Olá Andrea, sou professor e caí no seu canal buscando material sobre Obsidian. Seu conteúdo, didática e organização são fantásticos! Já maratonei todo conteúdo relacionado a PKM, e também os textos do seu medium. Continue produzindo!
Muito obrigada por compartilhar conosco o seu conhecimento, Andrea. Gostaria de ter palavras melhores para poder expressar a gratidao que estou sentindo...
Muito interessante Andrea, obrigado por compartilhar. Uma dúvida: tu costumas escrever um primeiro draft mais ou menos acabado que exigirá poucas edições na redação? Ou escreves rápido confiando na edição posterior para acertar cada sentença?
Muito obrigada por assistir e comentar! Eu costumo já escrever o primeiro draft, como se fosse a versão final mesmo, com as referências corretas e tudo mais. Eu só escrevo rápido alguma coisa quando estou sem tempo e preciso anotar rapidamente uma ideia que acaba de ocorrer para não me esquecer dela. Em geral, na filosofia, o que você faz rápido fica tão mal feito que acaba não tendo conserto depois. A lógica castiga a livre associação de ideias. Desde o princípio, cada afirmação tem que ser ponderada com muito cuidado, do contrário, você corre o risco de construir todo um castelo com fundamentos frágeis.
@Andrea Estou maratonando tua playlist da dobradinha ZettelKast + Obsidian, absorvendo muitas dicas de como usar de forma correta, o método e a ferramenta. Realmente, para ter uma experiência plena, é necessário saber "pilotar" a Ferrari ... caso contrário nao adianta de nada (Expressão Gaudéria - "Não é do fundo da grota"). kkkk Quanto ao Outline, bem tenho lecionado uma disciplina de metodologia de pesquisa (quali-quantitativa, por terem públicos distintos, de humanas e exatas). Faço como um cameleão e adapto-me à situação da ocasião. Trabalho muito com mapas mentais para organizar o conteúdo a ser produzido (seja para o contexto de sala de aula ou endereçado a alguma publicação científica). Isso tem me ajudado muito a enxergar o todo (holismo), mas ainda não é uma ferramenta essencial que ajude na montagem das partes do todo. Então, tenho partido para outras estratégias. A última é a de estudar uma pequena produção científica de um periódico com qualis A1, com a finalidade de mapear não somente o escopo da revista, mas como os autores escrevem para adaptar sua ideia científica no modelo de redação acadêmica solicitada pelos editores do periódico. Te confesso que tem sido uma experiência bem interessante, e pude mapear porque a revista tem esse qualis tão alto, realmente, segue a risca a metodologia científica no sentido de aceitar trabalhos acadêmicos que atendem todos os elementos textuais de um artigo científico (1. Objetivo; 2. Fundamentação Teórica; 3. Metodologia; 4. Resultados e Analise; 5. Conclusão ou considerações finais; além é claro de referências.). Tem alguns detalhes importantes na constura da mensagem científica, mas que não segue uma regra tão dura quanto aos elementos principais. Eu trabalhei duro em planilhas excel para organizar uma espécie de protocolo de revisão sistemática de literatura (direcionada a este periódico, mas que poderia ser adaptado a outro jornal, pois como você falou, o importante é ter ingredientes, se tiver criatividade e conhecimento, sempre se consegue fazer algo surpreendente na culinária) para escrever um artigo a partir de uma ideia que tem a cara desta revista. E analisando tudo que eu já assisti e processei, percebo que se tivesse essa "dobradinha", teria acelerado em muito o processo de construção desse protocolo de pesquisa. Te agradeço por ter disponibilizado um material de muita qualidade e conhecimento. Espero que não pare com os vídeos, são muito valiosos e vou indicar aos meus alunos para maratonar tua playlist. Finalizo desejando muita coisa boa para você. Ubuntu à você a tua comunidade. Obs. Conheço a UCS (USC ... hahahaha) ... quase fui professor naquela universidade, onde tenho alguns colegas de graduação que são professores.. Absss
Muito interessante e inspirador o seu vídeo, Andrea! Pesquiso e escrevo na área de História, e tenho um arquivo semelhante a este seu "AP" (tb no Obsidian). Algumas diferenças: 1. uso um arquivo pro planejamento e faço o outline em outro, basicamente porque acho que o outline, quando fica mais robusto bom as refs., ocupa muito espaço; 2. uso as daily notes para registrar o andamento da escrita e fazer algumas anotações soltas, e não o próprio arquivo de planejamento - mas, vendo seu vídeo, talvez concentrar essas notas no mesmo arquivo seja mais prático. É isso! Obrigado por compartilhar! E uma dúvida: você usa um arquivo de planejamento para a organização do seu projeto de pesquisa, do qual saem esses artigos?
Oi, Anderson. Obrigada por assistir e pelo comentário. Eu tenho um arquivo para meu projeto de pesquisa (e um MOC só com a bibliografia dele) e tenho um outro arquivo, que eu chamo de Dashboard, do meu trabalho como um todo, incluindo as orientações, e não só os projetos de publicações. Eu uso muito dataview nesses arquivos. Talvez, valha a pena fazer um vídeo sobre eles. Obrigada por contar sobre como você faz. Vou considerar separar o outline. Um abraço e bom fim de semana.
@@gustavo_jose2 olá! Eu nunca recomendo que as pessoas usem o Obsidian para escreverem o que precisará ser convertido para .doc, .docx ou formato similar, porque ele não tem esse formato de exportação by default, ao contrário de outros editores de Markdown. Isso significa que a pessoa terá que instalar o programa Pandoc para fazer essa conversão direto do Obsidian, sendo que nem todo mundo gostaria de usar um programa que sequer tem interface para o usuário. Uma solução mais fácil que eu sugiro a você, agora que já escreveu seu manuscrito no Obsidian, é abrir o arquivo em outro editor de markdown que exporte para .doc ou similar. Lembre-se que suas notas do Obsidian são arquivos salvos em uma pasta que você escolheu para tanto. Portanto, você pode usá-las com outros programas. O iA Writer, por exemplo, exporta para vários formatos. Mas não sei se ele está disponível em todos os principais sistemas operacionais ou só no Mac. Uma busca no Google deve lhe informar sobre algum editor de markdown que vá lhe servir para a exportação do arquivo. Boa sorte!
Olá Andrea, sou professor e caí no seu canal buscando material sobre Obsidian. Seu conteúdo, didática e organização são fantásticos! Já maratonei todo conteúdo relacionado a PKM, e também os textos do seu medium. Continue produzindo!
Seu conteúdo tem valor inestimável. Parabéns pelo brilhante trabalho e obrigado por nos oportunizar o acesso.
Muito obrigada por compartilhar conosco o seu conhecimento, Andrea. Gostaria de ter palavras melhores para poder expressar a gratidao que estou sentindo...
Iniciando minha vida acadêmica agora, vou pegar todas suas dicas!
Vídeo incrível. Obrigada, Professora!
Andrea, estou começando utilizar o Obsidian.... poderia compartilhar um template seu desse de artigo científico?
Olá, eu coloquei o link para minha template na descrição do vídeo. Por favor, avise se não funcionar. Bom domingo!
Muito interessante Andrea, obrigado por compartilhar. Uma dúvida: tu costumas escrever um primeiro draft mais ou menos acabado que exigirá poucas edições na redação? Ou escreves rápido confiando na edição posterior para acertar cada sentença?
Muito obrigada por assistir e comentar! Eu costumo já escrever o primeiro draft, como se fosse a versão final mesmo, com as referências corretas e tudo mais. Eu só escrevo rápido alguma coisa quando estou sem tempo e preciso anotar rapidamente uma ideia que acaba de ocorrer para não me esquecer dela. Em geral, na filosofia, o que você faz rápido fica tão mal feito que acaba não tendo conserto depois. A lógica castiga a livre associação de ideias. Desde o princípio, cada afirmação tem que ser ponderada com muito cuidado, do contrário, você corre o risco de construir todo um castelo com fundamentos frágeis.
@Andrea
Estou maratonando tua playlist da dobradinha ZettelKast + Obsidian, absorvendo muitas dicas de como usar de forma correta, o método e a ferramenta. Realmente, para ter uma experiência plena, é necessário saber "pilotar" a Ferrari ... caso contrário nao adianta de nada (Expressão Gaudéria - "Não é do fundo da grota"). kkkk
Quanto ao Outline, bem tenho lecionado uma disciplina de metodologia de pesquisa (quali-quantitativa, por terem públicos distintos, de humanas e exatas). Faço como um cameleão e adapto-me à situação da ocasião.
Trabalho muito com mapas mentais para organizar o conteúdo a ser produzido (seja para o contexto de sala de aula ou endereçado a alguma publicação científica). Isso tem me ajudado muito a enxergar o todo (holismo), mas ainda não é uma ferramenta essencial que ajude na montagem das partes do todo. Então, tenho partido para outras estratégias. A última é a de estudar uma pequena produção científica de um periódico com qualis A1, com a finalidade de mapear não somente o escopo da revista, mas como os autores escrevem para adaptar sua ideia científica no modelo de redação acadêmica solicitada pelos editores do periódico.
Te confesso que tem sido uma experiência bem interessante, e pude mapear porque a revista tem esse qualis tão alto, realmente, segue a risca a metodologia científica no sentido de aceitar trabalhos acadêmicos que atendem todos os elementos textuais de um artigo científico (1. Objetivo; 2. Fundamentação Teórica; 3. Metodologia; 4. Resultados e Analise; 5. Conclusão ou considerações finais; além é claro de referências.). Tem alguns detalhes importantes na constura da mensagem científica, mas que não segue uma regra tão dura quanto aos elementos principais.
Eu trabalhei duro em planilhas excel para organizar uma espécie de protocolo de revisão sistemática de literatura (direcionada a este periódico, mas que poderia ser adaptado a outro jornal, pois como você falou, o importante é ter ingredientes, se tiver criatividade e conhecimento, sempre se consegue fazer algo surpreendente na culinária) para escrever um artigo a partir de uma ideia que tem a cara desta revista.
E analisando tudo que eu já assisti e processei, percebo que se tivesse essa "dobradinha", teria acelerado em muito o processo de construção desse protocolo de pesquisa. Te agradeço por ter disponibilizado um material de muita qualidade e conhecimento. Espero que não pare com os vídeos, são muito valiosos e vou indicar aos meus alunos para maratonar tua playlist.
Finalizo desejando muita coisa boa para você.
Ubuntu à você a tua comunidade.
Obs.
Conheço a UCS (USC ... hahahaha) ... quase fui professor naquela universidade, onde tenho alguns colegas de graduação que são professores..
Absss
Muito interessante e inspirador o seu vídeo, Andrea! Pesquiso e escrevo na área de História, e tenho um arquivo semelhante a este seu "AP" (tb no Obsidian). Algumas diferenças: 1. uso um arquivo pro planejamento e faço o outline em outro, basicamente porque acho que o outline, quando fica mais robusto bom as refs., ocupa muito espaço; 2. uso as daily notes para registrar o andamento da escrita e fazer algumas anotações soltas, e não o próprio arquivo de planejamento - mas, vendo seu vídeo, talvez concentrar essas notas no mesmo arquivo seja mais prático. É isso! Obrigado por compartilhar! E uma dúvida: você usa um arquivo de planejamento para a organização do seu projeto de pesquisa, do qual saem esses artigos?
Oi, Anderson. Obrigada por assistir e pelo comentário. Eu tenho um arquivo para meu projeto de pesquisa (e um MOC só com a bibliografia dele) e tenho um outro arquivo, que eu chamo de Dashboard, do meu trabalho como um todo, incluindo as orientações, e não só os projetos de publicações. Eu uso muito dataview nesses arquivos. Talvez, valha a pena fazer um vídeo sobre eles. Obrigada por contar sobre como você faz. Vou considerar separar o outline. Um abraço e bom fim de semana.
Andrea, você escreve seus artigos no próprio obsidian? Fiz um agora e estou com dificuldade em colocá-lo em Word.
@@gustavo_jose2 olá! Eu nunca recomendo que as pessoas usem o Obsidian para escreverem o que precisará ser convertido para .doc, .docx ou formato similar, porque ele não tem esse formato de exportação by default, ao contrário de outros editores de Markdown. Isso significa que a pessoa terá que instalar o programa Pandoc para fazer essa conversão direto do Obsidian, sendo que nem todo mundo gostaria de usar um programa que sequer tem interface para o usuário. Uma solução mais fácil que eu sugiro a você, agora que já escreveu seu manuscrito no Obsidian, é abrir o arquivo em outro editor de markdown que exporte para .doc ou similar. Lembre-se que suas notas do Obsidian são arquivos salvos em uma pasta que você escolheu para tanto. Portanto, você pode usá-las com outros programas. O iA Writer, por exemplo, exporta para vários formatos. Mas não sei se ele está disponível em todos os principais sistemas operacionais ou só no Mac. Uma busca no Google deve lhe informar sobre algum editor de markdown que vá lhe servir para a exportação do arquivo. Boa sorte!