é esta cultura q eu quero ver no UA-cam, dois dominantes da língua e dois senhores super humildes, tive a oportunidade de conviver com os dois e só tenho a agradecer pela aprendizagem!!
aderencia está ligado a tracção como um peneu na estrada adesão remete para um género de cola, ou substância peganhenta a osga, por exemplo, foi muito estudada ao longo dos anos, pela maneira como se agarra as paredes: podemos ter um painel vertical de vidro, molhado, e a osga consegue subi-lo a osga não produz nenhum tipo de cola, mas as suas patas têm pequenas "paredes" que "agarram" as superfícies,, como se as impresões digitais fossem muito mais profundas e paralelas, e ao vergar o dedo para traz elas afastam-se todas ligeiramente, e ao relaxar denovo o dedo encostado na superfície, elas friccionam lá chamamos a isto aderência uma ventosa tambem funciona por aderência, visto que o vácuo criado está constantemente a "puchar" a menbrana de borracha que friciona na superfície mas uma aranha, por exemplo, captura a presa em fios peganhentos que produz, eles ficam colados na teia pela subsância, e não por mera fricção, este fenómeno chama-se adesão assim como um adesivo, um auto-colante, se pega por virtude duma substância "colante",, isto é adesão ainda mais, se arremessar-mos uma bola de papel molhado contra a parede, notamos que cola, não por tracção, mas por causa da água, que mesmo que não a consideremos "peganhenta" tem viscosidade suficiente para colar o papel, por adesão tudo isto é num contexto físico, literal e específico, e esta explicação tem como intenção notar as diferenças entre as palavras, para que se possa compreender as suas nuances e conutações,, contudo obviamente são palavras muito semelhantes, podendo ser utilizada uma ao invés da outra, em contextos informais ou até formais, de forma metafórica ou não, sendo as distinções apenas importantes em contextos técnicos/académicos na minha opinião, é parvo tentar corrigir alguém que numa conversa utiliza uma destas expressões em vez da outra, visto que podem ser uzadas indiscriminadamente, mas é também importante notar as diferências entre as palavras, senão deixaria de haver propósito para haver as duas, e assim conseguimos ser mais específicos na nossa mensagem,, quantas mais palavras ligeiramente diferentes tivermos a nosso dispor, mais exactos conseguimos ser, evitando ter de escrever o dobro
portando resumindo, a discução não é se uma é pra pessoas e outra é pra coisas, as duas são pra coisas, mas não há mal nenhum em utilizá-las metaforicamente, é uma parte normal da comunicação
Como o Sam é rapper funciona muito melhor poder usar palavras como quiser daí ele ser tão defensivo disto 😂😂 Quanto mais palavras tiver para o mesmo significado e quanto mais significados houver para uma palavra melhor pq ajuda nas rimas. Honestamente, tb to com ele. A língua tá cá para nos servir e não o contrário. Desde que se perceba em vários níveis de complexidade de diálogo então está tudo bem.
(Comentário mais sóbrio) No que toca à questão bem pertinente do Samuel: "o que está por trás que leva as pessoas à necessidade de apontar como erro", concordo que Marcos Neves queira dar um parecer mais positivista apresentando a razão de "arrumar a língua". Mas se pensarmos no objetivo inicial que mencionou para os dicionários, que eram a espécie de guia para que os da classe alta, e que dela se achavam poderem falar a língua "corretamente" e sentirem-se superiores às classes mais baixas, pois, da minha experiência, continuo a sentir essa mesma razão por trás desse tipo de correções que o Sam aponta. Nem falo numa questão de classes, mas num egoísmo em que o tipo de falante que só conhece aquele significado é levado a apontar o erro do outro pela falta de humildade em reconhecer que pode não conhecer totalmente algo que sempre teve como certo e adquirido. Como o Sam já falou de outras vezes, é uma espécie de "bullying da língua" que não deve ser propriamente um crime, mas dentro deste contexto acho que deve ser reconhecido e posto em cima da mesa. ;)
Na minha opinião não tem que ver com a "classe alta" poder dizer como é ou não correto. Se não houver organização da língua, como é que se ensinaria português a alguém que está a aprender? É preciso regras. No entanto concordo que a utilidade da língua é transmitir uma ideia. Se a ideia é transmitida com palavras que tornam a ideia mais ou menos clara, nao é o fundamental. Mas o corrigir é uma forma de ajudar a pessoa a comunicar melhor a ideia que quer transmitir
@@haterprofissional sim mas aqui não falamos de corrigir e sim a tentativa de certas correções sejam impostas como o "unico correto". E aí já senti, há uma atitude espécie de atitude sobranceira por pessoas que se acham superiores por terem uma educação académica mais avançada...
@@saxeisrap7846 Se eu tiver aqui a corrigir-te e achar que eu é que sou a autoridade que define as regras da língua portuguesa, isso é um erro meu. Da tua parte, podes reconhecer essa autoridade, ou não. Ou seja, o que quero dizer é, se na escola, o professor te corrigir e disser que é de determinada forma e tu não concordares , basta manteres a tua ideia que essa regra não é correta. Não precisas de ter a opinião que o professor é fascista e quer formatar a cabeça do povo e blablabla conversa de conspiração. Parece me que o problema do Sam (e teu também) é dar importância a essa autoridade e perderem tempo a dizer que essa autoridade não é dona da língua e que não tem autoridade para dizer o que é uma regra da língua ou não. Espero não ter sido demasiado confuso 😅
@@haterprofissional, de facto, podemos relativizar a opinião diferente e continuar a manter inclusive a paz de espírito que motiva o arranque para uma nova discussão saudável. Aquilo a que chamas problema é a adesão / aderência ou inexistência da mesma à causa. Ou optas por debater a questão e lutar por uma normalização no discurso ou se assume a diferença e não se chega a uma conclusão coletiva, apesar de estares seguro da tua opinião. Tudo depende do quão importante é determinado assunto para ti e o impacto que o mesmo tem na constante mutação da sociedade. Decidir debater uma questão que está condenada à partida pela divergência de opiniões não é um problema. É “só” um dificílimo ponto de partida. Abraço
STK, em primeiro lugar quero louvar a tua contribuição para a cultura portuguesa. No programa “Wild Show” em que participas como convidado, utilizas algumas vezes a palavra gerência. Queria saber se naqueles contextos não seria mais correto utilizar a palavra gestão. Um abraço de um fã e seguidor
Obrigado aos dois! Por favor continuem. Dos melhores conteúdos para quem quer pensar por si mesmo. Só não concordo quando o Sam se refere a "eles" como se houvesse uma conspiração para nos fazer dizer de uma determinada forma. Diz quem são eles! De outra forma parece só conversa sem fundamento e sem acusares ninguém em concreto. Sam the man 🤙🏼💪
é esta cultura q eu quero ver no UA-cam, dois dominantes da língua e dois senhores super humildes, tive a oportunidade de conviver com os dois e só tenho a agradecer pela aprendizagem!!
Nunca pensei que fosse gostar de um podcast sobre língua portuguesa, no entanto, aqui estamos.
Fala-se muito dos beefs entre rappers, mas ninguém fala do beef do Sam com os falantes da língua portuguesa.
Excelente podcast! Sugestoes: convidem mais pessoas para participar nos debates e façam isto semanalmente :)
aderencia está ligado a tracção como um peneu na estrada
adesão remete para um género de cola, ou substância peganhenta
a osga, por exemplo, foi muito estudada ao longo dos anos, pela maneira como se agarra as paredes:
podemos ter um painel vertical de vidro, molhado, e a osga consegue subi-lo
a osga não produz nenhum tipo de cola, mas as suas patas têm pequenas "paredes" que "agarram" as superfícies,, como se as impresões digitais fossem muito mais profundas e paralelas, e ao vergar o dedo para traz elas afastam-se todas ligeiramente, e ao relaxar denovo o dedo encostado na superfície, elas friccionam lá
chamamos a isto aderência
uma ventosa tambem funciona por aderência, visto que o vácuo criado está constantemente a "puchar" a menbrana de borracha que friciona na superfície
mas uma aranha, por exemplo, captura a presa em fios peganhentos que produz, eles ficam colados na teia pela subsância, e não por mera fricção, este fenómeno chama-se adesão
assim como um adesivo, um auto-colante, se pega por virtude duma substância "colante",, isto é adesão
ainda mais, se arremessar-mos uma bola de papel molhado contra a parede, notamos que cola, não por tracção, mas por causa da água, que mesmo que não a consideremos "peganhenta" tem viscosidade suficiente para colar o papel, por adesão
tudo isto é num contexto físico, literal e específico, e esta explicação tem como intenção notar as diferenças entre as palavras, para que se possa compreender as suas nuances e conutações,, contudo obviamente são palavras muito semelhantes, podendo ser utilizada uma ao invés da outra, em contextos informais ou até formais, de forma metafórica ou não, sendo as distinções apenas importantes em contextos técnicos/académicos
na minha opinião, é parvo tentar corrigir alguém que numa conversa utiliza uma destas expressões em vez da outra, visto que podem ser uzadas indiscriminadamente, mas é também importante notar as diferências entre as palavras, senão deixaria de haver propósito para haver as duas, e assim conseguimos ser mais específicos na nossa mensagem,, quantas mais palavras ligeiramente diferentes tivermos a nosso dispor, mais exactos conseguimos ser, evitando ter de escrever o dobro
portando resumindo, a discução não é se uma é pra pessoas e outra é pra coisas, as duas são pra coisas, mas não há mal nenhum em utilizá-las metaforicamente, é uma parte normal da comunicação
Como o Sam é rapper funciona muito melhor poder usar palavras como quiser daí ele ser tão defensivo disto 😂😂
Quanto mais palavras tiver para o mesmo significado e quanto mais significados houver para uma palavra melhor pq ajuda nas rimas.
Honestamente, tb to com ele. A língua tá cá para nos servir e não o contrário. Desde que se perceba em vários níveis de complexidade de diálogo então está tudo bem.
(Comentário mais sóbrio)
No que toca à questão bem pertinente do Samuel: "o que está por trás que leva as pessoas à necessidade de apontar como erro", concordo que Marcos Neves queira dar um parecer mais positivista apresentando a razão de "arrumar a língua". Mas se pensarmos no objetivo inicial que mencionou para os dicionários, que eram a espécie de guia para que os da classe alta, e que dela se achavam poderem falar a língua "corretamente" e sentirem-se superiores às classes mais baixas, pois, da minha experiência, continuo a sentir essa mesma razão por trás desse tipo de correções que o Sam aponta. Nem falo numa questão de classes, mas num egoísmo em que o tipo de falante que só conhece aquele significado é levado a apontar o erro do outro pela falta de humildade em reconhecer que pode não conhecer totalmente algo que sempre teve como certo e adquirido. Como o Sam já falou de outras vezes, é uma espécie de "bullying da língua" que não deve ser propriamente um crime, mas dentro deste contexto acho que deve ser reconhecido e posto em cima da mesa. ;)
Na minha opinião não tem que ver com a "classe alta" poder dizer como é ou não correto. Se não houver organização da língua, como é que se ensinaria português a alguém que está a aprender? É preciso regras.
No entanto concordo que a utilidade da língua é transmitir uma ideia. Se a ideia é transmitida com palavras que tornam a ideia mais ou menos clara, nao é o fundamental. Mas o corrigir é uma forma de ajudar a pessoa a comunicar melhor a ideia que quer transmitir
@@haterprofissional sim mas aqui não falamos de corrigir e sim a tentativa de certas correções sejam impostas como o "unico correto". E aí já senti, há uma atitude espécie de atitude sobranceira por pessoas que se acham superiores por terem uma educação académica mais avançada...
@@saxeisrap7846 Se eu tiver aqui a corrigir-te e achar que eu é que sou a autoridade que define as regras da língua portuguesa, isso é um erro meu. Da tua parte, podes reconhecer essa autoridade, ou não.
Ou seja, o que quero dizer é, se na escola, o professor te corrigir e disser que é de determinada forma e tu não concordares , basta manteres a tua ideia que essa regra não é correta. Não precisas de ter a opinião que o professor é fascista e quer formatar a cabeça do povo e blablabla conversa de conspiração.
Parece me que o problema do Sam (e teu também) é dar importância a essa autoridade e perderem tempo a dizer que essa autoridade não é dona da língua e que não tem autoridade para dizer o que é uma regra da língua ou não. Espero não ter sido demasiado confuso 😅
@@haterprofissional, de facto, podemos relativizar a opinião diferente e continuar a manter inclusive a paz de espírito que motiva o arranque para uma nova discussão saudável. Aquilo a que chamas problema é a adesão / aderência ou inexistência da mesma à causa. Ou optas por debater a questão e lutar por uma normalização no discurso ou se assume a diferença e não se chega a uma conclusão coletiva, apesar de estares seguro da tua opinião. Tudo depende do quão importante é determinado assunto para ti e o impacto que o mesmo tem na constante mutação da sociedade. Decidir debater uma questão que está condenada à partida pela divergência de opiniões não é um problema. É “só” um dificílimo ponto de partida. Abraço
Grande samuel bom contéudo.
Mt bom...grande conteúdo
Excelente podcast!
Adoro mesmo este programa! Adorava mesmo que fosse semanal!
Continuo a aprender com Samuel Mira..
STK, em primeiro lugar quero louvar a tua contribuição para a cultura portuguesa. No programa “Wild Show” em que participas como convidado, utilizas algumas vezes a palavra gerência. Queria saber se naqueles contextos não seria mais correto utilizar a palavra gestão. Um abraço de um fã e seguidor
"onde é que está a cola" parti o caco.😂😂
Onde é que está a cola? ✨ Touché
Tás a fazer confusão malandro 😏
Sam The King spot on 👊
Ganda Sam 🙏🏽
Aderi completamente a este podcast, apesar de já ter realizado a adesão ao canal.
18:07
Top top 🔝
PAI DELES todos!!!!!!!!!! Grande Sam.
Com um comentário desses aposto q nem viste o vídeo.
Se viste então desculpa se n viste, nice sou bue fixe B)
@@nekosaiyajin8529 por acaso vi, alias vejo sempre mas repito PAI DELES TODOS.
Só pergunto isto: o que é um cartão de aderente?
És grande Sam 😁
Edit: fiz este comentário cedo demais 😂
Assim ou assado, "medium rare" ou bem passado - Lição.4 😉
Obrigado aos dois! Por favor continuem. Dos melhores conteúdos para quem quer pensar por si mesmo.
Só não concordo quando o Sam se refere a "eles" como se houvesse uma conspiração para nos fazer dizer de uma determinada forma. Diz quem são eles! De outra forma parece só conversa sem fundamento e sem acusares ninguém em concreto.
Sam the man 🤙🏼💪