Educação e Diversidade | Mariana Benchimol | TEDxVoltaRedonda
Вставка
- Опубліковано 26 чер 2024
- Mariana Benchimol compartilha conosco a busca por um novo paradigma educacional.
Pedagoga, co-fundadora do Instituto socioeducativo Oju Moran e da Escola Comunitária Cirandas.
This talk was given at a TEDx event using the TED conference format but independently organized by a local community. Learn more at ted.com/tedx
Quando "aprendemos" uma coisa para passar numa prova na verdade não estamos aprendendo, estamos só decorando e depois a gente acaba esquecendo, na escola não dizem o pq de aprender alguma coisa, o objetivo se torna só aprender para passar de ano. Quando você aguça a curiosidade do aluno para uma certa área do saber e explica a importância daquilo, o aluno começa a fazer por prazer, pq gosta e se interessa, pq vê um sentido naquilo, assim ele aprende e nunca mais esquece! Muito bom o seu trabalho! Parabéns!
Concordo em partes com você. Mas cadê o compromisso do aluno pesquisar, cobrar, estudar no contra turno? Cadê a família para fazer a sua parte de cobrança e estímulo em seus filhos. A Constituição Federal, LDB e ECA são bem assertivos: "Dever do Estado e da Família". Onde está a família nesse momento para auxiliar e fazer sua parte? Mais fácil achar culpados. Boa noite!
A escola sempre leva a culpa e é cobrada para se reinventar a todo momento, a inquietação da cobrança todos os dias estão no meu coração. Mas nunca falamos da comunidade, do estado, da família ou responsáveis por nossas crianças. A escola é o lugar onde muitas crianças e adolescentes encontram a confiança para resolver ou minimizar situações pessoais. Mas infelizmente cansa ver que o nome escola e (pois por trás tem professores) professores não são vistas, isso é desgastante. Curso, formação, novas experiências e valor humano são inexistentes. Eu como educadora e amante da educação tenho a angústia de todos os dias fazer pesquisa, testes, troca de ideias por conta e despesa do meu bolso. As maiores empresas do mundo alegam que seu maior patrimônio chama-se pessoas. Enquanto a educação brasileira principalmente a pública investe somente em estrutura pois é o que mais dá voto. Mas nunca desistiremos! Sou pobre, mas já consegui realizar duas faculdades e especialização e luto atrás do sonho de um mestrado... sabe porque ainda não fiz?? Porque preciso acima de tudo comer e alimentar um filho, e para isso são 60h de trabalho semanais, quantas horas semanais precisa para ser um aluno regular de mestrado??? São 3h da manhã, estou aqui estudando para tentar uma chance em processo seletivo a fim de garantir meu emprego para 2024. Assim como eu, são vários os profissionais da educação que compartilham dessa angústia. Deus sabe das coisas!!
muito bom,respostas clara e objetivas.
Aprendi muito.
Obrigada!
Interessantíssimo. Sempre questionei por que temos que aprender tantas coisas se nem vamos usar elas no futuro, agora me fez questionar mais ainda porque eu faço o que faço( sobre a vida mesmo). Show 💪
Ameeeeei
Muito bom ♡
Ola mariana, bom dia, parabéns muito bom esse seu trabalho
ensino e aprendizagem é seguir em frente pensar positiva.
Ótimo!
E chocada descobrindo de quem foi a idéia da escola viva
que palestra!
muito bom
Ensino e Aprendizado
O aprendizado conforme é hoje em dia (2019 para trás), é como um trabalho forçado para crianças, adolescentes e adultos. Esses, trabalham muito mais que um profissional, se tornando pessoas deprimidas, frustradas e desesperadas desde cedo. O estudo de hoje em dia é como uma escravidão que faz as pessoas morrerem cedo.
Provas são um erro fatal para o aprendizado dos estudantes. Provas inutilizam toda a capacidade de aprendizado. É justamente por causa das provas que o mundo está tão atrasado em conhecimento, sabedoria, consciência, inteligência e todo e qualquer tipo de melhoria. Claro, a principal razão é por que a maioria das pessoas se afastaram de Deus e ou não se aproximam d’Ele, pois, se o fizessem, Deus lhes ensinaria tudo, como fez ao Senhor Jesus.
Fazer provas é errado, o certo é provar que sabe.
Qual a diferença?
É muito simples.
Se a pessoa depende apenas de tirar uma nota boa na prova para ser aprovada, então ela vai estudar apenas para passar na prova, ou seja, não levará o assunto a sério, apenas o memorizará, não o aprenderá de verdade e, terminando a prova, esquecerá tudo.
Mas se a pessoa depende de provar que sabe o assunto, então ela vai aprender o assunto, não apenas memorizá-lo.
Ou seja, os métodos de prova e provar são muito diferentes.
Uma prova envolve, normalmente, perguntas, o que é bastante sem sentido.
Já, provar que sabe, é praticar o que aprendeu sem que haja perguntas mas, um contexto, uma simulação da experiência, da prática naquela área.
Prova gera ansiedade e pesar. Provar gera prazer e conquista.
Enquanto uma prova é calculada em números ou letras. Um provar é calculado em, no mínimo, ou como um exemplo, Básico, Médio, Avançado, Expert/Perito/Especialista e etc.
Mas não termina aí, isso seria apenas uma pequeníssima evolução.
O melhor seria não haver prova alguma até os 14 anos de aprendizado. Esse seria um tempo para aprender todas as didáticas e assuntos relevantes socialmente ou não.
Os alunos seriam avisados da verdade: Se eles buscassem realmente aprender todos os estudos, conseguiriam mais facilmente empregos, pois seriam melhores profissionais, tendo uma gama maior de soluções em sua mente, além disso, seriam capazes de, mais facilmente, criar novas coisas e, quanto mais soubessem e quanto melhor fossem no que sabem, lucrariam muito mais, não só financeiramente, mas em todas as áreas da vida.
Caso não buscassem ser os melhores, perderiam para os melhores, seja estando desempregados, seja ganhando pouco, seja sendo um funcionário substituível, seja sendo incapazes de ter ideias relevantes, brilhantes ou melhores do que as vigentes. Tudo que pensassem já poderia ter sido criado e, muito melhor do que pensaram. Teriam menos criatividade que os outros ou até nenhuma.
O aviso desses dados para os alunos seria infinitamente melhor do que provas. Eles mesmos estariam desejosos de provar que sabem o que aprenderam. A sensação de liberdade de aprendizado gera prazer. Mas a sensação de prova gera desgaste, diminuindo o potencial inato da pessoa, criando traumas sutis nos sentimentos, que impedirão a pessoa de aprender com facilidade e exercer seu aprendizado com habilidade.
E assim, a partir dos 15 anos de idade, começariam a aprender uma profissão que desejassem.
Com toda a bagagem dos diversos aprendizados que obtiveram até aos 14 anos, não só aprenderiam com facilidade qualquer profissão como, cada um, melhoraria sua profissão em escalas surpreendentes.
Se uma profissão demorasse 12 anos para ser aprendida, com 27 anos já seria um profissional.
Se fosse 6 anos, com 21 já seria um profissional.
Se fosse 4 anos, com 19 já seria um profissional.
Mas, uma coisa seria certíssima, o pior profissional de uma geração dessa, seria inumeráveis vezes melhor que o melhor profissional desta geração (2019).
Claro, essa ainda é uma pequenina evolução.
Existem pessoas que nascem, potencialmente, muito mais capazes que outras mas, o padrão social é “burro” para elas, para essas e quaisquer outras pessoas, deve haver a liberdade de aprendizado do seu próprio modo.
Para essas deve existir a liberdade do Não-Colégio (Claro, com as exceções em que há a necessidade de locais seguros para aprendizados específicos, como é o caso da Medicina e áreas da Química). E elas apenas precisam ir a um local para provar que sabem o que dizem ter aprendido e então receber a aprovação para exercer a profissão.
É bem fácil que essas pessoas se tornem profissionais até mesmo com 10 anos de idade.
Com 3 anos, devem estar aprendendo a desenhar, ler e fazer contas. Com 4 anos já estarão lendo livros profissionais. Com 5 já praticarão. Com 6 já vão ser experts. Com 7 já estarão se aprimorando. Com 8 já darão provas do que sabem. Com 9 já adquirirão experiência em maior campo. Com 10 já serão profissionais renomados. Forçar pessoas a isso não gerará um ótimo profissional, mas uma pessoa frustrada, triste e depressiva. Quanto aqueles que nascem com um potencial muito maior que a maioria do povo, eles são assim por conta própria. Eles nasceram com desejo de aprendizado. Ninguém precisa impor a eles, eles buscam, eles investigam, eles correm atrás por ter tanta fome de aprender. Infelizmente, para a maioria desses, não há oportunidade de aprendizado.
Essas pessoas existem, e não entram na escala comum. E seriam elas a tornar as muitas coisas no mundo, melhores ainda, melhores do que jamais foi visto.
Apenas o povo comum, até os 14 anos, “perderia” tempo aprendendo todos os assuntos, tal tempo “perdido” os fariam capazes de alcançar o potencial dos que já nascem mentalmente acima da média.
Mas, a partir dos 15 anos de idade, o foco seria uma profissão específica. Com a imersão em apenas um assunto a partir dos 15 anos, a capacidade, habilidade, precisão, perícia, na sua área profissional, aumentaria sem comparação a esta geração (2019).
Como a pessoa teria aprendido de tudo até os 14 anos, não estaria tão desesperada e ansiosa por outros ares, quando estivesse aprendendo sua profissão.
O aprendizado de sua profissão seria muito fácil, por causa da variação de conhecimentos aprendidas até os 14 anos, isso ajudaria a pessoa a conseguir viver sem ansiedade. E depois de, ainda jovem, ser um profissional mais que qualificado em sua área, poderia e conseguiria, aprender qualquer outra área, com mais facilidade ainda. Podendo exercer sua profissão quando quisesse, por prazer, não por ganância, pois saberia que, como é o melhor profissional, o financeiro seria apenas consequência.
Para entender melhor, aprender seria como ir brincar, como um parque de diversão, como uma ida ao cinema, como um dia na praia, seria como degustar deliciosas iguarias.
Agora imagina qual seria o prazer de pôr em prática o que aprendeu…
Muito bonitinho, mas não visualizei neste método um jovem competitivo com conhecimento científico capaz de estar em um mercado de trabalho promissor, mas visualizei um operário obediente de uma fábrica, trabalhando armorniosamente para a garantia da produção. Também não visualizei neste método a família, é como se todos fossem órfãos....
Estimular eventos a partir do aluno, porém, sem deixar de lado o progresso científico, movimentos culturais são nada mais que senso comum preservado, tendo em vista a sua não evolução ou métodos científicos aplicados . Escolas militares, ou salesiana , c sua metodologia de ensino, então arcaicas, são exemplo de ensino com resultados libertadores, contradizendo com o péssimo resultado das escolas chamadas vivas*. O que resulta definir qual o papel, a função da escola, educar ou ensinar? Nosso foco é progresso científico ou cultural? Professor com conteúdo para ensinar ou abraçar?
Como disse, é bonitinho esse método de formação de uma sociedade pacífica e obediente, mas sem conteúdo para encarar o mercado, serão apenas soldados obedientes e felizes, ou decepcionados por não terem uma vaga na Escola Militar ou Salesiana....
Discordo, o ensino tradicional é quem produz operários obedientes, uma vez que a forma de ensinar simula exatamente a organização de uma fábrica. É um padrão rígido que não contempla múltiplas habilidades, e por isso acaba produzindo mais marginalização. Se você não for bom no que esta sendo posto, você é taxado de burro, de incapaz, de hiperativo, e por aí vai. As crianças e adolescentes adoecem e muitos não se encontram no mercado de trabalho justamente por não conhecerem a si próprios, sem falar que o modelo padrão de educação não estimula o pensamento crítico, a busca pela ciência e a compreensão de como as coisas funcionam na vida, pelo contrário, só ensinam a reproduzir o que está posto para passar nas provas e posteriormente no Enem. Com isso formam cidadãos que podem até ser bons em replicar fórmulas e resolver problemas de cálculo, mas são alienados e ignorantes pois não aprenderam a pensar fora da caixinha, aí a gente tem esse Brasil que temos hoje, onde a ignorância e as fake news reinam. Mas não basta apenas mudar as escolas, o próprio Enem só serve pra separar quem consegue fazer uma prova longa de quem não consegue. São tantos os superdotados cujos talentos são desperdiçados por não conseguirem se adequar a esse padrão, as escolas precisam mudar e todo o sistema de ensino também, como em muitos países que para você ingressar na universidade o seu histórico escolar que é avaliado, se você quer fazer artes então você precisa ter sido bom em x matérias durante sua vida acadêmica, isso dá um propósito a pessoa. As escolas deveriam oferecer disciplinas de música, culinária, economia doméstica, marcenaria, teatro, para que as pessoas pudessem encontrar quais são suas verdadeiras aptidões. O modelo de escola que ela propõe no vídeo é um modelo que respeita a individualidade de cada um e incentiva a criticidade e a busca pelo conhecimento e o respeito as diferenças, nenhuma dessas coisas faz com que a pessoa se torne um soldado obediente e feliz, pelo contrário, forma seres humanos com capacidade de pensar por si só e maior respeito pela vida e autoconhecimento. E o mercado de trabalho já vem mudando muito, as maiores empresas hoje em dia já compreendem que essa competição desenfreada não é a que produz melhores resultados, o problema é que vivemos em um país onde não tem oportunidades para todos, onde a taxa de desemprego é elevada, e a forma de se produzir é arcaica, por isso que a competição aumenta, já que as vagas são limitadas, vc precisa ser sempre muito melhor que o outro e passar sempre a perna no outro para manter seu emprego. Se a gente quer mudar o Brasil, a gente precisa mudar o modelo educacional, da forma padrão não está dando resultado.
Com certeza vc é só uma ignorante que não estudou nada dando opinião imbecil. Se matrícula na Faculdade, depois tenta opinar sobre assuntos que talvez no futuro vc conheça.