Apoie o canal para ver os vídeos antecipadamente e exclusivos: ua-cam.com/channels/dG_1TD3L_vRaXZOWDide_Q.htmljoin Vídeos citados no final: O MENINO E A GARÇA: O Retorno Triunfal De Miyazaki (Crítica): ua-cam.com/video/OLilA1NGnYM/v-deo.html THE BOY AND THE HERON Every Detail Explained: ua-cam.com/video/m66N5KMQimE/v-deo.html Metaphor in the Boy and the Heron ~ The Meaning of Ghibli ~: ua-cam.com/video/jI-Hdlpz7VU/v-deo.html
Dando meus 5 centavos de análise, o Miyazaki ao longo do filme faz diversas referências a também outros filmes dele e de temáticas abordadas em outros filmes. Algo que aparece no filme é por exemplo uma crítica ao capitalismo desenfreado, quando o dinheiro toma conta das nossas vidas, quando tudo é sobre dinheiro, quando tudo é resolvido por dinheiro. O pai do nosso protagonista se casa com sua cunhada para manter um membro masculino na família da falecida esposa, ou seja, a família da falecida esposa é uma família rica que, por não ter nenhum herdeiro masculino, faz com que a irmã da falecida esposa se case com o marido dela. Além disso, tem a questão de como tudo para o pai do protagonista se resolve com dinheiro e status, na hora de ir para a escola nova, vamos de carro, para mostrar para todos que temos dinheiro. Entendo que parte do motivo que fez com que o Mahito se ferisse fosse para ter a atenção do pai que sempre estava trabalhando, mas que na verdade invés de se preocupar em ficar com o filho, ele se preocupa em achar o suposto agressor do filho além de dizer que bastou doar uma quantia para a escola e tudo estava resolvido. Outra coisa interessante é que o Miyazaki faz questão de mostrar a forma que Mahito se escreve quando vai pra sala de aula, o que pode indicar uma relevância no significado dos kanjis que compõe o nome do protagonista (眞人), que significa algo como pessoa ideal, completa, verdadeira, o que pode indicar que o protagonista cresceu com um ideal de ser "perfeito", então quando ele entra em uma briga contra seus colegas no primeiro dia de aula, ele pode pensar que: pera, meu pai não pode saber que eu simplesmente entrei numa briga; e vê como uma possível alternativa o ferimento na cabeça para desviar as atenções e conseguir a atenção do pai. Enfim, tem um monte de outras coisas que eu percebi seja por saber japonês (que ajuda muito nesses momentos), seja por assistir vídeos de japoneses, caso alguém se interesse e saiba japonês, tem vídeos sobre a obra, em especial, o canal ツッチのムビログ fez excelentes reflexões e análises do filme, vale a pena dar uma olhada. Gostei muito do filme e sinto que quanto mais tempo passar, melhor vai ficar a obra. Adorei a abordagem que o nosso querido narrador trouxe para a obra. No Brasil, senti que o conteúdo sobre o filme, pela maior parte dos criadores de conteúdo, ficou muito superficial. Continue sempre com o excelente trabalho!
Vou dizer aqui algumas coisas que eu só entendi na segunda vez que eu assisti o filme: Primeiro: O Mahito ferrou com tudo quando ele decidiu voltar com as velhas na primeira vez. Naquela ocasião ele iria ter uma aventura diferente no mundo que o tio avô criou e como ele ainda não tinha se marcado com a maldade ele poderia ter sido seu sucessor. Infelizmente ele voltou com as velhas e aconteceu toda a trama. Segundo: A explicação pra raiva da Natsuko. O acordo entre a Pedra e o tio avô era que a herança do mundo iria para alguém da sua descendência (Não disse que tinha que ser homem mas acho que ficou implícito) e como o primeiro homem viria a ser o Mahito, ele seria o preferido. Nesse tempo a Natsuko engravidou de um menino, e por alguma razão, talvez para poupar o Mahito do destino de ter que viver para sempre no mundo da Pedra e nunca mais retornar ao mundo real, a Natsuko pensou em oferecer o seu primogênito para a Pedra para ser o herdeiro, já que ele nunca teria tido contato com o mundo real, e por isso ficou com raiva do Mahito por ter invadido a Pedra e quebrado o acordo que existia, já que os Periquitos estavam infelizes com a forma que o tio avô estava regendo o seu próprio mundo e estavam até planejando um golpe de Estado. Terceiro: Os habitantes do mundo do tio avô eram infelizes. O tio avô criou aquele mundo, ele era como um Deus lá. Um dos pelicanos disse que foram introduzidos naquele mundo do oceano e que poucos peixes de lá eles podiam comer e por isso tinham que devorar as almas dos que ainda estavam por nascer. Isso é um exemplo de que o Tio Avô talvez não estivesse gerindo tão bem o seu mundo e por isso alguns habitantes estavam querendo tirar ele e sua descendência do poder. No final do filme o Mahito menciona que os pelicanos puderam sair daquele mundo. Quarto: O mundo do tio avô é o estúdio Ghibli. Isso já pode ter sido falado por outros canais, mas aquele mundo parece ser uma alusão a como Miyazaki enxerga o estúdio Ghibli que os quatro fundadores criaram. Um mundo mágico livre de todo o mal e corrupção do mundo real, um refúgio das guerras e um lugar de pureza, mas apesar de grandioso, ele é sustentado num equilíbrio delicado de pequenas pedras empilhadas. Assim como no mundo real, o Miyazaki não encontrou um sucessor para o seu legado, e por isso ele talvez tema que eventualmente o estúdio vá ruir tal qual o mundo do tio avô. Quinto: A marca da maldade. O mundo que o tio avô criou é um mundo que apesar de ser belo e encantador, está começando a apodrecer, como ele mesmo disse. Esse mundo precisa ser gerido por alguém que possa resgatar o espírito original que ele se inspirou para criar aquele mundo, aquele mundo vai refletir o coração de quem herdar o poder da Pedra, e precisa ser alguém com o coração puro. O Mahito sofreu bullying no primeiro dia e ficou com ódio daqueles meninos. Ele foi empurrado, mas não se machucou tanto. Eles podem até não ter machucado tanto ele justamente para que no dia seguinte ele ainda pudesse vir. Talvez porque estivesse com medo de ter que voltar para a escola, ou porque queria ferrar com aqueles meninos (E depois se arrependeu e desistiu dessa ideia) ele se machucou com uma pedra. O coração de alguém que no impulso é capaz de se machucar para prejudicar outro não deve mesmo ser digno de herdar o mundo do Tio Avô. Desculpa o texto longo e algumas ideias eu não soube desenvolver bem, mas está aí para quem quiser refletir...
Cara, legal sua análise. Mas quase tudo que vc disse ai nunca foi mostrado ou sinalizado, é apenas uma suposição sua, e vc precisa supor tantas coisas porque o filme não cumpriu a função de te apresentar elementos ou informações suficientes. A animação pode ser muito bonita e bem feita em quesito visual, mas o roteiro ficou muito ruim, a construção ficou toda jogada com muito tempo de tela gasto em cenas sem utilidade pra história principal. Ficou até óbvio que queriam algumas partes queriam fazer uma cena bonita de tal jeito num tal lugar, foram lá e fizeram, mas não tinha como conectar aquilo na história principal e virou uma passagem sem utilidade. Só que metade do filme é isso. Agora as pessoas precisam ficar analisando entrelinhas e cada pixel na tela dessas cenas pra achar uma explicação pra alguma coisa fazer sentido pra dizer que um roteiro ruim na verdade é bom pq deixou uma pista aqui e outra ali, quando na verdade ele só foi mal feito mesmo. Não dói admitir isso. Eu acho que o as pessoas tem medo de assumir isso. Que o roteiro é mal feito e ficam arrumando desculpas e explicações mirabolantes para o filme fazer sentido, porque o filme em si não foi capaz de entregar essa satisfação pro telespectador. Essa mitologia toda em cima do autor e de ser a última obra dele, ou dele ter baseado os personagens em tais pessoas, tudo isso faz as pessoas ficarem procurando sentido em coisas que não existem, pq o roteiro simplesmente não cumpriu sua função.
@@FLYelTroll Tem como tu citar exemplos dessas partes que cê disse que são puramente visuais? Pq assim, eu consigo pensar em algumas, mas são muito bonitas e prazerosas de assistir, principalmente junto da trilha sonora.
Com esse filme, me veio uma reflexão interessante: "a arte está para te agradar? Ela precisar agradar ou agradar é uma consequência não necessariamente intencional?"
É uma boa reflexão - e adicionaria aí tbm o "a arte precisa necessariamente fazer sentido, dentro de uma lógica meramente racional e linear?" Tenho a impressão de que o Miyazaki faz deliberadamente essa pergunta para a plateia durante todo o filme.
Eu amo os trabalhos de Hayao Miyazaki, quando assisto os filmes sempre me dá uma sensação reconfortante como tivesse uma nuvem um silêncio que eu não consigo explicar, o fantástico sempre me atraiu algo que me fascina ainda não assistir o filme por aqui onde moro está caro um dia
Pra mim foi uma mistura disso mesmo, o sentimento final foi de ter gostado muito, mas também achado estranho, não pelas coisas que acontecem ou que tem no mundo fantástico, mas sim pela quase nenhuma explicação sobre nada. E um adendo, eu absolutamente odeio as despedidas do Miyazaki cara kkkk, desde a Viajem de Chihiro que foi meu primeiro filme e me traumatizou com isso, personagens que nunca mais vão se ver na vida sempre se despedem com alguma pressa e pronto, e você sabe que nunca terá uma continuação, pra mim o pior caso até então era em O Mundo dos Pequeninos, que passa o filme todo lembrando a questão do protagonista estar com uma cirurgia de risco no coração marcada, e o filme acaba sem você saber o que acontece, e sem mostrar o destino da Arrietty e sua família. Mas O Menino e a Garça superou tudo, é a ultima vez que ele vai falar com a mãe dele, e o mundo tá literalmente ruindo, a despedida dura menos de 1 minuto cara pqp kkkk. Eu sei, há um simbolismo ai, sobre as relações e os laços que temos na vida muitas vezes acabarem abruptamente, mas não deixa de ser triste demais e sempre de gera um vazio no peito.
Mais um filme muito bom do Miyazaki que ganhou reconhecimento internacional resultando num oscar pra lenda. Que simplesmente não foi la pegarkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu acho que ele criou uma aventura como elas realmente são, ou seja, n tem alguém pra te explicar as coisas, vc também encontra outras que n irão participar da história, mas estão ali, pois o mundo n gira em torno do protagonista e isto, ao meu ver, cria uma sensação de mistério que te deixa mais imerso no filme.
@@FLYelTroll o roteiro é excelente… o problema é que você ta acostumado com filme pixar, com filme marvel, com jogo da ubisoft que é todo mastigado para que você não se perca… ai vem o pai da animação e te coloca pra assistir uma animação que você precisa refletir e pensar e você não consegue pq seu cérebro já esta derretido…
A interpretação que eu tive dele machucando a própria cabeça foi que ele estava em profunda tristeza em perder a mãe a sua vida ter tido uma reviravolta que ele não desejava e nem esperava, logo foi uma tentativa de acabar com o seu sofrimento, mas como ele é uma criança, é claro que não foi eficaz. Nenhuma criança consegue fazer isso por si mesmo de forma eficaz
Então, tbm tive essa interpretação. Na verdade, n consegui entender quase nada das metáforas e conceitos do filme, me senti burra 😅 mas, definitivamente, é um pedaço de arte, uma obra de arte. Cada cena do filme é um wallpaper ❤ *N sei se n consegui entender pq n conheço quase nada da cultura oriental/japonesa, ent n peguei as lendas e mitologias... Enfim, boiei o filme todo, maquinei mais minha mente pra tentar entender do que me diverti.
Acredito que a perturbação no túmulo significa uma "intromissão no mundo dos mortos". Mahito não aceitava sua mãe morta e queria trazê-la de volta. No entanto, os mortos precisam descansar, precisamos aceitar a realidade e deixar que nosso ente querido parta. Perturbar o túmulo e acordar aquele kami é um símbolo da não aceitação da morte através da tentativa de desfazer aquilo.
Ele instantaneamente virou meu favorito do Studio Ghibli. Superou as expectativas e entrou direto no top 1 , na frente de chihiro e nausicaa (que eram os melhores pra mim).
Gente eu não vi o vídeo ainda, mais quero deixar minha opinião aqui antes de ver a opinião do Narrador. Eu assisti esse filme e sinceramente fiquei decepcionado, amo a maioria dos filmes do estúdio, mas esse pra mim na minha humilde opinião foi bem ruim. Pois vejam bem, aposto minhas fichas que se esse filme não fosse do Ghibli ninguém estaria elogiando ele e procurando mínimos detalhes para tentar justificar que ele é bom, todos iriam criticar.
Concordo, tentei dar uma chance, mas achei que o filme se perdeu muito na metade pro final, não gostei tanto desse filme, quanto gostei dos outros do msm estúdio
Eu sou muito fã de estúdio ghibli e eu entendo a complicação das pessoas em compreender os filmes porque existe muito subjetividade além de colocar elementos da cultura e da mitologia japonesa que foge da mentalidade da maioria dos ocidentais. O Miazaki criou seu próprio universo simbólico nos seus filmes que muda muito daquilo que o público está acostumado. Toda produção dele tem essa necessidade de reflexão profunda e sair da zona de conforto. Para mim, foi mais uma reflexão sobre o luto do que qualquer outra coisa.
Desculpe, mas tem significados regionalizados, quando se tem subto conhecimento de japão e principalemnte jovens naquela época vão saber o impacto na vida deste ser humano sobre um ferimento auto infrigido em quesito de honra e de escape de uma escolha feita por seu tutor chefe. Em abordagens sobre hierarquias, honras, submissão e valores japoneses- isto tudo é altamente intrinseco nestas obras e o ocidente não tem este preparo cultural para compreender perfeitamente, é normal.
Interpretei esse pensamento meio fatalista do menino de que ele é violento e destrutivo (somado com aquela coisa do velho de estar querendo passar a responsabilidade de cuidar e concertar o mundo pra proxima geração) como um trauma da Segunda Guerra, já que é nesse período que o filme se passa (além disso, combina com a visão pessimista do próprio Miyazaki)
Obrigada pelo vídeo. Só um artista do calibre e com a experiência de vida e de trabalho do Miyazaki poderia ter produzido um filme desses. Não, eu não entendi tudo e nem tenho essa pretensão e ainda assim sei que um dia vou entendê-lo mais do que hoje. Só posso dizer que senti tantas emoções profundas que esse fluxo me incomodou e me instigou a ver de novo e de novo. Eu sou muito fã do Studio Ghibli e já vi todos os filmes do estúdio várias vezes. Então, dou muita moral para o autor... Rsrs!! E quero ver O Menino e A Garça várias vezes, pois a cada vez, uma nova chave de interpretação se apresenta.
Eu amei o filme e concordo com tudo que disse, não é o melhor do Ghibli nem de longe e o longa da uma sensação de "what? já acabou?"! Gostaria do fundo do coração que o Miyazaki adaptasse em animação o Hobbit!
@@Narrativando pois é Narras, nem as melhores salas passaram, por aqui muito cinema tem evitado passar animações orientais justamente por acharem que não vai dar lucro (o filme de Slam Dunk nem chegou aqui) e encher salas, salvo Kimetsu que tá sendo exibido, mas porque é Kimetsu, tá explicado
Em relação ao impacto que foi ele bater com a pedra na cabeça, representa a extrema sensação de desajuste e da incompreensão da razão de todas aquelas mudanças, bater com a pedra na cabeça é um símbolo que representa a vontade dele de matar aquele 'eu' que sofria e que só gerou mais rebeldia, representada pelo corte de cabelo mais 'radical'. Com isso, dá para se entender que é tudo uma alucinação, mas que também tudo é um conflito real que interfere em todos a volta. A mesma pedra que bate na cabeça dele, pode ser entendida como a pedra que não sai da mente dele, e que ao mesmo tempo é uma semente que é impedida de ser semeada, para que ele floresça, tanto ao aceitar as mudanças ao redor dele como as próprias mudanças dele.
Achei o filme o puro suco de uma obra do Miyasaki. Mas, quando eu cheguei no final do filme senti que faltou algo... Eu esperava que o filme fosse tratar da superação do luto do Mahito, e não foi... Quando o Mahito encontrou o tio-avô achei que ia ter todo uma questão filósofica entre eles sobre a maldade e a bondade que há nos seres humanos, só que não teve... Isso torna o filme ruim? Depende de quem ver. Tudo é muito subjetivo . Agora sobre a questão de que o filme poderia ter encurtado/cortado algumas partes, eu entendo quem diz, também achei um pouco, mas parei pra pensar que a intenção do Miyasaki com essas cenas mais alongadas é pra que a gente possa admirá-las como arte.
Em resumo, o filme é ruim. Essa é a verdade que ninguém quer assumir hahaha Ele cria uma expectativa, usa o tempo de tela em cenas que não levam a nada e quando vc espera uma recompensa por ter assistido tudo, ou pelo menos uma cena que de sentido ao que foi mostrado, ele acaba.
O outro mundo me pareceu, durante o filme, algo criado especialmente para o Mahito, tudo que existia no mundo vinha de algo dentro dele, como o fato de que muitas vezes eles estão comendo, e a comida sempre é deliciosa, pois no mundo real eles comem pouco e uma comida ruim por causa da guerra; As aves são sempre vilãs, pois a Garça representava algo ruim pro Mahito, seja como um incomodo ou como uma ameaça; Os warawara representando o nascimento espelhavam o sentimento dele sobre a gravidez da Natsuko, como algo sagrado; A Himi em volta de chamas remete aos sonhos que ele tinha com sua mãe envolvida pelo fogo, e nisso toda a coisa da personagem estar ligada ao fogo; Sendo um universo particular também explicaria o motivo da senhorinha que vai com ele não chegar lá junto dele e "ficar de fora" da aventura que se passa lá. Eu sei, algumas coisas não se sustentam, como o fato da Natsuko estar lá fisicamente e sair com ele de lá no final, mas essa foi uma interpretação que tive a maior parte do filme, que aquele mundo sendo real ou não, ele já era moldado bastante pelo Mahito.
Mano, você avia feito uma análise de digital circus. E por conta disso acho que seria interessante você analisar outra série do UA-cam que tem um alcance enorme. Skibid toilet. Pra quem conhece é acha que é uma série idiota por conta de serem cabeças de privada, tá perdendo uma série fantástica do UA-cam. No começo era zoeira. Mas atualmente, ela é uma série incrível.
por favor por favor faça um video maior foi muito curto.. particulamente eu adorei o filme por mais q narrativamente nao tenha achado "grande coisa", eu sou fã do miyazaki e so quero ver mais dessa fantasia q eu acredito q so ele consegue fazer, na minha visao algumas coisas me incomodaram muito acho q a maioria delas esta no protagonista q nao faz nenhuma pergunta sobre os personagens sobre o mundo, umas 3 ou 4 vezes durante o filme eu me peguei pensando "ah ele so colocou isso aq p deixar o mundo maior, mais magico" como quando citam um personagem q ainda nao nos foi apresentado ou algo assim coisa q acredito q o protagonista deveria ter se perguntado tbm, afinal de contas quem e essa pessoa q ela citou quem sao esses bixos, oq estava naquela caverna... no final o garoto so acata oq os outros falam sem nenhuma pergunta sem nenhuma surpresa ou emoçao, ele deveria ter sido nossa porta de entrada para aquele mundo mas no final ele so passou reto. agora sobre o machucado na cabeça na minha visao ele n se achou digno porque o fez intencionalmente por um motivo ruim q seria chamar atençao, nao ir a escola e por ai vai. dito isso tudo q belo filme rapaziada kkkkk no final me foi entregue muita magia e isso pra mim bastou.
Opa, Narras! Gostei muito de sua análise sobre o filme, eu acho que não vou assistir esse filme, pois ele é muito complexo e a vários elementos abstratos, e isso me deixa muito sem entender nada, eu teria que ter o seu intelecto pra um eu ver esse filme
Adoro a maioria dos filmes do Hayao Miyazaki e do estúdio Ghibli. Dito isso, segue o resumo das críticas por aí afora: hur dur Miyazaki gênio, 10/10. Francamente...
Pra mim, este filme é uma despedida do Hayao Miyazaki e um anúncio do fim do Estúdio Ghibli como o conhecemos. Fiz um vídeo no meu canal analisando e explicando esta minha interpretação.
Mas a primeira vez que assisti, eu achei tudo bem não ter entendido as simbologias ou tentar entender tudo. Não precisamos entender tudo o que uma obra apresenta, e uma obra por si só tmb não precisa ser criada para que tudo seja entendido ou tenha um significado só. Arte em seu mais alto nível não se prende a essa lógica.
Mas o tal do _Three P’s of Plot_ (promisse, progress and payoff) é apenas um de vários preceitos Hollywoodianos, preceitos estes específicos aqui do Ocidente. Se Hollywood possui suas fórmulas, o cinema asiático tbm vai ter as suas. E mesmo dentro deste paradigma, fórmulas e estruturas não são obrigatórias, absolutas ou sagradas na arte. Muitos filmes surrealistas não as seguem, desde Jodorowsky à Lynch - e O Menino e a Garça explicitamente se apresenta como um filme deste gênero desde seu início. O (possível) presente final de Miyazaki veio na forma de um grande enigma. Num mundo cada vez mais carente de nuance, talvez esta seja a sua forma de dizer adeus.
@@panicpuppet pode até ser mano, bem apontado. Mas como bem diz o narras, quando uma cena vira uma loteria (muitos acham ok e muitos não gostam), provavelmente preceitos narrativos universais foram negados
@@thehouzetize Filmes divisivos sempre existiram durante a história do cinema, isso não aponta uma possível "quebra em preceitos narrativos universais" (e se você parar pra analisar, O Menino e a Garça sequer é tão divisivo assim, uma vez que recebeu aclamação universal no Metacritic e 97% no Rotten Tomatoes). Ainda nesse ponto, é bom observar que não existem exatamente _preceitos narrativos universais,_ - cada cultura vai ter um entendimento diferente acerca de ritmo, estrutura, arco de personagem e narrativa como um todo, com estruturas próprias (vide o Kishotenketsu). O próprio conceito de "boa narrativa" vai depender muito da cultura. Observe que o filme estreou no Japão com 100% no Rotten Tomatoes (sendo uma unanimidade lá), só perdendo este posto ao vir para o ocidente que - não coincidentemente - possui uma outra visão sobre _narrativa._
Passando só pra deixar um comentário, uma curtida e deixar o vídeo 'playando' enquanto faço outra coisa (pra ajudar humildemente 'no algoritmo'). Não assisti o filme ainda e vou ver o vídeo de verdade após isso. Abração e sucesso!
Apoie o canal para ver os vídeos antecipadamente e exclusivos: ua-cam.com/channels/dG_1TD3L_vRaXZOWDide_Q.htmljoin
Vídeos citados no final:
O MENINO E A GARÇA: O Retorno Triunfal De Miyazaki (Crítica): ua-cam.com/video/OLilA1NGnYM/v-deo.html
THE BOY AND THE HERON Every Detail Explained: ua-cam.com/video/m66N5KMQimE/v-deo.html
Metaphor in the Boy and the Heron ~ The Meaning of Ghibli ~: ua-cam.com/video/jI-Hdlpz7VU/v-deo.html
Esse filme me ganhou quando eu fiquei pensado: "ele realmente mandou os desenhistas fazerem 300 pelicanos animados a mão?"
Dando meus 5 centavos de análise, o Miyazaki ao longo do filme faz diversas referências a também outros filmes dele e de temáticas abordadas em outros filmes. Algo que aparece no filme é por exemplo uma crítica ao capitalismo desenfreado, quando o dinheiro toma conta das nossas vidas, quando tudo é sobre dinheiro, quando tudo é resolvido por dinheiro. O pai do nosso protagonista se casa com sua cunhada para manter um membro masculino na família da falecida esposa, ou seja, a família da falecida esposa é uma família rica que, por não ter nenhum herdeiro masculino, faz com que a irmã da falecida esposa se case com o marido dela. Além disso, tem a questão de como tudo para o pai do protagonista se resolve com dinheiro e status, na hora de ir para a escola nova, vamos de carro, para mostrar para todos que temos dinheiro. Entendo que parte do motivo que fez com que o Mahito se ferisse fosse para ter a atenção do pai que sempre estava trabalhando, mas que na verdade invés de se preocupar em ficar com o filho, ele se preocupa em achar o suposto agressor do filho além de dizer que bastou doar uma quantia para a escola e tudo estava resolvido.
Outra coisa interessante é que o Miyazaki faz questão de mostrar a forma que Mahito se escreve quando vai pra sala de aula, o que pode indicar uma relevância no significado dos kanjis que compõe o nome do protagonista (眞人), que significa algo como pessoa ideal, completa, verdadeira, o que pode indicar que o protagonista cresceu com um ideal de ser "perfeito", então quando ele entra em uma briga contra seus colegas no primeiro dia de aula, ele pode pensar que: pera, meu pai não pode saber que eu simplesmente entrei numa briga; e vê como uma possível alternativa o ferimento na cabeça para desviar as atenções e conseguir a atenção do pai.
Enfim, tem um monte de outras coisas que eu percebi seja por saber japonês (que ajuda muito nesses momentos), seja por assistir vídeos de japoneses, caso alguém se interesse e saiba japonês, tem vídeos sobre a obra, em especial, o canal ツッチのムビログ fez excelentes reflexões e análises do filme, vale a pena dar uma olhada.
Gostei muito do filme e sinto que quanto mais tempo passar, melhor vai ficar a obra. Adorei a abordagem que o nosso querido narrador trouxe para a obra. No Brasil, senti que o conteúdo sobre o filme, pela maior parte dos criadores de conteúdo, ficou muito superficial. Continue sempre com o excelente trabalho!
Assisti no cinema e digo que esse filme mereceu ganhar o Oscar
Espectadores novatos esperando uma explicação sobre os filmes da Ghibli: 😮
Expectadores veteranos: Primeira vez?
KKKKKKKKKKK é bem isso
Né kkkk
Não entender o significado e não ter significado são coisas diferentes, esse filme claramente tem um, o entendimento que ficou turvo.
Vou dizer aqui algumas coisas que eu só entendi na segunda vez que eu assisti o filme: Primeiro: O Mahito ferrou com tudo quando ele decidiu voltar com as velhas na primeira vez. Naquela ocasião ele iria ter uma aventura diferente no mundo que o tio avô criou e como ele ainda não tinha se marcado com a maldade ele poderia ter sido seu sucessor. Infelizmente ele voltou com as velhas e aconteceu toda a trama.
Segundo: A explicação pra raiva da Natsuko. O acordo entre a Pedra e o tio avô era que a herança do mundo iria para alguém da sua descendência (Não disse que tinha que ser homem mas acho que ficou implícito) e como o primeiro homem viria a ser o Mahito, ele seria o preferido. Nesse tempo a Natsuko engravidou de um menino, e por alguma razão, talvez para poupar o Mahito do destino de ter que viver para sempre no mundo da Pedra e nunca mais retornar ao mundo real, a Natsuko pensou em oferecer o seu primogênito para a Pedra para ser o herdeiro, já que ele nunca teria tido contato com o mundo real, e por isso ficou com raiva do Mahito por ter invadido a Pedra e quebrado o acordo que existia, já que os Periquitos estavam infelizes com a forma que o tio avô estava regendo o seu próprio mundo e estavam até planejando um golpe de Estado.
Terceiro: Os habitantes do mundo do tio avô eram infelizes. O tio avô criou aquele mundo, ele era como um Deus lá. Um dos pelicanos disse que foram introduzidos naquele mundo do oceano e que poucos peixes de lá eles podiam comer e por isso tinham que devorar as almas dos que ainda estavam por nascer. Isso é um exemplo de que o Tio Avô talvez não estivesse gerindo tão bem o seu mundo e por isso alguns habitantes estavam querendo tirar ele e sua descendência do poder. No final do filme o Mahito menciona que os pelicanos puderam sair daquele mundo.
Quarto: O mundo do tio avô é o estúdio Ghibli. Isso já pode ter sido falado por outros canais, mas aquele mundo parece ser uma alusão a como Miyazaki enxerga o estúdio Ghibli que os quatro fundadores criaram. Um mundo mágico livre de todo o mal e corrupção do mundo real, um refúgio das guerras e um lugar de pureza, mas apesar de grandioso, ele é sustentado num equilíbrio delicado de pequenas pedras empilhadas. Assim como no mundo real, o Miyazaki não encontrou um sucessor para o seu legado, e por isso ele talvez tema que eventualmente o estúdio vá ruir tal qual o mundo do tio avô.
Quinto: A marca da maldade. O mundo que o tio avô criou é um mundo que apesar de ser belo e encantador, está começando a apodrecer, como ele mesmo disse. Esse mundo precisa ser gerido por alguém que possa resgatar o espírito original que ele se inspirou para criar aquele mundo, aquele mundo vai refletir o coração de quem herdar o poder da Pedra, e precisa ser alguém com o coração puro. O Mahito sofreu bullying no primeiro dia e ficou com ódio daqueles meninos. Ele foi empurrado, mas não se machucou tanto. Eles podem até não ter machucado tanto ele justamente para que no dia seguinte ele ainda pudesse vir. Talvez porque estivesse com medo de ter que voltar para a escola, ou porque queria ferrar com aqueles meninos (E depois se arrependeu e desistiu dessa ideia) ele se machucou com uma pedra. O coração de alguém que no impulso é capaz de se machucar para prejudicar outro não deve mesmo ser digno de herdar o mundo do Tio Avô.
Desculpa o texto longo e algumas ideias eu não soube desenvolver bem, mas está aí para quem quiser refletir...
Análise sensacional!!
Cara, legal sua análise. Mas quase tudo que vc disse ai nunca foi mostrado ou sinalizado, é apenas uma suposição sua, e vc precisa supor tantas coisas porque o filme não cumpriu a função de te apresentar elementos ou informações suficientes. A animação pode ser muito bonita e bem feita em quesito visual, mas o roteiro ficou muito ruim, a construção ficou toda jogada com muito tempo de tela gasto em cenas sem utilidade pra história principal.
Ficou até óbvio que queriam algumas partes queriam fazer uma cena bonita de tal jeito num tal lugar, foram lá e fizeram, mas não tinha como conectar aquilo na história principal e virou uma passagem sem utilidade. Só que metade do filme é isso. Agora as pessoas precisam ficar analisando entrelinhas e cada pixel na tela dessas cenas pra achar uma explicação pra alguma coisa fazer sentido pra dizer que um roteiro ruim na verdade é bom pq deixou uma pista aqui e outra ali, quando na verdade ele só foi mal feito mesmo. Não dói admitir isso.
Eu acho que o as pessoas tem medo de assumir isso. Que o roteiro é mal feito e ficam arrumando desculpas e explicações mirabolantes para o filme fazer sentido, porque o filme em si não foi capaz de entregar essa satisfação pro telespectador. Essa mitologia toda em cima do autor e de ser a última obra dele, ou dele ter baseado os personagens em tais pessoas, tudo isso faz as pessoas ficarem procurando sentido em coisas que não existem, pq o roteiro simplesmente não cumpriu sua função.
@@FLYelTroll Tem como tu citar exemplos dessas partes que cê disse que são puramente visuais? Pq assim, eu consigo pensar em algumas, mas são muito bonitas e prazerosas de assistir, principalmente junto da trilha sonora.
@@FLYelTrollAssiste o filme de novo… quando você entender volta aqui…
Com esse filme, me veio uma reflexão interessante: "a arte está para te agradar? Ela precisar agradar ou agradar é uma consequência não necessariamente intencional?"
É uma boa reflexão - e adicionaria aí tbm o "a arte precisa necessariamente fazer sentido, dentro de uma lógica meramente racional e linear?"
Tenho a impressão de que o Miyazaki faz deliberadamente essa pergunta para a plateia durante todo o filme.
A arte claramente não foi feita pra agradar, víde as obras do picasso, a questão é se a obra se comunica com você
Eu amo os trabalhos de Hayao Miyazaki, quando assisto os filmes sempre me dá uma sensação reconfortante como tivesse uma nuvem um silêncio que eu não consigo explicar, o fantástico sempre me atraiu algo que me fascina ainda não assistir o filme por aqui onde moro está caro um dia
Pra mim foi uma mistura disso mesmo, o sentimento final foi de ter gostado muito, mas também achado estranho, não pelas coisas que acontecem ou que tem no mundo fantástico, mas sim pela quase nenhuma explicação sobre nada.
E um adendo, eu absolutamente odeio as despedidas do Miyazaki cara kkkk, desde a Viajem de Chihiro que foi meu primeiro filme e me traumatizou com isso, personagens que nunca mais vão se ver na vida sempre se despedem com alguma pressa e pronto, e você sabe que nunca terá uma continuação, pra mim o pior caso até então era em O Mundo dos Pequeninos, que passa o filme todo lembrando a questão do protagonista estar com uma cirurgia de risco no coração marcada, e o filme acaba sem você saber o que acontece, e sem mostrar o destino da Arrietty e sua família. Mas O Menino e a Garça superou tudo, é a ultima vez que ele vai falar com a mãe dele, e o mundo tá literalmente ruindo, a despedida dura menos de 1 minuto cara pqp kkkk. Eu sei, há um simbolismo ai, sobre as relações e os laços que temos na vida muitas vezes acabarem abruptamente, mas não deixa de ser triste demais e sempre de gera um vazio no peito.
O pior que na Viagem de Chihiro o Haku ainda promete que eles vão se ver denovo, o Miyazaki é um sacana mesmo kkkk
Mais um filme muito bom do Miyazaki que ganhou reconhecimento internacional resultando num oscar pra lenda.
Que simplesmente não foi la pegarkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Como um verdadeiro artista
Eu acho que ele criou uma aventura como elas realmente são, ou seja, n tem alguém pra te explicar as coisas, vc também encontra outras que n irão participar da história, mas estão ali, pois o mundo n gira em torno do protagonista e isto, ao meu ver, cria uma sensação de mistério que te deixa mais imerso no filme.
Tudo isso pra não dizer que o roteiro é ruim kkkkkkkkkkkk
@@FLYelTroll o roteiro é excelente… o problema é que você ta acostumado com filme pixar, com filme marvel, com jogo da ubisoft que é todo mastigado para que você não se perca… ai vem o pai da animação e te coloca pra assistir uma animação que você precisa refletir e pensar e você não consegue pq seu cérebro já esta derretido…
A interpretação que eu tive dele machucando a própria cabeça foi que ele estava em profunda tristeza em perder a mãe a sua vida ter tido uma reviravolta que ele não desejava e nem esperava, logo foi uma tentativa de acabar com o seu sofrimento, mas como ele é uma criança, é claro que não foi eficaz. Nenhuma criança consegue fazer isso por si mesmo de forma eficaz
Então, tbm tive essa interpretação. Na verdade, n consegui entender quase nada das metáforas e conceitos do filme, me senti burra 😅 mas, definitivamente, é um pedaço de arte, uma obra de arte. Cada cena do filme é um wallpaper ❤
*N sei se n consegui entender pq n conheço quase nada da cultura oriental/japonesa, ent n peguei as lendas e mitologias... Enfim, boiei o filme todo, maquinei mais minha mente pra tentar entender do que me diverti.
Acredito que a perturbação no túmulo significa uma "intromissão no mundo dos mortos". Mahito não aceitava sua mãe morta e queria trazê-la de volta. No entanto, os mortos precisam descansar, precisamos aceitar a realidade e deixar que nosso ente querido parta. Perturbar o túmulo e acordar aquele kami é um símbolo da não aceitação da morte através da tentativa de desfazer aquilo.
Ele instantaneamente virou meu favorito do Studio Ghibli. Superou as expectativas e entrou direto no top 1 , na frente de chihiro e nausicaa (que eram os melhores pra mim).
Gente eu não vi o vídeo ainda, mais quero deixar minha opinião aqui antes de ver a opinião do Narrador. Eu assisti esse filme e sinceramente fiquei decepcionado, amo a maioria dos filmes do estúdio, mas esse pra mim na minha humilde opinião foi bem ruim. Pois vejam bem, aposto minhas fichas que se esse filme não fosse do Ghibli ninguém estaria elogiando ele e procurando mínimos detalhes para tentar justificar que ele é bom, todos iriam criticar.
Concordo, tentei dar uma chance, mas achei que o filme se perdeu muito na metade pro final, não gostei tanto desse filme, quanto gostei dos outros do msm estúdio
Foi meu primeiro filme sozinha no cinema, já sabia que ia amar pois é studio ghibli, e realmente foi lindo! 😍
Video muito bom, pena que não tem metade do reconhecimento que videos de one piece ou naruto teem. Continue com o trabalho sublime Narrador.
Esse ponto do filme não terminar com "fim" eu realmente não tinha reparado.
É um filme tão lindo, realmente eu vou pegar pra ver de novo
Esse filme foi minha primeira experiência com o trabalho do Myazaki, e foi realmente uma experiência unica pra dizer o mínimo
Seria interessante vc analisar obras com narrativas incomuns ou ortodoxas, pra se entender como autores brincam com o básico e funciona da mesma forma
Na boa que brisa da maconha tem nos filmes desse Miyasaki viu kkkkkkkkkkkkk
esse filme mexeu comigo, assisti com minha mãe ainda 🥺🥺
Com certeza me senti perdida, mas é muito bonito.
Eu sou muito fã de estúdio ghibli e eu entendo a complicação das pessoas em compreender os filmes porque existe muito subjetividade além de colocar elementos da cultura e da mitologia japonesa que foge da mentalidade da maioria dos ocidentais. O Miazaki criou seu próprio universo simbólico nos seus filmes que muda muito daquilo que o público está acostumado. Toda produção dele tem essa necessidade de reflexão profunda e sair da zona de conforto. Para mim, foi mais uma reflexão sobre o luto do que qualquer outra coisa.
Esse filme claramente é uma biografia do Hayao Miazaki e como ele se sentiu durante todos esses episódios ❤
So verei quando sai no torrent, enquanto isso vou maratona os outros filmes do estudio ghibli, so vi a viagem de chihiro e meu amigo totoro kkkkkk
No Tomato (app) já saiu o filme, mas legendado.
Eu vi no tomato
tem no rede canais tbm
Princesa mononoke bom demais
É o seguinte: howls moving castle é elite, recomendo mto
Desculpe, mas tem significados regionalizados, quando se tem subto conhecimento de japão e principalemnte jovens naquela época vão saber o impacto na vida deste ser humano sobre um ferimento auto infrigido em quesito de honra e de escape de uma escolha feita por seu tutor chefe. Em abordagens sobre hierarquias, honras, submissão e valores japoneses- isto tudo é altamente intrinseco nestas obras e o ocidente não tem este preparo cultural para compreender perfeitamente, é normal.
Interpretei esse pensamento meio fatalista do menino de que ele é violento e destrutivo (somado com aquela coisa do velho de estar querendo passar a responsabilidade de cuidar e concertar o mundo pra proxima geração) como um trauma da Segunda Guerra, já que é nesse período que o filme se passa (além disso, combina com a visão pessimista do próprio Miyazaki)
Vídeo muito bom
Demorei um pouco pra ver esse filme mas,assisti e curti muito.
Obrigada pelo vídeo.
Só um artista do calibre e com a experiência de vida e de trabalho do Miyazaki poderia ter produzido um filme desses. Não, eu não entendi tudo e nem tenho essa pretensão e ainda assim sei que um dia vou entendê-lo mais do que hoje.
Só posso dizer que senti tantas emoções profundas que esse fluxo me incomodou e me instigou a ver de novo e de novo.
Eu sou muito fã do Studio Ghibli e já vi todos os filmes do estúdio várias vezes. Então, dou muita moral para o autor... Rsrs!! E quero ver O Menino e A Garça várias vezes, pois a cada vez, uma nova chave de interpretação se apresenta.
Eu amei o filme e concordo com tudo que disse, não é o melhor do Ghibli nem de longe e o longa da uma sensação de "what? já acabou?"! Gostaria do fundo do coração que o Miyazaki adaptasse em animação o Hobbit!
Depois que sai do cinema, tava igual o gohan, eu sem entender porra Nenhuma
e com a mente em paz (e a pica mole)
Aonde assiste essa bagaça de animação que não consigo encontrar em lugar nenhum? Não passou em nenhum cinema daqui praticamente... 🥺😫
Aqui onde moro passou em vários cinemas e sessões
@@Narrativando pois é Narras, nem as melhores salas passaram, por aqui muito cinema tem evitado passar animações orientais justamente por acharem que não vai dar lucro (o filme de Slam Dunk nem chegou aqui) e encher salas, salvo Kimetsu que tá sendo exibido, mas porque é Kimetsu, tá explicado
Acho que a "pedra" era na verdade uma semente e a torre estava impedindo que a semente fosse plantada...
Em relação ao impacto que foi ele bater com a pedra na cabeça, representa a extrema sensação de desajuste e da incompreensão da razão de todas aquelas mudanças, bater com a pedra na cabeça é um símbolo que representa a vontade dele de matar aquele 'eu' que sofria e que só gerou mais rebeldia, representada pelo corte de cabelo mais 'radical'.
Com isso, dá para se entender que é tudo uma alucinação, mas que também tudo é um conflito real que interfere em todos a volta.
A mesma pedra que bate na cabeça dele, pode ser entendida como a pedra que não sai da mente dele, e que ao mesmo tempo é uma semente que é impedida de ser semeada, para que ele floresça, tanto ao aceitar as mudanças ao redor dele como as próprias mudanças dele.
Eu senti q o filme é uma grande homenagem aos filmes do Studio Ghibli várias cenas são iguais a os filmes anteriores
Achei o filme o puro suco de uma obra do Miyasaki. Mas, quando eu cheguei no final do filme senti que faltou algo...
Eu esperava que o filme fosse tratar da superação do luto do Mahito, e não foi...
Quando o Mahito encontrou o tio-avô achei que ia ter todo uma questão filósofica entre eles sobre a maldade e a bondade que há nos seres humanos, só que não teve...
Isso torna o filme ruim? Depende de quem ver. Tudo é muito subjetivo .
Agora sobre a questão de que o filme poderia ter encurtado/cortado algumas partes, eu entendo quem diz, também achei um pouco, mas parei pra pensar que a intenção do Miyasaki com essas cenas mais alongadas é pra que a gente possa admirá-las como arte.
Alguem realmente esperava uma resposta pra todos os elementos do filme em um filme do estúdio Ghibli? Pfvr né galera
Em resumo, o filme é ruim.
Essa é a verdade que ninguém quer assumir hahaha
Ele cria uma expectativa, usa o tempo de tela em cenas que não levam a nada e quando vc espera uma recompensa por ter assistido tudo, ou pelo menos uma cena que de sentido ao que foi mostrado, ele acaba.
Gostei por causa do tema luto, uma vez que estou passando por isso
O outro mundo me pareceu, durante o filme, algo criado especialmente para o Mahito, tudo que existia no mundo vinha de algo dentro dele, como o fato de que muitas vezes eles estão comendo, e a comida sempre é deliciosa, pois no mundo real eles comem pouco e uma comida ruim por causa da guerra; As aves são sempre vilãs, pois a Garça representava algo ruim pro Mahito, seja como um incomodo ou como uma ameaça; Os warawara representando o nascimento espelhavam o sentimento dele sobre a gravidez da Natsuko, como algo sagrado; A Himi em volta de chamas remete aos sonhos que ele tinha com sua mãe envolvida pelo fogo, e nisso toda a coisa da personagem estar ligada ao fogo; Sendo um universo particular também explicaria o motivo da senhorinha que vai com ele não chegar lá junto dele e "ficar de fora" da aventura que se passa lá.
Eu sei, algumas coisas não se sustentam, como o fato da Natsuko estar lá fisicamente e sair com ele de lá no final, mas essa foi uma interpretação que tive a maior parte do filme, que aquele mundo sendo real ou não, ele já era moldado bastante pelo Mahito.
Uns definiram essa obra como "supra sumo do miyazaki". Os filmes do Miyazaki era tipo 10% miyazaki e 90% agua. Esse aquí é 100% Miyazaki.
Nem tem muito o que dizer, apenas:
Absolute Cinema 🙌
Vi esse filme ontem e simplesmente perdi os 20min do começo do filme, sinto que posso ter perdido parte da experiência por isso 😅
Mano, você avia feito uma análise de digital circus. E por conta disso acho que seria interessante você analisar outra série do UA-cam que tem um alcance enorme. Skibid toilet. Pra quem conhece é acha que é uma série idiota por conta de serem cabeças de privada, tá perdendo uma série fantástica do UA-cam. No começo era zoeira. Mas atualmente, ela é uma série incrível.
Filme de gente doida, curti.
O filme é lindo
Mas é só uma viagem sem sentido
Um sonho que bom mas que se perde na memória
Chorastes miles?
Kkkkkkkk
Amei o filme, não darei uma nota 1000 pq ainda seria pouco.
por favor por favor faça um video maior foi muito curto.. particulamente eu adorei o filme por mais q narrativamente nao tenha achado "grande coisa", eu sou fã do miyazaki e so quero ver mais dessa fantasia q eu acredito q so ele consegue fazer, na minha visao algumas coisas me incomodaram muito acho q a maioria delas esta no protagonista q nao faz nenhuma pergunta sobre os personagens sobre o mundo, umas 3 ou 4 vezes durante o filme eu me peguei pensando "ah ele so colocou isso aq p deixar o mundo maior, mais magico" como quando citam um personagem q ainda nao nos foi apresentado ou algo assim coisa q acredito q o protagonista deveria ter se perguntado tbm, afinal de contas quem e essa pessoa q ela citou quem sao esses bixos, oq estava naquela caverna... no final o garoto so acata oq os outros falam sem nenhuma pergunta sem nenhuma surpresa ou emoçao, ele deveria ter sido nossa porta de entrada para aquele mundo mas no final ele so passou reto. agora sobre o machucado na cabeça na minha visao ele n se achou digno porque o fez intencionalmente por um motivo ruim q seria chamar atençao, nao ir a escola e por ai vai. dito isso tudo q belo filme rapaziada kkkkk no final me foi entregue muita magia e isso pra mim bastou.
Se eu cansei de ver o vídeo, imagina o filme.... Esse nao é meu estilo mesmo 😅😅😅
Eu por outro lado achei q o filme poderia ser mais longo
Alguém pode me dizer por favor onde eu assisto esse filme dublado?
assisti o filme e entendi porra nenhuma ,espero q depois de ver o video eu consiga entender melhor
Opa, Narras! Gostei muito de sua análise sobre o filme, eu acho que não vou assistir esse filme, pois ele é muito complexo e a vários elementos abstratos, e isso me deixa muito sem entender nada, eu teria que ter o seu intelecto pra um eu ver esse filme
Onde consigo assistir??
Tô doido pra ver esse filme, mas a distribuição dele nos cinemas é péssima.
Eu amo Studio Ghibli, mas achei esse muito chato
Eu achei só bonito, a história achei qualquer coisa
Perfeito
This is Cinema
Assisti antes do estúdio gibli derrubar 😎
TOP!!!!!!!!!!!!!!
Adoro a maioria dos filmes do Hayao Miyazaki e do estúdio Ghibli.
Dito isso, segue o resumo das críticas por aí afora: hur dur Miyazaki gênio, 10/10. Francamente...
Interessante.
Pra mim, este filme é uma despedida do Hayao Miyazaki e um anúncio do fim do Estúdio Ghibli como o conhecemos. Fiz um vídeo no meu canal analisando e explicando esta minha interpretação.
Mas a primeira vez que assisti, eu achei tudo bem não ter entendido as simbologias ou tentar entender tudo. Não precisamos entender tudo o que uma obra apresenta, e uma obra por si só tmb não precisa ser criada para que tudo seja entendido ou tenha um significado só. Arte em seu mais alto nível não se prende a essa lógica.
Progress e Promise sem Payoff...
Mas o tal do _Three P’s of Plot_ (promisse, progress and payoff) é apenas um de vários preceitos Hollywoodianos, preceitos estes específicos aqui do Ocidente.
Se Hollywood possui suas fórmulas, o cinema asiático tbm vai ter as suas.
E mesmo dentro deste paradigma, fórmulas e estruturas não são obrigatórias, absolutas ou sagradas na arte.
Muitos filmes surrealistas não as seguem, desde Jodorowsky à Lynch - e O Menino e a Garça explicitamente se apresenta como um filme deste gênero desde seu início.
O (possível) presente final de Miyazaki veio na forma de um grande enigma.
Num mundo cada vez mais carente de nuance, talvez esta seja a sua forma de dizer adeus.
@@panicpuppet pode até ser mano, bem apontado. Mas como bem diz o narras, quando uma cena vira uma loteria (muitos acham ok e muitos não gostam), provavelmente preceitos narrativos universais foram negados
@@thehouzetize Filmes divisivos sempre existiram durante a história do cinema, isso não aponta uma possível "quebra em preceitos narrativos universais" (e se você parar pra analisar, O Menino e a Garça sequer é tão divisivo assim, uma vez que recebeu aclamação universal no Metacritic e 97% no Rotten Tomatoes).
Ainda nesse ponto, é bom observar que não existem exatamente _preceitos narrativos universais,_ - cada cultura vai ter um entendimento diferente acerca de ritmo, estrutura, arco de personagem e narrativa como um todo, com estruturas próprias (vide o Kishotenketsu).
O próprio conceito de "boa narrativa" vai depender muito da cultura.
Observe que o filme estreou no Japão com 100% no Rotten Tomatoes (sendo uma unanimidade lá), só perdendo este posto ao vir para o ocidente que - não coincidentemente - possui uma outra visão sobre _narrativa._
2 vídeo tentando entender. e nada
Sinceramente não curti muito o filme, mas é bom nota 7
Passando só pra deixar um comentário, uma curtida e deixar o vídeo 'playando' enquanto faço outra coisa (pra ajudar humildemente 'no algoritmo'). Não assisti o filme ainda e vou ver o vídeo de verdade após isso. Abração e sucesso!