Ricardo Ribeiro & Ganhões de Castro Verde - ao vivo no Festival B em Beja
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- Опубліковано 5 жов 2024
- 00:49- vai de centro ao centro;
03:56- as mondadeiras cantando;
08:10- fado do Alentejo,
alguns dos temas interpretados por Ricardo e os Ganhões em concerto no Festival B em Beja Alentejo 23JUN2018-
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#RicardoRibeiro #festivalB #henriefe
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LETRA
=VAI DE CENTRO AO CENTRO=
Ao luar da meia-noite
não digas à minha amada
que eu passei à rua dela
às quatro da madrugada
Vai de centro ao centro ao centro!
Vai de centro ao centro ao meio!
Agora é que eu vou andar
Com meu amor em passeio.
Com meu amor em passeio,
Com meu bem a passear,
Vai de centro ao centro ao meio!
Agora é que eu vou andar.
Eu cheguei e não falei
falo agora por cantigas
boa noite senhores
rapazes e raparigas
Vai de centro ao centro ao centro!
Vai de centro ao centro ao meio!
Agora é que eu vou andar
Com meu amor em passeio.
Com meu amor em passeio,
Com meu bem a passear,
Vai de centro ao centro ao meio!
Agora é que eu vou andar.
Bem alegre e sonhadora
a canção alentejana
cantar ao romper da aurora
nas margens do Guadiana
Vai de centro ao centro ao centro!
Vai de centro ao centro ao meio!
Agora é que eu vou andar
Com meu amor em passeio.
Com meu amor em passeio,
Com meu bem a passear,
Vai de centro ao centro ao meio!
Agora é que eu vou andar.
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=AS MONDADEIRAS CANTANDO=
Quantas papoilas se avistam
Além naqueles trigais
Tantas como beijos deram
Mondadeiras e zagais
As mondadeiras contando
Suas penas, seus amores,
Não cantam, estão rezando
Num altar cheio de flores
Num altar cheio de flores,
Cada uma é um desejo,
Os Anjinhos são pastores
A capela, o Alentejo
Seara, verde seara,
Mondadas com tanto gosto
És verde na Primavera,
E loira no mês de Agosto
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=FADO DO ALENTEJO=
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do ganhão
Cheia de horizonte, cântico de fonte
Catedral do trigo, azeite e pão
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma da cegonha
Que sobe no vento e ouve o lamento
Do homem, que ao sul, trabalha e sonha
Alentejo das casas de cal
Alentejo do sobro e do sal
Alentejo do poejo, alecrim
Alentejo das terras sem fim
Ó terra morena deitada ao sol
Quero ser a alma do sobreiro
Estática, selvagem, dona da paisagem
Afrontando o tempo de corpo inteiro