Jean-Paul Sartre: O Existencialismo é um Humanismo
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- Опубліковано 26 лют 2020
- Curso sobre Existencialismo: filosofiaexistencial.com.br
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Nesta pequena obra, Jean-Paul Sartre promove uma exposição e defesa das ideias básicas do movimento que ficou conhecido como Existencialismo, termo que promovia para caracterizar sua corrente de pensamento, muito embora muitos dos pensadores atrelados a ele ao longo dos anos não se identifiquem com qualquer "ismo". Este vídeo é uma síntese das principais ideias do livro e uma introdução ao pensamento existencial de Sartre, pensador polêmico, de pensamento e talento literário para muitos questionáveis, às vezes contraditório, e no entanto de grande importância em seu período.
Uma curiosidade: Sartre era cinéfilo e também chegou a escrever roteiros para o Cinema, inclusive a biografia de Freud (Freud: Além da alma), que acabou sendo reescrita, após seu roteiro ser rejeitado duas vezes pelo tamanho, e ganhou forma sob direção de John Huston.
Se você deseja se aprofundar na Filosofia Existencial, confira também meus vídeos introdutórios sobre Albert Camus e Friedrich Nietzsche:
• Albert Camus: O Mito d...
• Introdução a Nietzsche
#sartre #filosofia #existencialismo
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Fantástico, Matheus! Obrigada pelo vídeo e por tão boa e fluida explicação!
Obrigado Muito bom.
Vou ler essa obra!! Achei interessante os comentários!!! Muito bom!!!
Outro filósofo que adoro! Conteúdo maravilhoso! Parabéns!
Cara, gosto mt do teu canal, parabéns só assunto da hora!!
Eu já li o existencialismo é um humanismo e acho um livro muito bom para quem quer começar a ler Sartre. Ótimo video.
Muito obrigada pelo vídeo ☺️
De nada! Fique à vontade para conferir os outros.
Interessante notar as semelhanças entre o humanismo filosófico do Sartre (ateu) e de um conde medieval, o Pico della Mirandola (cristão), que em sua obra "Oração pela Dignidade Humana" conceitua a natureza humana como algo sem definição ontológica; livre de pecado e qualquer determinismo. O homem, criado à imagem e semelhança de Deus, seria igualmente livre e destinado a criar.
De fato, muito interessante. Vou buscar saber mais sobre ele. Obrigado pelo comentário!
.
Muito bom
Boa Matheus! A liberdade em Sartre é livre-arbítrio? Faço essa pergunta com o móvel de discutir se realmente há liberdade nas escolhas e não uma espécie de determinismo, mas um determinismo social, a crer pela organização do ser humano em sociedade , com suas moral, ética, costumes etc, permeando toda ela. Um processo também tão natural quanto nascer. Concluindo: quando o homem faz sua escolha por meio dessa liberdade em questão, essa sua vontade já não foi construída pelo meio em que vive, as experiências que passou, as coisas que aprendeu etc ? Como o existencialismo de Sartre enxerga o homem quando visto sob esse ângulo de um ser gregário cuja vida integra uma sociedade , algo como parte também de sua existência ?
Me inscrevendo no canal, abraços
Oi Matheus! Pretendo ler em breve este livro do Sartre, tenho ligo algo sobre ele e visto alguns vídeos como os seus aqui pelo UA-cam, tenho gostado muito.... na sua opinião, qual a principal diferença entre a filosofia existencialista entre Sartre e Camus?! Um beijo 😘
Camila, vejo que ambos partem do mesmo lugar mas se separam no meio. Têm como inspiração Kierkegaard, Nietzsche e a fenomenologia (esta, principalmente Sartre). Há um consenso neste divórcio ser humano X mundo, o humano apartado da natureza, diferente do resto dos seres e coisas. Nossa existência jogada no mundo sem nenhuma essência/sentido. Sartre se dizia existencialista. Camus se dizia absurdista. O sentimento de absurdo do Camus é equivalente à noção de náusea de Sartre. Ambos falam da importância de criar valores para sua vida e se engajar com o mundo. Não viver de má-fé/suicídio filosófico. Eles vão divergir na questão política, quando Sartre reprova as críticas de Camus ao marxismo, ao sistema socialista e os campos de concentração da União soviética, no "Homem Revoltado". Camus, com sua ideia da revolta (que expus, como as outras acima, no vídeo do Mito de Sísifo), me parece ser mais humanista do que o Sartre, enquanto este último parece ter tentado conciliar o existencialismo com o marxismo sem muito sucesso. Este é o livro perfeito para começar Sartre ou mesmo autores existenciais em geral. Se você se interessou tanto, recomendo muito que busque o Nietzsche. Muito do que esses autores vão tematizar no século XX já estava em sua obra no XIX. No meu canal tem quatro vídeos introdutórios à filosofia dele. Espero ter respondido!
Matheus Benites você é um querido! Muito obrigada por me ajudar! Esse processo de autoconhecimento é infernal e incrível ao mesmo tempo! A filosofia tem sido mto importante para esse meu processo! Mas as vezes me pego tendo algumas dificuldades, e canais e pessoas como vc ajudam bastante! Eu verei com certeza seus vídeos sobre o nietzsche! Ja estudei um pouco sobre a visão dele para com o niilismo, ele foi incrível tbm ❤️ gratidão Matheus! Um beijão 😘
O existencialismo era popular mesmo! Virou até marchinha de carnaval no final da década de 40 do século passado, surgia então "Chiquita Bacana" composta por João de Barro o Braguinha, conhecidíssima, olha a letra e o existencialismo:
Chiquita Bacana lá da Martinica
Se veste com uma casca de banana nanica
Não usa vestido, não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista com toda razão
Só faz o que manda o seu coração!!! 😊😊😊
Aqui no Brasil a filosofia fica bem mais leve! 😊😊
Abraços.😊
MT bom
Está faltando um vídeo sobre o primeiro e o segundo Heidegger.
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Interessante que apesar do título Sartre no livro demonstra que existencialismo NÃO É humanismo.
“Tomar uma atitude diante de suas oportunidades de escolha”, o homem é um “legislador”, o determinismo que impede, enfim. O que importa é o q há, o que se faz, o que “poderia ser” é um nada. Pílulas convincentes para encontrar a pouca pacificação possível.
porque Sartre rejeitou alguns de seus pontos de vista do livro "O Existencialismo é um Humanismo"?
O ser não existe, se existisse não poderia ser pensado, se fosse pensado não poderia ser entendido, acredito ser atribuído essa frase a Górgias