Para entender poesia #2: sonoridade
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- Опубліковано 3 гру 2024
- Olá, pessoal! Nesse vídeo eu continuo a tratar de poesia, mais especificamente sobre sonoridade (rima, ritma e métrica) e também falo de alfabeto fonético. Confiram!
Alfabeto fonético: www.fonologia.o...
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POESIA É O CONTEÚDO EMOTIVO E LÍRICO DE UM TEXTO.
Sim, não deixa de ser.
Muito bom o vídeo e a explicação! Obrigado!
Eu que agradeço. Obrigada!
Maravilhosa demais!!! Obrigada professora,
Muito obrigada, Jacqueline! Um abraço
Parabéns, poesia é uma arte inebriante.
Obrigada, Silvio!
Excelente vídeo. Parabéns, já me inscrevi no canal.
Muito obrigada! Seja muito bem-vindo! Um abraço
Como eu aprendo com você!
Obrigada, Poliana! Um abraço,
Gostei de saber dos métodos papais para se comunicar.
Que bom que gostou.
Maravilhosa explicação. Parabéns professora.
Olá, Cabralzinho! Muito obrigada! Um abraço
Que vídeo maravilhoso! Obrigada 😻
Muito obrigada! Fico contente por ter gostado! Bjs
Que trabalho lindo professora !
Muito obrigada!
Carmem ! Obrigada por este vídeo. Gostei muito, ele ficou bem agradável.
Olá, Maria Nazareth! Eu quem agradece! Um abraço,
Suas explicações são maravilhosas , me incentiva a conhecer sobre o assunto abordado , obrigada !!!!
Oi, Joyci! Muito obrigada! Fico contente que você tenha se interessado mais por literatura. O propósito do canal é esse. Bjs
PALAVRA
© DE João Batista do Lago
Coisa estranha este fenômeno: Palavra!
Nela tudo se decompõe
Numa razão assimétrica
Incoerente e disfuncional
Para no ato seguinte
Ser toda ela funcional
De toda metafísica que se impõe
Não conheço qualquer ser
Que dela não dependa
Nada se lhe escapa
- seja na vida;
seja na morte
Tudo dela depende:
Paz e guerra
Homem e mulher
Criança e adulto
Fome e fartura
Miséria e riqueza
Leis e anomia
Patrão e empregado
Trabalho e desemprego
Céu e terra
Deus e diabo…
Não há na vida
Nem na morte
Sujeito de tamanha grandeza
Dela tem-se toda verdade
Mas a mentira nela invade
Ó, a Palavra!
Reina de todos Poetas
Dela fazem uso os Filósofos
A ela se quedam os cientistas
Diante dela ajoelham religiosos
Na retórica é brinquedo de sofistas
Santa e demoníaca é a Palavra!
Desperta amor e ódio
Fere a alma e o espírito como faca de dois gumes
Rasga a carne do verbo
Dilacera corações de amantes (e)
Beija as mãos que apedreja
Palavra! Ó tu, meiga e doce Palavra!
Rude e azeda como o fel da ponta da lança
Voraz, caidiça, decrépita e senil
Bela, altiva, nobre e digna
Arrogante, soberba e presunçosa
Sou-te o mais humilde escravo na floresta do discurso
Nada - desde a poeira do nada - define-te. Nada!
Explicar-te é todo o mistério
Entender-te é tudo que se deseja
És toda possibilidade do Ser - deus ou diabo -
Habitas no sonho, na realidade e no real
Constróis e desconstróis paraísos e infernos
És o símbolo oculto da mandala
De Parmênides a Sócrates
De Platão a Aristóteles
Sânscrita, ó Palavra, tu és
És mestre do hinduismo e do budismo e do tantrismo
És, enfim, a Paidéia de tudo ser
GÊNESE DA MORTE
© by João Batista do Lago
Ó criatura iluminada da minha existência
Vinde a mim com tua soberania imaculada (e)
Viajemos pelos túneis diversos dos tempos
Que nos revelam o espaço de novas moradas
Vinde, ó doce criatura, em majestosa carruagem
Traze contigo as jovens filhas do Sol
Para que possamos atravessar o mágico portal
Que nos levará à equidade voluptuosa do fogo eterno
Vinde e traze contigo o fogo do deus Sol
Para queimar o meu tempo invernoso
Para que assim eu não retorne às casas noturnas
Onde só a escuridão e o sono são companheiros
Vinde, ó santa criatura, atravessemos os umbrais
Ainda que eles nos queiram impingir as dores
Dores do parto que havemos de fazer (e assim)
Quebrar os grilhões de amores infaustos
Vinde, ó irmã gêmea, vida do meu ser
Filha, como eu, do templo do Saber
Templo que tudo principia - e finda! -
Templo do instante, senhor de toda democracia
Vinde, ó espírito do meu espírito,
Viver não é preciso não… Morrer toda Necessidade!
Necessidade do Princípio sem início
Sem as correntes que sufocam toda Verdade
Vinde, enfim, ó bela e santa Morte!
Gruda-me ao peito e me carregas ao seio
Quero contigo sorver do vinho da Virtude
Quero contigo embriagar-me nas vinhas da Justiça
Comecei a fazer letras e o seu canal está me ajudando enormemente. Obrigado
Olá, Rainê! Que bom! Fico contente em ajudar. Um abraço,
Excelente!!!
Muito obrigada! Um abraço,
@@CarmemLuciaOquevidomundo Você poderia fazer algum vídeo sobre escansão de poemas? Estou lendo algumas obras para o vestibular, tentando atrelar essa prática, e isso meio que é cobrado, mas venho sentindo uma certa dificuldade. :/
Continue, Carmem, por favor! rs
Olá, Bruna! Sei que estou devendo mais um vídeo dessa série. Farei assim que puder. Prometo. Um abraço,
Nossa, que aula maravilhosa! Essa dica do alfabeto fonético foi ótima. Estou aprendendo francês e isso será uma mão na roda para mim. Gostaria de dicas de gramática para q eu possa me aprofundar em fonética e linguística (de português mesmo). Tb queria saber um bom dicionário de francês-francês. E outro pedido rs: algum livro que aprofunda mais na questão técnica da poesia? Muito obrigada!
Olá, Mariana! Dicionário francês-francês, indico Le Petit Robert. Sobre técnica de poesia, sugiro o livrinho de Antonio Candido, Análise do poema (algo assim)... Sobre fonética e fonoaudiologia, um livro de Thais Cristófaro. Um abraço!
Obrigada. Dicas anotadas
Senti um forte desejo em reler Mar Morto do Jorge Amado.
Olá, Cristiane! Por coincidência iniciei esse livro nesta semana.
Olá.
Quais o elemento sonoro que está presente no poema " As Borboletas " de Vinicius de Moraes?
Só analisando o poema... Ainda não li esse.
Ótimo vídeo! Muito instrutivo!!! Carmem, tu fizeste um terceiro vídeo nesse assunto "Para entender poesia"?
Olá, Ana Clara. Pois é... ainda estou devendo o terceiro. Preciso pensar em quais poemas comentar. Muito obrigada e um abraço,
Ah! Que bom que tu pretendes fazer! Os dois primeiros foram mt bons! 😊
Acho que estou melhorando com suas aulas, caríssima professora. Espero que goste:
BREVE EXALTAÇÃO DA ALEGRIA
(Domingos C. S.)
Ó alegria, deusa imanente,
Virgem sedutora das almas inocentes,
Que sobre um mundo que se desfaz,
Até inventa a fé num Deus transcendente,
E traz a quietude absoluta da alma - paz,
Mas que também é canhão - potência.
Ó alegria, que contagia até quem é infeliz,
Que no mais puro ódio se auto digladia,
E que preenche o eterno vazio existencial,
Nas ilusões dos sambas e danças do carnaval,
Ou nos diversos comprimidos infernais,
Sempre acompanhados dos efeitos colaterais.
Ó alegria, seja bem-vinda, pois é poesia,
Venha morar nesse meu peito acolhedor,
Pois você não precisa de uma causa exterior.
Nossa, Domingos! Sempre fico surpresa com você. Está sempre inspirado. Muito bonito o poema. Bjs
ola vc conhece algum curso que pode me ajudar a entender poesia? sobre todo o assunto de poesia desde o básico ao avançado obrigado
Olá, Fernando! Tudo bem? A Casa das Rosas sempre tem cursos bons. É um espaço dedicado à poesia. Dê uma olhada na programação on-line deles. Um abraço
Será por isso que só consigo ler Guimarães Rosa com uma certa musicalidade?
Esse vídeo esclarece muita coisa pra mim, ainda mais que tô levando uma surra da Eneida. Muito obrigada, pra mim foi uma aula e tanto.
Oi, Josemara! Muito obrigada! Fico contente que tenha gostado. Um abraço!
Carmem vc acha que o poema paraíso perdido deveria ser lido em voz alta?
Olá, Paulo Victor. Ainda não li Paraíso Perdido. No original é possível que faça diferença, sim. Um abraço,
FAVOR, O SITE DO ALFABETO FONÉTICO. monica@monicapalacios.com.br
Olá, Monica. Não acho mais o link. Desculpe-me.
indo para a e.f de teoria I sabendo mal meu nome, agora eu sei o q são oclosivas, fricativas e explosivas. tb sei sobre as imagens causadas pelo som e como eu continuo meio burra. ah, e o lance das tônicas. e a relação disso com o ritmo. odeio meu prof de literatura I. bjs! obg pelo video!
Obrigada, Ayrla! Espero que goste mais de fonética! Um abrçao,