Eu curti a a mecanica de "Eureka". Considerando que para chegar em 100% os jogadores teriam de achar uma media de umas 40 pistas isso mostra que se eles ganharam tudo isso de recurso mas ainda nao entenderam o q está acontecendo, vale um empurraozinho do mestre. Ou ainda isso pode ser uma boa ferramenta para explicar brevemente um detalhe do plot que muito dificilmente descobririam,as estava lá. Muito obrigado por trazer 🙏
Adoro jogos de investigações mas não curto essas mecânicas onde o mistério é resolvido através de testes. Pra mim o teste até pode ajudar a localizar ou entender uma pista... mas dai a resolver a situação já é um pouco demais. mesmo assim super valeu pelas dicas!
@@giovani-rd7ps obrigado por comentar! É importante pensar nisso que falou, do quanto as regras vão impactar. Poderia usar a ideia de ir coletando pistas e ganhando vantagem por cada uma (como os d6), mas tirar o Teste de Resolução final. Eu sugiro trocar pra cada pista coletada pode ser usada pra receber uma dica do mestre. Assim os jogadores terão mais chances, mas ainda depende deles interpretar as pistas e dicas e chegar à conclusão.
Meu problema com essas regras é um só: se o jogador tem que jogar dados para resolver um mistério, ele não está resolvendo um mistério, ele está tendo sorte ou azar. Se tiver sorte, o mestre passa o bilhetinho para o jogador interpretar que descobriu, isso não é um jogo de detetive. Pensei que você fosse falar de regras que dispensassem os dados para que as inteligências dos jogadores contassem mais que as dos personagens que eles interpretam.
Obrigado pelo comentário, e acho tua crítica bastante válida. Vou só reiterar alguns pontos. O teste e os dados ganhos vem depois do jogador interpretar e investigar por conta. Ou seja, primeiro um jogador tem que interpretar, depois vem o reforço mecânico/lúdico (os d6)> O teste final (resolução) vem de ter vários dados acumulados, que o mestre só dá se o jogador interpreta e descobre uma pista. No exemplo que dei, o jogador teve de ter ideia e ir atrás do jornal, isso sem fazer teste, só depois dele descrever que fará isso o mestre diz o que tinha no jornal e, daí, fornece 1d6. O que comentei de um jogador querer reinterpretar pistas pra ganhar mais dados é um outro exemplo. Como comentei ali, se ficarem fazendo isso só pra ganhar dados, eu, como mestre, não concederia. Pediria para dizer como quer reinterpretar as pistas, o que quer achar, senão for algo com sentido, bem, não tem dado ganho, teste feito, nada disso.
De fato, eu acredito que essas regras sejam interessantes para mesas que não são 100% focadas em investigação, ou para um grupo que não quer entrar tão de cabeça com esse aspecto.
Excelente vídeo. Amo RPGs de investigação, mas tenho me limitado muito a Chamado de Cthulhu 7ed e estou começando a sentir uma certa limitação no sistema. Essas regras que você apresentou expandem muito as possibilidades tanto de interpretação quanto em mecânica dentro do jogo. Estou buscando um sistema que funciona para narrar histórias inspiradas em séries como CSI e Criminal Minds, se tiver alguma indicação, fico grato em saber. Ótimo trabalho, anciso pelos próximos episódios sobre sistemas de investigação.
O Arquivos Paranormais (brasileiro, da editora Avec, que comentei no vídeo) serve muito bem, principalmente por ter uma ficha da instituição na qual os investigadores fazem parte (um tipo de patrono). Também é organizando em forma de série, com capítulos, tem Pontos de Protagonismo para serem gastos, etc. Ele também ajuda a organizar a investigação mais estruturada, acho um bom "passo a passo". Vale a pena conhecer, mesmo que não curta tantos jogos narrativos. Caso queira um sistema mais próximo do Chamado de Cthulhu, sugiro o Rastro de Cthulhu (sistema Gunshoe), ele é mais parecido com o Chamado, mas menos burocrático, um bom sistema de "transição" Abraço e obrigado pelo comentário
Essa regra do d6 e 100% me pareceu legal, mas subestima a inteligencia dos jogadores, depois de 6 ou 7 pistas encontradas (de preferência interagindo com a ficção e sem restes) os JOGADORES não seriam capaz de desvendar o misterio sozinho? Eles precisam realmenre de uma rolagem? Prefiro que os personagens procurem pistas ate os jogadores desvendelas!! Ótimo video cara
Não conheço pandora, mas o Arquivos Paranormais é sensacional. O sistema L'aventure é muito interessante e versátil. Jogos de investigação não servem para qualquer jogador, infelizmente. Eu gosto, mas um grupo funciona melhor se todos gostarem também. Caso contrário o mistério vai perdendo engajamento, não estou nem entrando no mérito de a voz narradora ser bem ativa e eficiente ou dos jogadores com altas ou baixas expectativas. Falo de gosto pessoal mesmo. Mas de fato, como você trouxe, sistemas de investigação carecem mesmo de mecânicas que fortaleçam a interação e cooperação narração/jogadores. Até porque um mistério precisa fazer todo o sentido que a mesa precisar e não apenas o que uma pessoa (quem está mestrando) quer.
Trouxe um excelente ponto, essa questão da perda de engajamento também impacta muito, é verdade. E quanto maior o grupo, maior a chance de alguém estar desalinhado ou desanimar. Obrigado por comentar e pela contribuição!
Nossa, mas isso de ficar dando porcentagem de chance de resolver o caso pelo d100 fica bem desinteressante na minha opinião. Você não resolveu o caso por mérito próprio. Parece que estou resolvendo um jogo sem ler os diálogos, não está me desafiando a analisar as pistas ou a situação.
@@DMZuffo obrigado pelo comentário! Seu ponto é válido, essa adaptação de uma regra solo pra RPG mais tradicional pode ficar meio estranha. Mas a questão do mérito próprio apareceria em conseguir as pistas (ganhar os D6 de % só se jogador trouxesse uma boa ideia e como conseguir pistas), não no teste final. E eu expliquei também alguns detalhes a mais em um novo vídeo que acabou de sair: ua-cam.com/video/KI1buL8d7jg/v-deo.htmlsi=eIb_1rVthw4lYvwe
Eu curti a a mecanica de "Eureka". Considerando que para chegar em 100% os jogadores teriam de achar uma media de umas 40 pistas isso mostra que se eles ganharam tudo isso de recurso mas ainda nao entenderam o q está acontecendo, vale um empurraozinho do mestre. Ou ainda isso pode ser uma boa ferramenta para explicar brevemente um detalhe do plot que muito dificilmente descobririam,as estava lá. Muito obrigado por trazer 🙏
Adoro jogos de investigações mas não curto essas mecânicas onde o mistério é resolvido através de testes. Pra mim o teste até pode ajudar a localizar ou entender uma pista... mas dai a resolver a situação já é um pouco demais. mesmo assim super valeu pelas dicas!
@@giovani-rd7ps obrigado por comentar! É importante pensar nisso que falou, do quanto as regras vão impactar. Poderia usar a ideia de ir coletando pistas e ganhando vantagem por cada uma (como os d6), mas tirar o Teste de Resolução final. Eu sugiro trocar pra cada pista coletada pode ser usada pra receber uma dica do mestre. Assim os jogadores terão mais chances, mas ainda depende deles interpretar as pistas e dicas e chegar à conclusão.
Que vídeo bom, Tá de parabéns!
Obrigado, valeu mesmo!
Meu problema com essas regras é um só: se o jogador tem que jogar dados para resolver um mistério, ele não está resolvendo um mistério, ele está tendo sorte ou azar. Se tiver sorte, o mestre passa o bilhetinho para o jogador interpretar que descobriu, isso não é um jogo de detetive. Pensei que você fosse falar de regras que dispensassem os dados para que as inteligências dos jogadores contassem mais que as dos personagens que eles interpretam.
Obrigado pelo comentário, e acho tua crítica bastante válida.
Vou só reiterar alguns pontos.
O teste e os dados ganhos vem depois do jogador interpretar e investigar por conta. Ou seja, primeiro um jogador tem que interpretar, depois vem o reforço mecânico/lúdico (os d6)>
O teste final (resolução) vem de ter vários dados acumulados, que o mestre só dá se o jogador interpreta e descobre uma pista. No exemplo que dei, o jogador teve de ter ideia e ir atrás do jornal, isso sem fazer teste, só depois dele descrever que fará isso o mestre diz o que tinha no jornal e, daí, fornece 1d6.
O que comentei de um jogador querer reinterpretar pistas pra ganhar mais dados é um outro exemplo. Como comentei ali, se ficarem fazendo isso só pra ganhar dados, eu, como mestre, não concederia. Pediria para dizer como quer reinterpretar as pistas, o que quer achar, senão for algo com sentido, bem, não tem dado ganho, teste feito, nada disso.
De fato, eu acredito que essas regras sejam interessantes para mesas que não são 100% focadas em investigação, ou para um grupo que não quer entrar tão de cabeça com esse aspecto.
Excelente vídeo. Amo RPGs de investigação, mas tenho me limitado muito a Chamado de Cthulhu 7ed e estou começando a sentir uma certa limitação no sistema. Essas regras que você apresentou expandem muito as possibilidades tanto de interpretação quanto em mecânica dentro do jogo. Estou buscando um sistema que funciona para narrar histórias inspiradas em séries como CSI e Criminal Minds, se tiver alguma indicação, fico grato em saber.
Ótimo trabalho, anciso pelos próximos episódios sobre sistemas de investigação.
O Arquivos Paranormais (brasileiro, da editora Avec, que comentei no vídeo) serve muito bem, principalmente por ter uma ficha da instituição na qual os investigadores fazem parte (um tipo de patrono). Também é organizando em forma de série, com capítulos, tem Pontos de Protagonismo para serem gastos, etc. Ele também ajuda a organizar a investigação mais estruturada, acho um bom "passo a passo". Vale a pena conhecer, mesmo que não curta tantos jogos narrativos.
Caso queira um sistema mais próximo do Chamado de Cthulhu, sugiro o Rastro de Cthulhu (sistema Gunshoe), ele é mais parecido com o Chamado, mas menos burocrático, um bom sistema de "transição"
Abraço e obrigado pelo comentário
Essa regra do d6 e 100% me pareceu legal, mas subestima a inteligencia dos jogadores, depois de 6 ou 7 pistas encontradas (de preferência interagindo com a ficção e sem restes) os JOGADORES não seriam capaz de desvendar o misterio sozinho? Eles precisam realmenre de uma rolagem?
Prefiro que os personagens procurem pistas ate os jogadores desvendelas!! Ótimo video cara
Muito bom! Jugo mistério e terror os gêneros mais difíceis de mestrar
Obrigado por tirar um tempo pra comentar.
E concordo contigo: é um dos gêneros mais difíceis de mestrar!
ótimo vídeo. varias soluções interessantes! Realmente muito bom!
Obrigadão, Samuca, sempre um prazer te ter acompanhando e comentando!
Não conheço pandora, mas o Arquivos Paranormais é sensacional. O sistema L'aventure é muito interessante e versátil. Jogos de investigação não servem para qualquer jogador, infelizmente. Eu gosto, mas um grupo funciona melhor se todos gostarem também. Caso contrário o mistério vai perdendo engajamento, não estou nem entrando no mérito de a voz narradora ser bem ativa e eficiente ou dos jogadores com altas ou baixas expectativas. Falo de gosto pessoal mesmo.
Mas de fato, como você trouxe, sistemas de investigação carecem mesmo de mecânicas que fortaleçam a interação e cooperação narração/jogadores. Até porque um mistério precisa fazer todo o sentido que a mesa precisar e não apenas o que uma pessoa (quem está mestrando) quer.
Trouxe um excelente ponto, essa questão da perda de engajamento também impacta muito, é verdade. E quanto maior o grupo, maior a chance de alguém estar desalinhado ou desanimar.
Obrigado por comentar e pela contribuição!
História de investigação é sempre um.campo minado, especialmente se tiver jogador fã de Sherlock holmes e Agatha Christie
Sem dúvida. O tipo de investigação que mais gosto é bem no estilo desses 2 que citou, ou do filme Entre facas e Segredos.
Valeu pelo comentário!
Nossa, mas isso de ficar dando porcentagem de chance de resolver o caso pelo d100 fica bem desinteressante na minha opinião. Você não resolveu o caso por mérito próprio. Parece que estou resolvendo um jogo sem ler os diálogos, não está me desafiando a analisar as pistas ou a situação.
@@DMZuffo obrigado pelo comentário!
Seu ponto é válido, essa adaptação de uma regra solo pra RPG mais tradicional pode ficar meio estranha. Mas a questão do mérito próprio apareceria em conseguir as pistas (ganhar os D6 de % só se jogador trouxesse uma boa ideia e como conseguir pistas), não no teste final.
E eu expliquei também alguns detalhes a mais em um novo vídeo que acabou de sair:
ua-cam.com/video/KI1buL8d7jg/v-deo.htmlsi=eIb_1rVthw4lYvwe