Albert Camus: A Queda
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- Опубліковано 29 сер 2024
- Curso sobre Existencialismo: filosofiaexist...
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"A Queda", breve romance filosófico em forma de monólogo, narra a crise existencial de um ex-advogado egocêntrico e niilista, incapaz de perdoar a si próprio por algo que deveria ter feito e não fez. Um soco no estômago do homem contemporâneo e uma profunda reflexão sobre o mundo moderno, onde não há divindade ou inocência, apenas réus e acusadores.
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#albertcamus #literatura #aqueda
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Achei um canal apaixonado por Camus? que sorte a minha. maravilha!
Camus é excepcional.
Sir Benites, sua forma de traduzir é, em si, muito elegante e genuíno.
Minha primeira vez no canal Matheus. Parabéns pela resenha. Como cristão, gostei muito sobre como você interpretou as referências cristãs na obra. É um livro muito bom!
Seu canal é um must. Muito verdadeiro. Adoro filosofia. Muito verdadeiro. To seguindo.
Matheus , acabei de ler A Queda , e resolvi que iria lê-lo novamente para entende-..lo melhor . Esse seu vídeo foi maravilhoso , e foi muito esclarecedor…. Entendi que a palavra final : Felizmente ( colocando como ser sempre tarde demais a culpa no tempo )
Primeiro de tudo queria dar os parabéns pelo excelente vídeo.
Respondendo ao seu pedido por opiniões externas a respeito do "Filizmente!" proclamado pelo Jean-Baptiste, no final da obra, eu tive uma interpretação que vai um pouco de encontro a sua.
A meu ver o narrador diz que não mudaria nada na sua ação, pois esta foi a chave que ele precisou para abrir a metafórica porta da verdade do quotidiano, foi este acontecimento que lhe mostrou a verdade da essência humana, do absurdo e da hipocrisia que permanece escondida na nossa existência, pois sem este suicídio ele não teria conhecimento do que sabe hoje, e mesmo tendo, já, adquirido esse conhecimento este justifica que não vale a pena salvar um pessoa que já está "condenada", tendo em conta que toda a humanidade o está, e esta ação de não salvar a rapariga (sou português, é normal utilizar esta palavra aqui) prova exatamente isso.
Abraço de Portugal, ganhaste um novo subscritor. É sempre bom ter vídeos como este para nos ajudarem a refletir na obra como um todo, tendo em conta que estas são densas e tornam-se mais fáceis quando discutidas com alguém, mesmo que não seja por uma via directa.
É uma ótima leitura do personagem. Obrigado por compartilhar e escrever este belo comentário.
Abraços para Portugal!!! Viva a Terrinha!! 🖑🖑🖑🖑🖑🖑🖑
Já li O estrangeiro ( adorei ) agora será “O Mito de Sisifo” mas vou reler A Queda.
Como pediu ao final do vídeo, para comentarmos sobre o que pensamos acerca da expressão "felizmente", mencionada pelo personagem.
Interpreto, justamente no sentido em que lhe fiz a pergunta, abaixo.
Ou seja, justamente por Não ser niilista, não conservar consigo valores morais, o personagem acredita que não era sua obrigação salvá-la, talvez, inclusive, poderia ser um erro, já que ela própria quis àquele desfecho.
Assim, agia em todos os outros sentidos de sua vida.
Felizmente, me parece, porque possui em sua própria natureza e inteireza, justamente os atributos que mais afetos ruins nos causam; como à culpa e o medo da finitude.
No tocante à ética, me parece que aí sim, devesse, ao menos tentar salvá-la, porém, somente se fosse um caso de homicídio e não suicídio!
Aliás, qual a sua definição das condutas do personagem; entende que ele agiu com falta de ética alguma vez, ou sempre estamos diante de cenas que comportam tão somente interpretações morais de suas ações?
O que para mim poderia lhe absolver de eventual julgamento, bem como o deixaria livre para repetir a expressão "felizmente", inúmeras vezes!
Grande Abraço;
Parabéns pelo trabalho!
Obrigado pelo comentário. Entendo a sua interpretação. Ao meu ver, ele se culpa por não ter feito nada quando deveria tê-lo feito, mesmo que chamar alguém, tomar uma atitude qualquer que seja. Interpreto o "felizmente" como um regozijo de um homem mergulhado no próprio niilismo. Ele não leva as coisas humanas a sério e encontrou uma solução agridoce para sua existência passiva de juiz-penitente num exílio autoproclamado da sociedade.
@@MatheusBenites Obrigado;
a resenha mais completa da obra, muito boa, parabens
Ótima análise, tive meu primeiro contato com o livro e tive essas mesmas impressões, realmente um livro bastante denso. Com relação ao final da obra consegui enxergar um pouco do “eterno retorno” nietzscheano, o “felizmente” indica que ele não mudaria nada e tomaria a viver tudo outra vez, de certa forma o suicídio da moça na ponte do rio Sena é o evento desencadeador de todas as fissuras existenciais presente no enredo, é o estalo, a epifania do personagem. Faz sentido?
Cheguei no seu canal justamente procurando bom material sobre "Memórias do subsolo", legal saber que há ressonância dele na obra do Camus também.
Irado, Jorge. Certamente há. Especialmente nesta aqui. Abordamos também o "Crime e Castigo" e fizemos um debate "Dostoiévski vs. Nietzsche". Fique à vontade para explorar o canal.
Algo no livro parece tão atual. Os rituais de sofrimento das redes sociais, textões, brigas infinitas por razão que se substituem umas pelas outras. Nosso amigo juiz-penitente teria adorado o Twitter.
Ótima resenha! Obg por compartilhar sua paixão. Li e gostei do "Estrangeiro", tava com dificuldade em apreciar "A queda".
(Salve todas a ações necessárias) não sei se é o correto, mas, a importância dos personagens surge a partir das consequências e não dos atos q os levam ( o que o autor faz demasiado em O mito de Sisifo ).
Ressalva também importante é como os livros se conversam, no Mito Camus diz q o absurdo vem a qualquer momento, muito bem ilustrado aqui e em O estrangeiro onde o Mersault tira suas melhores conclusões na cadeia a mercê de sentença (válida a interpretação). A maneira como o livro começa e termina também me intriga, o começo da entender que seria uma conversa de pinguços ( o que esperar de Mexico-city? ), e ao decorrer vai se desenvolvendo uma confissão, que pra mim,chega até a uma tentativa de convencimento, no que se aflora no final com Clemence confessando que essa confissão virou seu ofício, e se ressalta mais uma vez q o absurdo surge a qualquer momento,até mesmo em Mexico-city. (Salve as ações necessárias, meus amigos).
Excelente exposição
Análise incrível
Muito obrigado.
A melhor resenha que encontrei sobre a obra! Parabéns pelo trabalho, ganhou um inscrito
Obrigado, Victor. Fique à vontade para explorar o canal e divulgá-lo.
Muito bom o comentário sobre o livro. Terminei de ler recentemente e tbem pretendo fazer uma análise. Obrigada pelo conteúdo!
Legal! Sempre bom disseminar as boas leituras
❤
Ótimo vídeo! Parabéns pelo canal, excelentes conteúdos \o
Obrigado, Eder!
Esse personagem me lembrou o conto de Tolstoi, O Padre Sérgio; ou será que estou errado ? 🤔
Bom vídeo. O áudio ficou bem baixo, se aceita o feedback :/
Olá, ao min. 18: 15s, mais ou menos, creio que quis dizer Não niilista! Certo? Obrigado; Abçs.
Olá, Alam. Eu quis dizer niilista mesmo, pois ele não vê valor em nada, não leva a vida e as coisas humanas a sério. Mas o niilismo dele é diferente daquele do Mersault, que é indiferente, apático. O Jean-Baptiste reage, julga, condena, se martiriza. Abraço
Obrigado
Não acho que era malária. E sim, tuberculose.