Aula sensacional por dois grandes motivos: 1° a didática exímia do professor. 2° conhecer o pensamento de Epicuro através da suavidade da voz do professor Renato🙏✨️
O conteúdo da aula é bastante interessante, e as reflexões são inevitáveis... Daí que me questione: Em que medida será 'justo' afirmarmos que o ser humano tem pleno livre-arbítrio quando vivemos numa sociedade onde impera o egocentrismo? Haverá, de facto, poder de escolha quando as opções, em muitos casos, são praticamente nulas? Não será o acaso uma infelicidade por si só quando dele advém apenas negatividade e infortúnios? Não nos caberá a nós impedir que tais infortúnios ocorram, ou não podendo evitá-los, tentar minimizar os seus malefícios e impacto? Que mundo é este onde os ímpios celebram a sua maldade e o bem é violentado? Por que razão "os deuses" se desresponsabilizariam ao ver o que criaram ser destruído? Como pode o divino/o universo observar e não atuar perante injustiças e atos desrespeitosos? Para mim, 'divino' é não apenas contemplar a beleza de um detalhe, mas também empatizar com o outro e compreender o sofrimento alheio. E o que fazer quando um desejo natural e necessário não é realizado por um acaso desagradável e doentio que se torna repetitivo (mas que, de qualquer forma, não depende de nós)? Como podem os deuses permitir que inocentes sofram de forma tão desumana e atroz? Terão eles efetivamente poder de escolha quando a opção que lhes resta é entre sobreviver e sobreviver (repetição propositada)? Gostaria muito de compreender tudo isto por muito complexo que possa parecer... Agradeço a atenção! Bom trabalho!
Nossa... excelentes questionamentos! Acho que a filosofia nos brinda com uma pequena parte das respostas as suas questões, no mais, é tudo acaso e declínio!
@@MAR-73 E como poderemos distinguir entre o que acontece por acaso e o que poderá ser eventualmente, num plano ainda por esclarecer (ainda que Jung já tivesse tentado), uma sincronicidade? E que significado teriam, na prática, essas casualidades sincrónicas? Por que razão tantos de nós perdem a capacidade de discernir (sem maniqueísmos) o valor do bem e o mal destrutivo? Conseguirá a filosofia, assim como a ciência e outras áreas, explicar o inexplicável, explicar um mal menor em prol de um bem (seja ele qual for)? Se as únicas opções que restam a alguns de nós forem apenas entre o 'declínio x' e o 'declínio y', o que afinal será isso do 'livre-arbítrio' quando a realidade em vigor conduzir-nos-á sempre ao declínio? Haverá felicidade possível num mundo assim? Pergunto tudo isto com a chama da esperança ainda acesa, não obstante pessimismos e consternações sem fim aparente. Isto porque é inegável que o bem existe, e que dele nos fazemos verdadeiros seres humanos.
@@EMFPP o bem é a ausência do mal? Se sim, resta-nos pouco se considerarmos a felicidade um estado absoluto de ausência de sofrimento! A filosofia é só a ponta do iceberg, assim como Jung, Freud... tudo criação humana! A natureza caga para as frivolidades humanas!
Excelente aula, professor! Tua narração encanta.
Que aula! Tá doido, bom demais. Parabéns ao Professor Renato Nogueira e à Casa do Saber.
Professor Renato Nogueira, Aula Magnífica 👏👏👏
Aula sensacional por dois grandes motivos: 1° a didática exímia do professor. 2° conhecer o pensamento de Epicuro através da suavidade da voz do professor Renato🙏✨️
Que coisa maravilhosa, eu era proto epicurista e não sabia. Definitivamente vou procurar mais a respeito.
Super me identifico com os pensamentos de Epicuro. A prudência, então, é minha marca registrada.
Excelente aula, professor! ❤
Essa vídeo-aula é um presente!!! ❤
Simplesmente magnífica essa aula!
Aula maravilhosa. Muito Obrigada.
Obrigado
Bom.
Esse professor é muito bom! Deveria ser mais conhecido.
Estou escutando agora essa aula. Estou adorando o conteúdo. Sensacional! Obrigada! ❤
Uma aula pra ser amplamente compartilhada. Excelente! Muito grata, professor.
Absoluto.
Aula incrível amei❤ gratidão Professor Renato❤
Obrigado, professor Renato..!!
Casa do Saber ❤
Excelente professor!❤
❤🔥🌈
A figura de Ícaro me vem à semelhança da ousadia de Nietzsche
Professor, sua aula é brilhante, mas, achar o tal caminho do meio não é brinquedo não heim? Ainda mais no mundo de hoje!
Aula excelente 😍, apesar de eu discordar de Epicuro em alguns aspectos 😂
O conteúdo da aula é bastante interessante, e as reflexões são inevitáveis... Daí que me questione: Em que medida será 'justo' afirmarmos que o ser humano tem pleno livre-arbítrio quando vivemos numa sociedade onde impera o egocentrismo? Haverá, de facto, poder de escolha quando as opções, em muitos casos, são praticamente nulas? Não será o acaso uma infelicidade por si só quando dele advém apenas negatividade e infortúnios? Não nos caberá a nós impedir que tais infortúnios ocorram, ou não podendo evitá-los, tentar minimizar os seus malefícios e impacto? Que mundo é este onde os ímpios celebram a sua maldade e o bem é violentado? Por que razão "os deuses" se desresponsabilizariam ao ver o que criaram ser destruído? Como pode o divino/o universo observar e não atuar perante injustiças e atos desrespeitosos? Para mim, 'divino' é não apenas contemplar a beleza de um detalhe, mas também empatizar com o outro e compreender o sofrimento alheio. E o que fazer quando um desejo natural e necessário não é realizado por um acaso desagradável e doentio que se torna repetitivo (mas que, de qualquer forma, não depende de nós)? Como podem os deuses permitir que inocentes sofram de forma tão desumana e atroz? Terão eles efetivamente poder de escolha quando a opção que lhes resta é entre sobreviver e sobreviver (repetição propositada)? Gostaria muito de compreender tudo isto por muito complexo que possa parecer... Agradeço a atenção! Bom trabalho!
Nossa... excelentes questionamentos! Acho que a filosofia nos brinda com uma pequena parte das respostas as suas questões, no mais, é tudo acaso e declínio!
@@MAR-73 E como poderemos distinguir entre o que acontece por acaso e o que poderá ser eventualmente, num plano ainda por esclarecer (ainda que Jung já tivesse tentado), uma sincronicidade? E que significado teriam, na prática, essas casualidades sincrónicas? Por que razão tantos de nós perdem a capacidade de discernir (sem maniqueísmos) o valor do bem e o mal destrutivo? Conseguirá a filosofia, assim como a ciência e outras áreas, explicar o inexplicável, explicar um mal menor em prol de um bem (seja ele qual for)? Se as únicas opções que restam a alguns de nós forem apenas entre o 'declínio x' e o 'declínio y', o que afinal será isso do 'livre-arbítrio' quando a realidade em vigor conduzir-nos-á sempre ao declínio? Haverá felicidade possível num mundo assim? Pergunto tudo isto com a chama da esperança ainda acesa, não obstante pessimismos e consternações sem fim aparente. Isto porque é inegável que o bem existe, e que dele nos fazemos verdadeiros seres humanos.
@@EMFPP o bem é a ausência do mal? Se sim, resta-nos pouco se considerarmos a felicidade um estado absoluto de ausência de sofrimento! A filosofia é só a ponta do iceberg, assim como Jung, Freud... tudo criação humana! A natureza caga para as frivolidades humanas!