A parte inicial do episódio 10 foi apenas um sonho. Os netos se referem como “salvagens” numa visão ocidental mesmo, mas aquele momento nunca aconteceu, Blackthorne segura a cruz de Mariko acamado, porém, no final do episódio vemos que ele jogou essa cruz no mar, “Um sonho dentro de um sonho” título do ep. No 8 (se não me engano) mostra um momento que foge dessa ideia de que retrataram os japoneses como os bárbaros, onde o Anjin encontra o um membro de sua tripulação e seu sentimento é de desprezo por praticamente ver o que ele era antes de se enquadrar em alguns costumes japoneses. E o personagem que chega em Anjiro na ideia de dominar o local e fazer um expurgo dos portugueses, agora estava disposto a morrer para salvar os aldeões, porque ele realmente entendeu algumas nuances da vida por Mariko. Sim, o Anjin é o ponto mais fraco de toda minissérie, tanto que o tempo de tela dele é menor que o de Toranaga e Mariko em grande parte, até o Yabushige é mais relevante. Pra mim Xógum deixa a desejar quando não se aprofunda em Osaka e os regentes, ali poderia expandir muito mais da cultura. A minissérie tem seus entraves narrativos, mas na parte cultural, a produção lidou com um elenco quase completamente de japoneses, Sanada foi produtor da série e houve um grande leque de consultores de época, acho que acertaram, porque buscaram referências históricas também, e aquele foi um período bem violento do Japão. Enfim, tem seus prós e contras…
@@franciscovitorairesnunesxy8693 Ele dá muitos rodeios, isso é verdade e não sei se isso vai mudar no futuro. Menos é mais, é o que ele diz sempre, mas ele não parece aprender com a sua "própria" regra rs
Eu não consigo achar o protagonista ruim desse jeito, eu vejo o protagonista da mesma forma que o Toranaga fala no último episódio, ele é simplesmente desajeitado no que faz e até engraçado por causa disso. Também não vejo que a série tenta passar a idéia que os japoneses são selvagens, pelo contrário, ela da a entender q o japão era muito mais civilizado que os europeus qnd travavam os europeus como bárbaros, qnd enfatizava a cultura do banho, das regras, dos costumes de tratamento, da hierarquia e como o Japão também se aproveitava do relacionamento com a igreja pra benefício próprio.
Exato, em todos os episódios a série destaca o quanto a cultura japonesa era bela e rica, por meios dos costumes, educação, honra. Em momento algum deu impressão que eles foram “selvagens”, já o ocidental é que acabava parecendo enquanto tentava se adequar. O protagonista fez bem o papel de “perdido”.
Errou a mão nessa crítica. O Anjin agregar alguma simpatia no final de toda essa saga não é ocidentalismo ou necessariamente toda essa carga do homem branco. É até anacrônico querer que fosse outro tipo naquele personagem (piratas femininas no século XVII?). Sem contar que a todo momento ele é tratado como um selvagem e discriminado, o que só é atenuado (não se encerra) quando lhe é concedido o título de hatamoto, sendo que sua relevância é completamente esvaziada pelo Toronaga no discurso final: uma distração para os inimigos e uma diversão pessoal para ele. O Anjin é mesmo um coadjuvante na história… estamos ali para conhecer o destino de Toronaga, o Shogun. O próprio Anjin, quando confrontado pelo seu antigo colega e marinheiro, espanca o seu passado e abraça os novos costumes orientais, num conflito cultural em que esta civilização lhe mostrava mais progresso do que os maus hábitos dos compatriotas do mar. O final deixou a desejar porque esperávamos uma grande batalha de megaprodução da HBO, cinematográfica, mirando em Game of Thrones. Mas, a série nunca teve essa proporção, apesar de a estrutura ser similar, ela tem só um arco político e um arco romântico, intercalados e sobrepostos no Anjin, mas que não é o centro de gravidade, sendo apenas um lugar comum. Dentro da proporção que a série teve, ela conseguiu despertar diversos sentimentos: assassinatos e política palaciana, bem como a vivência nas vilas e tendas de exércitos. Nisso, o arco da Mariko foi sublime, entregou tudo. E, o amor romântico do Anjin não impediu em nenhum momento que ela encontrasse o seu propósito na morte e a redenção honrosa de sua família. O cristianismo atenuou sua angústia ao longo da vida com impulso de morte, mas agravou ainda mais o seu sacrifício, prometendo a ela a danação eterna. Se o Crítico conhece mais a fundo a cultura oriental, parece que ele perdeu a referência, pois a série foi uma digníssima introdução para quem não a conhece bem. Não é feito para nicho, mas sim para esse grande público.
Repetindo meu comentário do Threads: Toranaga-sama fez todo mundo de Kashigi Yabushige... todo mundo se perguntando como seria a grande batalha e a vitória e se era o Céu Carmesim ou não... e a batalha já estava ganha antes mesmo de começar o último episódio. O final da temporada foi o nono episódio. 10º foi o epílogo... De toda forma, é sempre bom ver os comentários do PH e - nesse caso - mesmo dando aquela arranhadinha no nosso ego (viés de confirmação, é você???), a reflexão de entender de onde vem a divergência de opiniões só faz crescer. Enfim, goste do que você gosta e se outra pessoa não gostar, esta tudo bem. Se ninguém gostasse de morango a "50 Sabores" só teria sorvete de chocolate...
Não exatamente, a série deixa claro que o outro lado ainda tem um exercito respeitável mesmo eles não tendo mais o banner do jovem imperador, eles ainda teriam que lutar aquela batalha. eles ainda iriam penar pra vencer aquela guerra no campo de batalha.
@@leonardorodrigues5833 Todo mundo sabe seu resultado final, mas a série em nenhum momento se propõe a responder as perguntas ou os caminhos em que eles chegaram até lá. Como o PH diz, a série se vende a um orientalismo barato pra inglês que sabe pouco da cultura oriental.
Amei a série!!! Uma das minhas séries favoritas. A guerra em si, no final, seria desnecessária. Gostei do foco político e o tabuleiro criado por Toranaga. Dali em diante entendi que cada personagem era uma peça a ser movida por ele. O que me marcou foi o que extraí da série: uma aula de estratégia, inteligência emocional, lealdade e honra. O personagem do Anjin…. Preferi esquecer pra não estragar a experiência. Talvez outro ator teria tido outro impacto. Sanada foi perfeito e Ana Sawai dominou a cena.
O "Anjin" me parece ter duas culpas ai: do ator, com tecnica ruim de interpretação corporal (ele mancando no final fica um bobo, não alguem que esta realmente danificado); da direção de atores. Aparentemente não ligam pra ele. Ele chega a ser desnecessário tanto pra luta, quanto pro romance (que nem faz sentido). Ele é um ponto baixo demais. Por outro lado, o orientalismo, ainda que problematico, tem uma poetica linda. E é reverente ao Toronaga. ele é o nosso ponto de interesse (quer dizer, a serie querque ele seja, e a melhor coisa da série).
No fim, o Anjin foi justamente o que Toranaga falou: uma distração e alguém que faz ele rir. Entendo o material promocional ter focado em Blackthorne (mais fácil a identificação, principalmente no público americano...) mas os personagens principais da série são Mariko-Sama, Toranaga e Yabushige. E concordo que as maquinações - pra mim - foram e são bem mais interessantes que uma batalha final "épica" (que meio que já sabemos como termina)
Eu achei que essa série foi um grande potencial desperdiçado,parece que na história original o anjin fica no Japão e se casa com uma mulher japonesa e eu acho que a série,seria muito melhor se fosse assim mais infelizmente mataram a Mariko a melhor personagem da série.
Antes, uma pequena correção: as crianças são os netos de Blackthorne. Eu discordo de sua opinião, mas gosto de ouvir o contraditório. Realmente a atuação do Cosmo Jarvis é fraca (um Richard Madden seria bem melhor). Mas, além de Mariko, outro personagem que rouba a cena é Yabushige. Praticamente ele, Mariko e Toranaga carregam a minissérie nas costas. É bem capaz que o FX produza um filme pra complementar a série. E se algum dia uma série spinoff de GoT for sobre Yi-Ti, "Shogun" já mostrou o caminho pra HBO.
E os netos na verdade são sonho do próprio inglês do que ele queria de legado pra si. Prova disso é que ele está com o crucifixo da Mariko na mão, crucifixo esse que ele larga no mar.
@@diegojanoti como é um sonho dentro de um sonho faz sentido que sejam tantos os filhos, quantos os netos. Um projeção do que seriam os netos mas com base nas imagens e lembranças dos filhos
@@rafaelvilas4230Entendo que você gostou, eu não gostei. A série como entretenimento falhou pra mim, o resto pode ser muito bem feito, tirando o inglês que é muito fraco.
Uma parada que me impactou na serie foi uma fala da Mariko quando ela fala que a morte está em tudo naquele país, tudo tenta matar eles, e como a morte pra eles algo corriqueiro.
Eu tive uma impressão diferente sobre aquele suposto futuro. Ao meu ver no decorrer do episódio ele vai se afastando daquele futuro e se aproximando da cultura japonesa que antes ele considerava “selvagem”, mas passa a entender e respeitar, considerando fazer um sepuku, que antes para ele não havia qualquer sentido, e quando joga o crucifixo ao mar, abandona de vez aquele futuro do início do episódio permanecendo no Japão até o fim de sua vida, já que o toranaga disse que jamais deixaria ele partir
Gosto quando o toranaga fala 'eu conseguiria o mesmo sem ele, porém acho ele engraçado' pois mostra a pouca relevância do bom branco na história ali contada
@@MauroVictorBarros real, se nao fosse ela talvez nem estaria vivo, isso mostra o quanto ele preza pela vida, sendo apenas uma peça de xadrez que ele usa no jogo do poder
Chegou o dia que discordei do PH hahahaha Mas adorei sua critica, meu querido. Vc apresentou pontos que pra mim não me incomodaram tanto, mas é sempre bom ver outra visão sobre a mesma obra. Continue com o ótimo trabalho, adoro seu canal e seu conteúdo.
Mas ele ta certo quando diz que aquilo é Japão pra ocidental ver, série repleta de erros historicos, na propria série eles falam que a arma de fogo foi introduzida a 50 anos e a gente não vê um tiro sendo disparado pelos samurais. aliás naquele periodo o japão ja tinha mais arma de fogo que a europa quase inteira.
@@RodrigoSilva-tp9ux meu deus, deve ser o 4 ou 5 comentário que eu vejo você discordando de quem gostou da série, tá com tempo livre? não ter gostado é um direito seu, mas ficar enchendo o saco dos outros? kk vai viver, cara.
@@RodrigoSilva-tp9ux Amigo, o rigor histórico pouco me importa nesse caso. Eu gostei demais da série, da obra, da arte apresentada. Não sei pq isso te incomoda. A visão do PH é a visão do PH. Eu adoro ouvir ele falar, adoro as opiniões dele. Dessa vez, minha opinião é outra, minha visão é outra, minha experiencia com a arte foi outra. Nao existe "ELE ESTÁ CERTO" ou "ELE ESTÁ ERRADO".
@@lextheguy A série foi vendida como um GoT de samurais e não chegou nem aos pés, apresentou só uma visão oriental infantil do que é o japão. Claro que vc vai ver muito comentário de gente criticando a série.
Sem querer desrespeitar o pH pois acho que ele explica muito bem o seu ponto, mas parece-me que ele tem sempre em consideração os melhores filmes e séries que já assistiu e tudo o que vê de novo é sempre imperfeito em comparação, realça sempre mais o que a obra tem de negativo (por vezes até muito exagerado) do que as coisas positivas, é só comparar com vários UA-camrs e analistas para perceber que as reviews do ph são quase sempre as mais negativas, os títulos dos vídeos realçam sempre que a obra tem alguma coisa má e afasta logo muitas pessoas de a ver só porque se baseiam na opinião dele! Fico muito feliz de ser um ignorante e aproveitar sempre as coisas boas e divertidas que as séries, filmes ou jogos têm ao invés de ser um super crítico e não conseguir superar qualquer falha e por isso achar sempre que as obras são medianas ou até más
Uma das coisas que mais gostei na série foi a quebra de expectativa de não ter guerra. Vimos toda a jogada de xadrez até o xeque sem necessidade de mostrar o xeque-mate. Pra mim o maior acerto da série em geral.
Se vc estudar mais a fundo a história japonesa vai descobrir que os maiores samurais são os de classe política alta, Toyotomi, Munemori etc, pelo lado da esgrima Musashi imbatível, a série quis mostrar esse lado que vc comenta, a política da época, seria épico ver Toranaga ( Tokugawa) como Xogum.
Gostei demais do Anjin, toda estranheza dele me colocou ali naquele mundo como o estrangeiro que sou. E esse olhar frio dele é justamente oque me impactava no momentos que haviam essa quebra.
Xógum foi uma surpresa agradável nesse ano, a produção dela tem peculiaridades interessantes e falha em outras, mas em geral, vale muito a pena assistir e tirar suas próprias conclusões.
Eu gostei muito!!!! Na série mostra que, independente de europeu ou asiático, o diferente é selvagem! Isso nos incentiva a refletir! A crítica fica apenas que tem pouca ação em alguns episódios mas a série me prendeu do início ao fim!
Quem nunca conheceu um Aijin todo atrapalhado e pesadão? Isso foi uma das coisas que eu mais gostei, pois contrastava bem com a elegância dos movimentos dos japoneses. PH se embotou nessa série....
6 місяців тому+3
Eu assisti a primeira série de Shogun quando eu ainda era criança (8 anos), e com aquela idade e a mentalidade "daqui", não captava os simbolismos e sutilezas, muito menos tinha sequer ideia da história do Japão. Aquela série havia sido feita para trazer um pouco mais da cultura japonesa para o público ocidental (e é ESSE o mérito daquela série). Foi uma série voltada somente para mostrar o ponto de vista do Blackthorne (pq era voltada para os ocidentais). E ao olhar a tua perspectiva aqui, consegui entender. O Hiroyuki Sanada é um dos produtores da minissérie, e como mencionaste: ele desejava trazer um produto que melhor representasse aquela época do que as produções ocidentais costumam fazer em séries envolvendo samurais (que costumam fazer de modo caricato). Então esta minissérie atual tem o foco praticamente total na representação visual (quase totalmente correta), e no contexto samurai, seja mostrando todo o desempenho do sacrifício do Hiromatsu, quanto o da Mariko. Fazendo uma analogia bem canhestra, o seppuku do Hiromatsu seria o início do desembainhamento e a ação da Mariko seria o golpe decisivo e perfeito da katana. E é como analisaste: o Cosmo Jarvis praticamente não tem porque estar ali. Vejo a presença e escolha dele como se fosse uma vingança do Hiroyuki pelo que fizeram no Shogun original e das representações caricatas ocidentais sobre os samurais. Não conhecia o ator que interpretou o Hiromatsu. Fenomenal. Interpreto o Yabushige como sendo a ferramenta de ligação da história. É ele quem pergunta aos personagens principais (como se fôssemos nós), e ouvimos a resposta, e assim como nós, ele tenta interpretar a resposta. É ele quem toma algumas ações para nos levar aonde o acontecimento principal ocorrerá (como quando ele quer ir para Osaka, e no final das contas era para levar a Mariko), quando entra junto com Blackthorne para ter uma audiência com o Ishido, e isso era só um pretexto para presenciarmos o ataque da Mariko (Toronaga) no Ishido, completando o seu "arco", iniciado pelo pai dela, e subentendido no verso inicial do poema (leafless branch - galho sem folhas... e sem sakuras. A árvore que secou de sakuras, e o fim de uma família milenar de samurais, que a Ochiba finaliza "por causa do vento", como sendo um simbolismo de que era o fim de uma era). Não consigo ver a presença do Blackthorne como sendo um "gatilho" para os eventos. Não foi ele explicando sobre o Tratado de Tordesilhas (ou Saragoza), que induz a movimentação de Toronaga. Historicamente isso nem faz mais sentido, pois os portugueses já haviam sido "convidados a se retirar" quando o William Adams tinha chegado lá. Os portugueses que ainda estavam lá era praticamente só em Nagasaki, bem longe de Edo (e Osaka). Mas a série nos apresentou a Anna Sawai, e isso foi o principal mérito dessa minissérie. Muito bem interpretado por ela. Se o título fosse "Mariko" ao invés de "Shogun", tiraria o impacto do que aconteceu no episódio 9, mas essa minissérie é dela e para ela. Como falei, o Yabushige seria a nossa representação dentro da trama, e quando tem aquele diálogo final com o Toronaga, em que ele pergunta para o Toronaga se ele queria ser o Shogun, e ele não responde até no instante final, que ele se vira para o Toronaga e ele dá um sorriso no canto da boca (respondendo que "sim"), dando o golpe final... Quando isso acontece, eu interpretei que a minissérie terminou ali. "O espectador" foi morto. Mas parece que terá uma sequência.
A série foi um show maravilhoso que merece todos os elogios e prêmios. Infelizmente, é extremamente improvável que haja uma segunda temporada, (sou uma órfã da série shogun). O show termina aqui como o livro termina. Toronaga já disse o que iria acontecer (e a história não nega as suas previsões). E, no final das contas, foi Mariko-sama, (uma mulher de família nobre, intelectual e guerreira), quem venceu a guerra para Toranaga que revelou-se um jogador frio e calculista, psicopata e em todos os aspectos brilhante. Não posso culpá-lo por aparentemente odiar a série...Muitas pessoas comentam: "não teve isso, não passou aquilo e faltou isso" etc., quando provavelmente já leram o livro, assistiram os episódios novamente ou leram comentários explicando os episódios. Mas acho que é apenas a paixão que eles têm pelo show (todos os comentários são válidos, pois somos seres únicos e únicas são nossas percepções). Eu também pensei que as cenas do velho Anjin eram "flash forwards", mas eram apenas seus sonhos para o futuro. Ele só sonhou com isso quando sofreu um trauma da explosão e adormecido. Acredito que o Anjin entendeu que não sairia mais do Japão e que não seria realizado o sonho de envelhecer e ter netos no seu país de origem, quando ele entregou o rosário de Mariko ao mar. Também entendi o sorriso malicioso que Toranaga e Yabushige trocaram um com o outro antes da decapitação. Provavelmente informando a Yabushige, que ele realmente deseja ser Shogun. Ícone "Verificada pela comunidade"
Teve 40 anos pra repensar a história desde a novela de 1980 com Chamberlain, para manter o problema narrativo final do livro. Queria ver e entender mais do grande plano final. Se é uma serie sobre o olhar do ocidente sobre oriente (não o contrario) então espero que essa ecxplicação venha
PH, parabéns pela crítica muito bem fundamentada. Falar mal (com fundamento, sempre!) de algo que está sendo amplamente elogiado é exatamente o que leva crítico profissional a sua excelência! Apenas acho que a série não é de forma alguma decepcionante, pois como você mesmo disse, ela é fiel a um livro escrito por um autor ocidental nos anos 70. Surpreendente seria se a série tivesse conseguido fugir do orientalismo e do “mito do bom colonizador”. No entanto, se assim o fizesse, creio que descaracterizaria tanto a obra, que seria melhor simplesmente criar uma obra original... do zero, mesmo. Pessoalmente, tendo lido o livro anos atrás e ciente dos problemas que a visão limitada de um autor ocidental a respeito do oriente histórico, apliquei este “filtro” e me diverti muito assistindo a série. Bem, também não tenho intenções me tornar crítico de séries televisivas. De toda forma, sua crítica é muito benvinda para aqueles que assistiram a série, se encantaram, mas não chegaram de perceber a problemática que ela carrega! Que bom que alguém está apontando para isso!
E mesmo assim em termos narrativos, fez todo sentido, s encaixou de uma maneira muito boaa, uma confissão a um homem morto que levará o segredo para o túmulo. Só quem entendeu sabe que esse ep 10 é um epílogo praticamente, o climax da série se dá no episódio 9, e nós mesmos somos enganados haha, o que mostra que Toranaga ja havia dado o xeque matte muito antes
Adorei seu ponto de vista sobre a mini série (mesmo que divergindo em alguns pontos do meu kkkkkk). Não que vá mudar algo, mas interpretei diferente aquela cena do Anjin com os netos no início do episódio: para mim, aquilo foi um vislumbre do que a vida dele poderia ter sido. Ele jogou no mar o colar que Mariko deixou para ele na cena em que Fuji se despede das cinzas do filho e marido, logo não poderia ter consigo o colar mostrado no momento com os netos.
Com todo respeito, PH, acho que você entendeu completamente errado a mensagem final da série: Particularmente, eu me frustrei por não ter uma grande batalha no final (sei que isso não te incomodou), mas isso foi consequência da estratégia do futuro Shogun. Ele sacrificou seu cavalo, seu bispo e sua rainha pra ganhar uma guerra sem precisar entrar no campo de batalha. Isso vai de encontro com a sua perspectiva de que os japoneses foram reduzidos a sanguinolentos. O maior deles, na série, fez de tudo e conseguiu evitar o banho de sangue. Quanto a questão dos filhos do Anjin, ficou claro (ao deixar o colar da Mariko cair no lago) que ali era uma imaginação do Anjin sobre o futuro e não o futuro de fato. Até porque a figura histórica em que ele se baseia passou o resto da vida no Japão. Ou seja, a fala dos filhos reflete o pensamento do Anjin naquele momento de quase morte, e não o pensamento da série sobre o Japão em si, que no meu ponto de vista está retratado no comportamento do futuro Shogun: Uma pessoa calma, estrategista, contemplativa, mas que tenta, nas palavras dele, estudar o comportamento do vento.
É aquela coisa, o preconceito está em quem vê. Ele diminuiu a série toda a um visão politica dele(chatão). Sendo que a série em nenhum momento fala ou mostra isso.
@@derikmcs também não acho que seja bem assim, o próprio livro tem diversas diferenças do que aconteceu no Japão de verdade, acho que o incômodo dele é por ele gostar do Japão real.
Mas ele ainda precisava entrar no campo de batalha, ele mesmo fala que em 1 mês eles se encontrariam em Sekigahara, mas eles apenas não teriam mais o estandarte do herdeiro.
98% da crítica negativa dessa série foi de gente que esperava assistir vikings. Guerra samurai a cada 10 minutos de todo episódio e que quando chegaram no último, viram que a guerra já tinha acontecido e eles não perceberam, então acharam a série fraca. E mesmo já não concordando com o título, vim prestigiar o melhor do Brasil. PH é gênio.
Por aquele primeiro vídeo seu já tinha percebido que no geral teríamos opiniões bem diferentes da série kkkkkkkkkkkw, faz parte. Bons pontos, por sinal. Achei Xógum a melhor série do ano até agora, dentre as que assisti, evidentemente. Gostei demais mesmo. A Anna Sawai merecia muito mesmo despontar depois do que ela fez aqui, a atriz arrebentou na atuação. O final pra mim ficou bom, gostei da decisão de não mostrar a batalha. Gostei bastante da série.
PH, me permita discordar de ti. Só hoje, prometo! rs Mas eu tive uma experiência muito positiva com Xógum. A Disney estava devendo algo tão épico e grandioso. Xógum te leva para uma viagem com cenários de tirar o fôlego e batalhas que vão te deixar na ponta do sofá. Mas, como toda história boa, tem uns pontos que a gente pode conversar e ter visões diferentes. Bora dar uma olhada em alguns dos pontos levantados na sua crítica e ver outros lados da moeda: Grandes Batalhas e um Pouco de Solidão: A série capricha nos visuais, mostrando paisagens lindas e batalhas grandiosas que te transportam para o Japão da época. É verdade que a história se concentra na visão de um estrangeiro, o Anjin, que acaba se sentindo um pouco isolado e sem entender tudo o que tá rolando. Mas essa sensação de "peixe fora d'água" também pode ser legal, porque mostra as dificuldades que ele enfrenta para se adaptar a um mundo totalmente diferente do que ele tá acostumado. Final com Gosto de Quero Mais: No final da série, algumas coisas ficam meio soltas, sem uma explicação completa. Mas isso também pode ser legal, porque nos convida a pensar no que aconteceu com os personagens e no que o futuro reserva para eles. É como se a história continuasse na nossa cabeça, mesmo depois dos créditos subirem. Anjin: Um Herói Quieto: O Anjin, interpretado pelo Castille Landon, é um cara sério e focado, que tá sempre lutando para sobreviver em um lugar estranho. Alguns podem achar a atuação dele um pouco sem graça, mas também dá para ver que ele é um cara determinado e que não desiste fácil. História Real com Licença Poética: Xógum é inspirada em fatos reais, mas a série também usa a criatividade para contar a história de um jeito mais envolvente para o público. Isso significa que algumas coisas podem não ter acontecido exatamente como na vida real, mas isso não faz com que a história seja menos interessante. Pelo contrário, a série nos convida a conhecer um período importante da história do Japão e a pensar nas diferenças culturais da época. Cultura Japonesa: Nem Tudo é Perfeito: A série mostra o choque cultural que o Anjin vive ao se deparar com costumes e tradições totalmente diferentes dos seus. É importante lembrar que a série não tenta diminuir ou criticar a cultura japonesa, mas sim mostrar as diferenças de forma realista. É normal que ele estranhe algumas coisas no começo, né? Mas, com o tempo, ele vai aprendendo a se adaptar e a respeitar a cultura local. Olhares Diferentes, História Completa: A história de Xógum é contada de vários pontos de vista, incluindo o do Anjin e do Toranaga. Isso deixa a história mais rica e completa, porque a gente consegue ver as coisas por diferentes ângulos. É verdade que a série depende um pouco da visão do Toranaga, mas isso não significa que a história seja fraca ou sem graça. Reflexão Final: Pensar Fora da Caixa: A reflexão final da série sobre o "estrangeiro perdido" pode ser interpretada de várias maneiras. O importante é lembrar que a série não quer nos dizer o que pensar sobre o Japão e seu povo. Pelo contrário, a série nos convida a refletir sobre as diferenças culturais, o choque de civilizações e os desafios de se adaptar a um novo mundo. Heróis e Vilões: Nem Tudo é Preto no Branco: É verdade que o Anjin é um personagem importante na história e que a série mostra ele como um herói. Mas isso não significa que os outros personagens, como o Toranaga, sejam menos importantes. O Toranaga é um personagem complexo e intrigante que tem um papel fundamental na história. Mulheres com Garra: A série apresenta algumas personagens femininas fortes e marcantes, como a Mariko. Ela é um exemplo de mulher independente e que não se deixa abater pelas dificuldades. Mas outras personagens femininas também são importantes para a história, como a esposa do Anjin e a filha deles. Xógum: Uma Viagem Inesquecível: Xógum é uma série cheia de detalhes, nuances e reflexões culturais. É importante lembrar que a série é uma obra de ficção e que a visão que ela apresenta sobre o Japão e seu povo é apenas uma das muitas possíveis. A série nos convida a viajar no tempo, conhecer uma cultura fascinante e refletir sobre temas como tolerância, diversidade e os desafios da adaptação em um mundo novo.
É, eu fiquei com uma impressão parecida. Também costumo consumir bastante mídia japonesa e estou estudando japonês para o mestrado. O que me pega é que tem tanta inconsistência histórica tando da parte do Blackthorn quanto da parte do Japão que as vezes fica difícil imaginar porque ele tá ali. Tipo, o personagem do Blackthorn é menos um corsário inglês do século XVI e mais um cowboy do interior do Texas que foi teleportado pro Japão Sengoku. Se me falassem que a série era um isekai de um americano do século XX indo para numa versão do Japão dessa época, teria me causado menos estranhamento. A parte do figurino é de cair o cú da bunda, não tenho o que falar. De resto é isso mesmo, parece um enredo meio que escrito em cima de vários estereótipos por um inglês nos anos 70 e sem lá muita pesquisa.
Muito bom sua análise, quando você fala sobre a visão ocidental do Japão na obra me trouxe clareza da falta de conexão que senti. Passei algo semelhante recentemente com blue eyes samurai. Acho que vale a pena buscar obras japonesas sobre o período, existem muitos títulos especialmente se tratando de cinema.
entendi a obra toda como uma ficção inspirada em táticas de guerra, que por acaso retrata um episódio (não fielmente)da guerra no Japão, que foi a ascensão do Xogun Tokugawa Ieyasu, e a participação do estrangeiro nesse episódio, que se não me engano, foi um holandês... Quanto a cultura, acredite, os japoneses não se incomodam em ser chamados de bárbaros, aliás eles entendem que é uma visão do ocidente sobre o passado deles, e não se importam com isso. Não se desgastam em querer provar nada pro ocidente, nem convencê-los de alguma coisa... mas respeito sua crítica, apenas quis dar a minha opinião, apesar de não me achar no direito para tal... um abraço
Discordando, respeitosamente. O tema principal da série, no meu entender, foi sobre tradução, comunicação, e como o manejo adequado tanto das palavras, quanto dos códigos culturais, pode literalmente decidir a vida e a morte - de pessoas, de um clã, ou mesmo de uma nação. A despeito das aparências (outro tema profundamente discutido na série) a Mariko foi a protagonista. Todas as expectativas de uma guerra resolvida pela força, ignorando estratégia e o manejo das sutilezas, foram por água abaixo - a morte do Nagakado ilustrou muito isso. Anjin, que estava lá com toda uma expectativa de auxiliar na guerra com os canhões marítimos, foi Realmente só uma distração - os canhões dele inclusive nem foram utilizados. Quem realmente deu o golpe decisivo, foi quem? A Mariko. Por trás das aparências, e das distrações em torno ao Anjin, era ela a verdadeira protagonista. Mesmo no episódio em que está ausente.
Apesar de ter varias criticas a serie, eu discordo quanto a visao dos japoneses pela serie. Achei que foram muito bem nesse ponto. Obviamente que é sobre o estranhamento do estrangeiro com eles, mas isso nao é ruim, é so ponto de vista
Terminei de ver a serie e estou vendo as análises no UA-cam. Sua análise foi perfeita e resume seu vídeo: “a mariko é a série, uma pena a série não se transformar na mariko.”
Apesar do final um tanto decepcionante, a série como um todo é muito boa. A produção é maravilhosa e o contraste entre os japoneses e os estrangeiros é feito para provocar e refletir. O fato do PH não ter gostado é normal. Afinal , todo o crítico que se preze não pode gostar de uma série que seja aprovada pela maioria.
Eu gostei muito da série mas concordo sobre o final. Se no último episódio iriam apenas nos contar uma estória que então tivesse sido feito de forma mais emocionante e que evidenciasse a astúcia e inteligência do Toranaga, mas não, escolheram evidenciar um personagem ruim (Anjin) e o final da “saga épica” foi resumido em poucas frases 😒
Tinha abandonada a série no terceiro episódio! O trailer me chamou muita a atenção, parecia que ia ser uma boa obra. Aí comecei a ver e desanimei, vim ver esse vídeo pra ver de devia terminá-la. Mas no final, fiz o certo em abandonalá. Uma pena! Tanto potencial desperdiçado.
Assisti a série, ao ponto de discordar do PH nessa análise, inclusive se você não quiser ver, e ainda assim tomar spoiler, pega outras analises do youtube, eu fiquei impressionado com a maneira como a série nos "engana" literalmente tudo o que o PH crítica, parece ser realmente intencional na série, o anjin não adicionar em nada, parece que ele ja é pensado para isso, o próprio discurso final de toranaga fala isso, a questão dele não se aprofundar na cultura japonesa e continuar com a visão estereotipada, isso é devaneio do PH, a gente vê minimamente nesse ep o anjin cogitar seppuku, sobre a falta de clímax no último episódio, mostra-se intencional, afinal Toranaga ja tinha armado tudo e ganho a batalha no EP 9, é absurdo a estratégia apresentada no ep 10, vemos que até nós fomos enganados, quem dira os personagens da série, não sou de elogiar uma série mas essa faz parte com certeza do meu top 3 da vida
O Cosmo Jarvis é bem limitadinho mesmo, coitado, mas acho que houve um esforço proposital de elevar os personagens japoneses diminuindo o personagem do inglês. No livro, Blackthorne não é o "banana" mostrado na série. Ele é o protagonista do livro, é muito mais inteligente, ele aprende japonês de verdade em alguns meses (e não fica com cara de perdido como o dessa série) e é peça chave da trama, e não mero espectador. Quanto à cena dos netos (e não filhos) dele chamando os japoneses de "selvagens", eu entendi como um sonho que o inglês estava tendo de uma fantasiosa volta para casa. Tanto que, na vida real, o que acontece é que ele leva a "esposa" japonesa ao mar, com o barco, e ambos "afundam" o passado (ela joga as cinzas da família e ele joga o terço da Mariko... é até por isso que a cena dele velho é uma ilusão, pois ele está com o terço na mão).
Estava gostando e muito da série ser toda em japonês, mas na hora que os diálogos foram ditos em inglês, isto já quebrou uma parte da magia da série. Depois de ver que a estranheza da atuação do Aijin foi geral, isso também deu uma abaixada na bola. Mariko e Toranaga foram o auge da série, mas fiquei com um gosto amargo, parecendo que a série inteira foi somente uma preparação para nada.
A única coisa que eu concordo contigo é com relação ao Anjin. O ator é realmente péssimo. De resto, a minissérie foi uma maravilha! Mesmo assim, curti muito sua crítica.
Falou tudo que eu pensei a respeito! Foi exatamente o que eu discuti com meu filho...inclusive em relação ao protagonista...sugeri que até o Hugh Jackman faria muito melhor...parabéns pela critica honesta e lúcida.
Estava esperando justamente todos os episódios saírem para ver sua análise... Não que eu não tenha senso crítico, mas prefiro saber se vale a pena ver pelo olhar de um mestre!!! 🤩
Curti bastante teus pontos (por mais que eu tenho curtido bastante a série) e devo dizer que me incomodou a gente não ter visto nenhuma GRANDE batalha em nenhum momento da história...
Eu gostei da série mas achei o Anjin ruim demais, no final ele me cativou um pouco, depois que ele viu como o japão da época fala sobre a morte, o peso das palavras deles e tudo mais, ele ficou um pouco mais degustável. Eu achei a série em alguns pontos, confusa demais. No episódio 9, não consegui distinguir se o plano de invadir o castelo era do Yabushige, se era do Ishido ou do Toranaga, e isso acontece várias vezes na série. E também não consegui achar essa série épica em momento algum, não teve nenhuma guerra, nada! o unico momento de guerra que a gente teve na serie foi o filho do toranaga usando os canhões, mas nada além disso. Achei também essa sina de querer ir embora do anjin muito maçante, é compreensivel voce estar em um lugar e querer ir embora a todo custo, mas ele se nega a aceitar a realidade que vive, em todos os episódios tinha ele querendo ir embora, mesmo com o toranaga falando que ele não ia, dando terras, propriedades e afins e queria porque queria ir embora. Mas e o plano dele de acabar com os portugueses? Ele desistiu ali no meio da temporada e parecia só agoniado querendo ir embora. Por fim, o lance dele com o idioma japonês ficou muito bizarro. Não mostrou ele tendo uma aula sequer, só que em um episódio ele começa a falar japones do nada com a moça que vendia lenha, e ele ainda corrigiu o padre que traduziu errado, mas ai minutos depois ele se porta igual uma criança que não sabe o básico repetindo as coisas como um neandeartal. Não da pra entender quanto tempo se passou na série, as vezes parece que passou meses, as vezes parecem dias. A gente viu ele falando um monólogo em japones com varios personagens da série, ai quando ele ia falar com a Fuji, ele simplesmente balbuciava as palavras, qual o sentido? Isso porque ele ja falou na serie que sabe falar japones, só não usar palavras complicadas, mas ai as pessoas falam qualquer coisa pra ele e ele fica com cara de nada.
Apesar de ter gostado muito da série, e de ter me emocionado e ficado tensa em vários momentos, respeito e admiro muito sua análise PH.. Trás uma visão muito honesta, técnica e muito objetiva dela. Mais uma vez obrigada pelo vídeo.
Nossa. Achei muito boa. Série foi monta mais perto de um conceito mais oriental que ocidental. Sem pressa de resolver, sem um protagonismo que gira tudo em torno dele. As pessoas morrem, faz parte. O fluxo continua.
Conhecia a história problematica (pra dizer o minimo) da primeira versão e isso me fez ficar com um pé atrás dado que o material base foi escrito por um 0t4ri0. Mas com o hype fui assisit porque gosto muito de entender outras culturas e falaram que estavam respeitando mais os japoneses. Porem parei no segundo episódio, posto que era nitida a desconeção da história e exautação do ocidental. Fico feliz em saber que não perdi mais meu tempo, mas triste que estadunidenses não consigam comprender como tudo isso é problematico, ou melhor zoado mesmo PH de séries orientais você já assistiu Pachinko? É espetacular e merecia mtu mais atenção. Roteiro, atuações, direção e montagens incríveis. Alem da legenda mudar de cor quando é falado coreano ou japones que dá uma imersão ainda maior naquele universo para nós orientais De série desse ano eu gostei da 2ª temporada de Tokyo Vice, demorou para engatar, mas quando o fez ficou mtu boa. Sato, Katagiri e Emi são excelentes e tem seu desenvolvimento mtu bem contado. Alem da trama jornal, policia, mafia e politica ser mtu bem amarrada, msm o estadonidense sendo pedante e arrogante me irritando várias vezes hahah
Me pareceu Toronaga semelhante ao Ishin, vi ele como vilão necessário de certo modo. Muito triste sobre final de alguns personagens, mas muito marcante.
PH, meu irmão, estou revisando o meu livro, que bom que não mostrei a muita gente, em busca de opiniões. rsrsrsrs... A fase inicial passou, estou na segunda e terceira, concomitantemente, revisão(correção) e enriquecimento do enredo, personagens, ambientes etc.
A propósito...PH, você sabia que essa série tem uma equipe responsável pela assessoria sobre o Japão daquela época? Você sabia que o japonês que falam nela não é o atual, mas o de época? Pois é! Pra ver como falou bobagem nesse vídeo
Li uma matéria do G1 que me fez lembrar do vídeo "Ilusão da Representatividade no Cinema". Ela aborda a representatividade asiática em Hollywood em obras como: Avatar, Xógum e O problema dos 3 corpos. Uma coisa me chamou atenção: que diz respeito aos altos orçamentos das produções e necessidade de arrecadação no exterior. Acho que este fenômeno está ligado aquele discutido anteriormente, mas é um pouco diferente: não se trata de pequenas inserções de representividade em obras ocidentais, mas uma representatividade massiva. Agora, como ela é retratada, não sei: pois não assisti nenhuma ainda.
Finalmente alguém falou, eu não tava conseguindo ver tudo isso que falam da série enquanto assistia mas não sabia dizer ao certo o que era, mas vc conseguiu colocar em palavras o que eu não conseguia explicar Não é ruim, mas não achei lá essas coisas
No episódio final, o Toranaga esclareceu muito bem a irrelevância do Blackthorne. Aí fica evidente que o ocidental é um mero peão distrativo no xadrez oriental.
Tirando a excelente produção, o resumo final é: a saga de um nobre que se apresenta toda a minissérie como alguém austero e honrado, mas que ao final se mostra um grande filho de uma meretriz (ou gueixa, como queiram), que sacrifica ou assiste sacrificar-se uma quantidade enorme de "bois de piranha" ou meros peões, tudo pra pavimentar seu secreto plano de poder. Fim.
A série foge um pouco daquele lugar comum do "e viveram felizes pra sempre", bem como n tem nenhum "super-herói q resolve tudo na força", mas um estrategista muito inteligente. Realmente não é um tipo de série a ser apreciada por esse crítico aí.
O marketing me fez pensar que eu assistiria, em termos de QUALIDADE, a uma minissérie do nível de Chernobyl, The Young Pope (Paolo Sorrentino) ou True Detective S01. Concordo com o PH. No geral, decepcionante, com exceção de alguns episódios e atuações pontuais.
Única coisa que eu exigiria do Roteiro era que o Toranaga não esquecesse que o Blackthorn salvou a vida dele várias vezes. Claro que ele retribui com recompensas pelos seus serviços, mas em NENHUM MOMENTO ele comenta isso. Só mostra a frieza como lidam com Vida e Morte...com frieza.
Que bom ouvir opiniões diferentes para enriquecer o debate 😊 Adorei o vídeo, PH! Não sei se foi porque eu li o livro e também sei que a série foi revisada e escrita por japoneses ou descendentes de japoneses, mas acho que o orientalismo ficou no livro e na adaptação pra tv da década de 1980. Fiquei com muito medo disso se repetir, no entanto essa série nova me passou a sensação de que o selvagem é John e ele é só um personagem secundário. Ele é o gatilho para a história acontecer, mas a partir daí, totalmente inútil. Nada de bom branco, é um um selvagem em quem não se pode confiar. Dão a ele algumas regalias, mas é só para mantê-lo preso. É como Toranaga diz: Anjin só está vivo porque o faz rir. Não serve para mais nada. Concordo que Cosmos é fraquinho e me incomodou a ausência de cenas ensolaradas. É só templo nublado, chuvoso ou os dois juntos naquela paisagem canadense. Mas no geral, me envolvi demais com a série e já estou com saudade 😅
Cara, discordo totalmente do seu ponto de vista. Primeiro que não retrata os japoneses selvagens, como acompanhamos boa parte o ponto de vista do aijin, pra um estrangeiro sem conhecimento de tais costumes gera essa sensação, mas ele a abraça, ele a veste. A série retratada de forma clara o respeito pela honra, sacrifício e lealdade. Na cena deles puxando o barco não senti nada disso de exaltar o branco, e sim um ponto de interesse pq o personagem dele (versão real que foi inspirada) construiu uma frota de navios para o Toronaga. Usar o subtítulo "BRASILEIRO" para justificar o argumento de épico também não faz o menor sentido. No começo senti a questão do salvador branco e me incomodou, mas ele não foi, só foi usado. Ele ali ou não mudaria nada. Mas isso foi inspirado por uma história semelhante, é o orelha e funciona. Critica vazia.
Eu estava gostando muito do primeiro episódio, mas quando fui procurar aonde a série se baseava e descobri que era em um livro escrito por um americano, soube que ela não iria acabar bem. Eu queria que a serie tivesse a visão Japonesa e não essa visão ocidental. PH, obrigado por compartilhar essa perspectiva também.
Essa série foi a melhor que eu já vi. Tudo se encaixa perfeitamente na trama, desde os aspectos mais secundários até os mais centrais. A discussão central, voltada para o tema da continuidade da vida, e a honra, foi tratada com maestria desde a primeira cena. A forma de vida dos ocidentais foi vista como ela é: Covarde. Sempre atrás de algum benefício mesquinho,, como comércio ou dinheiro, buscando prolongar a vida de qualquer maneira, mesmo quando ela se torna desprezível e desonrosa (Veja como os missionários portugueses são retratados por exemplo, ou o próprio john blackthorne, sempre falando daquela guerrinha entre protestantes e católicos). Essa forma de vida foi contrastada com a nobreza dos orientais, que preferem fornecer um sentido maior a sua existência através de seus costumes e práticas, e até sacrificando a própria vida para isso, se for preciso. Assim valorizam a vida, que ganha uma maior dimensão. Não acho que a série diminuiu a cultura oriental, muito pelo contrário. Acredito que isso ocorreu muito em culpa do próprio olhar deste crítico que fez o vídeo. Mas essa é justamente a grande dificuldade da crítica--- o olhar de cima e de fora, imparcial.
Eu cometi o erro de rever a série original antes de terminar a atual. Depois disso nada da série atual me agradou. Depois do quarto episódio a atual segue um caminho muito diferente da original, pontos fundamentais foram deixados de fora. O romance foi totalmente podado, o crescimento de Blacktorne foi riscado da história. Terminou nota 6,5 pra mim.
Achei o final fraco tbm! Achei o protagonista bem parecido com o Aaron Taylor Johnson, esse que entregaria as sutilezas que o personagem necessitava durante a série. Voltando ao final me senti um pouco enganado, já que esperava uma conclusão épica e gloriosa tal qual o subtítulo e que estava sendo construída ao longo da série e foi bem mais introspectiva, eu diria. No aspecto geral, eu gostei e foi bom de acompanhar, dado as ressalvas
Vendo aqui muita gente dizendo que o PH assistiu errado!😂 Como sou fã da produção audio visual asiática, não conseguir passar do primeiro episódio. História do Japão com protagonista ocidental?! Meu cérebro não aguenta, me dá agonia e desgosto.
Existe um erro de interpretação neste video. A parte com os filhos do Anjin a referirem-se aos japoneses como selvagens era um sonho, um devaneio que não foi tornado realidade. Prova disso é que nesse sonho o anjin segura o crucifixo que acaba por na série lançar ao mar. Por isso não, não é o que a série pensa dos japoneses nem é um ensaio acerca da supremacia ocidental. Na realidade, Toranaga manipula toda a gente incluindo nós, o espectador. É por isso que esta será, muito provavelmente, a série do ano.
Ótima análise, concordo com tudo o que foi dito nessa crítica, pois tive a mesma percepção. Acrescento que a série não entrega o que promete, pois se arrasta e tem um fechamento de arco decepcionante. Eu não gostei da série, apesar de gostar de muitas atuações e da produção. Entendo que é algo muito difícil de se fazer e que em muitos momentos foi bem feliz.
Eu fico me perguntando oq é uma série ou filme praticamente perfeito para ele, por exemplo, essa série XOGUM está com notas altíssimas em todos os portais de crítica respeitados (e com razão), mas para o "PH" parece que é uma série mediana kkk. As vezes eu penso q ele fala mal de tudo, independente se merecer ou não, para hypar e tals pq não é possível o cara denegrir tantas produções q muitas das vezes não merecem.
O capítulo final foi realmente abaixo da expectativa. Porém, achei a série até o cap 9 muito boa. Não concordo com essa ideia da série vender o homem branco como superior, visto que muitas vezes os japoneses se referem ao branco como selvagens. No cap 10, a fala das crianças apenas mostrou que tanto um lado quanto o outro se acham superiores. Os Japoneses foram muito bem representados na série, digo isso tendo como referência que a série foi aceita e transmitida no Japão, diferentemente da 1ª versão de 1980, que não foi aceita pelos Japoneses, muito menos transmitida na época.
A parte inicial do episódio 10 foi apenas um sonho. Os netos se referem como “salvagens” numa visão ocidental mesmo, mas aquele momento nunca aconteceu, Blackthorne segura a cruz de Mariko acamado, porém, no final do episódio vemos que ele jogou essa cruz no mar, “Um sonho dentro de um sonho” título do ep. No 8 (se não me engano) mostra um momento que foge dessa ideia de que retrataram os japoneses como os bárbaros, onde o Anjin encontra o um membro de sua tripulação e seu sentimento é de desprezo por praticamente ver o que ele era antes de se enquadrar em alguns costumes japoneses. E o personagem que chega em Anjiro na ideia de dominar o local e fazer um expurgo dos portugueses, agora estava disposto a morrer para salvar os aldeões, porque ele realmente entendeu algumas nuances da vida por Mariko.
Sim, o Anjin é o ponto mais fraco de toda minissérie, tanto que o tempo de tela dele é menor que o de Toranaga e Mariko em grande parte, até o Yabushige é mais relevante. Pra mim Xógum deixa a desejar quando não se aprofunda em Osaka e os regentes, ali poderia expandir muito mais da cultura. A minissérie tem seus entraves narrativos, mas na parte cultural, a produção lidou com um elenco quase completamente de japoneses, Sanada foi produtor da série e houve um grande leque de consultores de época, acho que acertaram, porque buscaram referências históricas também, e aquele foi um período bem violento do Japão. Enfim, tem seus prós e contras…
O seu review da serie como um todo foi a melhor que vi em toda a Internet
Boa análise. Melhor que a do vídeo, que acaba floreando e rebuscando e no final não fiz nada
@@franciscovitorairesnunesxy8693 Ele dá muitos rodeios, isso é verdade e não sei se isso vai mudar no futuro. Menos é mais, é o que ele diz sempre, mas ele não parece aprender com a sua "própria" regra rs
9 episódio sem dúvidas e perfeito!!! Sensacional .. e a Ana Sawai mereci um Oscar
Eu não consigo achar o protagonista ruim desse jeito, eu vejo o protagonista da mesma forma que o Toranaga fala no último episódio, ele é simplesmente desajeitado no que faz e até engraçado por causa disso. Também não vejo que a série tenta passar a idéia que os japoneses são selvagens, pelo contrário, ela da a entender q o japão era muito mais civilizado que os europeus qnd travavam os europeus como bárbaros, qnd enfatizava a cultura do banho, das regras, dos costumes de tratamento, da hierarquia e como o Japão também se aproveitava do relacionamento com a igreja pra benefício próprio.
Exato, em todos os episódios a série destaca o quanto a cultura japonesa era bela e rica, por meios dos costumes, educação, honra. Em momento algum deu impressão que eles foram “selvagens”, já o ocidental é que acabava parecendo enquanto tentava se adequar. O protagonista fez bem o papel de “perdido”.
Errou a mão nessa crítica. O Anjin agregar alguma simpatia no final de toda essa saga não é ocidentalismo ou necessariamente toda essa carga do homem branco. É até anacrônico querer que fosse outro tipo naquele personagem (piratas femininas no século XVII?). Sem contar que a todo momento ele é tratado como um selvagem e discriminado, o que só é atenuado (não se encerra) quando lhe é concedido o título de hatamoto, sendo que sua relevância é completamente esvaziada pelo Toronaga no discurso final: uma distração para os inimigos e uma diversão pessoal para ele. O Anjin é mesmo um coadjuvante na história… estamos ali para conhecer o destino de Toronaga, o Shogun. O próprio Anjin, quando confrontado pelo seu antigo colega e marinheiro, espanca o seu passado e abraça os novos costumes orientais, num conflito cultural em que esta civilização lhe mostrava mais progresso do que os maus hábitos dos compatriotas do mar. O final deixou a desejar porque esperávamos uma grande batalha de megaprodução da HBO, cinematográfica, mirando em Game of Thrones. Mas, a série nunca teve essa proporção, apesar de a estrutura ser similar, ela tem só um arco político e um arco romântico, intercalados e sobrepostos no Anjin, mas que não é o centro de gravidade, sendo apenas um lugar comum. Dentro da proporção que a série teve, ela conseguiu despertar diversos sentimentos: assassinatos e política palaciana, bem como a vivência nas vilas e tendas de exércitos. Nisso, o arco da Mariko foi sublime, entregou tudo. E, o amor romântico do Anjin não impediu em nenhum momento que ela encontrasse o seu propósito na morte e a redenção honrosa de sua família. O cristianismo atenuou sua angústia ao longo da vida com impulso de morte, mas agravou ainda mais o seu sacrifício, prometendo a ela a danação eterna. Se o Crítico conhece mais a fundo a cultura oriental, parece que ele perdeu a referência, pois a série foi uma digníssima introdução para quem não a conhece bem. Não é feito para nicho, mas sim para esse grande público.
Perfeito
Concordo plenamente em seu comentário ponto a ponto!!! Estamos observando na visão de um ocidental !!!!
Eis um comentário perfeitamente balanceado e preciso. 👏🏻👏🏻👏🏻
É sério isso
@@vinijucio deixa eu te ajudar a se expressar: qual parte?
Repetindo meu comentário do Threads: Toranaga-sama fez todo mundo de Kashigi Yabushige... todo mundo se perguntando como seria a grande batalha e a vitória e se era o Céu Carmesim ou não... e a batalha já estava ganha antes mesmo de começar o último episódio.
O final da temporada foi o nono episódio. 10º foi o epílogo...
De toda forma, é sempre bom ver os comentários do PH e - nesse caso - mesmo dando aquela arranhadinha no nosso ego (viés de confirmação, é você???), a reflexão de entender de onde vem a divergência de opiniões só faz crescer.
Enfim, goste do que você gosta e se outra pessoa não gostar, esta tudo bem. Se ninguém gostasse de morango a "50 Sabores" só teria sorvete de chocolate...
Não exatamente, a série deixa claro que o outro lado ainda tem um exercito respeitável mesmo eles não tendo mais o banner do jovem imperador, eles ainda teriam que lutar aquela batalha.
eles ainda iriam penar pra vencer aquela guerra no campo de batalha.
@@RodrigoSilva-tp9ux todo mundo já sabe como foi mano. Xogunato tokogawa
@@leonardorodrigues5833 Todo mundo sabe seu resultado final, mas a série em nenhum momento se propõe a responder as perguntas ou os caminhos em que eles chegaram até lá. Como o PH diz, a série se vende a um orientalismo barato pra inglês que sabe pouco da cultura oriental.
Amei a série!!! Uma das minhas séries favoritas. A guerra em si, no final, seria desnecessária. Gostei do foco político e o tabuleiro criado por Toranaga. Dali em diante entendi que cada personagem era uma peça a ser movida por ele. O que me marcou foi o que extraí da série: uma aula de estratégia, inteligência emocional, lealdade e honra. O personagem do Anjin…. Preferi esquecer pra não estragar a experiência. Talvez outro ator teria tido outro impacto. Sanada foi perfeito e Ana Sawai dominou a cena.
O "Anjin" me parece ter duas culpas ai: do ator, com tecnica ruim de interpretação corporal (ele mancando no final fica um bobo, não alguem que esta realmente danificado); da direção de atores. Aparentemente não ligam pra ele. Ele chega a ser desnecessário tanto pra luta, quanto pro romance (que nem faz sentido). Ele é um ponto baixo demais. Por outro lado, o orientalismo, ainda que problematico, tem uma poetica linda. E é reverente ao Toronaga. ele é o nosso ponto de interesse (quer dizer, a serie querque ele seja, e a melhor coisa da série).
Gostei da série, mas não gostei da interpretação do Anjin!
O Anjin passou a série toda com aquela cara de cachorro pidão dele, isso já estava em irritado.
No fim, o Anjin foi justamente o que Toranaga falou: uma distração e alguém que faz ele rir.
Entendo o material promocional ter focado em Blackthorne (mais fácil a identificação, principalmente no público americano...) mas os personagens principais da série são Mariko-Sama, Toranaga e Yabushige.
E concordo que as maquinações - pra mim - foram e são bem mais interessantes que uma batalha final "épica" (que meio que já sabemos como termina)
Eu achei que essa série foi um grande potencial desperdiçado,parece que na história original o anjin fica no Japão e se casa com uma mulher japonesa e eu acho que a série,seria muito melhor se fosse assim mais infelizmente mataram a Mariko a melhor personagem da série.
Antes, uma pequena correção: as crianças são os netos de Blackthorne.
Eu discordo de sua opinião, mas gosto de ouvir o contraditório. Realmente a atuação do Cosmo Jarvis é fraca (um Richard Madden seria bem melhor). Mas, além de Mariko, outro personagem que rouba a cena é Yabushige. Praticamente ele, Mariko e Toranaga carregam a minissérie nas costas. É bem capaz que o FX produza um filme pra complementar a série. E se algum dia uma série spinoff de GoT for sobre Yi-Ti, "Shogun" já mostrou o caminho pra HBO.
E os netos na verdade são sonho do próprio inglês do que ele queria de legado pra si. Prova disso é que ele está com o crucifixo da Mariko na mão, crucifixo esse que ele larga no mar.
@@carlosgracindo5398 acho que esse devaneio dele era levar a Mariko pra Inglaterra, casar e viverem felizes para "sempre".
@@diegojanoti como é um sonho dentro de um sonho faz sentido que sejam tantos os filhos, quantos os netos. Um projeção do que seriam os netos mas com base nas imagens e lembranças dos filhos
FRESCURA!!!! Melhor serie de 2023/24.. olha as criticas do cara? Parece que quer botar defeito
@@rafaelvilas4230Entendo que você gostou, eu não gostei. A série como entretenimento falhou pra mim, o resto pode ser muito bem feito, tirando o inglês que é muito fraco.
O que aprendi com Xogum: Não tem meio dia no Japão. Tá sempre de manhã bem cedo ou no fim da tarde. E sempre nublado.
E pq e a terra do sol nascente kkkkkkkkk
Foi filmado em Vancouver onde só chove 😂
Uma parada que me impactou na serie foi uma fala da Mariko quando ela fala que a morte está em tudo naquele país, tudo tenta matar eles, e como a morte pra eles algo corriqueiro.
E no ultimo episódio Chovendo tbm kkkk
Que pena que vc só aprendeu isso . Percepção bem fraca .
Eu tive uma impressão diferente sobre aquele suposto futuro. Ao meu ver no decorrer do episódio ele vai se afastando daquele futuro e se aproximando da cultura japonesa que antes ele considerava “selvagem”, mas passa a entender e respeitar, considerando fazer um sepuku, que antes para ele não havia qualquer sentido, e quando joga o crucifixo ao mar, abandona de vez aquele futuro do início do episódio permanecendo no Japão até o fim de sua vida, já que o toranaga disse que jamais deixaria ele partir
Gosto quando o toranaga fala 'eu conseguiria o mesmo sem ele, porém acho ele engraçado' pois mostra a pouca relevância do bom branco na história ali contada
Enquanto a série mostra a total relevância e reverência. Esse é o ponto: Toranaga tá em outra série.
@@phsantos concordo PH, toda vez que o toranaga aparecia em tela, ele parecia pertencer a outra serie mesmo
ele tambem era uma distração para os inimigos, o que tb ajuda, ja que parte do conselho queria a cabeça dele
A fala do Toranaga sobre o Anjin foi arrogante. Ele "esqueceu" que o inglês salvou a vida dele mais de uma vez.
@@MauroVictorBarros real, se nao fosse ela talvez nem estaria vivo, isso mostra o quanto ele preza pela vida, sendo apenas uma peça de xadrez que ele usa no jogo do poder
Chegou o dia que discordei do PH hahahaha
Mas adorei sua critica, meu querido. Vc apresentou pontos que pra mim não me incomodaram tanto, mas é sempre bom ver outra visão sobre a mesma obra. Continue com o ótimo trabalho, adoro seu canal e seu conteúdo.
Mas ele ta certo quando diz que aquilo é Japão pra ocidental ver, série repleta de erros historicos, na propria série eles falam que a arma de fogo foi introduzida a 50 anos e a gente não vê um tiro sendo disparado pelos samurais.
aliás naquele periodo o japão ja tinha mais arma de fogo que a europa quase inteira.
@@RodrigoSilva-tp9ux meu deus, deve ser o 4 ou 5 comentário que eu vejo você discordando de quem gostou da série, tá com tempo livre? não ter gostado é um direito seu, mas ficar enchendo o saco dos outros? kk vai viver, cara.
@@RodrigoSilva-tp9ux Amigo, o rigor histórico pouco me importa nesse caso. Eu gostei demais da série, da obra, da arte apresentada. Não sei pq isso te incomoda. A visão do PH é a visão do PH. Eu adoro ouvir ele falar, adoro as opiniões dele. Dessa vez, minha opinião é outra, minha visão é outra, minha experiencia com a arte foi outra. Nao existe "ELE ESTÁ CERTO" ou "ELE ESTÁ ERRADO".
@@caroIIy E vou continuar comentando, se vc quer ouvir só comentário que te agrada cria um grupo no zap só com teus amigos.
chorona.
@@lextheguy A série foi vendida como um GoT de samurais e não chegou nem aos pés, apresentou só uma visão oriental infantil do que é o japão.
Claro que vc vai ver muito comentário de gente criticando a série.
Sem querer desrespeitar o pH pois acho que ele explica muito bem o seu ponto, mas parece-me que ele tem sempre em consideração os melhores filmes e séries que já assistiu e tudo o que vê de novo é sempre imperfeito em comparação, realça sempre mais o que a obra tem de negativo (por vezes até muito exagerado) do que as coisas positivas, é só comparar com vários UA-camrs e analistas para perceber que as reviews do ph são quase sempre as mais negativas, os títulos dos vídeos realçam sempre que a obra tem alguma coisa má e afasta logo muitas pessoas de a ver só porque se baseiam na opinião dele! Fico muito feliz de ser um ignorante e aproveitar sempre as coisas boas e divertidas que as séries, filmes ou jogos têm ao invés de ser um super crítico e não conseguir superar qualquer falha e por isso achar sempre que as obras são medianas ou até más
Uma das coisas que mais gostei na série foi a quebra de expectativa de não ter guerra. Vimos toda a jogada de xadrez até o xeque sem necessidade de mostrar o xeque-mate. Pra mim o maior acerto da série em geral.
Se vc estudar mais a fundo a história japonesa vai descobrir que os maiores samurais são os de classe política alta, Toyotomi, Munemori etc, pelo lado da esgrima Musashi imbatível, a série quis mostrar esse lado que vc comenta, a política da época, seria épico ver Toranaga ( Tokugawa) como Xogum.
Foda que na realidade o Tokugawa tava perdendo feio o jogo de xadrez e acabou vencendo numa cagada inacreditável
fala uma serie melhor dos ultimos 2 anos?
@@rafaelvilas4230 White Lotus
Gostei demais do Anjin, toda estranheza dele me colocou ali naquele mundo como o estrangeiro que sou. E esse olhar frio dele é justamente oque me impactava no momentos que haviam essa quebra.
10/10
Xógum foi uma surpresa agradável nesse ano, a produção dela tem peculiaridades interessantes e falha em outras, mas em geral, vale muito a pena assistir e tirar suas próprias conclusões.
Eternos insatisfeitos
perfeito ph um dos seus videos q eu mais consegui me identificar com oq foi dito por vc obrigado
Eu gostei muito!!!! Na série mostra que, independente de europeu ou asiático, o diferente é selvagem! Isso nos incentiva a refletir! A crítica fica apenas que tem pouca ação em alguns episódios mas a série me prendeu do início ao fim!
melhor serie depois the GOT
Quem nunca conheceu um Aijin todo atrapalhado e pesadão? Isso foi uma das coisas que eu mais gostei, pois contrastava bem com a elegância dos movimentos dos japoneses. PH se embotou nessa série....
Eu assisti a primeira série de Shogun quando eu ainda era criança (8 anos), e com aquela idade e a mentalidade "daqui", não captava os simbolismos e sutilezas, muito menos tinha sequer ideia da história do Japão. Aquela série havia sido feita para trazer um pouco mais da cultura japonesa para o público ocidental (e é ESSE o mérito daquela série). Foi uma série voltada somente para mostrar o ponto de vista do Blackthorne (pq era voltada para os ocidentais).
E ao olhar a tua perspectiva aqui, consegui entender.
O Hiroyuki Sanada é um dos produtores da minissérie, e como mencionaste: ele desejava trazer um produto que melhor representasse aquela época do que as produções ocidentais costumam fazer em séries envolvendo samurais (que costumam fazer de modo caricato).
Então esta minissérie atual tem o foco praticamente total na representação visual (quase totalmente correta), e no contexto samurai, seja mostrando todo o desempenho do sacrifício do Hiromatsu, quanto o da Mariko.
Fazendo uma analogia bem canhestra, o seppuku do Hiromatsu seria o início do desembainhamento e a ação da Mariko seria o golpe decisivo e perfeito da katana.
E é como analisaste: o Cosmo Jarvis praticamente não tem porque estar ali. Vejo a presença e escolha dele como se fosse uma vingança do Hiroyuki pelo que fizeram no Shogun original e das representações caricatas ocidentais sobre os samurais.
Não conhecia o ator que interpretou o Hiromatsu. Fenomenal.
Interpreto o Yabushige como sendo a ferramenta de ligação da história. É ele quem pergunta aos personagens principais (como se fôssemos nós), e ouvimos a resposta, e assim como nós, ele tenta interpretar a resposta. É ele quem toma algumas ações para nos levar aonde o acontecimento principal ocorrerá (como quando ele quer ir para Osaka, e no final das contas era para levar a Mariko), quando entra junto com Blackthorne para ter uma audiência com o Ishido, e isso era só um pretexto para presenciarmos o ataque da Mariko (Toronaga) no Ishido, completando o seu "arco", iniciado pelo pai dela, e subentendido no verso inicial do poema (leafless branch - galho sem folhas... e sem sakuras. A árvore que secou de sakuras, e o fim de uma família milenar de samurais, que a Ochiba finaliza "por causa do vento", como sendo um simbolismo de que era o fim de uma era).
Não consigo ver a presença do Blackthorne como sendo um "gatilho" para os eventos. Não foi ele explicando sobre o Tratado de Tordesilhas (ou Saragoza), que induz a movimentação de Toronaga. Historicamente isso nem faz mais sentido, pois os portugueses já haviam sido "convidados a se retirar" quando o William Adams tinha chegado lá. Os portugueses que ainda estavam lá era praticamente só em Nagasaki, bem longe de Edo (e Osaka).
Mas a série nos apresentou a Anna Sawai, e isso foi o principal mérito dessa minissérie. Muito bem interpretado por ela. Se o título fosse "Mariko" ao invés de "Shogun", tiraria o impacto do que aconteceu no episódio 9, mas essa minissérie é dela e para ela.
Como falei, o Yabushige seria a nossa representação dentro da trama, e quando tem aquele diálogo final com o Toronaga, em que ele pergunta para o Toronaga se ele queria ser o Shogun, e ele não responde até no instante final, que ele se vira para o Toronaga e ele dá um sorriso no canto da boca (respondendo que "sim"), dando o golpe final... Quando isso acontece, eu interpretei que a minissérie terminou ali. "O espectador" foi morto. Mas parece que terá uma sequência.
A série foi um show maravilhoso que merece todos os elogios e prêmios. Infelizmente, é extremamente improvável que haja uma segunda temporada, (sou uma órfã da série shogun). O show termina aqui como o livro termina. Toronaga já disse o que iria acontecer (e a história não nega as suas previsões). E, no final das contas, foi Mariko-sama, (uma mulher de família nobre, intelectual e guerreira), quem venceu a guerra para Toranaga que revelou-se um jogador frio e calculista, psicopata e em todos os aspectos brilhante.
Não posso culpá-lo por aparentemente odiar a série...Muitas pessoas comentam: "não teve isso, não passou aquilo e faltou isso" etc., quando provavelmente já leram o livro, assistiram os episódios novamente ou leram comentários explicando os episódios. Mas acho que é apenas a paixão que eles têm pelo show (todos os comentários são válidos, pois somos seres únicos e únicas são nossas percepções).
Eu também pensei que as cenas do velho Anjin eram "flash forwards", mas eram apenas seus sonhos para o futuro. Ele só sonhou com isso quando sofreu um trauma da explosão e adormecido. Acredito que o Anjin entendeu que não sairia mais do Japão e que não seria realizado o sonho de envelhecer e ter netos no seu país de origem, quando ele entregou o rosário de Mariko ao mar.
Também entendi o sorriso malicioso que Toranaga e Yabushige trocaram um com o outro antes da decapitação. Provavelmente informando a Yabushige, que ele realmente deseja ser Shogun.
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Uma série inteligente. Não são todas que tem tiro, porrada e bomba.
Teve 40 anos pra repensar a história desde a novela de 1980 com Chamberlain, para manter o problema narrativo final do livro. Queria ver e entender mais do grande plano final. Se é uma serie sobre o olhar do ocidente sobre oriente (não o contrario) então espero que essa ecxplicação venha
PH, parabéns pela crítica muito bem fundamentada. Falar mal (com fundamento, sempre!) de algo que está sendo amplamente elogiado é exatamente o que leva crítico profissional a sua excelência! Apenas acho que a série não é de forma alguma decepcionante, pois como você mesmo disse, ela é fiel a um livro escrito por um autor ocidental nos anos 70. Surpreendente seria se a série tivesse conseguido fugir do orientalismo e do “mito do bom colonizador”. No entanto, se assim o fizesse, creio que descaracterizaria tanto a obra, que seria melhor simplesmente criar uma obra original... do zero, mesmo.
Pessoalmente, tendo lido o livro anos atrás e ciente dos problemas que a visão limitada de um autor ocidental a respeito do oriente histórico, apliquei este “filtro” e me diverti muito assistindo a série. Bem, também não tenho intenções me tornar crítico de séries televisivas. De toda forma, sua crítica é muito benvinda para aqueles que assistiram a série, se encantaram, mas não chegaram de perceber a problemática que ela carrega! Que bom que alguém está apontando para isso!
fiquei tão frustrado quando torunaga fez um vlog pro vassalo resumindo o que vai acontecer na história
mais barato que uma grande batalha
E mesmo assim em termos narrativos, fez todo sentido, s encaixou de uma maneira muito boaa, uma confissão a um homem morto que levará o segredo para o túmulo. Só quem entendeu sabe que esse ep 10 é um epílogo praticamente, o climax da série se dá no episódio 9, e nós mesmos somos enganados haha, o que mostra que Toranaga ja havia dado o xeque matte muito antes
Adorei seu ponto de vista sobre a mini série (mesmo que divergindo em alguns pontos do meu kkkkkk). Não que vá mudar algo, mas interpretei diferente aquela cena do Anjin com os netos no início do episódio: para mim, aquilo foi um vislumbre do que a vida dele poderia ter sido.
Ele jogou no mar o colar que Mariko deixou para ele na cena em que Fuji se despede das cinzas do filho e marido, logo não poderia ter consigo o colar mostrado no momento com os netos.
Com todo respeito, PH, acho que você entendeu completamente errado a mensagem final da série:
Particularmente, eu me frustrei por não ter uma grande batalha no final (sei que isso não te incomodou), mas isso foi consequência da estratégia do futuro Shogun. Ele sacrificou seu cavalo, seu bispo e sua rainha pra ganhar uma guerra sem precisar entrar no campo de batalha. Isso vai de encontro com a sua perspectiva de que os japoneses foram reduzidos a sanguinolentos. O maior deles, na série, fez de tudo e conseguiu evitar o banho de sangue.
Quanto a questão dos filhos do Anjin, ficou claro (ao deixar o colar da Mariko cair no lago) que ali era uma imaginação do Anjin sobre o futuro e não o futuro de fato. Até porque a figura histórica em que ele se baseia passou o resto da vida no Japão. Ou seja, a fala dos filhos reflete o pensamento do Anjin naquele momento de quase morte, e não o pensamento da série sobre o Japão em si, que no meu ponto de vista está retratado no comportamento do futuro Shogun: Uma pessoa calma, estrategista, contemplativa, mas que tenta, nas palavras dele, estudar o comportamento do vento.
Ph errou a mão nessa mesmo, acontece.
É aquela coisa, o preconceito está em quem vê.
Ele diminuiu a série toda a um visão politica dele(chatão). Sendo que a série em nenhum momento fala ou mostra isso.
@@derikmcs também não acho que seja bem assim, o próprio livro tem diversas diferenças do que aconteceu no Japão de verdade, acho que o incômodo dele é por ele gostar do Japão real.
@@lucassales7045o próprio nome dos personagens são diferentes: akechi jinsai (akechi mitsuride), toronaga (tokugawa)...
Mas ele ainda precisava entrar no campo de batalha, ele mesmo fala que em 1 mês eles se encontrariam em Sekigahara, mas eles apenas não teriam mais o estandarte do herdeiro.
Amei a série. E ver sua crítica não me fez gostar menos, mas abriu meus olhos pra produções futuras. Mais uma aula, PH!
98% da crítica negativa dessa série foi de gente que esperava assistir vikings. Guerra samurai a cada 10 minutos de todo episódio e que quando chegaram no último, viram que a guerra já tinha acontecido e eles não perceberam, então acharam a série fraca. E mesmo já não concordando com o título, vim prestigiar o melhor do Brasil. PH é gênio.
A Mariko-sama é a personagem mais marcante dessa minissérie e só continuei a assistir por causa dela.
Por aquele primeiro vídeo seu já tinha percebido que no geral teríamos opiniões bem diferentes da série kkkkkkkkkkkw, faz parte. Bons pontos, por sinal.
Achei Xógum a melhor série do ano até agora, dentre as que assisti, evidentemente. Gostei demais mesmo. A Anna Sawai merecia muito mesmo despontar depois do que ela fez aqui, a atriz arrebentou na atuação.
O final pra mim ficou bom, gostei da decisão de não mostrar a batalha. Gostei bastante da série.
PH, me permita discordar de ti. Só hoje, prometo! rs
Mas eu tive uma experiência muito positiva com Xógum. A Disney estava devendo algo tão épico e grandioso. Xógum te leva para uma viagem com cenários de tirar o fôlego e batalhas que vão te deixar na ponta do sofá. Mas, como toda história boa, tem uns pontos que a gente pode conversar e ter visões diferentes. Bora dar uma olhada em alguns dos pontos levantados na sua crítica e ver outros lados da moeda:
Grandes Batalhas e um Pouco de Solidão:
A série capricha nos visuais, mostrando paisagens lindas e batalhas grandiosas que te transportam para o Japão da época. É verdade que a história se concentra na visão de um estrangeiro, o Anjin, que acaba se sentindo um pouco isolado e sem entender tudo o que tá rolando. Mas essa sensação de "peixe fora d'água" também pode ser legal, porque mostra as dificuldades que ele enfrenta para se adaptar a um mundo totalmente diferente do que ele tá acostumado.
Final com Gosto de Quero Mais:
No final da série, algumas coisas ficam meio soltas, sem uma explicação completa. Mas isso também pode ser legal, porque nos convida a pensar no que aconteceu com os personagens e no que o futuro reserva para eles. É como se a história continuasse na nossa cabeça, mesmo depois dos créditos subirem.
Anjin: Um Herói Quieto:
O Anjin, interpretado pelo Castille Landon, é um cara sério e focado, que tá sempre lutando para sobreviver em um lugar estranho. Alguns podem achar a atuação dele um pouco sem graça, mas também dá para ver que ele é um cara determinado e que não desiste fácil.
História Real com Licença Poética:
Xógum é inspirada em fatos reais, mas a série também usa a criatividade para contar a história de um jeito mais envolvente para o público. Isso significa que algumas coisas podem não ter acontecido exatamente como na vida real, mas isso não faz com que a história seja menos interessante. Pelo contrário, a série nos convida a conhecer um período importante da história do Japão e a pensar nas diferenças culturais da época.
Cultura Japonesa: Nem Tudo é Perfeito:
A série mostra o choque cultural que o Anjin vive ao se deparar com costumes e tradições totalmente diferentes dos seus. É importante lembrar que a série não tenta diminuir ou criticar a cultura japonesa, mas sim mostrar as diferenças de forma realista. É normal que ele estranhe algumas coisas no começo, né? Mas, com o tempo, ele vai aprendendo a se adaptar e a respeitar a cultura local.
Olhares Diferentes, História Completa:
A história de Xógum é contada de vários pontos de vista, incluindo o do Anjin e do Toranaga. Isso deixa a história mais rica e completa, porque a gente consegue ver as coisas por diferentes ângulos. É verdade que a série depende um pouco da visão do Toranaga, mas isso não significa que a história seja fraca ou sem graça.
Reflexão Final: Pensar Fora da Caixa:
A reflexão final da série sobre o "estrangeiro perdido" pode ser interpretada de várias maneiras. O importante é lembrar que a série não quer nos dizer o que pensar sobre o Japão e seu povo. Pelo contrário, a série nos convida a refletir sobre as diferenças culturais, o choque de civilizações e os desafios de se adaptar a um novo mundo.
Heróis e Vilões: Nem Tudo é Preto no Branco:
É verdade que o Anjin é um personagem importante na história e que a série mostra ele como um herói. Mas isso não significa que os outros personagens, como o Toranaga, sejam menos importantes. O Toranaga é um personagem complexo e intrigante que tem um papel fundamental na história.
Mulheres com Garra:
A série apresenta algumas personagens femininas fortes e marcantes, como a Mariko. Ela é um exemplo de mulher independente e que não se deixa abater pelas dificuldades. Mas outras personagens femininas também são importantes para a história, como a esposa do Anjin e a filha deles.
Xógum: Uma Viagem Inesquecível:
Xógum é uma série cheia de detalhes, nuances e reflexões culturais. É importante lembrar que a série é uma obra de ficção e que a visão que ela apresenta sobre o Japão e seu povo é apenas uma das muitas possíveis. A série nos convida a viajar no tempo, conhecer uma cultura fascinante e refletir sobre temas como tolerância, diversidade e os desafios da adaptação em um mundo novo.
É, eu fiquei com uma impressão parecida. Também costumo consumir bastante mídia japonesa e estou estudando japonês para o mestrado. O que me pega é que tem tanta inconsistência histórica tando da parte do Blackthorn quanto da parte do Japão que as vezes fica difícil imaginar porque ele tá ali. Tipo, o personagem do Blackthorn é menos um corsário inglês do século XVI e mais um cowboy do interior do Texas que foi teleportado pro Japão Sengoku. Se me falassem que a série era um isekai de um americano do século XX indo para numa versão do Japão dessa época, teria me causado menos estranhamento.
A parte do figurino é de cair o cú da bunda, não tenho o que falar. De resto é isso mesmo, parece um enredo meio que escrito em cima de vários estereótipos por um inglês nos anos 70 e sem lá muita pesquisa.
Muito bom sua análise, quando você fala sobre a visão ocidental do Japão na obra me trouxe clareza da falta de conexão que senti. Passei algo semelhante recentemente com blue eyes samurai. Acho que vale a pena buscar obras japonesas sobre o período, existem muitos títulos especialmente se tratando de cinema.
Me ficou a impressão que o PH assistiu a série com uma má vontade pré-concebida de não gostar da série. Mas vida que segue.
Sempre tem esse comentário quando eu não gosto de algo. Sempre!
entendi a obra toda como uma ficção inspirada em táticas de guerra, que por acaso retrata um episódio (não fielmente)da guerra no Japão, que foi a ascensão do Xogun Tokugawa Ieyasu, e a participação do estrangeiro nesse episódio, que se não me engano, foi um holandês... Quanto a cultura, acredite, os japoneses não se incomodam em ser chamados de bárbaros, aliás eles entendem que é uma visão do ocidente sobre o passado deles, e não se importam com isso. Não se desgastam em querer provar nada pro ocidente, nem convencê-los de alguma coisa... mas respeito sua crítica, apenas quis dar a minha opinião, apesar de não me achar no direito para tal... um abraço
Discordando, respeitosamente. O tema principal da série, no meu entender, foi sobre tradução, comunicação, e como o manejo adequado tanto das palavras, quanto dos códigos culturais, pode literalmente decidir a vida e a morte - de pessoas, de um clã, ou mesmo de uma nação. A despeito das aparências (outro tema profundamente discutido na série) a Mariko foi a protagonista. Todas as expectativas de uma guerra resolvida pela força, ignorando estratégia e o manejo das sutilezas, foram por água abaixo - a morte do Nagakado ilustrou muito isso. Anjin, que estava lá com toda uma expectativa de auxiliar na guerra com os canhões marítimos, foi Realmente só uma distração - os canhões dele inclusive nem foram utilizados. Quem realmente deu o golpe decisivo, foi quem? A Mariko. Por trás das aparências, e das distrações em torno ao Anjin, era ela a verdadeira protagonista. Mesmo no episódio em que está ausente.
Apesar de ter varias criticas a serie, eu discordo quanto a visao dos japoneses pela serie. Achei que foram muito bem nesse ponto.
Obviamente que é sobre o estranhamento do estrangeiro com eles, mas isso nao é ruim, é so ponto de vista
Terminei de ver a serie e estou vendo as análises no UA-cam. Sua análise foi perfeita e resume seu vídeo: “a mariko é a série, uma pena a série não se transformar na mariko.”
PH com sua análise contundente como de costume!! Eu, como nikkei, senti um incômodo nesse final, e o PH apontou com precisão o meu anseio!! Vlw!
Adoro suas análises
Apesar do final um tanto decepcionante, a série como um todo é muito boa. A produção é maravilhosa e o contraste entre os japoneses e os estrangeiros é feito para provocar e refletir. O fato do PH não ter gostado é normal. Afinal , todo o crítico que se preze não pode gostar de uma série que seja aprovada pela maioria.
Eu gostei muito da série mas concordo sobre o final. Se no último episódio iriam apenas nos contar uma estória que então tivesse sido feito de forma mais emocionante e que evidenciasse a astúcia e inteligência do Toranaga, mas não, escolheram evidenciar um personagem ruim (Anjin) e o final da “saga épica” foi resumido em poucas frases 😒
Tinha abandonada a série no terceiro episódio! O trailer me chamou muita a atenção, parecia que ia ser uma boa obra. Aí comecei a ver e desanimei, vim ver esse vídeo pra ver de devia terminá-la. Mas no final, fiz o certo em abandonalá. Uma pena! Tanto potencial desperdiçado.
que absurdo.. mas se tem mal gosto, não veja
Assisti a série, ao ponto de discordar do PH nessa análise, inclusive se você não quiser ver, e ainda assim tomar spoiler, pega outras analises do youtube, eu fiquei impressionado com a maneira como a série nos "engana" literalmente tudo o que o PH crítica, parece ser realmente intencional na série, o anjin não adicionar em nada, parece que ele ja é pensado para isso, o próprio discurso final de toranaga fala isso, a questão dele não se aprofundar na cultura japonesa e continuar com a visão estereotipada, isso é devaneio do PH, a gente vê minimamente nesse ep o anjin cogitar seppuku, sobre a falta de clímax no último episódio, mostra-se intencional, afinal Toranaga ja tinha armado tudo e ganho a batalha no EP 9, é absurdo a estratégia apresentada no ep 10, vemos que até nós fomos enganados, quem dira os personagens da série, não sou de elogiar uma série mas essa faz parte com certeza do meu top 3 da vida
Mas então, a Mariko é a principal do romance, engana quem pensa que o Anjim ou o Toranaga é.
Pois enganou até o roteiro também
Eu gostei, bem ambientada e pelo que pesquisei, bem fiel ao livro.
Muito boa a sua observação.
O Cosmo Jarvis é bem limitadinho mesmo, coitado, mas acho que houve um esforço proposital de elevar os personagens japoneses diminuindo o personagem do inglês. No livro, Blackthorne não é o "banana" mostrado na série. Ele é o protagonista do livro, é muito mais inteligente, ele aprende japonês de verdade em alguns meses (e não fica com cara de perdido como o dessa série) e é peça chave da trama, e não mero espectador. Quanto à cena dos netos (e não filhos) dele chamando os japoneses de "selvagens", eu entendi como um sonho que o inglês estava tendo de uma fantasiosa volta para casa. Tanto que, na vida real, o que acontece é que ele leva a "esposa" japonesa ao mar, com o barco, e ambos "afundam" o passado (ela joga as cinzas da família e ele joga o terço da Mariko... é até por isso que a cena dele velho é uma ilusão, pois ele está com o terço na mão).
Estava gostando e muito da série ser toda em japonês, mas na hora que os diálogos foram ditos em inglês, isto já quebrou uma parte da magia da série.
Depois de ver que a estranheza da atuação do Aijin foi geral, isso também deu uma abaixada na bola.
Mariko e Toranaga foram o auge da série, mas fiquei com um gosto amargo, parecendo que a série inteira foi somente uma preparação para nada.
A única coisa que eu concordo contigo é com relação ao Anjin. O ator é realmente péssimo. De resto, a minissérie foi uma maravilha! Mesmo assim, curti muito sua crítica.
PH, que tal fazer uma crítica sobre o Último Samurai (sim, o do Tom Cruise)? Queria muito ouvir sua opinião sobre esse filme. Um grande abraço!
Falou tudo que eu pensei a respeito!
Foi exatamente o que eu discuti com meu filho...inclusive em relação ao protagonista...sugeri que até o Hugh Jackman faria muito melhor...parabéns pela critica honesta e lúcida.
Uma coisa importante. Anjin com netos não é real. É um sonho como diz o titulo. O rosário q está na mão dele velho e na cama foi jogado no mar
Estava esperando justamente todos os episódios saírem para ver sua análise... Não que eu não tenha senso crítico, mas prefiro saber se vale a pena ver pelo olhar de um mestre!!! 🤩
Curti bastante teus pontos (por mais que eu tenho curtido bastante a série) e devo dizer que me incomodou a gente não ter visto nenhuma GRANDE batalha em nenhum momento da história...
Esperava mais!! Muito mais!! Vão falar, foi leal ao livro etc!! Eu não queria que fosse leal ao livro. Uma série sein nenhuma batalha não me convém ce
Eu só queria que tivesse a batalha no final para finalmente ficar épico, fiquei um pouco decepcionado, mas a seria obteve um saldo positivo para mim
Bela crítica, é tudo q eu venho dizendo
Eu gostei da série mas achei o Anjin ruim demais, no final ele me cativou um pouco, depois que ele viu como o japão da época fala sobre a morte, o peso das palavras deles e tudo mais, ele ficou um pouco mais degustável.
Eu achei a série em alguns pontos, confusa demais. No episódio 9, não consegui distinguir se o plano de invadir o castelo era do Yabushige, se era do Ishido ou do Toranaga, e isso acontece várias vezes na série.
E também não consegui achar essa série épica em momento algum, não teve nenhuma guerra, nada! o unico momento de guerra que a gente teve na serie foi o filho do toranaga usando os canhões, mas nada além disso. Achei também essa sina de querer ir embora do anjin muito maçante, é compreensivel voce estar em um lugar e querer ir embora a todo custo, mas ele se nega a aceitar a realidade que vive, em todos os episódios tinha ele querendo ir embora, mesmo com o toranaga falando que ele não ia, dando terras, propriedades e afins e queria porque queria ir embora. Mas e o plano dele de acabar com os portugueses? Ele desistiu ali no meio da temporada e parecia só agoniado querendo ir embora.
Por fim, o lance dele com o idioma japonês ficou muito bizarro. Não mostrou ele tendo uma aula sequer, só que em um episódio ele começa a falar japones do nada com a moça que vendia lenha, e ele ainda corrigiu o padre que traduziu errado, mas ai minutos depois ele se porta igual uma criança que não sabe o básico repetindo as coisas como um neandeartal. Não da pra entender quanto tempo se passou na série, as vezes parece que passou meses, as vezes parecem dias. A gente viu ele falando um monólogo em japones com varios personagens da série, ai quando ele ia falar com a Fuji, ele simplesmente balbuciava as palavras, qual o sentido? Isso porque ele ja falou na serie que sabe falar japones, só não usar palavras complicadas, mas ai as pessoas falam qualquer coisa pra ele e ele fica com cara de nada.
Amei sua crítica! ❤❤❤
Apesar de ter gostado muito da série, e de ter me emocionado e ficado tensa em vários momentos, respeito e admiro muito sua análise PH.. Trás uma visão muito honesta, técnica e muito objetiva dela. Mais uma vez obrigada pelo vídeo.
Assistir MARIKO valeu tudo. Sawai destruí total geral. Maravilhosa.
Nossa. Achei muito boa. Série foi monta mais perto de um conceito mais oriental que ocidental. Sem pressa de resolver, sem um protagonismo que gira tudo em torno dele. As pessoas morrem, faz parte. O fluxo continua.
Conhecia a história problematica (pra dizer o minimo) da primeira versão e isso me fez ficar com um pé atrás dado que o material base foi escrito por um 0t4ri0. Mas com o hype fui assisit porque gosto muito de entender outras culturas e falaram que estavam respeitando mais os japoneses. Porem parei no segundo episódio, posto que era nitida a desconeção da história e exautação do ocidental. Fico feliz em saber que não perdi mais meu tempo, mas triste que estadunidenses não consigam comprender como tudo isso é problematico, ou melhor zoado mesmo
PH de séries orientais você já assistiu Pachinko? É espetacular e merecia mtu mais atenção. Roteiro, atuações, direção e montagens incríveis. Alem da legenda mudar de cor quando é falado coreano ou japones que dá uma imersão ainda maior naquele universo para nós orientais
De série desse ano eu gostei da 2ª temporada de Tokyo Vice, demorou para engatar, mas quando o fez ficou mtu boa. Sato, Katagiri e Emi são excelentes e tem seu desenvolvimento mtu bem contado. Alem da trama jornal, policia, mafia e politica ser mtu bem amarrada, msm o estadonidense sendo pedante e arrogante me irritando várias vezes hahah
Realmente, cada um vê o que quer e interpreta o que quer
A frase "na cara não pra não estragar o velório" me veio bastante a mente ao assistir seu vídeo. Como sempre, excelente texto.
Crítica inteligente é assim parabéns PH
Me pareceu Toronaga semelhante ao Ishin, vi ele como vilão necessário de certo modo. Muito triste sobre final de alguns personagens, mas muito marcante.
PH, meu irmão, estou revisando o meu livro, que bom que não mostrei a muita gente, em busca de opiniões. rsrsrsrs...
A fase inicial passou, estou na segunda e terceira, concomitantemente, revisão(correção) e enriquecimento do enredo, personagens, ambientes etc.
Não concordo de maneira alguma com sua crítica mas respeito a opinião de todos
A propósito...PH, você sabia que essa série tem uma equipe responsável pela assessoria sobre o Japão daquela época? Você sabia que o japonês que falam nela não é o atual, mas o de época? Pois é! Pra ver como falou bobagem nesse vídeo
Li uma matéria do G1 que me fez lembrar do vídeo "Ilusão da Representatividade no Cinema". Ela aborda a representatividade asiática em Hollywood em obras como: Avatar, Xógum e O problema dos 3 corpos. Uma coisa me chamou atenção: que diz respeito aos altos orçamentos das produções e necessidade de arrecadação no exterior. Acho que este fenômeno está ligado aquele discutido anteriormente, mas é um pouco diferente: não se trata de pequenas inserções de representividade em obras ocidentais, mas uma representatividade massiva. Agora, como ela é retratada, não sei: pois não assisti nenhuma ainda.
Finalmente alguém falou, eu não tava conseguindo ver tudo isso que falam da série enquanto assistia mas não sabia dizer ao certo o que era, mas vc conseguiu colocar em palavras o que eu não conseguia explicar
Não é ruim, mas não achei lá essas coisas
No episódio final, o Toranaga esclareceu muito bem a irrelevância do Blackthorne. Aí fica evidente que o ocidental é um mero peão distrativo no xadrez oriental.
Tirando a excelente produção, o resumo final é: a saga de um nobre que se apresenta toda a minissérie como alguém austero e honrado, mas que ao final se mostra um grande filho de uma meretriz (ou gueixa, como queiram), que sacrifica ou assiste sacrificar-se uma quantidade enorme de "bois de piranha" ou meros peões, tudo pra pavimentar seu secreto plano de poder. Fim.
A série foge um pouco daquele lugar comum do "e viveram felizes pra sempre", bem como n tem nenhum "super-herói q resolve tudo na força", mas um estrategista muito inteligente. Realmente não é um tipo de série a ser apreciada por esse crítico aí.
Também achei essa série bem mais ou menos, a caracterização da época as vestimentas tudo muito bem feito mais a história em si, é de dar sono
O livro foi feito por um cara que foi prisioneiro dos japoneses durante a segunda guerra na admira o ódio que livro é série tenha da cultura japonesa
Cara o PH consegue desgostar de tudo minimamente bom.
Falácia grande.
O marketing me fez pensar que eu assistiria, em termos de QUALIDADE, a uma minissérie do nível de Chernobyl, The Young Pope (Paolo Sorrentino) ou True Detective S01. Concordo com o PH. No geral, decepcionante, com exceção de alguns episódios e atuações pontuais.
Única coisa que eu exigiria do Roteiro era que o Toranaga não esquecesse que o Blackthorn salvou a vida dele várias vezes. Claro que ele retribui com recompensas pelos seus serviços, mas em NENHUM MOMENTO ele comenta isso. Só mostra a frieza como lidam com Vida e Morte...com frieza.
Que bom ouvir opiniões diferentes para enriquecer o debate 😊 Adorei o vídeo, PH! Não sei se foi porque eu li o livro e também sei que a série foi revisada e escrita por japoneses ou descendentes de japoneses, mas acho que o orientalismo ficou no livro e na adaptação pra tv da década de 1980. Fiquei com muito medo disso se repetir, no entanto essa série nova me passou a sensação de que o selvagem é John e ele é só um personagem secundário. Ele é o gatilho para a história acontecer, mas a partir daí, totalmente inútil. Nada de bom branco, é um um selvagem em quem não se pode confiar. Dão a ele algumas regalias, mas é só para mantê-lo preso. É como Toranaga diz: Anjin só está vivo porque o faz rir. Não serve para mais nada. Concordo que Cosmos é fraquinho e me incomodou a ausência de cenas ensolaradas. É só templo nublado, chuvoso ou os dois juntos naquela paisagem canadense. Mas no geral, me envolvi demais com a série e já estou com saudade 😅
Concordo, PH vc poderia comentar a série Sugar da appleTV
Graças a Deus tem o PH pra não gostar da série igual eu, obrigado
Humanos e sua necessidade inerente de confirmarem sua próprias crenças.
Cara, discordo totalmente do seu ponto de vista. Primeiro que não retrata os japoneses selvagens, como acompanhamos boa parte o ponto de vista do aijin, pra um estrangeiro sem conhecimento de tais costumes gera essa sensação, mas ele a abraça, ele a veste. A série retratada de forma clara o respeito pela honra, sacrifício e lealdade. Na cena deles puxando o barco não senti nada disso de exaltar o branco, e sim um ponto de interesse pq o personagem dele (versão real que foi inspirada) construiu uma frota de navios para o Toronaga. Usar o subtítulo "BRASILEIRO" para justificar o argumento de épico também não faz o menor sentido. No começo senti a questão do salvador branco e me incomodou, mas ele não foi, só foi usado. Ele ali ou não mudaria nada. Mas isso foi inspirado por uma história semelhante, é o orelha e funciona. Critica vazia.
Eu estava gostando muito do primeiro episódio, mas quando fui procurar aonde a série se baseava e descobri que era em um livro escrito por um americano, soube que ela não iria acabar bem. Eu queria que a serie tivesse a visão Japonesa e não essa visão ocidental. PH, obrigado por compartilhar essa perspectiva também.
pra quem gosta de séries que contanham ação adrenalina essas coisas ... não cometam o erro de assistir Xogum ...
Essa série foi a melhor que eu já vi. Tudo se encaixa perfeitamente na trama, desde os aspectos mais secundários até os mais centrais. A discussão central, voltada para o tema da continuidade da vida, e a honra, foi tratada com maestria desde a primeira cena. A forma de vida dos ocidentais foi vista como ela é: Covarde. Sempre atrás de algum benefício mesquinho,, como comércio ou dinheiro, buscando prolongar a vida de qualquer maneira, mesmo quando ela se torna desprezível e desonrosa (Veja como os missionários portugueses são retratados por exemplo, ou o próprio john blackthorne, sempre falando daquela guerrinha entre protestantes e católicos). Essa forma de vida foi contrastada com a nobreza dos orientais, que preferem fornecer um sentido maior a sua existência através de seus costumes e práticas, e até sacrificando a própria vida para isso, se for preciso. Assim valorizam a vida, que ganha uma maior dimensão. Não acho que a série diminuiu a cultura oriental, muito pelo contrário. Acredito que isso ocorreu muito em culpa do próprio olhar deste crítico que fez o vídeo. Mas essa é justamente a grande dificuldade da crítica--- o olhar de cima e de fora, imparcial.
O último episódio foi uma paumolecência anticlímax total.
Ph parabéns 👏🏼
Série excelente em vários aspectos.
A série tá com nota 9 no IMDB e tá entre as mais bem avaliadas... Mas pelo que tenho lido e visto por aí, tá conflitando com essa nota kkkk
Eu cometi o erro de rever a série original antes de terminar a atual. Depois disso nada da série atual me agradou.
Depois do quarto episódio a atual segue um caminho muito diferente da original, pontos fundamentais foram deixados de fora. O romance foi totalmente podado, o crescimento de Blacktorne foi riscado da história.
Terminou nota 6,5 pra mim.
Achei o final fraco tbm! Achei o protagonista bem parecido com o Aaron Taylor Johnson, esse que entregaria as sutilezas que o personagem necessitava durante a série. Voltando ao final me senti um pouco enganado, já que esperava uma conclusão épica e gloriosa tal qual o subtítulo e que estava sendo construída ao longo da série e foi bem mais introspectiva, eu diria. No aspecto geral, eu gostei e foi bom de acompanhar, dado as ressalvas
Mesmo sentimento que tive,quando subiram os créditos eu não acreditei que tinha acabado,parecia que faltava algo ali.
Quem quiser ver um pouco da guerra de Sekigahara, tem um filme legendado aqui no UA-cam.
Vendo aqui muita gente dizendo que o PH assistiu errado!😂 Como sou fã da produção audio visual asiática, não conseguir passar do primeiro episódio. História do Japão com protagonista ocidental?! Meu cérebro não aguenta, me dá agonia e desgosto.
Protagonista é a mariko, anjin tá mais pra espectador.
@@Kaysan007 Exato, eles não entenderam isso.
Existe um erro de interpretação neste video. A parte com os filhos do Anjin a referirem-se aos japoneses como selvagens era um sonho, um devaneio que não foi tornado realidade. Prova disso é que nesse sonho o anjin segura o crucifixo que acaba por na série lançar ao mar. Por isso não, não é o que a série pensa dos japoneses nem é um ensaio acerca da supremacia ocidental. Na realidade, Toranaga manipula toda a gente incluindo nós, o espectador. É por isso que esta será, muito provavelmente, a série do ano.
Ótima análise, concordo com tudo o que foi dito nessa crítica, pois tive a mesma percepção. Acrescento que a série não entrega o que promete, pois se arrasta e tem um fechamento de arco decepcionante. Eu não gostei da série, apesar de gostar de muitas atuações e da produção. Entendo que é algo muito difícil de se fazer e que em muitos momentos foi bem feliz.
Eu fico me perguntando oq é uma série ou filme praticamente perfeito para ele, por exemplo, essa série XOGUM está com notas altíssimas em todos os portais de crítica respeitados (e com razão), mas para o "PH" parece que é uma série mediana kkk. As vezes eu penso q ele fala mal de tudo, independente se merecer ou não, para hypar e tals pq não é possível o cara denegrir tantas produções q muitas das vezes não merecem.
Em resumo: Xogum, a gloriosa visita do cigano Igor ao Japão
Kkkk, como vc foi lembrar desse ator do cigano Igor ,kkkk realmente é uma comparação exata,kkkk
@@joselitamoura9091 cigano Igor é um ícone eterno da atuação inexpressiva kkkkk
Melhor comentário.
Voce tem video de indicacoes de filmes e serie japonesas?? Se nao tem poderia ter! Confio nas suas indicações
Posso compilar. Mas falo tanto. Mas é espaçado.
O capítulo final foi realmente abaixo da expectativa. Porém, achei a série até o cap 9 muito boa. Não concordo com essa ideia da série vender o homem branco como superior, visto que muitas vezes os japoneses se referem ao branco como selvagens. No cap 10, a fala das crianças apenas mostrou que tanto um lado quanto o outro se acham superiores. Os Japoneses foram muito bem representados na série, digo isso tendo como referência que a série foi aceita e transmitida no Japão, diferentemente da 1ª versão de 1980, que não foi aceita pelos Japoneses, muito menos transmitida na época.
A parte que ele aparece velho era um sonho