como eu estudo muito para vestibulares, durante o ano todo detalhando história e geografia, me dedicando para saber tudo… é frustrante chegar em uma prova e ela não requisitar assuntos de maneira “normal”! É toda uma decoração e carência de interpretação para uma pergunta simples. Não é uma boa prova, não é difícil, é apenas muito desgastante, ler mais de 90 textos e ter que interpreta-los.
Eu só adiciono um ponto: na prova de humanas, muitas das questões não são puramente interpretativas. Tive vários professores que afirmavam que os textos eram, nestas questões, uma contextualização, e que o conteúdo aprendido sobre o tópico é que realmente faria a diferença para acertar a questão. Por isso muita gente que não se preparou para a prova tem a sensação de não conseguir responder mesmo tentando interpretar aquele trecho de texto.
O próprio Caetano Veloso não soube responder a questão maluca que inventaram sobre a música dele! O ENEM deveria ser mais conteudista. Aferir objetivamente se o candidato sabe português, matemática, geografia, etc. Poderiam fazer uma fase geral com conteúdos básicos de todas as matérias e uma segunda fase de acordo com a área que o aluno escolher (humanas, exatas, biomédicas, etc). Aí nessa segunda fase poderia apertar mais nas específicas. Por exemplo, forçar mais na matemática para quem escolheu fazer a 2ª fase de exatas. A 2ª fase poderia inclusive dialogar com o Novo Ensino Medio que deveria ser simplificado como era antigamente que tinha o normal, o clássico, o científico e o técnico. Ou o Brasil faz isso e dá a prova um caráter objetivo, ou vai ficar na subjetividade que abre espaço para pregação ideológica ou qualquer outra coisa que não acrescenta nada na vida do aluno. As Universidades Brasileiras tbm deveriam se abrir para um processo de aplicação mais amplo que só a nota do ENEM. Como ocorre em outras Universidades no mundo. A nota do ENEM seria um critério junto a outros como o histórico do aluno no período escolar, entrevistas, análise socioeconômica, carta de recomendação de professores, etc.
O maior problema do enem( pelo menos para mim,que fez ano passado) é recompensar a mediocridade por meio da sua pontuação. Dependendo de quais questões você acertou sua nota aumenta ou diminui, chegando ao ponto de pessoas se perguntarem se vale a pena marcar de maneira certa uma questão que elas sabem que será considerada difícil, pois se marcarem e errarem mais 'fáceis' que o resto do Brasil a nota desce drasticamente. Aconteceu comigo e com diversos colegas. Além desse problema, a redação é tão sistematizada que nos cursinhos as pessoas trocam entre si citações de Arendt, Rousseau, Platão e Aristóteles que são hiper genéricas, tudo para conseguir mais pontos. Chega no nível de várias pessoas do primeiro período da faculdade, todas de cursinhos diferentes, saberem citar esses autores sem ter lido nada que eles escreveram.
Muitos decoram modelos de redação e conseguem 900+. Extremamente injusto, mesmo que a prova de redação não tenha relação com a média de nota dos candidatos como as objetivas, já que quem faz isso consegue pegar a vaga na universidade do que tentou desenvolver alguma coisa por conta própria. Então, basicamente, nota não é indicativo de competência na seleção pra entrar numa federal.
Não entendi a retórica do vídeo. Ambos não podem ser igualmente problemas dignos de debater e questionar? Ou é necessário medir qual dos dois supostamente é mais grave e subestimar o outro? Sobre o problema enfatizado, acredito que poderia ser dividido em dois: a tendência exclusivamente hermenêutica da pesquisa em filosofia e a ausência de exigência de conteúdos conhecidos por estudantes da alfabetização até o ENEM. Aliás, esse problema tem muito a ver com Paulo Freire e a palavra de ordem do "anti-conteudismo" na Pedagogia brasileira. Quanto ao problema do viés ideológico, é uma tergiversação e uma evasão da questão negar que tenha efeito de "doutrinação". Isso é o óbvio, né? Uma doutrinação propriamente dita não é efetivada no instante de uma prova. O problema está em naturalizar que 100% das referências em uma prova sejam de esquerda para todos os estudantes que querem ingressar na universidade. Ou seja, é oficial e institucional o viés ideológico da educação brasileira. Quando é que, afinal, este problema gravíssimo, que é uma verdadeira aberração cultural, será debatido com seriedade por aqui? Você citou muito bem, Joel, isto é um epifenômeno de algo muito mais profundo que é o monopólio ideológico na universidade. Mas, e aí, vamos continuar naturalizando este estado de coisas? É assim mesmo que a educação deve funcionar? Além dos médicos, quando é que vamos passar a contratar os professores de Cuba? Eles iriam se sentir em casa nas universidades e escolas daqui.
Vá em uma instituição federal e pesquise quantos livros de autores de esquerda tem e quantos de direita tem. Isso também tem tudo a ver na forma como o Enem é elaborada.
O que é pior é o tom provocativo, político. Por mais que o examinador possa ter uma determinada inclinação ideológica, e portanto acredite nela, ele sabe com certeza que Paulo Freire, por exemplo, é um nome no mínimo polêmico na cena política atual.
Verdade, é para afrontar mesmo, basta ver as postagens nos últimos dias tripudiando porque dizem que só esquerdistas serão aprovados. Isso deveria ser motivo de vergonha, de constrangimento, mas eles comemoram, como se fosse vantagem prejudicar uma parte dos estudantes por não serem adeptos do mesmo viés político. E depois vem o negacionismo quando alguém acusa o monopólio ideológico da educação brasileira.
O problema em si n é uma questão específica, mas o viés da prova como um todo, que faz muito jovens pensarem que de modo “bem simples” e “óbvio” existe um lado certo da história- o lado q critica os ricos, a hierarquia, os homens e o capitalismo.
Ideologia sempre vai ter. A prova abertamente se propõe a tratar de questões sociais do nosso país. É uma prova diferente dos demais vestibulares, não é uma prova conteudista, o acerto de uma Questão depende muito mais de interpretação de texto e raciocínio lógico do que decoreba e conhecimento prévio. O próprio tema da redação tem sempre viés progressista. Não gostou? É só pagar a mensalidade da privada. Viva o livre mercado, né?
Raciocínio lógico passa longe de ser contemplado no ENEM, basta ver as interpretações da realidade implícitas nos temas patéticos das redações do ENEM. A oferta e a qualidade das universidades privadas é diretamente afetada pelo subsídio brutal feito aos custos das universidades públicas brasileiras e ao crédito para mensalidades em universidades privadas. Desconsiderar isso só demonstra mau-caratismo intelectual e/ou ignorância econômica. Em qualquer país que não tem o seu ensino superior inundado com recursos públicos você irá verificar superioridade nas universidades privadas.
@@alamp1880, pois é, o camarada está tão acomodado com esta anomalia brasileira que ele imagina que uma instituição pública pode ser monopólio privado de um partido. O serviço estatal é exclusivo para cidadãos alinhados à ideologia oficial.
Joel está sempre diminuindo a importância dos problemas. O aluno reproduz essas visões na prova, em entrevista de emprego, etc, onde ele acha que é a resposta que o sistema exige. Quando ele for cobrado, ele vai reproduzir isso. Ou seja, o cara tem respostas automatizadas e zero senso crítico. É ÓBVIO que parte desse conteúdo vai ficar retido na cabeça do aluno, por pior que a educação e/ou disciplina seja. Esse argumento de que o professor não consegue dar aula quanto mais doutrinar não cola por isso. É impressionante. É o carro chefe dele. Nada é importante, nada é grave. O cara não mudou nada. No morning show era isso o tempo inteiro.
Não importa o que é "mais acessível", importa o que é mais importante pra vida. O aluno vai otimizar o estudo pra "passar no Enem", então que o Enem cobre isso. Se tiver perguntas ruins, que a cobrança seja pra que isso melhore ou questões sejam anuladas. Nunca fez diferença na minha vida saber quais os melhores rios. Se eu souber interpretar textos, eu posso pesquisar sobre isso.
De fato, a grande maioria das questões, principalmente as do primeiro dia, não exigem tanto o conhecimento de conceitos ou de fatos históricos, mas a habilidade de compreender os textos. No entanto, creio que esse problema é mais acentuado nas provas de humanas e linguagens, pois, em natureza, há uma relação bastante clara entre os conteúdos estudados e a realidade retratada nos textos, visto que, sem determinadas noções de biologia, física ou química, seria improvável marcar a alternativa correta. Já em matemática, semelhante ao que ocorre no primeiro dia de prova, exige-se do aluno pouca carga teórica, mas essa essa pequena exigência é feita de uma forma produtiva, com questões criativas, inspiradas no cotidiano. No fim das contas, gosto bastante da prova, consegui melhorar meu desempenho nela mais do que nos vestibulares tradicionais. Ainda assim, acho que precisa evoluir, de modo a promover o desenvolvimento dos estudantes, não só no que refere às habilidades da matriz curricular, como também aos conteúdos de cada área do conhecimento.
A Espcex, q é um concurso pra vc entrar numa escola de formação de oficias do exército, n cobra a matéria de Revolução Russa, faz questões q só mostram o lado ruim de regimes do "segundo mundo" e nem cobra na prática conhecimento do lado ruim do Regime Militar Ideologia tem em td lugar e em todo concurso, a questão é qual vc vai polemizar ou não
Saber coisas decoradas não é eficaz pra resolução de problemas. A ideia de solucionar as questões através da interpretação de texto é expandir a capacidade do aluno. E não é assim também as questões. As matérias de história, geografia, química, física, matemática são todas de conhecimento.
Me assusta a inocência com que o Joel releva a corrosão que o governo atual protagoniza nas instituições do país. E isso não é novidade, para os que estão no poder atualmente não existe política de estado, mas política de poder/governo. Estranho não ter tido essa miopia nos quatro anos passados, mas sofrer dessa incapacidade atualmente, mesmo com o extenso histórico corruptivo em gestões anteriores (e não estão falando meramente de desvio de recursos).
@@joelpinheirodafonsec por favor Joel, você sabe que essa patota inteira fez questão de expandir e contaminar as universidades justamente para que isso acontecesse de forma orgânica. Esse ocorrido é, no mínimo, negligência frente a algo sistemático na nossa educação, algo que você criticou veementente (e corretamente) no governo anterior. A nossa educação é um fracasso, em todas as áreas - e isso não se deu por acaso. Nosso fracasso é planejado, e continuará sendo enquanto não criticarmos políticos e políticas públicas que fomentem instituições extrativistas.
@@joelpinheirodafonsec Ou vc é ingênuo ou só ignorante mesmo. É claro que o INEP orienta a elaboração da prova. Quem elabora as questões são professores contratados, mas há uma comissão no instituto que traça as diretrizes do ENEM. O INEP é vinculado ao MEC, cujo presidente foi nomeado pelo ministro, nomeado pelo Lula. Já teve curiosidade de ver o Lattes dele? Olha a dissertação de mestrado: Pensando a Formação do Partido Comunista Brasileiro.
O ENEM não cobra o conhecimento sobre os assuntos ligados aos textos, pois esses assuntos seriam prá ser cobrados nas provas de História, por exemplo, se esses assuntos fossem relativos a História e a conhecimentos sobre a atualidade.
A questão está na falta de foco no campo científico, especialmente nas áreas de humanas. Durante o ensino médio, espera-se que o aluno aprenda as respostas para que posteriormente possa desenvolver perguntas, fazer questionamentos, criar técnicas e gerar novas ferramentas para o progresso social através do ensino superior (que muitas vezes não passa de um ensino médio gourmet).Contudo, no ambiente acadêmico, os estudantes se veem cercados por inúmeras revisões bibliográficas, que, embora sejam importantes, não deveriam ser o objetivo final, mas sim o meio para desenvolver aplicações empíricas que tenham uma conexão direta com a sociedade. Infelizmente, muitos apenas reproduzem ideias alheias de autores e autoras de prestígio, porém não criam nada original, ficando aprisionados em revisões bibliográficas que, por vezes, levam a bolsas de estudos que geram uma boa remuneração, mas que resulta em uma educação vazia, perdida em meio a textos.
Discordo radicalmente, a situação estaria muito melhor nas áreas de humanas se o problema fosse "apenas" este que você apontou. Posso falar com certeza sobre a formação dos antropólogos: o foco em revisão bibliográfica, por si só, não resultaria em uma hostilidade aberta contra a ciência. Sob influência de referências como Foucault e Deleuze, os estudantes aprendem a combater o ideal científico, ou mesmo a racionalidade em geral, como se fosse expressão do fascismo e da colonização. É um absurdo, um obscurantismo total. A epistemologia é reduzida à política, de maneira declarada. Aliás, é um estímulo à incultura, já que condenam qualquer conteúdo que possa estar associado ao iluminismo nos últimos séculos. É impossível esperar pesquisas sérias aplicáveis à realidade social diante disso.
Algo semelhante ocorre nos concursos públicos. Sou professora, e tenho bastante experiência em concursos. Com isso, posso dizer que o que cobram nos concursos do magistério, é um conhecimento a nível de professor universitário. Acredite, mais de 50% do conteúdo dos concursos do magistério, não aparece nas nossas graduações. Há um descompasso entre uma coisa e outra. Não à toa, nossos professores, na universidade, costumam afirmar que a gente ainda precisa passar por uns 3 ou 4 anos de estudo após a graduação, para nos prepararmos para o concurso. É absurdo demais, tanto é que, no geral, os professores concursados no Brasil, costumam passar com uma nota consideravelmente baixa. Eu nunca vi um professor concursado ter passado com 90 pontos, por exemplo. Se chega aos oitenta e tantos, é graças à prova de títulos. Parece que as bancas de concurso vivem em uma realidade paralela.
O viés descarado tbm é um problema. Tanto a prova quanto a redação será mais fácil pra quem tá habituado c a ideologia, principalmente por que em muitas questões as alternativas são bem confusas- reflexo do engodo que são a grande maioria das universidades públicas. Suas críticas finais são muito válidas.
Pois é, não entendi a necessidade de subestimar tal problema. 100% das referências tem viés descarado, que, "naturalmente", é o mesmo viés que monopoliza a universidade pública. Mas, tudo bem, esse não é um problema grave, vamos debater outros pontos realmente importantes...
Desculpe-me, mas mesmo nas questões de múltipla escolha: se o texto-base é enviesado, a resposta correta será a interpretação de tal texto, aquilo a que os alunos estão sendo expostos. Se somente textos "esquerdados" lhes são apresentados, a tendência é que eles interpretem tais textos como a realidade "total", ou seja, se "só se fala disso", o "isso" tende a ser interpretado como a realidade completa. Que tal incluírem textos Orwellianos, por exemplo ? Necessário ! À parte isso, a dificuldade e a subjetividade nas questões que deveri(iiii)am ser objetivas leva a incerteza (segundo Joel, até mesmo leitores de alto nível não conseguem ter certeza da resposta que será considerada correta); o que torna drasticamente maior o valor da redação - essa, sim, plenamente valorizável / desvalorizável pelo corretor. Hmmm... 3... 2...1 ... e aí ? Por esse comentário, levarei um "Olavete", "fascista", ou "reacinha" ? (Não do Joel, é claro, mas do público que o pode estar lendo)
Enem FOI USADO PARA PROPAGANDA IDEOLÓGICA. Em lugar de tentar avaliar a interpretação dos alunos o cálculo foi de fazer propaganda ideológica e CONSTRANGER estudantes de pensamento contrário a marcar a questão correta (por mais idiota e absurda que seja).
O Enem reprovaria no Enem. Iria zerar a redação por fugir do tema. O Enem era o exame nacional do ensino médio. Como vc faz uma prova com teor extremo interpretativo para analisar o que foi ensinado aos alunos do ensino médio? Ele não consegue mais avaliar o ensino médio. Interpretação de texto é importante mas é apenas um pouco do que deveria ser desenvolvido na educação. É base, mas aí era para ser avaliado no ensino básico. O Enem precisava cobrar tb fatos e nisso falha. Falha inclusive apresentando fatos errados como a origem da palavra mulambo. Qnto ao viés ideológico, realmente, Enem não doutrina, mas cobra o pedágio ideológico. Aí vem o conflito, qual é o real objetivo do Enem, cobrar pedágio ou avaliar os estudantes de ensino médio?
Essa forma de encarar a realidade como algo relativo e deixando a cargo do indivíduo decidir o que é tal coisa está deixando a sociedade cada vez mais ignorante.
Te conhecir primeiro que todas ad outras então sou a principal época de criança tinha 14 e você 13 aquando fortes passar uma temporada na cidade onde morava Gurupá ❤
O ENEM foi criado como um teste para avaliação da capacidade do aluno de aplicar os conhecimentos aprendidos em questões da vida. Infelizmente, quando decidiram que ele substituiria o vestibular, mudaram o formato, praticamente copiando o modelo da prova que foi substituída.Eu fiz a prova em uma das primeiras edições e fiz de novo uns 10 anos depois, e era gritante a diferença. Na primeira, todo mundo tinha chance. Na segunda, só quem teve uma boa educação escolar.
@Joel - Eu fiz a prova do Enem 2023, discordo de ti quando vc diz que os textos são meramente interpretativos. Não, não são, em muitas questões o aluno precisa ter um conhecimento de mundo prévio e precisa necessariamente pensar "além do texto" para achar a resposta.
05:04 critérios pra n invalidar a redação: respeitar direitos humanos e não fugir ao tema. Se a direita quer puxar pra si a contramão do consenso ético no mundo civilizado do séc 21 ai ja n é problema da prova kkk
Joel, acho que algo a ser considerado é o Novo Ensino Médio, que acaba tendo como consequência muitas pessoas não virem a ter conteúdos de diversas disciplinas "específicas" na sua formação escolar. Acredito que isso tenha feito a balança pesar para um ENEM menos conteudista, particularmente neste ano. (Vamos ver como vai ser a prova do segundo dia...)
Discordo qnd vc diz que as questões são meramente interpretativas, há sim militância nessas questões. Vc msm diz que há apenas um lado ideológico. Imagina questões interpretativas com os autores liberais que vc citou, a esquerda estaria esperneando.
É que já está naturalizada esta militância escancarada em tudo na educação brasileira, como se não fosse uma coisa inadmissível e uma aberração que continua destruindo a formação de nossa população.
O ENEM precisa ser mais dinâmico. É um sistema de cima para baixo. "Estude isso, leia isso, interprete isso". O aluno NÃO SE EXPRESSA e nem põem suas ideias, salvo a redação. Em física e matemática é literalmente contaz contaz conta e mais conta. Por que não algo como "em meio a chuva, você está no carro. Infelizmente, ficou sem gasolina. Discorra fisicamente o que você acha melhor fazer nessa situação" ou na parte de matemática dar a chance do aluno pensar fora da caixa, com respostas inovadoras!
Joel a questão do racismo da palavra mulambo não tem resposta tem que anular não tem nada de racismo mulambo vem de uma língua ancestral antes até de Angola existir, naquela área e ainda ensinam errado não dá .
Eu fiz o ENEM em 2010 e 2011, sinceramente tava pouco me importando com as questões de Humanas porque eu prestei vestibular pra Engenharia, até dei uma esquerdada na redação sim (tirei 900 em 2010 👀), mas o que me irritava era a parte de Ciências da Natureza que tava junto Física, Química e Biologia, sendo que naquela época, quem se preparava pra cursar Exatas, era foco total em Matemática e Física, alguma coisa de Química, mas Biologia? Nem fudendo a gente estudava muito (e era a minha disciplina mais fraca), aí Biologia puxava pra baixo a nota de Ciências da Natureza. E acabei entrando na UERJ em 2012 cujo o ENEM na época não fazia a menor diferença pra entrar lá. Isso sem falar da época que o ENEM não tinha utilidade nenhuma, antes de 2009 HAHAHA.
Se todo mundo tivesse mestrado em São Tomas de Aquino, não seria um problema. Para o aluno normal, é um problema sim. Se vc não escrever o que o avaliador quer ler na prova, se lascou
O limite do viés ideológico é o negacionismo científico. Propagandear que acumulação de capital é algo negativo é negacionismo econômico puro, e não deveria ter espaço em políticas públicas, principalmente na área de educação.
Joel. Boa noite. Concordo com os pontos que deveriam existir na prova, porém não podemos relativizar essas questões ideológicas. Fazendo um exercício inverso, imagine um texto defendendo o uso de armas e violência como meio de solução para os problemas criminais que temos hoje. Não acredito (com razao) que seria feito uma relativização de que os alunos nem lembrariam da questão depois da prova ou que a pergunta não é mera interpretação de texto então "tudo bem". Abs e parabéns pelo ótimo trabalho!
Fiquei chocado com essa relativização, é óbvio que o problema é gravíssimo, só que ninguém se atreve a debater por receio de ser rotulado como "bolsonarista", "extrema-direita", etc.
Com relação ao viés ideológico, concordo que não é muito relevante, mas é lamentável. Só que você fugiu do principal, que é a questão da redação. Aí sim eu fico na dúvida se não é melhor fingir que é esquerdista só para garantir ou escrever o que realmente pensa. Quanto à questão da interpretação de texto, eu concordo com você. Eu acho que sei escrever bem o suficiente, pelo menos consegui concluir até o doutorado e nunca ninguém reclamou, mas é muito comum eu ficar na dúvida com recursos usados em textos que na minha opinião são totalmente desnecessários. Lembro uma vez que fiz um concurso para técnico de laboratório na USP (na área de exatas!) e fui extremamente mal nas questões de interpretação de texto rsrs...
10 місяців тому
isso só seria um problema se houvesse uma nota mínima para aprovação. Se todo mundo vai mal, todo mundo foi bem. heheheh. Além do mais, interpretação de texto é muito importante, principalmente na graduação (qualquer graduação).
As questões de história e geografia também são, na prática, em sua maioria questões de interpretação de texto. Poucas são as questões em que o aluno realmente precisa saber um conteúdo pra conseguir responder
Direitada bolsonarista simplesmente é contra qualquer tipo de pensamento crítico. É contra também qualquer forma de arte. É óbvio que a prova vai ter um viés mais de esquerda.
Óbvio por qual motivo? A população brasileira inteira é de esquerda? É óbvio que não exista pluralidade e democracia em um serviço público? O Lula venceu com 100% dos votos?
Ou você é muito inocente ou você é muito mal intencionado. Milhões de alunos estudando questões esquerdistas, quantos deles vão achar que o que eles leêm é a verdade? Muitos e muitos. A grande maioria.
Sou de biologia. E já na minha disciplina digo aos alunos para que fiquem mais atentos a vocabulário e jogos de palavras do que conceitos. Imagina a prova de humanas.
caralho eu tivesse esta visao teria ido melhor nos meus enems que fiz pq vc abriu a mente que era interpretação mesmo e mais nada teria focado melhor em outras areas
E pensar que o Bolsonaro teve a chance de cancelar a eleição e mandar o exército prender o Lula e o Xandão (e fechar o STF) mas desperdiçou. É realmente uma pena 🤷♂️
Em linhas gerais concordo, porém, o fato de o ENEM ter um viés e todos os alunos fazerem essa prova faz com que os professores ao lecionar tragam esse viés pra suas aulas. Veja o exemplo da questão de tecnologias do agro serem consideradas exploração predatória. Como os professores tratarão desse tema em 2024? E se houvesse uma questão que ressaltasse os pontos positivos do desenvolvimento do agro, não seriam os professores "obrigados" a oferecer esse contraponto aos alunos?
Mas a gente recebe informação sobre todos os aspectos da modernização do campo pô, todos os fenômenos envolvidos são ressaltados.
Agora, que eles geram problemas é fato, e falar só dos aspectos positivos ou dar uma prevalência pra eles faz as pessoas esquecerem que esse é um fenômeno que causa problemas - êxodo rural, pessoas perdem emprego, não tem acesso à terra pra produzirem e sobreviverem, os latifúndios se fortalecem, terras improdutivas que não são usadas pra plantar ou morar, por ninguém que poderiam estar abrigando milhares de pessoas que só querem sobreviver -inclusive, cabe ressaltar que nós simplesmente nos negamos a abraçar a maior pauta capitalista de todas, a reforma agrária, essencial pra todo país capitalista desenvolvido. Continuando, quem sai do campo vai viver na periferia da cidade ou trabalhar em subempregos, movimento pendular, tudo isso a gente sabe. Agora, aspectos positivos - o campo produz muito e exporta muito, commodities ( grandes coisas ), a gente tá vendendo soja e banana, e importando banana também, enquanto poderíamos estar vendendo produtos industrializados, mais um problema da prevalência agro no Brasa, que eu esqueci de citar. Em suma, tem muitos mais problemas que benesses e isso é a verdade
@@JoaoGabriel-dd7il Seu comentário evidencia que está faltando falar coisas demais então. Tem vários problemas, alguns vc citou e tudo isso tem q ser falado. Os pontos positivos vão além de aumentar exportações (e não tem nenhum problema ser rico com foco no setor primário, veja Austrália, Nova Zelândia...), alimento em abundância é alimento barato. Pro mundo! É combate à pobreza na veia e todas as suas consequências secundárias. Esse "fato" de q reforma agrária é "a maior pauta capitalista" tb não se sustenta. É uma medida a ser considerada, mediante correta indenização ao proprietário, porém, por ser não voluntária, estaria longe de ser um exemplo de medida capitalista. Vê quanto viés você carrega? É isso que nossa educação precisa mudar. Muitos desses contrapontos eu só ouvi após sair da escola. Isso não pode acontecer.
Então a verdade deve ser evitada na prova do ENEN?
@@engdohawaiiAbra QUALQUER LIVRO da PNLD de Geografia e veja que há DIVERSOS apontamentos positivos acerca do agronegócio, principalmente ao agronegócio que que respeita as normas ambientais. Inclusive, uma das questões que a bancada da extrema direita quer anular diz EXPLICITAMENTE que o agronegócio não é o maior problema do campo, mas sim grileiros e garimpeiros ilegais. Domingo próximo, teremos prova de Biologia, e caso apareça algum texto falando da segurança e importância da vacina, os bolsonaristas irão reclamar também. Falta suporte teórico, leitura e bom senso a eles.
@@natonato5208 Isso é pra mim? Sério que foi isso q você entendeu da minha fala?
Bons pontos.
Na visão pós-modernista que domina muitos departamentos de humanas, não existe realidade ou verdade, apenas textos e narrativas. Os intelectuais também obtém realização ao compreender textos difíceis, como também apreciar arte difícil. Tem aquela coisa do Clóvis de Barros Filho, que diz que é importante compreender textos difíceis para mostrar que você tem _brio._ Eles se orgulham de ser capazes de entender coisas que as massas ignorantes não entendem. Eles escrevem intencionalmente de forma difícil, e muitas vezes chega a ser ridículo. Há também uma apreciação estética nos textos, e em alguns casos eles se aproximam da poesia. Se você desiste da busca da verdade, acho que isso é tudo que resta. É um movimento decadente que se alastrou pelas universidades e controlou vários departamentos.
Concordo na característica da interpretação, de certo há questões que mesmo interpretando devo saber alguns fatos para respondê-las.
Entretanto, como eu estudo muito para vestibulares, durante o ano todo detalhando história e geografia, me dedicando para saber tudo… é frustrante chegar em uma prova e ela não requisitar assuntos de maneira “normal”! É toda uma decoração e carência de interpretação para uma pergunta simples.
Não é uma boa prova, não é difícil, é apenas muito desgastante, ler mais de 90 textos e ter que interpreta-los.
É triste sair de uma prova e não saber se realmente foi bem.
Eu só adiciono um ponto: na prova de humanas, muitas das questões não são puramente interpretativas. Tive vários professores que afirmavam que os textos eram, nestas questões, uma contextualização, e que o conteúdo aprendido sobre o tópico é que realmente faria a diferença para acertar a questão. Por isso muita gente que não se preparou para a prova tem a sensação de não conseguir responder mesmo tentando interpretar aquele trecho de texto.
O próprio Caetano Veloso não soube responder a questão maluca que inventaram sobre a música dele!
O ENEM deveria ser mais conteudista. Aferir objetivamente se o candidato sabe português, matemática, geografia, etc. Poderiam fazer uma fase geral com conteúdos básicos de todas as matérias e uma segunda fase de acordo com a área que o aluno escolher (humanas, exatas, biomédicas, etc). Aí nessa segunda fase poderia apertar mais nas específicas. Por exemplo, forçar mais na matemática para quem escolheu fazer a 2ª fase de exatas. A 2ª fase poderia inclusive dialogar com o Novo Ensino Medio que deveria ser simplificado como era antigamente que tinha o normal, o clássico, o científico e o técnico.
Ou o Brasil faz isso e dá a prova um caráter objetivo, ou vai ficar na subjetividade que abre espaço para pregação ideológica ou qualquer outra coisa que não acrescenta nada na vida do aluno. As Universidades Brasileiras tbm deveriam se abrir para um processo de aplicação mais amplo que só a nota do ENEM. Como ocorre em outras Universidades no mundo. A nota do ENEM seria um critério junto a outros como o histórico do aluno no período escolar, entrevistas, análise socioeconômica, carta de recomendação de professores, etc.
O maior problema do enem( pelo menos para mim,que fez ano passado) é recompensar a mediocridade por meio da sua pontuação. Dependendo de quais questões você acertou sua nota aumenta ou diminui, chegando ao ponto de pessoas se perguntarem se vale a pena marcar de maneira certa uma questão que elas sabem que será considerada difícil, pois se marcarem e errarem mais 'fáceis' que o resto do Brasil a nota desce drasticamente. Aconteceu comigo e com diversos colegas.
Além desse problema, a redação é tão sistematizada que nos cursinhos as pessoas trocam entre si citações de Arendt, Rousseau, Platão e Aristóteles que são hiper genéricas, tudo para conseguir mais pontos. Chega no nível de várias pessoas do primeiro período da faculdade, todas de cursinhos diferentes, saberem citar esses autores sem ter lido nada que eles escreveram.
Muitos decoram modelos de redação e conseguem 900+. Extremamente injusto, mesmo que a prova de redação não tenha relação com a média de nota dos candidatos como as objetivas, já que quem faz isso consegue pegar a vaga na universidade do que tentou desenvolver alguma coisa por conta própria. Então, basicamente, nota não é indicativo de competência na seleção pra entrar numa federal.
A única questão que deve ser anulada é a do Caetano Veloso se nem o autor da música conseguia acertar pq eu deveria😂😂?
Não entendi a retórica do vídeo. Ambos não podem ser igualmente problemas dignos de debater e questionar? Ou é necessário medir qual dos dois supostamente é mais grave e subestimar o outro? Sobre o problema enfatizado, acredito que poderia ser dividido em dois: a tendência exclusivamente hermenêutica da pesquisa em filosofia e a ausência de exigência de conteúdos conhecidos por estudantes da alfabetização até o ENEM. Aliás, esse problema tem muito a ver com Paulo Freire e a palavra de ordem do "anti-conteudismo" na Pedagogia brasileira.
Quanto ao problema do viés ideológico, é uma tergiversação e uma evasão da questão negar que tenha efeito de "doutrinação". Isso é o óbvio, né? Uma doutrinação propriamente dita não é efetivada no instante de uma prova. O problema está em naturalizar que 100% das referências em uma prova sejam de esquerda para todos os estudantes que querem ingressar na universidade. Ou seja, é oficial e institucional o viés ideológico da educação brasileira. Quando é que, afinal, este problema gravíssimo, que é uma verdadeira aberração cultural, será debatido com seriedade por aqui? Você citou muito bem, Joel, isto é um epifenômeno de algo muito mais profundo que é o monopólio ideológico na universidade. Mas, e aí, vamos continuar naturalizando este estado de coisas? É assim mesmo que a educação deve funcionar? Além dos médicos, quando é que vamos passar a contratar os professores de Cuba? Eles iriam se sentir em casa nas universidades e escolas daqui.
Vá em uma instituição federal e pesquise quantos livros de autores de esquerda tem e quantos de direita tem.
Isso também tem tudo a ver na forma como o Enem é elaborada.
O pior não é o ENEM. É estarmos entre os ÚLTIMOS LUGARES no PISA e ninguém tá nem aí!! Vergonhoso...
O que é pior é o tom provocativo, político. Por mais que o examinador possa ter uma determinada inclinação ideológica, e portanto acredite nela, ele sabe com certeza que Paulo Freire, por exemplo, é um nome no mínimo polêmico na cena política atual.
Verdade, é para afrontar mesmo, basta ver as postagens nos últimos dias tripudiando porque dizem que só esquerdistas serão aprovados. Isso deveria ser motivo de vergonha, de constrangimento, mas eles comemoram, como se fosse vantagem prejudicar uma parte dos estudantes por não serem adeptos do mesmo viés político. E depois vem o negacionismo quando alguém acusa o monopólio ideológico da educação brasileira.
O ilustre Professor Rafael Falcón tem completa razão ao dizer que "as faculdades deveriam ser fechadas e transformadas em estacionamento".
O problema em si n é uma questão específica, mas o viés da prova como um todo, que faz muito jovens pensarem que de modo “bem simples” e “óbvio” existe um lado certo da história- o lado q critica os ricos, a hierarquia, os homens e o capitalismo.
Pois é, dá até para ampliar bem mais o contexto: não é só a prova do ENEM como um todo, é a educação brasileira como um todo mergulhada nisso.
Ideologia sempre vai ter. A prova abertamente se propõe a tratar de questões sociais do nosso país. É uma prova diferente dos demais vestibulares, não é uma prova conteudista, o acerto de uma Questão depende muito mais de interpretação de texto e raciocínio lógico do que decoreba e conhecimento prévio.
O próprio tema da redação tem sempre viés progressista.
Não gostou? É só pagar a mensalidade da privada. Viva o livre mercado, né?
Raciocínio lógico passa longe de ser contemplado no ENEM, basta ver as interpretações da realidade implícitas nos temas patéticos das redações do ENEM. A oferta e a qualidade das universidades privadas é diretamente afetada pelo subsídio brutal feito aos custos das universidades públicas brasileiras e ao crédito para mensalidades em universidades privadas. Desconsiderar isso só demonstra mau-caratismo intelectual e/ou ignorância econômica. Em qualquer país que não tem o seu ensino superior inundado com recursos públicos você irá verificar superioridade nas universidades privadas.
O problema é que o a universidade pública é financiada com dinheiro do contribuinte, logo, ele tem o direito de reclamar.
@@alamp1880, pois é, o camarada está tão acomodado com esta anomalia brasileira que ele imagina que uma instituição pública pode ser monopólio privado de um partido. O serviço estatal é exclusivo para cidadãos alinhados à ideologia oficial.
Joel está sempre diminuindo a importância dos problemas. O aluno reproduz essas visões na prova, em entrevista de emprego, etc, onde ele acha que é a resposta que o sistema exige. Quando ele for cobrado, ele vai reproduzir isso. Ou seja, o cara tem respostas automatizadas e zero senso crítico.
É ÓBVIO que parte desse conteúdo vai ficar retido na cabeça do aluno, por pior que a educação e/ou disciplina seja. Esse argumento de que o professor não consegue dar aula quanto mais doutrinar não cola por isso.
É impressionante. É o carro chefe dele. Nada é importante, nada é grave. O cara não mudou nada. No morning show era isso o tempo inteiro.
Não importa o que é "mais acessível", importa o que é mais importante pra vida. O aluno vai otimizar o estudo pra "passar no Enem", então que o Enem cobre isso.
Se tiver perguntas ruins, que a cobrança seja pra que isso melhore ou questões sejam anuladas.
Nunca fez diferença na minha vida saber quais os melhores rios. Se eu souber interpretar textos, eu posso pesquisar sobre isso.
A unica referencia que tem dessas ideologias são pra me lembrar o que eu não devo considerar como verdade
De fato, a grande maioria das questões, principalmente as do primeiro dia, não exigem tanto o conhecimento de conceitos ou de fatos históricos, mas a habilidade de compreender os textos. No entanto, creio que esse problema é mais acentuado nas provas de humanas e linguagens, pois, em natureza, há uma relação bastante clara entre os conteúdos estudados e a realidade retratada nos textos, visto que, sem determinadas noções de biologia, física ou química, seria improvável marcar a alternativa correta. Já em matemática, semelhante ao que ocorre no primeiro dia de prova, exige-se do aluno pouca carga teórica, mas essa essa pequena exigência é feita de uma forma produtiva, com questões criativas, inspiradas no cotidiano.
No fim das contas, gosto bastante da prova, consegui melhorar meu desempenho nela mais do que nos vestibulares tradicionais. Ainda assim, acho que precisa evoluir, de modo a promover o desenvolvimento dos estudantes, não só no que refere às habilidades da matriz curricular, como também aos conteúdos de cada área do conhecimento.
A Espcex, q é um concurso pra vc entrar numa escola de formação de oficias do exército, n cobra a matéria de Revolução Russa, faz questões q só mostram o lado ruim de regimes do "segundo mundo" e nem cobra na prática conhecimento do lado ruim do Regime Militar
Ideologia tem em td lugar e em todo concurso, a questão é qual vc vai polemizar ou não
Entendi.. para que polemizar, né? Se o estudante brasileiro não está alinhado ideologicamente ao ENEM, é só optar pela carreira militar. Tá certo!
Saber coisas decoradas não é eficaz pra resolução de problemas. A ideia de solucionar as questões através da interpretação de texto é expandir a capacidade do aluno. E não é assim também as questões. As matérias de história, geografia, química, física, matemática são todas de conhecimento.
Me assusta a inocência com que o Joel releva a corrosão que o governo atual protagoniza nas instituições do país. E isso não é novidade, para os que estão no poder atualmente não existe política de estado, mas política de poder/governo. Estranho não ter tido essa miopia nos quatro anos passados, mas sofrer dessa incapacidade atualmente, mesmo com o extenso histórico corruptivo em gestões anteriores (e não estão falando meramente de desvio de recursos).
O governo não define as questões do ENEM
@@joelpinheirodafonsec por favor Joel, você sabe que essa patota inteira fez questão de expandir e contaminar as universidades justamente para que isso acontecesse de forma orgânica. Esse ocorrido é, no mínimo, negligência frente a algo sistemático na nossa educação, algo que você criticou veementente (e corretamente) no governo anterior.
A nossa educação é um fracasso, em todas as áreas - e isso não se deu por acaso. Nosso fracasso é planejado, e continuará sendo enquanto não criticarmos políticos e políticas públicas que fomentem instituições extrativistas.
@@joelpinheirodafonsec Ou vc é ingênuo ou só ignorante mesmo. É claro que o INEP orienta a elaboração da prova. Quem elabora as questões são professores contratados, mas há uma comissão no instituto que traça as diretrizes do ENEM. O INEP é vinculado ao MEC, cujo presidente foi nomeado pelo ministro, nomeado pelo Lula. Já teve curiosidade de ver o Lattes dele? Olha a dissertação de mestrado: Pensando a Formação do Partido Comunista Brasileiro.
O ENEM não cobra o conhecimento sobre os assuntos ligados aos textos, pois esses assuntos seriam prá ser cobrados nas provas de História, por exemplo, se esses assuntos fossem relativos a História e a conhecimentos sobre a atualidade.
A questão está na falta de foco no campo científico, especialmente nas áreas de humanas. Durante o ensino médio, espera-se que o aluno aprenda as respostas para que posteriormente possa desenvolver perguntas, fazer questionamentos, criar técnicas e gerar novas ferramentas para o progresso social através do ensino superior (que muitas vezes não passa de um ensino médio gourmet).Contudo, no ambiente acadêmico, os estudantes se veem cercados por inúmeras revisões bibliográficas, que, embora sejam importantes, não deveriam ser o objetivo final, mas sim o meio para desenvolver aplicações empíricas que tenham uma conexão direta com a sociedade. Infelizmente, muitos apenas reproduzem ideias alheias de autores e autoras de prestígio, porém não criam nada original, ficando aprisionados em revisões bibliográficas que, por vezes, levam a bolsas de estudos que geram uma boa remuneração, mas que resulta em uma educação vazia, perdida em meio a textos.
Discordo radicalmente, a situação estaria muito melhor nas áreas de humanas se o problema fosse "apenas" este que você apontou. Posso falar com certeza sobre a formação dos antropólogos: o foco em revisão bibliográfica, por si só, não resultaria em uma hostilidade aberta contra a ciência. Sob influência de referências como Foucault e Deleuze, os estudantes aprendem a combater o ideal científico, ou mesmo a racionalidade em geral, como se fosse expressão do fascismo e da colonização. É um absurdo, um obscurantismo total. A epistemologia é reduzida à política, de maneira declarada. Aliás, é um estímulo à incultura, já que condenam qualquer conteúdo que possa estar associado ao iluminismo nos últimos séculos. É impossível esperar pesquisas sérias aplicáveis à realidade social diante disso.
Algo semelhante ocorre nos concursos públicos. Sou professora, e tenho bastante experiência em concursos. Com isso, posso dizer que o que cobram nos concursos do magistério, é um conhecimento a nível de professor universitário. Acredite, mais de 50% do conteúdo dos concursos do magistério, não aparece nas nossas graduações. Há um descompasso entre uma coisa e outra. Não à toa, nossos professores, na universidade, costumam afirmar que a gente ainda precisa passar por uns 3 ou 4 anos de estudo após a graduação, para nos prepararmos para o concurso. É absurdo demais, tanto é que, no geral, os professores concursados no Brasil, costumam passar com uma nota consideravelmente baixa. Eu nunca vi um professor concursado ter passado com 90 pontos, por exemplo. Se chega aos oitenta e tantos, é graças à prova de títulos. Parece que as bancas de concurso vivem em uma realidade paralela.
Um pequeno percentual das vagas - 10%, por exemplo - deveria ser por sorteio simples.
Joel o que você acha a respeito do Missão ?
Ótimas observações
O viés descarado tbm é um problema. Tanto a prova quanto a redação será mais fácil pra quem tá habituado c a ideologia, principalmente por que em muitas questões as alternativas são bem confusas- reflexo do engodo que são a grande maioria das universidades públicas.
Suas críticas finais são muito válidas.
Pois é, não entendi a necessidade de subestimar tal problema. 100% das referências tem viés descarado, que, "naturalmente", é o mesmo viés que monopoliza a universidade pública. Mas, tudo bem, esse não é um problema grave, vamos debater outros pontos realmente importantes...
Nunca é o maior problema. Ninguém disse isso.
Dito isso, como usuário crônico de twitter, em verdade vos digo, tá faltando muita interpretação de texto minha gente.
O certo seria o Enem dar espaço a autores tanto de direita quanto de esquerda.
Desculpe-me, mas mesmo nas questões de múltipla escolha: se o texto-base é enviesado, a resposta correta será a interpretação de tal texto, aquilo a que os alunos estão sendo expostos. Se somente textos "esquerdados" lhes são apresentados, a tendência é que eles interpretem tais textos como a realidade "total", ou seja, se "só se fala disso", o "isso" tende a ser interpretado como a realidade completa. Que tal incluírem textos Orwellianos, por exemplo ? Necessário ! À parte isso, a dificuldade e a subjetividade nas questões que deveri(iiii)am ser objetivas leva a incerteza (segundo Joel, até mesmo leitores de alto nível não conseguem ter certeza da resposta que será considerada correta); o que torna drasticamente maior o valor da redação - essa, sim, plenamente valorizável / desvalorizável pelo corretor. Hmmm... 3... 2...1 ... e aí ? Por esse comentário, levarei um "Olavete", "fascista", ou "reacinha" ? (Não do Joel, é claro, mas do público que o pode estar lendo)
Enem FOI USADO PARA PROPAGANDA IDEOLÓGICA. Em lugar de tentar avaliar a interpretação dos alunos o cálculo foi de fazer propaganda ideológica e CONSTRANGER estudantes de pensamento contrário a marcar a questão correta (por mais idiota e absurda que seja).
O Enem reprovaria no Enem. Iria zerar a redação por fugir do tema. O Enem era o exame nacional do ensino médio. Como vc faz uma prova com teor extremo interpretativo para analisar o que foi ensinado aos alunos do ensino médio? Ele não consegue mais avaliar o ensino médio. Interpretação de texto é importante mas é apenas um pouco do que deveria ser desenvolvido na educação. É base, mas aí era para ser avaliado no ensino básico. O Enem precisava cobrar tb fatos e nisso falha. Falha inclusive apresentando fatos errados como a origem da palavra mulambo. Qnto ao viés ideológico, realmente, Enem não doutrina, mas cobra o pedágio ideológico. Aí vem o conflito, qual é o real objetivo do Enem, cobrar pedágio ou avaliar os estudantes de ensino médio?
Essa forma de encarar a realidade como algo relativo e deixando a cargo do indivíduo decidir o que é tal coisa está deixando a sociedade cada vez mais ignorante.
Te conhecir primeiro que todas ad outras então sou a principal época de criança tinha 14 e você 13 aquando fortes passar uma temporada na cidade onde morava Gurupá ❤
O ENEM foi criado como um teste para avaliação da capacidade do aluno de aplicar os conhecimentos aprendidos em questões da vida. Infelizmente, quando decidiram que ele substituiria o vestibular, mudaram o formato, praticamente copiando o modelo da prova que foi substituída.Eu fiz a prova em uma das primeiras edições e fiz de novo uns 10 anos depois, e era gritante a diferença. Na primeira, todo mundo tinha chance. Na segunda, só quem teve uma boa educação escolar.
Traduzido vc concorda com fake New em questão do Enem ? Sendo que o que foi dito na questão sobre o agro não tem embasamento científico nenhum
Exato, se é só questão de interpretação de texto, então "tudo bem" que o texto seja um puro delírio ideológico.
@Joel - Eu fiz a prova do Enem 2023, discordo de ti quando vc diz que os textos são meramente interpretativos. Não, não são, em muitas questões o aluno precisa ter um conhecimento de mundo prévio e precisa necessariamente pensar "além do texto" para achar a resposta.
Eu, por outro lado, também fiz a prova mas concordo com o Joel kkkkkkkkkk
Qual é o efeito (3:51)? O efeito é que as escolas são pautadas pelo Enem, são avaliadas conforme o desempenho de seus alunos no Enem.
05:04 critérios pra n invalidar a redação: respeitar direitos humanos e não fugir ao tema. Se a direita quer puxar pra si a contramão do consenso ético no mundo civilizado do séc 21 ai ja n é problema da prova kkk
o problema é um comunicador social proclamar a todos "FIQUE EM CASA" sendo que a "negrinha do lar" arrisca-se para cuidar da limpeza da sua casa.
Joel, acho que algo a ser considerado é o Novo Ensino Médio, que acaba tendo como consequência muitas pessoas não virem a ter conteúdos de diversas disciplinas "específicas" na sua formação escolar. Acredito que isso tenha feito a balança pesar para um ENEM menos conteudista, particularmente neste ano. (Vamos ver como vai ser a prova do segundo dia...)
"ENEN"
Discordo qnd vc diz que as questões são meramente interpretativas, há sim militância nessas questões. Vc msm diz que há apenas um lado ideológico. Imagina questões interpretativas com os autores liberais que vc citou, a esquerda estaria esperneando.
É que já está naturalizada esta militância escancarada em tudo na educação brasileira, como se não fosse uma coisa inadmissível e uma aberração que continua destruindo a formação de nossa população.
O ENEM precisa ser mais dinâmico. É um sistema de cima para baixo. "Estude isso, leia isso, interprete isso". O aluno NÃO SE EXPRESSA e nem põem suas ideias, salvo a redação. Em física e matemática é literalmente contaz contaz conta e mais conta. Por que não algo como "em meio a chuva, você está no carro. Infelizmente, ficou sem gasolina. Discorra fisicamente o que você acha melhor fazer nessa situação" ou na parte de matemática dar a chance do aluno pensar fora da caixa, com respostas inovadoras!
Joel a questão do racismo da palavra mulambo não tem resposta tem que anular não tem nada de racismo mulambo vem de uma língua ancestral antes até de Angola existir, naquela área e ainda ensinam errado não dá .
Eu fiz o ENEM em 2010 e 2011, sinceramente tava pouco me importando com as questões de Humanas porque eu prestei vestibular pra Engenharia, até dei uma esquerdada na redação sim (tirei 900 em 2010 👀), mas o que me irritava era a parte de Ciências da Natureza que tava junto Física, Química e Biologia, sendo que naquela época, quem se preparava pra cursar Exatas, era foco total em Matemática e Física, alguma coisa de Química, mas Biologia? Nem fudendo a gente estudava muito (e era a minha disciplina mais fraca), aí Biologia puxava pra baixo a nota de Ciências da Natureza.
E acabei entrando na UERJ em 2012 cujo o ENEM na época não fazia a menor diferença pra entrar lá.
Isso sem falar da época que o ENEM não tinha utilidade nenhuma, antes de 2009 HAHAHA.
E daí q não é p ter... simples assim
Joel ❤
Se todo mundo tivesse mestrado em São Tomas de Aquino, não seria um problema. Para o aluno normal, é um problema sim. Se vc não escrever o que o avaliador quer ler na prova, se lascou
O enem tem viés ideológico é quem não tem ?
O limite do viés ideológico é o negacionismo científico. Propagandear que acumulação de capital é algo negativo é negacionismo econômico puro, e não deveria ter espaço em políticas públicas, principalmente na área de educação.
A população inteira sustenta, mas um partido monopoliza. Muito justo.
Joel. Boa noite. Concordo com os pontos que deveriam existir na prova, porém não podemos relativizar essas questões ideológicas.
Fazendo um exercício inverso, imagine um texto defendendo o uso de armas e violência como meio de solução para os problemas criminais que temos hoje.
Não acredito (com razao) que seria feito uma relativização de que os alunos nem lembrariam da questão depois da prova ou que a pergunta não é mera interpretação de texto então "tudo bem".
Abs e parabéns pelo ótimo trabalho!
Fiquei chocado com essa relativização, é óbvio que o problema é gravíssimo, só que ninguém se atreve a debater por receio de ser rotulado como "bolsonarista", "extrema-direita", etc.
Com relação ao viés ideológico, concordo que não é muito relevante, mas é lamentável. Só que você fugiu do principal, que é a questão da redação. Aí sim eu fico na dúvida se não é melhor fingir que é esquerdista só para garantir ou escrever o que realmente pensa. Quanto à questão da interpretação de texto, eu concordo com você. Eu acho que sei escrever bem o suficiente, pelo menos consegui concluir até o doutorado e nunca ninguém reclamou, mas é muito comum eu ficar na dúvida com recursos usados em textos que na minha opinião são totalmente desnecessários. Lembro uma vez que fiz um concurso para técnico de laboratório na USP (na área de exatas!) e fui extremamente mal nas questões de interpretação de texto rsrs...
isso só seria um problema se houvesse uma nota mínima para aprovação. Se todo mundo vai mal, todo mundo foi bem. heheheh. Além do mais, interpretação de texto é muito importante, principalmente na graduação (qualquer graduação).
Rsrsrs chamou os estudantes de retardados por tabela, que nem vão lembrar das questões.
Dúvida honesta: não tem as questões de história/geografia pra esses fatos, joel?
As questões de história e geografia também são, na prática, em sua maioria questões de interpretação de texto. Poucas são as questões em que o aluno realmente precisa saber um conteúdo pra conseguir responder
É praticamente tudo interpretação dos textos dados na própria prova
Não fala boa noite
Direitada bolsonarista simplesmente é contra qualquer tipo de pensamento crítico. É contra também qualquer forma de arte. É óbvio que a prova vai ter um viés mais de esquerda.
Óbvio por qual motivo? A população brasileira inteira é de esquerda? É óbvio que não exista pluralidade e democracia em um serviço público? O Lula venceu com 100% dos votos?
Concordo 100%%%%%
Ou você é muito inocente ou você é muito mal intencionado. Milhões de alunos estudando questões esquerdistas, quantos deles vão achar que o que eles leêm é a verdade? Muitos e muitos. A grande maioria.
nao tem doutrinaçao? vao nas federais.
Pois é, "apenas" 100% das referências são do mesmo viés ideológico, mas falar em doutrinação na educação brasileira é "teoria da conspiração".
Sou de biologia. E já na minha disciplina digo aos alunos para que fiquem mais atentos a vocabulário e jogos de palavras do que conceitos.
Imagina a prova de humanas.
caralho eu tivesse esta visao teria ido melhor nos meus enems que fiz pq vc abriu a mente que era interpretação mesmo e mais nada teria focado melhor em outras areas
E pensar que o Bolsonaro teve a chance de cancelar a eleição e mandar o exército prender o Lula e o Xandão (e fechar o STF) mas desperdiçou. É realmente uma pena 🤷♂️
Um certo viés? Um mega viés
É tudo uma palhaçada! 😂😂😂