Há ainda aquela questao de não precisar forçar os aventureiros pra irem ao ponto que vc preparou para a aventura como unico caminho viável, pois, para onde forem tem uma aventura esperando e dá a eles a sensação de escolha e de um mundo vivo e orgânico onde as escolhas tem um peso real na aventura.
Me falta é escrever os cenários kkkkk Mas eu comecei a aplicar bastante o que ando aprendendo sobre mestrar. Seus vídeo me ajudam muito nesse caminho de mestre, também uso eles para explicar certas coisas para o meu grupo, pois infelizmente eles vêem o RPG mais como um vídeo game, onde cada um tem uma ficha e enfrenta monstros do Mestre( eles até criaram um grupo só para fazer boneco e lutar contra monstros), não tenho nada contra, mas assim não dá para fazer campanhas ou histórias tão legais. Enfim continue nesse caminho Mestre dos Magos 😁
Estou aos poucos optando por fazer campanhas em mapas fechados e menores, onde posso realmente dar ênfase à criar cada um dos cantos do cenário, tem sido interessante e assim, como mestre eu já me sinto tanto mais preparado como mais relaxado por me sentir flexível ao desejo dos jogadores. Seu canal é incrível, gostaria que trouxesse mais conteúdos sobre como criar cenários! E se possível, para NPCs também. Tenho um certo problema em achar que meus NPCs não são bons o suficiente e que não combinam com o jogo ou cenário. Obrigado!
Muito bom seu método de criar sandbox, usar o mapa físico e os exércitos do war ajuda a visualizar melhor o todo e gostei muito do lance das cores para criar as correlações, maneiro mesmo.
Eu separo mais ou menos assim: 50% história, 25% cenário e 25% improviso. Deixo um fio principal de história, adiciono side quest que eles estão livres para fazer e por fim improviso já que eles podem decidir fazer algo completamente fora da caixinha. Por exemplo, teve uma sessão que o grupo "devia" lutar contra traficantes, tinha a opção de explorar algumas coisas, mas acabou que virou uma briga num p*teiro "coisa que eu não tinha nem chegado perto de pensar".
Isso é mt daora. Eu fiz um calendário de um ano inteiro de eventos. Eclipses, dias chuvosos, tempestades, ataques... tudo pra acontecer independente de onde os jogadores estão. É mt mais VIVO um mundo assim. Excelente vídeo. Por favor, se puder fazer um vídeo falando sobre a bolsa de componentes, me ajudaria mt. Eu costumo fingir q os componentes comuns são infinitos nessa bolsa, salvo itens especiais e raros. Eu gostaria de saber como administrar essa bolsa. Eles esgotam? Meus jogadores precisam coletar ossos de monstros q matam? Me ajuda a entender
Você já deu a resposta Gabriel: componentes considerados comuns ou mundanos, especiamente para magias simples, agente assume que o jogador está sempre coletando ou tem acesso fácil enquanto em áreas urbanas. Coisas especiais "que custem algo", aí sim, tem que controlar pq isso é parte do equilíbrio dessas magias: não é pra sair usando elas a torto e a direito pois são caras! Um bom exemplo é a magia simulacro que pede uma pedra preciosa específica e de valor muito alto, então nem adiante ter várias... tem que ser UMA, e VALIOSA... que é pra justamente não ter simulacro de mago em toda esquina. Dito isso: como qualquer tipo de recurso limitado, você só vai querer encher o saco do jogador, quando fizer sentido. É semelhante a minha pista sobre comida/água no vídeo sobre viagens: se os jogadores estão em áreas civilizadas, isso não seria um problema. Se estão num deserto, aí sim! Então se seus feiticeiros vão para outro plano/dimensão, onde nem um morceguinho ali na esquina existe... é bom ele ter um pote com muitas bolotas de morcego seco guardadas para suas bolas de fogo, sacou? E quem sabe uma fada não rouba!
Grande Ladob! "Cenários e não histórias" é uma das melhores dicas pra tornar uma mesa de RPG mais interessante. Tem muito mestre por aí que parece que tá afim de ver uma série e transforma a mesa num grande roteirão. Os jogadores viram meros espectadores. Boring! rs...
Caramba, sem nem ter jogado? Que legal. Vai dar uma olhada nas playlists de jogos, são que nem ver novela. Aqui a do Tempo das Pertubações, nesse mesmo mundo que o do jogo Baldurs Gate 3: ua-cam.com/play/PL8tEA-V8_K2dOovejV-n1mJC1sobNrV6S.html
Gostei do vídeo, quando jogava gostava de desafiar a história do mestre para sabe se tinha mais coisas que só aqueles eventos da principal acontecendo, principalmente quando usava um rogue, gostava de fica investigar os grupos de criminosos da região
Salve, adorei o vídeo, eu geralmente faço algo muito similar, mas adoto a estrutura do Ki Sho Ten Ketsu para organizar as coisas. - Ki (apresentação): jogadores estão em um entreposto comercial, todos estão falando do terrível Marduh que voltou para aterrorizá-los. - Sho (desenvolvimento): muitas linhas podem levar os jogadores a descobrirem mais sobre o tal Marduh, e a eventualmente encontrarem com ele, como? Não sei dai vai depender jogo e da interação deles com o mundo. - Ten (reviravolta): Marduh já foi um terrível senhor da guerra, hoje ele é um velho no fim da vida, que está guiando um grupo pequeno para um lugar mais seguro, e resolve confrontar os jogadores para proteger as mulheres e idosos. - Ketsu (conclusão): Não há como evitar o conflito com Marduh, ele mesmo revela é que sua fama o precede e que percebeu agora que enquanto viver, aqueles que ele ama correrão perigo. Ele é um guerreiro e quer ter a morte de um guerreiro, o combate é inevitável e trivial, ele não é páreo paras os jogadores (mesmo em níveis iniciais). Os jogadores o matam e levam a prova de sua "vitória" e precisam lidar com o fardo moral do que aconteceu. O que ocorre entre do Ki ao Sho, casa muito com a tua ideia de cenários, a questão chave é o Ten e o Ketsu, esse é o momento onde tu tira o tapete dos jogadores e faz algo que eles vão martelar por muito tempo.
Parando de lavar louça para comentar aqui 😂, Perfeito o vídeo mestre, por favor faz mais dicas sobre como fazer cenário, igual esse video, eu adorei, e por favor faz um video de como narrar baralhas sem tabuleiro, mas apenas com o teatro da mente
Gostei bastante da ideia, mas tô pensando aqui como que eu poderia colocar isso me uma campanha de Ordem Paranormal. Eu tenho uma ideia do que vai acontecer na minha campanha mas não planejei 100% tudo, criei uma outra base da Ordem com outros personagens pra não ficar preso no que é feito pelo Cellbit. Oq q eu poderia fazer nesse caso??
Estou criando uma aventura baseada em Supernatural em que acho que você pode aproveitar a forma que estou encarando essa situação. Meus jogadores estarão caçando uma criatura que à princípio eles não sabem, mas vão descobrir que é um lobisomem e então terão que descobrir, na cidade, quem é esse lobisomem. O jeito que estou abordando isso é criando vários caminhos diferentes que eles podem chegar ao culpado, todas partindo das vítimas que ele deixou, e criando situações onde, por exemplo, o chefe da reserva indígena próxima da cidade tem informações relevantes, mas não vai ajudar a menos que o xerife solte o parente dele que foi preso como suspeito, o xerife não fará isso a menos que os aventureiros o ameacem de revelar que ele não fez nada com as denúncias de violência doméstica da esposa de uma das vítimas, essa esposa só falará com eles se eles forem até a residência dela investigar a morte do marido, e eles só saberão do segredo do xerife se acolhedores com ela ou se conversarem com alguém que sabe disso. Por fim é isso, são várias linhas de investigação que começam nas pistas que eles tem à disposição, e todas levam ao mesmo culpado, mas essas linhas se entrelaçam de forma que eles não vão conseguir chegar ao fim de uma a menos que desembaracem esse meio em que elas se relacionam às outras. Afinal o culpado é um só e está envolvido em todas elas.
Só de você pensar nos objetivos de cada novo personagem teu na nova base, você já terá vários cenários possíveis pra explorar. E mais… você pode complicar a coisa adicionando problemas entre esses NPCs que levam a mais cenários.
Ladob! Que vídeo incrível! Gostaria de dicas de improviso, principalmente em mesas que tem jogadores mais cuidadosos mas que mesmo assim, querem algum tipo de adrenalina dentro do jogo. Tem algumas dicas neste sentido? (principalmente em cenários de espada e feitiçaria usando D&D0e)
Quando os seus jogadores estão explorando o seu mundo próprio em sandbox, como você prepara os acontecimentos aleatórios que podem rolar com eles durante a viagem para certos locais? Você prepara diversos cenários possíveis um a um e vai descantando conforme os usa, ou você prepara poucas opções para dar menos aleatoriedade e mais controle do que quer que eles enfrentem?
Eu, pessoalmente, tendo a ter um belo acervo já em mente, e vou usando a medida que as regiões vão batendo. Mas quando ainda não somos muito experientes com isso de cenário é melhor ter só uns poucos, até pq senão os próprios jogadores, caso iniciantes ou acostumados demais a histórias mais lineares, podem ficar perdidos e frustrados. Um bom exemplo é minha live dos Reinos Esquecidos, vocês podem notar que eu menciono umas trina diferentes opções e acontecimentos com praticamente cada NPC que aparece, pois meus jogadores daquela campanha são tudo macaco velho. Mas rapidamente, assim que noto que 2-3 fisgaram eles mais, eu solto mais informações sobre esses... é que nem dar linha pra peixe, sacou? Ai eles vem... ;)
Tem não, mas é um excelente impulso pro próximo. Vou anotar aqui. Mas pra tu não ficar esperando, a melhor dica é pensar o seu cenário de dois pontos de vista: de alguém que habita o lugar, vs. de alguém que só passou ou passeia por lá: o que chama a atenção de um? E o que do outro? Baseado nisso você tem os elementos físicos (cheiros, sons, objetos) e mentais (sensações, impressões) que falará para os jogadores de acordo com o nível de atenção ou percepção de cada personagem.
Há ainda aquela questao de não precisar forçar os aventureiros pra irem ao ponto que vc preparou para a aventura como unico caminho viável, pois, para onde forem tem uma aventura esperando e dá a eles a sensação de escolha e de um mundo vivo e orgânico onde as escolhas tem um peso real na aventura.
E facilita na improvisação do mestre 🤠
Você me enriquece muito com esse tipo de vídeo!
E você? Já escreveu cenários de RPG? Como foi a experiência?
Me falta é escrever os cenários kkkkk Mas eu comecei a aplicar bastante o que ando aprendendo sobre mestrar.
Seus vídeo me ajudam muito nesse caminho de mestre, também uso eles para explicar certas coisas para o meu grupo, pois infelizmente eles vêem o RPG mais como um vídeo game, onde cada um tem uma ficha e enfrenta monstros do Mestre( eles até criaram um grupo só para fazer boneco e lutar contra monstros), não tenho nada contra, mas assim não dá para fazer campanhas ou histórias tão legais.
Enfim continue nesse caminho Mestre dos Magos 😁
Estou aos poucos optando por fazer campanhas em mapas fechados e menores, onde posso realmente dar ênfase à criar cada um dos cantos do cenário, tem sido interessante e assim, como mestre eu já me sinto tanto mais preparado como mais relaxado por me sentir flexível ao desejo dos jogadores. Seu canal é incrível, gostaria que trouxesse mais conteúdos sobre como criar cenários! E se possível, para NPCs também. Tenho um certo problema em achar que meus NPCs não são bons o suficiente e que não combinam com o jogo ou cenário. Obrigado!
Muito bom seu método de criar sandbox, usar o mapa físico e os exércitos do war ajuda a visualizar melhor o todo e gostei muito do lance das cores para criar as correlações, maneiro mesmo.
Eu separo mais ou menos assim: 50% história, 25% cenário e 25% improviso.
Deixo um fio principal de história, adiciono side quest que eles estão livres para fazer e por fim improviso já que eles podem decidir fazer algo completamente fora da caixinha.
Por exemplo, teve uma sessão que o grupo "devia" lutar contra traficantes, tinha a opção de explorar algumas coisas, mas acabou que virou uma briga num p*teiro "coisa que eu não tinha nem chegado perto de pensar".
Ladob, eu sou bem seletivo com oq eu assisto, e sobre RPG eu só assisto vc e mais uns 2 canais. Muito conteúdo diverso, condensado e bem explicado...
Muito obrigado!
Cara esse vídeo vale ouro.
Que conteúdo top!
Isso é mt daora. Eu fiz um calendário de um ano inteiro de eventos. Eclipses, dias chuvosos, tempestades, ataques... tudo pra acontecer independente de onde os jogadores estão. É mt mais VIVO um mundo assim. Excelente vídeo.
Por favor, se puder fazer um vídeo falando sobre a bolsa de componentes, me ajudaria mt. Eu costumo fingir q os componentes comuns são infinitos nessa bolsa, salvo itens especiais e raros. Eu gostaria de saber como administrar essa bolsa. Eles esgotam? Meus jogadores precisam coletar ossos de monstros q matam? Me ajuda a entender
Você já deu a resposta Gabriel: componentes considerados comuns ou mundanos, especiamente para magias simples, agente assume que o jogador está sempre coletando ou tem acesso fácil enquanto em áreas urbanas. Coisas especiais "que custem algo", aí sim, tem que controlar pq isso é parte do equilíbrio dessas magias: não é pra sair usando elas a torto e a direito pois são caras! Um bom exemplo é a magia simulacro que pede uma pedra preciosa específica e de valor muito alto, então nem adiante ter várias... tem que ser UMA, e VALIOSA... que é pra justamente não ter simulacro de mago em toda esquina.
Dito isso: como qualquer tipo de recurso limitado, você só vai querer encher o saco do jogador, quando fizer sentido. É semelhante a minha pista sobre comida/água no vídeo sobre viagens: se os jogadores estão em áreas civilizadas, isso não seria um problema. Se estão num deserto, aí sim!
Então se seus feiticeiros vão para outro plano/dimensão, onde nem um morceguinho ali na esquina existe... é bom ele ter um pote com muitas bolotas de morcego seco guardadas para suas bolas de fogo, sacou? E quem sabe uma fada não rouba!
Grande Ladob! "Cenários e não histórias" é uma das melhores dicas pra tornar uma mesa de RPG mais interessante. Tem muito mestre por aí que parece que tá afim de ver uma série e transforma a mesa num grande roteirão. Os jogadores viram meros espectadores. Boring! rs...
Obrigado pelo conteúdo. Como mestre, errei em algumas coisas, mas o mais importante é procurar melhorar sempre.
sou mestre iniciante e estou melhorando cada vez mais minhas sessões com suas dicas, valeu Ladob!
Que vídeo bom...
Estou viciado em seus vídeos. São muito bons!!
Valeu!
Caraca brother eu nunca joguei rpg nem nada do tipo, mas eu tô me amarrando nos seus vídeos parabéns ótimo conteúdo
Caramba, sem nem ter jogado? Que legal. Vai dar uma olhada nas playlists de jogos, são que nem ver novela. Aqui a do Tempo das Pertubações, nesse mesmo mundo que o do jogo Baldurs Gate 3: ua-cam.com/play/PL8tEA-V8_K2dOovejV-n1mJC1sobNrV6S.html
Na real mesmo, sem meme.
Isso foi revelador!
otimo vídeo
Muito obrigado! :)
dica muito boa,
Obrigado 👍
história é mt fácil de fazer eles sentirem que estão presos, cenário é mais show. :)
Gostei do vídeo, quando jogava gostava de desafiar a história do mestre para sabe se tinha mais coisas que só aqueles eventos da principal acontecendo, principalmente quando usava um rogue, gostava de fica investigar os grupos de criminosos da região
Salve, adorei o vídeo, eu geralmente faço algo muito similar, mas adoto a estrutura do Ki Sho Ten Ketsu para organizar as coisas.
- Ki (apresentação): jogadores estão em um entreposto comercial, todos estão falando do terrível Marduh que voltou para aterrorizá-los.
- Sho (desenvolvimento): muitas linhas podem levar os jogadores a descobrirem mais sobre o tal Marduh, e a eventualmente encontrarem com ele, como? Não sei dai vai depender jogo e da interação deles com o mundo.
- Ten (reviravolta): Marduh já foi um terrível senhor da guerra, hoje ele é um velho no fim da vida, que está guiando um grupo pequeno para um lugar mais seguro, e resolve confrontar os jogadores para proteger as mulheres e idosos.
- Ketsu (conclusão): Não há como evitar o conflito com Marduh, ele mesmo revela é que sua fama o precede e que percebeu agora que enquanto viver, aqueles que ele ama correrão perigo. Ele é um guerreiro e quer ter a morte de um guerreiro, o combate é inevitável e trivial, ele não é páreo paras os jogadores (mesmo em níveis iniciais). Os jogadores o matam e levam a prova de sua "vitória" e precisam lidar com o fardo moral do que aconteceu.
O que ocorre entre do Ki ao Sho, casa muito com a tua ideia de cenários, a questão chave é o Ten e o Ketsu, esse é o momento onde tu tira o tapete dos jogadores e faz algo que eles vão martelar por muito tempo.
4:51 tem um vídeo do tarcisio lucas (ainda recente) que ele diz uma mecânica que pode ajudar nestas situações de decidir o tempo dos acontecimentos.
Parando de lavar louça para comentar aqui 😂, Perfeito o vídeo mestre, por favor faz mais dicas sobre como fazer cenário, igual esse video, eu adorei, e por favor faz um video de como narrar baralhas sem tabuleiro, mas apenas com o teatro da mente
O de batalhas eu saquei o que você pediu e está anotado. Quanto ao de cenários, tem algo específico que você gostaria de saber?
Gostei bastante da ideia, mas tô pensando aqui como que eu poderia colocar isso me uma campanha de Ordem Paranormal. Eu tenho uma ideia do que vai acontecer na minha campanha mas não planejei 100% tudo, criei uma outra base da Ordem com outros personagens pra não ficar preso no que é feito pelo Cellbit. Oq q eu poderia fazer nesse caso??
Estou criando uma aventura baseada em Supernatural em que acho que você pode aproveitar a forma que estou encarando essa situação. Meus jogadores estarão caçando uma criatura que à princípio eles não sabem, mas vão descobrir que é um lobisomem e então terão que descobrir, na cidade, quem é esse lobisomem.
O jeito que estou abordando isso é criando vários caminhos diferentes que eles podem chegar ao culpado, todas partindo das vítimas que ele deixou, e criando situações onde, por exemplo, o chefe da reserva indígena próxima da cidade tem informações relevantes, mas não vai ajudar a menos que o xerife solte o parente dele que foi preso como suspeito, o xerife não fará isso a menos que os aventureiros o ameacem de revelar que ele não fez nada com as denúncias de violência doméstica da esposa de uma das vítimas, essa esposa só falará com eles se eles forem até a residência dela investigar a morte do marido, e eles só saberão do segredo do xerife se acolhedores com ela ou se conversarem com alguém que sabe disso.
Por fim é isso, são várias linhas de investigação que começam nas pistas que eles tem à disposição, e todas levam ao mesmo culpado, mas essas linhas se entrelaçam de forma que eles não vão conseguir chegar ao fim de uma a menos que desembaracem esse meio em que elas se relacionam às outras. Afinal o culpado é um só e está envolvido em todas elas.
Só de você pensar nos objetivos de cada novo personagem teu na nova base, você já terá vários cenários possíveis pra explorar. E mais… você pode complicar a coisa adicionando problemas entre esses NPCs que levam a mais cenários.
Ladob! Que vídeo incrível! Gostaria de dicas de improviso, principalmente em mesas que tem jogadores mais cuidadosos mas que mesmo assim, querem algum tipo de adrenalina dentro do jogo. Tem algumas dicas neste sentido? (principalmente em cenários de espada e feitiçaria usando D&D0e)
Quando os seus jogadores estão explorando o seu mundo próprio em sandbox, como você prepara os acontecimentos aleatórios que podem rolar com eles durante a viagem para certos locais?
Você prepara diversos cenários possíveis um a um e vai descantando conforme os usa, ou você prepara poucas opções para dar menos aleatoriedade e mais controle do que quer que eles enfrentem?
Eu, pessoalmente, tendo a ter um belo acervo já em mente, e vou usando a medida que as regiões vão batendo. Mas quando ainda não somos muito experientes com isso de cenário é melhor ter só uns poucos, até pq senão os próprios jogadores, caso iniciantes ou acostumados demais a histórias mais lineares, podem ficar perdidos e frustrados.
Um bom exemplo é minha live dos Reinos Esquecidos, vocês podem notar que eu menciono umas trina diferentes opções e acontecimentos com praticamente cada NPC que aparece, pois meus jogadores daquela campanha são tudo macaco velho. Mas rapidamente, assim que noto que 2-3 fisgaram eles mais, eu solto mais informações sobre esses... é que nem dar linha pra peixe, sacou? Ai eles vem... ;)
E como “descrever” cenários? Tem video?😅
Tem não, mas é um excelente impulso pro próximo. Vou anotar aqui. Mas pra tu não ficar esperando, a melhor dica é pensar o seu cenário de dois pontos de vista: de alguém que habita o lugar, vs. de alguém que só passou ou passeia por lá: o que chama a atenção de um? E o que do outro? Baseado nisso você tem os elementos físicos (cheiros, sons, objetos) e mentais (sensações, impressões) que falará para os jogadores de acordo com o nível de atenção ou percepção de cada personagem.
opa
é nóis!