Gostei muito da reflexão ❤️. Muitas coisas bateram aqui e tinha horas que eu tava respondendo: “siiiim... concordo muito... mdsss, você leu a minha mente...”. É muito legal quando cê faz vídeos assim ✨
Gostei da metáfora que tu usa de animal selvagem ou machucado. Na terapia a gente costuma falar sobre essas questões, dizemos que nos faltou repertório e por isso não conseguimos desenvolver ferramentas adequadas para lidar com certas questões sociais, seja a timidez ou a sexualidade feminina reprimida.
Lembrei da aula de filosofia onde a professora dizia sobe sermos quem nos verdadeiramente somos e o que mostramos para a sociedade e a forma como nos moldamos para o lugar ou presença de pessoas.tem um UA-camr que sigo e uma frase que ele disse que foi "talvez 90% de nos não seja verdadeiramente nos" ele tava falando que tudo nos impacta de algum modo na gente até o local onde nascemos tipo uma pessoa que nasceu no Brasil e no Japão
Tem uma frase que eu ouvi bastante no fundamental II de pessoas dizendo para mim ou para outras pessoas que eu não gostava nem um pouco que era "fulano? Você não era assim" ,é uma daquelas frases que pega e demora para desapegar tipo o "bora bio" e era só uma brincadeira falada quando algem fazia alguma coisa que não era o habitual tipo uma pessoa tímida fazer alguma coisa que normalmente não faria, tudo era levado na brincadeira, mesmo assim eu não gostava por que parece que essa frase quer dizer que uma pessoa não pode mudar, e podemos mudar! Quando eu ouvia isso sempre pensava " e como eu era?" "O eu de agora é ruim? " acabava me sentindo um pouco mal por isso tentava ignorar e nunca falei para ninguém pois pensava que algem que ouvisse isso poderia sentir o mesmo em fim né
Nossa, real!!! Muito do que "nós somos" não é realmente o que nós somos. É algum reflexo externo, daquilo que é exigido de nós, ou esperado. Eu costumo dizer que o mundo exige muita autenticidade das pessoas, mas uma autenticidade até a página 2. E nós mulheres somos quem mais sofremos com essa expectativa alheia. É cruel e sufocante.
Isso do "você não era assim" é muito real. É uma forma sutil de dizerem que não aprovam nosso "novo comportamento". Acontecia muito comigo porque eu sou bem tímida com as pessoas que não conheço, e fechada, não falo tudo ou não sou tão aberta e eu mesma com quem não tenho intimidade. O q é normal, né. Aí quando eu já me soltava mais pq tava me sentindo confortável, a pessoa achava estranho. Ou então quando vc não aceita mais certos tipos de brincadeiras ou comentários sobre vc, quando vc deixa de ser "passivo" e aí a pessoa reclama "você mudou, você não era assim". Complicado...
@@elanesantiago realmente muito difícil as pessoas tendem a rotular uma as outras como essa é tímido, esse é mais extrovertido e esse é mais fechado ai quando a pessoa age um pouco diferente do que agia as pessoas acham estranho e acabam fazendo comentários ruins mesmo sem perceber
Basicamente, a gente viveu com aquela restrição, com aquele muro, com aquela coisa reprimida por tanto tempo, que nao sabemos lidar com a possibilidade de que a realidade não seja assim. Minha psicóloga costumava dizer: “Essa foi a única realidade que você conheceu por mais de 20 anos, não vai ser fácil reverter isso em pouco tempo. Vai levar anos até que você possa construir uma nova realidade”
Exatamente! Não tivemos outra realidade e enquanto estávamos desenvolvendo nossa personalidade, estamos sendo reprimidos. E acaba que a gente não consegue desenvolver tão bem esse lado do q deveria. Foi a minha realidade, a sua e a de milhares de pessoas, infelizmente
Até meus 30 anos nunca pensei em reprimir nada, mas agora aos 31 eu tenho escolhido o que vou fazer (dentro do possível), o que não é fácil, mas acho que é bem melhor. O que eu mais reprimo é a vontade de falar, mas, vendo por outro lado, você pode achar muitos conselhos à respeito de não falar muito para não falar besteira. No entanto, se você vai num churrasco, só se fala besteira, ao que eu respondo com a cabeça concordando e tomando minha coca; se eu sou interpelado, tento dar uma resposta tranquila e sem pretensão. Se algo é dito que fere um princípio meu, no máximo se vê meu cenho franzido; se, vendo minha reação, me perguntam o que acho, tento dar uma resposta simples que vai contra um defeito meu, a pretensiosidade. Assim eu vou aperfeiçoando algo que estava em estado muito bruto. Espero que esse esforço se torne algo mais natural com o tempo. Acho que a série Dontown Abbey pode ser uma inspiração pra quem tá tendo dificuldade com isso.
Acho que preciso admitir que não sei como responder ao seu comentário. Eu entendo mais ou menos o que quer dizer, e acredito que tenha mais a ver com personalidade do que com reprimir algo. Acho também que seu jeito de agir tem mais a ver com a sabedoria que vem com a maturidade do que com reprimir coisas. O problema de reprimir as coisas, de guardá-las na "sacola" tem bem menos a ver com escolhas conscientes e mais a ver com a criação de alguém e como ela é naturalmente condicionada à se esforçar para "caber" na sociedade, agir como a manada. Quando tomamos consciência disso e deixamos de fazer o que é esperado de nós, mas aquilo que queremos e consideramos racional, é maturidade. Enfim, não sei se me fiz entender. Obrigada por comentar ❤️❤️🥰
@@elanesantiago Oi, Elane, obrigado por responder Insisti em usar a palavra reprimir porque, pelo menos no meu caso, é assim que sinto quando ouço alguém dizer algo absurdo e fico quieto, já que sempre estive acostumado a responder a tudo. A questão, às vezes, não é nem o que é dito, mas com que empolgação ou tom; você percebe que algo tão ínfimo tem tamanha importância na vida da pessoa, mas, ao mesmo tempo, não pode dizer, porque isso a ofenderia muito, já que aquilo faz parte da personalidade dela no momento e não cabe a você dizer nada a não ser que ela peça; e, mesmo que peça, você tem que tomar muito cuidado. Você falou de personalidade e maturidade, sim, mas creio que essas coisas não são obtidas sem muito esforço, seja indo trabalhar, criando filhos ou, por que não, deixando de atropelar as ocasiões? No meu caso, esta última tem sido a minha dificuldade, ainda mais porque sempre estive acostumado a falar. E aí se faz a ponte entre personalidade, maturidade e força (que, no caso, estava expressa com a palavra "reprimir"). Sim, eu prefiro a palavra força, mas, pra quem tá começando, a coisa parece mesmo como uma repressão. Não li esse livro que você leu, e certamente o autor falava de mais outras coisas, mas como você usou a expressão "agir como a manada", é exatamente esse o convite que a todo tempo temos, por isso é necessário uma força para recusar isso, mas da forma mais adequada possível, já que também não queremos criar inimigos gratuitos.
A caixinha dos indizíveis. As palavras inauditas. As partes fragmentadas que são retidas no decorrer das experiências. Sensacional, Elane. 🥺✨️
Ai obrigada pelas palavras 😍❤️❤️❤️
Por que me identifiquei tanto com esse vídeo? Principalmente na timidez e no "não saber" como lidar ou como agir em sociedade. 🥹🥹
Porque todo mundo guarda coisas nas sacolas... Sei como é, meu bem. Obrigada por ter assistido ao vídeo ❤️❤️
Silêncio tá na hora da terapia 🤫
Kkkkkk
👏👏👏👏
❤️❤️❤️
Gostei muito da reflexão ❤️. Muitas coisas bateram aqui e tinha horas que eu tava respondendo: “siiiim... concordo muito... mdsss, você leu a minha mente...”. É muito legal quando cê faz vídeos assim ✨
Obrigada!!! Fico feliz que tenha gostado e refletido comigo. ❤️❤️❤️
Também amo fazer esses vídeos
Gostei da metáfora que tu usa de animal selvagem ou machucado. Na terapia a gente costuma falar sobre essas questões, dizemos que nos faltou repertório e por isso não conseguimos desenvolver ferramentas adequadas para lidar com certas questões sociais, seja a timidez ou a sexualidade feminina reprimida.
Verdade, acho que pra essas coisas mais complexas, usar metáforas sempre se torna mais didático.
Lembrei da aula de filosofia onde a professora dizia sobe sermos quem nos verdadeiramente somos e o que mostramos para a sociedade e a forma como nos moldamos para o lugar ou presença de pessoas.tem um UA-camr que sigo e uma frase que ele disse que foi "talvez 90% de nos não seja verdadeiramente nos" ele tava falando que tudo nos impacta de algum modo na gente até o local onde nascemos tipo uma pessoa que nasceu no Brasil e no Japão
Tem uma frase que eu ouvi bastante no fundamental II de pessoas dizendo para mim ou para outras pessoas que eu não gostava nem um pouco que era "fulano? Você não era assim" ,é uma daquelas frases que pega e demora para desapegar tipo o "bora bio" e era só uma brincadeira falada quando algem fazia alguma coisa que não era o habitual tipo uma pessoa tímida fazer alguma coisa que normalmente não faria, tudo era levado na brincadeira, mesmo assim eu não gostava por que parece que essa frase quer dizer que uma pessoa não pode mudar, e podemos mudar! Quando eu ouvia isso sempre pensava " e como eu era?" "O eu de agora é ruim? " acabava me sentindo um pouco mal por isso tentava ignorar e nunca falei para ninguém pois pensava que algem que ouvisse isso poderia sentir o mesmo em fim né
Nossa, real!!! Muito do que "nós somos" não é realmente o que nós somos. É algum reflexo externo, daquilo que é exigido de nós, ou esperado. Eu costumo dizer que o mundo exige muita autenticidade das pessoas, mas uma autenticidade até a página 2. E nós mulheres somos quem mais sofremos com essa expectativa alheia. É cruel e sufocante.
Isso do "você não era assim" é muito real. É uma forma sutil de dizerem que não aprovam nosso "novo comportamento". Acontecia muito comigo porque eu sou bem tímida com as pessoas que não conheço, e fechada, não falo tudo ou não sou tão aberta e eu mesma com quem não tenho intimidade. O q é normal, né. Aí quando eu já me soltava mais pq tava me sentindo confortável, a pessoa achava estranho. Ou então quando vc não aceita mais certos tipos de brincadeiras ou comentários sobre vc, quando vc deixa de ser "passivo" e aí a pessoa reclama "você mudou, você não era assim". Complicado...
@@elanesantiago realmente muito difícil as pessoas tendem a rotular uma as outras como essa é tímido, esse é mais extrovertido e esse é mais fechado ai quando a pessoa age um pouco diferente do que agia as pessoas acham estranho e acabam fazendo comentários ruins mesmo sem perceber
@@BiaDuarte-zp5pk sim ❤️
😄😄😄
😉😘😘😘
Basicamente, a gente viveu com aquela restrição, com aquele muro, com aquela coisa reprimida por tanto tempo, que nao sabemos lidar com a possibilidade de que a realidade não seja assim. Minha psicóloga costumava dizer: “Essa foi a única realidade que você conheceu por mais de 20 anos, não vai ser fácil reverter isso em pouco tempo. Vai levar anos até que você possa construir uma nova realidade”
Exatamente! Não tivemos outra realidade e enquanto estávamos desenvolvendo nossa personalidade, estamos sendo reprimidos. E acaba que a gente não consegue desenvolver tão bem esse lado do q deveria. Foi a minha realidade, a sua e a de milhares de pessoas, infelizmente
Até meus 30 anos nunca pensei em reprimir nada, mas agora aos 31 eu tenho escolhido o que vou fazer (dentro do possível), o que não é fácil, mas acho que é bem melhor. O que eu mais reprimo é a vontade de falar, mas, vendo por outro lado, você pode achar muitos conselhos à respeito de não falar muito para não falar besteira. No entanto, se você vai num churrasco, só se fala besteira, ao que eu respondo com a cabeça concordando e tomando minha coca; se eu sou interpelado, tento dar uma resposta tranquila e sem pretensão. Se algo é dito que fere um princípio meu, no máximo se vê meu cenho franzido; se, vendo minha reação, me perguntam o que acho, tento dar uma resposta simples que vai contra um defeito meu, a pretensiosidade. Assim eu vou aperfeiçoando algo que estava em estado muito bruto. Espero que esse esforço se torne algo mais natural com o tempo. Acho que a série Dontown Abbey pode ser uma inspiração pra quem tá tendo dificuldade com isso.
Acho que preciso admitir que não sei como responder ao seu comentário. Eu entendo mais ou menos o que quer dizer, e acredito que tenha mais a ver com personalidade do que com reprimir algo. Acho também que seu jeito de agir tem mais a ver com a sabedoria que vem com a maturidade do que com reprimir coisas. O problema de reprimir as coisas, de guardá-las na "sacola" tem bem menos a ver com escolhas conscientes e mais a ver com a criação de alguém e como ela é naturalmente condicionada à se esforçar para "caber" na sociedade, agir como a manada. Quando tomamos consciência disso e deixamos de fazer o que é esperado de nós, mas aquilo que queremos e consideramos racional, é maturidade. Enfim, não sei se me fiz entender.
Obrigada por comentar ❤️❤️🥰
@@elanesantiago Oi, Elane, obrigado por responder
Insisti em usar a palavra reprimir porque, pelo menos no meu caso, é assim que sinto quando ouço alguém dizer algo absurdo e fico quieto, já que sempre estive acostumado a responder a tudo. A questão, às vezes, não é nem o que é dito, mas com que empolgação ou tom; você percebe que algo tão ínfimo tem tamanha importância na vida da pessoa, mas, ao mesmo tempo, não pode dizer, porque isso a ofenderia muito, já que aquilo faz parte da personalidade dela no momento e não cabe a você dizer nada a não ser que ela peça; e, mesmo que peça, você tem que tomar muito cuidado.
Você falou de personalidade e maturidade, sim, mas creio que essas coisas não são obtidas sem muito esforço, seja indo trabalhar, criando filhos ou, por que não, deixando de atropelar as ocasiões? No meu caso, esta última tem sido a minha dificuldade, ainda mais porque sempre estive acostumado a falar. E aí se faz a ponte entre personalidade, maturidade e força (que, no caso, estava expressa com a palavra "reprimir"). Sim, eu prefiro a palavra força, mas, pra quem tá começando, a coisa parece mesmo como uma repressão.
Não li esse livro que você leu, e certamente o autor falava de mais outras coisas, mas como você usou a expressão "agir como a manada", é exatamente esse o convite que a todo tempo temos, por isso é necessário uma força para recusar isso, mas da forma mais adequada possível, já que também não queremos criar inimigos gratuitos.
Verdade ❤️❤️🥰