gOSTANDO BASTANTE.. Lèlia é super importante e só a conheci há uns 5 anos.. só... pq esse conhecimento nos foi negado. Eu aprendi feminismo com feminismos negros. Principalmente pelo pensamento de Lélia. Estou aprendendo ainda... tenho muito o que estudar de autoras e autores negros
Acredito que a Julia Abdalla foi bastante generosa com o entrevistador. Ele poderia ter estudado mais. Ou poderiam ter colocado uma mulher negra entrevistando, que estivesse estudando sobre o assunto. A entrevista, com certeza, teria ficado muito mais rica. Impressionante como, ainda, no ano 2020, com várias discussões sendo feitas sobre a importância de debates mais democráticos, com a presença de mais pessoas negras, o programa coloque duas pessoas "brancas" para falar, conforme própria descrição do vídeo sobre "a vida e a obra da intelectual, política, professora e antropóloga brasileira Lélia Gonzalez, filha de pai negro e mãe índia, e que se notabilizou pela presença e pela produção no feminismo negro". Enfim, o processo ainda é longo. Paciência histórica.
Ano passado minha mãe na minha casa, foi abordada por um vendedor no portão que perguntou a ela: - A "dona está?". Para alguns, isso não é nada (mimimi). Lélia e muito(a)s que com ela se parecem, sabem que isso ocorre e o que significa.
Parabéns pelo programa! Muito bom, muito prazeroso escutar a Julia Abdalla (não conhecia), tanto sobre a trajetória da carreira dela, como o debate sobre a Lélia Gonzalez. O apresentador conduziu bem! Sem interferir tanto e dialogando.
Achei ótimo. O entrevistador, que interferia muito nas conversas, conteve-se. Acho que devido aos comentários mencionando este incômodo, ele se ajustou. E acertou muito. Parabéns!
desde 2018 acompanho você apenas pela voz. Hoje veja pela primeira vez um rosto no Quem Somos Nós. Continue... seu trabalho é relevante e indispensável.
Parabéns ao entrevistador. Foi a primeira vez que vi uma entrevista nesse canal em que o entrevistado não foi atropelado e desrespeitado. A entrevistada é ótima e aprendi com ela muito sobre a magnífica Lélia, guerreira incontestável da questão racial no Brasil. ❤
@@sergiofigueiredo8847 Que isso? Você fala do quê? Sou petista, nem sei bem como era Brizola. Olha só o teu nível de atuação no canal. Dê uma olhada no espelho e respeita a pesquisadora e a Lélia Gonzales. Toma vergonha na cara! 🤪🤮🤮🤮🤮🤮💣💣✊✊👁😎
Alguem conhece algum "progressista" branco com mais de 40 anos que não adore repetir o chavão de que o verdadeiro preconceito é contra os pobres? 44:44 Eles empacaram nessa ladainha submarxista que aprenderam na década de 60 do século passado e não importa que TODOS os atuais pesquisadores sérios do assunto afirmem o contrário...
Achei um olhar branco para uma das grandes pensadoras da mulher negra brasileira. Uma pena mesmo. Foi horrível o fato do apresentador trazer soluções à pesquisadora iúmeras vezes. Posto que fica evidente que ele tem um conhecimento raso do tema. Pessoas brancas, em geral nunca, se preparam para falar sobre questões étnico-raciais. Como ele mesmo afirma, negros não passam de business goods.
Julia, parabéns pelo trabalho e por articular tão bem sua trajetória e seu posicionamento! Acho que só tem um equívoco, e gostaria de contribuir se possível: me parece (por volta dos 42’) que você se refere à perspectiva descolonial sem distingui-la da pós-colonial. Apesar de ser necessário integrar (sem confundir) as duas, a primeira não trata da (importante) desconstrução do eurocentrismo mas sim de seu propósito afinal: a resistência de epistemas que são inassimiláveis ao eurocentrismo. Um exemplo é a resistência das religiões de matriz africana que continuam sendo demonizadas pela colonialidade do poder. Ainda no contexto brasileiro, outro exemplo é o posicionamento do Krenak, ao responder (aos que querem que ele presida a FUNAI) que já é líder na florestania e que seu papel não é ocupar as instituições da cidadania. Tal ocupação é necessária (para desconstruir e reescrevê-las) mas é insuficiente. Acho crucial não diluir essa dinâmica ao não distinguir entre as duas perspectivas.
Quando um branco/uma branca analisa ou abordam o holocausto da colonialidade é visível, para mim, a "assepcia'" . A branquitude é definitivamente um objeto de estudo urgente - precisa ser analisado e dissecado (tanto por intelecutais pretos quanto brancos). Eu diria que a assepcia não decorre apenas do distanciamento fenotípico e do 'lugar de privilégio' mas, nessa entrevista, há um certo academicismo que parece anunciar que gradativamente, a branquitude está se apropriando, ou melhor, dominando o pensamento decolonial a fim de evitar que chegue ao nível da práxis decolonial.
Eu entendi o que você quer dizer. Eles estão se apropriando intelectualmente de uma narrativa e protagonismo que é negro, sequestrando, mais uma vez nosso lugar de fala.
A Dra Sueli Carneiro aborda em sua biografia sobre aquele que afirma que o problema é somente de classe e não de raça, ela diz: "...Esses são os discursos politicamente corretos da nossa sociedade, são os discursos que o branco brasileiro nos ensinou, gosta de ouvir e que o negro que tem juízo obedece e repete". Não me venha com essa Celso Loducca...
Olá pessoal! Acompanho sempre o canal. Gostaria de sugerir uma nova série sobre pensadores, já pensaram numa sequência: Copérnico, Galileu, Newton e Einstein? Seria fantástico! Mais uma vez, parabéns pelo programa!
Cara....faltou o entrevistador estar mais interado sobre a discussão de raça, não? Como que depois de toda a conversa ele diz que o que existe é preconceito contra pobre?
Eu nasci no brasil, mas sou filha de pais portugueses e, que eu saiba, nenhum familiar português, tanto por parte de pai, quanto de mãe, teve negros ou índios na família. Então, sim, talvez eu possa afirmar que sou branca. Se você assistiu a conversa até o final, ela coloca isso que você disse como uma ambiguidade típica do brasileiro e que serve muito bem para o papel de encobrir nosso racismo.
@@rogeriasouza5976 acho que um brasileiro que não coloca em dúvida sua branquitude é que está provavelmente encobrindo um racismo. Quanto a você, quem sabe você seja uma europeia nascida no Brasil, se é que Portugal realmente faz parte da Europa...
Eu também senti um estranhamento, mas sendo a Julia Abdalla socióloga e inserida na temática acho dificil que ela estivesse expressando a sua própria convicção e mais provável que estivesse expressando a convicção do Brasil, como ela é vista pela sociedade, no geral.
@@NaiaraCT1 , mas um pouco estranho ficou mesmo. Uma coisa é conhecer a teoria. Outra coisa é estar desconstruída na prática. Não tenho certeza do quanto nós os pretensos brancos brasileiros estamos de fato querendo abrir mão de nossos privilégios e senso de "superioridade". Acho que ela precisaria ter esmiuçado melhor a questão, em vez de afirmar com tanta convicção sua branquitude brasileira. Mesmo que fosse no sentido de que ela admite seu privilégio de ser "branca" num país tão racista quanto o nosso. Acho que ela precisaria ter relativizado. Nos EUA ela pode facilmente ser vista como negra. Mas não é bem assim no Brasil. Mas fica um pouco assim: a branca observando os negros como quem observa ratos num laboratório, ainda que para defendê-los. Acho que a posição que ela ocupa precisa ser muito pensada e merece autocrítica.
O apresentador que demostra, em diversas camadas, o que é, como se apresenta, o racismo estrutural em suas “sutilezas” e mediocridades, articuladas pela legitimidade de sua posição. “Viva” a branquitude que ratifica seu lugar de sedentarismo e molaridade.
Não desconsidere conquistas que são fáceis de perder. Numa nova ditadura com uma nova perseguição dos movimentos estudantis somos dentro das instituições os corpos mais frágeis e as mortes mais banalizadas: os corpos negros. Árdua e cada vez mais pesada mas sigamos na luta.
Gosto muito do programa e acompanho essa discussão qto a descolonização com grande interesse. Mas embora a convidada tenha enorme conhecimento, gostaria de ter visto uma mulher preta falando de Lélia, pois penso que seria mais adequado respeitar o espaço de fala. Também senti o Loducca fraco para o debate proposto. Desculpa.
4 роки тому+7
Oi, Fernanda. Obrigado, pela companhia e feedback. Julia Abdalla é especialista em Lélia Gonzalez, por isso foi a convidada a falar na série - que é sobre Pensamento Descolonial e não exatamente sobre racismo. Mas a gente entende a questão e a achamos super pertinente., por isso, a convidamos a assistir outros programas que abordam os temas racismo e feminismo - inclusive com entrevistadas mulheres, negras e presenças fortes nessa questão: Novo feminismo por Jaqueline Conceição quemsomosnos.com.br/programas/novo-feminismo-por-jaqueline-conceicao/ Novo Feminismo por Lurdez da Luz quemsomosnos.com.br/programas/novo-feminismo-por-lurdez-da-luz/ e Feminismo e Racismo por Djamila Ribeiro quemsomosnos.com.br/programas/feminismo-e-racismo-por-djamila-ribeiro/
Quem Somos Nós? Como assim, “sobre Pensamento Descolonial e não exatamente sobre racismo”? Agora estão embranquecendo até o pensamento descolonial??! E por que chamar de racismo (com letra minúscula) e não pensamento anti-racista?
4 роки тому
Olá, Terry. Nós estávamos apenas explicando o motivo de termos chamado essa especialista para falar dessa autora. A respeito das corretas nomenclaturas, ficaremos mais atentos. Agradecemos sua mensagem. Grande abraço.
A branca que estuda o feminismo negro :$ Sério mesmo que não tinha uma pesquisadora Negra pra falar sobre Lélia González, casa do saber??????
4 роки тому+3
Oi, Eder. Obrigado, pela companhia e feedback. Julia Abdalla é especialista em Lélia Gonzalez, por isso foi a convidada a falar na série - que é sobre Pensamento Descolonial e não exatamente sobre racismo. Mas a gente entende a questão e a achamos super pertinente., por isso, a convidamos a assistir outros programas que abordam os temas racismo e feminismo - inclusive com entrevistadas mulheres, negras e presenças fortes nessa questão: Novo feminismo por Jaqueline Conceição quemsomosnos.com.br/programas/novo-feminismo-por-jaqueline-conceicao/ Novo Feminismo por Lurdez da Luz quemsomosnos.com.br/programas/novo-feminismo-por-lurdez-da-luz/ e Feminismo e Racismo por Djamila Ribeiro quemsomosnos.com.br/programas/feminismo-e-racismo-por-djamila-ribeiro/
@ Ela não se coloca como especialista em Lélia González. Ela disse que Lélia faz parte do seu arcabouço teórico. Isso é bem diferente. Vocês realmente optaram por escolher um olhar branco para falar de uma complexa pensadora negra.
A questão " lugar de fala" existe, mas não pra ser usada pra isentar brancos. O racismo foi criado pelo branco e ele precisa resolver , isso passa por discutir, falar a respeito, SEM invalidar a vivência, a experiência do povo negro. Nós estamos ocupados tentando não sucumbir. Quem tem que resolver essa m. são vocês.
@@hannaborges Os brancos têm que resolver o problema do racismo?!? Mas os brancos se beneficiam com ele. Para os brancos o racismo não é problema, é solução...
Celso, você devia fazer um convite a um filósofo cristão conservador chamado Rodrigo silva. ele é arqueólogo. quem somos nós do ponto de vista arqueológico? seria interessante!
Celso Loducca, o nome correto da intelectual a qual você se refere é LÉLIA, e não, Leila Gonzales. Não custava ler corretamente o nome, certo? Acho que deveriam editar esse vídeo para corrigir sua fala, por uma questão de respeito.
É por esses tópicos, humanismo altruísmo tolerância. Que eu posso me considerar de esquerda, apesar de ter um grande regozijo ,por esta obsessiva ideia de direita, esquerda .Até mesmo desta esquerda petista, ou mesmo comunista. Por este olhar ao próximo eu me considero de esquerda. A direita e nem falo desta direita absurda olavista .Mais a direita em geral ,se nega há ter este olhar
Minha professora na UFRB, maravilhosa, aprendi muito com ela ,excelente entrevista.
gOSTANDO BASTANTE.. Lèlia é super importante e só a conheci há uns 5 anos.. só... pq esse conhecimento nos foi negado. Eu aprendi feminismo com feminismos negros. Principalmente pelo pensamento de Lélia. Estou aprendendo ainda... tenho muito o que estudar de autoras e autores negros
Gostei! Estou estudando a Lélia Gonzalez como referência para estudar e entender a formação cultural do Brasil. Muito bom!
A conversa fluiu muito mais do que em conversas anteriores. Enfim, houve um equilíbrio entre o entrevistador e a entrevistada! Excelente!!!
Acredito que a Julia Abdalla foi bastante generosa com o entrevistador. Ele poderia ter estudado mais. Ou poderiam ter colocado uma mulher negra entrevistando, que estivesse estudando sobre o assunto. A entrevista, com certeza, teria ficado muito mais rica. Impressionante como, ainda, no ano 2020, com várias discussões sendo feitas sobre a importância de debates mais democráticos, com a presença de mais pessoas negras, o programa coloque duas pessoas "brancas" para falar, conforme própria descrição do vídeo sobre "a vida e a obra da intelectual, política, professora e antropóloga brasileira Lélia Gonzalez, filha de pai negro e mãe índia, e que se notabilizou pela presença e pela produção no feminismo negro". Enfim, o processo ainda é longo. Paciência histórica.
Ano passado minha mãe na minha casa, foi abordada por um vendedor no portão que perguntou a ela: - A "dona está?". Para alguns, isso não é nada (mimimi). Lélia e muito(a)s que com ela se parecem, sabem que isso ocorre e o que significa.
Putz, mas que pateta esse vendedor.
Já aconteceu comigo e não sou negra, sou pobre.
Parabéns pelo programa! Muito bom, muito prazeroso escutar a Julia Abdalla (não conhecia), tanto sobre a trajetória da carreira dela, como o debate sobre a Lélia Gonzalez. O apresentador conduziu bem! Sem interferir tanto e dialogando.
Muito bom.
Achei ótimo. O entrevistador, que interferia muito nas conversas, conteve-se. Acho que devido aos comentários mencionando este incômodo, ele se ajustou. E acertou muito. Parabéns!
desde 2018 acompanho você apenas pela voz. Hoje veja pela primeira vez um rosto no Quem Somos Nós. Continue... seu trabalho é relevante e indispensável.
Parabéns ao entrevistador. Foi a primeira vez que vi uma entrevista nesse canal em que o entrevistado não foi atropelado e desrespeitado. A entrevistada é ótima e aprendi com ela muito sobre a magnífica Lélia, guerreira incontestável da questão racial no Brasil. ❤
@@sergiofigueiredo8847 Que isso? Você fala do quê? Sou petista, nem sei bem como era Brizola. Olha só o teu nível de atuação no canal. Dê uma olhada no espelho e respeita a pesquisadora e a Lélia Gonzales. Toma vergonha na cara! 🤪🤮🤮🤮🤮🤮💣💣✊✊👁😎
@@sergiofigueiredo8847 Sérgio Figueiredo e chefe de quadrilha do bozolixo miliciano tosco e desprezado no mundo todo. KKKKKKKKK
@@sergiofigueiredo8847 Sergio Figueiredo é um robô do comitê do ódio do bozolixo. Está aqui para promover ódio contra comunistas. kkkkkk
@@sergiofigueiredo8847 Só que o PT nunca foi comunista. KKKKKKK
@@sergiofigueiredo8847 Vai estudar Sérgio. No esgoto não há livros de história por isso vc só vomita lama de esgoto. KKKKKKKK
Alguem conhece algum "progressista" branco com mais de 40 anos que não adore repetir o chavão de que o verdadeiro preconceito é contra os pobres? 44:44 Eles empacaram nessa ladainha submarxista que aprenderam na década de 60 do século passado e não importa que TODOS os atuais pesquisadores sérios do assunto afirmem o contrário...
Uau, tô vendo e amando!
Que delícia ouvir a Júlia!
Amei esse diálogo, principalmente a linha de raciocínio da entrevistada!
Bom muito bom Júlia
Um programa muito interessante e com bom conteúdo!
EXCELENTE!!
Parabéns pelo ótimo debate 👏👏
Discussão interessante! Pesquisei o currículo da professora Júlia Abdalla, indo ler a tese.
Nota mil p QSN 👍
Que lindinha ❤️
Vamos assistir 🤗
Achei um olhar branco para uma das grandes pensadoras da mulher negra brasileira. Uma pena mesmo. Foi horrível o fato do apresentador trazer soluções à pesquisadora iúmeras vezes. Posto que fica evidente que ele tem um conhecimento raso do tema. Pessoas brancas, em geral nunca, se preparam para falar sobre questões étnico-raciais. Como ele mesmo afirma, negros não passam de business goods.
Me apaixonei!
Julia, parabéns pelo trabalho e por articular tão bem sua trajetória e seu posicionamento! Acho que só tem um equívoco, e gostaria de contribuir se possível: me parece (por volta dos 42’) que você se refere à perspectiva descolonial sem distingui-la da pós-colonial. Apesar de ser necessário integrar (sem confundir) as duas, a primeira não trata da (importante) desconstrução do eurocentrismo mas sim de seu propósito afinal: a resistência de epistemas que são inassimiláveis ao eurocentrismo. Um exemplo é a resistência das religiões de matriz africana que continuam sendo demonizadas pela colonialidade do poder. Ainda no contexto brasileiro, outro exemplo é o posicionamento do Krenak, ao responder (aos que querem que ele presida a FUNAI) que já é líder na florestania e que seu papel não é ocupar as instituições da cidadania. Tal ocupação é necessária (para desconstruir e reescrevê-las) mas é insuficiente. Acho crucial não diluir essa dinâmica ao não distinguir entre as duas perspectivas.
Quando um branco/uma branca analisa ou abordam o holocausto da colonialidade é visível, para mim, a "assepcia'" . A branquitude é definitivamente um objeto de estudo urgente - precisa ser analisado e dissecado (tanto por intelecutais pretos quanto brancos). Eu diria que a assepcia não decorre apenas do distanciamento fenotípico e do 'lugar de privilégio' mas, nessa entrevista, há um certo academicismo que parece anunciar que gradativamente, a branquitude está se apropriando, ou melhor, dominando o pensamento decolonial a fim de evitar que chegue ao nível da práxis decolonial.
A branquitude já é objeto de estudo.
Eu entendi o que você quer dizer. Eles estão se apropriando intelectualmente de uma narrativa e protagonismo que é negro, sequestrando, mais uma vez nosso lugar de fala.
Que mulher crânio, baitas colocações, baita pensamento rápido.
A Dra Sueli Carneiro aborda em sua biografia sobre aquele que afirma que o problema é somente de classe e não
de raça, ela diz: "...Esses são os discursos politicamente corretos da nossa sociedade, são os discursos que o branco brasileiro nos ensinou,
gosta de ouvir e que o negro que tem juízo obedece e repete". Não me venha com essa Celso Loducca...
Além de ter errado o nome de Lélia, que ele chamou de Leila, sem rectificação!
Esse entrevistador passou boa parte do vídeo chamando a Lélia de Leila.
Poxa, logo no início o Celso Loducca diz Leila Gonzales e não Lélia Gonzalez. Mas acredito que o papo será muito bom.
Olá pessoal!
Acompanho sempre o canal.
Gostaria de sugerir uma nova série sobre pensadores, já pensaram numa sequência: Copérnico, Galileu, Newton e Einstein?
Seria fantástico!
Mais uma vez, parabéns pelo programa!
Cara....faltou o entrevistador estar mais interado sobre a discussão de raça, não? Como que depois de toda a conversa ele diz que o que existe é preconceito contra pobre?
Estava incomodado com isso desde: descolonial e Leila, que ele falou na vinheta.
Brava!
Achei curiosa a convicção da moça de que é branca, ao menos no Brasil... Achei estranho ela não colocar minimamente em dúvida a sua identidade...
Eu nasci no brasil, mas sou filha de pais portugueses e, que eu saiba, nenhum familiar português, tanto por parte de pai, quanto de mãe, teve negros ou índios na família. Então, sim, talvez eu possa afirmar que sou branca. Se você assistiu a conversa até o final, ela coloca isso que você disse como uma ambiguidade típica do brasileiro e que serve muito bem para o papel de encobrir nosso racismo.
@@rogeriasouza5976 acho que um brasileiro que não coloca em dúvida sua branquitude é que está provavelmente encobrindo um racismo. Quanto a você, quem sabe você seja uma europeia nascida no Brasil, se é que Portugal realmente faz parte da Europa...
Eu também senti um estranhamento, mas sendo a Julia Abdalla socióloga e inserida na temática acho dificil que ela estivesse expressando a sua própria convicção e mais provável que estivesse expressando a convicção do Brasil, como ela é vista pela sociedade, no geral.
@@NaiaraCT1 , mas um pouco estranho ficou mesmo. Uma coisa é conhecer a teoria. Outra coisa é estar desconstruída na prática. Não tenho certeza do quanto nós os pretensos brancos brasileiros estamos de fato querendo abrir mão de nossos privilégios e senso de "superioridade". Acho que ela precisaria ter esmiuçado melhor a questão, em vez de afirmar com tanta convicção sua branquitude brasileira. Mesmo que fosse no sentido de que ela admite seu privilégio de ser "branca" num país tão racista quanto o nosso. Acho que ela precisaria ter relativizado. Nos EUA ela pode facilmente ser vista como negra. Mas não é bem assim no Brasil. Mas fica um pouco assim: a branca observando os negros como quem observa ratos num laboratório, ainda que para defendê-los. Acho que a posição que ela ocupa precisa ser muito pensada e merece autocrítica.
@@anapaulamellopeixoto3556 Portugal já foi chamado de "País da Europa Latina".
O apresentador que demostra, em diversas camadas, o que é, como se apresenta, o racismo estrutural em suas “sutilezas” e mediocridades, articuladas pela legitimidade de sua posição. “Viva” a branquitude que ratifica seu lugar de sedentarismo e molaridade.
O apresentador não editou a introdução da entrevista e chama a Lélia de "Leila". Fez "branquice".
O termo mulata era naturalizado quando o Racismo era negado. Falta ao entrevistador conhecimento, estudo de conjunturas.
E a Carolina Maria de Jesus
Não desconsidere conquistas que são fáceis de perder. Numa nova ditadura com uma nova perseguição dos movimentos estudantis somos dentro das instituições os corpos mais frágeis e as mortes mais banalizadas: os corpos negros. Árdua e cada vez mais pesada mas sigamos na luta.
Gosto muito do programa e acompanho essa discussão qto a descolonização com grande interesse. Mas embora a convidada tenha enorme conhecimento, gostaria de ter visto uma mulher preta falando de Lélia, pois penso que seria mais adequado respeitar o espaço de fala. Também senti o Loducca fraco para o debate proposto. Desculpa.
Oi, Fernanda. Obrigado, pela companhia e feedback. Julia Abdalla é especialista em Lélia Gonzalez, por isso foi a convidada a falar na série - que é sobre Pensamento Descolonial e não exatamente sobre racismo. Mas a gente entende a questão e a achamos super pertinente., por isso, a convidamos a assistir outros programas que abordam os temas racismo e feminismo - inclusive com entrevistadas mulheres, negras e presenças fortes nessa questão: Novo feminismo por Jaqueline Conceição quemsomosnos.com.br/programas/novo-feminismo-por-jaqueline-conceicao/ Novo Feminismo por Lurdez da Luz quemsomosnos.com.br/programas/novo-feminismo-por-lurdez-da-luz/ e Feminismo e Racismo por Djamila Ribeiro quemsomosnos.com.br/programas/feminismo-e-racismo-por-djamila-ribeiro/
Eu penso da mesma forma.
Mas ela não é negra? Alguém achou que ela fosse, ainda que ela negue (com uma estranha convicção). Uma questão muito interessante para refletir.
Quem Somos Nós? Como assim, “sobre Pensamento Descolonial e não exatamente sobre racismo”? Agora estão embranquecendo até o pensamento descolonial??! E por que chamar de racismo (com letra minúscula) e não pensamento anti-racista?
Olá, Terry. Nós estávamos apenas explicando o motivo de termos chamado essa especialista para falar dessa autora. A respeito das corretas nomenclaturas, ficaremos mais atentos. Agradecemos sua mensagem. Grande abraço.
A branca que estuda o feminismo negro :$ Sério mesmo que não tinha uma pesquisadora Negra pra falar sobre Lélia González, casa do saber??????
Oi, Eder. Obrigado, pela companhia e feedback. Julia Abdalla é especialista em Lélia Gonzalez, por isso foi a convidada a falar na série - que é sobre Pensamento Descolonial e não exatamente sobre racismo. Mas a gente entende a questão e a achamos super pertinente., por isso, a convidamos a assistir outros programas que abordam os temas racismo e feminismo - inclusive com entrevistadas mulheres, negras e presenças fortes nessa questão: Novo feminismo por Jaqueline Conceição quemsomosnos.com.br/programas/novo-feminismo-por-jaqueline-conceicao/ Novo Feminismo por Lurdez da Luz quemsomosnos.com.br/programas/novo-feminismo-por-lurdez-da-luz/ e Feminismo e Racismo por Djamila Ribeiro quemsomosnos.com.br/programas/feminismo-e-racismo-por-djamila-ribeiro/
@ Ela não se coloca como especialista em Lélia González. Ela disse que Lélia faz parte do seu arcabouço teórico. Isso é bem diferente. Vocês realmente optaram por escolher um olhar branco para falar de uma complexa pensadora negra.
A questão " lugar de fala" existe, mas não pra ser usada pra isentar brancos. O racismo foi criado pelo branco e ele precisa resolver , isso passa por discutir, falar a respeito, SEM invalidar a vivência, a experiência do povo negro.
Nós estamos ocupados tentando não sucumbir. Quem tem que resolver essa m. são vocês.
@@hannaborges Os brancos têm que resolver o problema do racismo?!? Mas os brancos se beneficiam com ele. Para os brancos o racismo não é problema, é solução...
Angela Davis falou que não é só sobre não ser racista, mas sim de sermos anti racistas, acredito que essa fala não inclui só o povo preto.
Entrevista maravilhosa. Seria melhor se esse cara falasse menos e a Julia mais
A produção de conteúdo está normal?
Vem Material inédito por aí?
Porque não chamar a Flávia Rios para falar do pensamento de Lélia.
Fala sobre a linguagem não binária
Não deveria ter errado o nome da "LÉLIA GONZÁLEZ".
Celso, você devia fazer um convite a um filósofo cristão conservador chamado Rodrigo silva. ele é arqueólogo. quem somos nós do ponto de vista arqueológico? seria interessante!
Exatamente! Seria um papo notável
Dr. Rodrigo Silva
Acho ele sofista.
@@danilobucker sofista é o Augustus Nicodemus
Apesar de não me considerar um conservador, gosto muito de ouvir e ler pensadores conservadores com conteúdo.
Celso Loducca, o nome correto da intelectual a qual você se refere é LÉLIA, e não, Leila Gonzales. Não custava ler corretamente o nome, certo? Acho que deveriam editar esse vídeo para corrigir sua fala, por uma questão de respeito.
Ouçam Stars Nina Simone!
É por esses tópicos, humanismo altruísmo tolerância. Que eu posso me considerar de esquerda, apesar de ter um grande regozijo ,por esta obsessiva ideia de direita, esquerda .Até mesmo desta esquerda petista, ou mesmo comunista. Por este olhar ao próximo eu me considero de esquerda. A direita e nem falo desta direita absurda olavista .Mais a direita em geral ,se nega há ter este olhar
Pq não uma mulher como entrevistadora?
Convidem o Dr. Rodrigo Silva ou Pondé novamente pra falar de FREUD
Oi, João. Obrigado, pela companhia e feedback. Sua sugestão foi anotada.
17:26 "a nossa tradição feminista negra no brasil" oi?
O branco diz que estudou um pouco Lélia, para não se manter burro na entrevista!! Me poupe.
muito ruim!!!!!! e o apresentador??? misericórdia!!
Achei que fosse implicancia minha mas cheguei devido ao video sobre o Said, ele quase não deixa a pesquisadora falar