A convidada Sara, que se expressou de forma tão clara, diz que precisa de um manual. Eu acho que ela deveria escrever esse manual com todo o conhecimento que detém.
Muito obrigada, excelente conversa, excelente partilha! Para quem tem um filho autista de 6 anos, esta visão transmitida por uma autista ajudou-me muito. Obrigada!
Obrigado Raminhos obrigado Sara. Tem um filho autista não verbal de 4anos. É que ele me ensina diariamente a lidar com a situação e as dificuldades dele! Todos tentam que ele seja menos autista. E eu todos os dias o aceito como ele é. Obrigado
A melhor analogia para mim do que é ser autista é: ser estrangeiro no teu próprio país, na tua própria terra, e perante a tua própria família. É como ser emigrante durante toda a tua vida. Nada te é intuitivo, tudo é estranho, as pessoas são esquisitas, mesmo que fales a mesma língua, mesmo os teus próprios pais. Toda a gente tem hábitos considerados normais que são insuportáveis para ti. E do mesmo modo, és esquisito para eles, como um estrangeiro. Podes habituar-te e adaptar, mas nunca te sentires integrado em parte alguma.
É tão isso! É muito difícil encontrar pessoas que nos compreendam ou partilhem do nossos interesses ou das nossas intolerâncias. Por exemplo, a grande maioria das pessoas, a partir de uma certa idade, vê como única opção de entretenimento, sair à noite para locais super barulhentos e cheios de estímulos como as discotecas. Nunca entendi isso e sempre detestei porque não sei dançar e se tiver de o fazer estou sempre a autoavaliar-me pela negativa porque acho que devia dançar melhor e não fazer sempre os mesmos movimentos simples e básicos, porque toda a gente grita e ninguém se ouve, porque há assuntos que não podem ser falados senão corremos o risco de pessoas estranhas ouvirema conversa e porque há demasiadas coisas a acontecer ao mesmo tempo no mesmo espaço a que temos de estar atentos, sendo que estamos demasiado expostos, especialmente, ao sexo oposto e isso nunca me deixou muito confortável. E depois quando não vais para estes sítios, acabas por ou não fazer ou não manter amizades porque és apelidada de aborrecida e cortes. E depois às coisas que gostas realmente de fazer, os outros não acham piada. 🤷♀️😑
@@anac7096 com a idade encontramos pessoas que fogem do "inferno sensorial" tão como nós... Mesmo que não sejam neurodivergentes. Infelizmente o restante permanece... A sensação de que nunca estamos integrados nem nos entendem. De que somos sempre emigrantes...
Quando comecei a ouvir este podcast pensei... Sim as pessoas têm essas dificuldades mesmo sem serem autistas. Dps passei para eu tambem tenho essas dificuldades e não sou autista. Agora não param de surgir recordações que me fazem questionar-me... Porra serei autista? Olha agora 🙄... Isso explicava muita coisa 😮... Gratidão pela partilha ❤️🎇
Entrevista Fantastica! Muito esclarecedora. Trabalhei com autistas mas com necessidade de apoio grande e muito grande, pelo que criei também essa ideia de que um autista é uma pessoa com bastantes dificuldades. A unica coisa que lamento é que uma pessoa, seja qual for a limitação que tenha, ter que camuflar em prol do que os outros vão julgar. Deviamos todos poder despir as capas, sermos quem somos, vivermos como somos e apenas aprender a lidar com a limitaçoes de cada um, tal como faz o namorado da Sara com a Sara. Deveria ser assim com toda a gente e em todo o lado. Porque se pudessemos ser assim, talvez acabassem os julgamentos. Incluindo os que julgam, que provavelmente tb terão as suas limitações. Quem não tem, nos dias de hoje? Podermos ser livres. Era tao bom! Adorei! Obrigada 🙏❤️
O autismo não tem de ser uma questão médica. Na esmagadora maioria dos casos os apoios necessários são sociais e não médicos. Infelizmente as dificuldades são sempre maiores para as famílias com menos recursos. E é justamente nesse contexto em que o desenvolvimento saudável das crianças autistas é mais comprometido. Uma sociedade mais inclusiva ajuda, não a eliminar as diferenças, mas a eliminar as dificuldades. Obrigado Sara por tudo o que tens feito.
Cai nestes vídeos de paraquedas e adorei. É bom saber que existe humoristas que se dedicam a estes temas. Já enjoa tantos videos de youtubers com temas,politicos, esquerda, Direita, jogos e coisas vazias. Isto são temas importantes com as quais nos deparamos todos os dias. Muitos parabéns Raminhos pela iniciativa. Cada entrevista que vejo identifico me com tudo, começo a ficar preocupada 😅😅
Brilhante. Há uma coisa que a Sara disse que expressa muito bem a ideia de que somos todos malucos: as ferramentas que os autistas precisam de forma mais evidente para se regularem, eventualmente são as mesmas que qualquer pessoa autista/não autista precisa. A neurodivergência tem muito que se lhe diga, não há preto e branco, há 1000 tons de cinza entre um e outro.Por mais conversas como estas.
Excelente! Seria tão importante que esta informação se fosse generalizando na sociedade. Sou professora e o que sinto é que a população autista escolar é muito maior do que a que está diagnosticada e é muito mal compreendida.
Sem dúvida! E tantos professores e educadores que carecem deste tipo de informação para, eles próprios, ajudarem a sinalizar crianças, adolescentes e adultos e os auxiliarem nas suas dificuldades mais específicas tanto a nível cognitivo, como funcional, como social... Eu, por exemplo, só fui diagnosticada em adulta, tal como a Sara, depois de passar grande parte da minha vida a entrar e a sair de consultórios de psicólogos e psiquiatras sem que alguma vez algum deles tivesse colocado a hipótese de eu ser autista. E, no entanto, sempre tive essa grande dificuldade em fazer e manter amigos. No entanto, pelo facto de ter um trauma de infância que podia ter comprometido o meu desenvolvimento e comportamento a nível social, sempre foi visto como justificativo para essa dificuldade. Mas, ainda assim, se mesmo na classe médica e entre psicólogos houvesse maior conhecimento acerca do que significa realmente ser-se autista, e mais, ser-se autista mulher (porque as raparigas/mulheres conseguem mascarar muito mais e melhor que os rapazes/homens), muito mais pessoas seriam diagnosticadas e ajudadas desde mais tenra idade. A meu ver, o mais importante no meio disto tudo é ser-se sensível e estar-se muito atento a qualquer educando/aluno que se destaque seja porque motivo for, mesmo que esse destaque até pareça ser bastante positivo. Na primária, eu fui apelidada pela minha professora de sobredotada e era constantemente elogiada por ela e isso só me trouxe problemas, porque não só eu, apesar de ser boa aluna, tinha dificuldades a nível social, como o facto de ser a aluna preferida e ela me destacar frente aos meus colegas, me valeu que muitos deles começaram a guarar-me rancor por isso. De tal forma, que, no ciclo seguinte, numa aula de ciências, uns colegas resolveram confiar na minha "sabedoria" e pediram-me ajuda numa questão em que tinham dificuldades. Afinal, eu estava errada e depois ainda me cobraram isso dizendo "afinal, tão inteligente, e no fim, erraste a pergunta e fizeste-nos errá-la também". Como se eu tivesse culpa de alguma coisa ou fosse obrigada a acertar tudo. E é curioso ela dizer que não sabe o que é aceitável numa amizade em termos de manter o contacto com a outra pessoa, porque eu me debato exatamente com a mesma dificuldade, então, tanto sou capaz de estar sempre em cima e ser quase uma lapa, como posso passar semanas e meses sem dizer uma palavra a uma pessoa amiga, porque não quero incomodar e ser vista como chata. Não é muito fácil gerir isso...
Sara e Raminhos muito grata! Neste momento estou a processar o impacto que este vídeo está a ter em mim! Ás vezes precisamos mesmo de acender luzes que nos vão "ferir" num primeiro impacto pela sua intensidade e abrangência, mas que são essenciais para a melhoria da qualidade e sentido de vida! Bem-Hajam!
Muito bom. Obrigada aos 2 por esta conversa. Foi muito bom perceber o que se passa do outro lado. Eu como educadora agradeço imenso. Continuação de bom trabalho para ambos 😘
Mesmo SERVIÇO PÚBLICO! Incrível, não fazia a mínima ideia e acredito que a maior parte das pessoas também não. Obrigada Sara pelo contributo para nos "abrir" a mente 💛
Este canal é só INCRÍVEL, obrigada Raminhos. Estou numa fase em que me foi diagnosticado um transtorno alimentar (bulimia e compulsao alimentar) causados especialmente pela ansiedade.. (quiçá um novo tema a abordar). ❤️
Sim... pode ser sim :) Espero que estejas a ser acompanhada e força nessa caminhada. :) Tens aqui muitas conversas que pode se calhar abrir novas ideias :)
Tenho um filho de 2 anos e estamos no caminho para termos o diagnóstico. Desde o 1o dia do seu nascimento que senti que algo veio junto com ele,isto falando do autismo. Sinto que por ter sido mãe pela primeira vez desvalorizam muito as nossas questões/preocupações e se não tivermos força,somos empurradas para um canto em que o que importa é "estar atenta". Tem sido uma experiência em pêras. Existe muita falta de informação! Nos centros de saúde, por exemplo,não estão preparados para lidar com crianças autistas. É preciso informar (para que não pensem que as crises são falta de educação) para que a inclusão exista realmente!! É preciso isto para que não tenhamos que desejar sorte para cada autista que nasça. Nasceu autista,morre autista! Não o deixam de ser. 🧩
Muito obrigado!!! Mas afinal o que é ser Norma!?!? Aos olhos de quê e de quem??? Para mim o mais importante de tudo é sermos seres amigos uns dos outros!!! Respeitem todo o qualquer tipo de diferença que existam nas nossas crianças... É um bom começo!!!!
Eu, tal como a Sara, depois de entrar e sair imensas vezes de consultórios de psicólogos e psiquiatras desde os 16 anos (ainda que, com cerca de 8/9 anos me tivesse um dia questionado se não deveria ir a um psicólogo porque me sentia triste), só por volta dos 33 anos é que fui diagnosticada e foi porque vi uma entrevista da Rita Nolasco na tv a falar do seu autismo no feminino (que tem uma expressão bastante diferente do que vemos em homens). E, ainda assim, antes de ir a uma consulta com um psicólogo especialista na matéria, coloquei a hipótese junto de uma psicanalista que me estava a acompanhar e que me disse que achava que não e junto de uma prima também psicóloga que me disse o mesmo e que achava que as minhas dificuldades a nível social "só" estavam relacionadas com um trauma de infância. Infelizmente, esse trauma sempre serviu de bode expiatório para os meus problemas a nível mental e de relacionamentos, quandona realidade, havia algo mais por trás. Mas isto tudo porque sou mulher, sempre consegui, adaptar-me relativamente bem e nunca manifestei características demasiado extremas ou evidentes e o facto de me isolar bastante mais e de ser boa aluna sempre me manteve longe desses olhares que me pudessem apontar como esquisita ou diferente. Mas, ainda que não sejam muitos os episódios mais flagrantes que deixavam antever que alguma coisa não batia bem aqui dentro da minha cabeça, um que mostra bem que nem sempre consigo perceber onde estão certos limites é este: no secundário, no final de uma aula de psicologia em que estávamos a aprender sobre Freud, eu resolvi partilhar com a professora e 2 ou 3 colegas que ainda não tinham saído que as teorias dele explicavam porque é que eu quando tinha cerca de 4anos, no banho, tocava no meu clitoris e dizia que era a minha pilinha. Quando partilhei isto, com a maior das naturalidades, esperava algum comentário como "olha, pois é, que engraçado!" ou que sorrissem e achassem piada, mas ficou tudo muito incomodado, parece-me, porque como não obtive a reação esperada, repeti a história ou algo do género (pensei que poderiam não ter ouvido ou percebido) e o silêncio ensurdecedor manteve-se. Fiquei aborrecida porque não entendi o porquê do incómodo quando era algo super normal e que só retratava o que o Freud explicou sobre uma fase de desenvolvimento nas crianças pela qual todos passamos e pensei que ao sermos pessoas já crescidas, seria encarado como uma qualquer outra partilha, mas não. E ainda fiquei mais triste por não ter tido o discernimento de perceber que aquele tipo de partilha não seria bem-vinda e seria demasiado íntima. Mas, nisso, também nunca tive grandes filtros. Sempre gostei muito de partilhar coisas sobre mim com os outros, porque via isso como uma forma de me aproximar, de ter um assunto sobre o qual falar e que podia suscitar partilhas pela outra pessoa e que se identificasse de alguma forma comigo. Mas raramente isso me trouxe alguma vantagem. Provavelmente, só fez as pessoas acharem que eu era muito egocêntrica ou algo do género. 😕
Conversa absolutamente necessária e excelente. Somos todos diferentes, ponto final. Tolerância e respeito pelo próximo, amorosidade, faz toda a diferença, sejam neurodivergentes ou não. Parabéns pela entrevista
Que bom ver o tema da neurodiversidade a ser trazido para Portugal pela mão da Sara, que tão bem explica o seu Autismo. Acredito mesmo que o mundo será definitivamente melhor quando percebermos que os nossos cérebros vem em diferentes ‘formas e feitios’ e nos aceitarmos uns aos outros, sejamos neurotipicos ou neurodivergentes! Esse caminho já se iniciou aqui em Inglaterra, onde trabalho como terapeuta fala em escolas.
Gostei da conversa e da tua humildade em assumires um erro e transformares em algo educativo para todos! É mesmo assim, estamos todos os dias a aprender e acredito que com a evolução da ciência e da mentalidade um dia deixe de haver "normais", autistas, DA, PHDA, etc. Todos vamos ser aceites como seres únicos e sem rótulos. Termos pessoas a serem diagnosticadas aos 30, 40 anos e até mais já é uma evolução. Estarmos a falar abertamente sobre ansiedade, TOC, depressão como estamos hoje em dia já é uma evolução.
Obrigado Raminhos, pela primeiramente teres a coragem de trazer à sociedade assuntos de saúde mental, porque nem todos têm essa coragem ainda mais sendo uma figura pública! 👌👋👋 Eu revejo-me neste tema, porque sempre fui considerada como estranha e esquezita sendo autista!Tento sobreviver nesta sociedade ainda pouco informada sobre a saúde metal!!! Obrigado pela informação destes assuntos!
Eu não acho que autismo seja saúde mental, é uma neurodivergência. Saúde mental está mais relacionado como a pessoa encara a vida, por consequência de uma neurodivergência, ou bullying... depressões por ex.
Já tinha sonhado com a Sara no teu podcast, fiquei muito contente com este episódio! Obrigada Sara por vires partilhar a tua experiência e conhecimento. Obrigado Raminhos por proporcionares esta conversa. Trabalhar com e apoiar autistas e pessoas neurodivergentes faz-me sorrir todos os dias. Espero por uma maior compreensão e tolerância...A sociedade e alguns profissionais ainda têm muito que aprender e descobrir!
As quartas nunca desiludem! 😁 Uma conversa tão interessante e importante. Devia-se falar muito mais sobre este assunto. Uma amiga próxima está agora, com 32 anos, a ser finalemente diagnosticada como autista. Depois de toda a sua vida tentar 'encaixar' nos padrões e lidar com tantas dificuldades. É um alívio poder dar um nome a algo que passamos a vida toda sem perceber o que é. Obrigada! 👌
Que conversa deliciosa.😊 Importantíssima esta entrevista para o desenvolvimento da minha atividade profissional, uma vez que trabalho numa escola, onde existem autistas diferentes uns dos outros. Foi ouro esta conversa!👌👌 Parabéns aos dois!👏👏
Esta entrevista veio ajudar muito a desmistificar o conceito de "autismo", tantas vezes usado de forma errada ou pejorativa, no dia a dia e nos media. Obrigada, Sara, pela linguagem clara do relato na primeira pessoa, que além do esclarecimento traz também a empatia pela pessoa que conta a sua própria história 🙏 Raminhos, parabéns pelo trabalho que tens desenvolvido nesta área da saúde mental. Devo dizer que foi graças à tua conversa com o Dr. Gustavo Jesus que compreendi realmente a diferença entre o trabalho de um psicólogo e o de um médico psiquiatra, o que me levou a dar o passo de consultar a segunda especialidade. Esse passo melhorou muito a minha qualidade de vida! Por isso, podes ver como o teu trabalho pode ter impacto na vida dos seguidores do teu canal! Por outro lado, desafio-te a abordar temas (ainda) mais desconhecidos ligados à saúde mental, como os comportamentos repetitivos focados no corpo, como a Dermatilomania. São patologias ainda pouco compreendidas mas que afetam muito a autoestima de quem delas padece. Um abraço!
Excelente conversa! Parabéns raminhos és um excelente moderador e Sara muitos parabéns também por nos esclareceres ❤️ até eu me questionei neste momento! Obrigada por desmistificares um tema tão sensível 😊
Assunto cada vez mais importante de ser esclarecida. Tenho um filho com 8 anos que sempre teve dificuldades sociais. Neste momento faz terapia de grupo, mas a psicóloga realmente disse que ele teria autismo nível 1. Fazemos consulta com pedopsiquiatra e tem perturbação opositora desafiante com défice de atenção. Realmente é um assunto em que o meio escolar devia estar mais atento. Estas crianças muitas vezes não são compreendidas. Obrigada
A perturbação opositora desafiante não é nada fácil e realmente é muito mal compreendida e a grande maioria das pessoas, que a desconhece, só pensa que a criança é mal-educada e ao querer que ela entre nos padrões da sociedade, só a prejudica mais, aplicando sanções, castigos e tornando a vida da criança, já de si difícil, num autêntico inferno. Espero que esteja a ter o melhor acompanhamento possível e todo o apoio de que necessita! ❤
Adorei o tema, e o teste no site, parece que as perguntas foram feitas por mim 😂🤣. Muito obrigada! Outra questão, não sei se alguma vez ouviu falar das PAS(pessoas altamente sensíveis) também achei muito interessante. Um abraço ❤️
Extremamente interessante. Muito mesmo. Fazendo uma retrospectiva, senti-me orgulhosa, depois de vos ouvir, pela forma como lidei (sendo eu leiga neste assunto) e contrariei as atitudes e ideias de crianças com autismo em meio escolar, e sobretudo sentir o bom feedback das mesmas. Agora percebo melhor as diferentes reações dependendo da pessoa com quem lidam. Uma coisa que não percebi no "sistema" é porque só se diagnostica perto da idade da escola primária e até lá se ignora mesmo que diagnosticado, e se trata com indiferença ou como estorvo a criança autista. Beijinhos Raminhos 😚
Que conversa maravilhosa! Tenho muito interesse neste tema. Gostei muito de conhecer a Sara! Quem é aquele menino que estava atrás da Sara tão bem comportado? Beijinhos! 😘😘
Obrigado por este episódio, Sara e Raminhos, em partes senti as "dores" da Sara porque perdeu amizades sem saber porquê... Mas por razões diferentes, mais ligadas a problemas de saúde mental "tipo" do Raminhos, ansiedade, depressões, demasiados pensamentos e isso junto com drogas não é muito boa ideia. DIGAM NÃO ÀS DROGAS! Concordo com o Raminhos quando ele diz algo do tipo, epah... se afastaram-se de ti (Sara) se calhar é porque não eram realmente teus amigos de verdade, ou então foi apenas falta de entendimento de ambas as partes xD. Ps: se verem que as drogas vos estão a afetar e não a ajudar.
Bem, isso dos comboios é verdade, aqui em casa um menino de 4 anos, viciado em comboios 😂 quanto à neurodivergência claramente sou eu, se bem que ninguém acredita em mim 🤔
O Elon Musk é dos poucos bilionários a investir no futuro da humanidade, acho que deviam de tentar assistir a documentários com e sobre ele, parece ser uma boa pessoa, é sensível, tímido e tem uma grande capacidade mental rara na minha opinião
@@anac7096 isso faz o ser humano comum, fazes reciclagem? Tens painéis solares? Inventasse e criaste algo capaz de ajudar mais de 100 pessoas? Ja te voluntaria-te? Já doas-te alguma coisa? Vais a pé ou de bicicleta para todo o lado? Tens carro? Alimentaste-te com o que? Contribuis para a sociedade voluntariamente? Ou és daquelas pessoas que critica tudo e todos que nao conhece? O ser humano destrói-se a si mesmo, não foi ele que começou guerras entre países… Pesquisa, lê e vê documentários qualificados e vais entender o que te estou a dizer
Muito sensível mandar os empregados da twitter voltarem em massa para o escritório. Um inferno para quem tem dificuldades de concentração e socialização.
Hehe! Pois, eu realmente também notei que ela falou um pouco baixo demais. No meu caso, falo baixo, porque como ouço bastante bem os sons, ao me ouvir alto a mim própria, parece que se falar mais alto para os outros, já estarei a gritar e, no entanto, para eles, estaria a falar num volume "normal". É possível que seja o caso da Sara, também. 🙂
A convidada Sara, que se expressou de forma tão clara, diz que precisa de um manual. Eu acho que ela deveria escrever esse manual com todo o conhecimento que detém.
Muito obrigada, excelente conversa, excelente partilha! Para quem tem um filho autista de 6 anos, esta visão transmitida por uma autista ajudou-me muito. Obrigada!
Obrigado Raminhos obrigado Sara.
Tem um filho autista não verbal de 4anos.
É que ele me ensina diariamente a lidar com a situação e as dificuldades dele! Todos tentam que ele seja menos autista. E eu todos os dias o aceito como ele é. Obrigado
A melhor analogia para mim do que é ser autista é: ser estrangeiro no teu próprio país, na tua própria terra, e perante a tua própria família. É como ser emigrante durante toda a tua vida. Nada te é intuitivo, tudo é estranho, as pessoas são esquisitas, mesmo que fales a mesma língua, mesmo os teus próprios pais. Toda a gente tem hábitos considerados normais que são insuportáveis para ti. E do mesmo modo, és esquisito para eles, como um estrangeiro. Podes habituar-te e adaptar, mas nunca te sentires integrado em parte alguma.
É tão isso! É muito difícil encontrar pessoas que nos compreendam ou partilhem do nossos interesses ou das nossas intolerâncias. Por exemplo, a grande maioria das pessoas, a partir de uma certa idade, vê como única opção de entretenimento, sair à noite para locais super barulhentos e cheios de estímulos como as discotecas. Nunca entendi isso e sempre detestei porque não sei dançar e se tiver de o fazer estou sempre a autoavaliar-me pela negativa porque acho que devia dançar melhor e não fazer sempre os mesmos movimentos simples e básicos, porque toda a gente grita e ninguém se ouve, porque há assuntos que não podem ser falados senão corremos o risco de pessoas estranhas ouvirema conversa e porque há demasiadas coisas a acontecer ao mesmo tempo no mesmo espaço a que temos de estar atentos, sendo que estamos demasiado expostos, especialmente, ao sexo oposto e isso nunca me deixou muito confortável. E depois quando não vais para estes sítios, acabas por ou não fazer ou não manter amizades porque és apelidada de aborrecida e cortes. E depois às coisas que gostas realmente de fazer, os outros não acham piada. 🤷♀️😑
@@anac7096 com a idade encontramos pessoas que fogem do "inferno sensorial" tão como nós... Mesmo que não sejam neurodivergentes. Infelizmente o restante permanece... A sensação de que nunca estamos integrados nem nos entendem. De que somos sempre emigrantes...
Parabéns Sara, devias escrever um livro!
Quando comecei a ouvir este podcast pensei... Sim as pessoas têm essas dificuldades mesmo sem serem autistas. Dps passei para eu tambem tenho essas dificuldades e não sou autista. Agora não param de surgir recordações que me fazem questionar-me... Porra serei autista? Olha agora 🙄... Isso explicava muita coisa 😮...
Gratidão pela partilha ❤️🎇
Entrevista Fantastica! Muito esclarecedora. Trabalhei com autistas mas com necessidade de apoio grande e muito grande, pelo que criei também essa ideia de que um autista é uma pessoa com bastantes dificuldades.
A unica coisa que lamento é que uma pessoa, seja qual for a limitação que tenha, ter que camuflar em prol do que os outros vão julgar. Deviamos todos poder despir as capas, sermos quem somos, vivermos como somos e apenas aprender a lidar com a limitaçoes de cada um, tal como faz o namorado da Sara com a Sara. Deveria ser assim com toda a gente e em todo o lado. Porque se pudessemos ser assim, talvez acabassem os julgamentos. Incluindo os que julgam, que provavelmente tb terão as suas limitações. Quem não tem, nos dias de hoje? Podermos ser livres. Era tao bom!
Adorei! Obrigada 🙏❤️
O autismo não tem de ser uma questão médica. Na esmagadora maioria dos casos os apoios necessários são sociais e não médicos. Infelizmente as dificuldades são sempre maiores para as famílias com menos recursos. E é justamente nesse contexto em que o desenvolvimento saudável das crianças autistas é mais comprometido. Uma sociedade mais inclusiva ajuda, não a eliminar as diferenças, mas a eliminar as dificuldades. Obrigado Sara por tudo o que tens feito.
Cai nestes vídeos de paraquedas e adorei. É bom saber que existe humoristas que se dedicam a estes temas. Já enjoa tantos videos de youtubers com temas,politicos, esquerda, Direita, jogos e coisas vazias. Isto são temas importantes com as quais nos deparamos todos os dias. Muitos parabéns Raminhos pela iniciativa. Cada entrevista que vejo identifico me com tudo, começo a ficar preocupada
😅😅
Brilhante. Há uma coisa que a Sara disse que expressa muito bem a ideia de que somos todos malucos: as ferramentas que os autistas precisam de forma mais evidente para se regularem, eventualmente são as mesmas que qualquer pessoa autista/não autista precisa. A neurodivergência tem muito que se lhe diga, não há preto e branco, há 1000 tons de cinza entre um e outro.Por mais conversas como estas.
Excelente! Seria tão importante que esta informação se fosse generalizando na sociedade. Sou professora e o que sinto é que a população autista escolar é muito maior do que a que está diagnosticada e é muito mal compreendida.
Sem dúvida! E tantos professores e educadores que carecem deste tipo de informação para, eles próprios, ajudarem a sinalizar crianças, adolescentes e adultos e os auxiliarem nas suas dificuldades mais específicas tanto a nível cognitivo, como funcional, como social... Eu, por exemplo, só fui diagnosticada em adulta, tal como a Sara, depois de passar grande parte da minha vida a entrar e a sair de consultórios de psicólogos e psiquiatras sem que alguma vez algum deles tivesse colocado a hipótese de eu ser autista. E, no entanto, sempre tive essa grande dificuldade em fazer e manter amigos. No entanto, pelo facto de ter um trauma de infância que podia ter comprometido o meu desenvolvimento e comportamento a nível social, sempre foi visto como justificativo para essa dificuldade. Mas, ainda assim, se mesmo na classe médica e entre psicólogos houvesse maior conhecimento acerca do que significa realmente ser-se autista, e mais, ser-se autista mulher (porque as raparigas/mulheres conseguem mascarar muito mais e melhor que os rapazes/homens), muito mais pessoas seriam diagnosticadas e ajudadas desde mais tenra idade. A meu ver, o mais importante no meio disto tudo é ser-se sensível e estar-se muito atento a qualquer educando/aluno que se destaque seja porque motivo for, mesmo que esse destaque até pareça ser bastante positivo. Na primária, eu fui apelidada pela minha professora de sobredotada e era constantemente elogiada por ela e isso só me trouxe problemas, porque não só eu, apesar de ser boa aluna, tinha dificuldades a nível social, como o facto de ser a aluna preferida e ela me destacar frente aos meus colegas, me valeu que muitos deles começaram a guarar-me rancor por isso. De tal forma, que, no ciclo seguinte, numa aula de ciências, uns colegas resolveram confiar na minha "sabedoria" e pediram-me ajuda numa questão em que tinham dificuldades. Afinal, eu estava errada e depois ainda me cobraram isso dizendo "afinal, tão inteligente, e no fim, erraste a pergunta e fizeste-nos errá-la também". Como se eu tivesse culpa de alguma coisa ou fosse obrigada a acertar tudo. E é curioso ela dizer que não sabe o que é aceitável numa amizade em termos de manter o contacto com a outra pessoa, porque eu me debato exatamente com a mesma dificuldade, então, tanto sou capaz de estar sempre em cima e ser quase uma lapa, como posso passar semanas e meses sem dizer uma palavra a uma pessoa amiga, porque não quero incomodar e ser vista como chata. Não é muito fácil gerir isso...
Mais uma conversa brutal. A isto eu chamo mesmo de serviço público. Uma convidada magnífica.parabens a ambos.
Obrigado!
Sara e Raminhos muito grata! Neste momento estou a processar o impacto que este vídeo está a ter em mim! Ás vezes precisamos mesmo de acender luzes que nos vão "ferir" num primeiro impacto pela sua intensidade e abrangência, mas que são essenciais para a melhoria da qualidade e sentido de vida! Bem-Hajam!
Muito bom. Obrigada aos 2 por esta conversa. Foi muito bom perceber o que se passa do outro lado. Eu como educadora agradeço imenso. Continuação de bom trabalho para ambos 😘
Mesmo SERVIÇO PÚBLICO! Incrível, não fazia a mínima ideia e acredito que a maior parte das pessoas também não. Obrigada Sara pelo contributo para nos "abrir" a mente 💛
Conversa absolutamente necessária! Obrigada, Raminhos e Sara!
Este canal é só INCRÍVEL, obrigada Raminhos. Estou numa fase em que me foi diagnosticado um transtorno alimentar (bulimia e compulsao alimentar) causados especialmente pela ansiedade.. (quiçá um novo tema a abordar). ❤️
Sim... pode ser sim :) Espero que estejas a ser acompanhada e força nessa caminhada. :) Tens aqui muitas conversas que pode se calhar abrir novas ideias :)
Obrigado a ambos. Adorei. Lido com autismo de perto todos os dias e está conversa deu-me alguma paz
Tenho um filho de 2 anos e estamos no caminho para termos o diagnóstico. Desde o 1o dia do seu nascimento que senti que algo veio junto com ele,isto falando do autismo. Sinto que por ter sido mãe pela primeira vez desvalorizam muito as nossas questões/preocupações e se não tivermos força,somos empurradas para um canto em que o que importa é "estar atenta". Tem sido uma experiência em pêras. Existe muita falta de informação! Nos centros de saúde, por exemplo,não estão preparados para lidar com crianças autistas. É preciso informar (para que não pensem que as crises são falta de educação) para que a inclusão exista realmente!! É preciso isto para que não tenhamos que desejar sorte para cada autista que nasça. Nasceu autista,morre autista! Não o deixam de ser. 🧩
Muito obrigado!!!
Mas afinal o que é ser Norma!?!?
Aos olhos de quê e de quem???
Para mim o mais importante de tudo é sermos seres amigos uns dos outros!!!
Respeitem todo o qualquer tipo de diferença que existam nas nossas crianças... É um bom começo!!!!
Gostei muito. É informativo e, como a Sara diz, ajuda a compreender os outros.
Eu, tal como a Sara, depois de entrar e sair imensas vezes de consultórios de psicólogos e psiquiatras desde os 16 anos (ainda que, com cerca de 8/9 anos me tivesse um dia questionado se não deveria ir a um psicólogo porque me sentia triste), só por volta dos 33 anos é que fui diagnosticada e foi porque vi uma entrevista da Rita Nolasco na tv a falar do seu autismo no feminino (que tem uma expressão bastante diferente do que vemos em homens). E, ainda assim, antes de ir a uma consulta com um psicólogo especialista na matéria, coloquei a hipótese junto de uma psicanalista que me estava a acompanhar e que me disse que achava que não e junto de uma prima também psicóloga que me disse o mesmo e que achava que as minhas dificuldades a nível social "só" estavam relacionadas com um trauma de infância. Infelizmente, esse trauma sempre serviu de bode expiatório para os meus problemas a nível mental e de relacionamentos, quandona realidade, havia algo mais por trás. Mas isto tudo porque sou mulher, sempre consegui, adaptar-me relativamente bem e nunca manifestei características demasiado extremas ou evidentes e o facto de me isolar bastante mais e de ser boa aluna sempre me manteve longe desses olhares que me pudessem apontar como esquisita ou diferente. Mas, ainda que não sejam muitos os episódios mais flagrantes que deixavam antever que alguma coisa não batia bem aqui dentro da minha cabeça, um que mostra bem que nem sempre consigo perceber onde estão certos limites é este: no secundário, no final de uma aula de psicologia em que estávamos a aprender sobre Freud, eu resolvi partilhar com a professora e 2 ou 3 colegas que ainda não tinham saído que as teorias dele explicavam porque é que eu quando tinha cerca de 4anos, no banho, tocava no meu clitoris e dizia que era a minha pilinha. Quando partilhei isto, com a maior das naturalidades, esperava algum comentário como "olha, pois é, que engraçado!" ou que sorrissem e achassem piada, mas ficou tudo muito incomodado, parece-me, porque como não obtive a reação esperada, repeti a história ou algo do género (pensei que poderiam não ter ouvido ou percebido) e o silêncio ensurdecedor manteve-se. Fiquei aborrecida porque não entendi o porquê do incómodo quando era algo super normal e que só retratava o que o Freud explicou sobre uma fase de desenvolvimento nas crianças pela qual todos passamos e pensei que ao sermos pessoas já crescidas, seria encarado como uma qualquer outra partilha, mas não. E ainda fiquei mais triste por não ter tido o discernimento de perceber que aquele tipo de partilha não seria bem-vinda e seria demasiado íntima. Mas, nisso, também nunca tive grandes filtros. Sempre gostei muito de partilhar coisas sobre mim com os outros, porque via isso como uma forma de me aproximar, de ter um assunto sobre o qual falar e que podia suscitar partilhas pela outra pessoa e que se identificasse de alguma forma comigo. Mas raramente isso me trouxe alguma vantagem. Provavelmente, só fez as pessoas acharem que eu era muito egocêntrica ou algo do género. 😕
Os autistas deste lado agradecem a conversa
Conversa absolutamente necessária e excelente. Somos todos diferentes, ponto final. Tolerância e respeito pelo próximo, amorosidade, faz toda a diferença, sejam neurodivergentes ou não. Parabéns pela entrevista
Que bom ver o tema da neurodiversidade a ser trazido para Portugal pela mão da Sara, que tão bem explica o seu Autismo. Acredito mesmo que o mundo será definitivamente melhor quando percebermos que os nossos cérebros vem em diferentes ‘formas e feitios’ e nos aceitarmos uns aos outros, sejamos neurotipicos ou neurodivergentes!
Esse caminho já se iniciou aqui em Inglaterra, onde trabalho como terapeuta fala em escolas.
Tens sido certeiro nos convidados. Parabéns por isso.
Gostei da conversa e da tua humildade em assumires um erro e transformares em algo educativo para todos! É mesmo assim, estamos todos os dias a aprender e acredito que com a evolução da ciência e da mentalidade um dia deixe de haver "normais", autistas, DA, PHDA, etc. Todos vamos ser aceites como seres únicos e sem rótulos. Termos pessoas a serem diagnosticadas aos 30, 40 anos e até mais já é uma evolução. Estarmos a falar abertamente sobre ansiedade, TOC, depressão como estamos hoje em dia já é uma evolução.
Obrigada! Obrigada! Obrigada!
Um milhão de vezes obrigada Raminhos e um bilião de vezes obrigada à Sara por esta fabulosa partilha.
Não acredito! Ia mandar mensagem a sugerir convidar a Sara para falar sobre autismo e qual o meu espanto quando abro este vídeo! 🤗
Que conversa tão interessante.Aprendi bastante. Muito obrigada
Obrigado Raminhos, pela primeiramente teres a coragem de trazer à sociedade assuntos de saúde mental, porque nem todos têm essa coragem ainda mais sendo uma figura pública! 👌👋👋
Eu revejo-me neste tema, porque sempre fui considerada como estranha e esquezita sendo autista!Tento sobreviver nesta sociedade ainda pouco informada sobre a saúde metal!!!
Obrigado pela informação destes assuntos!
Obrigado eu :)
Eu não acho que autismo seja saúde mental, é uma neurodivergência. Saúde mental está mais relacionado como a pessoa encara a vida, por consequência de uma neurodivergência, ou bullying... depressões por ex.
Já tinha sonhado com a Sara no teu podcast, fiquei muito contente com este episódio! Obrigada Sara por vires partilhar a tua experiência e conhecimento. Obrigado Raminhos por proporcionares esta conversa. Trabalhar com e apoiar autistas e pessoas neurodivergentes faz-me sorrir todos os dias. Espero por uma maior compreensão e tolerância...A sociedade e alguns profissionais ainda têm muito que aprender e descobrir!
vamos embora ! :)
As quartas nunca desiludem! 😁
Uma conversa tão interessante e importante. Devia-se falar muito mais sobre este assunto.
Uma amiga próxima está agora, com 32 anos, a ser finalemente diagnosticada como autista. Depois de toda a sua vida tentar 'encaixar' nos padrões e lidar com tantas dificuldades. É um alívio poder dar um nome a algo que passamos a vida toda sem perceber o que é.
Obrigada! 👌
Querido Raminhos mais uma convidada e uma entrevista absolutamente espetacular, esclarecedora e transparente. Bem hajam.
Obrigada, adorei. ❤
Identifiquei-me imenso com a Sara e gostei muito da conversa!
Que conversa deliciosa.😊 Importantíssima esta entrevista para o desenvolvimento da minha atividade profissional, uma vez que trabalho numa escola, onde existem autistas diferentes uns dos outros. Foi ouro esta conversa!👌👌 Parabéns aos dois!👏👏
Olha que bom :)
Esta entrevista veio ajudar muito a desmistificar o conceito de "autismo", tantas vezes usado de forma errada ou pejorativa, no dia a dia e nos media. Obrigada, Sara, pela linguagem clara do relato na primeira pessoa, que além do esclarecimento traz também a empatia pela pessoa que conta a sua própria história 🙏
Raminhos, parabéns pelo trabalho que tens desenvolvido nesta área da saúde mental. Devo dizer que foi graças à tua conversa com o Dr. Gustavo Jesus que compreendi realmente a diferença entre o trabalho de um psicólogo e o de um médico psiquiatra, o que me levou a dar o passo de consultar a segunda especialidade. Esse passo melhorou muito a minha qualidade de vida! Por isso, podes ver como o teu trabalho pode ter impacto na vida dos seguidores do teu canal!
Por outro lado, desafio-te a abordar temas (ainda) mais desconhecidos ligados à saúde mental, como os comportamentos repetitivos focados no corpo, como a Dermatilomania. São patologias ainda pouco compreendidas mas que afetam muito a autoestima de quem delas padece.
Um abraço!
Obrigado, parabéns pelo caminho e boa dica! :)
Adorei esta conversa. Foi muito esclarecedora para mim que, admito, não sabia quase nada sobre o autismo. Obrigada à Sara e a si Raminhos.
Excelente conversa! Parabéns raminhos és um excelente moderador e Sara muitos parabéns também por nos esclareceres ❤️ até eu me questionei neste momento! Obrigada por desmistificares um tema tão sensível 😊
Obrigada por trazeres este assunto e ajudares na consciencialização sobre o autismo!
Sara esclareceu mt bem sobre o autismo.
Obrigada aos dois por mais uma partilha, e por mais um tema tão importante.
Assunto cada vez mais importante de ser esclarecida. Tenho um filho com 8 anos que sempre teve dificuldades sociais. Neste momento faz terapia de grupo, mas a psicóloga realmente disse que ele teria autismo nível 1. Fazemos consulta com pedopsiquiatra e tem perturbação opositora desafiante com défice de atenção. Realmente é um assunto em que o meio escolar devia estar mais atento. Estas crianças muitas vezes não são compreendidas. Obrigada
A perturbação opositora desafiante não é nada fácil e realmente é muito mal compreendida e a grande maioria das pessoas, que a desconhece, só pensa que a criança é mal-educada e ao querer que ela entre nos padrões da sociedade, só a prejudica mais, aplicando sanções, castigos e tornando a vida da criança, já de si difícil, num autêntico inferno. Espero que esteja a ter o melhor acompanhamento possível e todo o apoio de que necessita! ❤
Obrigada por este episódio, foi muito interessante e esclarecedor! Vou seguir o desejo da Sara e tentar saber mais.
Adorei o tema, e o teste no site, parece que as perguntas foram feitas por mim 😂🤣. Muito obrigada!
Outra questão, não sei se alguma vez ouviu falar das PAS(pessoas altamente sensíveis) também achei muito interessante.
Um abraço ❤️
Adorei! Parabéns ao Raminhos e à Sara.
Aprendi muito e ri também. Uma conversa maravilhosa.
Excelente convidada, Raminhos! Obrigada!
Gostei muito desta conversa, a Sara foi muito elucidativa! Obrigada! :)
Mais um episódio excelente!
Identifiquei-me com tanta coisa que até fiquei na dúvida... 😅
Mais uma excelente conversa Raminhos, obrigada por todos estes temas tão interessantes que nos trazes.
Obrigado eu por estarem desse lado!
Eu adorei esta conversa. Bom trabalho aos dois.
nao há mais episodios??? :O tragam mais por favor!
Muito, muito bom!! Excelente e esclarecedora esta conversa!!
olha que fixe :)!
Extremamente interessante. Muito mesmo. Fazendo uma retrospectiva, senti-me orgulhosa, depois de vos ouvir, pela forma como lidei (sendo eu leiga neste assunto) e contrariei as atitudes e ideias de crianças com autismo em meio escolar, e sobretudo sentir o bom feedback das mesmas. Agora percebo melhor as diferentes reações dependendo da pessoa com quem lidam. Uma coisa que não percebi no "sistema" é porque só se diagnostica perto da idade da escola primária e até lá se ignora mesmo que diagnosticado, e se trata com indiferença ou como estorvo a criança autista. Beijinhos Raminhos 😚
BEIJINHOS **
Excelente entrevista e trabalho
Adorei a vossa conversa! Parabéns Sara e António Raminhos
Tema tão importante ❤️
Viva pessoal. Sobre o "overthinking" há algum episódio que se destaque na abordagem do tema?
Que conversa maravilhosa! Tenho muito interesse neste tema. Gostei muito de conhecer a Sara! Quem é aquele menino que estava atrás da Sara tão bem comportado? Beijinhos! 😘😘
É o cão da Sara... tem um cão assistente que a ajuda :)
@@raminhos, tão fixe! 💜
Obrigado por este episódio, Sara e Raminhos, em partes senti as "dores" da Sara porque perdeu amizades sem saber porquê... Mas por razões diferentes, mais ligadas a problemas de saúde mental "tipo" do Raminhos, ansiedade, depressões, demasiados pensamentos e isso junto com drogas não é muito boa ideia. DIGAM NÃO ÀS DROGAS!
Concordo com o Raminhos quando ele diz algo do tipo, epah... se afastaram-se de ti (Sara) se calhar é porque não eram realmente teus amigos de verdade, ou então foi apenas falta de entendimento de ambas as partes xD.
Ps: se verem que as drogas vos estão a afetar e não a ajudar.
Obrigado Raminhos, Obrigado Sara
OBRIGADA... Muitas felicidades...
Excelente.
Bem, isso dos comboios é verdade, aqui em casa um menino de 4 anos, viciado em comboios 😂 quanto à neurodivergência claramente sou eu, se bem que ninguém acredita em mim 🤔
O Elon Musk é dos poucos bilionários a investir no futuro da humanidade, acho que deviam de tentar assistir a documentários com e sobre ele, parece ser uma boa pessoa, é sensível, tímido e tem uma grande capacidade mental rara na minha opinião
No futuro da humanidade? Haha! Eu acho que ele está a investir é na nossa mais rápida decadência, isso sim!
@@anac7096 isso faz o ser humano comum, fazes reciclagem? Tens painéis solares? Inventasse e criaste algo capaz de ajudar mais de 100 pessoas? Ja te voluntaria-te? Já doas-te alguma coisa? Vais a pé ou de bicicleta para todo o lado? Tens carro?
Alimentaste-te com o que? Contribuis para a sociedade voluntariamente? Ou és daquelas pessoas que critica tudo e todos que nao conhece?
O ser humano destrói-se a si mesmo, não foi ele que começou guerras entre países… Pesquisa, lê e vê documentários qualificados e vais entender o que te estou a dizer
Muito sensível mandar os empregados da twitter voltarem em massa para o escritório. Um inferno para quem tem dificuldades de concentração e socialização.
Com isto aprendi muito e agora tenho tantas perguntas🙄😌
Hahahah e o que é a vida se não mais perguntas do que respostas!
Excelente! Com isto tudo, acho que sou neurodivergente! 😅
Welcome 😊
Olha quem é a protagonista do episódio de hoje, a nossa Sara!
Mas autismo também são as crianças encontradas à parede 😔
epa raminhos AUMENTA O SOM ahahhaha
Hehe! Pois, eu realmente também notei que ela falou um pouco baixo demais. No meu caso, falo baixo, porque como ouço bastante bem os sons, ao me ouvir alto a mim própria, parece que se falar mais alto para os outros, já estarei a gritar e, no entanto, para eles, estaria a falar num volume "normal". É possível que seja o caso da Sara, também. 🙂
♥
Obrigada.
onde recorrer para fazer os testes?